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Biografia de Moacyr Scliar

Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, no dia 23
de março de 1937. Filho de José e Sara Scliar, foi alfabetizado pela mãe, que era
professora primária.

A partir de 1943, cursa a Escola de Educação e Cultura, conhecida como Colégio


Iídiche. Em 1948, transfere-se para o Colégio Rosário. Começa a cursar medicina em
1955, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especializou-se na área de saúde
pública, tornando-se médico sanitarista e ocupando os cargos de chefe da equipe de
Educação em Saúde da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul e diretor do
Departamento de Saúde Pública.

Na década de 1970, cursou pós-graduação em medicina, em Israel, e também se tornou


doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública. Ainda na área médica,
atuou como professor do curso de medicina da Universidade Federal de Ciências da
Saúde de Porto Alegre.

O dia a dia de estudante de medicina inspirou a Scliar o seu primeiro livro, "Histórias
de um médico em formação", publicado em 1962. Foi o começo de uma brilhante
carreira como ficcionista, durante a qual publicou mais de setenta livros, divididos entre
romances, coletâneas de contos e crônicas, literatura infantojuvenil e ensaios. Seu
romance "O centauro no jardim", publicado em 1980, faz parte da lista dos 100
melhores livros de temática judaica dos últimos 200 anos, organizada pelo National
Yiddish Book Center (EUA).
Scliar conquistou diversos prêmios literários, como, por exemplo: três prêmios Jabuti
(nas categorias “romance” e “contos, crônicas e novelas”); o Prêmio da Associação
Paulista dos Críticos de Arte, em 1989, na categoria “literatura”; e o Casa de las
Americas, em 1989, na categoria “conto”. Seus livros foram traduzidos em inúmeros
países, como Inglaterra, Rússia, República
Tcheca, Eslováquia, Suécia, Noruega, França, Alemanha, Estados Unidos, Holanda,
Espanha, entre outros.

Em 1993 e 1997, foi professor visitante na Brown University e na Universidade do


Texas, ambas nos EUA.

Depois de sofrer, em janeiro de 2011, um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC),


Moacyr Scliar faleceu no dia 27 de fevereiro. Segundo seu editor, Luiz Schwarcz, Scliar
“tinha um olhar único, com ele criava um mundo fantástico no qual o humano estava
sempre a serviço da literatura”.

Moacyr Scliar escreveu para os jornais "Zero Hora" e "Folha de São Paulo", teve livros
adaptados para o cinema e, em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Na
opinião do escritor Luiz Antônio Assis Brasil, “cada leitor da obra do Scliar tem seu
gênero preferido. Mas todos reconhecem nele, acima de tudo, seja na ficção, no ensaio
ou na crônica, um estilo altamente humanista, que o torna dono de valores universais”.

Principais Prêmios:
Prêmio da Academia Mineira de Letras (1968), Prêmio Joaquim Manuel de Macedo
(Governo do Estado do Rio, 1974), Prêmio Cidade de Porto Alegre (1976), Prêmio
Érico Veríssimo de romance (1976); Prêmio Brasília (1977), Prêmio Guimarães Rosa
(Governo do Estado de Minas Gerais, 1977); Prêmio Associação Paulista de Críticos de
Arte (1980); Prêmio Jabuti (1988, 1993, 2000 e 2009); Prêmio Casa de Las Américas
(Cuba, 1989) pelo livro A Orelha de Van Gogh; Prêmio PEN Clube do Brasil (1990),
Prêmio Açorianos (Prefeitura de Porto Alegre, 1997 e 2002). Seu romance A Majestade
do Xingu, que narra a história de Noel Nuttles, também judeu e médico sanitarista, além
de renomado indigenista, recebeu o Prêmio José Lins do Rego, da Academia Brasileira
de Letras (1998); Prêmio Mário Quintana (1999); Prêmio Jabuti (2009) por "Manual da
paixão Solitária".

Referências:

http://www.academia.org.br/academicos/moacyr-scliar/biografia

https://educacao.uol.com.br/biografias/moacyr-scliar.htm

Acessado dia 13/08/2018

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