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Divinópolis
MAISA SILVA SANTANA
2018
IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE RISCOS E
PRÁTICA DA PREVENÇÃO NA INDÚSTRIA
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
Work Safety in the industry, with the help of some techniques and tools of the
Occupational Health and Safety Management System, such as What If, preliminary
risk analysis, FMEA, cause and effect diagram, 5W2H and program 5s, aims to
satisfactorily seek the quality and safety of the productive segment of operations. Due
to the high competitiveness in the current market, companies felt the need to research
new means to ensure their survival. This market requires the continuous search for the
best ways to manage processes to ensure the quality of products and services.
Through risk management and the practice of prevention, one can gain more process
reliability and also reduce the occurrence of work-related accidents. In this way the
objective of this research is to show that the Safety of the Work when applied correctly,
it reorganizes the industry, optimizing the processes and reducing occurrences of
personal and material accidents. To follow up the research topic, a literature review
was carried out based on books, articles, websites and studies related to this theme,
leading industries to organize themselves in the best way to provide satisfaction and
increase productivity, ensuring market. However, this paper aimed to demonstrate that
Work Safety can identify risks in advance and propose actions to generate a safer
working environment for employees.
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 15
4 METODOLOGIA 5S .................................................................................... 27
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 33
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1 INTRODUÇÃO
Assim ao longo da evolução dos anos, cada vez mais, a preocupação com o
bem estar e com a integridade física dos colaboradores passou a ser um
elemento de destaque na gestão de um negócio. Desenvolveu-se um
entendimento de que as pessoas envolvidas no trabalho são o bem mais
valioso para uma atividade bem feita que proporciona tornar uma organização
competitiva e bem sucedida comercial e socialmente. (DINIZ, 2005, p.10).
Acidentes de trabalho são todos aqueles que ocorrem, quase sempre, por falta
de segurança, causando lesões ou não nos trabalhadores. Esses acidentes ocorrem
no local do trabalho ou trajeto feito pelo trabalhador até o local de trabalho ou de volta
para sua residência.
Segundo a Lei nº 8.213, Art. 19, de 24 de julho de 1991, acidente de trabalho é
todo aquele ocorrido pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício
do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional, causando a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
Desta forma acidentes de trabalho podem ser de uma simples ocorrência sem
a necessidade do afastamento, até lesões mais graves ou doenças desenvolvidas no
ambiente de trabalho, levando futuramente o trabalhador ao afastamento temporário
ou definitivo, que depende da gravidade dessas lesões ou doenças.
A famosa pirâmide de Frank Bird ilustrada na figura 2, mostra, que para
acontecer um acidente incapacitante, anteriormente deverão acontecer 600 incidentes
sem danos pessoais ou materiais. Isso mostra que falhas ocultas podem se
transformar em acidentes que expõem o ambiente, a saúde e vida dos trabalhadores.
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3.1 WHAT IF
será feito, quem o fará, em quanto tempo será realizado, qual área da empresa será
responsável e quais os motivos para determinada atividade ser feita. Segundo Behret
al. (2008, p. 39) “é uma maneira de estruturar o pensamento de forma bem organizada
e materializada antes de implantar alguma solução no negócio”.
O 5W2H é o checklist de atividades específicas que deve ser desenvolvida com
o máximo de clareza e eficiência por todos envolvidos, esses caracteres com iniciais
em inglês corresponde às sete diretrizes que quando estabelecidas eliminam
quaisquer dúvidas que possam aparecer ao longo de um processo ou de uma
atividade. O uso dessa ferramenta permite que as tarefas sejam executadas de forma
cuidadosa, assegurando uma implementação concreta e organizada das atividades.
Como todas as ferramentas estudadas, o plano de ação é de fácil utilização, bem
como das mais importantes ferramentas para planejar as ações que serão
executadas. (VIEIRA, 2012, P.58)
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4 METODOLOGIA 5S
4.1 CONHECENDO O 5S
Tem como objetivo organizar da melhor maneira tudo o que for necessário de
se utilizar e o que não for tem seu destino certo. Mantendo sempre o ambiente com o
melhor acesso as informações e documentos, é necessário que se tenha cuidado ao
realizar o descarte do que será inútil, para que documentos importantes não sejam
jogados fora. Para Silva (1996) os benefícios com o uso desse senso são: mais
espaço liberado, reutilização dos recursos que estão acabando, melhor utilização de
mão-de-obra, menor burocracia, redução de custos.
Ao utilizar este senso às empresas poderão ter uma visão mais ampla de todo
seu espaço físico, tanto do processo produtivo, como também de suas áreas
administrativas, eliminando tudo que está ocupando espaço de forma ociosa, obtendo
assim um ganho de espaço. Como afirma Osada (2004) Deve- se ter um cuidado
especial com maquinários e equipamentos que estão parados ou estragados, para
que mais a frente não se tenha prejuízos.
A cada senso existe atitudes que vão garantir de forma confiável a execução
do programa. As atitudes básicas do senso de utilização e descarte conforme destaca
Andrade (2004, p.25) são:
Tem como definição saúde, este senso é responsável por manter a saúde e
higiene dos funcionários para não deixar acontecer acidentes no local de trabalho,
diminuir o estresse do dia-a-dia, e ajudar a manter uma boa qualidade de vida nas
empresas. De acordo com Silva (1996) “ter boas condições de trabalho, mentais e
físicas, é aliado da saúde, isso faz com que a energia física se transforme em boa
qualidade no trabalho”.
Para Andrade (2004) atitudes básicas desse senso são: “zelar pela saúde do
corpo, da mente e do ambiente, ser sempre positivo, evitar exercícios repetitivos, e
abusos físicos, buscar manter as atitudes do terceiro senso, acabar com potenciais
riscos de acidentes”.
O quinto senso tem como base ter uma rotina saudável, e para que isso
aconteça é indispensável que se tenha disciplina. Este hábito se da através de
colaboradores que realizam atividades com iniciativas próprias, e da melhor maneira
possível. É observado todo o envolvimento de cada funcionário nessa fase, pois se
torna impossível que o programa alcance o sucesso disciplina.
“O Shitsuke é o cumprimento rigoroso daquilo que for estabelecido entre as
pessoas (regras de convivência) bem como de normas e procedimentos vigentes, sem
necessitar monitoramento, é uma atitude de respeito ao próximo”. (RIBEIRO, 2006, p.
186). Desse modo esse senso representa todos os objetivos que foram alcançados
nas fases anteriores, dependendo somente da disciplina de cada colaborador.
Atitudes básicas para o quinto senso: tornar os cincos sensos uma atividade
diária, buscar sempre melhorar cada dia mais e mais, usar os cinco sensos
como base de início das atividades, ser responsável e saber usufruir dos seus
direitos e deveres, ser humilde para reconhecer seus erros e corrigi-los.
(Andrade, 2004, p. 28).
Ainda sobre o assunto Andrade (2006) “afirma que o quinto senso é o que
necessita de maior atenção, pois é a partir dele que os outros sensos vão se
encaminhar da maneira mais correta para execução do programa”. Ou seja, o senso
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Wagner M. A gangue e o 5S. 14. ed. Belo Horizonte: Soluções Criativas,
2004. Acesso em 29 de março de 2018.
CAMPOS, V. F.. TQC : controle da qualidade total : no estilo japonês. 8.ed. Nova
Lima: INDG Tecnologia e Serviços, 2004. Acesso em: 23 de março de 2018
HO, S.K.M. Japanese 5-S – where TQM begins. Volume 11.The TQM Maganize,
1999. Acesso em: 02 de abril de 2018.
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. 8. ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda,
2002. Acesso em: 26 de março de 2018
RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de pessoas. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
Acesso em 28 de março de 2018.
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SILVA, João Martins Da. O ambiente da qualidade na pratica 5s.3. Ed. Belo
Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1996. Acesso em: 07 de abril de 2018.
VIEIRA, F. G. Gestão da Qualidade Total: uma abordagem prática. 4. Ed. São Paulo:
Alínea 2012. Acesso em: 22 de março de 2018.