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REVOLUÇÃO BURGUESA NO BRASIL

1) O processo de revolução burguesa no Brasil, da forma como é entendido por


Florestan Fernandes, tem início basicamente no período que compreende a
Abolição da Escravidão e a Proclamação da República;
a) A própria Abolição da Escravidão se deu – não só – mas principalmente
porque o sistema de exploração escravista já não dava conta de atender
as demandas produtivas que estavam emergindo,
b) Proclamação da República: ela significou uma grande ruptura no
sentido de que esboçou a possibilidade de desenvolvimento nacional,
uma vez que com o fim do Império o poder passaria a ser organizado.
i) Não houve crescimento e desenvolvimento interno e autônomo
brasileiro;
2) A mudança no padrão econômico naquele momento era uma necessidade
do sistema capitalista;
3) capitalismo competitivo: Essa competição por mercados que ocorria entre
os países desenvolvidos colocou-lhes como necessidade a procura por
novos polos consumidores para além daqueles que já existiam, mas
precisavam de alguns ajustes.
4) Ao mesmo tempo que se buscou dar autonomia para a colônia virar um
mercado consumidor, a rédea era curta para que essa não se tornasse
independente.
5) Na França a Revolução burguesa ocorreu econômica e politicamente, todavia
no Brasil a política foi deixada para depois.
a) Ademais no Brasil havia um desenvolvimento desigual, devido a
heterogeneidade da nação.
6) No Brasil, ao contrário de outros países centrais, a força exercida por outras
classes não era capaz de obrigar a burguesa a incorporar reivindicações que
não o da sua própria classe em seu modelo estatal;
7) O modelo de industrialização o qual o Brasil foi submetido não era o mesmo
que ocorreu na Europa ocidental;
8) Não visava o desenvolvimento interno, mas sim a dependência externa;
9) As mudanças então favoreciam o sistema imperialista.
10) Revolução burguesa no Brasil ao contrário da Revolução Francesa não
rompeu a ordem vigente, tampouco houve um embate com a classe
dominante.
11) Isto é, não houve um confronto entre aristocracia e burguesia. A burguesia
surgiu como consequência de uma sociedade de classes e não com a
proposta de mudar a ordem social.
12) A burguesia brasileira não propunha nada novo além das inovações na
economia.
13) O caráter conciliador da burguesia brasileira com a oligarquia fez com que
a oligarquia determinasse os rumos da revolução burguesa.
14) Dimensão mais importante dessa reestruturação política: associação do
padrão burguês de dominação ao conservadorismo da oligarquia. Tornou
impenetrável o sistema político.

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15) O fato de não ter completado a revolução nacional não se deve a debilidade
da burguesia brasileira, mas ao fato de que ela nunca foi enfrentada de fato.
Além disso, mesmo que não fosse organizada sua função é manter o
desenvolvimento interno e a dependência internacional. Nesse sentido, conta
com o apoio internacional para manter o sistema de dominação burguesa.
16)

Capítulo VII – MODELO AUTOCRATICO


1) Modelo de transformação da dominação burguesa é altamente variável;
2) Até bem pouco tempo só se aceitava como revolução burguesa
manifestações que se aproximassem tipicamente dos casos clássicos;
3) Transformação capitalista e Dominação Burguesa nos países
periféricos e dependentes financeiramente;
4) Duas presunções errôneas:
a) O modelo de mudanças de capital aqui seria idêntico das sociedades
desenvolvidas;
b) Deixou-se de considerar a autonomização como pré-requisito para o
desenvolvimento capitalista;
5) O que a periferia absorve são os traços estruturais e dinâmicos essenciais:
mais-valia, etc.
6) Capitalismo em países subdesenvolvidos é um capitalismo selvagem que se
decide por caminhos políticos;
7) Quanto mais se aprofunda a transformação capitalista mais as nações
capitalistas centrais precisam de parceiros entre os subdesenvolvidos.
8) Não existe essa ideia de Revolução burguesa frustrada na periferia, já que o
objetivo dessa burguesia não é conquistar mas sim manter a ordem de poder
burguês proteger o capitalismo;
9) O atraso da Revolução burguesa na periferia mantém o capitalismo global;
10) O poder burguês se impõe de cima para baixo, sem qualquer possibilidade
de abertura para outras classes. De fato houve o inicio do processo de
industrialização na cidade de São Paulo que acarretou o crescimento de
determinadas classes sociais.
11) Um maior controle do “atraso econômico” não muda o caráter dependente e
subdesenvolvido da economia no Brasil;
12) Desenvolvimento interno desigual e dominação imperialista externa;
13) O desenvolvimento Nacional se dá de forma coercitiva a fim de ratificar o
interesse da classe burguesa como se fosse o interesse universal, desse
modo a revolução nacional é:
a) Integração horizontal, em sentido e em escalas nacionais, dos interesses
da classe burguesa;
b) Probabilidade de impor os interesses os interesses burgueses de forma
coercitiva e legítima.
14) Todavia a proteção da hegemonia burguesa não é tão simples, já que a
burguesia é faccionada e também existe uma pressão de baixo para cima
para que o sistema seja desmantelado;

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15) Dominação burguesa como única fonte de poder legítima (superestrutura):
a) Qualquer transformação social começa e termina na dominação burguesa
e qualquer oposição é destroçada (até o momento);
16) Solidariedade de classe: negocia de forma mecânica interesses nacionais e
estrangeiros, inibe o desenvolvimento capitalista, essa unidade de classe tem
um teor altamente conservador  reformismo burguês e movimento burguês
democrático são sufocados.
17) Tendência a militarização, não se desvincula do Estado Nacional.
18) Burguesia na periferia interage com o capitalismo global a fim de
acompanhar os ritmos históricos das economias capitalistas centrais e
hegemônicas. Destaco que a burguesia periférica detém o controle dos
recursos naturais, estruturais e humanos a sua disposição para perpetuar os
valores de sua classe;
19) O que explica o êxito da burguesia brasileira que a levou a cumprir o
papel que lhe cumpria no capitalismo global?
a) As características demográficas e econômicas;
b) Assistência técnica de outros países;
c) A forte identificação das forças militares;
d) Ambiguidade dos movimentos reformistas.
20) A unificação das classes que se identificavam com o estilo de vida burguês
e a urbanização e industrialização.
21) Todavia não tinham coragem de romper com o imperialismo;
22)

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