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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INDUSTRIAIS
Prof.: Luís M. Nodari

luis.nodari@ifsc.edu.br

http://www.joinville.ifsc.edu.br/~luis.nodari/

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Luminotécnica

Revisão
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1- DEFINIÇÃO
2- RESGATE HISTÓRICO
3- ESPECTRO VISÍVEL
4- CONCEITOS E GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
DA LUMINOTÉCNICA
5- TIPOS DE LÂMPADAS
6- CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
7- EXEMPLOS E APLICAÇÕES
8- BIBLIOGRAFIA

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Definição
 Luz, ou radiação visível, é energia em forma de ondas eletromagnéticas
capazes de excitar o sistema humano, olho-cérebro, produzindo diretamente uma
sensação visual.

 As ondas eletromagnéticas não necessitam do meio para sua transmissão, elas


passam através de sólidos, líquidos ou gases, mas se propagam mais
eficientemente no vácuo, onde não há nada para absorver a energia radiante.

 A parcela da radiação eletromagnética compreendida entre os comprimentos de


onda de 380 a 780 nm é conhecida como luz, sendo a faixa do espectro que o olho
humano consegue perceber.

 Dependendo do comprimento de onda será a cor da luz percebida pelo olho


humano.

 Nos comprimentos de onda de 380 a 440 nm tem-se a cor violeta, de 440 a 500
nm a cor azul, de 500 a570 nm a cor verde, de 570 a 590 nm a cor amarela, de 590
a 630 nm a cor laranja e finalmente de 630 a 780 nm a cor vermelha.
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Definição

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Importância

Atualmente passamos a maior parte do tempo em


ambientes iluminados parcialmente por aberturas, mas
predominantemente iluminados artificialmente.

Nas estradas, à noite, estamos totalmente


dependentes dos faróis dos veículos e das
luminárias das ruas para nossa segurança.

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Resgate Histórico

Teoria do Corpuscular : teoria defendida por Isaac Newton (1642-1727), que no


século XVII imaginou que a luz poderia ser constituída de partículas.

 Corpos luminosos emitem energia radiante em partículas;


 Que estas partículas são lançadas intermitentemente em linha reta;
 Que as partículas atingem a retina e estimulam uma resposta que produz uma
sensação visual.

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Resgate Histórico

Thomas Young (1773-1829) juntamente com Augustin Fresnel (1788-1827)


conseguiu reunir importantes evidências para validar a teoria ondulatória, foi
o primeiro a concluir que as cores diferentes são produzidas por diferentes
comprimentos de onda.

Em 1865, o físico escocês James Clerk Maxwell (1831-1879) explicou


matematicamente esse relacionamento, elaborando a teoria do
eletromagnetismo, com base nas teorias já desenvolvidas por Faraday.

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Resgate Histórico

Maxwell percebeu que ao fazer uma corrente elétrica oscilar em dois


sentidos, para frente e para trás, esta produz ondas eletromagnéticas
variáveis que se irradiam a uma grande velocidade demonstrou que estas
ondas eletromagnéticas se deslocavam a velocidade da luz, o que o levou a
concluir que a própria luz era uma forma de onda eletromagnética.

A teoria defendida por Maxwell baseia-se nos seguintes princípios:

 Os corpos luminosos emitem luz na forma de energia radiante;


 A energia radiante se propaga na forma de ondas eletromagnéticas;
 As ondas eletromagnéticas atingem a retina, estimulando a uma
resposta que produz uma sensação visual.

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Resgate Histórico

Teoria Quântica

No final da década de 1850, o físico alemão Gustav Kirchoff (1824-1887) descobriu


que todos os átomos podem emitir ou absorver determinados comprimentos de
onda. Esta descoberta demonstrou a existência de fortes ligações entre os
átomos e a luz.

Max Planck (1858-1947) desafiou a todos sugerindo que a energia na radiação


não era contínua, mas dividida em minúsculos pacotes, ou quanta. Sua teoria
quântica mostrou que em certas circunstâncias a luz podia ser concebida como
partículas, como acreditavam os seguidores da teoria corpuscular de Isaac
Newton.

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Resgate Histórico

Se um elétron desloca-se de uma órbita externa para outra mais interna, ele perde
energia, que é liberada como um quantum de luz, ou fóton.

A teoria defendida por Planck possui as seguintes premissas:

A energia é emitida e absorvida em quantum, ou fóton;


A magnitude de cada quantum é determinada pelo produto de “h” e “f” onde:
h é a constante de Planck (6,626x10-34 J.s)
f é a frequência de vibração do fóton em Hertz.

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Resgate Histórico
Teoria de Unificação

Esta teoria foi proposta pelo físico francês De Broglie (1892-1987) e o físico
alemão Heisenberg (1901-1976) baseada no seguinte:

Todo o elemento de massa em movimento tem associado com ele uma


onda cuja duração é determinada por >> λ = h/(m*v)
Onde: λ é o comprimento de onda
h é a constante de Planck
m é a massa
v é a velocidade da partícula.

É impossível determinar simultaneamente todas as propriedades que são


distintas de uma onda ou de um corpúsculo. (teoria quântica)

A explicação satisfatória para o efeito fotoelétrico foi dada em 1905,


por Albert Einstein, e em 1921 deu ao cientista alemão o prêmio Nobel de
Física. (E = MC²)
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Resgate Histórico

No final do Sec XIX foram desenvolvidas as primeiras lâmpas


artificiais.
Lâmpada de Arco Voltaico: formada por 2
eletrodos de carvão, gera luz a partir da
abertura de um arco voltaico.
Inventada por Humphry Davy, químico que
descobriu separar o potássio e o sódio em
1807 e o cálcio, estrôncio, bário e magnésio

Lâmpada incandescente. Gera luz a partir da


dissipação de potência em uma resistência que
acende em função da energia dissipada.
Inventada por Thomas Edison a primeira
gerava 1,41 lm/W.

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Espectro Visível

Como já visto, a luz é a parte visível


do espectro eletromagnético.

Corresponde a uma pequena parte


do espectro em que o comprimento
de onda varia entre 380 e 780 nm.

Cada cor corresponde a uma


frequência específica e por tanto
tem um comprimento de onda
específico.

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Espectro Visível

É o resultado da Impressão Luminosa somado a impressão de cor.

Diferentes sensações de cores produzem diferentes sensações de


luminosidade.

Sensações de cores podem gerar diferentes estímulos cerebrais.


(agitação, sono...)

O olho humano não é igualmente sensível a todas as cores do espectro


visível.

Por isso a utilização de lâmpadas especiais para destacar ambientes e


ou objetos especiais.

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica
FLUXO LUMINOSO: 

É a potência de irradiação total emitida por uma determinada fonte de luz e


é medido em Lumens - (lm)

Exemplo :
Lâmpada Incandescente de 100W - 1000 lm
Lâmpada Fluorescente de 40W - 1700 – 6000 lm
Lâmpada de Vapor de mercúrio 250W - 12700 lm
Lâmpada Multi-vapor Metálico de 250W - 17000 lm

EFICIÊNCIA LUMINOSA: 

É a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma fonte luminosa e a


potência elétrica consumida pela mesma.  =  / P = (lm/W)

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica
INTENSIDADE LUMINOSA: 

É a potência da radiação luminosa em uma dada direção e é medida em


Candelas. (cd)

CURVA LUMINOSA:

É um diagrama polar em que se considera a lâmpada como um ponto no


centro do diagrama e se representa a intensidade luminosa em várias
direções por vetores. A curva obtida ligando a extremidade dos vetores é dita
como curva de distribuição luminosa.

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica
ILUMINANCIA OU ILUMINAMENTO: E

É a relação entre o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície e a área
da mesma. Também pode ser descrito como a densidade de fluxo luminoso
sobre a superfície incidente.

É medido em LUX, onde um LUX é igual a 1 lúmen distribuído


uniformemente em uma área de 1 m² de uma fonte uniforme a 1m de
distância .

O nível de iluminamento indicado para um dado ambiente é obtido a partir


de tabelas, na norma NBR ISSO 8995 – 1. De acordo com a finalidade de
sua utilização.

Exemplo: Dia ensolarado 100.000 Lux = 100.000 cd/m²

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica

Luminância: (L)

É a iluminação média resultante para um determinado ambiente com um


dada intensidade luminosa. Ainda pode ser descrita como a razão entre a
intensidade Luminosa () e a área iluminada (A).
L = I/A = cd /m²

Indice de Reprodução de Cores: (IRC)

Consiste na avaliação das cores padrão quando submetidas a uma fonte


de luz a ser avaliada, comparando os resultados aos obtidos com uma
fonte de referência, com IRC=100%

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica

EXEMPLOS

Fonte de Luz IRC


Lâmpada Incandescente 100%
Lâmpada Fluorescente 60%
Lâmpada Vapor de Hg 55%
Lâmpada Vapor Metálico 70%
Lâmpada Vapor de Sódio 30%

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica

TEMPERAURA DE COR:
Consiste na região do espectro visível em que se concentra a luz gerada por
uma determinada fonte de luz.

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Conceitos e Grandezas
Fundamentais da Luminotécnica
A utilização de uma fonte de luz com
temperatura de cor especifica pode gerar
LEI DE PLANK: diferentes sensações de conforto em
Um material adquire diferentes relação ao ambiente.
colorações a medida que sua
temperatura aumenta.

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Tipos de Lâmpadas

Atualmente existem vários tipos e tecnologias de lâmpadas diferentes.


Algumas são decorativas, enquanto outras tem finalidade de iluminação
geral.

As mais comuns são:


Lâmpadas incandescentes
Lâmpadas halógenas
Lâmpadas halógenas dicroicas
Lâmpadas de descarga
Fluorescentes
Mista
Vapor metálico
Vapor de Mercúrio
Vapor de Sódio
Luz Negra
Lampadas LED

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Tipos de Lâmpadas

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Tipos de Lâmpadas

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Cálculo Luminotécnico

Cálculo Luminotécnico

O cálculo luminotécnico visa atender demandas de iluminação de locais e


ambientes, de acordo com sua utilização.

Principais Critérios:
- Quantidade de Luz
- Equilíbrio da Iluminação
- Ofuscamento
- Reprodução de cores

Em função das características do projeto deve-se definir o padrão de iluminação,


tipos de lâmpadas, tipos de luminárias, etc...

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Cálculo Luminotécnico

Métodos de Cálculos:

Atualmente existem vários métodos e ferramentas de software para o


cálculo e simulação da Iluminação de ambientes.

Contudo, os principais métodos ainda utilizados são :

- Método dos Lumens ou Fluxo Luminoso


- Método Ponto a Ponto

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Cálculo Luminotécnico

Método dos Lumens ou Fluxo Luminoso

Consiste em determinar a quantidade de fluxo luminoso total


é necessário para iluminar um determinado ambiente.
Para tanto, toma-se por base a norma NBR ISSO 8995-1, nas
características de geometria e acabamento do ambiente e nas
características das lâmpadas e luminárias utilizadas no projeto.

Passos para Determinar o Cálculo Luminitécnico

1- Determinar a Iluminância (E) em Lux do ambiente: A


iluminância é obtida em tabelas presentes na norma NBR ISSO
8995-1, e varia de acordo com a utilização do ambiente.

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Cálculo Luminotécnico

2- Determinar o coeficiente K do ambiente: É um índice que


depende das características de geometria do ambiente.

K - Índice do local
C - Comprimento (m)
L - Largura (m)
Hu – Altura útil (m)

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Cálculo Luminotécnico

3- Determinar os tipos de lâmpadas / luminárias que serão


utilizadas no ambiente.

4- Determinar a Refletância do Ambiente:


A refletância é um índice obtido através das características de
acabamento das partes internas do ambiente, parede,teto e piso.

Refletâncias recomendadas para parede, teto e piso.

Variando os percentuais em função das características de pintura e


acabamento. (Branco, cinza e escuro).
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Cálculo Luminotécnico

5- Com os dados da luminária, índice K e refletância, determinar o


Coeficiente de Utilização. (Cu) Obtendo este valor em tabelas fornecidas
pelos fabricantes da própria luminária.

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Cálculo Luminotécnico

6- Fator de Manutenção ou de Depreciação:

Este fator prevê a perda de eficiência de iluminação da lâmpada / Luminária


ao longo do tempo de sua vida útil. Este fator depende das características
das lâmpadas e luminárias utilizadas, das características do ambiente onde
se encontram instaladas e do período de tempo do intervalo de manutenção.
Finalmente, com estas características obtense os valores de FD em tabelas.

A norma NBR ISSO 8995-1 traz no anexo D a explicação de como obter e


tabelas que trazem valores de fatores de manutenção.

Com os dados da luminária, índice K e refletância, determinar o Coeficiente


de Utilização. (Cu) Obtendo este valor em tabelas fornecidas pelos
fabricantes da própria luminária.

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Cálculo Luminotécnico

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7- Cálculo do Fluxo Total:

Com os dados obtidos anteriormente calcula-se o Fluxo total () em lumens


(lm) para o ambiente.

Fluxo total em lm
E Iluminância para o ambiente
A Área do ambiente
Cu Coeficiente de Utilização
Fd Fator de Depreciação

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8- Cálculo do Número de Luminárias:

Com o fluxo total obtido no cálculo anterior e o fluxo emitido por uma
luminária pode-se determinar o número de luminárias necessárias para o
correto iluminamento do ambiente.

Fluxo total em lm
Fluxo de uma luminária em lm
N Número de luminárias

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Cálculo Luminotécnico

9- Distribuição Geométrica das Luminárias:

Com o número final de


luminárias distribui-se as
mesmas geometricamente no
ambiente.

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Cálculo Luminotécnico

Método por Ponto ou Ponto a Ponto:

 Permite o cálculo de qualquer ponto individualmente da


superfície a ser iluminada.

 O Iluminamento total será a soma dos iluminamentos.

 É utilizado quando se necessita a iluminação especifica de


um ponto de uma superfície ou quando a fonte luminosa é
muito pequena em relação ao plano a ser iluminado.

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Cálculo Luminotécnico

Lei de Lambert:

“O iluminamento de uma determinada superfície varia com o quadrado da


distância (d) do ponto ou foco luminoso até o plano a ser iluminado.”

E Iluminamento em Lux
 Ângulo entre a superfície e a fonte de Luz
 Intensidade Luminosa em Candelas
H Distância do foco ao Plano

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Cálculo Luminotécnico

Utilizando a Lei de Lambert pode-se calcular o iluminamento em um determinado


ponto a partir de um foco de luz da seguinte forma:

Para um Plano Horizontal Para um Plano Vertical

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Para uma superfície diretamente abaixo do foco de luz o iluminamento final


depende somente da intensidade luminosa do foco e do quadrado da distância
do plano a ser iluminado.

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EXEMPLOS E APLICAÇÕES

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EXEMPLOS E APLICAÇÕES

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EXEMPLOS E APLICAÇÕES

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BIBLIOGRAFIA

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2010.
 CREDER, Hélio. Instalações Elétricas , 15ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2007.
 COTRIM, Ademaro. Instalações Elétricas, 5ª Edição. Editora Pearson Prentice-Hall, São Paulo,
2009.
 LIMA FILHO, Domingos Leite. Projeto de Instalações Elétricas Prediais, 11ª Edição , Editora Érica
, São Paulo, 2007.
 CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas , 21ª Edição, Editora Érica , São
Paulo, 2006.
 NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas, 1ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2005.
 Norma Técnica ABNT NBR ISSO 8995-1.
 Catálogos e sites das empresas: SYLVANIA, PHILIPS, PRYSMIAN.
 Luz , Jeanine Marchiori da, Luminotécnica, Apostila de Disciplina.
 Pereira, Fernando O. Ruttkay; Souza, Marcos Barros de. Iluminação - Apostila de conforto
Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Florianópolis 2005.

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