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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

30 anos pavimentando os caminhos do Brasil

DYNACAL é um aditivo químico de origem orgânica que impermeabiliza


o solo, tornando-o estável e dando-lhe capacidade de suporte ao tráfego
permanente.
Atuando sobre as partículas finas do solo, DYNACAL aumenta sua
capacidade de suporte para absorver cargas do tráfego, reduz sua expansão e
sucção, dispensando a pedra e outros agregados no processo de
pavimentação.
Essas características, aliadas à facilidade de aplicação e ao baixo custo,
fazem de DYNACAL o estabilizante de solos ideal para base, sub-base e
reforço de sub-leio de rodovias, ruas, avenidas, aeroportos, pátios de descarga,
etc. Suas vantagens vêm sendo comprovadas há mais de 30 anos por
Prefeituras, Empreiteiras, Departamentos de Estradas de Rodagem e outros
usuários em todo o Brasil e no Exterior.
A utilização do estabilizante de solos DYNACAL contribui para a não
degradação do meio ambiente, por evitar a exploração de jazidas de cascalho
abrindo crateras em propriedades ou mesmo britagem de pedras em áreas não
adequadas, além de evitar o transporte destes materiais, reduzindo o consumo
de óleo diesel, um dos principais poluentes prejudiciais ao meio ambiente.
Por se tratar de um estabilizantes de solos orgânico não poluente, o
DYNACAL contribui para manter as condições naturais do local a ser
trabalhado, portanto sua utilização é ecologiamente correta em sua futura obra.

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CARACTERÍSTICA DO DYNACAL
O DYNACAL é um composto organo-metálico alcalino derivado de hidrocarboneto saturado em
cadeia média, apresentado na forma de um líquido de cor verde solúvel em água, densidade de
10,2Kµ/m3, pouco viscoso e de caráter não iônico.

Como primeiro procedimento de uso, sua incorporação ao solo com Sulfato de Alumínio pode
produzir um efeito de impermeabilização produzido pelo fato das partículas argilosas absorverem
parte do produto (retendo os íons de Alumínio) produzindo mudanças na atividade superficial
dessas partículas.

Entretanto, o mais importante é sua capacidade de criar formações que tendem a reduzir a
capilaridade e de formar um gel insolúvel que passa a preencher os microporos existentes nos
solos. Com isso, o solo fica estabilizado na presença da água, pelo corte de seu poder de sucção,
de maneira que para aumentos de umidade até uma eventual saturação, os materiais tratados
passam a perder proporcionalmente menos resistência em relação aos que não foram tratados.

Como segundo procedimento de utilização, sua incorporação ao solo com resíduo de carbureto
pode gerar conjuntamente efeitos de impermeabilização e principalmente de cimentação. O
composto incorporado ao solo gera um primeiro efeito, imediato, de absorção dos íons de cálcio
pelas partículas argilosas, modificando suas propriedades que dependem da atividade superficial e,
um segundo efeito, mais lento, causado pelas interligações entre os íons de cálcio e os
componentes aluminosos e silicosos separados em meio alcalino nos solos, transformando-os em
silicatos e aluminatos de cálcio hidratados, estáveis, com poder de cimentação das partículas.

I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS

1 - ESTABILIZANTE: DYNACAL

Estado físico - Líquido;


Densidade a 25.C - 1,03 a 1,05 g/cm3;
Cor - Verde;
Solubilidade em água - Total;
Ph mínimo - 10;
Embalagem - Tambores de cor laranja com 200 litros

2 - REAGENTE (R1): Sulfato de Alumínio

Fórmula Química - A12(SO4)3 - Isento de ferro;


Cor - Branca;
Forma – Granular ou em pó;
Solubilidade em água - Total;
Embalagem - Sacos com 40 Kg.

3 - REAGENTE (R2): Hidróxido de Cálcio

Fórmula química - Ca(OH)2;


Cor - Branca ou Cinza;
Forma - Pulverulenta;
Apresentação - Sacos ou Granel.

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II - COLETA DE AMOSTRAS DE SOLOS

1 - Se a pista estiver no greide de base

a) Raspar os primeiros 5cm de superfície;


b) Cavar cerca de 30cm de profundidade, retirando cerca de 30 a 40kg de solo;
c) Identificá-lo, como segue: nome da rua - frente a que número foi retirado - lado da pista e/ou
centro - bairro - cidade - estado;
d) Colocar em um saco o solo retirado junto com sua identificação.

2 - Se a pista não estiver no greide de base

a) Localizar a jazida de onde se vai retirar o material para completar o greide de base;
b) Coletar desta jazida 30 a 40kg de solo, tomando o cuidado de não coletar a parte superior;
c) Identificá-lo, como segue: nome da jazida - local - bairro - cidade e estado;
d) Colocar em um saco o solo retirado junto com sua identificação.

3 - Observar o mesmo procedimento dos itens 1 e 2 a cada variação de solo da rua, ou da jazida, ou
seja, variação de cor, constituição granulométrica, etc.

4 - Remeter à empresa

Dynacal Estabilização e Pavimentação do Brasil


Rua: José Lauer, 81 Esplanada do Sol
São José dos Campos -SP
CEP 12.244 - 660
www.dynacal.com.br
E-mail :dynacal@dynacal.com.br

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III - ENSAIOS DE LABORATÓRIO


1 - ENSAIO DE PROCTOR
Obteremos através desse ensaio a densidade seca e a umidade ótima do solo natural, que deverão
ser utilizados para moldagem dos corpos de prova, do solo natural e do solo com o aditivo
DYNACAL.
Deverão ser observados os seguintes passos:
a) Secar a amostra de solo ao ar livre em temperatura ambiente;
b) Preparar as amostras, segundo as normas AASHTO;
c) Aplicar nesse ensaio a energia do Proctor Intermediário, 12,97Kg cm 3/cm3. Essa energia poderá
ser conseguida utilizando-se os seguintes equipamentos:
Equipamentos: - cilindro grande
- soquete grande
- disco espaçador de 2 1/2”
Procedimento:- colocar solo dentro do cilindro, em cinco camadas, aplicando sobre cada uma
delas 26 golpes de soquete.
2 - ENSAIO DE CBR
2.1 -Preparo das soluções
2.1.1 - Solução estabilizante DYNACAL
- Em uma proveta de 1.000 ml (1 litro), colocar 100 ml (1/10 litros) de DYNACAL e
completar o restante com água.
- Obteremos, assim, uma solução de DYNACAL a 10%.
NOTA: A fim de completar a reação desejada da solução estabilizante, deve-se usar
um dos dois reagentes abaixo:
2.1.2 - Solução reagente (R1): Sulfato de Alumínio
- Em uma proveta de 1.000 ml (1 litro), colocar 40g (1/25 de kg) de Sulfato de
Alumínio, completar o restante com água limpa, agitar até que a mistura fique bem
homogênea.
- Obteremos, assim, uma solução de Sulfato de Alumínio a 4%
2.1.3 - Solução reagente (R2): Hidróxido de Cálcio
- A utilização do reagente Hidróxido de Cálcio, é determinada pôr dois parâmetros:
a) Não se deve usar percentual inferior a 2% em peso, do solo seco, pois isso
dificultará a trabalhabilidade na pista, pôr seu escasso volume;
b) A dosagem ideal é dada pela prova de estabilidade, conforme está estabelecido no
item 3, deste manual.
NOTA: Os materiais DYNACAL e Sulfato de Alumínio e/ou Hidróxido de Cálcio
não devem, DE FORMA ALGUMA, entrar em contato nessas operações.
2.2 - Ensaios Propriamente Ditos
- Pegar 6.000g de solo, preparar conforme o item 1, Ensaio de Proctor;
- Obter a umidade natural (hig) da amostra em percentagem (ex.: 5%);
- Obter a umidade ótima (hot) da amostra de solo encontrada, através do Ensaio de Proctor
(ex.: 12%);
- A diferença, em percentagem, dos dois itens é a quantidade de água que deverá ser
adicionada à massa de solo para que a mesma atinja a umidade ótima (ex.: h = hot - hig =
12% - 5% = 7% = h = 7%)
2.2.1 - Cálculo do peso do solo seco
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- Pegar 6.000g de solo úmido e calcular seu peso seco da seguinte forma:
Ps = Ph x 100 , onde: Ps = peso solo seco
100 + higPh = peso solo úmido
hig = umidade natural
ex.: Ps = 6.000 g x 100 =>Ps = 5.714g (peso solo seco)
100 + 5%
2.2.2 - Cálculo do volume de água
- O volume de água (ml) deverá ser obtido através de cálculo com relação ao peso do
solo seco da amostra.

VH2O = Ps x h , onde: VH2O = volume de água necessário para atingir a hot;


100 Ps = peso solo seco;
h = diferença percentual do volume de água, para
atingir a hot

ex.: VH2O = Ps x h =>5714g x 7% => VH2O = 400ml


100 100

2.2.3 - DYNACAL e Sulfato de Alumínio


- Obtido o volume de água necessário para que esse material chegue à umidade
ótima (ex.: 400 ml), calcula-se 60% desta água (ex.: 240 ml) e os 40% restantes
(ex.: 160 ml);
- Nesta etapa deverão ser calculadas as quantidades de solução de DYNACAL e de
Sulfato de Alumínio que deverão ser incorporadas à massa de solo, da seguinte
maneira:
- As quantidades de solução de DYNACAL e de Sulfato de Alumínio a serem
utilizada, serão obtidas de acordo com o gráfico abaixo, que está ligado ao
consumo de campo e que deu origem à tabela 1:

TAMBOR NA PISTA SOLUÇÃO de DYNACAL no


(m²) LABORATÓRIO (g)
800 75
900 66
1.000 60
1.100 54
1.200 50

Tabela 1: Rendimento do tambor na pista X Utilização da Solução


DYNACAL no laboratório.

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Gráfico :Rendimento do tambor na pista X Consumo da solução de DYNACAL em


laboratório

- Colocar as quantidades de solução obtidas com água necessária, para que o solo
chegue à sua umidade ótima, da seguinte maneira:
a) Em uma proveta, colocar a quantidade de solução de DYNACAL calculada
(ex.: 60 ml) e completar com água até que chegue a 60% da água necessária
para se ter a umidade ótima do material (ex.: 240 ml).
Ex.: 60 ml de solução DYNACAL + 180ml de água = 240ml de solução de
DYNACAL + água.
b) Em outra proveta, colocar a quantidade de solução de Sulfato de Alumínio
calculada (ex.: 48 ml), completar com água até alcançar os 40% necessários
para atingir a umidade ótima do material, (ex.: 160 ml)
Ex.: 48ml de solução Sulfato de Alumínio + 112ml de água = 160 ml de
solução
Sulfato de Alumínio + água
c) Em uma bandeja, colocar 6.000 g de solo, convenientemente preparados e
iniciar a operação de mistura, como segue:
DYNACAL + SOLO + SULFATO DE ALUMÍNIO
d) Misturar inicialmente os 6.000g de solo à solução de DYNACAL preparada,
mais a água calculada (ex.: 240 ml de solução de DYNACAL + água) e
homogeneizar bem.
e) Depois de bem homogeneizado, adicionar a mistura a solução de Sulfato de
Alumínio + água calculada (ex.: 160 ml), homogeneizar bem.

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2.2.4 - DYNACAL e Hidróxido de Cálcio


- Obter o volume de água necessário para que este material chegue à umidade ótima
(ex.: 400 ml), conforme obtido no item 2.2.2:
- Calcular a quantidade de solução de DYNACAL e a quantidade de Hidróxido de
Cálcio que deverão ser incorporados à massa de solo.
- A quantidade de solução de DYNACAL será obtida da mesma forma que no
“ENSAIO de DYNACAL e SULFATO de ALUMÍNIO”.
- A percentagem ideal de Hidróxido de Cálcio para esse tipo de solo, será obtida
após estudos em laboratório.
- Recomenda-se fazer um estudo prévio de estabilização, conforme processo descrito
no item 3, com percentagem de 2% e 3% de Hidróxido de Cálcio em relação ao
peso de solo seco.
- Multiplicar o peso de solo seco (5.714g), pelo percentual de 3%, que corresponde a
quantidade de Hidróxido de Cálcio necessária em relação ao peso de solo seco,
dividindo-se pôr 100, assim:
Ex.: PR2 = Ps x 3% = 5.714g x 3% => PR2 = 171,42g de Hidróxido de Cálcio
100 100
- Colocar a quantidade de solução de DYNACAL obtida na água necessária para que
esse solo chegue à sua umidade ótima da seguinte forma:

a) Em uma proveta, colocar a quantidade de solução de DYNACAL calculada (ex.:


60 ml) e completá-la com água até conseguirmos a umidade ótima desse solo.

Ex.: 60ml de solução de DYNACAL + 340ml de água = 400ml de solução de


DYNACAL + água

b) Em uma bandeja, colocar 6.000g de solo convenientemente preparados e iniciar


a operação de mistura

c) Misturar a quantidade de Hidróxido de Cálcio calculada (ex.: 171,42g) com o


solo (ex.: 6.000g) e homogeneizar bem.
d) Incorporar a solução de DYNACAL (60ml) com a água necessária (ex.: 340ml)
ao solo, a fim de obter a umidade ótima de compactação, homogeneizar bem,
toda a massa.
ATENÇÃO: MISTURAR SEMPRE NESTA SEQÜÊNCIA HIDRÓXIDO DE
CÁLCIO + SOLO + DYNACAL

3 - COMPACTAÇÃO
O processo de compactação, da mistura DYNACAL + Sulfato de Alumínio ou da mistura,
DYNACAL + Hidróxido de Cálcio, deverá obedecer os seguintes critérios:
3.1- Acrescido os aditivos ao solo e obtida a umidade ótima de compactação, colocar o solo no
cilindro de CBR (grande) em 5 camadas, aplicando sobre cada uma delas 26 golpes de
soquete grande.
3.2- Raspar e pegar este cilindro;
3.3- Retirar uma pequena amostra desse solo para controle de compactação;

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3.4- Deixar o solo compactado dentro do cilindro, em repouso, durante um período de 48 horas a
temperatura ambiente;
3.5- Depois desse período, continuar com o processo normal de ensaio de CBR;
3.6- Submergir o cilindro em água, durante 96 horas, e rompê-lo;
3.7- Obter o valor do CBR do solo tratado com DYNACAL;
3.8- Recomendamos fazer o ensaio com solo natural, para termos parâmetros de comparação.

4 - ESTABILIZAÇÃO
Para se verificar a estabilização do solo, contra a ação da água, deverá ser feito o seguinte ensaio:
4.1- Moldar o cilindro para ensaio de CBR com DYNACAL, e separar 200g desse material, nas
mesmas condições do material do cilindro moldado, para o ensaio de estabilização;
4.2- Colocar essas 200g de solo dentro do soquete grande de compactação, e compactar sobre uma
base rígida com 5 golpes desse soquete;
4.3- Bater com a haste do soquete sobre esta mesma base, a fim de que se possa extrair o mini-
corpo de prova (MCP);
4.4- Deixar o MCP em repouso pôr 24 horas à temperatura ambiente;
4.5- Colocar o MCP em uma lâmina d’água de aproximadamente 1 cm de espessura;
4.6- Observar diariamente e verificar se o mesmo se mantém estável sob a ação da água;
4.7- Depois de 96 horas de observação, verificar sua umidade e resistência.
4.8- Recomendamos fazer o ensaio com o solo natural, para termos parâmetros de comparação.

O DYNACAL dará resultado quando:


- O MCP se mantém estável sob a ação da água;
- O MCP apresenta alguma resistência ao ser rompido;
- Quando sua umidade interna se mantém próxima da umidade ótima de trabalho.

5 - CARACTERIZAÇÃO

Identificar o solo, através de análise granulométrica, limite de liquidez, limite de plasticidade e,


classificá-lo segundo o que determina as normas, AASHTO ou SUCS.

IV - REAGENTES DO DYNACAL

1 - DYNACAL E SULFATO DE ALUMÍNIO

1.1 - Impermeabilização das partículas de solo;


1.2 - Estabilização da massa de solo;
1.3 - Menor ascensão capilar;
1.4 - Relativo aumento da capacidade de suporte;
1.5 - Manutenção das condições de menor umidade e estabilidade;
1.6 - Diminuição da expansão.

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2 - DYNACAL E HIDRÓXIDO DE CÁLCIO


2.1 - Impermeabilização das partículas de solo;
2.2 - Estabilização da massa de solo;
2.3 - Menor ascensão capilar;
2.4 - Eliminação da expansão;
2.5 - Manutenção das condições de menor umidade e estabilidade;
2.6 - Real aumento da capacidade de suporte motivado pôr:
2.6.1-Ação de aglutinação, devido à cristalização, em função da perda de água;
2.6.2-Carbonatação superficial da camada tratada, em razão da reação química com o gás
carbônico do ar;
2.6.3-Reação pozolânica com os constituintes do solo (Silicato de Cálcio Hidratado);
2.6.4-Troca de cátions com as argilas, adicionando-se Ca++, fazendo com que seja reduzida sua
expansão e plasticidade.

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V - RECOMENDAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO DYNACAL


1 - OBJETIVO
Estas recomendações tem por finalidade orientar a execução dos serviços de estabilização de
solos, com aditivo químico, em obras de pavimentação.
A seguir, procuraremos separar de forma inicial, a utilização do aditivo químico, como
estabilizante em bases de ruas, avenidas, aeroportos e estradas rurais, dentro do aspecto do tráfego
de caminhões, conforme demonstrado abaixo:
- Tráfego leve - àquele em que é previsto um tráfego de caminhões caracterizado por um número
“N” típico menor ou igual a 2,0x105 solicitações do eixo simples padrão (8,2 tf) para o período
de projeto de 10 anos.
- Tráfego médio - àquele em que é previsto um tráfego de caminhões caracterizado por um
número “N” típico intermediário entre 2,0x105 e 106 solicitações do eixo simples padrão (8,2 tf)
para o período de projeto de 10 anos.
- Tráfego pesado - àquele em que é previsto um tráfego de caminhões caracterizado um número
“N” típico maior que 106 solicitações do eixo simples padrão (8,2 tf) para período de projeto de
10 anos.
2 - DEFINIÇÃO
A camada estabilizada com aditivo químico é uma mistura íntima executada na pista ou em usina
composta por solo, aditivo químico e água, adequadamente compactada e curada.
A mistura realizada deverá apresentar melhora relativa ao solo puro, com relação a alguns dos
itens abaixo:
- aumento do ISC suficiente e compatível com o tráfego previsto na pista;
- diminuição da sucção capilar;
- diminuição da permeabilidade.

3 - MATERIAIS
Todos os materiais utilizados deverão satisfazer as especificações técnicas deste manual, conforme
capítulo II.
3.1 - Aditivo químico
Independente da utilização do produto, a DYNACAL se responsabilizará pela sua qualidade,
em todas a fases prestando o acompanhamento técnico devido.
3.2 - Água
a) A água utilizada deverá ser isenta de materiais estranhos prejudiciais ao comportamento
da mistura.
b) Em caso de suspeita quanto à qualidade da água, a mesma deverá ser analisada e atender
aos requisitos previstos na NBR-6118 da ABNT.
3.3 - Solo
Os solos empregados na execução das camadas estabilizadas quimicamente, serão aqueles
que apresentarem melhoria com a adição do aditivo químico, conforme o item 2, e que
também tenham sua utilização aprovada por nosso laboratório, ou por laboratórios, de órgão
públicos e/ou privados, que estejam certificados e adaptados às normas e procedimentos
laboratoriais especificados por nossa empresa, e com acompanhamento de um técnico e/ou
engenheiro, toda vez que se fizer necessário.

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O material empregado deverá possuir trabalhabilidade adequada à realização das operações


de construção das camadas, e também não deverá conter matéria orgânica ou outras
impurezas nocivas.
Procurar-se-á utilizar solos reconhecidamente de boa estabilidade e bom suporte, para
garantir a eficiência dos pavimentos a serem construídos.
3.4 - Composição da mistura
a)A mistura solo-aditivo químico deverá ser dosada de acordo com as indicações da
DYNACAL e após ensaios de laboratório, conforme o item 3.3, e deverá apresentar
melhoria no produto final.
b)A energia de compactação a adotar será a intermediária ou outra indicada pela
DYNACAL ou fruto de contingências mecanísticas ou de projeto.
c)Quanto ao dimensionamento do pavimento dever-se-á observar as considerações gerais
expedidas acerca de influência do tráfego e do sub-leito.
4 - EQUIPAMENTOS
a)Todo equipamento deverá ser inspecionado pela fiscalização, devendo dela receber aprovação,
sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços.
b)O equipamento básico para a execução dos serviços compreende as seguintes unidades,
conforme o processo executivo adotado.
4.1 - Mistura na pista
a) Motoniveladora pesada, com escarificadores;
b) Trator agrícola;
c) Grade-de-discos;
d) Pulmisturadora equipada com dispositivo de controle de profundidade;
e) Caminhão irrigador, capaz de distribuição uniforme sob pressão;
f) Rolos compactadores do tipo pé de carneiro “pata-longa”;
g) Rolos compactadores vibratórios corrugados;
h) Rolos compactadores pneumáticos;
i) Compactadores portáteis, manuais ou mecânicos;
j) Ferramentas manuais diversas (pás, garfos, rastelos, enxadas, etc);
k) Outros equipamentos necessários para a aplicação dos produtos químicos.

4.2 - Mistura em usina


Poderá ser realizada desde que viável econômica e tecnicamente. Da relação de
equipamentos de pista retiram-se os equipamentos c, de e, acrescentando-se o seguinte:
a) Central de mistura, provida de silos e depósitos para o solo, aditivo químico e água e
dispositivos de controle das proporções de materiais componentes da mistura, capaz de
propiciar umidecimento e produção de mistura homogênea;
b) Distribuidor de agregador auto propulsado.

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5 - EXECUÇÃO

5.1 - Mistura na pista


As operações a seguir descritas se iniciam partindo da premissa que, o solo a ser misturado
com aditivo químico já se encontra depositado na pista e devidamente conformado, podendo
ser o mesmo local ou importado.
A ordem da mistura do produto ou do produtos, seja em forma líquida, viscosa ou pó, deverá
ser seguida conforme capítulo VII do Trabalho de Campo, sendo que se deverá tomar alguns
cuidados com os seguintes ítens, a despeito de sua ordem no processo executivo:

5.1.1 - Pulverização e homogeneização do solo


a) Para assegurar a obtenção de uma mistura íntima e homogênea do solo com o
aditivo, o mesmo deverá ser pulverizado, antes da incorporação do aditivo. A
pulverização poderá ser iniciada com a utilização de escarificador e grade-de-
discos, mas deverá ser concluída com pulverização compatível com o tipo de solo
e com a atividade do aditivo.
b) A pulverização poderá ser facilitada mediante o pré-umedecimento do solo.
c) Deverão ser tomados os cuidados necessários para que a ação dos equipamentos
de pulverização não atinja a camada subjacente, a ponto de prejudicá-la.
Obs.: Após observação dos serviços executados inicialmente (pano experimental),
poderá se estimar um grau de pulverização adequado para àquele serviço a ser
executado.

5.1.2 - Distribuição do aditivo químico e mistura seca


a) Concluída a pulverização do solo, deverá ser verificada a conformação geométrica
da camada e, se necessário, efetuadas as eventuais correções.
b) O aditivo químico deverá ser distribuído uniformemente na superfície, em toda a
largura de faixa, segundo o teor especificado pela dosagem, por processo manual
ou mecânico.
c) Imediatamente após a distribuição do aditivo químico será procedida a mistura
deste com o solo.
d) A mistura seca deverá ser efetuada com equipamento pulvimisturador adequado,
devidamente verificado e considerado eficiente pela fiscalização. A operação de
mistura seca será repetida continuamente, pelo tempo necessário para assegurar
mistura completa, uniforme e íntima do solo com o aditivo, bem como para
complementar, se necessário, a pulverização.
e) Enquanto a operação de mistura seca estiver em processamento, nenhum
equipamento, exceto os que operam nessa fase, poderá trafegar sobre a mistura.

5.1.3 - Adição de água e mistura úmida


a) Considerada satisfatória a mistura seca, será de imediato iniciada a incorporação
de água, até atingir-se a umidade ótima, mais uma parcela de umidade destinada a
compensar as perdas por evaporações, durante a mistura.

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b) A distribuição de água deverá ser feita por meio do caminhão irrigador, em


aplicações sucessivas. Em cada aplicação, o incremento no teor de umidade
mistura deverá ser compatível com a capacidade do equipamento de mistura.
c) Imediatamente após a aplicação de água, a umidade da camada será
homogeneizada pela passagem do pulvimisturador e grade-de-discos.
d) A operação da mistura úmida deverá ser executada sem interrupções.
e) Concluída a mistura úmida, o teor de umidade deverá estar compreendido na
faixa de -0,5 a +1,5%, em relação à umidade ótima indicada pelo ensaio de
compactação, com a energia adotada em projeto.
f) Enquanto a operação de mistura úmida estiver em processamento, nenhum
equipamento, exceto os que operam nessa fase, poderão trafegar sobre a mistura.

5.1.4 - Compactação e acabamento


a) As operações de compactação deverão ser iniciadas imediatamente após o término
da mistura úmida.
b) Tendo em vista a obtenção de maior eficácia na operação de compactação,
recomenda-se a execução prévia de panos experimentais, com a finalidade de
definir os tipos de equipamentos e a técnica de compressão mais adequados, bem
como números de coberturas necessário à obtenção do grau de compactação
desejado.
c) Normalmente, a compactação de solos arenosos ou pouco argilosos é feita com o
emprego de rolos vibratórios corrugados e rolos pneumáticos de pressão
regulável. Já a compactação de solos com fração de argila mais significativa,
deverá ser iniciada com o emprego de rolos pé-de-carneiro e concluída com rolos
vibratórios corrugados e de pneumáticos de pressão reguláveis.
d) A compressão será executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo
ponto mais baixo da seção transversal, e progredindo no sentido do ponto mais
alto.
e) Em cada passada, o equipamento deverá propiciar cobertura de, no mínimo,
metade da faixa anteriormente coberta.
f) Durante as operações de compactação, deverão ser tomadas as medidas
necessárias para que a camada superficial seja mantida na umidade ótima, ou
ligeiramente acima, recorrendo-se a pequenas adições de água, se preciso for.
g) Após a conclusão da compactação, será feito o acerto da superfície, de modo a
satisfazer o projeto, pela eliminação de saliências, com o emprego da
motoniveladora. Não será permitida a correção de depressões pela adição de
material. A superfície de camada será comprimida até que se apresente lisa e
isenta de partes soltas ou sulcadas.
h) A compactação e o acabamento finais serão obtidas com o emprego de rolos
pneumáticos de pressão reguláveis.
i) O grau de compactação deverá ser de 100% em relação as massa específica
aparente seca máxima, adotada como referência na dosagem da mistura (normal,
intermediária ou outra indicada).

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j) Eventuais manobras do equipamento de compactação que impliquem em variações


direcionais prejudiciais, deverão se processar fora da área de compressão.
l) Em lugares inacessíveis ao equipamento de compressão, ou onde seu emprego não
for recomendável, a compactação requerida será feita à custa de compactadores
portáveis, manuais ou mecânicos.

5.1.5 - Juntas de construção


a) As juntas de construção transversais deverão ser executadas de acordo com
procedimentos que assegurem a sua eficiência e bom acabamento.
b) Juntas de construção longitudinais deverão ser evitadas, executando-se a camada
em toda a largura de pista, em uma única etapa.
c) Nunca é demais reforçar-se as juntas, com uma adição extra de aditivo químico
para facilitar a sua consolidação.

5.1.6 - Proteção e cura


a) A camada acabada será submetida de imediato a processo de cura, nas primeiras
48 h a cura já será de 90%, devendo para este fim ser protegida contra a perda
rápida de umidade.
b) O processo de cura consistirá da aplicação de pintura asfáltica, com emulsão
diluída em água ou asfalto diluído, ou a critério da DYNACAL.
c) Antes da aplicação, a superfície deverá ser perfeitamente limpa, mediante
emprego de processos e equipamentos adequados. Se necessário, para assegurar a
adequada limpeza, a Fiscalização poderá exigir o emprego de jatos de ar
comprimido.
d) Previamente à aplicação da pintura de cura, a camada deverá estar adequadamente
umedecida.
e) A razão de diluição e a taxa de aplicação do ligante deverão ser definidas na obra,
objetivando-se a formação de uma película impermeável e homogênea.

5.1.7 - Abertura ao tráfego


a) Não será permitido o tráfego diretamente sobre os trechos recém-concluídos.
b) O tráfego será permitido desde que a superfície tenha endurecido suficientemente,
de modo a evitar estragos, e conforme indicações da DYNACAL.
c) No caso de travessias, deverá ser aplicada uma proteção com camada de solo com,
pelo menos, 15cm de espessura.

5.2 - Mistura em usina


Poderá ser feita mediante viabilidade técnico-econômica e de comum acordo entre o cliente
e a DYNACAL.

6 - CONTROLE

6.1 - Controle tecnológico


a) Um ensaio de granaulometria, segundo o método DNER-ME 80-64, com espaçamento
máximo de 200m de pista, e, no mínimo, um ensaio por dia de trabalho.
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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

b) Uma determinação do grau de pulverização antes da adição do aditivo químico a cada


100m de pista, e, no mínimo, dois ensaios por dia de trabalho, em função da experiência
de campo na execução dos trechos experimentais.
c) Uma determinação de grau de pulverização após a adição do aditivo químico, a cada
100m de pista, e, no mínimo, dois ensaios por dia de trabalho, em função da experiência
de campo na execução dos trechos experimentais.
d) Na falta de dados iniciais, utilizar grau de pulverização mínimo de 70% após a adição de
60% antes da adição do aditivo.
e) Uma determinação do teor de umidade, pelo “método expedito da frigideira”, a cada 60m
de pista, imediatamente antes do início da compactação.
f) Uma determinação da espessura da camada de solo solto, a cada 20m.
g)Uma determinação da espessura de camada de mistura solta, a cada 20m
h)Verificação e anotação do consumo de aditivo químico, a cada segmento executado.
i)Um ensaio de compactação (NBR 7182 de ABNT), com a energia de compactação adotada
como referência (normal ou intermediária), com amostras coletadas na pista
imediatamente antes da compactação, a cada 300m de pista, e, no mínimo, dois ensaios
por dia. As amostras serão coletadas alternadamente no bordo direito, eixo, bordo
esquerdo, etc.
j)Uma determinação da massa específica aparente seca “in situ” (método DNER-ME 92-64),
imediatamente após o termino da compactação, a cada 60m de pista, e, no mínimo, dois
ensaios por dia.
l)Um ensaio de Índice Suporte Califórnia, com amostras coletadas na pista imediatamente
antes da compactação, a cada 300m de pista, e no mínimo um ensaio por dia, e sempre
que houver variação nas características do material empregado.
m)Avaliação sistemática da eficiência do processo de proteção à cura, com base em inspeção
visual efetuada pela Fiscalização, para averiguação das condições de umidecimento da
superfície e manutenção da integridade da pintura de cura.

6.2 - Controle geométrico e de acabamento

6.2.1 - Controle da espessura


Após a execução da camada, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e
dos bordos, a cada 20m, pelo menos, envolvendo no mínimo três pontos da seção
transversal.

6.2.2 - Controle da largura


Será determinada a largura da plataforma acabada, por medidas à trena executada a
cada 20m, pelo menos.

6.2.3 - Controle de acabamento da superfície


As condições de acabamento da superfície serão apreciadas pela Fiscalização, em
bases visuais, exigindo-se maior rigor em função da posição relativa da camada na
estrutura (sub-base ou base).

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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

6.3 - Aceitação
A aceitação dos serviços em função do tipo de controle, poderão ser modificados e
abrandados face ao tipo de eficiência que se requer e visto que este escopo não possui força
de especificação e sim Recomendação. Sendo assim ficará a cargo do Engenheiro Fiscal essa
prerrogativa.

6.3.1 - Aceitação do controle tecnológico


Os serviços executados serão aceitos, sob o ponto de vista tecnológico, desde que
sejam atendidas as seguintes condições:
a) O aditivo químico utilizado obedeça ao especificado pela DYNACAL inclusive
através de ensaios propostos pelo mesmo. (ver item 3.3)
b) Os solos utilizados apresentem-se satisfatórios face às sugestões, em termos de
trabalhabilidade, isenção de partículas moles, matéria orgânicas ou impurezas
nocivas, atendendo ainda aos requisitos previstos para amostras individuais.
d) Os valores individuais dos graus de pulverização obtidos atendam a qualidade
para o tipo de mistura empregado.
e) Os valores calculados estatisticamente para o grau de compactação de acordo com
as expressões abaixo, sejam iguais ou superiores a 100%, para camadas
compactadas na energia normal, e 97%, para camadas compactadas na energia
intermediária ou modificada:

N  9 (nº de determinações efetuadas)


f) Os valores calculados para o Índice de Suporte Califórnia, deverão ser compatíveis
com o tráfego previsto conforme considerações expostas no item 1, que, é parte
integrante dessas “Recomendações”.
g) A eficiência do processo de cura empregado, avaliada visualmente pela
Fiscalização, seja considerada satisfatória.
6.3.2 - Aceitação do controle geométrico e de acabamento
O serviço executado será aceito, à luz do controle geométrico e de acabamento,
desde que atendidas as seguintes condições:
a) Quanto à largura da plataforma: não se admitirão valores inferiores aos previstos
para a camada.
b) Quanto à espessura da camada acabada:
b.1) A espessura média da camada acabada será determinada pela expressão:

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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

N  9 (nº de determinações efetuadas)


b.2) A espessura média determinada estatisticamente não deverá ser menor do que
a espessura de projeto menos 1cm.
b.3) Não serão tolerados valores individuais de espessuras fora do intervalo de +2
a -1cm em relação à espessura de projeto.
b.4) Em caso de aceitação, dentro das tolerância estabelecidas, de uma camada de
solo-aditivo com espessura média inferior à de projeto, a diferença será
compensada estruturalmente na camada a ser superposta.
b.5) Em caso de aceitação de camada, dentro das tolerância estabelecidas, com
espessura superior à de projeto, a diferença não será deduzida da espessura
da camada superior.
c) As condições de acabamento, apreciadas pela Fiscalização em bases visuais,
sejam julgadas satisfatórias.

7 - OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

a) A espessura das camadas será em função das indicações da DYNACAL e da capacidade de


trabalho dos equipamentos compactadores, misturadores e aeradores disponíveis.

b) Na eventualidade da existência de misturas solo/aditivo químico que possuam dosagem e


controle através do ensaio Marshall, deverão ser seguidas estas recomendações aqui prescritas
quando pertinentes ao caso em tela, bem como outras a serem compiladas, que possam
caracterizar melhor a estabilização proposta.

c) O revestimento asfáltico será obrigatório por sobre essas camadas.

d) No caso em tela de adequação de estradas rurais poderão ser prescritas condições específicas de
geometria e drenagem.

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VI - TRABALHO DE CAMPO

1 - DYNACAL E SULFATO DE ALUMÍNIO


1.1 - Seqüência de emprego dos equipamentos
1.1.1 - Escarificar o solo com a PATROL;
1.1.2 - Destorroar o solo escarificado com a GRADE-DE-DISCOS;
1.1.3 - Lançar o DYNACAL com o CAMINHÃO-PIPA;
1.1.4 - Homogeneizar o DYNACAL com o solo usando a GRADE-DE-DISCOS;
1.1.5 - Lançar o Sulfato de Alumínio com o CAMINHÃO-PIPA;
1.1.6 - Homogeneizar toda a massa de solo com a GRADE-DE-DISCOS;
1.1.7 - Conformar o greide com a PATROL;
1.1.8 - Compactar a pista com o ROLO PÉ-DE-CARNEIRO;
1.1.9 - Conformar o greide final com a PATROL;
1.1.10 - A compactação final deverá ser feita com ROLO-PNEUMÁTICO ou CAMINHÃO-
TOCO CARREGADO.

1.2 - Área de aplicação


1.2.1 - A área a ser tratada com o DYNACAL deverá estar no greide de base;
1.2.2 - Calcular a área na qual o DYNACAL será aplicado.

1.3 - Cálculo das quantidades


NOTA: Estes números são válidos para uma ESPESSURA de 15cm
1.3.1 - DYNACAL

A determinação da dosagem é feita pelos ensaios laboratoriais dos solos locais e/ou
dos solos de jazidas, que possam vir a ser utilizados, com o estabilizante. Estabelece-
se um mínimo de 133g/m² para os solos com os quais o estabilizante tenha mais
afinidade, e 200g/m² para os solos que apresentem maiores dificuldades de
estabilização.

Assim, 1 tambor de DYNACAL poderá render de 800m² a 1.200m², conforme


tabela 2:

RENDIMENTO DO TAMBOR (m²) CONSUMO NA PISTA (g/m²)


800 250
900 222
1.000 200
1.100 181
1.200 166

Tabela 2: Rendimento do tambor X Consumo de aditivo DYNACAL na pista.

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1.3.2 - Sulfato de Alumínio

Seu uso é estável, ou seja, 80 g/m² e está relacionado com o tambor de estabilizante.
Cada tambor de estabilizante exige de 80 a 120 Kg de Sulfato de Alumínio,
dependendo da área à atender, conforme tabela 3:

RENDIMENTO DO TAMBOR CONSUMO DE SULFATO DE


(m²) ALUMÍNIO (Kg)
800 64
900 72
1.000 80
1.100 88
1.200 96
Tabela 3: Rendimento do tambor X Consumo de Sulfato de Alumínio na pista.

1.4 - Preparo do aditivo


O DYNACAL deverá ser colocado diretamente no caminhão-pipa, que deverá conter 50%
da água necessária para que o solo atinja sua umidade ótima (hot).
O DYNACAL É LÍQUIDO E SOLÚVEL EM ÁGUA.
1.5 - Preparo do Sulfato de Alumínio
1.5.1 - O Sulfato de Alumínio deverá ser previamente diluído em água, uma vez que é
granular, usando-se para isto um tambor aberto, onde os sacos deverão ser colocados
com uma quantidade de água que seja suficiente para sua diluição.
1.5.2 - Após a diluição, o Sulfato de Alumínio deverá ser colocado no caminhão-pipa, que
deverá conter água necessária para a aplicação. A quantidade d’água deverá
ultrapassar os 50% necessários, para que o solo atinja a sua umidade ótima (hot).
OBS.: Os dois produtos NÃO PODERÃO, NUNCA, ENTRAR EM CONTATO dentro do
caminhão-pipa.

1.6 - Aplicação do DYNACAL e do Sulfato de Alumínio


1.6.1 - Escarificar e gradear o solo, de modo a pulverizá-lo;
1.6.2 - Lançar o DYNACAL em faixas, da largura da barra do caminhão-pipa, de modo a
cobrir toda a área, no mínimo (02) duas vezes, misturando esse material ao solo da
melhor forma possível;
1.6.3 - Lançar o Sulfato de Alumínio, com outro caminhão-pipa, ou com o mesmo utilizado
para o DYNACAL, bem lavado, de modo a cobrir toda a área, no mínimo 02 (duas)
vezes, e misturar toda a massa de solo, agora, já trabalhado;
1.6.4 - Garantida a homogeneização e o teor de umidade ótima desejada, acertar o greide e
compactar;
1.6.5 - Obtida a compactação desejada, nessa etapa, fazer a conformação final do greide, que
deverá ocorrer sempre por corte, e nunca por aterro;
1.6.6 - Terminar a compactação da base com rolo pneumático, ou, caminhão-toco basculante
carregado, ficando a base pronta para receber a imprimação.

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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

2 - DYNACAL E HIDRÓXIDO DE CÁLCIO

2.1 - Seqüência de emprego dos equipamentos

2.1.1 - Espalhar o hidróxido de cálcio com a PATROL;

2.1.2 - Escarificar o solo com a PATROL;

2.1.3 - Destorroar e homogeneizar o solo e o Hidróxido de Cálcio com a GRADE-DE-


DISCOS;

2.1.4 - Lançar o DYNACAL com o CAMINHÃO-PIPA;

2.1.5 - Homogeneizar toda a massa de solo com a GRADE-DE-DISCO;

2.1.6 - Conformar o greide com a PATROL;

2.1.7 - Compactar com o rolo PÉ-DE-CARNEIRO;

2.1.8 - Conforme o greide final da pista, com a PATROL;

2.1.9 - Compactação final (alisamento), deverá ser feita com ROLO PNEUMÁTICO ou
CAMINHÃO-TOCO CARREGADO.

2.2 - Área de aplicação


2.2.1- A área a ser tratada com o DYNACAL deverá estar no greide de base;
2.2.2 - Calcular a área na qual o DYNACAL será aplicado.

2.3 - Cálculo das quantidades

NOTA: Estes números são válidos para uma ESPESSURA de 15 cm.


2.3.1 - DYNACAL
A determinação é feita pelos ensaios de laboratório do solo local, onde o
estabilizante deverá ser utilizado, ou pelos resultados de ensaios realizados com
solos de jazida. Estabelecendo um mínimo de 133g/m² para os solos com os quais o
estabilizante tenha mais afinidade, a 200 g/m² para os solos que apresentem maiores
dificuldades para sua estabilização.
Assim, 1 tambor de DYNACAL pode render de 1.000 a 1.500m², conforme tabela 4

RENDIMENTO DO TAMBOR CONSUMO NA PISTA


(m²) (g/m²)
1.000 200
1.100 181
1.200 166
1.300 153
1.400 142
1.500 133

Tabela 4: Rendimento do tambor X Consumo de DYNACAL na pista

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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

2.3.2 - Hidróxido de Cálcio

O consumo de Hidróxido de Cálcio é determinado pelas características do solo,


sobretudo sua expansão e, além disso, pela destinação do pavimento. Neste último
caso, o consumo acima do normal é indicado pela necessidade de se alcançar um
CBR de parâmetro muito alto.

Normalmente, o Hidróxido de Cálcio é usado em peso que varia de 5,0Kg/m² a


quantidades maiores, para atender as necessidades como as acima mencionadas.
Raramente ultrapassa o mínimo, por questão de trabalhabilidade.

2.4 - Preparo do aditivo

O DYNACAL deverá ser colocado diretamente no caminhão-pipa, que deverá estar com a
quantidade de água necessária para a aplicação. O volume de água deverá ser tal que, o solo
atinja sua umidade ótima (hot).

O DYNACAL É LÍQUIDO E SOLÚVEL EM ÁGUA

2.5 - Colocação do Hidróxido de Cálcio


O Hidróxido de Cálcio deverá ser colocado ao longo de trecho em pequenos montes, de forma que após espalhados, com a
patrol, se consiga cobrir toda a área a ser trabalhada.

2.6 - Aplicação do DYNACAL e do Hidróxido de Cálcio

2.6.1 - Distribuir o Hidróxido de Cálcio de maneira uniforme na pista, escarificar o solo com
a PATROL, e pulverizá-lo com a GRADE-DE-DISCOS, de modo a misturá-lo bem;

2.6.2 - Escarificar e gradear o solo, de modo a misturar bem o Hidróxido de Cálcio;

2.6.3 - Lançar o DYNACAL em faixas, da largura da barra do caminhão-pipa, de modo a


cobrir toda a área, no mínimo 02 (duas) vezes.

2.6.4 - Misturar esse material ao solo da melhor forma possível, utilizando para isso a
GRADE-DE-DISCOS;

2.6.5 - Garantir a homogeneização e o teor de umidade ótima desejado (hot), acertar o greide
e compactar;

2.6.6 - Fazer a conformação final do greide, que deverá ocorrer sempre por corte, e nunca
por aterro;

2.6.7 - Terminar a compactação da base com ROLO PNEUMÁTICO ou, CAMINHÃO-


TOCO CARREGADO, ficando a base pronta para receber a imprimação.

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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

VII - COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES TIPOS DE BASES

1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Comprimentos : 1.000,00m
Largura : 7,00m
Espessura : 0,15m
1.1 - Área
A = 7,00 x 1.000,00 => A = 7.000,00m²
1.2 - Volume a ser tratado
V = 7,00m x 0,15m x 1.000,00m => V = 1.050,00m3
1.3 - Massa de solo a ser tratada
P = 1.050,00m3 x 1.800Kg/m3 => P = 1.890.000,00Kg

2 - ALTERNATIVAS
2.1 - Solo cimento
- Consumo: 7% em peso de solo seco;
- Caminhão para transporte: 6.000,00Kg;
- Peso do cimento: 0,07 x 1.890.000,00Kg = 132.300,00Kg;
- Número de viagens: 132.300,00Kg = 22
6.000,00Kg

2.2 - Brita graduada


- Densidade: 1.600,00Kg/m3
- Caminhão para transporte: 6.000,00Kg:
- Peso: 1.600,00 Kg/m3 x 1.050,00m3 = 1.680.000,00Kg;
- Número de viagens: 1.680.000,00Kg = 280
6.000,00Kg

2.3 - Aditivo químico


2.3.1 - DYNACAL
- Consumo: 0,100Kg/m² até 0,200Kg/m²
- Consumo: 6,67m²/m3 x 0,200 Kg/m² = 1,33Kg/m3
- Peso: 1,33kg/m3 x 1.050,00m3 = 1.396,50kg
Nota: Não foi computado para efeito de cálculos o valor de 30% de empolamento.

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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

2.3.2 - Sulfato de Alumínio


-: 0,080Kg/ Consumo m²
- Consumo: 6,67m²/m3 x 0,080Kg/m² = 0,53Kg/m3
- Peso: 0,53Kg/m3 x 1.05,00m3 = 556,50Kg
- Peso total: - DYNACAL: 1.396,50Kg
- S. Alumínio: 556,50Kg
1.953,00Kg
- Número de viagens: 1.953,00Kg = 0,33
6.000,00Kg
2.3.3 - Hidróxido de Cálcio
- Consumo: 2% em referência ao peso de solo seco;
- Caminhão para transporte: 6.000,00Kg;
- Peso solo: 0,02 x 1.890.000,00Kg = 36.700,00Kg.
- Número de Viagens: 36.700,00Kg = 6,60  7
6.000,00Kg
2.4 - Comparativo

SOLO QUANTITATIVOS PESO TRANSPORTES


(ton) (nº. viagens)
SOLO CIMENTO 2.646 sacos 132,30 24
BRITA GRADUADA 1.050m3 1.800,00 280
ADITIVO QUÍMICO DYN.: 7,0 tamb. 1,40 1
DYN + S. ALUMÍNIO S.A1.: 14,0 sacos 0,56
ADITIVO QUÍMICO DYN.: 7,0 tamb. 1,40 7
DYN + HIDR. CÁLCIO H.Cálcio: 36.700Kg 36,70

Tabela 5: Comparativo entre diferentes tipos de bases.

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REFERÊNCIAS
Em 30 anos de trabalho, a DYNACAL se orgulha de estar presente em diversas obras no Brasil e na América
do Sul. Nosso produto foi aplicado em várias obras, como: Rodovias, Estradas Estaduais, Estradas Vicinais,
Estradas Rurais, Acostamentos, Pavimentação Urbana, Aeroportos, Hangar, Galpões Industriais, Lagoas de
Tratamento, Lagoas de Saneamento, Ciclovias, Pátios de Shopping Centers, Terreiros de Café, entre outras.

São Paulo- Prefeituras: Atibaia, Araçatuba, Campinas, Jacareí, São José dos Campos, Tietê, Piedade, Iepê,
Elias Fausto, Itapetininga, Birigui, Presidente Epitácio, Cafelândia, Batatais, Ribeirão Preto, Ituverava,
Barretos, Fernandópolis, Andradina, Tambaú, Socorro, Bragança Paulista, Itararé, Apiaí, Americana, Agudos,
Bernadino de Campos, Pilar do Sul e Penápolis. Costrutoras: S.P.L, S.A Paulista, Elenco, Lix da Cunha, Vale
do Rio Novo, Serveng-Civilsan, Talavassos, Bec-Biolchini, Encav, Galvão Engenharia, Beter, Assispav, Spel,
Tecvia Ituana, Jomar, Terrapav, Firpavi, Coveg, Seman, Talude, Oswaldo Faganello e Vespoli. Obra em
Destaque: 60 estradas vicinais para escoamento de safra agrícola - DER-SP. Execução de 60 estradas
municipais por regionais do DER/SP denominado (sistema de pavimentação econômica). Esse sistema teve
como objetivo melhorar o acesso às escolas e hospitais e escoamento da safra agrícola. Regionais - DER/SP:
DER-07 de Assis, DER-08 Ribeirão Preto e DER-04 de Bauru.

Minas Gerais - Prefeituras: Belo Horizonte, Nova Serrana, Conselheiro Lafaiete, Ribeirão das Neves, São
Gonçalo do Abaeté, Campo do Meio, Monte Carmelo, João Pinheiro, Três Pontas, Varginha, Bom Despacho,
Manhuaçu, Araxá, Pompeu, Arinos, Alterosa, Ituiutaba, Buritis, Lambari, Nanuque e Luz. Obra em Destaque:
Três Pontas - 350.000m² pavimentação urbana.

Rio de Janeiro - Prefeituras: Rio de Janeiro, Belford Roxo, Campos, São Gonçalo, Itaboraí e Silva Jardim.
Construtoras: Erco Engenharia, Construtora Casarano, Tercon e Construtora Épora.

Espírito Santo - Prefeituras: Aracruz, São Mateus, Vitória e Afonso Cláudio.

Paraná - Prefeituras: Cascavel, Paranavaí, Umuarama, Apucarana, Almirante Tamandaré e Cianorte.


Construtoras: Pavimar, Momento Engenharia e Paraná Engenharia. Obra em destaque: Cascavel - 300.000m²
em bairros e corredores de ônibus.

Santa Catarina - Prefeituras: Blumenau, Florianópolis, Itajaí, São Bento do Sul, Barra Velha e Chapecó.
Construtoras: Momento Engenharia, Engepasa e Sulcatarinense. Obra em Destaque: SC-427 - trecho Rio
Rufino - DER-SC.

Rio Grande do Sul -Prefeituras: Viamão, Palmeira das Missões, Cruz Alta, Passo Fundo, Marau e Dom
Pedrito. Construtoras: Brasília-Guaíba Obras Públicas, Zocolotto e Concresul. Obra em Destaque: BR-101 -
trecho Bacopari - Mostardas - 86 Km. Execução de 86Km de rodovia BR-101, trecho Bacupari à Mostardas,
executados pela Brasília-Guaíba. Obras Públicas fiscalizada pelo DAER. Execução de 10 Km de rodovia BR-
784 trecho Cidreira-RS e 7,5 Km de rodovia e acostamento BR-290 Osório-RS, obras executadas pelo
consórcio rodoviário Univias/Metrovias, controle e fiscalização DAER-RS.

Goiás - Prefeituras: Goiânia, Santa Rita do Araguaia, Quirinópolis, São Luiz de Montes Belos, Pires do Rio e
Mineiros. Construtoras: CBPO, Terrapavi e FGR Engenharia. Obra em destaque: Goiânia - 1.750.000m² -
pavimentação de bairros.

Mato Grosso - Prefeituras: Cáceres, Rondonópolis, Juara, Campo Novo do Parecis, Água Boa, Campo Verde
e Cuiabá.

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MANUAL TÉCNICO DYNACAL ®

Mato Grosso do Sul - Prefeituras: Rio Brilhante, Glória de Dourados, Ivinhema, Fátima do Sul, Ribas do Rio
Pardo, Três Lagoas, Mundo Novo, Maracajú, Tacurú, Terenos e Coronel Sapucáia. Costrutoras: Construtora
Anfer e Construtora Jupiá. Execução de estradas estaduais DERSUL/AGESUL. Trechos: MS-156 Maracajú-
Itaporã 63Km. Executora: Construtora Anfer / MS-475 entroncamento com a MS-141 à Novo Horizonte 26
Km. Executora: Construtora Elma / MS-289 Amambaí à Coronel Sapucaia 44 Km. Executora: Engefort
Engenharia / MS-156 Caarapó à Amambaí 65 Km. Executora: Engefort Engenharia.

Distrito Federal - Governo: Brasília - Novacap e DER-DF.

Tocantins - Prefeituras: Araguaína, Peixe, Caseara e Dianópolis. Construtora: Construtora Coesa.

Outros estados do Brasil - Bahia, Amazonas, Acre, Rondônia, Alagoas, Pernambuco e Pará.

Países da América do Sul - Argentina, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Peru e Paraguai.

África Ocidental - Angola - foram aplicados 400.000m² nas estradas deste país.

Aeroportos e Pista de Pouso - Caseara-TO, Ituiutaba e Nanuque-MG, Avaré-SP, Água Clara-MS e San
Pedro-Paraguai. Destaque: Infraero especificou uso de aditivo químico para sub-base nos aeroportos de
Congonhas, Viracopos e Cumbica em São Paulo.

Galpões Industriais e Lagoa de Tratamento

Galpões Industriais

• Samsung: 20.000m² - Campinas-SP


• Reynolds Latasa: 60.000m² - Jacareí-SP
• General Motors: 15.000m² - Mogi das Cruzes-SP
• Hangar 1: 12.000m² - Jundiaí-SP
• Penalty: 12.000m² - Varginha-MG
• Walita: 15.000m² - Varginha-MG

Lagoas de Tratamento

• Sabesp: Lagoa de 20.000m² - Bertioga-SP


• Copasa: Lagoa de 10.000m² e 20.000m² - Buritis-MG

Pavimentação Urbana - Obras de pavimentação urbana em mais de 350 cidades em todo o Brasil.
Exemplos: Goiânia-GO - 30 bairros e loteamentos - 1.800.000m²
Três Pontas-MG - bairros com 25 anos pavimentados
Cascavel-PR - bairros e corredores de ônibus pavimentados
Elias Fausto-SP - pavimentação por administração direta a baixo custo.

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