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2) Entendendo o pensamento de Aristóteles, onde a virtude deveria ser adquirida?

“A virtude é portanto uma disposição adquirida voluntária, que consiste, em relação a nós, na
medida, definida pela razão em conformidade com a conduta de um homem ponderado. Ela ocupa a
média entre duas extremidades lastimáveis, uma por excesso, a outra por falta. Digamos ainda o
seguinte: enquanto, nas paixões e nas ações, o erro consiste ora em manter-se aquém, ora em ir além
do que é conveniente, a virtude encontra e adota uma justa medida. Por isso, embora a virtude,
segundo sua essência e segundo a razão que fixa sua natureza, consista numa média, em relação ao
bem e à perfeição ela se situa no ponto mais elevado”. Ao conceito já esboçado como hábito, isto
é, de qualidade ou disposição permanente do ânimo para o bem, Aristóteles acrescenta a análise de
sua formação e de seus elementos. As virtudes não são hábitos do intelecto como queriam Sócrates
e Platão, mas da vontade. Para Aristóteles não existem virtudes inatas, mas todas se adquirem pela
repetição dos atos, que gera o costume donde o nome virtude moral. Os atos, para gerarem as
virtudes, não devem desviar-se nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa
medida, longe dos dois extremos.

4.2. TERMOS IMPORTANTES


Para entender corretamente o texto filosófico, devemos localizar os termos mais importantes, e suas
noções. Assim:
Virtude (arétè) designa toda excelência própria de uma coisa, em todas as ordens de realidade e em
todos os domínios. Aristóteles a emprega assim, embora lhe acrescente o valor moral.
Disposição (héxis) é definida como uma maneira de ser adquirida. O latim traduziu héxis por
habitus. A virtude só será habitus se se retirar desse termo o caráter de disposição permanente e
costumeira, mecânica, automática.
Mediedade (mésotès): este termo remete tanto ao termo médio de um silogismo quanto à média (ou
ao meio termo) que caracteriza a virtude.
4.3. A VIRTUDE É MÉDIA E ÁPICE
Como, pois, entender que virtude é média e ápice?
Aristóteles parte de um conceito geral e delimita-o depois.
Diz, primeiramente, que a virtude é agir de forma deliberada; depois, fala em agir em prol do mais
alto bem. Ao falar dela como héxis, enfatiza uma capacidade adquirida, constante e duradoura, o
que elimina a pretensa qualidade inata. Assim, ao se comportar moralmente, o homem deve também
se comportar racionalmente, ou seja, uma razão que já passou pela prova dos fatos; a mediedade,
diz ele, é a que o homem prudente determinaria. E determinaria em função dos homens superiores a
ele. Por isso é oportuno aconselhá-los a imitarem os melhores.
4.4. A VIRTUDE NÃO É MÉDIA, ELA É A MÉDIA JUSTA
A mediedade opõe-se a d

Aristóteles (384-322 a. C.) - Ao conceito já esboçado como hábito, isto é, de qualidade ou


disposição permanente do ânimo para o bem, Aristóteles acrescenta a análise de sua formação e de
seus elementos. As virtudes não são hábitos do intelecto como queriam Sócrates e Platão, mas da
vontade. Para Aristóteles não existem virtudes inatas, mas todas se adquirem pela repetição dos
atos, que gera o costume (mos), donde o nome virtude moral. Os atos, para gerarem as virtudes, não
devem desviar-se nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida, longe
dos dois extremos.

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