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“E, agora, a nossa exortação final, dirigida a todos os homens de boa vontade, a quantos cargos e
missões nos mais variados campos da cultura, da política, da educação, do trabalho, dos meios de
comunicação, da arte.
Nós vos convidamos a ser construtores abnegados da “Civilização do Amor”, inspirada na
palavra, na vida e na doação plena de Cristo, e baseada na justiça, na verdade e na liberdade.
Estamos seguros de obter assim a vossa resposta aos imperativos na hora presente, a tão
ambicionada paz interior, do Universo inteiro. O sentido orgânico da civilização do amor é o que
vos desejamos explicitar, nesta hora difícil e esperançosa da América Latina.
Que nos impõe o mandamento do amor?
O amor cristão ultrapassa as categorias de todos os regimes e sistemas, porque traz consigo a
força insuperável do Mistério Pascal, o valor do sofrimento da cruz e os sinais da vitória e da
ressurreição. O amor gera a felicidade da comunhão e inspira os critérios da participação.
A justiça, como se sabe, é direito sagrado de todos os homens, conferido pelo próprio Deus.
Está inserida na essência mesma da mensagem evangélica. A verdade, iluminada pela fé, é fonte
perene de discernimento para o nosso comportamento ético. Decorre de nossa condição de homens,
que é fator indispensável para o progresso dos povos.
A Civilização do Amor repudia a violência, o egoísmo, o desperdício, a exploração e os
desatinos morais. À primeira vista, parece uma expressão sem a necessária energia para enfrentar
os graves problemas de nossa época. No entanto, vos declaramos: não existe palavra mais forte do
que ela, no dicionário cristão. Confunde-se com a própria força de Cristo. Se não acreditamos no
amor, já não acreditamos naquele que disse:
“Eu vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei” (João
15,12).
A Civilização do amor propõe a todos a riqueza evangélica da reconciliação nacional e
internacional. Não existe gesto mais sublime do que o perdão. “Quem não sabe perdoar não será
perdoado” (cf. MT 6,12).
Na balança das responsabilidades comuns, há o que pensar na renúncia e na solidariedade, para o
equilíbrio correto das relações humanas. A meditação desta verdade levaria os nossos países à
revisão de seus comportamentos frente aos expatriados e a outros problemas conexos...
Crede: o que desejamos é a Paz e, para alcançá-la, é necessário eliminar os ingredientes que
provocam as tensões entre o ter e o poder, entre o ser e suas mais justas aspirações. Trabalhar pela
justiça, pela verdade, pelo amor e pela liberdade, dentro dos parâmetros da comunhão e
participação é trabalhar pela “paz universal”.”
Encontro de Casais com Cristo - ECC é um serviço da Igreja para evangelizar a família,
primeiro núcleo da inculturação e da evangelização, “Igreja Doméstica” e “Santuário da Vida”, e
para despertar os casais para as pastorais, devidamente integrado na Pastoral de Conjunto da
(Arqui) Diocese. O ECC foi idealizado para ser realizado em 3 Etapas: