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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Introdução ao LATEX

Rodrigo Hermont Ozon 1

Outubro de 2010

1
Endereço eletrônico rodrigoozon@yahoo.com.br Vide meu Curriculum Lattes. Erros e omissões são de minha
completa responsabilidade.
Ou é um Universo muito bem organizado ou um caos que se encolheu e abraçou a si mesmo, porém, em qualquer
caso, é um Universo, mesmo assim. Mas pode uma certa ordem substituir dentro de ti, enquanto se encontra a
desordem no Todo ?
– As meditações de Marco Aurélio, IV:27 (Século II)
Resumo

O objetivo deste tutorial é o de apresentar as funcionalidades e os avanços que se podem


obter com o uso do editor de textos cientı́ficos de código aberto LATEX . Gostaria de aproveitar
e agradecer ao prof. Flávio de Oliveira Gonçalves, ao prof. Maurı́cio Bittencourt e aos
alunos do PPGDE pela oportunidade que me deram para trabalharmos juntos na busca pela
descoberta das funcionalidades deste software.
Sumário
1 Introdução 5
1.1 Vantagens do uso do LATEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Desvantagens do uso do LAT EX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

2 Procedimentos de Instalação 7

3 Materiais e Fontes de Consulta disponı́veis na Web 7

4 Classes de documentos que você pode criar com o LATEX 7

5 Seu primeiro documento .tex 7

6 Como utilizar o ABNTeX no MikTeX 8


6.1 Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
6.2 Windows MikTeX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
6.3 UniX/Linux geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
6.4 A instalação funcionou ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

7 Integrando o LATEX com outros softwares 10


7.1 LATEX e Matlab . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
7.2 LATEX e Stata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
7.3 LATEX e R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
7.4 LATEX e LSD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
7.5 LATEX e GeoGebra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
7.6 Fractais gerados com o LATEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

8 Conversões para outros formatos 15


8.1 Imagens e Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
8.2 Criação de Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
8.3 Demais conversões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5

1 Introdução
O LATEX (ou simplesmente LaTeX, em forma escrita) é um conjunto de macros para
o processador de textos TEX utilizado amplamente para a produção de textos matemáticos
e cientı́ficos devido à sua alta qualidade tipográfica. Muitos economistas deparam-se com as
dificuldades quando necessitam escrever documentos cientı́ficos e de alta perfomance, com uma
formatação apresentável e técnica. Entretanto o LATEX , também é utilizado para produção de
cartas pessoais, artigos e livros sobre assuntos muito diversos.
Ele foi desenvolvido por Leslie Lamport a partir do programa TEX criado por Donald Knuth.
Podemos dividir os programas de processamento de texto em duas classes. Com os chamados
processadores de texto, existe um menu na tela apresentando os recursos, que podem ser usados
no processamento do texto, que por sua vez podem ser selecionados com o uso do mouse. Depois
de selecionado um recurso, o texto é digitado e aparece na tela exatamente como vai ser impresso
no papel. O usuário pode ver logo no estágio de entrada do texto, se o texto será impresso como
esperado. Este método é chamado “what-you-see-is-what-you-get” ou simplesmente WYSWYG.
A segunda classe, que é a que pertence o LATEX o processamento do texto é feito em duas
etapas distintas. O texto a ser impresso e os comandos de formatação são escritos em um
arquivo fonte com o uso de um editor de textos, isto é, um programa que escreve textos em meio
magnético. Em seguida o arquivo fonte é submetido a um programa formatador de textos, no
nosso caso o LATEX, que gera um arquivo de saı́da, que pode ser impresso ou visualizado na tela.

1.1 Vantagens do uso do LATEX

Programas deste tipo podem parecer inicialmente mais complicados do que os do outro
tipo, mas apresentam uma série de vantagens em relação aos processadores de texto (logicamente
apresentarei mais vantagens do que desvantagens), como por exemplo:

• A principal vantagem, e de onde as outras tiram sua validade, é o algoritmo avançado do


TEX, que permite criar documentos de aparência verdadeiramente profissional.

• Mudanças na formatação do texto inteiro com apenas a mudança de alguns comandos.

• Escrita de fórmulas complexas usando apenas comandos, sem distorcer o texto, como por
Ra 2
exemplo, 0 e−x dx, obtido com o comando

$\int_{0}^{a} e^{-x^2}dx$

• Numeração automática de fórmulas, seções, definições, exemplos e teoremas, o que permite


que você faça mudanças na ordem do texto sem que seja necessário trocar os números dos
itens.

• As citações, fórmulas, seções, definições, exemplos, teoremas além de citações bibliográficas


também podem ser automatizadas, de forma que mudanças no texto não produzem erros
nas citações.
6

• O LATEX encoraja as pessoas a concentrar suas atenções no conteúdo e na distribuição


lógica das idéias, e não na aparência, resultando em textos bem estruturados.

• É possı́vel utilizar o LATEX sem efetivamente aprender muitos comandos, especialmente


com a utilização conjunta de ferramentas gráficas como o LyX.

• A edição de fórmulas matemáticas é robusta e sua apresentação, visualmente agradável.

• Estruturas tipográficas complexas como bibliografia, tabela de conteúdo e citações estão


abstraı́das, podendo ser geradas facilmente e de forma consistente ao longo do documento.

• Ambos TEXe LATEX são programas livres, permitindo que existam versões para pratica-
mente todo sistema operacional disponı́vel.

• Utilização modesta dos recursos do sistema. É possı́vel editar e imprimir mesmo em um


computador remoto, através de uma sessão SSH ou telnet. O processador também não
precisa trabalhar todo o tempo para criar a formatação do documento, pois a diagramação
só é feita uma vez, após o término da edição.

1.2 Desvantagens do uso do LATEX

• A principal desvantagem é que, embora a utilização de estilos prontos de documento seja


fácil, a criação de novos modelos leva muito tempo, sendo que nem sempre é possı́vel
encontrar modelos de documento que estejam em conformidade com o requerido por muitas
instituições.

• A aprendizagem é mais difı́cil que em programas WYSIWYG, pois embora a estrutura


lógica do documento seja intuitiva, os comandos do LATEX , obviamente, não o são.
7

2 Procedimentos de Instalação

3 Materiais e Fontes de Consulta disponı́veis na Web

4 Classes de documentos que você pode criar com o LATEX

5 Seu primeiro documento .tex


Neste tópico, copie e cole da apostila do Reginaldo J. Santos o primeiro exemplo que
aparece de um arquivo .tex a ser compilado, conforme abaixo:

% Este é um pequeno arquivo fonte para o LaTeX


% Use este arquivo como modelo para fazer seus próprios arquivos LaTeX.
% Tudo que est´a ‘a direita de um % é um comentário e é ignorado pelo LaTeX.
%
\documentclass[a4paper,12pt]{article}% Seu arquivo fonte precisa conter
\usepackage[brazil]{babel} % estas quatro linhas
\usepackage[latin1]{inputenc} % além do comando \end{document}
\begin{document} % no fim.
\section{Texto, Comandos e Ambientes} % Este comando faz o tı́tulo da seç~
ao.
Um arquivo fonte do \LaTeX\ contém além do texto a ser processado,
comandos que indicam como o texto deve ser processado. Palavras
s~
ao separadas por um ou mais espaços. Parágrafos s~
ao separados por
uma ou mais linhas em branco. A saı́da n~
ao é afetada por espaços
extras ou por linhas em branco extras. A maioria dos comandos do
\LaTeX \ s~
ao iniciados com o caracter $\backslash$. Uma
$\backslash$ sozinha produz um espaço. Um ambiente é uma regi~
ao do
texto
que tem um tratamento especial. Um ambiente é iniciado com\\
\texttt{$\backslash$begin\{nome do ambiente\}} e terminado por
\texttt{$\backslash$end\{nome do ambiente\}}.
%Aspas s~
ao digitadas assim:
Texto entre aspas.
%Texto em itálico deve ser digitado como:
\textit{Isto está em itálico}.
%Texto em negrito deve ser digitado como:
\textbf{Isto est´a em negrito}.
\subsection{Um aviso} % Este comando faz o tı́tulo da subseç~
ao.
Lembre-se de n~
ao digitar nenhum dos 10 caracteres especiais
% & $ # % _ { } \
\& \$ \# \% \_ \{ \} \{} \ \{}\ $\backslash$ exceto como um
comando!
8

\end{document} % O arquivo fonte termina com este comando.

Nos exemplos a seguir criaremos algumas equações utilizando o LATEX com o auxı́lio do editor
TeXcNiCenter.

6 Como utilizar o ABNTeX no MikTeX


Para aqueles que desejam preparar documentos (cientı́ficos ou não) com qualidade muitı́ssimo
superior ao dos produzidos pelos WISYMIG, posto logo abaixo, o modo como você deve proceder
para instalar um pacote para dissertações de acordo com ABNT (Absurdas Normas Técnicas)
desenvolvido por Rogério e Vissoto do site codigolivre.org.
Eu recomendo que você baixe a classe AbNTeX 0.8 se é usuário do Windows (Ruindows).

6.1 Instalação

Para pode usar o abnTeX é preciso (logicamente) ter LATEX instalado. Há várias imple-
mentações, MikTeX é o mais usado em ambientes Windows. Para Unix, Linux e Mac o mais
usado é o teTeX. No Conectiva Linux o teTeX costuma estar localizado no segundo CD.
Uma vez instalado o LATEXverifique se há os seguintes pacotes instalados:

• O pacote setspace.sty

6.2 Windows MikTeX

Antes de tudo, veja se você tem instalado o pacote setspace.sty. Sem esse pacote a classe
não funcionará.

• Se o seu MikTeX é recente, ele tem o MikTeX Package Manager. Abra-o e procure pelo
pacote setspace. Veja se ele está instalado, e caso nao esteja, instale-o. (É super simples:
no campo Name escreva setspace, clique em filter. aparecerá setspace mesmo que o pacote
nao esteja instalado. Clique sobre o pacote e se o botão + acender, o pacote não está
instalado. Clique sobre + e pronto.)

• Se seu MikTeX não tem o Package Manager, faça uma busca pelo arquivo setspace.sty.
Caso o arquivo não seja encontrado, vá à CTAN (repositório de arquivos para TEX),
procure pelo arquivo, puxe-o e ele será colocado no mesmo lugar em que o abnt.cls estiver
(dito a seguir). Isso instalará o pacote.

Vá até a página de download abnTeX e puxe o arquivo abntex− <versão>.zip e o descom-
pacte em uma pasta temporaria.
Encontre a pasta na qual o MikTeX instalou seus arquivos. A pasta default varia com as
versões do MikTeX. Pode ser C:/texmf, C:/Arquivos de Programas/texmf ou outra qualquer.
Para estas instruções, vou supor que a pasta do MikTeX é C:/texmf. (Dica: se não souber qual
9

é a pasta, procure pelo arquivo latex.exe ou report.cls com a ferramenta “localizar” do Windows
Explorer e veja onde está a pasta “texmf ”)
Após extrair os arquivos de abntex− <versão>.zip numa pasta (vou supor que o conteudo
foi extraı́do na pasta C:
temp).

1. Com o Windows Explorer, vá na pasta C:/temp/abntex-/texmf, selecione o conteúdo e


copie (aperte Control+C).

2. Agora vá na pasta C:/texmf, clique no painel direito (o dos arquivos) e cole (aperte Con-
trol+V).

3. (Se voce estava esperando um lugar para colocar o setspace, coloque-o na pasta C:/texmf/tex/latex/abn

4. IMPORTANTE!!! É necessário atualizar os arquivos que o latex sabe que existem. Para
fazer isso, vá em Menu Iniciar > MiKTeX > MiKTeX Options e clique no botão Refresh
Now, dentro do quadro File name database. Se não o encontrar (o MiKTeX muda a
maneira a cada versão), tente ir a Menu Iniciar > MiKTeX ¿ Maintenance e rode Refresh
Filename Database, ou algo semelhante a isso.

6.3 UniX/Linux geral

Obs.: Instale o pacote setspace.sty se este não tiver instalado leia a documentação que vem com
os arquivos compactados. Lá você encontrará um Makefile para uma instalação mais automática.

6.4 A instalação funcionou ?

Rode um arquivo simples chamando-de teste.tex:

% testando se a classe é lida


\documentclass{abnt}
\usepackage[latin1]{inputenc}
\usepackage[brazil]{babel}
% testando se os pacotes para uso com bibTeX s~
ao lidos
\usepackage[num]{abntcite}
\begin{document}

Testando.

Esta é uma refer^


encia da minha base bibliográfica\cite{NBR6023:2001}
\bibliography{normas}
\end{document}

e rode:
10

latex teste
bibtex teste
latex teste
latex teste
e visualise no seu programa preferido (isto depende da sua instalação).

7 Integrando o LATEX com outros softwares


7.1 LATEX e Matlab

No MATLAB existe um comando latex(expr) que gera uma representação em LATEX da expressão
simbólica expr. Exemplo:

>> syms x, expr1=sin(x)2+cos(x)2;


>> latex(expr1)
ans =\left(\sin(x)\right){2}+\left(\cos(x)\right){2}
>>’Exemplo com a matriz A
>> A=[1,2;3,4];
>> A=sym(A);
>> latex(A)
ans =\left[\begin{array}{cc}1&2\\\noalign{\medskip}3&4\end{array}\right]

7.2 LATEX e Stata

Neste link você pode encontrar os pacotes para integração do Stata com o LATEX .
Por exemplo, eu baixei o pacote estout.zip em seguida abri o arquivo .zip e descompactei
os arquivos numa pasta temporária qualquer. Abri o Stata e digitei net from C:/ESTOUT, ou
seja, o diretório onde descompactei o arquivo. Finalmente digitei no Stata net install estout,
replace .
Para obter maiores esclarecimentos é só ir no help do Stata e visualizar os exemplos (demos)
que já vem prontos.

7.3 LATEX e R

O Sweave é uma biblioteca do R que permite a interpretação de uma seção do R dentro do texto
em LATEX .
Para integração com o R os procedimentos são mais simples: (Extraı́do de http://www.linux.ime.usp.br/
Para se escrever um texto usando o sweave, você terá que usar uma das extensões abaixo:

• .rnw ou .Rnw

• .snw ou .Snw

A estrutura do arquivo será a estrutura de um .tex normal, o sweave apenas interpretará o


código que ele reconhece. O restante ficara como o original. Exemplo:
11

\documentclass [a4paper]{article}
\title {Sweave Example 1}
\author {Fábio Rampazzo Mathias }
\begin {document}
\maketitle

Neste exemplo mostramos como é o fonte de um arquivo a ser interpretado usando sweave.

<<>>=
(código em R)
@
\end{document}

Perceba que o documento é igual ao documento .tex, a única diferença é da sintaxe “<<>>=”
até “”, que será o código interpretado pelo R. O sweave abrirá o R, executará todos os códigos
do R que estão no .snw e unirá os códigos não-R com os códigos R já tratados dentro de um
.tex.

7.4 LATEX e LSD

O LSD (Laboratory for Simulation Development) é um software livre desenvolvido por Marco
Valente que já contém alguns modelos da teoria econômica embutidos.
Para criar uma interação com o LATEX abra o LSD, escolha a opção Browse Models, escolha
o grupo Example Models em seguida os modelos da literatura, vá em model, run model, file,
load e escolha uma simulação já pré-definida.
Rode o modelo:
Vá em run, run.
Em seguida vá em Model, e selecione Generate LaTeX report. Abra a pasta onde esta
simulação foi salva e abra o arquivo . tex gerado automaticamente pelo LSD.

7.5 LATEX e GeoGebra

Criado por Markus Hohenwarter, o GeoGebra é um software gratuito de matemática


dinâmica que reúne recursos de geometria, álgebra e cálculo. Por um lado, o GeoGebra possui
todas as ferramentas tradicionais de um software de geometria dinâmica: pontos, segmentos,
retas e seções cônicas. Por outro lado, equações e coordenadas podem ser inseridas diretamente.
Assim, o GeoGebra tem a vantagem didática de apresentar, ao mesmo tempo, duas repre-
sentações diferentes de um mesmo objeto que interagem entre si: sua representação geométrica
e sua representação algébrica.
Para que você consiga inserir gráficos vetoriais e figuras geométricas é necessário que você
instale o pacote pstricks no LATEX
Os procedimentos para criação de um desenho no GeoGebra são os seguintes:

1. Abra o GeoGebra;
12

2. Entre com a função que deseja visualizar, por exemplo, f (x) = 2∗ + 5;

3. Em seguida vá em Arquivo ⇒ Exportar ⇒ Janela de Visualização com PsTricks;

4. Clique em Gerar Código PsTricks e em seguida copie e cole para o seu editor LATEX o
código gerado.

7.6 Fractais gerados com o LATEX

*Este tópico tem a única finalidade de demonstrar a potencialidade na geração de figuras


geométricas complexas com o LATEX .
Para os amantes e usuários do LaTeX como eu aqui vão alguns procedimentos que uso para
gerar as belas figuras fractais dentro de um documento .tex convencional.
Os procedimentos são simples e fáceis... sem mais delongas, vamos aos passos....
1o - Instalando os pacotes necessários
Se você não usa, ou não é acostumado a gerar ou criar figuras diretamente pelo LATEX , a
primeira coisa que você terá de fazer será instalar os pacotes necessários para geração.
Para isso vá no diretório onde você instalou o Miktex, no programa Browse Packages, ou
então se você o instalou e não lembra, ou não deu a mı́nima ou simplesmente não sabia do
que se tratava (hehehe), vá no menu Iniciar do seu Ruindow$ (Window$) depois em Pesquisar
− > Arquivos ou Pastas e digite no mecanismo de busca Browse Packages para achar onde vc
instalou o programa....
No meu caso, vou em Iniciar − > Programas − > Miktex 2.7 − > Browse Packages.
Ok, com o programa aberto, vá no campo Name e digite pst-fractal .... clique no programa
encontrado com o botão esquerdo do mouse e selecione “Install + ”.
Ele irá instalar o pacote corretamente no seu micro.....
Porém, como não é tarefa simples criar figuras e imagens diretamente pelo LATEX sugiro
que você instale todos os pacotes remanescentes ou faltantes do pstricks, seguindo o mesmo
procedimento adotado para instalar o pst-fractal...
Uma dica é organizar os pacotes por categoria clicando em “Category” e buscando todos
aqueles que se referirem a pacotes gráficos e instalá-los....isso demora um pouquinho, mas garante
sua facilidade na criação de imagens de alta qualidade e de maior agilidade na criação de figuras
no seu arquivo .tex ...
Ótimo... agora podemos ir para o próximo passo...
2o - Criando fractais no seu documento .tex
Após o passo 1 e feitas as instalações devidas, agora é correr pro abraço e se divertir criando
as belas figuras matemáticas no seu documento .tex numa boa....
O que você tem de fazer é abrir o seu documento .tex e incluir no preâmbulo o seguinte:

\usepackage{pstricks,pstricks-add,pst-math,pst-xkey} %Pacotes do pstricks necessários....

Após o comando /begin{document} e antes do /end{document} aı́ vai um exemplo de fractal


do tipo Mandelbrot....

\psfractal[type =Mandel , xWidth =10cm , yWidth =10cm , dIter =15](-2.5 , -1.3) (0.7,1.3)
13

Onde: type : pode ser Julia (para conjunto Julia) ou Mandel (Mandelbrot)
xWidth : é a largura do comprimento do eixo horizontal (plano cartesiano eixo de x)
yWidth : é a largura do comprimento do eixo horizontal (plano cartesiano eixo de x)
dIter : Nro de iterações. A cor é estabelecida pelo comprimento de onda para RGB conversão
do número iteração, onde dIter é o passo, por 1 predefinida. O comprimento de onda é dado
pelo valor do iter acrescentado de 400.
Você ainda tem a opção de colocar depois do comando yWidth =10cm, para o background
da figura, que são as cores das partes convergentes do fractal....
Exemplo de figura fractal Mandelbrot gerada pelo LATEX ... dIter =15 E será criado dois
belos triângulos de Sierpinski no seu documento .tex ...basecolor=white, ou variantes red, blue,
black, etc, para o background da figura, que são as cores das partes convergentes do fractal....
Exemplo de figura fractal Mandelbrot gerada pelo LATEX ...

2o a) O comando plotpoints
Esta opção somente é valida para criar triângulos de Sierpinski.
Por exemplo, digite os seguintes comandos no seu documento:

\begin{pspicture }(5 ,5) \psSier(0,0)(2.5 ,5)(5 ,0) \end{pspicture }


\begin{pspicture }(5,5) \psSier[plotpoints =10000](0 ,0)(2.5 ,5)(5 ,0) \end{pspicture}

E será criado dois belos triângulos de Sierpinski no seu documento .tex ...
14

Finalizando

Você pode criar várias outras imagens complexas como por exemplo:

\psframebox{\begin{pspicture}(-1 ,0)(1,4) \psFern \end{pspicture}}

ou então

\psframebox{\begin{pspicture }(-1 ,0)(2,5)


\psFern(1,1)
\end{pspicture}}

Ou então a Curva de Koch, ou Floco de Neve....

\begin{pspicture}[showgrid = true](-2.4 ,-0.4)(5 ,5)


\psKochflake[scale=10]
\psdot[linecolor =red ,dotstyle =*](0,0)
\end{pspicture}

Cı́rculos de Apolônio

\begin{pspicture}[ showgrid = true]( -4 , -4)(4 ,4)


\psAppolonius[Radius =4 cm]
\end{pspicture}

Árvores

\begin{pspicture}[ showgrid = true ]( -3 ,0) (3 ,4)


\psPTree \psdot *(0 ,0) \end{pspicture }
15

E muitas outras coisas interessantes.....


Assim, para maiores informações você deve consultar a documentação do pacote pst-fractal,
ou então vide < documentação > que é totalmente grátis....
Espero que sejas útil para alguma coisa, ou simplesmente para sabermos o poder deste
espetacular editor de textos cientı́ficos.

8 Conversões para outros formatos


8.1 Imagens e Figuras

As imagens que o LATEX reconhece geralmente devem respeitar as extensões .ps (coloridas)
ou .eps (preto e branco).
Um software muito útil e leve (também é free) é o Gimp. Com ele a conversão para .ps ou
.eps fica extremamente facilitada.
A única recomendação que faço é que você sempre salve os arquivos .ps ou .eps gerados pelo
Gimp no seu diretório C: para que o caminho do arquivo não apareça sobreposto a figura.

8.2 Criação de Tabelas

Para que você não sofra com a criação de tabelas no seu documento LATEX (vide apostila
do Reginaldo J. Santos), recomendo que você primeiramente a crie no Excel e em seguida abra o
seu navegador de internet, acesseo google e digite lá Excel2LaTEx e selecione o idioma da busca
para o português. A primeira referência que o google achará provavelmente será a do site do
Adriano Gonçalves que contém um conversor online para o formato .tex.
A tarefa é muito simples, basta que você copie a tabela gerada no Excel e cole no campo do
site para que ele automaticamente converta para o formato de tabela do LATEX

8.3 Demais conversões

Para que você saiba quais são as demais opções de conversão de formatos .tex para outros
vide o Wiki do Tex-BR em www.tex-br.org.
16

Referências
[1] CTAN The Comprehensive TEX Archive Network.
Disponı́vel em: < http://www.ctan.org >.

[2] Cancho, V., G. Noções de Estatı́stica e Probabilidade. Universidade Federal de Ouro


Preto, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Departamento de Matemática, 5 de agosto
de 2004.

[3] Santos, R. J. Introdução ao LATEX. Disponı́vel em: < http://www.mat.ufmg.br >

[4] TEX BR Wiki.


Disponı́vel em: < http://www.tex-br.org/ >

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