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CAP 5 - OVACE – OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO ................................ 20
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CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos básicos, teóricos e práticos por
parte de quem os está aplicando.
O restabelecimento da vítima de um acidente, seja qual for sua natureza, dependerá muito do
preparo psicológico e técnico da pessoa que prestar o atendimento.
O socorrista deve agir com bom senso, tolerância, calma e ter grande capacidade de improvisação.
O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de acidentes a sequelas irreversíveis.
Para ser um socorrista é necessário ser um bom samaritano, isto é, aquele que presta socorro
voluntariamente, por amor ao seu semelhante. Para tanto é necessário três coisas básicas, mãos para
manipular a vítima, boca para acalmá-la, animá-la e solicitar socorro, e finalmente coração para prestar
socorro sem querer receber nada em troca.
OBJETIVO
Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas dedicadas
à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida,
proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes.
Qualidade de Vida:
Prestador de socorro:
Ações desenvolvidas para reduzir as sequelas
Pessoa leiga, mas com o mínimo de que possam surgir durante e após o atendimento.
conhecimento capaz de prestar atendimento a
uma vítima até a chegada do socorro
especializado. Urgência:
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Usar bom senso, sabendo reconhecer suas
limitações
Emergência:
Usar criatividade para improvisação
Estado grave, que necessita atendimento médico, Demonstrar tranquilidade, dando ao
embora não seja necessariamente urgente. acidentado segurança
Exemplos: contusões leves, entorses, hemorragia
classe I, etc. Se houver condições solicitar ajuda de alguém
do mesmo sexo da vítima
ANOTAÇÕES
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AVALIAÇÃO
Antes de qualquer outra atitude no atendimento às vítimas, deve-se obedecer a uma sequencia
padronizada de procedimentos que permitirá determinar qual o principal problema associado com a lesão
ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas para corrigi-lo.
O local da ocorrência. É seguro? Será necessário movimentar a vítima? Há mais de uma vítima?
Pode-se dar conta de todas as vítimas?
A vítima. Está consciente? Tenta falar alguma coisa ou aponta para qualquer parte do corpo dela.
As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma informação? O socorrista deve ouvir o que dizem
a respeito dos momentos que antecederam o acidente.
Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, moto, bicicleta,
andaime e etc. A vítima pode ter sido ferida pelo volante do veículo?
Deformidades e lesões. A vítima está caída em posição estranha? Ela está queimada? Há sinais
de esmagamento de algum membro?
Sinais. Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendo convulsões?
Para que não haja contaminação, antes de iniciar a manipulação da vítima o socorrista deverá estar
aparamentado com luvas cirúrgicas, avental com mangas longas, óculos panorâmicos e máscara
para respiração artificial ou ambú.
As informações obtidas por esse processo, que não se estende por mais do que alguns segundos,
são extremamente valiosas na sequencia do exame, que é subdividido em duas partes: a análise
primária e secundária da vítima.
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Pulso: Pressão arterial e Temperatura
ANOTAÇÕES
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Tabela 2. SEQUÊNCIA DAS FASES DO SOCORRO
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ANOTAÇÕES
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RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
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As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e No entanto, para o socorrista leigo
ACE continuam recomendando que as treinado e capaz, a recomendação continua
ventilações de resgate sejam aplicadas em, sendo a de aplicar compressões e ventilações.
aproximadamente, 1 segundo. Assim que houver
uma via aérea avançada colocada, as
compressões torácicas poderão ser contínuas (a Mudanças de ABC para CAB
uma frequência mínima de 100/minuto) e não
mais alternadas com ventilações. As ventilações As Diretrizes da AHA 2010 para RCP
de resgate, então, poderão ser aplicadas à (Ressuscitação Cardiopulmonar) e ACE
frequência de cerca de uma ventilação a cada 6 (Atendimento Cardiovascular de Emergência)
ou 8 segundos (cerca de 8 a 10 ventilações por recomendam uma alteração na sequência de
minuto). Deve-se evitar ventilação excessiva. procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea,
respiração, compressões torácicas) para C-A-B
(compressões torácicas, via aérea, respiração)
Ênfase nas compressões torácicas em adultos, crianças e bebês (excluindo-se
recém-nascidos — consulte a seção
Se a pessoa presente não tiver Ressuscitação neonatal). Essa alteração
treinamento em RCP, ela deverá aplicar a RCP fundamental na sequência de RCP exigirá novo
somente com as mãos (somente compressões treinamento de todos os já treinados em RCP,
torácicas) na vítima adulta com colapso repentino, mas o consenso entre os autores das Diretrizes
com ênfase em "comprimir forte e rápido" no de 2010 da AHA e os especialistas é de que o
centro do tórax, ou seguir as instruções do benefício valerá o esforço.
atendente/operador do SME. O socorrista deve
continuar a RCP somente com as mãos até a Motivo: A vasta maioria das PCRs ocorre em
chegada e preparação de um DEA (Desfibrilador adultos, e as taxas mais altas de sobrevivência à
Externo Automático) para uso ou até que os PCR envolvem vitimas de todas as faixas etárias
profissionais do SME ou outros encarregados cuja parada/paragem foi presenciada por outras
assumam o cuidado da vítima. pessoas, com ritmo inicial de fibrilação ventricular
(FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso.
Todos os socorristas leigos treinados Nessas vítimas, os elementos iniciais críticos de
devem, no mínimo, aplicar compressões torácicas SBV são compressões torácicas e a desfibrilação
em vítimas de PCR. Além disso, se o socorrista precoce.
leigo treinado puder realizar ventilações de
resgate, as compressões e as ventilações devem
ser aplicadas na relação de 30 compressões
para cada 2 ventilações. O socorrista deve
continuar a RCP até a chegada e preparação de
um DEA (Desfibrilador Externo Automático) para
uso ou até que os profissionais do SME assumam
o cuidado da vítima.
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Na sequência A-B-C, as compressões mais cedo e o atraso na ventilação será mínimo
torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto (isto é, somente o tempo necessário para aplicar
o socorrista abre a via aérea para aplicar o primeiro ciclo de 30 compressões torácicas,
respiração “boca a boca”, recupera um dispositivo ou, aproximadamente, 18 segundos; quando dois
de barreira ou reúne e monta o equipamento de socorristas estiverem presentes para a
ventilação. Com a alteração da sequência para C- ressuscitação do bebê ou da criança, o atraso
A-B, as compressões torácicas serão iniciadas será ainda menor).
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Figura3. Localização da área para RCP
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A maioria das vítimas de PCR extra- procedimentos que os socorristas acham mais
hospitalar não recebe nenhuma manobra de RCP difíceis, a saber, a abertura da via aérea e a
das pessoas presentes. Existem, provavelmente, aplicação de ventilações. Começar com
muitas razões para isso, mas um empecilho pode compressões torácicas pode encorajar mais
ser a sequência A-B-C, que começa com os socorristas a iniciar a RCP.
Motivo:
É sensato que os socorristas leigos e
Com a aplicação das “compressões profissionais de saúde realizem compressões
torácicas primeiro”, a RCP será executada se o torácicas a uma frequência mínima de 100
adulto não estiver respondendo e nem compressões por minuto.
respirando ou não respirando normalmente
(como já mencionado, os socorristas leigos serão Motivo:
instruídos a aplicar a RCP se a vítima que não
responde “não estiver respirando ou estiver O número de compressões torácicas
apenas com gasping – respiração profunda e aplicadas por minuto durante a RCP é um fator
dificultosa”). A sequência da RCP começa com determinante importante do retorno da circulação
compressões (sequência C-A-B). Logo, a espontânea (RCE) e da sobrevivência com boa
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função neurológica (elevando a oxigenação taxas de sobrevivência, ao passo que a aplicação
cerebral). O número real de compressões de menos compressões está associada a uma
torácicas aplicadas por minuto é determinado menor sobrevivência. A aplicação de
pela frequência das compressões torácicas e o compressões torácicas adequadas exige ênfase
número e a duração das interrupções nas não somente na frequência adequada de
compressões (para, por exemplo, abrir a via compressões, mas também em minimizar
aérea, aplicar ventilações de resgate ou permitir interrupções a este componente crítico da RCP.
análise do DEA- Desfibrilador Externo Uma frequência de compressão inadequada ou
Automático). interrupções frequentes (ou ambas) reduzirão o
número total de compressões aplicadas por
Na maioria dos estudos, a aplicação de minuto.
mais compressões está associada a maiores
Atenção:
A verificação do pulso carotídeo deverá ser feita com eficácia, pois próximo a este local existe um nervo
“vago” que controla o ritmo do coração e se estimulado por muito tempo poderá levar a vitima a uma
possível bradicardia (ritmo lento do coração) ou parada cardíaca.
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A utilização do DEA por leigos relativamente alta de PCR presenciada (por
exemplo, aeroportos, cassinos, instituições
A ressuscitação cardiopulmonar e o uso esportivas). Para maximizar a eficácia desses
de DEAs/DAEs por primeiros socorristas da programas, a AHA continua enfatizando a
segurança pública são recomendados para importância de organizar, planejar, treinar, criar
aumentar as taxas de sobrevivência em PCR parceria com o sistema de SME e estabelecer um
súbita extra-hospitalar. As Diretrizes da AHA processo de contínuo aperfeiçoamento da
2010 para RCP e ACE recomendam, mais uma qualidade.
vez, estabelecer programas de DEAs/DAEs em
locais públicos nos quais exista probabilidade
O socorrista deverá seguir as orientações contidas no DEA, nas pás que serão colocadas no tórax
informam as posições corretas. Após posicionar as pás o socorrista deverá ligar o equipamento e esperar a
leitura cardíaca do mesmo, caso necessário será instruído a se afastar da vítima para um possível choque
elétrico desferido pelo DEA. Com vítima não retornando da parada após a descarga do DEA, o socorrista
deverá recomeçar a RCP e respeitar o intervalo mínimo entre a mesma e o choque.
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ANOTAÇÕES
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VERTIGEM E SINCOPE / DESMAIO
As causas que com maior frequência causam estes problemas são os ambientes com muitas
pessoas, sem adequada ventilação, emoções fortes, fome, insolação, inadequado recebimento de
circulação e oxigênio no cérebro e dor intensa. As manifestações clínicas são a palidez (pele descorada),
pulso rápido e fraco, sudorese (suor) e perda dos sentidos.
ATENDIMENTO
Atendimento
Em casos de desmaios:
Diante de uma pessoa que sofreu Arejar o ambiente, ou transportar a vítima para
desmaio deve-se primeiramente, afastar um local com melhor ventilação;
possíveis fatores causadores do mesmo. Locais
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Elevar os membros inferiores, fazendo com Após o desmaio ter passado, não dê água
que o sangue circula em maior quantidade no imediatamente, para evitar que a vítima se
cérebro e nos órgãos nobres; afogue, pois ainda não está com seus reflexos
recuperados totalmente;
Virar a cabeça para o lado, evitando que a
vítima venha a vomitar e possa se asfixiar. Faça-a sentar e respirar fundo por longo
tempo, e após auxilie-a a dar uma volta,
Afrouxar a roupa, para uma melhor circulação; respirando fundo e devagar.
ANOTAÇÕES
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OVACE – OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
A asfixia (Parar de respirar) é uma causa comum de morte após engasgo com alimentos ou por
ingestão de corpos estranhos. É mais comum em crianças, mas pode acontecer também com os adultos.
Pode levar à inconsciência em 2 minutos, lesões cerebrais, após 3 minutos e até à morte!
Alimentos ou objetos podem ser responsáveis pela ASFIXIA. Isso acontece quando estes são
engolidos e ao invés de irem para o esôfago (o caminho que o alimento faz), ficam presos antes deste ou
pegam o caminho errado (traqueia), que leva o ar para os pulmões. Nestes dois casos o ar é impedido de
passar, causando o SUFOCAMENTO ou ASFIXIA (tecnicamente falando "OVACE - Obstrução de Vias
Aéreas por Corpo Estranho).
A identificação precoce de obstrução da via aérea é a chave para o bom resultado. É importante
diferenciar esta emergência de desmaio, AVE/AVC (Acidade Vascular Encefálico/Cerebral), ataque
cardíaco, convulsão, overdose de drogas ou outras condições que podem causar desconforto respiratório
súbito, mas que exigem tratamento distinto. O Observador treinado, normalmente, consegue detectar os
sinais de asfixia.
Corpos estranhos podem causar uma gama de sintomas, de obstrução parcial a completa das vias
aéreas.
Obstrução Parcial das Vias Aéreas Obstrução Completa das Vias Aéreas
• Sinais: • Sinais:
• Boa troca de ar • Troca de ar deficiente ou ausente
• Capaz de tossir de maneira forçada • Tosse fraca e ineficaz ou incapaz de tossir
• Pode sibilar (ruído parecido com um assobio • Ruídos agudos durante a inspiração ou absoluta
agudo) entre tosses ausência de ruído
• Maior dificuldade respiratória
• Possível cianose (a pele se torna azulada)
• Incapaz de falar
• Agarrando o pescoço com o polegar e os dedos,
fazendo sinal universal de asfixia
• Desde que continue a boa troca de ar, incentive • Pergunte a vitima se ela está se sentindo sem ar. Se
a vítima a continuar tossindo e esforçando-se a vitima acenar que sim e não puder falar, há
em respirar espontaneamente. presença de obstrução completa das vias aéreas e
você deverá tentar aliviar a obstrução.
• Não interfira nas tentativas da vítima de expelir
corpo estranho, mas permaneça ao lado dela e
monitore sua condição.
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Use compressões abdominais (manobra
de Heimlich) para aliviar o engasgo em uma
vítima responsiva/consciente a partir de 1 ano de
idade. Não use compressões abdominais para
aliviar engasgos de bebês.
Etapa Ação
1 Fique de pé ou ajoelhe-se atrás da vítima e enrole seus braços em torno da cintura (Figura
11)
3 Coloque o lado do polegar da mão fechada contra o abdômen da vítima, na linha média
(linha que divide o corpo ao meio na vertical), ligeiramente acima do umbigo e bem abaixo
do esterno (osso no meio do tórax)
4 Agarre a mão fechada com a outra mão e pressione a mão fechada contra o abdômen da
vítima, com uma compressão rápida e forte para cima.
5 Repita as compressões até que o objeto seja expelido da via aérea ou a vítima pare de
responder
6 Aplique cada nova compressão com um movimento distinto e separado para aliviar a
obstrução.
ANOTAÇÕES:
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MANOBRA DE HEIMLICH
Atenção:
Se a vítima estiver grávida ou for obesa, aplique compressões torácicas em vez de compressões
abdominais.
Às vezes, a vítima de asfixia já pode não estar respondendo quando você a encontra. Nessa
circunstância, você, provavelmente, não saberá que existe uma obstrução das vias aéreas. Acione o
sistema de urgência/emergência e inicie a RCP (sequencia C-A-B).
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Sequência de Ações Após o Alívio do Após aliviar o engasgo em uma vítima
Engasgo que não responde, trate-a como toda vítima que
não responde (isto é, verifique a resposta, a
respiração e o pulso) e execute a RCP ou
É possível saber se você conseguiu ventilação de resgate, conforme a necessidade.
remover a obstrução das vias aéreas em uma Se a vítima responder, incentive-a a procurar
vitima que não responde se: atenção médica imediata, para evitar
complicações decorrentes das compressões
Sentir movimento de ar e constatar elevação abdominais.
do tórax ao administrar ventilações
Vir e remover um corpo estranho da boca da
vítima
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Alívio do Engasgo em Bebês
Obstrução Parcial das Vias Aéreas Obstrução Completa das Vias Aéreas
Sinais: Sinais:
Boa troca de ar Troca de ar deficiente ou ausente
Capaz de tossir de maneira forçada Tosse fraca e ineficaz ou incapaz de tossir
Pode sibilar (ruído parecido com um assobio Ruídos agudos durante a inspiração ou
agudo) entre tosses absoluta ausência de ruído
Maior dificuldade respiratória
Possível cianose (a pele se torna azulada)
Incapaz de chorar
Não interfira nas tentativas do bebê de Se o bebê não conseguir fazer nenhum som
expelir corpo estranho, mas permaneça ao ou não respirar, há presença de obstrução
lado dela e monitore sua condição. completa das vias aéreas e você deverá tentar
aliviar a obstrução.
Se a obstrução parcial das vias aéreas
persistir, acione o sistema de
emergência/urgência .
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Tabela 7. Ações na OVACE em bebê consciente
Etapa Ação
3 Mantenha o bebê voltado para baixo, com a cabeça ligeiramente mais baixa do que o tórax, apoiado
em seu antebraço. Sustente a cabeça e a mandíbula do bebê com a mão. Tenha o cuidado de evitar
comprimir os tecidos moles da garganta do bebê. Repouse seu antebraço sobre seu colo ou coxa,
para sustentar o bebê.
4 Dê até 5 pancadas vigorosas no meio das costas (figura 12), entre as escapulas/omoplatas do bebê,
usando a região hipotênar (calcanhar da mão). Dê cada pancada com força suficiente para tentar
desalojar o corpo estanho.
5 Após 5 pancadas, coloque a mão que está livre nas costas do bebê, apoiando a parte de trás da
cabeça do bebê com a palma da mão. O bebê ficará adequadamente deitado entre seus dois
antebraços, com a palma de uma mão sustentando o rosto e a mandíbula enquanto a palma da outra
mão sustenta a parte de trás da cabeça do bebê.
6 Vire o bebê como um todo, sustentando cuidadosamente a cabeça e o pescoço. Mantenha o bebê
voltado para cima, com seu antebraço repousado sobre sua coxa. Mantenha a cabeça do bebê mais
baixa do que o tronco.
7 Aplique até 5 compressões torácicas rápidas para baixo (figura 12), no meio do tórax, sobre a metade
inferior do esterno (mesma posição das compressões torácicas durante uma RCP). Aplique as
compressões torácicas à frequência aproximada de 1 por segundo, cada qual com a intenção de criar
força suficiente para desalojar o corpo estranho.
8 Repita a sequencia de até 5 pancadas nas costas e até 5 compressões torácicas até que o objeto
seja removido ou o bebê pare de responder.
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Figura 12. Desobstrução de vias aéreas em bebê responsivo
Etapa Ação
2 Inicie A RCP (começando com as compressões) com 1 etapa extra: toda vez que abrir a via
aérea, procure o objeto obstruído na parte de trás da garganta. Se vir um objeto e puder
removê-lo facilmente, remova-o.
ANOTAÇÕES
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TRANSPORTE DA VITIMA DE TRAUMA
Não mover a vítima da posição que se encontra 4. Socorrista 1: após certificar-se que todos
antes de imobilizá-la, exceto quando: estão na posição correta, faz a contagem
combinada pela equipe em voz alta e todos
Estiver num local de risco iminente; ao mesmo tempo, efetuam o rolamento em
Sua posição estiver obstruindo suas vias monobloco da vítima.
aéreas;
5. Socorrista 2: retira a mão da região pélvica e
Sua posição impede a realização da análise traz a prancha para próximo da vítima.
primária;
Para garantir acesso a uma vítima mais grave. 6. Socorrista 2: Examina a região posterior do
corpo da vítima.
A prancha longa onde a vítima será fixada deve 7. Socorrista 1: comanda o rolamento em
possuir o apoio lateral de cabeça e, no mínimo, monobloco da vítima para colocá-la sobre a
três tirantes sendo: prancha longa.
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Figura 13. Rolamento da vítima com três socorristas
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Levantamento em Monobloco com Quatro 5. Socorrista 1: após certificar-se que todos os
Socorristas socorristas estão na posição correta, faz a
contagem conhecida pela equipe em voz alta
e todos, ao mesmo tempo, levantam a vítima
1. Posiciona-se de joelhos de frente para a em monobloco. Ao segundo comando do
cabeça da vítima e a estabiliza manualmente. Socorrista 1 deslocam-se lateralmente para
2. Socorrista 2: em pé, posiciona-se sobre a colocar a vítima sobre a prancha longa.
vítima na altura do tórax, com um dos pés 6. Socorrista 1: realiza imobilização lateral da
posicionados ao lado da vítima e o outro pé do cabeça.
outro lado da prancha longa. Posiciona suas
mãos sob as escápulas da vítima. 7. Socorrista 2 e 3: prende os tirantes nas
seguintes posições:
3. Socorrista 3: em pé, posiciona-se sobre a
vítima na altura das coxas com um dos pés
posicionados ao lado da vítima e o outro pé do Na altura das axilas e cruzando, sem
outro lado da prancha longa e segura a vítima envolver os membros;
pela região pélvica. Posiciona suas mãos sob Na altura das cristas ilíacas;
as nádegas da vítima.
Na altura dos joelhos.
4. Socorrista 4: posiciona-se nos pés da vítima e
a segura com as mãos posicionadas sob os
tornozelos.
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Rolamento em Monobloco com Vítima em 5. Socorrista 3: posiciona-se de joelhos, no
Decúbito Ventral centro da prancha longa, na altura da coxa da
vítima, segurando-a pela crista ilíaca e na
altura da panturrilha.
1. Socorrista 1: posiciona-se de joelhos acima da
cabeça da vítima, estabilizando sua coluna 6. Socorristas 1, 2 e 3: sob comando de um dos
cervical, segurando-a pela mandíbula. socorristas, efetuam o rolamento em
monobloco até que esteja posicionada
2. Socorrista 2: examina o membro superior do lateralmente (90 graus);
lado ao qual será efetuado o rolamento e o
posiciona ao longo do corpo ou acima da 7. Socorristas 1, 2 e 3: ajustam suas posições e
cabeça da vítima, realizando a menor completam a manobra de rolamento
movimentação possível. posicionando a vítima em decúbito dorsal
sobre a prancha.
3. Socorrista 3: posiciona a prancha longa ao
lado da vítima mantendo a distância adequada 8. Socorrista 3: reposiciona o membro superior
para o rolamento. da vítima ao longo do corpo, se necessário.
ANOTAÇÕES
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Figura 15. Rolamento em monobloco com a vítima em decúbito ventral
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Movimentando a Vítima na Ausência de
Prancha Rígida
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Na Figura 16, podemos verificar como Neste caso evidenciado uma possível lesão em
locomover, sozinho, uma vítima inconsciente. Ao cervical, um dos socorristas deverá ficar
agachar no chão o socorrista deverá colocar seus estabilizando a cabeça e pescoço e coordenando
braços sob as axilas da vítima e levantar-se os comandos para os outros socorristas. Para
lentamente, em seguida após entrelaçar um dos realizar o movimento de retirada da vítima da
braços da vitima ao seu pescoço deverá área do acidente os socorristas devem agachar
novamente levantar com a mesma sobre um dos com um dos joelhos no chão (todos com o
ombros. mesmo lado), elevar a vitima até os joelhos e
depois elevar até o tórax.
Na Figura 16 podemos verificar como
locomover uma vítima com mais de um socorrista.
Atenção:
A prioridade do socorrista é evitar tornar-se uma possível vítima, mas após constatar segurança deverá
remover a vítima do local do acidente levando-a a uma área mais segura para o atendimento.
Na figura 17, podemos verificar como locomover uma vítima com no mínimo seis
socorristas. Os socorristas mais fortes deverão ficar na parte do tronco da vítima, para
facilitar a locomoção.
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Figura 18. Deslocando da vítima sem lesão óssea
ANOTAÇÕES
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CONTUSÃO
Lesão produzida nos tecidos por trauma contuso (pancada, quedas, impacto automobilístico, etc.),
sem que haja rompimento da pele.
Atendimento
DISTENÇÃO MUSCULAR
É a lesão provocada pelo estiramento do músculo (rompimento de fibras musculares), ou parte dele,
por movimento brusco e/ou violento.
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ANOTAÇÕES
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ENTORSES
Sinais e Sintomas
LUXAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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FRATURAS
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TIPOS DE FRATURAS
Fratura Fechada
Imobilização
Sempre que imobilizar um membro fraturado, deixe Figura 20. Imobilização da área fraturada
os dedos de fora, para verificar qualquer alteração.
Se estiverem com edema (inchado), cianóticos Em alguns casos, como na fratura do
(roxo) ou com paresia (adormecidos), as tiras antebraço, por exemplo, deve-se utilizar uma
devem ser afrouxadas; tipoia. Para fazer a tipoia, dobre um lenço em
triangulo e, envolvendo o antebraço no lenço,
Se a vítima estiver calçada não tentar retirar o prenda as pontas atrás do pescoço.
calçado pra não mover o local da fratura. Nessa
situação o calçado deve ser desapertado, e o
Nos casos de fratura de clavícula,
cadarço utilizado na imobilização do pé.
escapula ou braço, bem como de lesões nas
articulações do ombro ou do cotovelo, deve-se
imobilizar o osso afetado colocando o braço
dobrado na frente do peito.
46
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 9
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Fratura aberta ou exposta
Imobilização
Sinais e sintomas
47
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 9
‘
Atendimento Inicie a RCP em caso de parada
cardiorrespiratória;
Mantenha a vítima em repouso e
recostada; Colocar o colar cervical e também
travesseiros ou almofadas, a fim de
Avaliar o estado neurológico da vitima; impedir movimentos para os lados.
Aplicar compressas geladas ou sacos de
gelo na região atingida;
Evitar o estado de choque;
Após constatar que a vítima matem ritmo cardíaco e frequência respiratória constante, chegou a
hora de avaliar o seu nível de consciência. Para este tipo de avaliação o leigo e ou o profissional de saúde
poderão usar a o parâmetro do AVDI (Alerta, Voz, Dor e Inconsciência), determinando assim o estado
neurológico do acidentado.
48
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 9
‘
3. Dor – 4. Inconsciência –
Não havendo resposta aos estímulos sonoros, a Nessa fase, a pessoa vitimada encontra-se
vítima tem de ser submetida ao teste da chamada totalmente inconsciente, ou seja, não está
fase D, isto é para perceber se a pessoa ainda havendo atividade cerebral em seu organismo,
sente dores, o que indicaria um leve estado de Percebendo-se a inconsciência quando ela não
consciência, o socorrista realiza um movimento reagiu a nenhum dos três estímulos anteriores
com uma das mãos fechadas na região central (alerta, voz e dor), o que é muito preocupante,
do tórax da vítima (estimulando a área do osso uma vez que o cérebro começa a ter danos
esterno), beliscar o lobo da orelha, pressionar a irreversíveis a partir de 6 minutos sem receber
base da unha, etc. oxigênio.
49
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 9
‘
Escala de Coma de Glasgow motora. A pontuação somada a cada um desses
itens reflete o estado neurológico da vítima.
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SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 9
‘
FRATURA DE COLUNA VERTEBRAL (PROTETORA DA MEDULA ESPINHAL)
Essa lesão deve ser associada a um Traumatismo Raquimedular (TRM) considerada como
potencialmente perigosa. Evite manipulações inadequadas.
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SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 9
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Figura 23. Estabilizando a coluna vertebral II
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SE7E EIXO
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ANOTAÇÕES
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SE7E EIXO
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‘
HEMORRAGIAS
A perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo – veia, artéria ou capilar. Toda
hemorragia deve ser controlada imediatamente. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a
morte entre 3 a 5 minutos.
Os vasos sanguíneos podem ser cortados ou rompem com impactos, laceração por objeto perfuro
cortante, ou até mesmo por pressões intensas em uma área (aneurisma).
CLASSIFICAÇÃO
A hemorragia pode ser classificada quando a sua origem e quanto a sua localização. Quanto maior
o calibre do vaso e proximidade do coração maior será a vazão sanguínea.
Quando a Origem
Vaso de menor calibre que as artérias;
Arterial Sangramento contínuo, não obedecendo ao
ritmo dos batimentos cardíacos;
A artéria é o vaso sanguíneo que conduz o
sangue, rico em oxigênio, do coração para as Sangue com coloração vermelha escura em
demais estruturas do corpo. Por isso, o sem brilho
sangramento de origem arterial tem as seguintes
Perda sanguínea com menor intensidade
características:
que o sangramento arterial
Vaso de grosso calibre;
Capilar
Sangramento em jatos intermitente, seguindo
o ritmo dos batimentos cardíacos;
O capilar sanguíneo é o menor dos vasos, são
Sangue com coloração vermelha clara e ramificações de artérias e veias. O capilar arterial
brilhante; conduz o sangue vindo das artérias e o capilar
venoso conduz o sangue de volta às veias. Por
Perda sanguínea normalmente mais rápida, isso, o sangramento de origem capilar tem as
levando a uma maior gravidade. seguintes características:
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SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 10
‘
Quanto a Localização acidentes violentos, nos quais o corpo suporta
pressões muito fortes (colisões, soterramentos,
etc.).
Hemorragia Interna
Hemorragia Externa
As hemorragias internas são mais difíceis
de serem reconhecidas porque o sangue se
É o tipo de sangramento exterior ao
acumula nas cavidades do corpo, tais como:
corpo, ou seja, que é facilmente visível. Pode
estômago, pulmões, bexiga, cavidades craniana,
ocorrer em camadas superficiais da pele por corte
torácica, abdominal e etc.
ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais
profundas através de aberturas ou orifícios
Sinais e Sintomas gerados por traumas. Pode ser contida,
utilizando-se de técnicas de primeiros socorros.
Fraqueza;
No capítulo origem da hemorragia, você poderá
Sede; ver as características da hemorragia externa.
Frio;
Ansiedade ou indiferença. Atendimento
Alteração do nível de consciência ou
inconsciência; Mantenha a região que sangra em posição
Agressividade ou passividade; mais elevada que o resto do corpo;
56
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 10
‘
Figura 24. Pontos de compressão
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SE7E EIXO
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ANOTAÇÕES
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SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 10
‘
CHOQUE
ANOTAÇÕES
60
SE7E EIXO
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HIPOVOLEMICO
OBSTRUTIVO
Coarctação da aorta
Embolia pulmonar
Pneumotórax hipertensivo
Tamponamento cardíaco
CARDIOGÊNICO
Aneurisma ventricular
Arritmias
Defeitos mecânicos
Disfunção de condução
Lesões valvares
Miocardite e cardiomiopatias
DISTRIBUTIVO
ANAFILAXIA
CHOQUE SÉPTICO
60
SE7E EIXO
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‘
ANOTAÇÕES
61
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 11
‘
QUEIMADURAS
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SE7E EIXO
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Tabela 3 - Classificação das Queimaduras
Descamam 4-6
dias Não reepiteliza
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SE7E EIXO
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‘
Figura 8. Classificação das queimaduras
66
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 12
‘
Várias classificações existem para o calculo da Área Total de Superfície Corporal Queimada (ATSQ),
entretanto, a Regra dos Nove de Wallace (Figura 9), a soma aritmética das áreas queima- das é a que tem
mais aceitação e é a mais empregada:
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SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 12
‘
PRIMEIROS SOCORROS E CUIDADOS
Primeiro socorro:
Não passe nenhuma pomada no local
Em caso de acidente envolvendo atingido. A pele fica extremamente sensível após
queimaduras, o primeiro cuidado é extinguir a uma queimadura e as pomadas, ainda que
fonte de calor, ou seja, impedir que permaneça o adquiridas em farmácias, machucam ainda mais
contato do corpo com o fogo, líquidos e as células cutâneas e podem irritar a pele e gerar
superfícies aquecidas, entre outras causas do infecções.
acidente.
Não tente estourar as bolhas (flictenas)
Em seguida, procure lavar o local atingido provocadas pela queimadura. Elas se manifestam
com água corrente em temperatura ambiente, de nas queimaduras de segundo grau e devem ser
preferência por tempo suficiente até que a área manuseadas apenas por um profissional
queimada seja resfriada. especializado. Ou seja, não devem ser rompidas,
estouradas ou mesmo esvaziadas com uma
Também é importante buscar o auxílio de agulha.
um profissional de saúde no posto de
atendimento mais próximo do local do acidente, Ao retirar esse curativo natural em casa,
para que sejam tomadas as providências o ferimento estará exposto a instrumentos
necessárias para o sucesso da recuperação e possivelmente contaminados e pode
também para evitar o agravamento da lesão. infeccionar.Se houver necessidade de cobrir o
ferimento a caminho do serviço de Saúde, o
Se não houver Posto de Saúde nas indicado é envolvê-lo num pedaço de pano limpo.
proximidades, deve-se acionar os serviços de
socorro do SAMU e do Corpo de Bombeiros ou Tecidos ou materiais que grudam no
procurar uma Emergência hospitalar. ferimento, como o algodão, devem ser evitados.
Os contatos pra ligação gratuita são: O paciente queimado não deve retirar a
SAMU 192 e BOMBEIROS 193. roupa que estiver usando, ainda que houver sido
atingida pelo fogo.
ANOTAÇÕES
68
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 12
‘
ANOTAÇÕES
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SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 12
‘
EPILEPSIA
Epilepsia é uma doença cerebral crônica causada por diversas etiologias e caracterizada pela
recorrência de crises epilépticas não provocadas. Esta condição tem consequências neurobiológicas,
cognitivas, psicológicas e sociais e prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo afetado.
De forma prática, as epilepsias podem ser classificadas segundo dois grandes eixos: topográfico e
etiológico. No eixo topográfico, as epilepsias são separadas em generalizadas e focais. As generalizadas
manifestam-se por crises epilépticas cujo início envolve ambos os hemisférios simultaneamente. Em geral,
são geneticamente determinadas e acompanhadas de alteração da consciência; quando presentes, as
manifestações motoras são sempre bilaterais. Crises de ausência, crises mioclônicas e crises tônico-
clônicas generalizadas (TCG) são seus principais exemplos.
Doentes Psiquiátricos
ANOTAÇÕES:
71
SE7E EIXO
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QUADRO CONVULSIVO
As convulsões podem ocorrer como eventos isolados, como quando são induzidas por febre alta,
abstinência de álcool ou drogas.
A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais comum na infância. Isso acontece devido à rápida
elevação da febre. Acomete de 2 a 5% das crianças até cinco anos de idade. Normalmente não deixa
sequelas, raramente ocorre mais de três vezes e desaparecem após os cinco anos de idade.
A crise convulsiva é generalizada quando há movimentos de braços e pernas, desvio dos olhos e
liberação dos esfíncteres associada à perda da consciência.
72
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP.13
‘
Figura 26. Conduta na crise convulsiva
73
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP.13
‘
Figura 27. Posição de Sims
ANOTAÇÕES
74
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP.13
‘
INTOXICAÇÃO
76
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 14
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Etiologia das intoxicações: Atendimento
Atendimento
A utilização crescente e abusiva de
substâncias químicas não acompanhadas de Não provoque vômito se ingerido;
precauções e cuidados necessários vem
Se o produto atingiu regiões de mucosa mais
causando sérios problemas de saúde às pessoas
expostas, usuários desses produtos, na zona sensível, lave cuidadosamente com água
rural, rodovias, no ambiente doméstico, nas corrente;
escolas, nos locais de trabalho, configurando um
Se a criança ou outra pessoa manipulou o
alto risco para a saúde.
produto, deve-se lavar as mãos e dedos para
A Toxicologia é a "ciência dos efeitos prevenir contato com outras regiões (olhos,
adversos de substâncias químicas sobre os por exemplo);
organismos vivos" (Godmam & Gilman) ou ainda
"a ciência que define os limites de segurança dos Requerem ação rápida para evitar as
agentes químicos, entendendo-se como complicações agudas;
segurança a probabilidade de uma substância
não produzir danos em condições específicas" A endoscopia precoce é de crucial importância
(Casarett). Paracelsus (1493-1541) já dizia "todas para avaliar a extensão da lesão, sendo um
as substâncias são venenos, não há nenhuma método seguro para definição de condutas e
que não o seja. A dose correta determina o prognóstico (procedimento especializado).
remédio e o veneno". Doses gradativas de uma
droga dada a um indivíduo geralmente provocam
magnitude de resposta aumentada à medida que
as doses são elevadas.
76
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 14
‘
Intoxicação por Metais Intoxicação crônica: distúrbios
comportamentais como irritabilidade,
As intoxicações agudas por metais ansiedade, alteração do sono e da atenção,
(chumbo, por exemplo) apresentam sintomas depressão, cefaleia (dor de cabeça), fadiga
gastrointestinais mais significativos, além de (cansaço), parestesia (formigamentos), etc
mialgia generalizada, encefalopatia. São
geralmente acidentes de trabalho pela utilização
de pigmentos em cerâmicas, tinturas de cabelo
(não utilizadas mais), compostos adicionados à Atendimento
gasolina, baterias, certos tipos de solda. São
encontradas também intoxicações por arsênico, Intoxicação cutânea (pele):
mercúrio e fósforo.
Retirar as roupas sujas e colocá-las em
saco plástico;
Atendimento
Lavar bem a pele contaminada com água
Avaliação rigorosa dos sinais e sintomas; corrente e sabão por, no mínimo, 10
minutos;
Hidratação adequada;
Não esquecer de lavar cabelos, axilas,
Podem ser realizados exames virilhas, barba e dobras do corpo;
complementares de dosagem do metal
sérico ou urina (procedimento No caso de contaminação nos olhos lavar
especializado). bem com água corrente por 15 minutos.
77
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 14
‘
EXPOSIÇÃO A ANIMAIS PEÇONHENTOS
Chamamos de peçonhentos todos os animais que possuem veneno e que podem inoculá-lo,
prejudicando a saúde do homem.
Entre os animais peçonhentos mais perigosos estão às serpentes. Veja na ilustração ao lado onde
as picadas de atingem as partes do corpo localizadas abaixo dos joelhos e 19% atingem mãos e
antebraços.
As serpentes peçonhentas são responsáveis por muitos acidentes em nosso pais. Podem, de
acordo com a quantidade de veneno introduzido, matar ou incapacitar o acidentado, quando não socorrido
em tempo hábil e tratado de forma correta com a aplicação dos soros apropriados. As vítimas mais comuns
são trabalhadores rurais. Veja a seguir os tipos de serpentes e como vivem. Assim você poderá evitar
acidentes.
Características:
Tipo de Soro:
Coloração cariada com padrão de desenhos em
um “V” invertido. Corpo fino e medindo Antibotrópico ou antibotrópico-laquético
aproximadamente um metro de cumprimento.
Possui fosseta lateral (orifício localizado entre o
olho e a narina). A cauda é lisa e afilada.
ANOTAÇÕES:
Habitat:
Dor;
Edema;
Manchas rosadas na região da picada;
78
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros CAP. 14
‘
Sucurucucu (gênero Lachesis) A vítima apresenta visão borrada ou
dupla, pálpebras caídas e aspecto
sonolento;
Responsável por cerca de 1,5% dos
acidentes ofídicos registrados no país.Também e Pode haver dor muscular;
conhecida por "surucucu pico de jaca",
"surucutinga", "malha de fogo" e outros. A urina torna-se escura depois do
acidente;
O risco de afetar os rins nos acidentes
Características: com jararaca.
Habitat:
Sintomas após a picada:
Campos abertos, áreas secas, arenosas ou
pedregosas. Encontrada em algumas plantações, Sem alterações importantes no local da
como café e cana. picada;
Visão borrada ou dupla;
Sintomas após a picada: Pálpebras caídas e aspecto sonolento;
No local quase não ha alterações; Pode haver aumento na salivação;
Insuficiência respiratória.
79
SE7E EIXO
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Tipo de soro: Evite que o acidentado beba querosene, álcool
e outras substancias tóxicas que, além de não
Antilapídico. neutralizarem a ação do veneno, podem
causar intoxicação;
Atendimento em caso de exposição Mantenha o acidentado deitado, em repouso,
com a parte atingida em posição mais
Não amarre o braço ou perna acidentada. O
elevada,evitando que ele ande ou corra;
torniquete, ou garrote dificulta a circulação do
sangue, podendo produzir necrose Reire anéis, pulseiras ou qualquer outro objeto
(escurecimento do tecido morto) ou gangrena que possa impedir a circulação do sangue;
(ausência de circulação) e não impede que o
veneno seja absorvido; Leve imediatamente o acidentado ao serviço
de saúde , para que ele receba soro e
Não se deve cortar o local da picada. Alguns atendimento adequados;
venenos podem provocar hemorragia e o corte
aumentará a perda de sangue; Soro, quando indicado, deve Sr aplicado o
mais breve possível e em quantidade
Não adianta chupar o local da picada. É suficiente, por profissional habilitado. Deve ser
impossível reirar o veneno do corpo, pois ele especifico para a serpente que o picou: Ex.: o
entra imediatamente na corrente sanguínea. A soro antibotrópico para picadas de jararaca
sucção pode piorar as condições do local não é eficaz para picadas de cascavel (deve
atingido; ser o soro anticrotálico) ou de coral (soro
antielapídico).
Não coloque folhas, querosene, pó de café,
terra, fezes e outras substâncias no local da
picada, pois elas não impedem que o veneno
vá para o sangue. Ao contrário, podem
provocar uma infecção, assim como os cortes;
ANOTAÇÕES:
80
SE7E EIXO
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ACIDENTES COM ARANHAS
Além das serpentes, é muito importante prestar atenção a outros animais peçonhentos como
aranhas, escorpião, taturanas, abelhas, vespas e formigas.
Aranha Armadeira (gênero Phoeutria) Não são aranhas agressivas, picando apenas
quando comprimidas contra o corpo.
Características:
Características:
Aranha Marrom (gênero Loxosceles)
Geralmente são aranhas de cor preta, sem pelos
Características: evidentes, de aspecto liso, sem pelos evidentes,
Têm como revestidos os pêlos curtos e sedosos de aspecto liso, com ou sem manchas vermelhas
de cor marrom-esverdeada, com desenho claro no abdômen, que é bastante redondo. Algumas
em forma de violino ou estrela. Podem atingir 1 espécies tem coloração marrom. No ventre há
cm de corpo e 3 cm de envergadura de pernas. uma mancha avermelhada em forma de
ampulheta.
81
SE7E EIXO
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‘
Habitat:
3. Viúva-Negra
1. Armadeira
ANOTAÇÕES:
82
SE7E EIXO
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ACIDENTES COM ESCORPIÕES
Características:
Características:
Apresentam tronco e cauda. Possuem “mãos” em Possuem cor marrom-avermelhada escura. Os
forma de pinas (pedipalpos), quatro pares de palpos e as pernas têm manchas escuras
pernas, e a cauda é formada por cinco contrastantes. No quarto segmento da cauda não
segmentos, sendo que no final deles se encontra existe serrilha.
o telson, contendo bolsas de veneno e o ferrão
(agulhão).
Escorpião Amarelo (espécie Tityus
stigmurus)
Habitat:
Características:
Escondem-se durante o dia sob pedras, troncos,
entulho, pilhas de telhas ou tijolos, sepulturas,
É semelhante ao Tityus serrulatus, com relação
etc.
ao tamanho, colorido em geral e hábitos.
Distingue-se por apresentar um triângulo negro
na cabeça, seguido de uma faixa de manchas
Sintomas após picada:
escuras sob os segmentos do tronco. O quarto
segmento da cauda apresenta apenas 1 ou 2
Dor imediata e, muitas vezes intensa;
dentinhos.
Sensação de ardor;
Nos casos graves pode haver sudorese
Atendimento em caso de acidente
intensa, enjoos, vômitos, agitação,
batimento cardíaco acelerado (arritmia) e
Mantenha a vítima calma
choque.
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SE7E EIXO
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1. Tityus serrulatus
2. Tityus babiensis
3. Tityus stigmurus
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ACIDENTES COM ABELHAS, VESPAS E FORMIGAS
O maior problema ligado a esses insetos são as ferroadas, ou mordidas que acontecem quando
molestados. Os acidentes ocorrem devido à presença de um agulhão com glândula de veneno que,
introduzido na pele, libera a substância tóxica.
ANOTAÇÕES
85
SE7E EIXO
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Formigas-de-fogo (gênero Solenopsis) Saúva (gênero Atta)
Edema;
Vermelhidão; Atendimento
Prurido (coceira);
Após a picada, devem ser feitas
Pode haver reações alérgicas graves, compressas frias no local. Pode ser necessária a
obstrução das vias aéreas e choque aplicação de outros medicamentos e, nos mais
anafilático, levando a pessoa à morte com graves, cuidados de terapia intensiva. Por isso é
apenas uma ferroada; necessário encaminhamento a um serviço
médico. Nas ferroadas das abelhas, a remoção
Em acidente por múltiplas ferroadas, em geral, do ferrão deve ser feita com uma lamina
acima de cem, desenvolve-se um quadro esterilizada rente à pele, para evitar que haja
tóxico generalizado denominado de síndrome compressão da glândula de veneno contida no
de envenenamento com taquicardia, ferrão. Não utilizar pinças.
hipertensão, distúrbios de coagulação. A
formiga tocandira, podem ocasionar dor
86
SE7E EIXO
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ANOTAÇÕES
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SE7E EIXO
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EXTRA
AMBÚ KED
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SE7E EIXO
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Manual de primeiros socorros. Núcleo de biossegurança. Fundação Osvaldo Cruz. Ministério da Saúde.
Internet:
HTTPS://www.fiocruz.br/biossegurança/bis/manuais
HTTPS://www.saudegeia.com.br
SE7E EIXO
CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Noções de Primeiros Socorros REFER.
DIREÇÃO GERAL
Pollyanna Brasil
DIREÇÃO DE MARKETING
Daniel Adorno
DIREÇÃO FINANCEIRA
Juarez Júnior
SE7E EIXO
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