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PROCESSO CIVIL direito 8

Teoria Geral dos Recursos

1. Conceito: é o remédio voluntário idôneo a ensejar, dentro do mesmo processo a reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a
integração de decisão judicial que se impugna.

Características importantes:

a) Recurso é remédio voluntário: o que exclui do âmbito de incidência do seu conceito a remessa necessária que é regulada em
dispositivo fora do título dos recursos.
b) O recurso prolonga o estado de litispendência: o recurso não instaura um novo processo, isto é, o recurso refere-se ao mesmo
processo, por tanto se diferenciando da ação rescisória ou do mandado de segurança, que configura novos processos.
c) O recurso é extensão do próprio direito de ação: o exercício do direito ao recurso revela-se como desenvolvimento do direito ao
acesso ao poder judiciário (Tribunal).
d) O direito de recorrer é potestativo: é um direito sobre o qual não recai qualquer discussão, isto é, ele é incontroverso, cabendo a outra
parte apenas aceitar. O direito a tutela jurisdicional recursal é um direito a uma prestação.

2. Princípio do Duplo Grau de Jurisdição: Possibilita à parte que submete matéria já apreciada e decidida a novo julgamento, por órgão
hierarquicamente superior. Esta implicitamente previsto na Constituição Federal, seja como consectário do devido processo legal, seja em
decorrência de previsão constitucional acerca da existência de tribunais, aos quais foi conferida competência recursal (artigos 92 a 126 da
CF 1988).
– garantia Constitucional
– Duplo grau de jurisdição no processo administrativo

Criticas
I – Dificuldade de acesso a justiça
II – Desperdício da primeira instância
III – Quebra da Unidade do Poder judiciário – insegurança
IV – Afastamento da verdade realizada
V – Inutilidade do procedimento oral

3. Natureza Jurídica: Prevalece na Doutrina que a natureza jurídica dos recurso seja de exercício (ou prolongamento) do direito de Ação
desenvolvido dentro do mesmo processo em que a decisão foi prolatada, isto é, constitui derivação do Direito originário de Ação.

4.Taxatividade – artigo 994, CPC.

Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:

I - apelação;

II - agravo de instrumento;

III - agravo interno;

IV - embargos de declaração;

V - recurso ordinário;

VI - recurso especial;

VII - recurso extraordinário;

VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;

IX - embargos de divergência.

Há outros recursos? Só existe recurso com previsão em Lei Federal. E isso porque o artigo 22, I da Constituição Federal outorgou
competência exclusiva para a União sobre matéria processual. Desta forma, não apenas o CPC, mas outras legislações podem
regulamentar recursos. Estabelecer a quem compete esse poder ganha importância na medida em que a própria Constituição Federal
confere aos Estados competência concorrente para regular procedimento.
Recurso é matéria de processo ou de procedimento? É matéria de processo porque foram criadas normas constitucionais que não
podem ser celebradas por normas procedimentais; o Estado embora tenha competência concorrente sobre procedimento, não tem
competência para alterar normas processuais conforme interpretação do artigo 24 da Constituição Federal.
5. Voluntariedade e ônus: Em matéria de recurso é necessário a voluntariedade, ou seja, vontade de recorrer; o ato de recorrer, nesse
sentido, constitui um ônus e não um dever, pois o dever é satisfação de um interesse alheio, enquanto o ônus é a satisfação de um interesse
próprio. Logo os prejuízos advindos da inercia atinge exclusivamente aqueles que se omitiram.

5. Competência: Só existe recurso por previsão em Lei Federal. E isso poque o artigo 22,I da Constituição Federal outorgou competência
exclusiva para a União sobre matéria processual.
– recurso é matéria de processo.

6. Voluntariedade e ônus

7. Recursos e remédios processuais


O sistema de impugnação da decisão é composta dos seguintes instrumentos.

a) Recurso: O recurso é o meio de impugnação da decisão judicial utilizado dentro do mesmo processo em que é proferido.

b) Ação autônoma de impugnação: É um instrumento de impugnação da decisão judicial, pela qual se dá origem ao novo processo, cujo
o objetivo é o de atacar, interferir em decisão judicial. Ex.: Ação rescisória, mandado de segurança, embargo de terceiro, habeas corpus
contra ato judicial e a reclamação constitucional.

c) sucedâneo recursal: É todo meio de impugnação da decisão judicial que nem é recurso, nem ação autônoma de impugnação. Trata-se de
categoria que engloba todas as outras formas de impugnação da decisão. Ex.: Pedido de reconsideração, remessa necessária e correição
parcial.

8. Classificação

8.1 Quanto a finalidade


a) Recursos extraordinários: Não buscam precipuamente a correção da justiça, da decisão. Visam tão somente averiguar se a norma foi
corretamente aplicada ao caso concreto. E isso acontece para evitar contradições nas decisões judiciais, fomentar a uniformização e dar
segurança jurídica.

b) Recursos ordinários: São os recursos comuns que visam a análise do direito subjetivo apesentado pelas partes. Neste particular, o
problema não é a correta aplicação da norma, mas a correção da decisão. Basta para estes casos que seja alegada a injusta da decisão, que
constitui interesse para o recurso, permitindo ampla revisão da matéria fática e probatória. Ex.: a apelação, agravo de instrumento, os
embargos de declaração etc.

8.2 Quanto a cognição


a) Recursos de fundamentação livre: Os recurso de fundamentação livre não se prende a nenhuma hipótese pre existente ou de vício de
decisão. O cabimento do recurso se atrela somente à decisão e não ao motivo. Assim para a apelação basta a existência da sentença.
Independentemente dos motivos que leva a interposição do recurso, o interesse de agir do recorrente reside justamente na
incompatibilidade da decisão prolatada ou a tutela pretendida. Ex.: apelação, os recursos inominados.

b)Recursos de fundamentação vinculada: A Lei exige a presença de determinados requisitos para que se tenha o cabimento
preenchidos. Os recursos de fundamentação vinculada se baseia obrigatoriamente em argumentos pré-determinado. Assim, não basta a
existência de uma sentença; necessário que essa decisão tenha algum requisito específico que integre o cabimento do recurso, isto é,
constitui a tipicidade argumentativa. Ex.: recurso extraordinário, recurso especial, embargo de declaração.

8.3 Quanto a autonomia


a) Recurso de interposição livre: A interposição do recurso não fica condicionada a apresentação de recurso pela parte contrária. Isso
porque, em geral, apenas uma das partes saem vencidas e consequentemente possui interesse processual.

b) Recurso de interposição subordinada: Neste caso existe a possibilidade de ambos os litigantes não saírem totalmente vitoriosos
(condenação recíproca) porque os tornas vencidos e vencedores ao mesmo tempo. Essa sucumbência recíproca permite que a outra parte
que não recorreu possa recorrer no recurso promovido, de forma a criar efeito adesivo ao seu recurso.

9.Juizado de Admissibilidade
– Recursos
– Inerte
– Questão prévia
OBS.: Em se tratando os recursos de um prolongamento do exercício do direito de ação, por mais institutivo que exista uma correlação
entre as condições da Ação / pressupostos processuais e a admissibilidade dos recursos. A admissibilidade do recurso permite a apreciação
de seu mérito (artigo 938,CPC). Chama-se portanto de admissibilidade o juízo que declara a aptidão do recurso para ser analisado.
Chama-se de mérito a verificação de matéria de fundo, ou seja, a existência ou não de fundamento a cerca daquilo que se postula.
É importante ressaltar que o juízo de admissibilidade constitui questão preliminar. Não prejudicial. Ambas são questões prévias, porém se
diferenciam na relação existente com a causa principal.

9.1 Admissibilidade

9.1.1 Regras gerais:


a) Norma cogente: O exame de admissibilidade constitui matéria de ordem pública devendo o poder judiciário conhecer dele de ofício. A
exceção se encontra em um requisito de admissibilidade específico de um agravo de instrumento que consiste na comunicação de um juiz
da causa a ser da interposição do recurso de agravo que é dirigido diretamente ao tribunal – artigo 1.118, CPC.
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante
de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.

b) Competência – juízo bipartido: O juízo de admissibilidade no Brasil era exercido, como regra, em duas etapas:
1º – Análise pelo órgão ad quem (Tribunal que julgará o recurso). O CPC originariamente aboliu estas duas etapas, estabelecendo a
competência apenas pelo juízo ad quem contudo, após a edição do atual CPC, o restabelecimento do juízo bipartido para os recurso de
fundamentação vinculada (Resp RE).

c) Recurso: Em caso de decisão denegatória do recurso caberá recurso de agravo interno ou agravo de admissão (para o recurso especial
ou extraordinário) para determinar a admissibilidade do recurso. A exceção à regra fica a cargo do embargos de declaração de que não
caberá agravo por ausência de previsão.

d) Revogação: A juízo de admissibilidade pode ser revogado pelo próprio juízo, seja porque a parte contrária alertou do vício nas
contrarrazões, seja porque houve um novo exame pelo próprio órgão.

e) Pendencia de julgamento: É possível a ocorrência de determinadas pendências que precedem o julgamento. Trata-se de situações de
fato supervenientes, como é o caso da correição dos vícios e da produção de provas. Nestes casos o magistrado poderá determinar a
supressão do vício sanável determinando sua realização ou a renovação desse ato no próprio Tribunal.

f) Juízo positivo: Do juízo de admissibilidade positivo não cabe recurso e por tanto não precisa de fundamentação completa, até porque a
intenção é abrir o julgamento de mérito.

g) Natureza jurídica: A Doutrina (Majoritária) estabelecem que a natureza jurídica do juízo de admissibilidade é Declaratória. Nesse
sentido os efeitos possuem caráter retroativo (ex tunc).
O STJ decidiu que o termo inicial para ajuizamento da ação rescisória será do dia de início do trânsito em julgado da decisão que não
conhecer do recurso.

10. Juízo de admissibilidade


– Humberto Teodoro Júnior classifica o juízo de admissibilidade em pressupostos objetivos (que referem-se ao próprio recurso) e
pressupostos subjetivos (refente a pessoa que recorre).

10.1 Pressupostos objetivos:

1 – Recorribilidade

a) Sentença

b) Decisões interlocutórias

c) Despachos: OBS.: Os despachos não tem potencialidade de causar prejuízo e portanto não são recorrível (CPC, art. 1.001). Contudo a
Doutrina estabelece uma divergência sobre o despacho “cita-se” na execução. Barbosa Moreira defende que é recorrível, por assumir
uma função de decisão interlocutória, permitindo assim o recurso para evitar uma penhora desnecessária, quando não existir os requisitos
necessários para execução.

d) Atos ordinários: OBS.: Os atos ordinários, praticados pelos serventuários da justiça são considerados atos judiciários por delegação,
todos podem ser revistos pelo juiz quando necessário, entretanto não estão sujeitos a recurso.

e) Acórdãos

11. Tempestividade: OBS.: O prazo é peremptório e insuscetível de dilação convencional. Entretanto a dilação judicial é possível (art.
139, VI, CPC), assim como a redução também é permitido desde que com a autorização das partes (art. 222, I, CPC).
– Regra

– Exceções:
a) Fazenda Pública, Ministério Público, tem prazo em dobro para recorrer.
b) Defensoria Pública, prazo em dobro para recorrer. Advogados nomeados como defensores públicos e entidades de assistência judiciária
terão prazo em dobro para recorrer (posição majoritária).
c) Litisconsortes: Litisconsortes assistidos por procuradores existindo também gozam de prazo em dobro, desde que pertença a escritório
distinto.

11.1 Preparo:

– Conceito: É o adiantamento das custas processuais para o processamento do recurso.


– Cabimento:
– Natureza: Posição majoritária, tem natureza tributária.
– Exclusão: Subjetiva: Ministério Público, Fazenda Pública e os beneficiários da assistência judiciária. Objetiva: a Lei Federal dispensa
preparo nos embargos de declaração, agravo em recurso especial e extraordinário e os recurso do ECA.
* O processo eletrônico dispensa recurso.

IV Cabimento: A natureza da decisão estabelecerá qual o recurso será adequado. Cumpre ressaltar que o CPC atual estabeleceu a
possibilidade de aventar o princípio da fungibilidade em três situações:
1º Conversão dos embargos de declaração em agravo interno(art. 1.024, III, CPC).
2ºConversão do recurso especial em recurso extraordinário (art. 1.032,CPC).
3º Conversão do recurso extraordinário em recurso especial (art. 1.32, CPC).

Cristiano
V Inexistência de fato impeditivo ou extintivo para recorrer

– Profere-se juízo de admissibilidade negativo quando existir algum fato que impeça ou extingue o direito da parte de recorrer.
– Se a parte praticou ato incompatível com o recurso aplica-se a proibição da venere contra factum proprium.
– Os fatos extintivos são a renúncia ao recurso e a aquiescência à decisão.
Os fatos impeditivos são a desistência do recurso ou da ação, o reconhecimento jurídico do pedido e a renúncia ao direito sobre o qual se
funda ação.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PETIÇÃO INICIAL – CONTESTAÇÃO – FASE INSTRUTÓRIA – SENTENÇA

Litisconsórcio ativo - Decisão Interlocutória – Fase Instrutora – Sentença


(Mario /Cris /Pablo) (Maria e Pablo)

* Cris entra com Recurso de Agravo de Instrumento e o Recurso contempla a todos os Litisconsórcio: Art. 1015,VII, CPC no Tribunal de
Justiça.

Conceito: são os meios processuais que a parte legitima do processo inconformada com a decisão de 1° grau ( “juiz a quo”), provoca o
órgão judiciário hierarquicamente superior (TJ – “juiz ad quem”) para modificar, invalidar, esclarecer ou complementar a decisão a qual
lhe prejudica.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA – RELATOR REVISOR – Juízo “ad quem” 2ª instância (PROFEREM ACÓRDÃO)

Perdeu “Sucumbente” juiz “a quo” 1ª instância ganhou “não arca com as custas processuais.

Juiz “a quo” 1ª instância / Juízo “ad quem” instância superior .


Requisitos Intrínsecos:

• CABIMENTO: Só são cabíveis os recursos previstos em lei. O CPC os enumera no art. 994, podendo haver outros criados em lei
especial.
• INTERESSE: É condicionado a que haja sucumbência, isto é, a que não se tenha obtido, no processo, o melhor resultado possível
• LEGITIMIDADE: Têm legitimidade as partes, o Ministério Público e o terceiro prejudicado. Além disso, o advogado, desde que o
recurso verse exclusivamente sobre os seus honorários.
CABIMENTO: deve estar previsto em lei. Rol taxativo princípio informativo – jurídico princípio fundamental – taxatividade

Espécies de Recursos:

art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:


I – apelação;
II – agravo de instrumento;
III – agravo interno;
IV – embargos de declaração; 5 DIAS
V – recurso ordinário;
VI – recurso especial;
VII – recurso extraordinário;
VIII – agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX – embargos de divergência

Classificação dos Recursos:


• Quanto a extensão da Matéria: Parcial ou Total.
• Quanto a autonomia: Principal e Adesiva.
• Quanto a natureza: Comum e Especial.
Princípios Fundamentais:
• Duplo Grau de Jurisdição;
• Taxatividade;
• Singularidade;
• Fungibilidade;
• Proibição da Reformatio In Pejus;
• Voluntariedade;
• Dialeticiadade;
• Consumação;
• Complementariedade.

Pressupostos de Admissibilidade
• Subjetivos: Legitimidade / Interesse
• Objetivos: Cabimento / Tempestividade / Preparo / Regularidade Formal / Inexistência de Fato extintivo ou impeditivo do direito de
recorrer.
Efeitos do Recursos: Devolutivo / Translativo / Suspensivo / Substitutivo / Expansivo / Ativo.

Alcance do Litisconsorte (art. 1005,CPC): O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou
opostos aos seus interesses.

Legitimidade

I. partes – sucumbente (exceção)


II. ministério público (exceção)
III. 3º prejudicado
IV. Advogado em matéria de seus honorários.

Juízo de Admissibilidade.

Conheço do recurso recebo o recurso admito o recurso – Relator – Revisor – Provido: reforma o que o recorrente pediu desprovido:
mantém decisão do juiz “a quo”
(Juízo “ad quem” 2ª instância)
Requisitos Extrínsecos

• TEMPESTIVIDADE: Os recursos do CPC são interpostos no prazo de quinze dias, salvo os embargos de declaração (cinco dias).
• PREPARO: São as custas com o processamento do recurso. Não recolhem preparo os embargos de declaração.
• REGULARIDADE FORMAL: Os recursos são, em regra, escritos e, no ato de interposição devem vir acompanhados das razões,
sob pena de preclusão consumativa.
• INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO OU EXTINTIVO: Os fatos extintivos são a renúncia e a aquiescência, sempre prévias
à interposição do recurso. O fato impeditivo é a desistência, que pressupõe recurso já interposto.
Petição – Contestação – Audiência de Conciliação – Fase Instrutória - ( 15 dias) – Recuso razões de apelação preparo “custas” art. 1.007,
CPC (coisa julgada).

Princípio da Singularidade: é a interposição de apenas 1 recurso para cada ato judicial.


EXCEÇÃO: fungibilidade recursal ou embargos de declaração.

Remessa Necessária:

Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
EXCEÇÃO: § 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo
e líquido inferior a:
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os
Municípios que constituam capitais dos Estados;
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.

Proibição da “Reformatio in Pejus”

O juízo “ad quem” não poderá reformar a decisão do juiz “a quo” se for prejudicar o recorrente, somente para melhorar.

Recurso Adesivo: Cada parte interporá o recurso, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. No entanto, sendo
vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte (art. 997,CPC). Tem como pressupostos a
sucumbência recíproca. Só é admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial (art. 997, § 2º, II). Apenas tem
legitimidade para interposição aquele que figurou como recorrido no recuso principal ou independente.

Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

§ 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.

§ 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos
requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal.

>>>>>>>>NII<<<<<<<<<<

• Pressupostos Subjetivos:

a) Legitimidade:
- A regra relativa a legitimidade recursal leva em consideração qual a relevancia que a decisão causara ao
agente.
- É perfeitamente possivel que a parte tenha legitimidade, mas não tenha interesse.
- A legitimidade é permanente, alguem adquire pela simples condição de parte e perdura enquanto
permanecer nessa situação.
• Parte: é quem pede e contra quem se pede determinada providencia jurisdicional. Desta forma,
todos os que ingressam no processo, ainda que no seu curso, adquire a condição de parte
( litisconsorcio uterior, assistente, denunciado a lide, chamado ao processo).
• MP: tera legitimidade quando for autor da ação ou quando atuar como fiscal da lei.
• Terceiro Prejudicado: é aquele que não foi parte no processo. É necessario ao terceiro demonstrar
"a possibilidade de a decisão da relação juridica submetida à apreciaçao judicial atingir direito de
que se afirme titular ou que possa discutir em juizo como substituto processual".
• Advogado: Não é parte e nem terceiro e, portanto, não possui legitimidade para recorrer. Sua unica
função é ser representante judicial da parte. Todavia, no tocante aos honorarios, podera o
advogado recorrer, ja que estes pertencem ao mesmo.

b) Interesse:
É necessario demonstrar a necessidade de se utilizar da via recursal para atingir o objetivo
pretendido como unico meio necessario para tanto.
- juizo positivo de admissibilidade;
- Interesse e fundamentação;
- Pode - se recorrer da motivação da decisão (recorrida)? É a existencia da sucumbencia que move o interesse.

11 - Efeitos dos Recursos:


Os atos do processo tendem a produzir efeitos sobre a relação juridica de direito processual.
Então é possivel diferir efeitos como as consequencias juridicas que resultam para o processo da
interposição de um recurso.
Os efeitos são atribuidos por lei.

11.1 - Impedimento do transito em julgado


Também denominado efeito obstativo. A interposição do processo impede o transito em julgado. O
recurso prolonga a litispendencia no mesmo juizo ou em diverso.

11.2 - Efeito Devolutivo:


O efeito devolutivo é um elemento nuclear de um recurso.
Constitui uma consequencia da sa interposiçao, pois sua finalidade é viabilizar a nova apreciação
da decisão pelo poder judiciario. Entende - se efeito devolutivo a transferencia ao orgão ad quem do
conhecimento da materia impugnada, como objetivo de reixaminar a materia recorrida.
É a manifestação do principio dispositivo.
Efeito devolutivo pode ser analisado:

a- por exrinsão: compete ao recorrente escolher o que será submetido ao tribunal dentre as materias as quais
foi sucumbente. É decorrencia do principio dispositivo.
b- decorre do principio inquisitivo:
Existem determinadas materias que podem ser apreciadas pelo tribunal ainda que delas a parte nao tenha
recorrido.

OBS.: Por força do efeito devolutivo o juiz deve apreciar o recurso nos limites de extensão ue ele
foi interposto. Há casos porém, em que o julgamento vai alem, isto é, o objetivo da decisão ultrapassa os limites
daquilo que foi impugnado pelo recorrente. Por exemplo, quando a decisão do recurso alcançar pessoa que não
apresentou (fiador no contrato de locação).

11.3- Suspensivo:
É uma qualidade, que adia a produção dos efeitos da decisão impugnada ate que o recurso seja
efetivamente julgado. (art. 995 CPC).

- Impugnação Parcial:
Se ha impugnação da decisão for parcial, o efeito suspensivo se dara sobre a parte recorrida,
emplicando na possibilidade de se executar a parte que não foi (recorrida), uma vez que, opera - se o transito
em julgado em relação a essa materia.

11.4- Regressivo ou Retratação:

Denomina - se efeito regressivo a faculdade que alguns recursos tem de atribuir ao orgao "a quo" a
possibilidade de reconsiderar a decisão recorrida.

Especies:
- por vontade do juiz (ex.: agravo de Instrumento) vontade do juiz
- Ex vi legis ( ex.: embargos de declaração) lei

11.5- Efeito Substantivo:

O julgamento proferido pelo tribunal substituira a decisão impugnada no que tiver sido objeto do
recurso ( art. 1.008, CPC).
O efeito substitutivo dispõe que, uma ve admitido o recurso, mesmo que ha ele se tem negado
provimento, o acordão do tribunal substituira a decisão recorrida. É fundamental que o recurso tenha sido
admitido, pois a admissão autoriza o orgão julgadorexculcionar sobre o merito.
Neste sentido, o efeito substitutivo so não incide em duas situações:
a) quando o recurso não for admitido.
b) quando a decisão do tribunal tiver a função de invalidar a decisão recorrida (erro em procedente).

>> Recursos em Especie:

1- Apelação: (efeito devolutivo e suspensivo)


cabimento, art. 1.009, CPC "da sentença cabe apelação."

- Decisões de Mérito:
A apelação envolve decisões de merito, que resolvem uma fase do processo. As decisões de merito
contra as quais não caiba o agravo de instrumento podem ser levadas ao tribunal tanto em apelação propria
com em contrarrazoes à apelação da parte contraria.
- Agravo de Instrmento e Apelação:
No caso das materias contra as quais cabe agravo de instrumento estarem contidas na sentença, o
recurso cabivel sera sempre a apelação, ainda que materialmente possam ter natureza de decisão
interlocutoria ( sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisoria).
- Questões de Fato:
As questões de fato nao propostas no juizo inferior poderao ser sulcitadas na apelação, se a parte
provas que deixou de faze - lo por motivo de força maior. O indeferimento da gratuidade de justiça pode ser
atacada com apelação, uma vez que pode impedir o desenvolvimento do processo.
1.2- Requisitos da Apelação: (art. 1.010, CPC)
- Os nomes e a qualificação das partes
- a exposição do fato e do direito
- as razoes do pedido de reforma ou de decretação de nulidade
- o pedido de nova decisão.
>> prazo para interposição:15 dias uteis
>> contrarrazoes: 15 dias uteis

- Recurso Adesivo: (contrarrazões)

É possivel a parte que nao recorreu, promover no prazo das contrarrazoes a interposição do
recurso adesivo (apelação adesiva), que sujeita - se a sorte do recurso principal, de modo que se o apelante
desistir validamente da apelação, o recurso adesivo tambem não sera conhecido. Se houver apelaçao adesiva, o
apelante princiapl sera intimado para apresentar contrarrazoes no prazo de 15 dias.

1.3 Teoria da Causa Madura:

Para a teoria em tela é possivel que o tribunal julgue o merito de apelação desde logo quando ha
condições de imediato julgamento e o retorno dos autos ao juizo de primeiro grau resultaria em desnecessaria
protelação do processo ( art. 1.013, par. 3 e 4 do CPC).
Destaca - se para que a aplicabilidade destes dispositivos, com o julgamento imediato pelo tribunal
do merito da causa é necessario que a causa esteja devidamente instruida, ou seja, que as partes ja tenham
manifestado sobre o tema e que nao seja preciso que se produzem novas provas.
1.4 - Prazo para Apelação:
- Apelação 15 dias uteis
- contrarrazões 15 dias uteis
- Recurso Adesivo: 15 dias uteis, (abri prazo de 15 dias para contrarrazoar o recurso adesivo).

1.5 - Apelação não Unanime:


A apelação a partir do ncpc, passou a contar com nova e especial tecnica e julgamento: trata - se
do incidente de apelação nao unanime, tecnica esta bastante criticada ja que prolonga de oficio julgamentos
em que ha divergencia.
Nesse sentido, o julgamento de apelação que não conseguir a unanimidade de votos sera suspensa
e terá "prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, serão convocados nos
termos previamente definidos no regimento interno em numero suficiente para garantir a possibilidade de
inversão do resultado inicial, assegurado as partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas
razoes perante os novos julgadores.

1.6 - Honorarios Recursais:

O ncpc trouxe uma novidade no que se refere ais honorarios advocaticios, prevendo no art. 85,
paragrafo 1 a condenação na reconvenção, no cumprimento de sentença, na execução e nos recursos
interpostos, cumulativamente.
O custo do processo se mostra uma preocupação recorrente do legislador, de modo
e ....................................... que litigantes recorram desnecessariamente. Permitindo por isso, o incremento do
valor devido a titulo de honorarios de sucumbencia para desestimular a propositura dos recursos protelatorios.
É importante destacar que o percentual total na fase de conhecimento e na fase recursal não
podera ultrapassar 20 por cento da condenação ou do valor atualizado da causa. Se a condenação em sentença
for fixada em 20 %, nao sera mais posivel ao tribunal ampliar os honorarios advocaticios.

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