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OS FISIOCRATAS, Cap. II
Esta possibilidade de afirmar a ordem natural para a sociedade era sugerida aos
fisiocratas pela difusão da economia mercantil, tendo como base que o conjunto dos homens
é uma unidade regida por leis necessárias apenas na medida que as atividades econômicas
sejam reduzidas e integradas à unidade através de um processo que somente a troca pode
realizar. Sendo assim, a troca é o ponto de partida dos fisiocratas.
1. Avalição:
1
margem da agricultura aparece apenas como uma transformação de bens em outros bens, se
apresentando como um processo que gera uma maior quantidade de objetos da mesma
espécie, sendo que toda excedente que a economia chega a alcançar pode ser imputado à
agricultura.
2. Origem:
3. Atribuição:
2
totalidade do processo de circulação da riqueza entre as classes e a amplitude das trocas
entre as classes dependem da quantia da própria renda.
Para os fisiocratas existem pelo menos duas razões pelas quais é desejável uma ampla
formação da renda: 1. através da manutenção de uma importante atividade manufatureira,
uma renda ampla equivale à possibilidade de elevar o consumo por parte da sociedade acima
dos níveis de subsistência; 2. uma renda ampla permite a ampliação do processo econômico
através da inversão de parte da mesma renda.
Existem três condições para que a economia seja levada ao grau máximo:
1. É necessário que não haja políticas que tendam a baixar os preços dos cereais e criem
obstáculos no processo produtivo da agricultura, ou seja, é necessário abolir
restrições à exportação de cereais que gerem baixa de preço no mercado interno;
2. É necessários que os preços dos manufaturados sejam estabelecidos ao nível mais
baixo, compatível aos custos de produção, evitando toda postura monopolística da
atividade manufatureira.
3. É necessário também estabelecer um tipo de imposição fiscal que não incida na
produção agrícola, não impedindo a reintegração do capital circulante e a renovação
do capital fixo.