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Questão 1 – Esboço sobre o Recurso:

Egrégia banca examinadora de recursos da prova discursiva do IADES, o presente candidato,


vem, respeitosamente, perante a douta banca a fim de ter revista a nota da questão em tela,
pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

Na elaboração do enunciado da questão foi exigido que o candidato respondesse à quatro


quesitos sobre o tema “o concurso de pessoas na dogmática jurídico-penal brasileira”.

Quanto ao quesito letra A, o candidato respondeu de maneira plenamente satisfatória e


objetiva abordando todos os pontos exigidos, senão vejamos: conforme linhas 1 a 5, se denota
na resposta do candidato que fora apontado que “o Código Penal Brasileiro adota a teoria
monista, individualizando as condutas criminais respondendo cada pessoa por sua parcela de
culpa”, estando em total consonância com o espelho fornecido pela eminente banca
examinadora.

No que tange ao quesito letra B, o candidato atendeu aos requisitos exigidos pelo espelho de
respostas entre as linhas 6 e 9, aduzindo que: “os requisitos para o concurso de pessoas são: a
pluralidade de condutas, o liame subjetivo entre os agentes, a unidade de crime e a relevância
causal da participação criminosa”.

Por sua vez, no quesito de letra C, novamente todos os requisitos exigidos pela banca foram
elencados pelo candidato que, em sua resposta afirmou em linhas 10 a 13 que: “a figura do
coautor consiste na pessoa que pratica a mesma conduta do autor, ou um dos outros verbos
tipificados no crime. A figura do partícipe é a pessoa que ajudou, auxiliou, direta ou
indiretamente no crime”.

Por fim, no quesito de letra D, mais uma vez todos os requisitos exigidos pelo espelho foram
demonstrados pelo candidato de forma clara e concisa – o que se espera em um resposta cujo
espaço fornecido seja de apenas 15 linhas -, demonstrando conhecimento sobre (in)
comunicabilidade das condições de caráter pessoal (sendo elementar do crime ou não),
conforme linhas 14 e 15. Outrossim, o próprio Código Penal Brasileiro trata do assunto no
artigo 30, quase na literalidade citada pelo candidato (“Não se comunicam as circunstâncias e
as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime”).

Em síntese, o candidato apresentou o exigido pela banca no espelho de correção, indicando a


teoria adotada, suas consequências pragmáticas, os requisitos do concurso de pessoa, as
figuras do coautor e partícipe, bem como a incomunicabilidade das condições de caráter
pessoal, salvo quando elementares do crime.

Quanto à estruturação do texto, o candidato apresentou o seu raciocínio de maneira lógica,


concatenada e sem fragmentação, respondendo os quatro quesitos trazidos pela banca em
quatro parágrafos e de maneira completa e ordenada, demonstrando assim pertinência ao
tema. O candidato demonstrou consistência em seu raciocínio, não apresentando contradições
e estabelecendo um diálogo entre os parágrafos redigidos.
Sendo assim, mostra-se que a nota aferida ao candidatos nos quesitos tema/texto (TX),
argumentação (AR) e coerência argumentativa, respectivamente 4/5, 4/5, 4/5 foram
insuficientes diante do demonstrado pelo candidato.

Por fim, verifica-se que a nota atribuída ao candidato no quesito elaboração crítica (EC), qual
seja, 6/10, não condiz com a resposta trazida pelo candidato. O candidato apresentou sua
resposta em consonância com todos os quesitos trazidos na avaliação da elaboração crítica,
visto que elaborou a proposta de intervenção relacionado ao tema abordado com
fundamentos teóricos demonstrando pertinência nos argumentos. Outrossim, conforme
supracitado, estabeleceu relações lógicas em sua resposta propondo valores e conceitos.

Diante do exposto, requer o candidato, com o maior respeito e acatamento devidos, uma nova
valoração dos quesitos elencados no presente recurso, majorando-se a nota atribuída pela
douta banca, qual seja: 17/25.

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