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19/01/2008
RESUMO
INTRODUÇÃO
História da Internet
O termo Internet tem origem, segundo Pinho (2002, p.19), na expressão inglesa
"INTERaction or INTERconnection between computer NETworks". Constitui-se em uma
grande rede mundial que inclui desde computadores empresariais até computadores
pessoais, conectados em vários países do mundo.
De acordo com Pinho (2000, p. 21), a Internet teve seu início para fins militares
em meio a Guerra Fria, com o nome de ArphaNet para manter a comunicação das bases
militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono sofresse um ataque nuclear.
Em 1957, o presidente norte-americano, Dwight Eisenhower, anuncia a criação da
Advanced Research Projects Agency (ARPA), ligada ao departamento de Defesa, cuja
missão era pesquisar e desenvolver alta tecnologia para aplicações militares.
No período da Guerra Fria, a maior preocupação dos norte-americanos era a de
ficar sem o domínio ou perder as informações hospedadas em servidores localizados
dentro de “quartéis-generais” estratégicos. Caso um desses pontos fosse atacado, as
informações secretas e de essencial importância para eles, não seriam extraviadas.
A Internet no Brasil
Interatividade
O termo interatividade, segundo Suely Fragoso (2001)[4], tem origem nos anos
1960 e é derivado do neologismo inglês interactivity. Ele foi difundido, nesta época, para
denominar o que os pesquisadores da área de informática entendiam como uma nova
qualidade da computação interativa, prevendo a incorporação de dispositivos de entrada
e saída como o teclado e as tele-impressoras como unidades de entrada e saída dos
sistemas computacionais.
As tecnologias da informação estão em constante deslocamento progressivo, indo
ao encontro da concepção de interatividade. A partir do momento, em que são
produzidos novos mecanismos de automação (para qualquer utilização), a principal
preocupação do inventor, em relação ao público consumidor, será com o
aperfeiçoamento da relação de interatividade entre eles. É esta relação que explica a boa
condição técnica apresentada nas máquinas, que é conseqüência da reunião de
distinções essencialmente dinâmicas, pois essas tecnologias estão em contínuo
progresso.
Inicialmente, buscamos a definição de Pierre Lévy (1999) sobre o termo, como
algo que estabelece um maior envolvimento entre o sujeito participante e a troca de
informação. O autor destaca que este termo é, na maioria das vezes, usado de forma
inadequada por aqueles que imaginam saber seu significado, mas que apenas acabam o
tornando popular sem saber exatamente do que se refere. Sendo seu uso relacionado a
acontecimentos diversos.
Em Mauro Pinheiro[5] encontramos definições de dois modos distintos para a
interatividade: objetivo e subjetivo. A interação objetiva seria aquela que se encerra
entre o meio de transmissão e o receptor, não causando efeitos em seu modo inicial.
Incluem-se neste tipo de interação o manuseio de objetos, o contato, experimentação,
etc. A interação subjetiva seria exatamente o oposto. Neste modelo, o receptor
necessariamente passa por alterações ao fazer parte da interação com o emissor. A este
tipo de interação estão ligadas as análises, as sínteses, as problematizações, as
interpretações e etc.
Em se tratando de avanço tecnológico, o tipo de comunicação usada está
diretamente relacionado ao nível de interatividade que há entre o emissor e o receptor.
Com isso, pode-se dividir o envio e recepção de informações através de três formas[6]:
a) Transmissão Simplex;
b) Transmissão Half-Duplex;
c) Transmissão Full-Duplex;
Tomando como base esses postulados, o autor descreve três formas de equilíbrio.
A primeira forma destaca a interação essencial entre sujeitos e objetos, nesta há a
assimilação desses objetos aos esquemas de ações e a acomodação dos esquemas aos
objetos. A segunda trata do equilíbrio que acontece das interações entre os subsistemas.
E a terceira diz respeito ao equilíbrio progressivo, responsável pela união das relações de
diferenciação e de integração.
Para o entendimento dos postulados de Piaget, podemos citar ainda o estudo do
conceito de cooperação. Quando, para ele, trata-se de uma coordenação de pontos de
vista e como um processo criador de realidades novas, não apenas como simples troca
entre indivíduos desenvolvidos. A coordenação seria então a combinação das ações ou
do pensamento de um indivíduo com as ações e pensamentos dos outros. Dessa forma,
mostra-se então um controle recíproco das atividades entre os participantes.
Pode-se concluir que os estudos da cooperação piagetina podem ser essenciais
para o entendimento dos resultados da interação mediada por computador, além de
subsidiar a execução de interfaces que destaquem o conceito de cooperação defendido
por ele.
s níveis de interatividade
Para Silva (1999), a interatividade está na “disposição ou predisposição para mais
interação, para uma hiper-interação, para bidirecionalidade - fusão emissão-recepção,
para participação e intervenção”. Como se pode notar, não é apenas um ato de troca,
nem uma limitação à interação digital. A interatividade é a abertura para mais e mais
comunicação, mais e mais trocas, mais e mais participação. Visto, temos em Rhodez &
Azbell (apud Primo & Cassol, 1999), a identificação de três possíveis níveis para
estruturar a interatividade, no que se refere à navegação: reativo, coativo e pró-ativo.
É no reativo que as opções de feedback, cuja experiência de ver o resultado da
mensagem é enviada, são dirigidas pelo programa. Neste há pouco ou nenhum controle
do usuário sobre a estrutura do conteúdo. Um exemplo desse nível seria o da
manipulação do controle-remoto por parte telespectador, quando ele só poderá controlar
os aspectos técnicos da televisão, como volume, cor, contraste entre outros;
No coativo apresentam-se as possibilidades do usuário controlar a seqüência, o
ritmo e o estilo. Como exemplo, temos a utilização do aparelho de DVD para assistir a
filmes, quando o indivíduo tem a liberdade para escolher a legenda, o áudio e até
mesmo as cenas que deseja assistir.
No nível pró-ativo, é possível controlar tanto a estrutura quanto o conteúdo do
programa a que se deseja assistir. A interatividade plena ou “pró-ativa” é aquela que
mais se parece com o diálogo humano. Isso implica em uma riqueza maior de detalhes e
complexidade na comunicação. Dessa maneira, aquilo que entendemos por
interatividade, encontra seu ponto máximo na comunicação interpessoal no
ciberespaço[7].
Os dois grandes grupos interativos, propostos: reativo e mútuo, podem ser
investigados segundo Roderick Sims (apud BARRÉRE, 2002) por causa das seguintes
proporções:
a) técnico analógico-mecânico,
b) técnico eletrônico-digital, e
c) social.
A Publicidade on-line
Com isso, podemos deduzir que o mundo virtual imita e complementa o real. De
modo que cada vez mais as pessoas estão fazendo parte desse mundo novo, em busca
das mais diversas formas de comunicação, expressão e informação.
Conforme Pinho (2000, p.114): "As características do novo meio de comunicação
interativo conformam a sua natureza em termos das formas da presença da empresa na
web e dos benefícios que a publicidade on-line traz para os anunciantes e consumidores
de produtos e serviços."
A rede propriamente dita, neste o século XXI, está sendo palco de grandes
descobertas e realizações. Passamos a perceber a publicidade on-line em uma gama
maior de veículos que propagam todas as informações que nos cercam. A web e as
mídias tradicionais estão lutando pelos seus espaços; a televisão está presente na
maioria das casas; o rádio é o veículo de maior alcance; o cinema é uma tradição que se
renova a cada ano; a revista e o jornal são impressos que terão vida longa, e todos
podem ser vistos pela Internet.
Como se pode notar, os meios tradicionais já não suprem as necessidades de
informação com agilidade. A rede vem complementar essa demanda e consolidar-se
como veículo imediato e instantâneo. O processo de extensão humano torna-se a cada
dia mais eficaz: "pode-se estar onde não se está, ver e tocar o que não existe" (SILVA,
2004, p.12).
A publicidade on-line, propriamente dita, surge junto com as novas tecnologias em
meados do ano 1990. Essas tecnologias trouxeram mudanças e transformam
completamente a forma como a publicidade pode ser usada na Internet. Desde essa
época, já se pensava que, com o advento da Internet, as pessoas passariam a ser mais
próximas de seus objetos de consumo, que estes passariam até a ser fabricados de
acordo com o perfil de cada um. De acordo com Pinho (2000, p.101): "A publicidade on-
line poderá se transformar em uma valiosa ferramenta de comunicação persuasiva
interativa e ainda possível de ser dirigida, de modo personalizado e individualizado, para
os consumidores e prospects de produtos, serviços e marcas."
Como não se podia fazer anúncios comerciais em salas de bate-papo ou lista de
discussão, a revista Wired lança o site HotWired, como o primeiro modelo comercial de
venda de publicidade na web. Segundo Pinho (2000, p.102): Temendo eventuais reações
adversas, a Hotwired reduziu as dimensões pretendidas para o uso da publicidade e
assim surgiu o banner, pequeno anúncio em forma gráfica, considerado pelo autor o
outdoor da superestrada da informação.
O primeiro banner, veiculado na Internet, era peça da campanha de web norte
americana, cliente AT&T. Veiculada em 1994, a campanha era institucional e o banner
não tinha clicks, por se achar naquela época que o clicks não era tão importante.
O formato banner foi, por muito tempo, o único padrão para a publicidade on-line.
Isto porque, naquela época, os designers só se preocupavam em inserir um formato
“Full”, com tamanho de 468 x 60 pixels, entretanto, era possível visualizar alguns site
com tamanho não padronizado.
Na verdade, quem determina o tamanho ou formato é a tecnologia que será
utilizada para a produção da peça publicitária on-line. Desse modo fica inviável nessa
pesquisa enumerar todos os formatos, porque novidades surgem a todo instante. Porém
destacaremos os principais formatos de publicidade na web: site, banner, pop up, e
newslletter, de onde surgiram vários outros formatos, que citaremos ao longo de nossa
pesquisa.
Os formatos de rich media – descendentes do pop up, serão exemplos de
interatividade na Internet, que terão destaque nesse trabalho, por possuírem design
moderno e penetração abusiva e acabam sendo mais criativos e interativos,
estabelecendo um relacionamento direto entre o consumidor e o produto ou serviço.
A modalidade on-line da publicidade chega para complementar as ações
publicitárias tradicionais, uma vez que, no Brasil, os investimentos em publicidade on-
line ainda ficam muito abaixo do grande volume de verba aplicada em televisão.
Entretanto, já é possível realizar ações e campanhas apenas na Internet, anunciantes
importantes como a BENQ®, a Coca-Cola®, a FIAT® e outras grandes marcas estão
apostando nesse tipo de comunicação interativa, fazendo com que o público seja
bombardeado pela sua mensagem e acabe sendo atingido em algum momento.
Criada como campo de estudo e profissão por Ivy Lee, em 1906, nos Estados
Unidos, a atividade de Relações Públicas surge com o objetivo de atender as
necessidades do governo, diante do grande público. Essa atividade mais tarde se torna
profissão e seus profissionais têm a missão de disseminar a informação correta para os
públicos adequados.
No Brasil, a atividade surge na cidade de São Paulo, em 1914, no âmbito
empresarial, quando Eduardo Lobo (Patrono das Relações Públicas) criou na Light (Light
Serviços de Eletricidade S.A), o primeiro departamento da área. Tanto no mundo como
no Brasil, as Relações Públicas só começariam a ter um verdadeiro impulso a partir da
década de 1950.
Dentro da área de Comunicação, é umas das ramificações do Marketing. Esse
Relações Públicas é o profissional que trabalha com a estratégia e mediação das ações,
que pode atuar nos mais diversos ramos de atividades ligados às empresas públicas,
privadas ou terceiro setor. Relações Públicas ofertam uma variedade de funções a serem
exercidas para as organizações, sempre com vistas à manutenção do equilíbrio entre
estas e os públicos com os quais interagem.
Com base na afirmação de Gutierrez (2003), para ligar as ações de Relações
Públicas à modernidade social, quando, para ele, as Relações Públicas procuram
respostas para os sérios conflitos ambientais enfrentados internamente pelas empresas
nos dias atuais. Neste movimento intenso, em que vive a sociedade da informação, é
que se consolidam os sistemas de relacionamentos com os públicos. O Relações Públicas
é o profissional que administra interações no mundo moderno, democrático, onde haja
diferença.
Segundo Gutierrez (2003), compreendemos que as funções básicas de Relações
Públicas são: pesquisa, assessoramento, coordenação, planejamento, execução, controle
e avaliação. Esses são os principais fatores que levam a atividade de Relações Públicas
ser reconhecida como de grande importância dentro da comunicação social, uma vez que
esse papel é estratégico do início ao fim do processo de comunicação.
A relação entre Publicidade e Relações Públicas está bastante evidente quando se
percebe como elemento principal na atuação de ambas, o relacionamento com os
públicos. Para Gutierrez (2003), o processo de Relações Públicas atua como ferramenta
estratégica do Marketing, voltada ao apoio dos objetivos econômicos e sociais de
qualquer tipo de organização, ajudando-a superar suas limitações.
Quanto mais direcionado e segmentado for o planejamento, mais focado estará o
objetivo de qualquer campanha ou ação de marketing. Com o auxílio das ações de
Publicidade e Relações Públicas, o Marketing conquistará uma diferenciação dentro do
nicho determinado. Visto assim, essa medida diferenciadora fará o Marketing, sobretudo,
na web ser bastante eficaz.
O nosso trabalho investiga a relação entre essas atividades e faz a ligação delas
com as novas tecnologias, principalmente com a Internet. De acordo com Pinho (2003,
p.17):
O pioneirismo do site
O site ou ainda o endereço virtual, cuja porta de entrada é sempre a sua home
page, é um termo inglês derivado de website ou Web site. Além de site, o conjunto de
páginas também é chamado de website, Web site ou WWW. Geralmente um site é o
trabalho de um único indivíduo ou organização, que pode ser dedicado a um assunto ou
propósito em particular.
Com a necessidade de gerar uma fonte de receita, para cobrir os gastos com as
publicações na web, em 1993, foram extintas as restrições para o uso comercial na rede.
Pinho (1999), mostra que foi neste mesmo ano que Dale Dougherty lançou a primeira
publicação comercial na web, chamada GNN, uma espécie de revista eletrônica on-line.
Categorias de sites
2.1 Weblogs
2.2 Fotolog
Semelhantes aos blogs, os Fotolog ou Flog têm uma predominância para fotos e
pouca ou nenhuma presença de texto. Na maioria das vezes, são produzidos como forma
de entretenimento por jovens ou modelos fotográficos, ou ainda usados para divulgar
trabalhos de artes plásticas, como fotografia e pintura. Um flog (também chamado de
fotolog ou fotoblog) é um registro publicado na web com fotos colocadas em ordem
cronológica, ou apenas inseridas pelo autor sem ordem, de forma parecida com um blog.
2.3 Podcast
2.4 Videoblog
Anúncios Pop – up
Embora não sejam propriamente banners, mas agem como tal. Possuem texto e
imagem, os anúncios pop – up são comuns na Internet. São anúncios que "saltam" na
frente do texto, quando é aberta uma página, obrigando o internauta a removê-lo
(clicando no botão de fechar) para continuar a leitura. São anúncios considerados
invasivos e incômodos pela maioria dos internautas, o que os torna de eficiência
duvidosa.
Os pop-ups são janelas normalmente indesejadas, com informes publicitários, que
abrem em janela diferente da que se está navegando. Elas pulam repentinamente na
tela do computador com o propósito de chamar a atenção do internauta. São
reconhecidos como as primeiras formas de rich media na web. Exemplo:
Figura 6 – Pop-up
Fonte: www.uol.com.br
O Pop-up pode surgir sobre as cinco formas a seguir descritas:
a) Pop-up regular, aquele em que a janela toma um dos formatos retangulares
padronizados pelo IAB;
b) Pop-up recortado, aparece quando a janela toma a forma do produto
anunciado;
c) Pop-up agitado é reconhecido quando a janela apresenta efeitos semelhantes a
uma agitação;
d) Pop-up micro-site (hotsite) é quando o pop-up é mais do que um simples
anúncio, apresentando conteúdos relevantes, como pequenos passatempos ou
informações;
e) Pop-up Intersticial é o anúncio que aparece em uma nova janela entre duas
páginas de conteúdos. Também é chamado de anúncio de transição ou intermercial.
Especialistas em comércio eletrônico da Wharton[15] dizem que nem todos os
pop-ups são detestáveis e absolutamente sem valor. Mas, no geral, eles são realmente
inoportunos. Os pop-ups são semelhantes a muitas outras formas de propaganda que
aparecem para o consumidor na hora errada e da forma errada, podendo produzir o
efeito inverso ao desejado. Porém, se vistos pelo consumidor, na hora certa, podem
fornecer informações úteis ou pelo menos ser divertidos e não desagradáveis.
No ano 1990 esse tipo de publicidade era bastante usado, mas sua veiculação
entrou em queda e novas formas de divulgação, tão ou mais intrometidas, devem
substituí-las.
Os anúncios pop-up surgiram em sites de conteúdo adulto e migraram para outras
páginas comerciais na Internet. Em dezembro de 2001, de acordo com dados do serviço
AdRelevance da Nielsen//NetRatings, 1,4% de todos os anúncios na web eram pop-ups.
Em julho de 2003, os anúncios do tipo pop-up atingiram seu ápice com 8,7% de
toda a publicidade on-line. Seis meses depois, durante a temporada de férias nos
Estados
Unidos, seu uso despencou quase 30%, contabilizando cerca de 6,3% de todos os
anúncios na web.
Apesar de incômodos os pop-ups ganharam bastante espaço, porque são, 13
vezes, mais eficazes em gerar clicks do que os banners. Segundo pesquisa, realizada
pela
Advertising.com. “Todo mundo odeia publicidade, mas ela funciona”, explica Jim Nail,
analista da Forrester Research[16].
Com o advento dos utilitários de bloqueio, criados pelos provedores de Internet,
esse meio teve seu uso bastante reduzido. Em 2004, houve a aceleração dessa extinção,
isso se deve à existência de um bloqueador de pop-up em uma das versões mais
recentes do IE (Internet Explore) browser utilizado para navegação pela maioria dos
usuários.
Hoje, aproximadamente 20% dos internautas utilizam softwares de bloqueio de
pop-up que impede os sites de colocar anúncios em novas janelas do navegador, isto de
acordo com o instituto Forrester. Em agosto de 2002, a EarthLink foi o primeiro grande
provedor de Internet a dar aos seus clientes uma ferramenta desse tipo.
As Newsletters
Tipos de Newsletter
A newsletter geralmente tem apenas uma página, mas também pode ser um mini-
site com várias páginas. Serve para divulgar informação; a) promocional como exemplo:
campanhas mercadológicas, novos produtos; b) institucional como exemplo: novas
publicações do Diário da República; ou ainda c) informativa exemplo: divulgando a data
de um show ou evento. Em muitos casos, o envio é feito por uma mailing list de clientes
e pessoas interessadas naquela informação.
Embora uma newsletter seja também uma forma de marketing, ela é limitada pelo
fato de ser apenas enviada para as pessoas que a subscreveram. Se for necessário
divulgar um site, produto ou serviço de forma mais ampliada, é mais eficaz enviar um e-
mail direto, que é enviado indiscriminadamente a uma base de dados de pessoas ou
empresas. No entanto, o envio para pessoas, de forma desordenada, poderá implicar em
certos cuidados legais, para não transformarem-se em SPAM.
Partindo do estudo apresentado sobre outros formatos midiáticos, definimos a
seguinte divisão para as categorias de newsletters:
Rich Media
A criatividade na publicidade começa com uma boa idéia, daquelas simples, direta,
que todo mundo entende logo na primeira vez que tem contato. Depois, é necessário
emocionar para cativar o público-alvo, sua transmissão deve ser de forma diferente e
inédita. É preciso surpreender para poder conquistar o consumidor. Para criar, é preciso
sair da mesmisse e ousar, é preciso ser original. O objetivo maior na utilização de
processos criativos na publicidade é fazer o anúncio funcional.
Para Nicolau (2005)[21], muitos desses anúncios trabalham a mente das pessoas
usando o princípio da dualidade em suas mensagens. Esse princípio vem representado
muitas vezes, em combinações verbais simples, com uso de ambigüidade: “Como fazer
uma galinha no ponto. Revista Ponto de Cruz”; ou em mensagens poeticamente mais
elaboradas com duas frases que se contrapõem: “Seja diferente. Seja você mesmo”. A
dualidade, portanto, pode ser implícita ou explicita e é eficiente tanto como recurso de
criação, quanto como recurso retórico que agrada a mente do consumidor.
Com relação à criatividade na Internet, podemos considerar que o consumidor já
confia nela a ponto desse canal ser melhor explorado como ferramenta de comunicação,
mais do que isso, com o advento e aplicação da interatividade ela passa a ser uma
relação mais próxima do homem com a máquina (computador).
A criação interativa mexe com os sentidos, explora aspectos multimídia, ativa o
imaginário do público despertando a curiosidade e impulsionando a participação do
internauta em determinadas atividades. Assim, cada vez mais a publicidade on-line,
através dos seus diversos formatos, encontra maneiras de persuadir o internauta,
convidando-o a participar da publicidade. A publicidade on-line possui um forte poder de
comunicação. Estudos realizados pelo IAB - Internet Advertising Bureau, revelam que
uma única exposição pode gerar um aumento de: reconhecimento da publicidade;
reconhecimento da marca;comunicação dos atributos do produto e intenção de
compra[22].
Toda forma de publicidade já carrega em sua base algo de inovador, quando esta
chega a Internet, além de inovadora ela tem que ser sobretudo criativa e atrativa. A
evolução da criatividade on-line cria novos tipos de experiência com a marca, produto ou
serviço. Quando mais participativa e criativa for a propaganda on-line, mais sua
audiência cresce e o sucesso acontece.
Um exemplo recente para ações criativas de mídia on-line foi a promoção do filme
dos Simpsons. Por conseguir atrair o público de forma não convencional, através de
mecanismos publicitários inovadores, como formatos diferenciados nas peças de
divulgação, utilização de tecnologia nos materiais de ponto-de-venda entre outros
aspectos. A publicidade on-line dentro site oficial do filme traz um design envolvente e
principalmente interativo. Cada internauta pode, por exemplo, criar um avatar (nesse
caso codinome dado ao personagem) com a sua cara, colocar roupas e moldá-lo de
acordo com o personagem de sua preferência no desenho.
Atualmente a criatividade on-line vai muito além das cores e formas. Ela está
diretamente ligada aos aspectos interativos que a peça publicitária provoca no
internauta. Esse tipo de ação faz com que o estado da peça seja modificado, saindo do
estado de repouso, passando pela a ação e terminando no estado interativo.
O aspecto criativo da Internet promove um maior dinamismo para os diversos
formatos de publicidade on-line. Esta se torna uma característica diferenciada na forma
de veicular as promoções e divulgações de produtos ou serviços. Na web, existe um
padrão a ser seguido, pois em grande parte dos portais e sites de divulgação são pré-
determinados os formatos, entretanto, o poder criativo, muitas vezes, consegue
ultrapassar esses limites e cria novos formatos.
Os novos formatos chegam para mudar toda a estrutura da criatividade, mas, os
formatos tradicionais não são esquecidos, pelo contrário, sofrem mudanças e têm
aspectos tecnológicos atrelados as suas formas já conhecidas. Por exemplo, podemos ter
um fullbanner com vídeo, um halfbanner com áudio e entre outras adaptações.
De acordo com PEREIRA apud BARBOSA (2004),[23], mesmo utilizado qualquer
método ou formato criativo, é preciso entender a resposta do consumidor a cada tipo de
estímulo, afastando a possibilidade de que um bom anúncio é aquele que teve o maior
número de clicks. É importante saber o que o internauta fez depois de visualizar a peça
publicitária, pois uma campanha pode ter um considerável sucesso, mesmo que seu
banner tenha sido pouco clicado.
CONCLUSÃO
NOTAS
REFERÊNCIAS
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de Janeiro: Campus, 2003.
GALINDO, Daniel dos Santos. Propaganda inteira & ativ@. São Paulo: Futura, 2002.
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MARTINS, Jorge S. Redação publicitária: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997.
NICOLAU, Marcos. Desígnios de signos: relação entre poesia de vanguarda e publicidade
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50 website desconstruídos. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
PINHO, José Benedito. Publicidade e vendas na internet. São Paulo: Summus, 2000.
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WEY, Hebe. O processo de relações públicas. 2. ed. São Paulo: Summus, 1986.
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Michel Lent. Viu Isso?. Webdesign, ano 4, nº 44, p.9, ago 2007.
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