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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®
CARACTERÍSTICA DO DYNACAL
O DYNACAL é um composto organo-metálico alcalino derivado de hidrocarboneto saturado em
cadeia média, apresentado na forma de um líquido de cor verde solúvel em água, densidade de
10,2Kµ/m3, pouco viscoso e de caráter não iônico.
Como primeiro procedimento de uso, sua incorporação ao solo com Sulfato de Alumínio pode
produzir um efeito de impermeabilização produzido pelo fato das partículas argilosas absorverem
parte do produto (retendo os íons de Alumínio) produzindo mudanças na atividade superficial
dessas partículas.
Entretanto, o mais importante é sua capacidade de criar formações que tendem a reduzir a
capilaridade e de formar um gel insolúvel que passa a preencher os microporos existentes nos
solos. Com isso, o solo fica estabilizado na presença da água, pelo corte de seu poder de sucção,
de maneira que para aumentos de umidade até uma eventual saturação, os materiais tratados
passam a perder proporcionalmente menos resistência em relação aos que não foram tratados.
Como segundo procedimento de utilização, sua incorporação ao solo com resíduo de carbureto
pode gerar conjuntamente efeitos de impermeabilização e principalmente de cimentação. O
composto incorporado ao solo gera um primeiro efeito, imediato, de absorção dos íons de cálcio
pelas partículas argilosas, modificando suas propriedades que dependem da atividade superficial e,
um segundo efeito, mais lento, causado pelas interligações entre os íons de cálcio e os
componentes aluminosos e silicosos separados em meio alcalino nos solos, transformando-os em
silicatos e aluminatos de cálcio hidratados, estáveis, com poder de cimentação das partículas.
1 - ESTABILIZANTE: DYNACAL
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a) Localizar a jazida de onde se vai retirar o material para completar o greide de base;
b) Coletar desta jazida 30 a 40kg de solo, tomando o cuidado de não coletar a parte superior;
c) Identificá-lo, como segue: nome da jazida - local - bairro - cidade e estado;
d) Colocar em um saco o solo retirado junto com sua identificação.
3 - Observar o mesmo procedimento dos itens 1 e 2 a cada variação de solo da rua, ou da jazida, ou
seja, variação de cor, constituição granulométrica, etc.
4 - Remeter à empresa
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- Pegar 6.000g de solo úmido e calcular seu peso seco da seguinte forma:
Ps = Ph x 100 , onde: Ps = peso solo seco
100 + higPh = peso solo úmido
hig = umidade natural
ex.: Ps = 6.000 g x 100 =>Ps = 5.714g (peso solo seco)
100 + 5%
2.2.2 - Cálculo do volume de água
- O volume de água (ml) deverá ser obtido através de cálculo com relação ao peso do
solo seco da amostra.
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- Colocar as quantidades de solução obtidas com água necessária, para que o solo
chegue à sua umidade ótima, da seguinte maneira:
a) Em uma proveta, colocar a quantidade de solução de DYNACAL calculada
(ex.: 60 ml) e completar com água até que chegue a 60% da água necessária
para se ter a umidade ótima do material (ex.: 240 ml).
Ex.: 60 ml de solução DYNACAL + 180ml de água = 240ml de solução de
DYNACAL + água.
b) Em outra proveta, colocar a quantidade de solução de Sulfato de Alumínio
calculada (ex.: 48 ml), completar com água até alcançar os 40% necessários
para atingir a umidade ótima do material, (ex.: 160 ml)
Ex.: 48ml de solução Sulfato de Alumínio + 112ml de água = 160 ml de
solução
Sulfato de Alumínio + água
c) Em uma bandeja, colocar 6.000 g de solo, convenientemente preparados e
iniciar a operação de mistura, como segue:
DYNACAL + SOLO + SULFATO DE ALUMÍNIO
d) Misturar inicialmente os 6.000g de solo à solução de DYNACAL preparada,
mais a água calculada (ex.: 240 ml de solução de DYNACAL + água) e
homogeneizar bem.
e) Depois de bem homogeneizado, adicionar a mistura a solução de Sulfato de
Alumínio + água calculada (ex.: 160 ml), homogeneizar bem.
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3 - COMPACTAÇÃO
O processo de compactação, da mistura DYNACAL + Sulfato de Alumínio ou da mistura,
DYNACAL + Hidróxido de Cálcio, deverá obedecer os seguintes critérios:
3.1- Acrescido os aditivos ao solo e obtida a umidade ótima de compactação, colocar o solo no
cilindro de CBR (grande) em 5 camadas, aplicando sobre cada uma delas 26 golpes de
soquete grande.
3.2- Raspar e pegar este cilindro;
3.3- Retirar uma pequena amostra desse solo para controle de compactação;
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3.4- Deixar o solo compactado dentro do cilindro, em repouso, durante um período de 48 horas a
temperatura ambiente;
3.5- Depois desse período, continuar com o processo normal de ensaio de CBR;
3.6- Submergir o cilindro em água, durante 96 horas, e rompê-lo;
3.7- Obter o valor do CBR do solo tratado com DYNACAL;
3.8- Recomendamos fazer o ensaio com solo natural, para termos parâmetros de comparação.
4 - ESTABILIZAÇÃO
Para se verificar a estabilização do solo, contra a ação da água, deverá ser feito o seguinte ensaio:
4.1- Moldar o cilindro para ensaio de CBR com DYNACAL, e separar 200g desse material, nas
mesmas condições do material do cilindro moldado, para o ensaio de estabilização;
4.2- Colocar essas 200g de solo dentro do soquete grande de compactação, e compactar sobre uma
base rígida com 5 golpes desse soquete;
4.3- Bater com a haste do soquete sobre esta mesma base, a fim de que se possa extrair o mini-
corpo de prova (MCP);
4.4- Deixar o MCP em repouso pôr 24 horas à temperatura ambiente;
4.5- Colocar o MCP em uma lâmina d’água de aproximadamente 1 cm de espessura;
4.6- Observar diariamente e verificar se o mesmo se mantém estável sob a ação da água;
4.7- Depois de 96 horas de observação, verificar sua umidade e resistência.
4.8- Recomendamos fazer o ensaio com o solo natural, para termos parâmetros de comparação.
5 - CARACTERIZAÇÃO
IV - REAGENTES DO DYNACAL
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3 - MATERIAIS
Todos os materiais utilizados deverão satisfazer as especificações técnicas deste manual, conforme
capítulo II.
3.1 - Aditivo químico
Independente da utilização do produto, a DYNACAL se responsabilizará pela sua qualidade,
em todas a fases prestando o acompanhamento técnico devido.
3.2 - Água
a) A água utilizada deverá ser isenta de materiais estranhos prejudiciais ao comportamento
da mistura.
b) Em caso de suspeita quanto à qualidade da água, a mesma deverá ser analisada e atender
aos requisitos previstos na NBR-6118 da ABNT.
3.3 - Solo
Os solos empregados na execução das camadas estabilizadas quimicamente, serão aqueles
que apresentarem melhoria com a adição do aditivo químico, conforme o item 2, e que
também tenham sua utilização aprovada por nosso laboratório, ou por laboratórios, de órgão
públicos e/ou privados, que estejam certificados e adaptados às normas e procedimentos
laboratoriais especificados por nossa empresa, e com acompanhamento de um técnico e/ou
engenheiro, toda vez que se fizer necessário.
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5 - EXECUÇÃO
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6 - CONTROLE
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6.3 - Aceitação
A aceitação dos serviços em função do tipo de controle, poderão ser modificados e
abrandados face ao tipo de eficiência que se requer e visto que este escopo não possui força
de especificação e sim Recomendação. Sendo assim ficará a cargo do Engenheiro Fiscal essa
prerrogativa.
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7 - OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
d) No caso em tela de adequação de estradas rurais poderão ser prescritas condições específicas de
geometria e drenagem.
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VI - TRABALHO DE CAMPO
A determinação da dosagem é feita pelos ensaios laboratoriais dos solos locais e/ou
dos solos de jazidas, que possam vir a ser utilizados, com o estabilizante. Estabelece-
se um mínimo de 133g/m² para os solos com os quais o estabilizante tenha mais
afinidade, e 200g/m² para os solos que apresentem maiores dificuldades de
estabilização.
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Seu uso é estável, ou seja, 80 g/m² e está relacionado com o tambor de estabilizante.
Cada tambor de estabilizante exige de 80 a 120 Kg de Sulfato de Alumínio,
dependendo da área à atender, conforme tabela 3:
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2.1.9 - Compactação final (alisamento), deverá ser feita com ROLO PNEUMÁTICO ou
CAMINHÃO-TOCO CARREGADO.
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O DYNACAL deverá ser colocado diretamente no caminhão-pipa, que deverá estar com a
quantidade de água necessária para a aplicação. O volume de água deverá ser tal que, o solo
atinja sua umidade ótima (hot).
2.6.1 - Distribuir o Hidróxido de Cálcio de maneira uniforme na pista, escarificar o solo com
a PATROL, e pulverizá-lo com a GRADE-DE-DISCOS, de modo a misturá-lo bem;
2.6.4 - Misturar esse material ao solo da melhor forma possível, utilizando para isso a
GRADE-DE-DISCOS;
2.6.5 - Garantir a homogeneização e o teor de umidade ótima desejado (hot), acertar o greide
e compactar;
2.6.6 - Fazer a conformação final do greide, que deverá ocorrer sempre por corte, e nunca
por aterro;
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1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Comprimentos : 1.000,00m
Largura : 7,00m
Espessura : 0,15m
1.1 - Área
A = 7,00 x 1.000,00 => A = 7.000,00m²
1.2 - Volume a ser tratado
V = 7,00m x 0,15m x 1.000,00m => V = 1.050,00m3
1.3 - Massa de solo a ser tratada
P = 1.050,00m3 x 1.800Kg/m3 => P = 1.890.000,00Kg
2 - ALTERNATIVAS
2.1 - Solo cimento
- Consumo: 7% em peso de solo seco;
- Caminhão para transporte: 6.000,00Kg;
- Peso do cimento: 0,07 x 1.890.000,00Kg = 132.300,00Kg;
- Número de viagens: 132.300,00Kg = 22
6.000,00Kg
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REFERÊNCIAS
Em 30 anos de trabalho, a DYNACAL se orgulha de estar presente em diversas obras no Brasil e na América
do Sul. Nosso produto foi aplicado em várias obras, como: Rodovias, Estradas Estaduais, Estradas Vicinais,
Estradas Rurais, Acostamentos, Pavimentação Urbana, Aeroportos, Hangar, Galpões Industriais, Lagoas de
Tratamento, Lagoas de Saneamento, Ciclovias, Pátios de Shopping Centers, Terreiros de Café, entre outras.
São Paulo- Prefeituras: Atibaia, Araçatuba, Campinas, Jacareí, São José dos Campos, Tietê, Piedade, Iepê,
Elias Fausto, Itapetininga, Birigui, Presidente Epitácio, Cafelândia, Batatais, Ribeirão Preto, Ituverava,
Barretos, Fernandópolis, Andradina, Tambaú, Socorro, Bragança Paulista, Itararé, Apiaí, Americana, Agudos,
Bernadino de Campos, Pilar do Sul e Penápolis. Costrutoras: S.P.L, S.A Paulista, Elenco, Lix da Cunha, Vale
do Rio Novo, Serveng-Civilsan, Talavassos, Bec-Biolchini, Encav, Galvão Engenharia, Beter, Assispav, Spel,
Tecvia Ituana, Jomar, Terrapav, Firpavi, Coveg, Seman, Talude, Oswaldo Faganello e Vespoli. Obra em
Destaque: 60 estradas vicinais para escoamento de safra agrícola - DER-SP. Execução de 60 estradas
municipais por regionais do DER/SP denominado (sistema de pavimentação econômica). Esse sistema teve
como objetivo melhorar o acesso às escolas e hospitais e escoamento da safra agrícola. Regionais - DER/SP:
DER-07 de Assis, DER-08 Ribeirão Preto e DER-04 de Bauru.
Minas Gerais - Prefeituras: Belo Horizonte, Nova Serrana, Conselheiro Lafaiete, Ribeirão das Neves, São
Gonçalo do Abaeté, Campo do Meio, Monte Carmelo, João Pinheiro, Três Pontas, Varginha, Bom Despacho,
Manhuaçu, Araxá, Pompeu, Arinos, Alterosa, Ituiutaba, Buritis, Lambari, Nanuque e Luz. Obra em Destaque:
Três Pontas - 350.000m² pavimentação urbana.
Rio de Janeiro - Prefeituras: Rio de Janeiro, Belford Roxo, Campos, São Gonçalo, Itaboraí e Silva Jardim.
Construtoras: Erco Engenharia, Construtora Casarano, Tercon e Construtora Épora.
Santa Catarina - Prefeituras: Blumenau, Florianópolis, Itajaí, São Bento do Sul, Barra Velha e Chapecó.
Construtoras: Momento Engenharia, Engepasa e Sulcatarinense. Obra em Destaque: SC-427 - trecho Rio
Rufino - DER-SC.
Rio Grande do Sul -Prefeituras: Viamão, Palmeira das Missões, Cruz Alta, Passo Fundo, Marau e Dom
Pedrito. Construtoras: Brasília-Guaíba Obras Públicas, Zocolotto e Concresul. Obra em Destaque: BR-101 -
trecho Bacopari - Mostardas - 86 Km. Execução de 86Km de rodovia BR-101, trecho Bacupari à Mostardas,
executados pela Brasília-Guaíba. Obras Públicas fiscalizada pelo DAER. Execução de 10 Km de rodovia BR-
784 trecho Cidreira-RS e 7,5 Km de rodovia e acostamento BR-290 Osório-RS, obras executadas pelo
consórcio rodoviário Univias/Metrovias, controle e fiscalização DAER-RS.
Goiás - Prefeituras: Goiânia, Santa Rita do Araguaia, Quirinópolis, São Luiz de Montes Belos, Pires do Rio e
Mineiros. Construtoras: CBPO, Terrapavi e FGR Engenharia. Obra em destaque: Goiânia - 1.750.000m² -
pavimentação de bairros.
Mato Grosso - Prefeituras: Cáceres, Rondonópolis, Juara, Campo Novo do Parecis, Água Boa, Campo Verde
e Cuiabá.
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Mato Grosso do Sul - Prefeituras: Rio Brilhante, Glória de Dourados, Ivinhema, Fátima do Sul, Ribas do Rio
Pardo, Três Lagoas, Mundo Novo, Maracajú, Tacurú, Terenos e Coronel Sapucáia. Costrutoras: Construtora
Anfer e Construtora Jupiá. Execução de estradas estaduais DERSUL/AGESUL. Trechos: MS-156 Maracajú-
Itaporã 63Km. Executora: Construtora Anfer / MS-475 entroncamento com a MS-141 à Novo Horizonte 26
Km. Executora: Construtora Elma / MS-289 Amambaí à Coronel Sapucaia 44 Km. Executora: Engefort
Engenharia / MS-156 Caarapó à Amambaí 65 Km. Executora: Engefort Engenharia.
Outros estados do Brasil - Bahia, Amazonas, Acre, Rondônia, Alagoas, Pernambuco e Pará.
África Ocidental - Angola - foram aplicados 400.000m² nas estradas deste país.
Aeroportos e Pista de Pouso - Caseara-TO, Ituiutaba e Nanuque-MG, Avaré-SP, Água Clara-MS e San
Pedro-Paraguai. Destaque: Infraero especificou uso de aditivo químico para sub-base nos aeroportos de
Congonhas, Viracopos e Cumbica em São Paulo.
Galpões Industriais
Lagoas de Tratamento
Pavimentação Urbana - Obras de pavimentação urbana em mais de 350 cidades em todo o Brasil.
Exemplos: Goiânia-GO - 30 bairros e loteamentos - 1.800.000m²
Três Pontas-MG - bairros com 25 anos pavimentados
Cascavel-PR - bairros e corredores de ônibus pavimentados
Elias Fausto-SP - pavimentação por administração direta a baixo custo.
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