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Estruturas de Concreto e Fundações

Estruturas Especiais
Muros de Arrimo - Exemplo
Prof. M.Sc. Antonio de Faria
Janeiro/2013

1
Muros de Arrimo – Exemplo numérico

• Projetar um muro de arrimo isolado, com fundação em


sapata, para um talude vertical de altura 4,0 m,
considerando:
σsolo = 200 kN/m2 = 0,20 MPa
coeficiente de atrito solo/concreto = 0,55;
Ação variável normal no terrapleno = 5,0 kN/m2
γsolo = 18,0 kN/m3 ,
φ = 300
Aço CA-50
fck = 20,0 Mpa.
Pré-dimensionamento:
• Largura total da sapata:
– 0,40 H ≤ L ≤ 0,70 H, considerando H = 4,10 m, chega-se a L =
2,80 m;
• Parte externa da sapata:
– a = H/6 = 4,20/6 = 0,70 m;
– A espessura h2 da seçao da parede do muro depende do valor
do momento fletor atuante;
– As espessuras h0 e as externas da sapata são adotadas com
valores mínimos de 15,0 cm;
– A espessura h1 da laje da sapata depende do momento fletor
atuante.
Pré-dimensionamento:
• Nesta fase de pré-dimensionamento é preciso verificar o
tombamento e deslizamento;
• Como não se conhecem as dimensões definitivas do muro de
arrimo, pode-se verificá-los considerando apenas as ações devidas
ao peso próprio do terreno e sobrecarga, adotando para peso
específico do terreno um valor fictício (γfictício), que leve em conta o
valor do peso específico aparente do concreto;
• Este procedimento também pode ser adotado para verificar as
pressões na fundação (sapata);
• O valor de γfictício deve esta situado entre γconcreto = 25 kN/m3 e γsolo =
18 kN/m3;
• Caso se adote γfictício = γsolo as verificações na fase de ante-projeto
ficam a favor da segurança.
Pré-dimensionamento:
• Assim, com o pré-dimensionamento chega-se a:
Verificação da estabilidade:
Verificação da estabilidade:
• Diagramas de ações:
Ações Verticais

γmat.
Força Área (m2) Resultante (kN) z (m) Mtomb (kN.m/m)
(kN/m3)
F1 2,10 x 5,0 10,50 1,750 18,38
F2 2,10 x 4,40 9,24 19,5 180,18 1,750 315,32
F3 0,70 x 0,40 0,28 19,5 5,46 0,350 1,91
Somatório 196,14 335,60

Distância da resultante do ponto A


Mtomb 335,6
d0 = = = 1,71 m
Result 196,14
Resultantes horizontais – Empuxos ativos

2  0 30 0

ka = tg  45 −  = 0,333
 2 
Verificação da estabilidade:
q1 = ka . q = 0,333 x 5,0 = 1,7 kN/m 2
qep = ka.γsolo.H1 = 0,333.18.4 ,4 = 26,4 kN/m 2
E1 = q1.H1 = 1,7.4,4 = 7,5 kN/m 2
1 1
E2 = .qep.H1 = .26,4.4,4 = 58,1 kN/m 2
2 2
Verificação do tombamento:

Mtom, A = E1.2,2 + E2. 1,47 = 101,9 kN.m/m


Mrest, A = ∑ MF, A = 335,7 kN.m/m
Mrest, A 335,7
F.S. = = = 3,3 > 1,5 Como F.S. > 1,5, não haverá tombamento
Mtomb, A 101,9
Verificação da estabilidade:
Verificação do deslizamento:

∑F H = E1 + E2 = 7,5 + 58,1 = 65,6 kN/m

FH, restist = Fatrito = µ . ∑ Fv 2  2 0


µ = tg  .φ  = tg  .30  = 0,36
3  3 

∑F v = 0,9.[F2 + F3] + F1 = 0,9.[180,2 + 5,5] + 10,5 = 177,6 kN/m

Fatrito = µ . ∑ Fv = 0,36.177,6 = 63,9 kN/m


FAtrito 63,9
F.S. = = = 0,97 < 1,5
∑ FH 65,6
O fator de segurança não deve ser inferior à 1,5
Como o F.S. é inferior à 1,5, haverá possibilidade de deslizamento.
Verificação da estabilidade:
• Soluções:
– 1 – Criar um consolo (chave) para aumentar a
superfície de deslizamento que provoca atrito-solo;
– 2 – Inclinar a base da sapata;
– 3 – Aumentar o comprimento (1 – a) que aumentaria
ΣFv.
– O coeficiente 0,9 indicado na NBR 8681 afeta as ações
permanentes favoráveis que, neste caso se não
ocorrem, ficam contra a segurança;
– Numa primeira tentativa para aumentar o fator de
segurança será adotada a solução com chave na
sapata.
Verificação da estabilidade:

Com esta solução, o coeficiente de atrito fica;

µ = tgφ = tg 30 0 = 0,577 Fatrito = µ . ∑ Fv = 0,577.177, 6 = 102,5 kN/m


FAtrito 102,5
F.S. = = = 1,56
∑ FH 65,6
Esta solução foi suficiente para que não ocorra deslizamento;
Caso não o fosse, teríamos que inclinar a base da sapata ou aumentar o seu comprimento;
Verificação da estabilidade:
• A verificação das pressões no solo é feita a partir
do carregamento devido às ações verticais;

N  6.e 
σ 1, 2 = .1 ± 
A  l 
196,2  6.0,21 
σ 1,2 = .1 ±
2,8.1,0  2,8  σ 1 = 101,6 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
σ 2 = 38,5 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
Previsão da espessura da parede do muro
• Na determinação da espessura da parede do muro
não deve ser esquecido o cobrimento de 3,0 cm,
pois há contato direto com o solo;
Mbase = Mtomb = 101,9 Kn.m/m
Md 1,4.10190
dmin = = = 13,0 cm
kmd.bw.fcd 0,272.220. 2,0
1,4

O valor adotado para h foi de h = 25,0 cm, com d = 21,0 cm


Dimensionamento:
• A partir das medidas verificadas no pré-dimensionamento é
feita agora o dimensionamento com as medidas definitivas;
Forma da seção do muro:

q1 = 1,7 kN/m 2
qep = 0,333.18.4 ,2 = 25,17 kN/m 2
E1 = 1,7.4,2 = 7,14 kN/m 2
1
E2 = .25,17.4,2 = 52,86 kN/m 2
2
Dimensionamento:
Determinação dos momentos fletores em relação ao ponto A:
Resultante Mtomb
Força Descrição a (m) b (m) γmat. (kN/m3) z (m)
(kN) (kN.m/m)

F1 q (5,0 kN/m2) 1,85 - 9,25 1,875 17,34

F2 gpp,par 0,25 4,20 25 26,25 0,825 21,66

F3 gpp,sol 1,85 4,20 18 139,86 1,875 262,24

F4 gpp,sap 0,25 2,80 25 17,50 1,400 24,50

F5 gpp,sol 0,70 0,20 18 2,52 0,350 0,88

F6 gpp,cons 0,40 0,25 25 2,50 2,675 6,69


Somatório 197,88 333,31

MTomb 333,41
x0 = = = 1,68 m Distância da resultante ao ponto A.
Result 197,88
1  1 
Mtomb = 7,14. .4,2 + 0,25  + 52,86. .4,2 + 0,25  = 104 kN.m/m
2  3 
Dimensionamento:
• Verificação do tombamento:
– A verificação ao tombamento deve apresentar fator de segurança
superior a 1,5;
Mrest, A 333,41
F.S. = = = 3,2 > 1,5 Como F.S. > 1,5, não haverá tombamento
Mtomb, A 197,88
• Verificação do deslizamento:
µ = tgφ = tg 30 0 = 0,577
Fatrito = µ . ∑ Fv = 0,9.0,577. 197,88 = 102,76 kN/m

∑E = E 1 + E2 = 60,0 kN
F.S. =
FAtrito 102,76
= = 1,7
∑ E 60,0
Como F.S. > 1,5, não haverá deslizamento
Dimensionamento:
• Verificação das pressões no solo de apoio:

N  6.e 
σ 1, 2 = .1 ± 
A  l  σ 1 = 108,56 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
197,88  6.0,25  σ 2 = 32,8 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
σ 1,2 = .1 ±
2,8.1,0  2,8 
Verifica-se, pois que nenhuma tensão no solo foi superior à tensão admissível.
Dimensionamento:
• Determinação dos esforços solicitantes na parede do muro
de arrimo – (ponto B);
• Os esforços atuando sobre a parede são as ações devido
à sobrecarga e ao peso de terra atuando sobre ela;

q1.y 2 1 y3
My = + .qeq.
2 6 l
q1 = 1,70 kN/m2
qep = 25,17 kN/m2
Dimensionamento:
Determinação dos momentos fletores atuantes na parede:

y (m) Mk (kN.cm/m) Md (kN.cm/m)


0 0 0
1 185 26
2 1139 1600
3 3462 4850
4,2 8899 12460
Cálculo do esforço cortante na parede para y = 4,1 m:

1
VB, k = 1,7.4,20 + .25,17.4,20 = 60,0 kN
2
Dimensionamento:
• Determinação dos esforços solicitantes na sapata do muro
de arrimo;
• As ações a considerar são o peso próprio da sapata, o
peso do aterro sobre a extremidade da sapata e a
reação de apoio do solo de fundação;
108,5 − 32,8 y1 kN
= → y1 = 56,78 → σsolo, c = 89,58 2
2,80 2,10 m

108,5 − 32,8 y2 kN
= → y2 = 50,02 → σsolo, b = 82,82 2
2,80 1,85 m

q1 = 0,20.18 + 0,25.25 = 9,85 kN/m 2


q4 = q + 4,20.18 + 0,25.25 = 86,86 kN/m 2
5,0
Dimensionamento:
Momento Fletor na seção C:

0,7 1 2 0,7
MC, k = 89,58.0,7. + .(108,5 − 89,58 ).0,7. .0,7 - 9,85.0,7. = 22,62 kN.m/m
2 2 3 2
Tração nas fibras inferiores
1
VC, k = 89,58.0,7.(108,5 − 89,58 ). .0,7 - 9,85.0,7 = 62,43 kN/m
2
Momento Fletor na seção B:
1,85 1 1 1,85
MB, k = 32,8.1,85. + .(82,82 − 32,8).1,85. .1,85 - 86,85.1,85 . - 0,25.0,4.2 5.1,725 = 68,27 kN.m/m
2 2 3 2
Tração nas fibras inferiores

MC, esq = 22,62 kN.m/m


0,25  1,85  2,1  0,25  1 1
MC, dir = 26,25. + (86,85.1,85 ). + 0,25  - 32,8.2,1. + 0,25.0,4.2 5. 2,1 -  - .(89,58 - 32,8 ).2,1. .2,1 = 82,96 kN.m/m
2  2  2  2  2 3

Verificação do equilíbrio dos momentos em relação ao ponto C:

MC, acima = Mtomb, A = 104 kN.m/m


Dimensionamento:
Verificação do equilíbrio dos Diagramas de Md - Detalhamento
momentos em relação ao ponto C:
Dimensionamento:
Determinação das Armaduras;
Considerando:
Concreto C-20 – Aço CA-50
h = 25 cm; d = 21 cm
As,min = 0,15.25 = 3,75 cm2/cm

Md As As,ef
Kmd kx kz φ (mm) s (cm)
(kN.cm/m) (cm2) (cm2)
12460 0,198 0,336 0,866 15,77 18,00 16,0 12,5
4850 0,077 0,119 0,952 5,58 9,00 16,0 25,0
1600 0,025 0,038 0,985 1,78 3,79 12,5 33,0
260 0,004 0,006 0,998 0,29 3,79 12,5 33,0
9560 0,152 0,248 0,901 11,62 12,50 12,5 10,0
3170 0,050 0,076 0,969 3,58 16,0 15,0
Detalhes das armaduras:
Detalhes das armaduras:
A1φ 16 = 26 cm2  9 φ 16,0 mm/m  As = 18,0 cm2/m (-4%)
φ 16,0 c/ 12,5 cm
Adotaram-se os seguintes valores para o detalhamento das armaduras:
al = 1,5.d = 1,5.21 = 31,50 cm (laje)
lb = 44.φ = 44.16 = 70,0 cm (boa aderência)
10.φ = 16,0 cm
cobrimento = 3,0 cm
Armaduras de distribuição horizontal:
16,7
Até 1,20 m : As, distr. = = 3,34 cm 2 /m → φ 8,0 mm c/ 15,0 cm
5
5,80
1,20 à 2,20 m : As, distr. = = 1,16 cm 2 /m → φ 8,0 mm c/ 30,0 cm
5
2,20 à 4,20 m : φ 8,0 mm c/ 30,0 cm

 As
As, distr = > 0,9 cm 2 /m
Lembrar que :  5
 smáx = 33,0 cm
Detalhes das armaduras:
Armaduras construtivas do lado externo da parede:

0,1
.bw.h = 2,5 cm 2 /m → φ 8,0 mm c/ 20,0 cm Armadura vertical e horizontal
100

Verificação do esforço Cortante:

Vk = 60 kN → Parede, Ponto B
Vd = 84 kN

τwd < τwu


84
τwd = = 0,04 kN/cm 2 = 0,40 MPa
100.21
 1 25  2,0
τwu =  + .0,30. = 2,62 MPa
 3 90  1,4
Detalhes das armaduras:
Dispensa da armadura transversal:
865
d = 21,0 cm < = 43,25 cm
20
pois, L = 21 = 2.432,5 = 865 cm
∴ψ 4 = 0,14.α .k - para C.U.D.
k = 1,6 - d = 1,6 - 0,21 = 1,36 ≥ 1,5
18
ρ1 = = 0,0072 (0,72%)
100.25
∴ ψ 4 = 0,14.1,36. 1,39 = 0,26

τwu1 = ψ 4. fck = 0,26. 20,0 = 1,16 MPa < 1,0 MPa


τwu1 = 0,40 < τwu1 = 1,0 MPa

Conclusão: não há necessidade de armadura transversal:


Detalhes das armaduras:
Verificação do esforço cortante atuante na sapata:

Vc,k = 62.43 kN

1,35
VB, k na sapata = (82,82 - 32,8 ). + 32,5.1,35 - 86,85.2,1 = - 77,94 kN
2
VB, k = - 77,94 kN
Laje 01 (sapata): τwd ≤ τwn (≤ 4,5 MPa) Verificação:

Vd 1,4.77,94 kN
τwd ≤ τwn :τwd = = = 0,0052 2
= 0,52 MPa
bw.d 100.21 cm
 1 25  2,0 kN
τwn = β .0,30.f cd =  +  .0,30. = 0,262 2
= 2,62 MPa
 3 90  1,4 cm

τwd < τwn


Detalhes das armaduras:
Verificação para dispensar armadura transversal: τwd ≤ τwu

τwus = ψ 4. fck ≤ 1,0 MPa


Para ações uniformemente distribuídas:

ψ 4 (d, L) α .k
ψ 4 = 0,12. onde : d = 21 cm
3.d
L = 2.l (lajes em balanço) 1-
l
 25 
L = 2.185 +  = 395 cm 25
 2  l = 195 + = 197,5 cm
2
L
d = 21 cm > = - 19,75 cm k = 1,6 - d = 1,6 - 0,21 = 1,39 ( > 1,0)
20
α = 1 + 50.ρ 1 ≤ 1,5
Detalhes das armaduras:
As, ef 12,5
ρ1 = = = 0,005
Ac 25.100
α = 1,25 ≤ 1,5
α .k = 1,74 ≤ 1,75
1,74
ψ 4 = 0,12. = 0,307
3.21
1-
197,5
τwu1 = 0,307. 20 = 1,373 MPa > 1 MPa → τwu1 = 1,0 MPa
Portanto:
τwd = 0,25 MPa < τwu1 = 1,0 MPa  Armadura transversal dispensada!
Laje 02 (sapata)
Não foi feita a verificação, pois a força cortante é menor.
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2

• Projetar um muro de arrimo isolado, com contrafortes,


fundação em sapata, para um talude vertical de altura 4,0
m;
• Este exemplo segue com os mesmos dados do exercício
anterior, inclusive as dimensões, de acordo com a figura a
seguir:
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Determinação dos movimentos em relação ao ponto A;

Resultante Mtomb
Força Descrição a (m) b (m) γmat. (kN/m3) z (m)
(kN) (kN.m/m)

F1 gpp,par 0125 4,20 25 15,75 0,775 12,20

F2 gpp,sap 0,25 2,70 25 16,87 1,350 22,77

F3 gpp,cons 0,40 0,25 25 2,50 2,575 6,44

F4 q (5,0 kN/m2) 1,85 - - 9,25 1,725 15,96

F5 gpp,sol 1,85 4,20 18 139,86 1,725 241,25

F6 gpp,contrafore 1,85.4,2/2 0,20 25 19,42 1,467 28,49

F7 gpp,sol 0,70 0,20 18 2,52 0,350 0,88


Somatório 206,17 327,99

MTomb 327,99
x0 = = = 1,59 m Distância da resultante ao ponto A.
Result 206,17
1  1 
Mtomb = 7,14. .4,2 + 0,25  + 52,86. .4,2 + 0,25  = 104 kN.m/m
2  3 
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2

q1 = ka . q = 0,333 x 5,0 = 1,7 kN/m 2


qep = ka.γsolo.H1 = 0,333.18.4 ,2 = 25,17 kN/m 2
E1 = q1.H1 = 1,7.4,2 = 7,14 kN/m 2
1 1
E2 = .qep.H1 = .25,17.4,2 = 52,86 kN/m 2
2 2
1  1 
Mtomb = 7,14. .4,2 + 0,25  + 52,86. .4,2 + 0,25  = 104 kN.m/m
2  3 
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Verificação do tombamento:
– A verificação ao tombamento deve apresentar fator de segurança
superior a 1,5;
Mrest, A 327,99
F.S. = = = 3,15 > 1,5 Como F.S. > 1,5, não haverá tombamento
Mtomb, A 104
• Verificação do deslizamento:
µ = tgφ = tg 30 0 = 0,577
Fatrito = µ . ∑ Fv = 0,9.0,577. 206,17 = 107,06 kN/m

∑E = E 1 + E2 = 60,0 kN
F.S. =
FAtrito 107,06
= = 1,78
∑ E 60,0
Como F.S. > 1,5, não haverá deslizamento
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Verificação das pressões no solo de apoio:

N  6.e 
σ 1, 2 = .1 ± 
A  l  σ 1 = 128,96 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
206,17  6.0,31  σ 2 = 23,75 kN/m 2 < σadm = 200 kN/m 2
σ 1,2 = .1 ±
2,7.1,0  2,7 
Verifica-se, pois que nenhuma tensão no solo foi superior à tensão admissível.
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Cortina entre os gigantes (lajes verticais) laje engastada nos
contrafortes e na laje de fundo e apoio livre na borda superior;

Laje tipo 22  tabelas e ábacos de Libânio Miranda Pinheiro


Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2

Laje La (cm) Lb (cm) γ = La/Lb Coeficientes Momentos (kN.cm/m)


µx 0,86 mx 556
µx' 3,74 mx' 2422
Laje µy 1,48 my 958
420 350 1,2
Tipo 22 µyb 0,82 myb 531
µy' 3,47 my' 2247
µy'b 1,00 my'b 647
µx 1,24 mx 108
µx' 5,57 mx' 487
Laje µy 3,27 my 286
420 350 1,2
Tipo 10 µyb 4,43 myb 387
µy' 7,34 my' 642
µy'b 8,48 my'b 742
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Determinação das Armaduras;
Considerando:
Concreto C-20 – Aço CA-50
h = 15 cm; d = 12 cm
As,min = 0,25%.b.d = 3,0 cm2/cm

Local.
M (kN.cm/m) Kmd kx kz As (cm2) As,ef (cm2) φ (mm) s (cm)
Momentos d

mx 929 0,045 0,068 0,973 1,83


mx' 4072 0,198 0,336 0,865 9,02
my 1741 0,085 0,131 0,947 3,52
myb 1285 0,062 0,096 0,962 2,56
my' 4044 0,197 0,334 0,867 8,94
my'b 1945 0,095 0,148 0,941 3,96
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Determinação dos esforços solicitantes na sapata do muro
de arrimo;
128,96 − 23,75 y1 kN
= → y1 = 77,93 → σsolo, c = 101,68 2
2,70 2,0 m

128,96 − 23,75 y2 kN
= → y2 = 72,09 → σsolo, b = 95,84 2
2,80 1,85 m

q1 = 0,20.18 + 0,25.25 = 9,85 kN/m 2


q4 = q + 4,20.18 + 0,25.25 = 86,85 kN/m 2
5,0
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Momento Fletor na seção C:

0,7 1 2 0,7
MC, k = 101,68.0,7 . + .(128,96 − 101,68 ).0,7. .0,7 - 9,85.0,7. = 26,95 kN.m/m
2 2 3 2
Tração nas fibras inferiores
1
VC, k = 101,68.0,7 .(128,96 − 101,68 ). .0,7 - 9,85.0,7 = 73,83 kN/m
2
Momento Fletor na seção B:
1,85 1 1 1,85
MB, k = 23,75.1,85 . + .(95,84 − 23,75 ).1,85. .1,85 - 86,85.1,85 . = 66,85 kN.m/m
2 2 3 2
Tração nas fibras inferiores
Verificação do equilíbrio dos momentos em relação ao ponto C:
MC, esq = 26,95 kN.m/m
0,15  1,85  2  0,25  1 1
MC, dir = 15,75. + (86,85.1,85). + 0,15  - 23,75.2. + 0,25.0,4.2 5. 2 -  - .(101,68 - 23,75 ).2. .2 = 79,13 kN.m/m
2  2  2  2  2 3

MC, acima = Mtomb, A = 104 kN.m/m


Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Verificação do equilíbrio dos Diagramas de Md - Detalhamento
momentos em relação ao ponto C:

ΣMc = 2,08 ≈ zero

Local. Md As,ef
Kmd kx kz As (cm2) φ (mm) s (cm)
Momentos (kN.cm/m) (cm2)

MC,dir 11078 0,160 0,263 0,895 12,95 12,5 12,5 10,0


MC,esq 3773 0,055 0,083 0,967 4,08 3,79 12,5 33,0
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Dimensionamento da viga de ancoragem
Devido ao tipo de esforço atuante na viga de ancoragem, ela funciona mais como uma
laje com As,min, com distribuição de ferragem em forma de estribo;

As, min = 0,15%.bw.h


0,15
As, min = .65.25 = 2,43 cm 2
100

1 φ 6,3 mm c/ 13,0 cm
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
• Dimensionamento do contraforte

P = k.γs.h = 0,33.18.4 = 23,7 kN/m 2


Ph = 23,7x3,5 = 82,95 kN/m
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Tabela de determinação dos esforços: Esforços
Altura (y) Pressão (Py)
Seção
(m) kN/m2 V (kN) M (kN.m)

0 0,00 0,0 0,0 0,0


1 1,00 20,8 10,4 3,5
2 2,00 41,6 41,6 27,7
3 3,00 62,4 93,6 93,6
4 4,00 83,2 166,4 221,8
Diagramas de Esforços Solicitantes 5 4,10 xx 166,4 338,3
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Tabela da armadura longitudinal
Momento Fletor Armação
Seção M Md bw (cm) h (cm) Kmd kx kz As,min
As (cm2) φ (mm)
(kN.cm) (kN.cm) (cm2)
1 350 490 20 44 0,011 0,016 0,994 0,28 1,32 2 φ 16,0
2 2770 3880 20 90 0,018 0,027 0,989 1,05 2,7 2 φ 16,0
3 9360 13100 20 132 0,028 0,042 0,983 2,39 3,96 2 φ 16,0
4 22180 31050 20 176 0,037 0,055 0,978 4,25 5,28 3 φ 16,0
5 33830 47360 20 185 0,051 0,077 0,969 6,21 5,55 4 φ 16,0
Muros de Arrimo – Exemplo numérico 2
Detalhe da armadura longitudinal

Detalhe da armadura transversal

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