Sie sind auf Seite 1von 12

Prova lingua portuguesa 2001 paralela

TEXTO 1
RANKING DA CORRUPÇÃO

Os países que lideram, positivamente, o ranking da corrupção são


Dinamarca e Nova Zelândia, com índice de transparência de 90 pontos. Entre os
cinco países mais bem avaliados estão também Finlândia (com 89 pontos),
Suécia (com 88) e Suíça (com 86 pontos). A entidade Transparência
Internacional destaca que, embora nenhum país esteja livre de corrupção, os
países mais bem avaliados no ranking "compartilham características de governo
aberto, liberdade de imprensa, liberdades civis e sistemas judiciais
independentes". De acordo com o ranking da Transparência Internacional, a
Somália, com 10 pontos no ranking, é o país com maior percepção de corrupção
dentre as nações analisadas. O país africano ocupa a última posição no ranking
pelo décimo ano consecutivo.
Em um comunicado, a Transparência Internacional cita que 69% dos
176 países analisados no estudo tiveram pontuação menor que 50. ISSO,
segundo a entidade, expõe "quão universal e sólida é a corrupção do setor
público em todo mundo". "Neste ano, mais países caíram no índice dos que
melhoraram, mostrando a necessidade de ação urgente", afirma o relatório. Ao
citar exemplos de casos de corrupção nos últimos anos, a Transparência
Internacional cita o escândalo da Petrobras, investigado pela Operação Lava
Jato; os escândalos que levaram à queda e à fuga do ex-presidente da Ucrânia
Viktor Yanukovych, em 2014; e escândalos de corrupção na FIFA, que
investigam, entre outros pontos, a compra de votos na escolha de sedes da
Copa do Mundo.

Texto adaptado para fins pedagógicos. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/brasil-


esta-em-79-lugar-entre-176paises-aponta-ranking-da-corrupcao-de-2016.ghtml>. Acesso em: 19 jul.
2018.

TEXTO 2

O PREÇO DA CORRUPÇÃO NO BRASIL: valor chega a R$ 69 bilhões de


reais por ano
Um estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia
(Decomtec) da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) revelou os
prejuízos econômicos e sociais que a corrupção causa ao país. O valor chega a
R$ 69 bilhões de reais por ano.
As denúncias de corrupção vêm de todos os cantos do país e de todos os
setores — públicos e privados. Denunciadas em parte pela imprensa, em parte
por setores privados fiscalizadores, não se havia medido ainda o tamanho do
rombo e o mais alarmante: o prejuízo que esse montante de dinheiro causa em
setores fundamentais, como educação, saúde, infraestrutura, habitação e
saneamento. O relatório da Fiesp informa que o custo disso chega até R$ 69
bilhões de reais ao ano. Segundo o levantamento, a renda per capita do país
poderia ser de US$ 9 mil, 15,5% mais elevada que o nível atual.

Segundo dados de 2008, a pesquisa aponta que o custo médio anual da


corrupção no Brasil representa de 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB),
ou seja, gira em torno de R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões.
No período entre 1990 e 2008, a média do PIB per capita do país era de US$
7.954. Contudo, o estudo constatou que se o Brasil estivesse entre os países
menos corruptos esse valor subiria para US$ 9.184, aumento de 15,5% na
média do período, equivalente a 1,36% ao ano.
Entre 180 países, o Brasil está na 75ª colocação, no ranking da corrupção
elaborado pela Transparência Internacional. Numa escala de zero a 10, sendo
que números mais altos representam países menos corruptos, o Brasil tem nota
3,7. A média mundial é 4,03 pontos. Além disso, o levantamento também traz
simulações de o quanto a União poderia investir, em diversas áreas econômicas
e sociais, caso a corrupção fosse menos elevada.
veja o quanto poderia ser investido do dinheiro gasto em corrupção no Brasil.
Educação: o número de matriculados na rede pública do ensino fundamental
saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumento de 47,%, que
incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças.
Saúde: os hospitais públicos do SUS, a quantidade de leitos para internação,
que hoje é de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a
mais para os pacientes.
Habitação: o número de moradias populares cresceria consideravelmente. A
perspectiva do PAC é atender 3.960.000 famílias; sem a corrupção, outras
poderiam entrar nessa meta, ou seja, aumentaria 74,3%.
Saneamento: a quantidade de domicílios atendidos, segundo a estimativa atual
do PAC, é de 22.500.00. O serviço poderia crescer em 103,8%, somando mais
casas com esgotos. Isso diminuiria os riscos de saúde na população e a
mortalidade infantil.
Infraestrutura: os 2.518 km de ferrovias, conforme as metas do PAC, seriam
acrescidos de 13.230 km, aumento de 525% para escoamento de produção. Os
portos também sentiriam a diferença, os 12 que o país possui poderiam saltar
para 184, um incremento de 1.537%. Além disso, o montante absorvido pela
corrupção poderia ser utilizado para a construção de 277 novos aeroportos, um
crescimento de 1.383%.
Texto adaptado para fins pedagógicos. Disponível em:
<http://g1.globo.com/mundo/noticia/brasil-esta-em-79-lugar-entre-176paises-aponta-
ranking-da-corrupcao-de-2016.ghtml>. Acesso em: 19 jul. 2018.

texto 3

Disponível em: <https://www.google.com.br/url?


sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj
5wOeNkUAhVKHpAKHUvODwIQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fwww.pinterest.com%2Fpin%2F46444058427215
47%2F&psig=AFQjCNESDAxqrZ7AeS9PORehEin3O2_QeQ&ust=1498828899503768>.

2) A leitura do Texto 1 permite inferir que a) a corrupção se universalizou


no setor privado. b) a corrupção no Brasil ganhou notoriedade
internacional. c) a Dinamarca e a Nova Zelândia estão isentas de
corrupção. d) a Finlândia e a Suécia são igualmente bem avaliadas como a
Suíça.

3) Os dados do Relatório da Transparência Internacional apontam que a) a


corrupção tende a diminuir em países subdesenvolvidos. b) a corrupção
tende a aumentar, por isso é preciso combatê-la. c) os escândalos de
corrupção na FIFA têm impacto na Operação Lava Jato. d) os escândalos
de corrupção no Brasil são decorrentes da realização da Copa do Mundo.

De acordo com o Texto 2, a) a corrupção é uma problemática cuja origem


se deu no setor público da sociedade brasileira. b) a corrupção provoca
prejuízos, principalmente, econômicos e sociais à sociedade brasileira. c) a
expectativa é que o Brasil se supere no ranking da Transparência
Internacional. d) a área mais prejudicada pela corrupção, em termos
percentuais, é a educação.

7) O Texto 3 propõe-se, predominantemente, a a) divulgar a luta de pessoas


para se libertarem de um comportamento inadequado. b) informar o leitor
sobre o comportamento de alguns representantes do povo. c) criticar a
naturalização da prática da corrupção na sociedade atual. d) analisar o
comportamento inadequado de pessoas públicas.

Proposta de redação 2001

Pesquisa do Instituto Análise revela que 91% dos brasileiros pensam que a
imprensa ajuda a combater a corrupção ao divulgar escândalos que envolvem
políticos e autoridades. Trata-se de uma grande maioria, que aumenta,
passando para 97%, quando se pergunta se a imprensa tem o dever de
investigar e divulgar esses problemas. Mas há quem pense que a imprensa vê
as coisas por um prisma negativo, dando especial destaque aos aspectos ruins
ou prejudiciais de certos fatos. É claro que nem só de denúncias pode viver o
jornalismo, mas, de qualquer forma, ninguém se declara a favor da censura e
todos concordam que a imprensa livre é fundamental para o funcionamento da
democracia.
Elabore um texto dissertativo argumentativo modelo ENEM com o tema :
O papel da imprensa numa sociedade democrática

Textos de apoio:

Texto :um
Texto: dois

O papel social da imprensa

O século 21 nasceu numa sociedade baseada na informação. No mundo de


hoje, o grande jogo do poder se dá na mídia. Ao menos contar com sua isenção
pode eleger ou defenestrar governantes e aprovar ou rechaçar esta ou aquela
política pública. Nesse contexto, essa mídia - e sobretudo a imprensa que a
pauta - assume, antes de mais nada, um papel social de altíssima
responsabilidade e que deve ser exercido com absoluta transparência sob pena
de ameaça à democracia e aos direitos de cidadãos por conta de etnia, credo,
grau de instrução, posições político-ideológicas ou de estrato social a que
pertençam.

É esperável, portanto, que aquela pautadora da mídia, a imprensa, compreenda


seu papel social e aceite submeter-se a uma única e plausível exigência:
equilíbrio. Ao decidir tender para algum lado sem dar ao que pensa diferente a
mesma oportunidade que a sua de se manifestar, a imprensa rouba o direito da
sociedade de decidir com base em análise equilibrada, que para sê-la precisa de
informações equilibradas que lhe deem acesso a ambos os lados de todas as
questões - e agora peço que se releve que todas as questões têm dois ou mais
lados.

[Eduardo Guimarães, artigo no Observatório da Imprensa, 17/05/2005]


texto : três

https://www.google.com.br/url?
sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjuhezo6L3cAhWJUZAKHU0vCg8QjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F
%2Fwww.scoopnest.com%2Fpt%2Fuser%2FGeorgMarques%2F975687979330097154-em-uma-sociedade-doente-a-propagacao-de-fake-news-e-so-um-
dos-sintomas-charge-do-joaomontanaro-na-folha-&psig=AOvVaw1x9EU5oUnrw9B0OsE2LdiF&ust=1532730622672948

A imprensa, a democracia e a cidadania

O conceito clássico de democracia pressupõe três poderes - Executivo,


Legislativo e Judiciário - equilibrados e exercendo mútuo controle em benefício
do conjunto da sociedade. A imprensa, ou para sermos mais genéricos, os meios
de comunicação, formam hoje uma parte indissolúvel do sistema democrático
moderno. Não há como conceber democracia sem uma imprensa livre e
vigorosa. A imprensa é um dos canais por meio dos quais a sociedade civil se
manifesta, emite opiniões, troca informações, vigia, denuncia e cobra dos três
poderes clássicos o perfeito funcionamento daquilo que entendemos como
democracia.

[Jorge Werthein - Representante da UNESCO no Brasil, 8 de julho de 2004]

Observações:
-Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
-Deve ter uma estrutura dissertativa- argumentativa
-Deve apresentar propostas e agentes de intervenção
-Não deve estar redigido em forma de poema (versos) ou narração;
-A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;

Proposta de redação 3001

A persistência da violencia Urbana no Brasil


A partir da leitura dos textos motivadores, e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija uma redação sobre violência
urbana. Vale lembrar que o texto deve ser dissertativo e argumentativo e de
acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
Além disso, apresentando uma proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Textos sugeridos para a produção da redação sobre violência urbana
Texto I
A violência urbana também consiste em um tipo de violação da lei penal.
Consiste na prática de crimes diversos contra pessoas (assassinatos, roubos e
sequestros), e contra o patrimônio público, influenciando de forma negativa o
convívio entre as pessoas e a qualidade de vida. Esse tipo de violência
manifesta-se particularmente nas grandes cidades.
Disponível em: http://www.significados.com.br/violencia/
Texto II

disponivel em : http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-
content/uploads/2015/08/18.jpg acessado em 26 de julho de 2018http://s3-sa-east-
1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-content/uploads/2015/08/18.jpg

Texto III
Um homem morreu após ser baleado na Estação Uruguaiana do Metrô, no
Centro do Rio, no início da tarde desta sexta-feira (10). Segundo a polícia, ele foi
vítima de latrocínio – roubo seguido de morte. Depois de ferido, foi socorrido por
funcionários do metrô e guardas municipais. A vítima foi identificada como
Alexandre O., de 46 anos. Ele teria levado três tiros. O outro usuário, que ficou
ferido na perna, é Diogo P. Muinhos, de 34 anos.
Segundo testemunhas, por volta das 12h57, a vítima foi abordada por três
assaltantes. Houve pânico e correria. Depois dos tiros, os criminosos fugiram
com a bolsa da vítima. A estação Uruguaiana é um dos lugares mais
movimentados do Centro do Rio. Até as 14h30, ninguém havia sido preso.
Pessoas que trabalham na região afirmam que a insegurança é constante. “Tem
assalto aqui todo dia”, disse um ambulante que preferiu não se identificar. Vilma
Ferreira, que tem uma barraca de biscoitos no local, afirma que nos três anos
em que trabalha na região nunca viu algo tão violento, mas que os casos de
assaltos são constantes.
Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/07/homem-e-
baleado-em-estacao-do-metro-no-centro-do-rio.html
Texto IV
Desde o dia 19 de maio, duas pessoas morreram assassinadas a facadas
durante um assalto no Rio. Na tarde de quarta-feira (17), Gustavo Alves, de 35
anos, foi morto em Del Castilho, Subúrbio do Rio, durante uma tentativa de
assalto. Segundo parentes e policiais da Divisão de Homicídios da Capital (DH),
apenas um celular e R$ 20 foram roubados. O rapaz trabalhava como repositor
de um supermercado e foi morto perto de uma passarela da Linha Amarela.
Outra pessoa morta a facadas no Rio foi o médico Jaime Gold, de 56 anos. Ele
foi atacado noite da terça (19) quando andava de bicicleta na Lagoa Rodrigo de
Freitas, ponto turístico da Zona Sul do Rio, e morreu.
Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/jovem-e-
esfaqueado-durante-um-assalto-em-brt-na-zona-oeste-do-rio.html
Agora, utilize seus conhecimentos e produza a sua redação sobre:
A persistência da violência urbana no Brasil.
Observações:

-Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;


-Deve ter uma estrutura dissertativa- argumentativa
-Deve apresentar propostas e agentes de intervenção
-Não deve estar redigido em forma de poema (versos) ou narração;
-A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;

Paralela 3001 portugues

Gravidez indesejada e violência urbana

DRAUZIO VARELLA

A irresponsabilidade brasileira diante das mulheres pobres que engravidam por acidente é caso
de polícia literalmente. O planejamento familiar no Brasil é inacessível aos que mais necessitam
dele. Os casais da classe média e os mais ricos, que podem criar os filhos por conta própria, têm
acesso garantido a preservativos de qualidade, pílula, injeções e adesivos anticoncepcionais,
DIU, laqueadura, vasectomia e, em caso de falha, ao abortamento; porque, deixando a falsidade
de lado, estamos cansados de saber que aborto no Brasil só é proibido para a mulher que não
tem dinheiro.
Há pouco tempo, afirmei numa entrevista para o jornal "O Globo" que a falta de planejamento
familiar era uma das causas mais importantes da explosão de violência urbana ocorrida nos
últimos 20 anos em nosso país. A afirmação era baseada em minha experiência na Casa de
Detenção de São Paulo: é difícil achar na cadeia um preso criado por pai e mãe. A maioria é fruto
de lares desfeitos ou que nunca chegaram a existir. O número daqueles que têm muitos irmãos,
dos que não conheceram o pai e dos que foram concebidos por mães solteiras, ainda
adolescentes, é impressionante.

Procurados pelos jornalistas, um cardeal e uma autoridade do primeiro escalão federal


responderam incisivamente que não concordavam com essa afirmação. O religioso, porque
considerava "muito triste ser filho único", e que "o ideal seria cada família brasileira ter cinco
filhos". O outro discordava baseado nos dados que mostravam queda progressiva dos índices de
natalidade nos últimos 20 anos, enquanto a violência em nossas cidades explodia. Cito essa
discussão, porque encerra o nó de nossa paralisia diante do crescimento populacional insensato
que fez o número de brasileiros saltar dos célebres 90 milhões em ação do ano de 1970 para os
180 milhões atuais: de um lado, a cúpula da Igreja Católica, que não aceita sequer o uso da
camisinha em plena epidemia de uma doença sexualmente transmissível como a Aids. De outro,
os responsáveis pelas políticas públicas, que, para fugir da discussão sobre as taxas inaceitáveis
de natalidade da população mais pobre, usam a queda progressiva dos valores médios dos
índices ocorrida nas últimas décadas. Dizem: cada brasileira tinha seis filhos em 1950; hoje esse
número não chega a três. É provável que o argumento ajude a aplacar-lhes a consciência pública,
especialmente quando se esquecem de dizer que, enquanto as mulheres de nível universitário
hoje têm em média 1,4 filho, as analfabetas têm 4,4. (...) Nem haveria necessidade de números
tão contundentes para tomarmos consciência da associação de pobreza com falta de
planejamento familiar e violência urbana: o número de crianças pequenas nas ruas dos bairros
mais violentos fala por si. O de meninas em idade de brincar com boneca aguardando
atendimento nas filas das maternidades públicas também. Basta passarmos na frente de
qualquer cadeia brasileira em dia de visita para nos darmos conta do número de adolescentes
com bebês de colo na fila de entrada. Todos nós sabemos quanto custa criar um filho. Cada
criança concebida involuntariamente por

casais que não têm condições financeiras para criá-las empobrece ainda mais a família e o país,
obrigado a investir em escolas, postos de saúde, hospitais, merenda escolar, vacinas,
medicamentos, habitação, Fome Zero e, mais tarde, na construção de cadeias para trancar os
malcomportados. O que o pensamento religioso medieval e as autoridades públicas que se
acovardam diante dele fingem não perceber é que, ao negar o acesso dos casais mais pobres aos
métodos modernos de contracepção, comprometemos o futuro do país, porque aprofundamos
perversamente a desigualdade social e criamos um caldo de cultura que contém os três fatores
de risco indispensáveis à explosão da violência urbana: crianças maltratadas na primeira infância
e descuidadas na adolescência, que vão conviver com pares violentos quando crescerem.

http://drauziovarella.com.br/mulher-2/planejamento-familiar/ acesso em 15 de agosto de 2014.

1) Tese é a ideia central, principal do texto, defendida pelo autor, resumindo a razão de todo ele
ter sido produzido. No texto Gravidez indesejada e violência urbana, a tese defendida é:

a) O aborto é praticado por mulheres que não têm acesso à orientação sobre planejamento
familiar. b) Existe relação direta entre violência urbana e falta de planejamento familiar. c) As
mulheres mais pobres deveriam ter direito de praticar o aborto, uma vez que não têm acesso ao
planejamento familiar eficiente. d) Os cidadãos frutos da gravidez indesejada são onerosos ao
orçamento público. e) A igreja e o poder público assumem postura covarde diante dos
problemas decorrentes da falta de planejamento familiar.

2) O autor elabora sua tese, baseado, principalmente:

a) na fala de religiosos e políticos. b) nos dados a que se tem acesso sobre os assuntos que
envolvem o tema. c) na observação do perfil de moradores de bairros mais violentos. d) em
dados levantados a partir de sua experiência profissional. e) na relação entre pobreza e
criminalidade. 3) Pode-se afirmar, baseado no texto, que:

a) As mulheres ricas, quando engravidam por acidente, praticam o aborto de forma segura. b) As
mulheres pobres, quando engravidam por acidente, ou praticam o crime do aborto ou
alimentam a sociedade de marginais. c) Os programas de governo voltados à população pobre
são elaborados para conter as consequências da gravidez indesejada. d) O autor do texto
defende que o aborto legal pode ser uma medida para conter a violência urbana. e) O
planejamento familiar eficiente pode conter, significativamente, a violência urbana.
4) As palavras PLANEJAMENTO e SEXUALMENTE são formadas por derivação:

a) prefixal b) parassintética c) sufixal d) imprópria e) regressiva

Das könnte Ihnen auch gefallen