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O ACORDO BRASIL-SANTA SÉ
INTRODUÇÃO
1999, p. 7.
2
1. O ACORDO BRASIL-SANTA SÉ
O Acordo veio responder uma antiga postulação da CNBB, que desde o ano
de 1953, apoiava o primeiro projeto de Acordo, cuja autoria era do Ministério das
Relações Exteriores do Brasil, mas que não obteve êxito.
A Santa Sé
(doravante denominadas Altas Partes Contratantes),
Convieram no seguinte:
5BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, p. 61-62.
5
Artigo 1º
6 DIÉGUEZ, Myriam M. Cortés. Relaciones Iglesia-Estado In: Derecho Canònico II. El Derecho em
la misión dela Iglesia. Coord. José San José Prisco y Myriam M. Cortés Diéguez. Madrid: BAC, 2006,
p. 365-366, passim.
7 DIÉGUEZ, op. cit., p. 367.
6
8 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, p. 44.
9 BUSSO, Ariel David. La Iglesia y la comunidad política. Colección Facultad de Derecho Canónico
Artigo 2º
Ao falar em Estado laico hoje, se fala como sinônimo de Estado neutro no que
se refere a matéria religiosa, com separação do Estado das instituições religiosas.
Não pertencer a nenhuma confissão religiosa, dá ao Estado o propósito de
desenvolver seu papel de promover e garantir a liberdade religiosa, sem diferenças,
sendo seu interesse pela religião enquanto dimensão humana que precisa de
liberdade em suas manifestações tanto coletivas quanto individuais. Portanto a
neutralidade do Estado não é para neutralizar a vida religiosa da sociedade e, nem
Problemas e Perspectivas de Direito Canônico. Org. Ernesto Cappellini. São Paulo: Loyola, 1995, p.
293.
8
Artigo 3º
13 BUSSO, Ariel David. La Iglesia y la comunidad política. Colección Facultad de Derecho Canónico
– XII. Ediciones de la Universidad Católica Argentina. Buenos Aires, 2000, p. 211.
14 OLIVEIRA, Hugo José Sarubbi Cysneiros. Art. 2º Direito de desempenhar a missão apostólica. In:
Através deste artigo e seus parágrafos, o Brasil, reafirma que a Igreja Católica
e todas as Instituições Eclesiásticas possuem personalidade jurídica em
conformidade com o direito canônico, desde que não contrarie a Constituição do
Brasil, nem as leis brasileiras, podendo livremente a Igreja Católica criar, modificar
ou até extinguir todas as Instituições Eclesiásticas, que estão mencionadas no caput
deste artigo, que se refere a: Conferência Episcopal, Províncias Eclesiásticas,
Arquidioceses, Dioceses, Prelazias Territoriais ou Pessoais, Vicariatos e Prefeituras
Apostólicas, Administrações Apostólicas, Administrações Apostólicas Pessoais,
Missões Sui Iuris, Ordinariado Militar e Ordinariados para os Fiéis de Outros Ritos,
Paróquias, Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.
Como se dará o reconhecimento da personalidade jurídica das
Instituições Eclesiásticas?
Será reconhecida mediante a inscrição no respectivo registro do ato de
criação, nos termos da legislação brasileira, sendo que é vedado ao poder público
negar-lhes o reconhecimento ou registro do ato de criação, deverão também as
Instituições Eclesiásticas averbarem no seu devido registro todas as alterações
por que passar o seu ato de criação.
Portanto o Bispo pode praticar todos os atos jurídicos perante quaisquer
instituições, tanto publica como privada, pois é o representante oficial da sua
diocese. A criação de uma paróquia, nomeação do Pároco, terão reconhecimento
público em todos os níveis, bem como é incontestável que o Pároco nomeado é o
representante legitimo da paróquia.16
16SPRIZZI, Marco. Art. 3º Personalidade jurídica. In: Acordo Brasil-Santa Sé comentado. São
Paulo: LTr, 2012, p. 162
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Artigo 4º
Artigo 5º
As pessoas jurídicas eclesiásticas, reconhecidas nos termos do
Artigo 3º, que, além de fins religiosos, persigam fins de assistência e
solidariedade social, desenvolverão a própria atividade e gozarão de todos os
direitos, imunidades, isenções e benefícios atribuídos às entidades com fins
de natureza semelhante previstos no ordenamento jurídico brasileiro, desde
que observados os requisitos e obrigações exigidos pela legislação brasileira.
17 CALIOLLI, Eugênio Carlos. Art. 4º e 13º. As questões da sede episcopal e do segredo confessional.
In: Acordo Brasil-Santa Sé comentado. São Paulo: LTr, 2012, p. 182.
18 CALIOLLI, op. cit., p. 184
11
Artigo 6º
19 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, p. 104.
20 BALDISSERI, op., cit, p. 104.
12
facilitar o acesso a quem desejar conhecer e estudar este patrimônio, desde que
respeite a primazia das suas finalidades religiosas e as exigências de sua
proteção.21
O Acordo prevê uma colaboração estreita da Igreja, juntamente com os
poderes públicos, para prevenir e até repreender caso necessário, cristalizando a
colaboração que a Igreja sempre prestou aos poderes públicos no esforço comum
entre ambos por preservar os bens culturais abrigados pela Igreja.
O Estado brasileiro deve cooperar “na conservação, valoração e fruição
adequada de bens da Igreja”, cuidando de “...resguardar os bens da Igreja que
possuam, simultaneamente ao seu valor religioso, um significado cultural, histórico
ou artístico para o povo brasileiro”.22
Artigo 7º
21 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, p. 105.
22 BALDISSERI, Lorenzo. Art. 7º Lugares de culto, liturgias, objetos e símbolos religiosos no acordo.
Artigo 8º
25BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, p. 106 e 107.
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Artigo 9º
26BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, p. 108.
15
27 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, pp. 109 e 110.
28 GONTIJO, Cícero Ivan Ferreira. Arts. 9º e 10º Alguns temas relacionadoos à educação. In: Acordo
País, consta também que o Brasil reconhece que o ensino religioso é importante
para a formação integral da pessoa.
Importante destacar que este artigo em seu § 1º fala do ensino religioso
católico e de outras confissões religiosas, sendo que a matricula do aluno, não é
obrigatória, mas sim facultativa. Portanto não há distinção de credo, sendo o ensino
religioso pluriconfessional.
No entanto, a matrícula não é imposta sendo:
a) facultativa e aberta à decisão daqueles que se interessarem, no caso se o
aluno for menor de 16 anos, seus pais e responsáveis:
b) ajustado ao Estado laico, que não impõe a educação religiosa, acolhe
como um valor “elevado para a formação integral da pessoa”;30
c) por ser laico, se dispõe a “ministrar o magistério de cada religião, aqueles
que pedirem;
d) a educação religiosa é direito constitucional e ao receber não deve ser
“diluído num ensino de mera sociologia das religiões ou de estudo comparado de
enfoques religiosos” 31, pois deturpações que não configurem “propriamente o
ensino da religião, frustrariam o objetivo da norma constitucional”.32
e) não existe ensino religioso de uma “religião genérica”, aconfessional,
indefinida já que tal religião não existe;
f) não se pode criar uma religião e impô-la ao Estado, que respeita as
múltiplas confissões religiosas por ser democrático e leigo;
g) cabe a cada fiel receber a educação religiosa de acordo com sua fé, de
acordo com a lei que respeita a liberdade religiosa e de consciência, sendo esta a
laicidade autêntica e verdadeira;
h) o ensino religioso deverá corresponder ao credo e a identidade religiosa
que o estudante confessa, bem como de sua família;
i) o Acordo não viola a neutralidade do Estado em face de todas as religiões,
pois estende a todas elas o mesmo direito ao ensino confessional e a decidir quanto
ao conteúdo de suas lições;
j) o Acordo
30 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, pp. 112.
31 BALDISSERI, op. cit., p. 112.
32 BALDISSERI, op. cit., p. 112.
17
Artigo 12
33 BORJA, Célio. Art. 11 Constitucionalidade do art. 11 do acordo Brasil-Santa Sé. In: Acordo Brasil-
Santa Sé comentado. São Paulo: LTr, 2012, p. 306.
34 BALDISSERI, Lorenzo. Algumas explicações sobre o acordo entre o Estado (Brasil) e a Igreja
(Santa Sé) sobre o Estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil. In: Lumen - Revista de Estudos e
Comunicações. Vl. 15, nº 36. São Paulo: IESP/UNIFAI, 2009, p. 44.
18
35 BALDISSERI, Lorenzo. Algumas explicações sobre o acordo entre o Estado (Brasil) e a Igreja
(Santa Sé) sobre o Estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil. In: Lumen- Revista de Estudos e
Comunicações. Vl. 15, nº 36. São Paulo: IESP/UNIFAI, 2009, p. 44.
36 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Vale anotar que os tribunais eclesiásticos não têm competência para dispor
sobre aspectos patrimoniais do casamento (regime de bens, pensão
alimentícia, partilha de bens etc.), nem sobre a guarda e pensão de filhos
dos cônjuges. Sobre esses assuntos civis, os tribunais eclesiásticos,
portanto, não se manifestarão.39
Artigo 13
Artigo 14
39 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, p. 129.
40 CALIOLLI, Eugênio Carlos. Art. 4º e 13º. As questões da sede episcopal e do segredo confessional.
Artigo 15
42 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011, p. 116.
43 MARTINS, Ives Gandra da Silva. Art. 14. Garantia de espaços para fins religiosos. In: Acordo
Artigo 16
Este artigo objetiva deixar claro o que a jurisprudência já nos diz a respeito
da “inexistência de vínculo empregatício entre os ministros do culto ou fiéis
consagrados e suas respectivas instituições religiosas, em face do serviço que
possam prestar, sempre de caráter voluntário e vocacional.”46
Este artigo objetiva deixar claro o que a jurisprudência já nos diz a respeito
da “inexistência de vínculo empregatício entre os ministros do culto ou fiéis
consagrados e suas respectivas instituições religiosas, em face do serviço que
possam prestar, sempre de caráter voluntário e vocacional.”48
46 MARTINS, Ives Gandra da Silva. Art. 16. O acordo Brasil-Santa Sé e a laicidade do Estado. In:
Acordo Brasil-Santa Sé comentado. São Paulo: LTr, 2012, p. 365.
47 MARTINS, op. cit., p. 370
48 MARTINS, Ives Gandra da Silva. Art. 16. O acordo Brasil-Santa Sé e a laicidade do Estado. In:
Artigo 17
Vale ressaltar que o Acordo não exclui as outras formas de ingresso no País
permitidos pela legislação brasileira.
A autorização para o religioso, leigo consagrado ou sacerdote, exercer o seu
múnus, cargo ou a função pastoral na Igreja no Brasil, é do Bispo ou seus
equiparados pelo Direito Canônico.
Artigo 18
53MARTINS, Ives Gandra da Silva. Art. 17. Visto para missionários. In: Acordo Brasil-Santa Sé
comentado. São Paulo: LTr, 2012, p. 390
25
Artigo 20
A Constituição Federal de 1988, nos arts. 5º, VI, e 19, I, quanto às relações
entre o Estado e as denominações religiosas, estabelece os princípios de
distinção de esfera, cooperação mútua e liberdade religiosa. Devedora (e
tutora!) do Decreto 119-A, a nossa atual Carta Magna é o alicerce do
Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé sobre a
Assistência Religiosa às Forças Armadas, manifestação solene da coerente
posição da Santa Sé e do ‘laico’ Estado brasileiro perante um dado de
grande relevância da história da República: a marcante e maciça presença
dos católicos nas Forças Armadas, detentores – como quaisquer outros
crentes – do direito de receberem na caserna, a devida assistência
religiosa, moral e espiritual dos ministros sagrados da sua Igreja. 55
54 ANDRADA, José Bonifácio Borges de. Arts. 18 e 19. Implementação e interpretação do acordo. In:
Acordo Brasil-Santa Sé comentado. São Paulo: LTr, 2012, p. 390.
55 BARROS, José Francisco Falcão de. Art. 20. Assistência religiosa nas formas armadas. In:
Acordo Brasil-Santa Sé comentado. São Paulo: LTr, 2012, p. 448
26
CONSIDERAÇÕES FINAIS
56 BALDISSERI, Lorenzo. Diplomacia Pontifícia: Acordo Brasil – Santa Sé: intervenções. São
Paulo: LTR, 2011., p. 28.
57 CARRION, Jose Maria Piñero. La Ley de La Iglesia I. Resumen sencillo y completo del
1999, p. 7
27
BIBLIOGRAFIA
BARROS, José Francisco Falcão de. Art. 20. Assistência religiosa nas formas
armadas. In: Acordo Brasil-Santa Sé comentado. São Paulo: LTr, 2012.
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Art. 14. Garantia de espaços para fins religiosos.
In: Acordo Brasil-Santa Sé comentado. São Paulo: LTr, 2012.
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Art. 17. Visto para missionários. In: Acordo
Brasil-Santa Sé comentado. São Paulo: LTr, 2012.
ANEXO
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e
Considerando que o Congresso Nacional aprovou esse Acordo por meio do Decreto
Legislativo no 698, de 7 de outubro de 2009;
DECRETA:
Art. 2o São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar
em revisão do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos
do art. 49, inciso I, da Constituição, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio
nacional.
A Santa Sé
Considerando que a Santa Sé é a suprema autoridade da Igreja Católica, regida pelo Direito
Canônico;
Afirmando que as Altas Partes Contratantes são, cada uma na própria ordem, autônomas,
independentes e soberanas e cooperam para a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e
fraterna;
Reconhecendo que a Constituição brasileira garante o livre exercício dos cultos religiosos;
Convieram no seguinte:
Artigo 1º
Artigo 2º
Artigo 3º
§ 1º. A Igreja Católica pode livremente criar, modificar ou extinguir todas as Instituições
Eclesiásticas mencionadas no caput deste artigo.
§ 2º. A personalidade jurídica das Instituições Eclesiásticas será reconhecida pela República
Federativa do Brasil mediante a inscrição no respectivo registro do ato de criação, nos termos da
legislação brasileira, vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro do ato de
criação, devendo também ser averbadas todas as alterações por que passar o ato.
Artigo 4º
Artigo 5º
As pessoas jurídicas eclesiásticas, reconhecidas nos termos do Artigo 3º, que, além de fins
religiosos, persigam fins de assistência e solidariedade social, desenvolverão a própria atividade e
gozarão de todos os direitos, imunidades, isenções e benefícios atribuídos às entidades com fins de
natureza semelhante previstos no ordenamento jurídico brasileiro, desde que observados os
requisitos e obrigações exigidos pela legislação brasileira.
Artigo 6º
As Altas Partes reconhecem que o patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica,
assim como os documentos custodiados nos seus arquivos e bibliotecas, constituem parte relevante
do patrimônio cultural brasileiro, e continuarão a cooperar para salvaguardar, valorizar e promover a
fruição dos bens, móveis e imóveis, de propriedade da Igreja Católica ou de outras pessoas jurídicas
eclesiásticas, que sejam considerados pelo Brasil como parte de seu patrimônio cultural e artístico.
§ 2º. A Igreja Católica, ciente do valor do seu patrimônio cultural, compromete-se a facilitar o
acesso a ele para todos os que o queiram conhecer e estudar, salvaguardadas as suas finalidades
religiosas e as exigências de sua proteção e da tutela dos arquivos.
Artigo 7º
§ 1º. Nenhum edifício, dependência ou objeto afeto ao culto católico, observada a função
social da propriedade e a legislação, pode ser demolido, ocupado, transportado, sujeito a obras ou
destinado pelo Estado e entidades públicas a outro fim, salvo por necessidade ou utilidade pública, ou
por interesse social, nos termos da Constituição brasileira.
Artigo 8º
Artigo 9º
Artigo 10
§ 2º. O reconhecimento dos efeitos civis dos estudos, graus e títulos obtidos nos Seminários e
Institutos antes mencionados é regulado pelo ordenamento jurídico brasileiro, em condição de
paridade com estudos de idêntica natureza.
Artigo 11
Artigo 12
Artigo 13
Artigo 14
35
Artigo 15
§ 1º. Para fins tributários, as pessoas jurídicas da Igreja Católica que exerçam atividade social
e educacional sem finalidade lucrativa receberão o mesmo tratamento e benefícios outorgados às
entidades filantrópicas reconhecidas pelo ordenamento jurídico brasileiro, inclusive, em termos de
requisitos e obrigações exigidos para fins de imunidade e isenção.
Artigo 16
Artigo 17
Artigo 18
O presente acordo poderá ser complementado por ajustes concluídos entre as Altas Partes
Contratantes.
Artigo 19
Artigo 20
Feito na Cidade do Vaticano, aos 13 dias do mês de novembro do ano de 2008, em dois
originais, nos idiomas português e italiano, sendo ambos os textos igualmente autênticos.
Celso Amorim
Ministro das Relações Exteriores
PELA SANTA SÉ
Dominique Mamberti
Secretário para Relações com os Estados