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As investigações geotécnicas são tão importantes para a obra como, por exemplo , o
levantamento topográfico. Sem conhecer o solo, grandes erros podem ser cometidos, levando
uma obra a falência. Para melhor conhecer o solo, existem uma ampla espectra de sondagens
e ensaios, que devem ser escolhidos e utilizados conforme a situação da obra e do terreno.
É comum que o trado para amostras de solo tem diâmetro pequeno, entre 2 a 4 polegadas (5 a
10 cm).
c
O SPT é por enquanto a sondagem mais usada no Brasil. É uma sondagem de reconhecimento
do solo, criado para coletar amostras. O amostrador de SPT desce através cravação deixando
um martelo de 65 kg cair 75 cm. O número N, a quantidade de golpes, passou a ser utilizado
para obter uma aproximação da resistência do solo. Com SPT, faz-se também ensaios de
infiltração para medir a permeabilidade. É possível, sob condições ideais, conseguir penetrar
mais que 40 m com SPT, ignorando os efeitos de desvio, (não há controle nenhuma do SPT
sobre o desvio). A limitação por golpes ( a nega) é determinada quando se obter penetração
menor que 5 cm em 10 golpes consecutivos. A SPT pode ser equipada com torquímetro, mede-
se a resistência de atrito contra a parte do amostrador (diam. 50,8 mm) cravada no solo.
Desvantagem: Utilizado além dos limites, por exemplo, em solos moles. A energia aplicada é
alta e não existe a sensibilidade para solos saturados e moles. Abusado, utilizando fórmulas
empíricas sem consideração da complexidade do solo. Utiliza motor e água, seja é dependente
de fornecimento externo de energia e de água. Complicado e demorado a mobilizar e instalar.
CPT é um ensaio que é cravada por pressão estática. Exige uma contrapeso de várias
toneladas, que em vez pode ser resolvido por ancoragem do equipamento. Os equipamentos
comercializados são em geral equipados com piezocone e assim denominados CPT(u), que
viabiliza ensaio da poropressão e dissipação. Os equipamentos são importados e necessitam
um grande investimento, na máquina, como no operador.
Vantagens: O CPT (ou CPT(u) fornece muitos parâmetros úteis em geotecnia, é um dos
equipamentos mais sofisticados que o mercado oferece à geotecnia. O CPT moderno chega ao,
no mínimo, os mesmos profundidades como SPT. Detecta com excelente sensibilidade e
acuração camadas delgadas de solo, que podem funcionar como plano deslizante.
O DPLem forma de aparelho manual, com torquímetro, permite medir resistência à ponta e
atrito lateral da ponteira, até 12 m de profundidade. A ponteira tem maior diâmetro do que as
hastes, 36 mm contra 22 mm, o que permite que, na maioria dos casos, o solo está em pouco
contato com as hastes, sem exercer pressão significativo. O DPL trabalha através cravação de
um martelo de 10 kg caindo 50 cm, emitindo a energia de 50 J, quase 10 vezes menor em
comparação do SPT (488 J). Existem, com a mesma forma da ponteira, mas em maior escala e
com maior energia, os ensaios DPM, DPH, e DPSH, mas DPL é o mais interessante para uso em
fórmulas de resistência, a saber que a pouca energia aplicada admite que o comportamento
do ensaio aproxima-se CPT, antes outros ensaios de percussão, por exemplo SPT. Assim,
preferimos contemplar o DPL como "quasi-estático" o que viabiliza correlações com CPT, que
para ainda reforçar as similaridades, tem a mesma área de seção da ponteira.
Desvantagens: Limitada por profundidade (12 m) e resistência 10 MPa (cone 10 cm² CPT ou
DPL). Não divulgada em todo território nacional.
Vantagens: Fácil a mobilizar. Pode ser cravada por equipamento CPT ou cc
, desta
última opção com fácil acesso às taludes.
Desvantagens: Exigências precisas na execução, existem muitas falhas com equipamentos
manuais. Com o equipamento automático, maior segurança nos resultados, mas o custo é alto.
Equipamento em forma de uma pequena cortadeira será cravado no solo, por exemplo por
equipamento de CPT. No nível desejável, uma membrana expande por pressão de gás. A
pressão é medida por manômetro e o DMT (dilatômetro) mede a deflexão,, desta forma,
fornece parâmetros de deformação. A exclusividade com o DMT é fornecer o coeficiente K0
que serve para calcular o empuxo horizontal.
c
Seguem alguns equipamentos que são práticos e rápido fornecem resultados sobre certas
caraterísticas físicos dos solo. Como fornecem a informação da camada superficial, não têm
muito utilidade para a geotecnia, nem para controle ou dimensionamento de fundação rasa.
São mais úties em agricultura e pavimentação
O Cone Sul Africano é usado para medir o valor de CBR, ou, Grau de compactação, direto em
campo. Só pode ser corretamente interpretado quando correlacionado com ensaios de
laboratório de CBR. O Cone Sul Africano opera através cravação de um martelo de 4,5 kg ou de
8 kg e atinge 70 cm de profundidade.
Para coletar amostras deformadas em profundidades rasas, usam-se o trado. Para sondagens e
coleta de amostrar deformadas em maior profundidade, SPT é adequado. Quando precisa
conhecer a resistência do solo, quando tem que fazer muitos furos e quando o acesso é
complicado, o cc
é preferível. Para obter muitos parâmetros e a resistência mais
exata, o CPT(u) é excelente, e ainda mais, fornece a poropressão. Para saber a coesão em
argilas, utiliza-se a palheta. Para saber o empuxo horizontal, o dilatômetro fornece bons
resultados. Para solo alterado (cascalho, piçarras) e para rocha, usar sondagem rotativa.