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Estruturas Especiais
Muros de Arrimo - Exemplo
Prof. M.Sc. Antonio de Faria
Janeiro/2013
1
Muros de Arrimo – Exemplo numérico
γmat.
Força Área (m2) Resultante (kN) z (m) Mtomb (kN.m/m)
(kN/m3)
F1 2,10 x 5,0 10,50 1,750 18,38
F2 2,10 x 4,40 9,24 19,5 180,18 1,750 315,32
F3 0,70 x 0,40 0,28 19,5 5,46 0,350 1,91
Somatório 196,14 335,60
2 0 30 0
ka = tg 45 − = 0,333
2
Verificação da estabilidade:
q1 = ka . q = 0,333 x 5,0 = 1,7 kN/m 2
qep = ka.γsolo.H1 = 0,333.18.4 ,4 = 26,4 kN/m 2
E1 = q1.H1 = 1,7.4,4 = 7,5 kN/m 2
1 1
E2 = .qep.H1 = .26,4.4,4 = 58,1 kN/m 2
2 2
Verificação do tombamento:
N 6.e
σ 1, 2 = .1 ±
A l
196,2 6.0,21
σ 1,2 = .1 ±
2,8.1,0 2,8 σ 1 = 101,6 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
σ 2 = 38,5 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
Previsão da espessura da parede do muro
• Na determinação da espessura da parede do muro
não deve ser esquecido o cobrimento de 3,0 cm,
pois há contato direto com o solo;
Mbase = Mtomb = 101,9 Kn.m/m
Md 1,4.10190
dmin = = = 13,0 cm
kmd.bw.fcd 0,272.220. 2,0
1,4
q1 = 1,7 kN/m 2
qep = 0,333.18.4 ,2 = 25,17 kN/m 2
E1 = 1,7.4,2 = 7,14 kN/m 2
1
E2 = .25,17.4,2 = 52,86 kN/m 2
2
Dimensionamento:
Determinação dos momentos fletores em relação ao ponto A:
Resultante Mtomb
Força Descrição a (m) b (m) γmat. (kN/m3) z (m)
(kN) (kN.m/m)
MTomb 333,41
x0 = = = 1,68 m Distância da resultante ao ponto A.
Result 197,88
1 1
Mtomb = 7,14. .4,2 + 0,25 + 52,86. .4,2 + 0,25 = 104 kN.m/m
2 3
Dimensionamento:
• Verificação do tombamento:
– A verificação ao tombamento deve apresentar fator de segurança
superior a 1,5;
Mrest, A 333,41
F.S. = = = 3,2 > 1,5 Como F.S. > 1,5, não haverá tombamento
Mtomb, A 197,88
• Verificação do deslizamento:
µ = tgφ = tg 30 0 = 0,577
Fatrito = µ . ∑ Fv = 0,9.0,577. 197,88 = 102,76 kN/m
∑E = E 1 + E2 = 60,0 kN
F.S. =
FAtrito 102,76
= = 1,7
∑ E 60,0
Como F.S. > 1,5, não haverá deslizamento
Dimensionamento:
• Verificação das pressões no solo de apoio:
N 6.e
σ 1, 2 = .1 ±
A l σ 1 = 108,56 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
197,88 6.0,25 σ 2 = 32,8 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
σ 1,2 = .1 ±
2,8.1,0 2,8
Verifica-se, pois que nenhuma tensão no solo foi superior à tensão admissível.
Dimensionamento:
• Determinação dos esforços solicitantes na parede do muro
de arrimo – (ponto B);
• Os esforços atuando sobre a parede são as ações devido
à sobrecarga e ao peso de terra atuando sobre ela;
q1.y 2 1 y3
My = + .qeq.
2 6 l
q1 = 1,70 kN/m2
qep = 25,17 kN/m2
Dimensionamento:
Determinação dos momentos fletores atuantes na parede:
1
VB, k = 1,7.4,20 + .25,17.4,20 = 60,0 kN
2
Dimensionamento:
• Determinação dos esforços solicitantes na sapata do muro
de arrimo;
• As ações a considerar são o peso próprio da sapata, o
peso do aterro sobre a extremidade da sapata e a
reação de apoio do solo de fundação;
108,5 − 32,8 y1 kN
= → y1 = 56,78 → σsolo, c = 89,58 2
2,80 2,10 m
108,5 − 32,8 y2 kN
= → y2 = 50,02 → σsolo, b = 82,82 2
2,80 1,85 m
0,7 1 2 0,7
MC, k = 89,58.0,7. + .(108,5 − 89,58 ).0,7. .0,7 - 9,85.0,7. = 22,62 kN.m/m
2 2 3 2
Tração nas fibras inferiores
1
VC, k = 89,58.0,7.(108,5 − 89,58 ). .0,7 - 9,85.0,7 = 62,43 kN/m
2
Momento Fletor na seção B:
1,85 1 1 1,85
MB, k = 32,8.1,85. + .(82,82 − 32,8).1,85. .1,85 - 86,85.1,85 . - 0,25.0,4.2 5.1,725 = 68,27 kN.m/m
2 2 3 2
Tração nas fibras inferiores
Md As As,ef
Kmd kx kz φ (mm) s (cm)
(kN.cm/m) (cm2) (cm2)
12460 0,198 0,336 0,866 15,77 18,00 16,0 12,5
4850 0,077 0,119 0,952 5,58 9,00 16,0 25,0
1600 0,025 0,038 0,985 1,78 3,79 12,5 33,0
260 0,004 0,006 0,998 0,29 3,79 12,5 33,0
9560 0,152 0,248 0,901 11,62 12,50 12,5 10,0
3170 0,050 0,076 0,969 3,58 16,0 15,0
Detalhes das armaduras:
Detalhes das armaduras:
A1φ 16 = 26 cm2 9 φ 16,0 mm/m As = 18,0 cm2/m (-4%)
φ 16,0 c/ 12,5 cm
Adotaram-se os seguintes valores para o detalhamento das armaduras:
al = 1,5.d = 1,5.21 = 31,50 cm (laje)
lb = 44.φ = 44.16 = 70,0 cm (boa aderência)
10.φ = 16,0 cm
cobrimento = 3,0 cm
Armaduras de distribuição horizontal:
16,7
Até 1,20 m : As, distr. = = 3,34 cm 2 /m → φ 8,0 mm c/ 15,0 cm
5
5,80
1,20 à 2,20 m : As, distr. = = 1,16 cm 2 /m → φ 8,0 mm c/ 30,0 cm
5
2,20 à 4,20 m : φ 8,0 mm c/ 30,0 cm
As
As, distr = > 0,9 cm 2 /m
Lembrar que : 5
smáx = 33,0 cm
Detalhes das armaduras:
Armaduras construtivas do lado externo da parede:
0,1
.bw.h = 2,5 cm 2 /m → φ 8,0 mm c/ 20,0 cm Armadura vertical e horizontal
100
Vk = 60 kN → Parede, Ponto B
Vd = 84 kN
Vc,k = 62.43 kN
1,35
VB, k na sapata = (82,82 - 32,8 ). + 32,5.1,35 - 86,85.2,1 = - 77,94 kN
2
VB, k = - 77,94 kN
Laje 01 (sapata): τwd ≤ τwn (≤ 4,5 MPa) Verificação:
Vd 1,4.77,94 kN
τwd ≤ τwn :τwd = = = 0,0052 2
= 0,52 MPa
bw.d 100.21 cm
1 25 2,0 kN
τwn = β .0,30.f cd = + .0,30. = 0,262 2
= 2,62 MPa
3 90 1,4 cm
ψ 4 (d, L) α .k
ψ 4 = 0,12. onde : d = 21 cm
3.d
L = 2.l (lajes em balanço) 1-
l
25
L = 2.185 + = 395 cm 25
2 l = 195 + = 197,5 cm
2
L
d = 21 cm > = - 19,75 cm k = 1,6 - d = 1,6 - 0,21 = 1,39 ( > 1,0)
20
α = 1 + 50.ρ 1 ≤ 1,5
Detalhes das armaduras:
As, ef 12,5
ρ1 = = = 0,005
Ac 25.100
α = 1,25 ≤ 1,5
α .k = 1,74 ≤ 1,75
1,74
ψ 4 = 0,12. = 0,307
3.21
1-
197,5
τwu1 = 0,307. 20 = 1,373 MPa > 1 MPa → τwu1 = 1,0 MPa
Portanto:
τwd = 0,25 MPa < τwu1 = 1,0 MPa Armadura transversal dispensada!
Laje 02 (sapata)
Não foi feita a verificação, pois a força cortante é menor.
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Resultante Mtomb
Força Descrição a (m) b (m) γmat. (kN/m3) z (m)
(kN) (kN.m/m)
MTomb 327,99
x0 = = = 1,59 m Distância da resultante ao ponto A.
Result 206,17
1 1
Mtomb = 7,14. .4,2 + 0,25 + 52,86. .4,2 + 0,25 = 104 kN.m/m
2 3
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
∑E = E 1 + E2 = 60,0 kN
F.S. =
FAtrito 107,06
= = 1,78
∑ E 60,0
Como F.S. > 1,5, não haverá deslizamento
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Verificação das pressões no solo de apoio:
N 6.e
σ 1, 2 = .1 ±
A l σ 1 = 128,96 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
206,17 6.0,31 σ 2 = 23,75 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
σ 1,2 = .1 ±
2,7.1,0 2,7
Verifica-se, pois que nenhuma tensão no solo foi superior à tensão admissível.
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Cortina entre os gigantes (lajes verticais) laje engastada nos
contrafortes e na laje de fundo e apoio livre na borda superior;
Local.
M (kN.cm/m) Kmd kx kz As (cm2) As,ef (cm2) φ (mm) s (cm)
Momentos d
128,96 − 23,75 y2 kN
= → y2 = 72,09 → σsolo, b = 95,84 2
2,80 1,85 m
0,7 1 2 0,7
MC, k = 101,68.0,7 . + .(128,96 − 101,68 ).0,7. .0,7 - 9,85.0,7. = 26,95 kN.m/m
2 2 3 2
Tração nas fibras inferiores
1
VC, k = 101,68.0,7 .(128,96 − 101,68 ). .0,7 - 9,85.0,7 = 73,83 kN/m
2
Momento Fletor na seção B:
1,85 1 1 1,85
MB, k = 23,75.1,85 . + .(95,84 − 23,75 ).1,85. .1,85 - 86,85.1,85 . = 66,85 kN.m/m
2 2 3 2
Tração nas fibras inferiores
Verificação do equilíbrio dos momentos em relação ao ponto C:
MC, esq = 26,95 kN.m/m
0,15 1,85 2 0,25 1 1
MC, dir = 15,75. + (86,85.1,85). + 0,15 - 23,75.2. + 0,25.0,4.2 5. 2 - - .(101,68 - 23,75 ).2. .2 = 79,13 kN.m/m
2 2 2 2 2 3
Local. Md As,ef
Kmd kx kz As (cm2) φ (mm) s (cm)
Momentos (kN.cm/m) (cm2)
1 φ 6,3 mm c/ 13,0 cm
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Dimensionamento do contraforte