1!

2
..
.
 Ab ra qualquer número de obras de referência bíblica usada
comumente e olhe para o verbete "Satanás". Você encontrar
provavelmente, uma história familiar. Eu cito, como típico,
Complete Bible Handbook (Manual Completo da Bíblia), de L. O
Richards:

"O Velho Testamento indica que Satanás foi criado por Deu
como um anjo governante chamado Lúcifer, com grandes podere
Mas o orgulho levou Lúcifer a se rebelar contra Deus (conform
Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:12-15). Torcido agora pelo pecad
Lúcifer é transformado em Satanás, que quer dizer `inimigo´ o
`adversário´ ...Satanás é um poderoso anjo decaído, intensamen
hostil a Deus e antagonista do povo de Deus." (páginas 245, 801)

Pergunte à maioria das pessoas que crêem na Bíblia de ond

veio Satanás e nove entre dez lhe darão uma versão da história cit
da acima. A idéia de que Satanás é um anjo decaído a quem Deu
expulsou do céu e que caiu na terra é tão espalhada que muitas pe
soas acreditam que a Bíblia a ensina.

Pode surpreendê-lo descobrir que a Bíblia não ensina t

coisa. É certo que há passagens na Bíblia que falam de seres caind
do céu, mas não são sobre Satanás e usam linguagem figurativ
Somente por uma leitura descuidada destes textos pode algué
chegar à história popular relativa à origem de Satanás. Examinemo
as passagens bíblicas relevantes, no contexto.

Quem é Satanás?

Onome "Satanás" é uma transliteração do hebraico sata

indicando um acusador no sentido legal, um queixoso que tem um
cusação a apresentar. Em Zacarias 3:1 lemos "Deus me mostrou o
umo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e
atanás estava à mão direita dele, para se lhe opor." Numa palavra,
atanás se opõe a nós, trabalha contra nós, ou "nos persegue", na
ntativa de nos derrotar espiritual e moralmente. Jesus chamou-o
omicida e mentiroso, em João 8:44. Em Apocalipse 12:9, João
etrata Satanás como um grande dragão, uma representação que
essalta sua terrível natureza. Esse mesmo versículo identifica-o
omo a serpente (uma referência a Gênesis 3) e como o diabo, que
outro nome bíblico comum para ele. Talvez 1 Pedro 5:8 nos diga
que mais precisamos saber a respeito dele: "O diabo, vosso adver-
ário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém
ara devorar".

A ênfase bíblica está no que Satanás é em relação conosco

um inimigo). Algumas pessoas, contudo, pensam que certos textos
íblicos vão mais além e nos dizem como Satanás veio a se tornar
ssim. Examinemos estes textos cuidadosamente.

aías 14:12-14

Esta passagem diz: "Como caíste do céu, ó estrela da manhã,

lho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as
ações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estre-
s de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me
ssentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas
uvens, e serei semelhante ao Altíssimo." Você notará imediata-
mente que esta passagem não menciona Satanás por nenhum de
eus nomes bíblicos comuns. Pode-se extrair deste texto uma teoria
a origem de Satanás somente assumindo que esta passagem
escreve-o, e ignorando o contexto desta passagem na mensagem
e Isaías.

Isaías não estava discutindo Satanás em Isaías 14, nem a

rigem de Satanás de modo nenhum faz parte desta mensagem do
profeta. Se dissermos que este texto é sobre a origem de Sataná
isso simplesmente torna sem sentido o contexto mais amplo. Isaía
profetizou durante os reinados dos reis hebreus Uzias, Jotão, Aca
e Ezequias (Isaías 1:1). Seu ministério abrangeu (aproximad
mente) os anos 750 - 686 a.C., uns 65 anos, no máximo. Este foi u
tempo quando o povo de Deus tinha se tornado corrompido pe
idolatria. Deus enviou Isaías para pregar o arrependimento ao se
povo e para adverti-lo de que um fracasso em voltar-se da idolatr
significaria desastre em escala nacional. Isaías pregou a ambos o
reinos de Israel e Judá, cumprindo sua missão dizendo aos povo
desses reinos que eles sofreriam terrivelmente se recusass
arrepender-se. Isaías 10:5-6 resume a mensagem ao reino do nort
Há linguagem semelhante (13:3-6) reservada para o reino do sul,
reino contra o qual Deus enviaria os babilônios.

A mensagem de Isaías não era completamente de desânim

e condenação. Os assírios e os babilônios, ele pregou, eram simple
mente instrumentos que Deus usaria para punir o seu povo. Um
vez que Deus tivesse usado essas nações para seus propósitos, E
se voltaria e aplicaria seu julgamento sobre eles, pela impiedad
deles próprios. É uma mensagem da soberania de Deus em ação qu
causa reverência e temor nos ouvintes. A Babilônia cairia, e depo
disso Deus renovaria e reuniria seu povo e lhes daria uma glorios
e nova existência. Isaías 14 é sobre a queda do império babilônic
Isaías diz aos habitantes do reino sulista de Judá que, depois qu
eles tivessem sofrido o castigo, viria o dia quando eles poderiam v
a queda de seu opressor e escarnecer de Babilônia do modo com
esta tinha escarnecido de Judá. Veja os versículos 4 e seguintes. Is
é sobre Babilônia.

Ora, porque Isaías começaria o capítulo falando sobre

queda de Babilônia, interromperia com uma descrição da origem d
Satanás, e então recomeçaria a falar sobre a queda de Babilônia
Simplesmente não faz qualquer sentido aqui no contexto ver 14:12
14 como sendo sobre a origem de Satanás. O fato é que Isaías est
a descrevendo para povo de Judá o que eles estariam dizendo
uando zombassem do rei de Babilônia que tinha sido rebaixado e
ecaído do poder (versículo 4). As mesas virariam, e Isaías está
escrevendo a ironia de tudo isso. Até mesmo a leitura corrida da
assagem revela que a linguagem aqui é poética e figurativa, e
mos que tratá-la de acordo. "Céu" no versículo 12 é linguagem
gurativa para o que é alto e exaltado, e Isaías está aqui descreven-
o a alta consideração em que o rei de Babilônia era tido. O profe-
descreve sua queda do poder figurativamente, como uma queda
o céu. Então ele chama o rei de Babilônia, também usando lin-
uagem figurada, a "estrela da manhã". Na sua glória, durante algm
mpo, o soberano de Babilônia era como uma estrela brilhante no
éu. Contudo, seu reinado e seu poder cairiam, e, mantendo as ima-
ens, Isaías pinta sua extinção como uma estrela cadente.

Parte da incompreensão popular desta passagem resulta do

parecimento da palavra "Lúcifer" em algumas versões do versícu-
o 12. A palavra hebraica em questão aqui é helel, que significa
estrela da manhã" e não tem nenhuma ligação com Satanás.
Lúcifer" é uma velha palavra latina que originalmente significava
portador da luz" e era o nome do planeta Vênus sempre que apare-
a no céu matinal. Na época que esta palavra foi usada nas
duções deste versículo, "Lúcifer" não significava Satanás.
nfelizmente, para muitas pessoas, hoje em dia, Lúcifer é o nome de
anás (porque Isaías 14:12-14 é aceito como sendo sobre
atanás!). Não é porque os tradutores erraram, mas porque pessoas
e tempos posteriores, ou esqueceram o que Lúcifer significava ou
oncluíram erradamente que era o nome de Satanás, ou ambos.

Isaías 14:13 recita a jactância arrogante do rei babilônico.

erta vez ele pensou que era o maior do mundo, que tinha poder e
utoridade igual à do próprio Deus. Uma das características do
etrato profético de Babilônia é seu grande orgulho. Contudo, Deus
ebaixaria seu rei ao mais baixo nível imaginável para a mente
ebraica: o Sheol, o reino dos mortos (versículo 15). Os versículos
 Besta da Terra
A segunda besta saiu da terra. Esta besta produziu grandes
nais para fazer os homens adorarem a primeira besta. A besta da
rra ilustra a segunda arma que o diabo usa para tentar conquistar
s cristãos: a falsa religião. Observe como a besta da terra imitou
risto: o cordeiro (Apocalipse 5:6), os sinais (11:4-5), marca nos
eguidores (7:1-8), número seis (o número de Deus através de todo
livro é sete). Satanás é um mestre do disfarce (2 Coríntios 11:13-
5). E procura constante-mente falsificar as verdades de Deus.
Neste contexto histórico, a besta da terra simbolizava
rovavelmente a adoração do imperador Romano. Muitos dos
mpera-dores consideravam-se divindades e exi-giam que seus súdi-
os se prostrassem diante da imagem deles e lhes oferecessem
ncenso. Aqueles que se recusassem eram perseguidos.
plicação
É uma infelicidade que o sensacionalismo domine a inter-
retação de Apocalipse. Alguns imaginam a marca da besta e o
úmero 666 espreitando em cada esquina. Fazendo assim, eles não
omente não entendem o significado do livro, mas também se des-
uidam das reais ameaças de Satanás hoje em dia. A marca da besta
ão era mais literal do que o selo de Deus (Apocalipse 7); 6 (repeti-
o três vezes para ressaltar) é principalmente uma referência ao fra-
asso, em contraste com 7, que representa o sucesso. Tudo isto tinha
eferência principalmente aos aconteci-mentos daqueles dias e se
plica a nós somente no sentido que o diabo continua a usar os ali-
dos da perseguição e falsa religião em suas batalhas contra nós.
iquemos firmes: assim como Jesus derrotou o diabo, assim nós
mbém podemos (17:14).
por Gary Fisher
9-11 descrevem como os habitantes do Sheol ficariam surpreso
porque alguém que pensava ser tão "alto" estava agora entre ele
num lugar tão "baixo". O ponto é que o rei babilônico foi d
extremo da exaltação mundana para a extrema humilhação, e is
era um feito de Deus, o julgamento de Deus. A coisa toda é u
quadro, uma imagem, e não uma narrativa histórica literal. A ênfas
está no contraste entre as condições do soberano babilônico "ante
e "depois". As pessoas, então, olhariam para o fracasso do r
babilônico e perguntariam: "É este o homem que fazia a ter
tremer, que sacudia reinos, que fazia do mundo um deserto, de
rubava suas cidades, que não permitia aos seus prisioneiros volt
para casa?" (versículos 16-17).
Você vê, então, que quando examinamos Isaías 14:12-14 e
seu contexto, ele não nos diz nada sobre a origem de Satanás. É um
descrição figurativa da queda do rei de Babilônia.
Ezequiel 28:12-16
Outra suposta passagem sobre a origem de Satanás
Ezequiel 28:12-16, onde se lê: "... Assim diz o SENHOR Deus:
és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas n
Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sá
dio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o ca
búnculo e a esmeralda; de ouro se fizeram os engastes e os orn
mentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu era
querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no mon
santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teu
caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqü
dade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu int
rior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora d
monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim da guarda, em me
ao brilho das pedras."
A referência ao Éden é, para muitos, um indicador seguro d
 ue esta passagem tem que ser sobre a origem de Satanás. Não
mporta que Satanás já fosse o inimigo do homem no Éden! Mas,
ovamente, é somente aceitando que esta passagem é sobre Satanás
a própria coisa que precisa ser provada) que podemos lê-la desse
modo. O contexto aqui argumenta em outra direção.
As palavras de Ezequiel aqui dizem respeito ao rei de Tiro.
s versículos 1 e 11 tornam isto claro. O capítulo 27 é sobre a queda
a nação, e o capítulo 28 é especialmente sobre a queda do rei dessa
ação. Prestar um pouco de atenção ao contexto esclarece muito!
xatamente como na passagem de Isaías, tomar as palavras do pro-
eta como descritivas de Satanás e sua "queda" é fazer deste capítu-
o um completo contra-senso.
Aqui a mensagem está em duas partes, mas cada uma delas
presenta a mesma mensagem. Os versículos 1-10 descrevem o rei
Tiro do ponto de vista de Deus. Como o rei de Babilônia, o rei
Tiro era orgulhoso, arrogante e jactancioso. Ele se achava divi-
o, e assim declarava ter uma glória que não lhe pertencia (versícu-
os 2,6,9). O profeta descreve sarcasticamente a grandeza do monar-
a nos versículos 3-5. Pela sua arrogância, o orgulhoso rei colherá
julgamento de Deus. O julgamento sobre ele é que Deus o abaterá
versículos 7-10). Os versículos 11-19 repetem esta mensagem. O
etrato sarcástico que o profeta faz do rei reaparece nos versículos
2-16. O aumento no nível de imagens e figuras na linguagem
umenta o sarcasmo. O rei pensava de si mesmo em termos absolu-
mente altos, mas para Deus isto era pura loucura. A referência ao
den no versículo 13 não é literal, mas significa que o rei imagina-
a-se privilegiado acima de todos os outros. Ele pensava que era
special, como querubim ungido de Deus ou como algém que
ivesse na própria montanha de Deus (versículo 14). Ele se retrata-
a nos termos mais gloriosos. Pela sua arrogância, Deus o julgaria
veramente (versículos 16-19). Novamente, portanto, quando
mos esta passagem no seu contexto, vemos que não tem nada a
er com a origem de Satanás.
Satanás quer desesperadamente vencer os cristãos. Po
causa do sacrifício de Jesus ele não pode mais acusá-los de pecad
assim sendo, agora ele só pode perseguir, enganar e seduzir. Pa
fazer isto, ele convoca todos os aliados possíveis.
A Besta do Mar
A primeira besta surgiu do mar e guerreou contra os cristão
durante quarenta e dois meses. Esta besta representa a persegui-çã
que é uma das táticas do diabo para tentar render-nos. Tod
oposição nos aflige, mas o ataque físico é uma prova especialmen
severa. Somente pela fé e pela perseverança podemos permanec
fortes (Apocalipse 13:10).
Sabemos que esta besta do mar é o "monstro" de Daniel
por causa das semelhanças: emergência do mar (7:3), dez chifre
(7:7), nomes blasfemos (7:8, 21), leopardo/urso/leão (7:4-6, 12
grande poder (7:7), palavras arrogantes (7:8, 21), período de temp
(7:25), guerra contra os santos (7:21, 25), etc. Estas comparaçõe
são tão próximas que não poderia haver dúvida de que a besta d
mar em Apocalipse 13 é a mesma besta monstruosa de Daniel
Desde que a besta de Daniel é a quarta na série de impérios mund
ais (os três primeiros são Babilônia, 2:37-38; Medo-Pérsia, 8:20;
Grécia, 8:21), ela deve ser o Império Romano. Durante os primeiro
dias da igreja Satanás usou o Império Romano para perseguir o
cristãos.
a sua mente carnal" (Colossenses 2:18-19).
O fato é que nós devemos nos preocupar muito mais com
eus do que com o diabo. Somos servos do Vencedor, não do der-
otado! É simplesmente incrível ver como alguns pregadores falam
nto sobre o diabo e ainda alegam ser seguidores de Jesus. Imagine
m homem casado sempre falando de outras mulheres na sua
rópria casa. A mulher não aceitaria tal atitude. Será que Deus se
grada de igrejas obcecadas com o adversário?
A escassez de informações nas Escrituras sobre demônios
os lembra de um fato importante. Deus não revelou tudo que
osta-ríamos de saber, e sim tudo que precisamos saber. A Bíblia
ão responde às curiosidades do homem, e sim às necessidades
ele. O que nós precisamos não é o pleno conhecimento do inimi-
o, mas o "conhecimento completo daquele que nos chamou para a
ua própria glória e virtude" . Assim, podemos nos tornar partici-
antes da natureza de Deus, nos livrando "da corrupção das paixões
ue há no mundo" (2 Pedro 1:3-4).
Eu não preciso entender tudo sobre as forças do mal para
aber como resistir o diabo. Não adianta perder tempo procurando
nformações não reveladas sobre Satanás, quando já sabemos que
esus é mais forte e infinitamente melhor. Os pregadores obcecados
om o diabo tiram os pensamentos das coisas "lá do alto" e deixam
s adeptos pensar nas coisas do reino das trevas. Podem fazer um
m espetáculo mostrando sua suposta intimidade com os
emônios, mas não edificam a ninguém e não exaltam a verdade do
enhor.
por Dennis Allan
Lucas 10:18
Em Lucas 10:18, Jesus diz: "Eu via Satanás caindo do cé
como um relâmpago." Aqueles que pensam que Satanás é um an
rebelde decaído acreditam que este versículo estabelece o assun
convincentemente. Contudo, de novo, precisamos olhar para es
afirmação no seu contexto.
Em Lucas 10:1 e seguintes, Jesus tinha enviado setenta di
cípulos numa missão de pregação. Realmente, era mais do que ap
nas uma missão de pregação, pois Jesus também os enviou pa
curar e expulsar demônios (versículos 9,17). É importante entend
exatamente o que estes setenta discípulos cumpriram e o que
próprio Jesus cumpriu em seu ministério. Enquanto Jesus estav
nesta terra, ele guerreou contra o reino de Satanás. Antes que Jesu
pudesse estabelecer seu reino (o reino de Deus), ele tinha qu
invadir o território do inimigo, vencê-lo e tornar o inimigo (Sataná
impotente e fraco. Isto ele fez pregando o evangelho e demonstran
do visivelmente seu poder. As curas miraculosas, e especialmente
expulsão de demônios, não eram atos casuais de bondade; elas era
em vez disso assaltos diretos sobre o reino de Satanás. Proclamand
a "libertação dos cativos" no evangelho (veja Lucas 4:18), Jesu
estava proclamando a derrota de Satanás e do pecado. Jesus ve
libertar o homem do domínio de Satanás, um domínio esumido e
pecado e morte.
É no contexto desta guerra espiritual que temos que enten
der os milagres associados com o ministério de Jesus e, mais tard
dos apóstolos. Os milagres associados eram físicos, demonstraçõe
visíveis, exemplos, ilustrações do que Jesus pode fazer pelos hom
ns espiritualmente. Em nenhum lugar isto fica mais claro do que n
expulsão de demônios. A possessão por demônios era uma manife
tação óbvia do domínio de Satanás sobre pessoas. Que maio
domínio sobre uma pessoa Satanás poderia ter do que invadir se
 orpo, através de um demônio, e comandar seus atos? Quando Jesus
xpulsava demônios ele estava libertando pessoas da garra de
atanás, Ele estava destruindo o domínio do Maligno sobre elas.
ra uma demonstração especialmente clara, ao nível físico, do
oder do evangelho, e era uma ilustração de como Jesus podia lib-
rtar os homens do reino de Satanás e pô-los sob o reino de Deus.
O mesmo é verdade também quanto às curas milagrosas de
risto. Doença e morte eram manifestações do poder de Satanás
obre o homem. Curando os doentes, Jesus estava livrando pessoas
poder de morte exercido por Satanás, assim vencendo-o.
bserve o que Jesus disse sobre a mulher que tinha uma doença
ausada por um espírito em Lucas 13:16: "... esta filha de Abraão, a
uem Satanás trazia presa há dezoito anos" não deveria ela ter sido
bertada, no sábado? Jesus estava demonstrando, em suas curas
milagrosas, seu poder sobre Satanás, seu poder para livrar os home-
s do domínio de Satanás. A cura era uma ilustração do que Jesus
ode fazer por nós espiritualmente, através do seu evangelho.
ssim, não é coincidência que Mateus ligue as atividades de pregar
evangelho e a cura dos doentes em Mateus 4:23: "Percorria Jesus
oda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do
eino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o
ovo." Estas duas atividades iam juntas muito naturalmente.
Quando os setenta discípulos retornaram, relataram seu
ande sucesso a Jesus. regozijando porque "... os próprios
emônios se nos submetem pelo teu nome!" (Lucas 10:17). Jesus os
avia enviado como um exército para invadir o território de Satanás
guerrear. Sua campanha tinha tido um tremendo sucesso. Satanás
ofreu uma derrota com cada demônio que eles expulsaram. Jesus
espondeu com um reconhecimento: "Ele lhes disse: Eu via a
atanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autori-
ade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do
nimigo, e nada absolutamente vos causará dano". (versículos 18-
9). Observe a menção de Jesus a "... sobre todo o poder do inimi-
Quando os discípulos de Jesus não conseguiram expuls
um demônio, Jesus lhes explicou: "Esta casta não pode sair senã
por meio de oração [e jejum]" (Marcos 9:29). Paulo falou sobre
consumação da missão de Jesus, dizendo: "E, então, virá o fim
quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destru
do todo principado, bem como toda potestade e poder" (1 Coríntio
15:24; veja, também, Efésios 1:21; 2:2; Colossenses 2:1
Apocalipse 12:7 se refere ao "dragão e seus anjos" . Tais passagen
sugerem algumas diferenças de autoridade no reino das treva
dominado por Satanás.
Deus diz que devemos resistir o diabo: "Sede sóbrios e vig
ilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão qu
ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, ce
tos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo n
vossa irmandade espalhada pelo mundo" (1 Pedro 5:8-9). "Sujeita
vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (
Tiago 4:7).
Algumas pessoas, no seu desejo de aprofundar nas coisa
que Deus não revelou (veja Deuteronômio 29:29), têm procurad
explicar muito mais sobre o reino das trevas do que encontramos n
Bíblia. Paulo nos alertou sobre essa tendência de se mostrar super
or por falar de coisas que não vêm do Senbor: "Pois quem é que
faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se
recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?
(1 Coríntios 4:7). Tais pessoas são enfatuadas, "sem motivo algum
go". Satanás estava sendo derrotado no ministério de Jesus. O
setenta discípulos tinham compartilhado esse ministério, e isso cu
minaria na maior vitória sobre Satanás: a morte e a ressurreição d
Cristo que decisivamente derrotaram o poder de Satanás de pecad
e morte, respectivamente. Assim, quando Jesus diz: "... eu via
Satanás caindo do céu como um relâmpago", ele estava descreven
do quão grandemente seu ministério estava derrotando o poder d
Satanás sobre os homens. O poder de Satanás não mais seria incon
testável e absoluto. Em sua obra, Cristo estava destruíndo
aparentemente invencível poder do pecado e da morte. Em lin
guagem que relembra Isaías 14:12-14, Jesus compara o poder ant
rior de Satanás a uma estrela, e essa estrela agora caiu. Apocalips
9:12 e Mateus 24:29 também usam a imagem de uma estre
cadente para descrever a derrota do poder.

Portanto, novamente, o texto que alegamente prova

origem do diabo não é sobre a origem de Satanás de modo nenhum
É somente introduzindo tal idéia no texto que ele pode prest
algum serviço a tal doutrina.

Apocalipse 12:7-9

Talvez a passagem mais popular quando se fala sobre

origem de Satanás seja esta, Apocalipse 12:7-9. Ela diz: "Houv
peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragã
Também pelejaram o dragão e os seus anjos; todavia, não preval
ceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso
grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás,
sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, o
seus anjos".

Quem quer que alguma vez tenha olhado para o Apocalips

de João sabe que nele abundam estranhos símbolos. É somente pe
violência de tratar a linguagem simbólica literalmente, e por igno
rar o contexto, que podemos tirar uma história da origem de Sataná
 este texto.

Apocalipse 12 é uma descrição simbólica das circunstâncias

spirituais que causaram e conduziram à perseguição que os leitores
e João enfrentaram. João escreveu o Apocalipse para dar aos seus
rimeiros leitores uma visão de seu sofrimento, para vê-la num con-
xto mais amplo. Eles foram apanhados numa tremenda luta entre
eus e Satanás. O diabo estava tentando destruir a igreja, usando
oma como seu agente. João, assim, estava dando aos seus leitores
ma perspectiva de sua situação que poderia ajudá-los a suportá-la.
omo uma descrição simbólica e figurativa não devemos, certa-
mente, lê-la literalmente, nem devemos tratá-la como alguma espé-
e de narrativa cronológica e histórica do que tinha acontecido.

Apocalipse 12 é admitida como uma passagem difícil, mas

s estudantes que vêem o livro do ponto de vista de seu contexto
istórico geralmente concordam que ele é sobre a vitória do povo de
eus e a derrota de seu inimigo, Satanás. A primeira parte do capí-
ulo (versículos 1-6) apresenta diante de nós uma história de nasci-
mento de uma criança do sexo masculino que se torna o dominador
as nações. Esta imagem representa Cristo (a alusão ao Salmo mes-
ânico, Salmo 2, em Apocalipse 12:5 confirma isto). Contudo, um
rande dragão (Satanás) imediatamente desafia seu aparecimento.
aparecimento de Jesus desencadeia uma grande guerra espiritual
versículo 7). O domínio de Satanás sobre a situação humana tinha,
é agora, ficado indisputado. Quando Cristo aparece, o poder de
atanás sobre o homem é efetivamente destruído, e Satanás sofre
ma derrota esmagadora (versículo 9). A história básica que João
presenta aqui nos versículos 7 e seguintes é que Satanás perdeu sua
ntativa de ganhar domínio sobre a humanidade. Ee e suas forças
ão são adversários para Deus e suas forças. Ele não pode derrotar
eus e seu Filho. Numa grande destruição, Satanás é lançado
baixo, simbolizando sua ruína.

Que Satanás tenha sido atirado à terra é, eu penso, significa-

por Gary Fisher tivo. É uma mudança na frente de batalha. Desde que Satanás nã
pôde derrotar Deus no reino espiritual, ele então volta sua atençã
para o reino físico, onde ele espera ser vitorioso. É a mesma bata
ha pelo domínio espiritual sobre o homem, mas agora é uma bata
ha espiritual travada na terra. Agora, em vez de tentar destruir
Filho de Deus (tentativa que fracassou), ele tenta destruir o povo d
Deus que vive na terra. Satanás inunda a terra com suas mentira
enganos, tentações, etc., em seu esforço para destruir o povo d
Deus, mas isto também fracassa (versículos 11,17).

Apocalipse 12:7-9 é sobre como Satanás recebeu uma de

rota esmagadora pelo aparecimento e obra de Jesus. João escreve
isto para encorajar seus leitores que estavam sofrendo por causa d
ataque de Satanás através de um poder mundial perverso, Rom
Eles poderiam suportar se soubessem que a vitória era dele
Conhecer a origem de Satanás não teria feito nada para encorajá-lo
a perseverar sob provações severas.

Então, donde veio Satanás?

Se nenhuma das passagens que são comumente citada

como relatos da origem de Satanás são realmente sobre sua origem
então donde ele veio? Bem, não estou certo de que a Bíblia revela
resposta para nós exatamente. Podemos ter uma curiosidade sobre
assunto, mas temos que não permitir que tal curiosidade nos in
tigue a encontrar respostas que ali não se encontrem.

O melhor que podemos fazer, eu penso, é inferir umas pou

cas coisas sobre Satanás. Primeiro, somente Deus (o Altíssimo)
incriado. Tudo o mais e todos no universo são criados. Portant
Satanás é um ser criado. A Bíblia, em nenhum lugar diz que ele
um ser eterno como Deus. Segundo, a Bíblia atribui onipotênc
somente a Deus (o Soberano). Portanto, Satanás não é um ser onipo
tente. Ainda que ele tenha grandes poderes, Deus limita seu us
deles (conforme 1 Coríntios 10:13; Jó 1-2).

Terceiro, há seres que foram feitos e que existem acima do
ível humano. Podemos chamá-los seres espirituais por falta de um
rmo melhor. Entre estes seres espirituais estão os anjos, mas estes
parentemente não são os únicos tipos de seres espirituais (con-
orme Efésios 6:12; Apocalipse 4-5). A respeito desta ordem de
eres, conhecemos mais sobre anjos do que quaisquer outros. O
uadro que obtemos pela palavra de Deus é que seres espirituais são
muito mais interessados em negócios da terra e, às vezes, estão
nvolvidos neles. Por exemplo, anjos mediaram a Lei de Moisés
Gálatas 3:19), anjos anunciaram a ressurreição de Cristo (Mateus
8:5), e anjos desejaram ver o cumprimento do plano de Deus de
alvação (1 Pedro 1:12). Embora isso possa ser uma especulação,
mbém parece que seres espirituais, conquanto sejam criados, não
bstante não são ligados em sua existência às limitações de tempo
u idade.
A Bíblia em lugar nenhum identifica Satanás como um ser
umano. Ele é, obviamente, um dos seres espirituais sobre os quais
mos na Bíblia. Isto não quer dizer que Satanás seja um anjo. De
ato, teria sido muito fácil, em qualquer dos contextos e para qual-
uer dos escritores, dizer que Satanás era um anjo, mas eles nunca
disseram. Ele é, não obstante, um ser espiritual e a Bíblia o
escreve como, entre outras coisas, "o príncipe da potestade do ar"
Efésios 2:2). Vemos Satanás, pela primeira vez, no Jardim do Éden
Gênesis 3), justo no começo da história humana, e ele tem existido
ontinuamente desde então.
Quinto, seres espirituais, como seres humanos, têm livre
rbítrio. Judas descreve o castigo dos anjos rebeldes no versículo 6
e sua epístola, e Pedro fala de anjos pecando em 2 Pedro 2:4.
ortanto, Satanás se opõe a Deus porque ele decide fazê-lo. Deus
ertamente não o criou para o mal ou como um ser mau, pois a
íblia nos diz claramente que não há mal associado com Deus
iago 1:13; 1 João 1:5).
errado pensar que, em certos casos, somos impotentes para resist
a algum tipo de força superior que o diabo emprega. Eu sou respon
sável por minhas ações, e quando eu peco não tenho ninguém
quem culpar senão a mim mesmo.
Outro ponto de vista errado é que palavras mágicas ou obj
tos especiais são necessários para expelir o poder de Satanás da vid
de uma pessoa. A feitiçaria nos dias do Novo Testamento se apoi
va na repetição de palavras especiais para superar a influência d
diabo, mas Jesus condenou esta idéia (Mateus 6:7). A repetição a
mesmo do nome de Jesus, de modo supersticioso, virou cont
aqueles que o tentaram (Atos 19:13-16). É o poder de Cristo, não
mágica de alguma frase ou objeto que supera Satanás.
Também não podemos superar o diabo através da obediên
cia a regras e leis humanas. Este foi, basicamente, o problema sob
o qual Paulo escreveu em Colossenses 2. Ele falou de regras que o
homens inventam para tentarem ser mais espirituais, e disse qu
elas não dão certo. Através dos séculos, homens têm tentado repel
o diabo através de ascetismo. Jejum, auto-flagelação, e a negação d
prazeres lícitos são freqüentemente vistos como maneiras de supe
ar o diabo. Mas o argumento de Paulo em Colossenses 2 é qu
Cristo e seus mandamentos são tudo o que necessitamos para supe
ar "todo principado e potestade" (Colossenses 2:10, veja 16-23).
Finalmente, o diabo não é superado por espetáculos teatrai
Confrontos verbais com o diabo e gritaria não têm base na Bíbli
Cristo e os apóstolos tinham poder especial para ordenar ao
demônios que saíssem das pessoas, mas ordenavam calma e delib
eradamente. As Escrituras que Jesus e seus discípulos nos deixara
nos ensinam a usufruir de seu poder em nossas vidas pela submi
são a ele e pelo uso da armadura que ele nos deu.
Jesus venceu Satanás. Em Cristo, nós também podemos vencer.
 Isto não significa, obviamente, que derrotamos o diabo em
risto, sem esforço. Lutamos contra "principados e potestades, con-
a os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espiri-
uais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:12). Mas apesar da
erocidade do oponente, o Senhor dá a força do seu poder, com a
ual podemos resistir firmemente ao diabo. Ele também nos diz
xatamente que armadura usar na batalha: "Portanto, tomai toda a
rmadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de
rdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes,
ngindo- vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça.
alçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando
empre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos
nflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a
spada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e
úplica . . ." (Efésios 6:13-18). Note, por favor, que a armadura é
specificada. Freqüentemente, nestes dias, as pessoas tentam travar
atalhas espirituais contra o diabo e seus servos com outros instru-
mentos, que a palavra de Deus nunca menciona. Neste texto, é a
rópria Escritura que recebe a principal atenção: "a verdade", "o
vangelho", "a palavra de Deus" .
Parece que o máximo que poderíamos dizer sobre a orige
de Satanás é que ele é um ser criado, mas espiritual, que decid
opor-se a Deus, e que ele recruta outros seres espirituais e sere
humanos em seus esforços. Mais do que isto é só especulação.
Conclusão
Num sentido muito significativo, não importa de ond
Satanás veio. A ênfase na Bíblia cai, em vez no que ele faz. Não
como ele veio a existir que preocupa. É o fato que ele existe que no
preocupa. Ele continua a trabalhar contra nós em sua tentativa d
dominar a humanidade, e para nós Jesus deixou a continuação d
guerra. "Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força d
seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderde
ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não
contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestade
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as força
espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:10-12).
- por David McClister

onceitos Errados Sobre a Libertação

Algumas pessoas põem demasiada ênfase no poder de

atanás. Nos seus cultos eles dão mais atenção aos demônios do que
o próprio Cristo. Deste modo, eles minimizam a responsabilidade
umana e oferecem desculpas para o pecado. O diabo não pode ser
ulpado pelo pecado. Ele de fato tenta, mas o pecado ocorre quan-
o nos permitimos ser seduzidos pelos nossos próprios desejos
iago 1:14-15). Somos capazes de resistir ao diabo e, se o fizer-
mos, ele fugirá (Tiago 4:7). Deus não permitirá que sejamos tenta-
os acima de nossas forças para resistir; para cada tentação há uma
maneira de escapar que é dada pelo Senhor (1 Coríntios 10:13). É
m erro sério dedicar mais atenção ao diabo do que ao Senhor. É
28:18). "O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre o
mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acim
de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nom
que se possa referir não só no presente século, mas também no vin
douro. E pôs todas as cousas debaixo dos pés . . ." (Efésios 1:20-22
". . . Por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de
para o céu, está a destra de Deus, ficando-lhe subordinados os anjo
e potestades, e poderes" (1 Pedro 3:21-22). "E, despojando os prin
cipados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triun
fando deles na cruz" (1 João 3:8). Apocalipse apresenta esta grand
vitória de Jesus sobre o diabo em forma simbólica (capítulo 12
Nosso Senhor Jesus Cristo derrotou totalmente o antigo inimigo d
homem. O Senhor seja louvado!

Nossa Libertação

Nossa própria vitória sobre Satanás está intimamente ligad

com o triunfo de Cristo. "Visto, pois, que os filhos têm participaçã
comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, pa
ticipou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o pod
da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da mort
estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14:15
Jesus veio para destruir o diabo e libertar seus súditos. Depois d
descrever sua batalha sem sucesso contra a lei do pecado e da mor
em Romanos 7, Paulo mostrou que, em Cristo, somos libertados d
escravidão (Romanos 7:25; 8:1-4). Cristo é nosso meio de vitór
nesta luta aparentemente sem esperança: "Em todas estas cousa
porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que no
amou" (Romanos 8:37). Ele continuou citando principados
poderes como duas forças que não podem separar-nos do amor d
Deus em Cristo (Romanos 8:38-39). "E o Deus da paz, em brev
esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de noss
Senhor Jesus seja convosco" (Romanos 16:20). Gálatas 4
Colossenses 2 também mostram como Cristo nos liberta do domín
do diabo.
 onflito entre Jesus e Satanás. Mantendo a imagem da serpente, o
xto fala de Jesus pisando nele, por assim dizer. Fazendo isto, ele
ria seu calcanhar ferido (um dano relativamente pequeno), mas
mbém esmagaria a cabeça do tentador (um ferimento mortal).
través do Velho Testamento, a humanidade permaneceu amarrada
or Satanás, aguardando o cumprimento desta promessa gloriosa.
Finalmente nasceu o Salvador. Ele passou alguns anos
curando a todos os oprimidos do diabo" (Atos 10:38). Olhe espe-
almente para os exemplos em que Jesus expulsou demônios (note
Marcos 1:23-28; 5:1-20; 9:14-29; Mateus 9:32-37; 12:22; Lucas
3:10- 17). É notável que Jesus subjugou os demônios com autori-
ade. Ele não gritou, não lutou, não usou nenhum encantamento ou
nstrumento mágico. Ele simplesmente disse uma palavra, e os
emônios saíram. Jesus ligou sua expulsão de demônios a seu tra-
alho maior de esmagar Satanás. "Se, porém, eu expulso demônios
elo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre
ós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe
s bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa"
Mateus 12:28-29). Jesus veio ao mundo para roubar do diabo as
mas que tinham estado sob seu domínio. Mas primeiro ele teve
e amarrar Satanás, o que ele estava fazendo ao expulsar
emônios. Então o cenário estaria preparado para que ele tomasse o
omínio do diabo, o domínio que este exercia sobre os homens.
Em repetidas ocasiões, especialmente próximo do fim do
eu ministério, Jesus indicava que a crise estava se aproximando.
Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago" (Lucas 10:18).
Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu
ríncipe será expulso" (João 12:31). "Do juízo, porque o príncipe
este mundo já está julgado" (João 16:11, veja também 14:30).
Textos incontáveis, escritos depois da ressurreição de
risto, mostram-no como o vencedor que derrotou a Satanás. Jesus
firmou: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mateus
O Novo Testamento, especialmente os relatos do evangelh
fala freqüentemente do poder do diabo e dos seus serv
Encontramos no registro bíblico várias pessoas endemoninhada
ou seja, possuídas por um ou mais demônios. Tais casos envolve
pessoas boas e inocentes possuídas contra a sua vontade e incapaze
de se livrarem destes poderes maus.
Hoje, a expulsão de demônios e demonstrações seme
hantes, bem como sessões de "descarrego" espiritual, se tornara
comuns em muitas igrejas. Será que o diabo continua agindo ho
como o fazia no Novo Testamento? A Bíblia ensina que não. Vamo
considerar alguns fatos importantes:
Deus é maior do que Satanás, e por isso, o diabo age na ter
dentro dos limites definidos pelo Senhor (Jó 1 e 2; Zacarias 3:1-
Apocalipse 20:1-3).
A Bíblia fala de possessão de demônios somente nas época
nas quais Deus estava fazendo novas revelações, principalmen
nos evangelhos, quando Jesus revelava a sua nova doutrina. Quand
ele demonstrava seu poder sobre enfermidades, morte física
demônios, as pessoas corretamente interpre-taram o seu poder com
sinal de uma nova revelação (Marcos 1:26-27). Agora é diferent
Qualquer um que revela novas doutrinas hoje é amaldiçoado po
 eus e deve ser rejeitado por todos nós (Gálatas 1:6-9).
Jesus mesmo explicou a expulsão de demônios como
reparação para uma vitória completa sobre Satanás (Marcos 3:27).
Jesus derrubou o diabo pela sua morte na cruz (Hebreus
:14-15).
Zacarias profetizou sobre a nossa libertação do pecado em
risto, e disse que, entre o povo do Senhor, não haveria mais idol-
ria, nem profetas, nem espíritos imundos (Zacarias 13:1-2). Uma
ez que a Nova Aliança foi completamente revelada, sabemos que
profecia cessou (1 Coríntios 13:8-13). Sabemos também que a
dolatria não faz parte da vida do discípulo de Jesus (2 Coríntios
:16 - 7:1), e que o diabo foge do verdadeiro servo de Deus (Tiago
:7).
‘A arma que usamos para vencer o diabo é a poderosa
alavra de Deus (Efésios 6:11-17; Tiago 1:21).
A nossa vitória sobre o diabo hoje não exige exorcismo,
xpulsão de demônios ou sessões de descarrego. Para ficarmos lib-
rtos do diabo e longes dos ministros dele, temos que abraçar a ver-
ade e resistir os ataques do Maligno. Vamos resistir a sedução de
alsos professores que falam mais do diabo do que do Salvador.
nhamos a nossa confiança no Senhor e na palavra dele.
Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32). "E
sta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (1 João 5:4).
Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus per-
manece em vós, e tendes vencido o Maligno" (1 João 2:13).
Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em peca-
o; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe
oca" (1 João 5:18).
por Dennis Allan
Há milhares de anos, Satanás entrou no belo jardim de Deu
na forma de uma serpente, e pegou Adão e Eva em sua armadilh
Desde aquele dia até agora, Satanás tem sido o principal inimigo d
homem. Até mesmo nestes dias, o diabo anda rugindo como u
leão que nos quer devorar (1 Pedro 5:8). Ele emprega muitos méto
dos. Usando vários disfarces, ele tenta, seduz e engana (2 Coríntio
11:14-15; 2 Tessalonicenses 2:9-12; 1 Coríntios 7:5). Ele també
aflige, persegue e ataca (2 Coríntios 12:7; Apocalipse 2:10;
Tessalonicenses 2:18). Ele usa aliados tais como principados
poderes, e o próprio mundo (Efésios 2:1-2; 6:11-12; 1 João 5:19
Muitos dos que enfrentam esta batalha espiritual poderiam pront
mente fazer eco à exclamação de Paulo: "Desventurado homem qu
sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).
A Vitória de Cristo sobre Satanás
No próprio jardim onde o homem primeiramente sucumb
à armadilha do diabo, Deus prometeu um libertador. "Porei in
mizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descen
dente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gênes
3:15). É muito incomum ver na Bíblia uma referência ao descen
dente de uma mulher. Quase sempre a linhagem foi contada atravé
do pai. Em toda a história humana depois de Adão, só houve um qu
não teve um pai humano: Jesus Cristo. E assim este texto fala d
oão 12:31; 14:30; 16:11; Colossenses 2:15; 1 Pedro 3:22), porque
ua morte expiou o pecado (João 1:29) e sua ressurreição deu-lhe as
haves da morte (2 Timóteo 1:10; Apocalipse 1:17-18). Agora,
cusação contra o povo de Deus é impossível; o diabo está vencido
O nome Lúcifer é freqüentemente aplicado a Satanás, ma
Romanos 8:33; Hebreus 2:14-15; 1 João 3:8). A vitória de Miguel
não há base bíblica para esta idéia. A palavra "Lúcifer" é a traduçã
mboliza os resultados do sacrifício de Cristo.
em algumas Bíblias (ainda que não nas versões portuguesas ma
comuns) da palavra hebraica hêlîl em Isaías 14:12. Versões be
batalha terrestre (12:12-17)
conhecidas como a Revista e Corrigida , a Revista e Atualizada (1
2) e a Linguagem de Hoje traduzem esta palavra como "estrela d
Porque Jesus venceu Satanás, o diabo ficou furioso e desceu
manhã."
erra para tentar destruir a mulher e seus filhos. Os cristãos prim-
ivos sentiram em primeira mão a ferocidade da ira do diabo
Isaías 14 é uma profecia sobre a queda do rei de Babilôn
erseguindo-os. Alguns deles talvez imaginassem que a intensidade
(veja 14:4). Este rei exaltava-se, buscando tomar a glória que pe
os ataques fosse um sinal da vitória iminente de Satanás; de fato,
tence a Deus. A profecia de Isaías 14 mostra que ele seria derrub
ra um sinal da enormidade de sua derrota. Ele não mais podia
do de volta à terra.
cusar os homens diante do Pai; tudo o que lhe resta é tentar desviá-
os do Senhor na terra.
É interessante que o Novo Testamento fale sobre a "estre
da alva" (2 Pedro 1:19) e a "estrela da manhã" (Apocalipse 2:2
ugestões para aplicações:
22:16). Em todas estas passagens, é claro que a estrela da manh
não é Satanás, ou qualquer outra criatura blasfema. O próprio Jesu
O diabo foi chicoteado. Não há desculpa para os cristãos
é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis.
erem vencidos na batalha da tentação por alguém que já perdeu
guerra!
Então, por que o nome "Lúcifer" é freqüentemente aplicad
a Satanás? O uso partiu de uma interpretação errada de Isaías 14:1
Observe o versículo 11 e exatamente o que é necessário
Muitos comentaristas inseriram algo maior neste texto, vendo-
ara sobrepujar Satanás.
como uma explicação da origem de Satanás. Certamente há razã
para acreditar que o Diabo foi um dos anjos (Jó 1:6), que ele te
Considere quanto encorajamento este capítulo dá aos
estado em rebelião contra Deus desde antes da criação da Terra (
ristãos que enfrentam oposição do diabo. A força dos ataques
João 3:8; veja Gênesis 3), e que vários anjos seguiram sua desob
ele é um mero sinal da frustração por ter sido vencido.
diência e serão castigados eternamente (Judas 6). O que o rei d
Babilônia fez foi o mesmo tipo de pecado: desafiar a autoridade d
por Gary Fisher
Rei dos reis. Neste sentido, podemos pensar em "Lúcifer" como u
filho ou discípulo de Satanás (veja João 8:44), mas a profecia d
Isaías 14:12 não está falando especificamente do Diabo.
 Esta é uma lição permanente para nós de Isaías 14. O rei de
abilônia serve como um lembrete claro da verdade das palavras de
esus em Lucas 14:11: "... todo o que se exalta será humilhado; e o
ue se humilha será exaltado." Que possamos andar humildemente
om nosso Deus.
No fim de Apocalipse 11 a sétima trombeta soou, marcand
o fim da primeira metade do livro. Nos capítulos 12-22 os mesmo
por Dennis Allan
eventos são apresentados de um ponto de vista diferente. A atençã
muda para os instrumentos específicos que o diabo usa para atac
os cristãos e o modo com que Cristo derrota cada um.

As personagens (12:1-6)

Uma mulher deu à luz um menino a quem o dragão tento

devorar. A mulher representa o povo de Deus (veja Miquéias 4:9
5:4). A criança é o Cristo (veja Salmo 2:7-9). O dragão é Sataná
(12:9). Durante a vida terrestre de Jesus o diabo tentou repetid
mente destruí-lo matando os recém nascidos em torno de Belém
tentando-o, e pregando-o na cruz. Deus protegeu seu Filho e tod
esforço do diabo não teve sucesso.

A batalha celestial (12:7-11)

Este parágrafo pinta a derrota de Satanás, quando Miguel

seus anjos arremessaram do céu o diabo e seus anjos. Esta cena nã
é uma descrição de alguma queda do diabo no começo dos tempo
mas descreve a vitória decisiva contra o diabo através da mort
sepultamento e ressurreição de Jesus. Esta vitória ocorreu no temp
quando a salvação e o reino de Cristo vieram (12:10).

Satanás trabalha para acusar os homens de pecado e provo

car sua morte. Antes da vinda de Jesus ele tinha pleno sucess
("todos pecaram," Romanos 3:23). Mas a morte, o sepultamento e
ressurreição de Cristo derrotaram Satanás (note Mateus 12:28-2
e derrotará Satanás. Sejamos surdos à propaganda de Satanás e
quemos com o vencedor!

or Gary Fisher

As táticas do diabo para incitar ao primeiro pecado d

mundo oferecem um valioso discernimento de nossa luta contra
tentação. Observe as técnicas que Satanás usou para seduzir Ev

Sutileza: Satanás começou com uma pergunta, uma sug

estão, e não um argumento. De fato, ele nunca disse diretamente
mulher que fizesse alguma coisa. Ele estava meramente conduzin
do-a com perguntas e insinuações. O diabo quer que convençamo
a nós mesmos a pecar.

Desconfiança: O diabo semeou dúvidas sobre os motivos d

Deus na mente de Eva. Ele ensinou que a palavra de Deus é sujei
ao nosso julgamento. Exagerando a proibição, ele criou a impressã
de que Deus era despeitado, ciumento e egoísta. Ele incitou Eva
suspeitar do Senhor e seus motivos. O diabo procura levantar dúv
das sobre Deus.

Promessas: Depois de negar categoricamente que Deu

levaria adiante o castigo que tinha ameaçado, Satanás promete
sabedoria e progresso espiritual. O diabo sempre pinta um lind
quadro do resultado do pecado. Ele prometeu dar a Jesus todos o
reinos do mundo. O diabo procura afastar nosso medo do castigo
substituí-lo por miragens atraentes.

Subversão: A ordem do Senhor tinha sido: primeiro el

depois o homem, a mulher e o animal. Satanás inverteu esta hiera
quia fazendo com que a mulher ouvisse a serpente, o home
ouvisse a mulher e ninguém ouvisse a Deus.
 Eva caiu. Ela começou ouvindo Satanás, então conversou
om ele. Ela cobiçou o fruto, olhou, pegou e comeu. Aquele que
rinca com a tentação logo descobre que o pecado é mais poderoso
o que ele. Depois de comer, ela repartiu o fruto com Adão. Que
ueda! Ela caiu de defensora do Senhor a advogada do diabo. O
ecador usualmente se sente mais à vontade se outros participarem.
assim o pecado se espalhou.
por Gary Fisher
cuidadosamente a fotografia do pecado para que mostre somente o
aspectos mais atraentes e não revela as amargas conseqüência
Conforme Pedro escreveu: "prometendo-lhes liberdade, quand
eles mesmos são escravos da corrupção..." (2 Pedro 2:19).
Solapou a fé
Os assírios buscavam corroer a confiança do povo n
Senhor. "Não vos engane Ezequias, dizendo: o Senhor nos livrar
Acaso, os deuses das nações livraram cada um a sua terra das mão
do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade
Onde estão os deuses de Sefarvaim? Acaso, livraram eles a Samar
das minhas mãos? Quais são, dentre todos os deuses destes paíse
os que livraram a sua terra das minhas mãos, para que o Senho
livre a Jerusalém das minhas mãos?" (Isaías 36:18-20). Era irônic
que Rabsaqué argumentasse deste modo, porque ele tinha acabad
de afirmar que o Senhor era aquele que o tinha enviado a conqui
tar Jerusalém. Mentirosos precisam de boa memória!
Satanás quer influenciar-nos a crer que o Senhor não é con
fiável, que os meios de Deus não darão certo. Ele sabe que, se
confiança no Senhor, agiremos independentemente e tentaremo
resolver nossos problemas sozinhos. Não admira que Paulo insi
tisse que o único meio para apagar as setas incendiadas do mal
usar o escudo da fé.
Conclusão
Os israelitas se recusaram a dar atenção à propaganda d
Rabsaqué. Eles permaneceram silenciosos em sua presença, depo
se voltaram e oraram pela ajuda do Senhor. O Senhor prometeu qu
poria um anzol no nariz dos assírios e os mandaria diretamente d
volta a sua casa. E de fato, uma noite, um único anjo matou 185.00
soldados assírios, incluindo todos os oficiais, e Senaqueribe decid
iu retirar suas tropas. Assim como o Senhor venceu Senaquerib
 a e precisamente que são facilmente acreditadas. Precisamos não
ermitir que a confiança dos falsos mestres nos engane. Todos os
mestres e ensinamentos precisam ser testados à luz da palavra de
eus (1 João 4:1; Gálatas 1:8-9). Nenhum Rabsaqué que venha
usadamente afirmando que o Senhor o enviou é verdadeiramente
e Deus. A Bíblia é nosso modelo e qualquer ensinamento que não
O exército assírio tinha passado sobre a Síria e Israel com
stá à sua altura deve ser rejeitado, não importa quão autorizado
um rolo compressor, e depois atacou Judá, conquistou todas as sua
ossa parecer.
cidades fortificadas e cercou Jerusalém. Senaqueribe, o rei assíri
escreveu em suas próprias crônicas que tinha fechado Ezequias (r
rometeu bênçãos
de Judá) como um pássaro numa gaiola. A conquista assíria d
Jerusalém, capital de Judá, parecia inevitável. Contudo, uma ve
Rabsaqué estava tentando fazer com que os israelitas
que o monarca assírio precisava lutar em outras frentes de batalh
uisessem render-se. Ele poderia ter declarado que a rendição deles
ele preferiu simplesmente intimidar os israelitas para que se ren
ão levaria ao cativeiro, mas eles não teriam acreditado nele porque
dessem. Ele enviou Rabsaqué, seu principal oficial, a Jerusalé
política assíria de exilar as nações conquistadas era bem conheci-
para começar uma campanha de propaganda destinada a persuad
a. Assim, ele fez uma abordagem diferente. Ele argumentou que
os homens de Judá a desistir sem lutar. Três capítulos registram
eria um cativeiro maravilhoso do qual eles realmente gostariam!
discurso de Rabsaqué: 2 Reis 18; 2 Crônicas 32 e Isaías 36. O di
Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria:
curso foi engenhado para motivar os cidadãos de Jerusalém e o
azei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua
dirigentes da cidade a julgar sua situação sem esperança e permit
rópria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da
aos assírios tomar a cidade. A tática assíria se parece com as técn
ua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra
cas que Satanás usa conosco em suas tentativas para nos levar
omo a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas,
ceder e a servi-lo. Observemos as técnicas que Senaqueribe uso
rra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais..." (2 Reis
com os judeus para ganharmos compreensão de nossas batalha
8:31-32). Basicamente, os assírios estavam dizendo que quando os
espirituais modernas.
raelitas se rendessem e fossem levados ao exílio, eles o achariam
m lugar maravilhoso para viverem. O cativeiro seria mais ou
Exagerou o próprio poder
menos uma estada numa idílica estância de férias .
Os assírios engrandeceram seu próprio poder e grandez
O diabo ainda tenta fazer o pecado e suas conseqüências
"Então, Rabsaqué se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaic
arecerem atraentes. Seu ardil mais velho é negar o castigo pelo
e disse: Ouvi as palavras do sumo rei, do rei da Assíria. Assim d
ecado e exagerar os benefícios dele (veja Gênesis 3). Pense nos
o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar. Ne
núncios da televisão promovendo bebidas alcoólicas: eles nunca
tampouco Ezequias vos faça confiar no Senhor, dizendo: O Senho
mostram o bêbedo trombando seu carro, destruindo sua família ou
certamente nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos d
morrendo de doença do fígado; em vez disso, mostram a glória, o
rei da Assíria" (Isaías 36:13-15). Observe que Rabsaqué chamou
ncanto e o prazer. Satanás faz isto com todo pecado. Ele recorta
ei da Assíria "o sumo rei". Ele queria que os judeus acreditassem
ue seu poder era irresistível e portanto entregassem a luta.
Do mesmo modo o diabo procura nos convencer que seu
oder é maior do que nossa capacidade de resistir. Exagerando sua
orça, Satanás nos leva a desculpar nossos atos e a negar respons-
bilidade pessoal pelo que fazemos: "Afinal, dada a força da ten-
ção, como poderia eu esperar fazer melhor?" Para derrotar a ten-
ção precisamos ver o poder de Deus. Como Pedro, quando
omeçamos a olhar para o vento e para as ondas, nós caímos; mas
uando mantemos olhos fixos em Jesus, ficamos firmes (Mateus
4:22-33). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos
:31). Deus nos equipa para ficarmos firmes e resistirmos aos
vanços do diabo: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para
oderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo" (Efésios 6:11). A
é em Deus nos escuda contra "todos os dardos inflamados do
Maligno" (Efésios 6:16). Não há tentações irresistíveis (1 Coríntios
0:13), porque Deus é mais forte do que Satanás: o Senhor é "o
umo rei".
nverteu a verdade e o erro
Ezequias instituiu amplas reformas na adoração. Ele baniu a
dolatria e se opôs à adoração nos lugares altos porque Deus queria
e a adoração fosse oferecida somente em Jerusalém
Deuteronômio 12). Senaqueribe usou estas reformas como ponto
e partida para atacar e desacreditar Ezequias. Talvez o departa-
mento de inteligência assírio tivesse detectado descontentamento
ntre os israelitas pelas reformas de Ezequias. Sua oposição a ado-
ação (de ídolos e nos lugares altos) certamente deixou alguns dos
deus se sentindo inseguros. Assim, Rabsaqué argumentou:
Acaso, não vos incita Ezequias, para morrerdes à fome e à sede,
izendo: O Senhor, nosso Deus, nos livrará das mãos do rei da
ssíria? Não é Ezequias o mesmo que tirou os seus altos e os seus
tares e falou a Judá e a Jerusalém, dizendo: Diante de apenas um
altar vos prostrareis e sobre ele queimareis incenso?" (2 Crônica
32:11-12).
Ainda hoje Satanás ataca as tentativas de volta ao padrão d
Deus e de oposição a falsa religião. Ele inspira os modernos con
ceitos de tolerância, segundo os quais todos os caminhos são certo
toda adoração é boa, e toda crença é válida. Ele faz com que aqu
les que se opõem a religião humana e a doutrina dos homen
pareçam maus sujeitos. O diabo é mestre na arte de chamar de ma
o que é bom, e de bom o que é mau (Isaías 5:20). Precisamos ter
coragem de nos opormos ao erro mesmo quando somos difamado
por fazermos isso.
Declarou ter aprovação de Deus
Os assírios declararam que Deus os tinha enviado pa
vencer Ezequias: "Acaso, subi eu, agora, sem o Senhor contra es
lugar, para o destruir? Pois o Senhor mesmo me disse: Sobe cont
a terra e destrói-a" (2 Reis 18:25). Os falsos mestres afirmam tip
camente que têm autorização de Deus. Nos dias de Jeremias, o fals
profeta Hananias predisse com confiança a volta dos cativos e falo
com autoridade pela "palavra do Senhor": "Assim fala o Senhor do
Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Quebrei o jugo do rei d
Babilônia. Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lug
todos os utensílios da Casa do Senhor, que daqui tom
Nabucodonosor, rei da Babilônia, levando-os para a Babilôni
Também a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e a todos os ex
lados de Judá, que entraram na Babilônia, eu tornarei a trazer a es
lugar, diz o Senhor; porque quebrei o jugo do rei da Babilônia
(Jeremias 28:2-4). A ousadia e especificidade desta "profecia" tinh
ares de verdade; ela foi dita no estilo das verdadeiras palavras d
Deus e era por demais convincente. Mas era falsa.
Satanás é convincente e é o mestre do disfarce (veja Mateu
7:15-16; 2 Coríntios 11:13-15). Ele afirma suas mentiras tão ous