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OS ENGENHOS DE ASSUCAR
D O B R A S I L ,
E
SOBRE O METHODO JÁ E N T Ã O PRATICADO
NA F A C T U R A DESTE SAL E S S E N C I A L ,
T I R A D O D A OBRA
RIQUEZA E OPULÊNCIA DO BRASIL,
p a r a se combinar com o s n o v o s m e t h o d o s ,
q u e a g o r a se propoem debaixo
d o s a u s p i c i o s
de
S. A L T E Z A REAL
O P R Í N C I P E R E G E N T E
N O S S O S E N H O R ,
POR
J O S É MARIANO V E L L O S O ,
LISBOA,
N AT T P O G R A P H I ACHALCOGRAPHICA
E LITTERARIA DO A R C O DO CEGO
ANNO M. DCCC.
S E N H O R
! .•
->„ r r j.
C lumiicte Vassallo.
D O B R A S I L ,
C A P I T U L O I.
C A P I T U L O II.
<
E O P U L Ê N C I A D O B R A S I L . 7
U À P I T U L O in.
B 2z
is C U L T U R A ,
C A P I T U L O VI.
C A P í T U L O V.
Da feitor mòr do Engenho , e dos outros fei-
tores i tenores, que assistem na moenda,
fazendas , e partidos da Catina : suas
obrigaçoens, e soldadas.
C A P I T U L O VI.
C A P I T U L O Vil.
Do purgador de Assucar.
C A P I T U L O IX.
GA-
R0 Í S O U L P H C U DO B R I S H . 33
C A P I T U L O X.
C A P I T U L O XI.
Como se ha de haver o Senhor d' Engenho
no recebimento dos hospedes, assim Reli-
giosos , como Seculares.
C A P I T U L O XII.
LI-
E OfULEKCIA Dô B B. A S I L . 4*
C A P I T U L O XIII.
C A P I T U L O XIV.
C A P I T U L O XV
C A P I T U L O XVI.
G a CA
5a C U L T U R A ,
C A P I T U L O XVII.
C A P I T U L O XVIII.
Do modo de moer as Cannas, e de quantas
pessoas necessita a moenda.
CA-
E O P U L Ê N C I A DO B H A S I L . 63
C A P I T U L O XIX.
C A P I T U L O XX.
' C A P I T U L O XXL
C A P I T U O XXII.
C A P I T U L O XXIII.
Do modo de cozer, e hater o melado nas
tachas.
C A P I T U L O XXTV.
Das trez temperas do melado , e sua justa
reparticaõ pelas formas.
\
E O P U L Ê N C I A DO Í R A S I I . 81
L 2 CA-
84
C U L T U a A. ,
C A P I T U L O XXV.
C A P I T U L O XXVI.
C A P I T U L O XXVII.
C A P I T U L O XXVIII..
Do harro , que se lota nas formas do Assu-
car: qual deve ser, c como se ha de
amassar, e se he bem ter no xun-
genho olaria,
M 2 CA-
92 CULTTIRA,
C A P I T U L O XXIX.
CA-
96 C U L T U R A ,
C A P I T U L O XXX.
C A P I T U L O XXXI.
C A P I T U L O XXXII.
se baixo , ou inferior.
A'lem destas trez castas de branco , ha outra,
que chamaõ branco batido , feito do mel, que es-
correo das formas do macho na caza de purgar,
cozido, e batido outra vez : e sae ás vezes tam
alvo, e forte, como o macho. E assim como ha
mascavado macho, que he o pé das formas do
branco macho; assim ha mascavado batido, que
he o pé d«s for mai do branco batido. O que pin-
ga das formas do macho, quando se purga, cha-
ma-se mel, e o que escorre do batido branco,
chaina-sé remei. Do mel huns fazem agua-arden-
te, estillando-o, outros o tornaô a cozer , para
xazerem batidos: e outros vendem a panellas aos
que estillaõ, ou cozem: e o mesmo digo do re-
mei.
Vista a diversidade dos Assucares, segue-se falha-
das marcas, que se haõ de pôr com a mesma dis-
tinção nas caixas. Marcaõ-se as caixas com ferro ,
ou com tinta: e trez saõ as marcas , que ha de levar
cada caixa : a saber , a das arrobas , e do Engenho,
o a do Senhor, ou mercador, por cuja conta se
embarca. A marca de fogo do numero das arrobas
se poem em cima na cabeça da caixa, junto ao
tampo , começando do canto da banda direita, de
tal sorte, que abarque juntamente a cabeça da
caixa, e o tampo. E isto se faz, para que , se de-
pois SJ abrir a caixa , se conheça mais facilmen-
te pelas partes da marca, que estaõ na cabeça, e
naõ correspondem ás outras partes , que estaõ na
borda do tampo.
A marca do Engenho, também de fogo, se
poem na mesma testa da caixa, junto ao fundo,
no canto da banda direita; para que sepossaõ .. e-
riguar as faltas , que poderiaõ haver no encaixa-
men-
LI O P U L E K C I A DO B R A S I L . io3
CA-
E O P Í T L E N C I A DO BRASIL. IOÒ
C A P I T U L O XXXIII.
planta o tabaco.
Se se attentar para o valor intrinseco, que o
Assucar merece ter pela sua mesma bondade ; naõ
ha outra droga, que iguale. E se tanto sabe a to-
dos a sua doçura, quando o comem; naõ ha ra-
zaõ , para que selhenaodé algum valor extrínseco ,
quando se compra, e vende, assim pelos Senho-
res de Engenho , e pelos mercadores , como pelo
magistrado a Tuem pertence ajustallo ; que possa
dar por ta;.ca uo .peza algum ganho digno de ser
estimado. Por tanto, se se reduzirem os preços
das cousas que vem do Reino, e dos escravos,
que vem de Angola, e costa de Guiné , a huà mode-
Tçaõ competente, poderão também tornar os Assu
cares ao preço moderado do dez, e doze tostoens;
parecendo a todos impossível o poderem continuar
de huà, e outra parte tam demasiados excessos T
sem £e perder o Brasil.
C A P I T U L O XXXIV.
O ^ CA~
io8 C U L T U R A ,
C A P I T U L O XXXV.
Cus-
E O P V L fl /NC I A D 6 Í & A S H . 1°9
Caix-
•E O P U L Ê N C I A DO IÍÍIASIL. m
Caixas de Assucar, que ordinariamente se
tiraò cada anno da liahia , e o que impor-
ta o valor delias a 35 arrolas
\Cai-
io1 C U L T U R A ,
CA-
E O P U L Ê N C I A , DO B R A S I L , 1
C A P I T U L O XXXVI.
F I M.
índice
dos c a p í t u l o s
DA CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL.
C A P I T U L O I. Do cabedal, que ha d •
nhor de hum Engenho real pag. A
CAP. II. Como se ha de haver o Senhor do Et*
genho na compra , e conservacaò das terras, e
nos arrendamentos delias. 5
CAP. III Como se ha de haver o Senhor do En-
genho com os lavradores, e outros vizinhos ; e
estes com o Senhor. 8
CAP. IV. Como se ha de haver o Senhor do en-
genho na eleição das pessoas, e officiaes, que
admittir ao seu serviço : e primeiramente da
eleição do Capellaõ. 12
CAP. V. Do feitor mòr do Engenho, e u s outros
feitores menores, que assistem tia moenda, Jazen-
das, e partidos da Canna : suas obrigaçoens, e
soldadas. 16
CAP. VI. Do mestre do Assucar, e solo-Th <tre a
quem chamaõ banqueiro ; e do seu ajudante, a
quem chamaõ aiudabanquei.ro. . 20
CAP. VII. Do purgador do Assucar. 25
C A P . V I I I . Do caixeiro do Engenho 24
CAP. IX. Como se ha de haver o Senhor do Enge-
1
o com seus escravrs. 25
CAP. X . Como se ha de haver o Senhor do En-
, ' se-
genho no governo da sua de família , e nos
gastos ordinários da casa. pag 33
CAP. XI. Como se ha de haver o Senhor d'En-
genho no recebimento dos hospedes, assim reli-
giosos , como seculares. 3<j
CAP. XII. Como se ha de haver o Senhor do En-
genho com os mercadores , e outros seus corres-
pondentes na praça: e de alguns modos de ven-
der, -omprar o Assucar, conforme o estilo do
Brasil v 3^
CAP. XIII. Da escolha da terra para plantar Can-
"" '' 4ssucar, e para mantimentos necessários
e provirhe. 'os do Engenho.
CAP. XIV. Da planta, e limpas das Cannas : e
da diversidade , que ha nellas. /J
CAP. XV. Dos inimigos da Canna, em quanto es-
tá no Cannaveal. ^g
CAP. X V I . Do corte da Canna , e sua conducçaõ
para o Engenho. ' ^
ciAi'. XV T T. Do Engenho , ou casa de moer a Can-
na : e orno se move a moenda com agua. 5a
CAP. XVIII. Do modo de inoer as Cannas, e de
quantas pessoas necessita a moenda. 59
CAP. X i X . Das madeiras, de que se faz a moen-
da1, e todo o mais madeiramento do Engenho ,
canoas, e barcos, e do que se costuma (lar aos
carpirteiros, e outros semelhantes officiaes. 63
CAP. X X . Da casa das fornalhas , seu aparelho ,
e lenha , que ha mister , e da cinza , e sua de-
coada. • 66
CAP. X X I . Das caldeiras , e cobres , seu aparelho ,
officiaes , e gente, que nellas ha mister, e ins-
trumentos de que usaõ. 70
CAP X X H. Do modo de alimpar, e purificao
calddt da Canna nas caldeiras, e no paròl de
coar ,
coar, até passar para as tachas. pag 75
CAP. X X 1 I 1 . Do modo de cozer, e bater o melado
nas tachas. 78
CAP. X X I V . Das trez temperas do melado, e sua
justa repartiçaõ pelas Jormas. 80
CÁP. X X V . Das formas do Assucar , e sua pas-
sagem do tendal, para a casa de purgar. 84
CAP. X X V I . Da casa de purgar o Assucar nas
formas. 85
CÀP. X X V I I . Das pessoas, que se occupan e7n pur-
gar, mascavar, secar, e encaixar Assucar'.
e dos instrumentos , que pari. isso saô neces-
sários. P-
C A ° X X V I I I . Do barro , que se botr uís jorrnu
do Assucar: qual deve ser, e Canio se ha d
amassar, e sehe bem ter no Engenho olaria. 89
CAP. X X I X . Do modo de purgar o Assucar nas
formas, e de todo o beu "cio, que se lhes Jaz,
na casa de purgar , até se tirar. 92
CAP. X X X . Do modo de tirar y mascavar, e secar
o Assucar.
CAP. X X X I . Dopezo, repartiçaõ , e ene. ien.
to do Assucar. , gg
CAP. X X X I I . De varias castas de Assucar, que
separadamente se encaixaô, marcas d( caixas,
e sua conduccaõ ao trapiche. 101
CAP. X X X I I I . Dos preços antigos , e modernos do
Assucar. _
CAP. X X X I V . Do numero das caixas deu 'içar
que se fazem ccuia anno ordinariamente no
Brasil. x Qg
CAP. X X X V . Que custa hum a caixa de Assu-
car de 35 arrobas, posta na Alfandega de Lis-
boa jà. despachada , d do valor de todo o Assu-
car , que cada imo se faz no Brasil. ]08
CAP. X X X V . Do que padece o Assucar desde o
seu nascimento na Canna até sahir do Brasil. 113
E R R A T A S
17 27 infilidade infidelidade
18 2q salve lave
«3 3 quarenta mil reis adde e nor menores trinta mil reis
28 33 os obrigaõ nem os obrigaõ
42 1 1 manges mangues
45 18 se acha se acanha
53 5 feixos eixos
65 i 3 e ainda ddde mais
77 28 --ande grade
86 7 b<..ida adde tres na fachada com sua porta
109 19 porta ponte
A P P E N D I CE.
D E S C R I P C OÃ O
DE
DE A S S U C AP,
ou pisar. q u a l q u e r suístancia.
(.Ann ala òf Agriculture, mil other nseful Arts,
By Arthur Young. Tom. VI. pag. 35o. )
A. y.