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Asentinela de 15/10/2006
Dê provas de sua fé por meio de sua conduta

“A fé, se não tiver obras, está morta em si mesma.” —


TIAGO 2:17.

Festas de casamento
7 O casamento cristão é uma das ocasiões especiais de alegria. Os servos de Deus
do passado, incluindo Jesus e seus discípulos, participavam em tais eventos alegres.
(Gênesis 29:21, 22; João 2:1, 2) Em tempos recentes, porém, a experiência tem
mostrado claramente que planejar as atividades sociais relacionadas com o casamento
exige esforço especial para que reflitam bom senso e equilíbrio cristão. Mas tais
atividades são aspectos normais da vida que dão aos cristãos a oportunidade de
demonstrar a sua fé.
8 Muitos que não conhecem nem se importam com os princípios divinos encaram o
casamento como ocasião para praticar exageros, ou talvez como um dia em que esses
são tolerados. Numa revista européia, uma recém-casada disse a respeito de seu
casamento estilo “realeza”: ‘Andamos numa carruagem puxada por quatro cavalos,
seguida por 12 cabriolés e um coche com um conjunto tocando música. Depois tivemos
uma refeição sofisticada e música excelente. Foi majestoso. Exatamente o que eu
queria: ser rainha por um dia.’
9 Embora os costumes variem de acordo com o país, tais sentimentos confirmam o
que o apóstolo João escreveu: “Tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o
desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do
Pai, mas origina-se do mundo.” Pode imaginar um casal cristão maduro desejar ter um
casamento estilo “realeza” com uma suntuosa recepção de conto de fadas? Em vez
disso, seu conceito deve levar em conta que “aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre”. — 1 João 2:16, 17.
10 Os casais cristãos desejam ser tanto realistas como razoáveis, e a Bíblia pode
ajudá-los. Por mais importante que seja o dia do casamento, eles sabem que é apenas
o começo da vida conjugal de dois cristãos que têm a perspectiva de vida eterna. Não
são obrigados a realizar uma grande festa de casamento. Se decidirem realizar uma
festa, vão avaliar tanto as despesas como o tipo que essa será. (Lucas 14:28) Segundo
os princípios bíblicos, o futuro marido será o cabeça no casamento. (1 Coríntios 11:3;
Efésios 5:22, 23) Assim, ele é o principal responsável pela festa. É claro que ele
amorosamente consultará sua futura esposa sobre assuntos tais como a lista de
convidados. Pode não ser possível ou prático convidar todos os amigos e parentes;
assim, talvez seja necessário tomar algumas decisões razoáveis nesse sentido. O
casal deve poder confiar que, se não for possível convidar todos os irmãos na fé, esses
vão entender isso e não se ofenderão. — Eclesiastes 7:9.
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“Diretor da festa”
11 Se o casal decide dar uma festa para comemorar o casamento, o que pode fazer
para garantir a dignidade da ocasião? Já por décadas as Testemunhas de Jeová
reconhecem a sabedoria de incluir no evento um aspecto mencionado em relação à
festa a que Jesus compareceu em Caná. Havia um “diretor da festa”, sem dúvida um
concrente responsável. ( João 2:9, 10) Da mesma forma, um noivo sábio escolherá um
cristão espiritualmente maduro para esse papel-chave. Depois de conhecer os desejos
e as preferências do noivo, o diretor da festa poderá cuidar dos detalhes, tanto antes
como durante o evento.
12 Em harmonia com o que foi considerado no parágrafo 5, alguns noivos preferem
não servir bebidas alcoólicas para evitar que um possível abuso comprometa a alegria
e o sucesso da ocasião. (Romanos 13:13; 1 Coríntios 5:11) Mas se elas forem
servidas, o noivo cuidará de que isso seja feito com moderação. Havia vinho no
casamento a que Jesus compareceu em Caná, e ele supriu vinho da melhor qualidade.
Curiosamente, o diretor da festa comentou: “Todo outro homem apresenta primeiro o
vinho excelente, e, quando as pessoas ficam inebriadas, o inferior. Tu reservaste o
vinho excelente até agora.” ( João 2:10) Jesus com certeza não contribuiu para
nenhuma bebedeira, pois ele a encarava como repreensível. (Lucas 12:45, 46) Ao
expressar surpresa diante da qualidade do vinho, o diretor deixou claro que já havia
visto casos em que alguns convidados em festas de casamento realmente se
embriagaram. (Atos 2:15; 1 Tessalonicenses 5:7) Assim, tanto o noivo como o cristão
de confiança a quem ele designar como diretor da festa devem certificar-se de que
todos os presentes acatem esta ordem clara: “Não fiqueis embriagados de vinho, em
que há devassidão.” — Efésios 5:18; Provérbios 20:1; Oséias 4:11.
13 Como no caso de outros eventos sociais, se houver música, deve-se dar atenção
ao volume para que seja confortável conversar. Certo ancião cristão observou: “À
medida que a noite avança, quando as conversas se tornam mais animadas ou começa
a dança, às vezes o volume da música aumenta. O que começou como música de
fundo pode tornar-se uma música tão alta que fica difícil conversar. Uma recepção de
casamento é uma oportunidade para companheirismo agradável. Como seria triste se a
música alta estragasse isso!” Também nessa questão, o noivo e o diretor da festa
devem agir com responsabilidade, não deixando na mão dos músicos, contratados ou
não, o controle do tipo e do volume da música. Paulo escreveu: “O que for que fizerdes
em palavra ou em obra, fazei tudo no nome do Senhor Jesus.” (Colossenses 3:17) Ao
voltarem para casa depois da festa, será que os convidados se lembrarão da música
como exemplo de que o casal fez “tudo no nome do Senhor Jesus”? Deveria ser assim.
14Realmente, uma bem programada festa de casamento pode produzir gratas
recordações. Adam e Edyta, casados há 30 anos, disseram a respeito de uma
recepção: “Você sentia o ambiente cristão. Houve cânticos em louvor a Jeová, mas
também outras diversões agradáveis. A dança e a música eram de importância
secundária. Foi prazeroso, edificante e tudo em harmonia com os princípios bíblicos.” É
óbvio que os noivos podem fazer muito para mostrar que estão dando provas de sua fé
por meio de obras.
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Presentes de casamento
15 Em muitos países, é comum os amigos e os parentes darem presentes de
casamento aos noivos. Se você decidir fazer isso, o que poderá ter em mente?
Lembre-se do que disse o apóstolo João sobre a “ostentação dos meios de vida da
pessoa”. Ele não disse que essa exibição seria característico dos cristãos que
manifestam sua fé por meio de ações, mas sim ‘do mundo que está passando’. (1 João
2:16, 17) Em vista dessa observação inspirada de João, devem os recém-casados
anunciar a todos o nome de quem deu cada um dos presentes? Os cristãos da
Macedônia e da Acaia fizeram contribuições aos irmãos em Jerusalém, mas nada
indica que seus nomes tenham sido divulgados. (Romanos 15:26) Muitos cristãos que
dão um presente de casamento preferem ficar no anonimato, em vez de atrair indevida
atenção para si mesmos. Nesse respeito, veja o conselho de Jesus em Mateus 6:1-4.
16 Anunciar os nomes dos que deram os presentes pode ‘atiçar competição’ quanto
a qual é o presente melhor ou o mais caro. Assim, recém-casados sensatos não farão
isso. Anunciar os nomes dos presenteadores pode embaraçar os que talvez não
puderam dar um presente. (Gálatas 5:26; 6:10) É verdade que não é errado que os
noivos saibam quem deu um determinado presente. Podem ficar sabendo disso por
meio de um cartão apropriado que acompanha o presente, mas que não é lido em
público. Ao comprar, dar ou receber presentes de casamento, todos nós temos a
oportunidade de provar que, mesmo nesse assunto pessoal, a nossa fé influi nas
nossas ações.
17 Dar provas de nossa fé certamente significa mais do que ter boa moral, assistir
às reuniões cristãs e participar na pregação. Tenhamos todos nós uma fé viva que
influa em tudo o que fizermos! Podemos, sim, dar provas de nossa fé por meio de
ações “plenamente realizadas”, incluindo aquelas relacionadas com os aspectos da
vida considerados neste artigo. — Revelação 3:2.
18 Depois de ter dado um belo exemplo aos seus apóstolos fiéis por humildemente
lavar-lhes os pés, Jesus disse: “Se sabeis estas coisas, felizes sois se as fizerdes.”
(João 13:4-17) Na região onde você vive pode não ser necessário nem normal lavar os
pés de outra pessoa, como no caso de um convidado à nossa casa. Mas, como vimos
neste artigo, há outros aspectos da vida em que podemos dar provas de nossa fé por
meio de ações amorosas e prestativas, incluindo as relacionadas com cerimônias e
festas de casamento cristão. Podemos fazer isso quer como noivos, quer como
convidados para uma cerimônia de casamento ou para uma subseqüente reunião feliz
de cristãos que desejam dar provas de sua fé por meio de ações.

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