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Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Projecto de drenagem de águas pluviais: Vila de Rapale

Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes

Disciplina: Hidráulica II

Docente(s): Engº A. Rocha

Discente: Lauro Evaristo Teixeira Mota

Turma: C31

3º Ano

Maputo, Novembro - 2017



Índice
1. INTRODUÇÃO 7

1.2 Objectivo Geral 7

1.3 Objectivos Específicos 7

1.4 Metodologia 7

2. DESCRIÇÃO DO DISTRITO DE RAPALE 8

2.1 Localização, Superfície e População 8

2.2 Clima e Hidrografia 9

2.3 Relevo e Solos 10

2.4 Infra-estruturas 10

2.5 Economia e Serviços 11

3. CONCEITOS 12

3.1 Drenagem 12

3.2 Sistema de Drenagem de Águas Pluviais 12

3.3 Ciclo hidrológico 12

3.4 Bacia Hidrográfica 12

3.5 Precipitação 13

3.6 Tempo de concentração 13

3.7 Curvas IDF 13

3.8 Coeficiente de escoamento 14

4. MEMÓRIA DE CÁLCULO 15

4.1 Coeficiente de escoamento 15


4.2 Tempo de concentração 16

4.3 Intensidade da pecipitação 17

4.4 Caudal 18

5. SIMULAÇÃO 19

6. CONCLUSÃO 20

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21

7. APÊNDICES E ANEXOS 22

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Índice de figuras e gráficos
Fig. 1 - Rapale, Nampula. Fonte: Google Earth 10
Fig. 2 - Delimitação das bacias 17

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Índice de tabelas
Tabela 1 - Parâmetros das curvas IDF de Maputo e Matola (Hipólito e Vaz, 2011) 15
Tabela 2 - Coeficiente de escoamento equivalente 17
Tabela 3 - Tc Segundo Giandotti 17
Tabela 3 - Tc Segundo Temez 18
Tabela 4 - Intensidade 18
Tabela 5- Caudais de dimensionamento 19

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Abreviaturas
Q
! - Caudal
v! - Velocidade
I! - Intensidade
T
! - Período de retorno
T
! c - Tempo de concentração
C
! - Coeficiente de escoamento
A
! - Área
B
! - Bacia hidrográfica
H
! - Altura média da bacia
K
! - Coeficiente de região hidrológica
R
! SDA DA R - Regulamento de Sistemas de Drenagem de Águas Residuais

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Página intencionalmente deixada em branco.

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1. INTRODUÇÃO
O projeto da rede de abastecimento de água, deve ser acompanhado pelo sistema de
drenagem, que é para dar um destino as águas ora usadas e as águas de origem pluvial.
Foi proposto pelo regente da disciplina de Hidráulica no âmbito da matéria sobre
drenagem de águas residuais e pluviais a elaboração de um Projeto de Sistema de Drenagem
de águas Pluviais para a Vila de Rapale, em Nampula. Este enfoca principalmente a
concepção de projeto dos sistemas de drenagem de água incluindo: dimensionamento,
especificações técnicas e mapas geográficos.


1.2 Objectivo Geral
Elaboração do projecto executivo do sistema de drenagem de águas pluviais para a Vila
de Rapale na Província de Nampula, num horizonte de 20 anos contados a partir da data de
entrada de funcionamento do sistema.

1.3 Objectivos Específicos


• Estimar a população da Vila de Rapale para o presente e futuro;
• Estimar as percentagens de Ligações domiciliares, Torneiras no quintal e
Fontanários.
• Determinar, a demanda para o abastecimento de água para a Vila de Rapale e os
caudais da adutora e rede de distribuição;
• Dimensionar a as tubagens;

1.4 Metodologia
Recolha de dados e cálculos (cálculo de caudais, diâmetros das condutas) relativos à
região da Vila à partir de:

• Consulta no programa Google earth


• Consulta no Mapa de regiões hidrológicas de Moçambique
• Consulta no programa SWMM (Storm Water Management Model)

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2. DESCRIÇÃO DO DISTRITO DE RAPALE
Através do website do Portal do Governo da província de Nampula foi possível adquirir
algumas informações relativas à localização, clima, relevo, recursos hídricos, infra-estruturas,
economia e serviços da vila de Rapale (Nampula), à seguir apresentadas.
À partir da Carta de Regiões Hidrológicas de Moçambique obteve-se informação sobre
a precipitação na bacia (Vila de Rapale)

2.1 Localização, Superfície e População

Fig. 1 - Rapale, Nampula. Fonte: Google Earth

O distrito de Nampula com a sua Sede em Rapale, está localizado a Oeste da Cidade
Capital Provincial, confinando a Norte com os distritos de Mecuburi e Muecate, a Sul com o
distrito de Mogovolas, a Este com o distrito de Meconta e a Oeste com o Distrito de
Murrupula. 

A superfície do distrito é de 3.675 km2 e a sua população está estimada em 253 mil
habitantes à data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 68,9 hab/
km2, prevê-se que o distrito em 2020 venha a atingir os 330 mil habitantes. 


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2.2 Clima e Hidrografia
O clima predominante, em Nampula/Rapale, é o tropical húmido com duas estacões:
uma chuvosa e quente que normalmente começa em Novembro e termina em Abril,
caracterizado por aguaceiros e trovoadas frequentes. A outra, seca e menos quente que se
estende de Maio até Outubro. O valor máximo absoluto da temperatura do ar, situa-se nos
33,9ºC e o mínimo nos 19ºC. Regra geral, as regiões de maior elevação no distrito,
apresentam-se com temperaturas mais suaves em relação às outras zonas. Quanto à
precipitação, a média anual é de 1.045 mm.
Os valores de precipitação anual indicam que as chuvas iniciam nos meses de Outubro
a Abril com pico nos meses de Janeiro e Março.
As chuvas registadas no Distrito de Nampula favorecem a prática da Agricultura, o
desenvolvimento de barragens de retenção de água, por isso o distrito possui boas condições
para prática da agricultura de regadio, facto que ajudaria a resolver os problemas de segurança
alimentar.
Os cursos de água são todos de corrente periódica, à excepção do Meluli que pode
conservar água durante quase todo ano, não sendo navegável. Este rio nasce na região de
Namaíta, Nampula, desaguando no Índico em forma de estuário.
Os principais cursos de água no Distrito correm no sentido Oeste a Este com uma
extrema importância para as populações locais, sendo:

Os rios são, na sua maioria, de regime periódico, contribuindo, em grande medida, para
a vida da população, pois abastecem água, peixe e as terras banhadas por estes rios são férteis
para agricultura. Existem no distrito vários riachos e lagoas de regime periódico e temporário.

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2.3 Relevo e Solos
O Distrito de Nampula por se situar na região central da província caracteriza-se pela
predominância, em termos de relevo, por planaltos, salpicados por formações montanhosas,
sendo as mais importantes: Nairuco, Muhitho, Intathapila, Inriaue, Peuwé, Cuhari, Namanaca.
Nampula é composto principalmente por rochas metamórficas, cuja formação decorreu entre
os 1.100 e 850 milhões de anos. Este é o tipo de rocha mais antigo existente em Moçambique.

2.4 Infra-estruturas
A rede viária do distrito comporta 612 km, sendo 242 km de Estradas Classificadas e
370 Km de Estradas não Classificadas, ambas com uma transitabilidade aceitável, excepto a
estrada que liga a Localidade de Saua-Saua, Posto Administrativo de Anchilo, à Cidade de
Nampula.
O Distrito de Nampula-Rapale é atravessado pela linha férrea Nacala a Entre Lagos,
num troço de 110 Km que vai de Camuana, no Posto Administrativo de Anchilo, até Caramaja
II, no Posto Administrativo de Mutivaze.
A Sede do Distrito e a de Posto Administrativo de Anchilo têm energia eléctrica de
Cahora Bassa. Em relação aos outros cantos do distrito, a lenha e o carvão são as fontes de
energia mais utilizadas.
O distrito possui 98 escolas (das quais, 93 do ensino primário nível 1), e está servido
por 17 unidades sanitárias, que possibilitam o acesso progressivo da população aos serviços
do Sistema Nacional de Saúde, apesar de a um nível bastante insuficiente como se conclui dos
seguintes índices de cobertura média:
• Uma unidade sanitária por cada 10 mil pessoas;
• Uma cama por 1.200 habitantes; e
• Um profissional técnico para cada 3.100 residentes no distrito.

Apesar dos esforços realizados, importa reter que o estado geral de conservação e
manutenção das infra-estruturas não é suficiente, sendo de realçar a rede de bombas de água a
necessitar de manutenção, bem como a rede de estradas e pontes que, na época das chuvas,
tem problemas de transitabilidade.

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2.5 Economia e Serviços
A agricultura é a actividade dominante e envolve quase todos os agregados familiares.
Existem, ainda, pequenas infra-estruturas de rega com capacidade para fazer irrigação de
superfície e represas com potencial para irrigar pequenas áreas agrícolas.
De um modo geral, a agricultura é praticada manualmente em pequenas explorações
familiares em regime de consorciação de culturas com base em variedades locais. A produção
agrícola é feita predominantemente em condições de sequeiro, nem sempre bem sucedida,
uma vez que o risco de perda das colheitas é alto, dada a baixa capacidade de armazenamento
de humidade do solo no período de crescimento.
O comércio informal tem contribuído, substancialmente, no abastecimento da
população em produtos de primeira necessidade, incluindo instrumentos de produção.
Existem locais favoráveis para o turismo, principalmente no complexo Nairuco.
Turismo de montanha: uma das potencialidades de Nampula
Não existe um sistema formal de crédito em condições acessíveis aos operadores locais,
o que denota uma fraca implantação do sector financeiro.

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3. CONCEITOS
Para a melhor compreensão e interpretação do projecto, são apresentados a seguir
alguns conceitos teóricos.

3.1 Drenagem
Drenagem é o ato de escoar as águas por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos,
sendo, possível, recorrer à bombas como apoio ao escoamento. Os canais podem ser naturais
(córregos) ou artificiais (de betão). Os sistemas de drenagem podem ser urbanos ou rurais e
visam a escoar as águas de chuvas e evitar enchentes.

3.2 Sistema de Drenagem de Águas Pluviais


É o conjunto de todos os órgãos ou dispositivos que têm como função recolher e afastar
para fora da área/bacia a drenar a água caída sobre a mesma, caída nas imediações e que se
escoa em direcção a esta.

3.3 Ciclo hidrológico


A água existente na Terra constitui a hidrosfera e distribui-se pelos oceanos, continentes
e atmosfera, entre os quais circula continuamente, ocorrendo nos três estados físicos da
matéria (líquido, sólido e gasoso). A este movimento, que resulta da ação da energia calorífica
do Sol e da atração da gravidade terrestre, chama-se ciclo da água ou ciclo hidrológico.
A água resultante da evaporação dos oceanos, lagos, rios, etc., eleva-se juntamente com
a água proveniente dos solos e da transpiração libertada pelos seres vivos, isto é, pelos
animais e, sobretudo pelas plantas. Estes processos de evaporação e transpiração, no seu
conjunto, constituem a denominada evapotranspiração. O vapor de água que dela resulta
ascende no ar e ao arrefecer, com as temperaturas mais baixas dos níveis mais altos da
atmosfera, condensa-se formando as nuvens, as neblinas e os nevoeiros.

3.4 Bacia Hidrográfica


Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água refere-se ao
conjunto do território e de rios afluentes que fazem a drenagem das águas para um
determinado percurso que costuma desaguar num oceano. A formação da bacia é feita através
dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para
as mais baixas.

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3.5 Precipitação
A água obedece um ciclo hidrológico. Este ciclo descreve os diversos caminhos através
dos quais a água na natureza circula e se transforma, constituindo um sistema de desenvolvida
complexidade.
Uma das variáveis do ciclo hidrológico é a Precipitação como sendo uma das principais
variáveis de entrada no ciclo. Precipitação é a queda de água a superfície que provem da
atmosfera precisamente das nuvens. As nuvens são formadas por gotas de água e partículas de
gelo a partir do vapor de agua condensado.
Para que haja precipitação, há condições que devem se verificar como o arrefecimento
do ar, condensação, crescimento das gotas e acumulação da humidade na atmosfera.

3.6 Tempo de concentração


“É definido como o tempo necessário para que uma gota de água cada no ponto
cinematicamente mais afastado da bacia atinja a secção terminal da bacia hidrográfica.
Existem diversas expressões empíricas para estimar o tempo de concentração” Neves et al.
(2015)

3.7 Curvas IDF


Curvas IDF (Intensidade, Duração e Frequência) são curvas que relacionam, para
diferentes tempos de retorno a intensidade de precipitação de uma chuvada com a sua
duração. Sendo estas resultado de uma relação matemática, geralmente empírica, entre a
intensidade de uma precipitação, a duração e a frequência com que é observada. A frequência
de precipitação intensa pode ser caracterizada por períodos de retorno, que são apenas
inversos da frequência.
Em Portugal e Moçambique são usadas funções do tipo:

I! = a ⋅ t b [1]

Onde:

I - Intensidade da precipitação (geralmente em m


! m /h)
t - Duração da chuvada (geralmente em minutos)
a - Parâmetro adimensional
b - Parâmetro adimensional

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Tabela 1 - Parâmetros das curvas IDF de Maputo e Matola (Hipólito e Vaz, 2011)

Período de retorno (T) [Anos] a b


5 534.05 -0.6075

10 694.5 -0.5938

15 797.38 -0.5869

20 896.58 -0.5820
25 930.88 -0.5812
50 1026.69 -0.5775

3.8 Coeficiente de escoamento


Coeficiente de escoamento é a razão entre a quantidade de água a drenar e a quantidade
de água que cai na bacia. Este depende do tipo de solo, da inclinação do terreno, revestimento
e da utilização
Para uma bacia constituída por áreas com características diferentes, o coeficiente é a
média ponderada (ou média pesada) dos coeficientes de escoamento correspondentes às várias
áreas da bacia:
C1 ⋅ A1 + . . . + Cn ⋅ An [2]
C=
A1 + . . . + An

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4. MEMÓRIA DE CÁLCULO
4.1 Coeficiente de escoamento
Feita a delimitação das bacias e identificação do tipo de superfície, foram retirados os
dados referentes ao aos coeficientes de escoamento respectivos à cada superfície (vide anexo
2) e calculado coeficiente de escoamento equivalente à partir da média pesada (vide equação
2).

Fig. 2 - Delimitação das bacias

Tabela 2 - Coeficiente de escoamento equivalente

Dados Bacia 1 Bacia 2 Bacia 3


!C 0.125 0.125 0.20

Área (!K m 2) 0.44 0.71 0.26

!Ceq 0.139

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4.2 Tempo de concentração
Foram retirados os dados sobre inclinação e comprimento no Google Earth e Foi
calculado o tempo de concentração segundo as fórmulas de Giandotti:
4 A + 1.5 L
T
! C= [3]
H ⋅ 0.80

Onde:
T
! c - Tempo de concentração (em horas)
L
! - Comprimento de água principal (Km)
H
! - Altura média da bacia (m)

e Temez:
0.76

( J)
L
! c = 0.3
T 4 [4]

Onde:
T
! c - Tempo de concentração (em horas)
L
! - Comprimento de água principal (Km)
J! - Declive médio do curso de água principal

Tabela 3 - Tc Segundo Giandotti

Dados Sub-Bacia 1 Sub-Bacia 2 Sub-Bacia 3


!C 0.125 0.125 0.20

Área (!K m 2) 0.44 0.71 0.26


!H (m) 426 422 411
!L (m) 990 1303 767
T
! c (h) 0.251 0.324 0.197

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Tabela 3 - Tc Segundo Temez

Dados Sub-Bacia 1 Sub-Bacia 2 Sub-bacia 3


!C 0.125 0.125 0.20

!J 2.6% 1.3% 0.4%


!L (m) 990 1303 767
T
! c (h) 0.596 0.837 0.700

Os resultados pelos dois métodos não divergem de forma considerável, serão utilizados
valores da formula de Giandotti para os cálculos posteriores.

4.3 Intensidade da pecipitação


Com base nos dados sobre a região hidrológica retirado no Mapa Hidrológico, foi
calculada a intensidade da precipitação considerando um período de retorno de 5 anos.

Tabela 4 - Intensidade

Sub-Bacia !I (m m /h) !t (m i n) !K
B1 154.361 15.0

B2 88.041 19.4 1.5

B3 119.227 11.8

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4.4 Caudal
Foi calculado o caudal pelo método racional que é dado por:
!Q = C ⋅ I ⋅ A [6]

Tabela 5 - Caudais de dimensionamento

Caudal Bacia 1 Bacia 2 Bacia 3


!Q (m 3 /s) 2.358 0.371 0.022

!Q (l /s) 2358.291 370.719 21.667

!Qt (m 3 /s) 2.751

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5. SIMULAÇÃO
Foi feita a simulação utilizando o programa EPA SWMM 5.0, vide a tabela no apêndice
1.

Fig . 3 - Rede de drenagem

Tabela 6 - Diametros

Dados T1 T2 T3 T4 T5
!Q (m 3 /s) 2.358 0.371 0.022 2.751 2.751

!Qt (m 3 /s) 2.751

!D (m) 0.354 0.743 0.305 0.974 0.974

Ks 125

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6. CONCLUSÃO
Muitas obras de engenharia civil e profundamente influenciadas por fatores climáticos,
entre os quais se destaca a precipitação de chuva. Com efeito, um dimensionamento de
drenagem correto garantirá a vida útil de uma estrada, colheitas, etc. O conhecimento das
chuvas extremas e o consequente tamanho adequado dos órgãos extravagantes das barragens
garantirão sua segurança e a segurança das populações, culturas e outras estruturas localizadas
a jusante. O conhecimento das chuvas intensas , de curta duração , é muito importante para
dimensionar a drenagem urbana e rural, evitando assim inundações nos centros populacionais
ou culturas.
As características das precipitações que devem ser conhecidas para esses casos são
principalmente, a intensidade da chuva e a duração da chuva .
Foi feito o dimensionamento das adutoras, tal dimensionamento tentando manter uma
relação viável entre custo e segurança, respeitando as normas em vigor em Moçambique
(RSDADAR).

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6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LENCASTRE, A. Hidráulica Geral. Edição do autor. Lisboa: 1985

MARQUES, J. SOUSA, J. Hidráulica Urbana - Sistemas de Abastecimento de Água e de


Drenagem de Águas Residuais. Coimbra Press. Lisboa: 2014

Hipólito, J. e Vaz, A, C. , Hidrologia e Recursos Hídricos. IST Press, 2ª edição. Lisboa: 2011

NETTO, A. Manual de Hidráulica. Editora Edgard Blutcher. São Paulo: 2005

REIS, A. FARINHA, M. FARINHA, J.P. Tabelas Técnicas. Edições Técnicas. Lisboa: 2012

Wikipédia, Curvas IDF [consult. 2017-10-29]. Disponível na Internet:

https://es.wikipedia.org/wiki/Curvas_IDF

Wikipédia, Drenagem [consult. 2017-10-29]. Disponível na Internet:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Drenagem

Wikipédia, Bacia Hidrográfica [consult. 2017–10-29]. Disponível na Internet:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_hidrográfica

Portal da província de Nampula [consult. 2017-10-29]. Disponível na Internet:

http://www.nampula.gov.mz/

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7. APÊNDICES E ANEXOS
À seguir apresentam-se os seguintes:

• Apêndice A - SWMM

• Apêndice B - Resultados de Simulação

• Apêndice C - Imagens

• Anexo 1 - Mapa de regiões Hidrológicas de Moçambique, coeficientes de escoamento.

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Apêndice A

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Caudais nas condutas

Conduta Conduta Conduta Conduta Conduta

Hours T1 T2 T3 T4 T5

0:15:00 0.000 0.000 0.00 0.00 0.00

0:30:00 762.89 419.02 1007.23 1805.05 1679.76

0:45:00 800.71 185.48 636.29 1763.66 1797.00

1:00:00 402.07 99.06 347.35 881.12 882.58

1:15:00 272.67 70.18 259.72 613.78 620.06

1:30:00 212.44 55.65 209.41 487.44 490.78

1:45:00 176.93 46.46 174.10 404.89 407.10

2:00:00 152.69 39.82 147.58 346.02 348.26

2:15:00 134.51 34.61 125.79 299.71 301.53

2:30:00 119.93 30.32 105.26 258.16 259.99

2:45:00 107.73 26.67 93.61 231.34 232.13

3:00:00 97.23 23.50 80.76 204.90 206.02

3:15:00 88.04 20.72 69.77 181.48 182.49

3:30:00 79.86 18.25 60.19 161.05 161.99

3:45:00 72.51 16.05 52.19 143.15 144.00

4:00:00 65.87 14.07 45.13 127.43 128.20

4:15:00 59.83 12.30 38.95 113.21 113.93

4:30:00 54.31 10.69 33.52 100.44 101.11

4:45:00 49.25 9.25 28.74 88.96 89.59

5:00:00 44.60 7.94 24.52 79.03 79.62

5:15:00 40.32 6.76 20.80 69.65 70.20

5:30:00 36.37 5.69 17.50 61.17 61.69

5:45:00 32.72 4.73 14.58 53.49 53.99

6:00:00 29.35 3.88 12.01 46.56 47.01

6:15:00 26.23 3.11 9.74 40.34 40.77

6:30:00 23.35 2.43 7.75 34.72 35.13

6:45:00 20.68 1.84 6.02 29.66 30.05

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7:00:00 18.22 1.33 4.53 25.14 25.50

7:15:00 15.94 0.91 3.27 21.10 21.44

7:30:00 13.85 0.57 2.23 17.55 17.86

7:45:00 11.92 0.31 1.41 14.46 14.75

8:00:00 10.15 0.16 0.80 11.84 12.09

8:15:00 8.53 0.12 0.36 9.66 9.88

8:30:00 7.06 0.11 0.20 7.91 8.10

8:45:00 5.74 0.10 0.14 6.47 6.64

9:00:00 4.55 0.10 0.12 5.22 5.38

9:15:00 3.49 0.09 0.10 4.12 4.27

9:30:00 2.58 0.08 0.09 3.16 3.31

9:45:00 1.80 0.08 0.09 2.34 2.48

10:00:00 1.17 0.07 0.08 1.66 1.78

10:15:00 0.69 0.07 0.07 1.12 1.23

10:30:00 0.39 0.07 0.07 0.73 0.81

10:45:00 0.31 0.06 0.07 0.50 0.54

11:00:00 0.29 0.06 0.06 0.44 0.45

11:15:00 0.27 0.05 0.06 0.41 0.42

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Conduta Conduta Conduta Conduta Conduta

Hours T1 T2 T3 T4 T5

0:15:00 0.000 0.000 0.00 0.00 0.00

0:30:00 13.09 9.40 4.10 4.04 12.62

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SPDAR - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !26


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Pressão nos nós

Nó Nó Nó Nó Nó

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Apêndice B

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Apêndice C

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Perfis das sub-bacias

Perfil da Sub-bacia 1

Perfil da Sub-bacia 2

Perfil da Sub-bacia 3

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Anexo 1

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KA = 0,8

KB = 1,2

KC = 0,7

KD = 1,5

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Coeficientes de escoamento

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