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As perdas de temperatura do poço foram ignoradas, pois foi considerado que campos de

gás e óleo podem ser tratados como isotermais. Muitas vezes são mencionados sistemas
em flash isto ocorre por conta do interesse do artigo ser principalmente poços geotermais.
O trabalho faz uma análise dos efeitos de estocagem, sendo focado na questão de entender
como a pressão de fundo de poço se comporta de acordo com a passagem do tempo. O
autor descreve o seguinte comportamento, os passos são encontrados de maneira dispersa
ao longo do artigo, no entanto foram reorganizados em ordem temporal de eventos:
-O fluxo é permitido na superfície, neste instante a queda de pressão no fundo do poço é
inexistente devido ao tempo necessário para que as mudanças cheguem à interface poço
reservatório.
-Depois deste instante inicial a o fluxo advindo do reservatório continua nulo, dado que
o poço, através do efeito de estocagem, é o responsável pela alimentação do fluxo na
superfície.
-A partir de então o reservatório entra fluxo, assumindo gradativamente a
responsabilidade pelo fluxo que chegará a superfície.
A pressão no fundo do poço, no entanto não é assumida como constante ao longo de toda
a espessura aberta a produção do reservatório, sendo portanto uma função da posição do
poço, invalidando as equações comumente usadas para descrever o efeito de estocagem,
que se baseiam na uniformidade do fluido produzido ao longo da altura do reservatório e
também na necessidade de usar uma pressão média para estas equações.
O autor observa que o fluxo para um reservatório de fluxo de apenas um fluido é dado
por:
𝑘ℎ 𝜕𝑝
𝑤𝑠𝑓 = 2𝜋𝑟 ( ) 𝜌
𝜇 𝜕𝑟
E desta maneira quando o termo entre parênteses na expressão for pequeno o tempo
necessário para que o reservatório se torne o principal responsável pela alimentação da
produção é grande e permite que a diferença de pressão na interface ao longo da zona
produtora seja estabilizada. No entanto quando este termo for grande existirá uma
considerável variação nessa diferença de pressão ao longo espessura aberta a produção e
para este caso o autor propõe que seja utilizada uma variável adimensional 𝑤𝐷 que é
descrita pela equação abaixo:
𝑤𝑠
𝑤𝐷 =
𝑤𝑠𝑓
𝑖

Onde 𝑤𝑠 representa o fluxo na superfície e o 𝑤𝑠𝑓 é o fluxo inicial do reservatório para o


𝑖
poço. Algumas condições são assumidas para obter 𝑤𝐷 em termos das condições do
reservatório e das propriedades dos fluidos:
1-A velocidade dos fluidos que advém do reservatório é dada por:
𝑘 𝜕𝑝
𝑣=( )
𝜇 𝜕𝑟
Sendo assim a abordagem partirá de um reservatório que produz apenas um fluido.
2- A compressibilidade do fluido não é tomada como uma função da posição do
reservatório, pois estes efeitos não são muito relevantes, exceto em casos de sistemas em
que poço apresente efeitos de flash.
3-O fluxo no poço é considerado isentrópico.
4-O pulso de pressão viaja pelo poço como um degrau...
5-O efeito de película é desprezado.
No início o fluido do poço alimenta a vazão de cabeça e, portanto, a variação de massa
na região atingida pelo pulso de pressão de pressão deve ser igual ao fluido produzido:
(Δ𝜌)𝜋𝑟𝑤2 Δ𝑥 = 𝜌𝑞Δ𝑡
Onde Δ𝑥 é a distância em que o pulso inicial de pressão foi propagado. Ao assumirmos
fluxo isentrópico e que a perturbação viaja a velocidade do som pode ser obtida a seguinte
equação:
1
𝜕𝜌 −2 𝜌𝑞
Δ𝑝 = ( )
𝜕𝑝 𝜋𝑟𝑤 ²
Assumindo a mesma queda de pressão no fundo e na superfície e que a derivada da
densidade como uma média de toda a região e calculada através da entropia e lembrando
que 𝑤𝑠 = 𝜌𝑞 então encontra-se:
1/2
𝜇 𝑟𝑤2 1 𝜕𝜌
𝑤𝐷 = ( )
𝑘ℎ 2 𝜌𝑠𝑓 𝜕𝑝 𝑠

O trabalho segue com considerações que tornam possível a caracterização tanto do


coeficiente de estocagem quanto da nova variável adimensional apresentada quando
existem duas fases ou condições de flash no poço. Para esses sistemas o tempo para a
propagação do sinal na região monofásica é cerca de uma ordem de grandeza menor que
para se propagar na região multifásica. A estocagem na região monofásica também é
cerca de 2 vezes menor que a da região multifásica e, portanto, esta última será
responsável por controlar os efeitos sobre o poço, de modo que o termo derivativo será
aproximado como a média dessa região.
Alguns resultados foram obtidos com e sem perda de calor, os resultados do caso
adiabático serão revisitados, os demais podem ser encontrados no artigo original. Os
resultados foram obtidos para um poço de 6561,7 𝑓𝑡 com raio de 0,0323 𝑖𝑛, o fluxo de
𝑙𝑏𝑚
saída de massa é mantido constante a 102,4 𝑠𝑞𝑓𝑡 𝑠. A pressão de fundo de poço é mantida
constante em cada simulação, no entanto não é sempre iniciada com o mesmo valor,
fazendo com que alguns casos apresentem flashing e outros não.
A figura abaixo apresenta a comparação da queda de pressão na interface do reservatório
para diversos casos em que a pressão no fundo foi fixada a 2,9 ∗ 107 𝑃𝑎, nos casos
marcados com a presença de flash (pontilhados) este ocorre a 1640 𝑓𝑡 de profundidade,
nos demais casos apenas água líquida está presente. O tempo de chegada do pulso da
cabeça até o fundo do poço é o mesmo para todos os casos, o tempo adimensional, no
entanto se apresenta inversamente proporcional a 𝑤𝐷 .

Figura ... Representação da queda de pressão adimensional na face arenosa pelo tempo
adimensional
Nota-se que no caso em que 𝑤𝐷 = 10 mesmo quando a queda de pressão atinge a região
da interface poço-reservatório este segundo não alimenta o poço de maneira suficiente e
desse modo a compressibilidade do fluido na tubulação é que complementa o fluxo. Para
o caso em que 𝑤𝐷 = 1 quando a queda de pressão na região de encontro for a mesma que
na cabeça o fluxo em ambas as regiões deve ser o mesmo e diante disto não deveria
acontecer nenhum resquício da reta de inclinação unitária em que a estocagem é relevante,
no entanto, como a derivada da queda de pressão é aproximada numericamente a vazão
na face arenosa será um pouco menor que na superfície e um pequeno resquício do efeito
de estocagem é mostrado. Para o caso de 𝑤𝐷 = 0.1 quando a queda de pressão chega ao
fundo do poço a vazão do reservatório é muito grande e isto faz com que a queda de
pressão cresça e depois diminua equilibrando a vazão.
Nota-se também que para casos em que existe flash no poço o efeito oscilatório é
reduzido, pois os efeitos friccionais amortecem as oscilações e eles são proporcionais ao
quadrado da velocidade que por sua vez, para uma mesma vazão, é maior na região
bifásica.
Outro comportamento importante a ser apresentado é a queda de pressão ao longo do
poço. O perfil de pressão no poço é apresentado nas figuras abaixo para 𝐶𝐷 = 25.
Figura... Perfil de queda de adimensional de pressão no poço (abcissas) de acordo com a
profundidade normalizada (ordenadas) para diversos tempos adimensionais. 𝐶𝐷 =
25, 𝑤𝐷 = 0,1

Figura... Perfil de queda de adimensional de pressão no poço (abcissas) de acordo com a


profundidade normalizada (ordenadas) para diversos tempos adimensionais. 𝐶𝐷 =
25, 𝑤𝐷 = 1,0
Quando 𝑤𝐷 = 0,1 com a chegada da onda de pressão a face do reservatório, a vazão é
maior do que aquela apresentada na cabeça e desse modo o poço precisa se reajustar
aumentando a pressão, quando este pulso chega a cabeça a pressão cai de novo para
sustentar o fluxo. No caso de 𝑤𝐷 = 1 a queda de pressão será normalizada e portanto a
queda de pressão apenas continuará normalmente mantendo o fluxo. Quando há presença
de zona de dois fluidos haverá uma pequena reflexão do pulso de pressão no nível de
flash, de modo que a queda de pressão não será totalmente sentida no fundo e mesmo
para 𝑤𝐷 = 0,1 não existirá um excesso de fluxo.
O artigo ainda discute sobre os efeitos térmicos e que a mudança de temperatura
incrementará o tempo para o qual a estocagem é importante, isto porque o tempo mínimo
para esses efeitos deixem de ser importantes é o tempo que uma partícula do fluido leva
para transitar todo o poço, em uma situação de um poço de 5905 𝑓𝑡 de profundidade e
0,295 𝑓𝑡 de raio, produzindo 800 𝑔𝑎𝑙/𝑚𝑖𝑛 este tempo será de 15 minutos, para os efeitos
de pressão os efeitos de estocagem levariam apenas 38 segundos.

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