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LIVRO DOS MÉDIUNS - DOS MÉDIUNS 7.

Médiuns curadores
175. Unicamente para não deixar de mencioná-la, falaremos aqui desta espécie de médiuns,
porquanto o assunto exigiria desenvolvimento excessivo para os limites em que precisamos ater-
nos. Sabemos, ao demais, que um de nossos amigos, médico, se propõe a tratá-lo em obra especial
sobre a medicina intuitiva. Diremos apenas que este gênero de mediunidade consiste,
principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo
por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do
que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel; porém, quem
examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A
magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico; no caso que
apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais
ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos
médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido
falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se
faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que
podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira
evocação. (Veja-se atrás o n. 131.)

A GÊNESE – CURAS 32.


- São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as
circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo
ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que
operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos, ou, até,
exclusivamente por ato da vontade Entre os dois polos extremos dessa faculdade, há infinitos
matizes. Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela
intensidade e pela rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o
papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias
especiais.

O LIVRO DOS MÉDIUNS


CAPÍTULO IV DA TEORIA DAS MANIFESTAÇÕES FÍSICAS XIX.
Por que é que nem toda gente pode produzir o mesmo efeito e não têm todos os médiuns o mesmo
poder?
"Isto depende da organização e da maior ou menor facilidade com que se pode operar a combinação
dos fluidos. Influi também a maior ou menor simpatia do médium para com os Espíritos que
encontram nele a força fluídica necessária. Dá-se com esta força o que se verifica com a dos
magnetizadores, que não é igual em todos. A esse respeito, há mesmo pessoas que são de todo
refratárias; outras com as quais a combinação só se opera por um esforço de vontade da parte
delas; outras, finalmente, com quem a combinação dos fluidos se efetua tão natural e facilmente,
que elas nem dão por isso e servem de instrumento a seu mau grado, como atrás dissemos."

NOTA. Estes fenômenos têm sem dúvida por princípio o magnetismo, porém, não como geralmente
o entendem. A prova está na existência de poderosos magnetizadores que não conseguiram fazer
que uma pequenina mesa se movesse e na de pessoas que não logram magnetizar a ninguém, nem
mesmo a uma criança, às quais, no entanto, basta que ponham os dedos sobre uma mesa pesada,
para que esta se agite. Assim, desde que a força mediúnica não guarda proporção com a força
magnética, é que outra causa existe.

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