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Brasília/DF
2012
DENISE SCHULER
MARCOS REIS MAIA
TATIANA MAMEDE SALUM CHAER
TERESA HERSEN
YVETTE CARRILLO
Brasília/DF
2012
1. INTRODUÇÃO
1A Lei Federal n. 10.683 do 2003, que estabeleceu as responsabilidades de cada Ministério, instituiu
como competências do Ministério da Integração Nacional (MI), políticas nacionais de defesa civil, de
de Cooperação para Agricultura (IICA) e a Associação Brasileira das Instituições de
Pesquisa Tecnológica (ABIPTI), foi produzido o Documento Base para a Definição
da Política de Ordenamento Territorial. O documento teve como objetivo geral a
construção de um arcabouço conceitual e de um referencial metodológico e
programático que embasassem a formulação e a implementação da PNOT. O
conjunto de seus objetivos específicos abrangeu, dentre outros: a identificação dos
campos de atuação e interesse específicos e as relações funcionais entre
ordenamento territorial, desenvolvimento regional e planejamento territorial; e a
proposição da PNOT como uma política de Estado e não apenas de Governo
(MIRAGAYA E SIGNORI, 2011, p. 140).
A partir do documento elaborado, foi formado um Grupo de Trabalho
Interministerial (GTI) coordenado pela Casa Civil da Presidência da República que
elaborou e concluiu, em 2007, a Minuta de um Projeto de Lei que instituiria a PNOT.
Este, no entanto, nunca foi enviado à apreciação do Congresso Nacional.
Esta Minuta de Projeto de Lei declara como princípios da PNOT, a soberania
nacional e integridade territorial; o uso e ocupação racional e sustentável do
território; a incorporação da dimensão territorial e suas especifidades, na formulação
das políticas públicas setoriais; a inclusão social e a cidadania; o reconhecimento da
diversidade sociocultural e o reconhecimento da diversidade ambiental e proteção
do meio ambiente. Estabelece ainda que a Política tem como objetivo principal
estimular o uso e a ocupação racional e sustentável do território, com base na
distribuição mais equânime da população e das atividades produtivas.
O Documento Base para a PNOT realizou diversos estudos que serviram de
subsídio para a elaboração da Política, especialmente aqueles relativos à situação
político-institucional, econômica, logística, ambiental, sociocultural e fundiário-
territorial do país.
O diagnóstico da dimensão político-institucional apontou uma forte
desarticulação e dispersão da ação do Estado, além da desarticulação entre
políticas setoriais com impacto territorial e dificuldades do Estado na promoção da
integração espacial dos fluxos econômicos. Confirmando esse diagnóstico, Miragaya
e Signori (2011) ressaltam que a inexistência de uma política de ordenamento do
3. O SEMIÁRIDO NORDESTINO
3 Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per
capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade, a 1, quando a desigualdade é máxima
(Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000).
3.2. AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO
5. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
FURTADO, Celso. A Fantasia desfeita. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.