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João, servidor público civil, motorista do Exército 11) Segundo o ordenamento jurídico brasileiro, todas as
brasileiro, enquanto conduzia veículo oficial, no pessoas jurídicas de direito público e as de direito
exercício da sua função, colidiu com o automóvel de privado que integrem a administração pública
Maria, que não possui qualquer vínculo com o poder responderão objetivamente pelos danos que seus
público. Após a devida apuração, ficou provado que os agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.
dois condutores agiram com culpa.
A partir dessa situação hipotética e considerando a 12) Considere que um particular, ao avançar o sinal
doutrina majoritária referente à responsabilidade civil vermelho do semáforo, tenha colidido seu veículo
do Estado, julgue os dois itens que se segue. contra veículo oficial pertencente a uma autarquia
que trafegava na contramão. Nessa situação, o
Estado deverá ser integralmente responsabilizado
4) A União tem direito de regresso em face de João, pelo dano causado ao particular, dado que, no
considerando que, no caso, a responsabilidade do Brasil, se adota a teoria da responsabilidade objetiva
agente público é subjetiva. e, de acordo com ela, a culpa concorrente não elide
nem atenua a responsabilidade do Estado de
indenizar.
5) A culpa concorrente da vítima exclui a
responsabilidade da União para a reparação de
danos sofridos por Maria. 13) Se um particular sofrer dano quando da prestação
de serviço público, e restar demonstrada a culpa
exclusiva desse particular, ficará afastada a
6) Empresa pública responderá pelos danos que seu responsabilidade da administração. Nesse tipo de
empregado, atuando como seu agente, ocasionar, situação, o ônus da prova, contudo, caberá à
assegurado o direito de regresso nos casos de dolo administração.
ou culpa.
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PROFESSOR: Thállius Moraes
TURMA: Carreiras Policiais
Data: 30.08.2018 DIREITO ADMINISTRATIVO
16) Para efeito de apuração da responsabilidade civil do 22) Em sua defesa, o poder público poderá alegar culpa
Estado, é juridicamente irrelevante que o ato tenha do cidadão na geração do erro, uma vez que ele não
sido comissivo ou omissivo. forneceu o número de seu CPF. Nesse caso,
conforme a teoria do risco administrativo,
demonstrada culpa da vítima, a indenização poderá
17) De acordo com a teoria do risco integral, é suficiente ser atenuada ou excluída.
a existência de um evento danoso e do nexo de
causalidade entre a conduta administrativa e o dano
para que seja obrigatória a indenização por parte do 23) Na referida ação, fundamentada na
Estado, afastada a possibilidade de ser invocada responsabilidade objetiva do Estado, constarão
alguma excludente da responsabilidade. como corréus o servidor responsável pelo erro e o
poder público.
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PROFESSOR: Thállius Moraes
TURMA: Carreiras Policiais
Data: 30.08.2018 DIREITO ADMINISTRATIVO
29) A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída contramão. Assertiva: Nessa situação, não existe a
em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou responsabilização integral do Estado, pois a culpa
em evento de força maior cujos efeitos não possam concorrente atenua o quantum indenizatório.
ser minorados.
31) Como a responsabilidade civil do Estado por ato 39) O ato emanado do Poder Judiciário e adstrito ao
danoso de seus prepostos é objetiva, surge o dever processo judicial, ainda que provoque
de indenizar se restarem provados o dano ao consequências danosas às partes, isenta o Estado de
patrimônio de outrem e o nexo de causalidade entre responsabilidade.
este e o comportamento do preposto. No entanto, o
Estado poderá afastar a responsabilidade objetiva
quando provar que o evento danoso resultou de 40) O Estado é civilmente responsável por danos
caso fortuito ou de força maior, ou ocorreu por decorrentes de lei declarada inconstitucional pelo
culpa exclusiva da vítima. Poder Judiciário.
32) O caso fortuito, como causa excludente da 41) Para a caracterização da responsabilidade civil do
responsabilidade civil do Estado, consiste em Estado, basta a comprovação da qualidade de
acontecimento imprevisível, inevitável e agente público, não se exigindo para isso que o
completamente alheio à vontade das partes, razão agente esteja agindo no exercício de suas
por que não pode o dano daí decorrente ser funções.
imputado à administração.
42) Um ato, ainda que lícito, praticado por agente
33) No caso de danos decorrentes de acidentes público e que gere ônus exorbitante a um cidadão
nucleares, o Estado só responderá civilmente caso pode resultar em responsabilidade civil do Estado
seja demonstrada a falha na prestação de serviço,
podendo, inclusive, alegar caso fortuito e força
Servidor responsável pela gestão dos sistemas de
maior.
tecnologia da informação da Câmara dos Deputados, em
retaliação à aprovação de uma lei que ele considerava
34) A culpa exclusiva de terceiro afasta prejudicial aos interesses nacionais, resolveu, após o
automaticamente a responsabilidade do Estado. horário de expediente, invadir o órgão e instalar um
vírus no sistema de protocolo, o que ocasionou a perda
de todas as informações sobre a tramitação dos
35) São excludentes da responsabilidade civil do Estado processos legislativos no último ano.
a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro, caso Considerando essa situação hipotética, julgue o item
fortuito ou força maior subsecutivo.
43) A administração não responde pelo dano causado
36) Em virtude da observância do princípio da a terceiros em razão da conduta do servidor, uma
supremacia do interesse público, será integralmente vez que o ato foi praticado após o horário de
excluída a responsabilidade civil do Estado nos casos expediente.
de culpa — seja exclusiva, seja concorrente — da
vítima atingida pelo dano. 44) Em nenhuma circunstância será o Estado
responsabilizado por danos decorrentes dos
37) Situação hipotética: Um veículo particular, ao efeitos produzidos por lei, uma vez que a
transpassar indevidamente um sinal vermelho, atividade legislativa é fundamentada na soberania
colidiu com veículo oficial da Procuradoria-Geral do e limitada somente pela Constituição Federal de
Município de Fortaleza, que trafegava na 1988.
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PROFESSOR: Thállius Moraes
TURMA: Carreiras Policiais
Data: 30.08.2018 DIREITO ADMINISTRATIVO