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FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA


PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Números de cadastro (a serem preenchidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Comissões de Ética)


Pró-Reitoria de Graduação n. CEP n. CEEA n.

Informações do aluno e do orientador

Nome da aluna autora: Gabriela Macedo Leite RA: 005374089


Nome do aluno co-autor: Marcelo Luis Tecedora RA: 004948090
Endereço eletrônico: gabsml@live.com
Endereço eletrônico: mtecedora@gmail.com
Semestre que está frequentando em 2016.2: 6º semestre – período noturno
Núcleo: Saúde Curso: Psicologia
Orientador: Prof. Ladislau Ribeiro do Nascimento
Endereço eletrônico: ladislau.nascimento@fmu.br

Título do Projeto de Pesquisa

A INFLUÊNCIA DOS FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DO ESTRESSE


OCUPACIONAL NO AMBIENTE EMPRESARIAL

Classificação da pesquisa, de acordo com as Áreas do Conhecimento estabelecidas pelo CNPq.


Procure estas áreas em: http://www.memoria.cnpq.br/areasconhecimento/index.htm

Grande área: Área: Número: Nome:


Psicologia do Trabalho e
Ciências Humanas Psicologia 7.07.09.00-9
Organizacional

Palavras-chave do Projeto (até seis)

Estresse ocupacional Estresse organizacional


Estresse no trabalho Psicologia organizacional e do trabalho
Ambiente empresarial

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Prevê que o projeto necessitará ser submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou ao Comitê
de Ética em Experimentação Animal (CEEA)?
( ) sim ( x ) não
Em caso afirmativo, verificar no CEP ou no CEEA as exigências adicionais para aprovação do projeto.

Usufrui bolsa de outra agência de incentivo?


( ) sim ( x ) não
Em caso afirmativo, qual? _______________________________________________________________

O projeto envolve experimento com organismos geneticamente modificados?


( ) sim ( x ) não

O projeto envolve uso de radioisótopos ou outros materiais radioativos?


( ) sim ( x ) não

O projeto envolve pesquisa com patrimônio genético ou sem conhecimento tradicional associado?
( ) sim ( x ) não

O projeto envolve pesquisas ou atividades que gerem resíduos químicos ou biológicos?


( ) sim ( x ) não

Local, data e assinatura do aluno, do orientador e do coordenador.

Local: São Paulo

Data: 08 de abril de 2016

Assinatura do aluno

Assinatura do orientador

Assinatura do coordenador

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS (FMU) - CURSO DE PSICOLOGIA

ALUNA AUTORA: GABRIELA MACEDO LEITE

ALUNO CO-AUTOR: MARCELO LUIS TECEDORA

ORIENTADOR: PROFº. LADISLAU RIBEIRO DO NASCIMENTO

PROJETO: A INFLUÊNCIA DOS FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DO ESTRESSE


OCUPACIONAL NO AMBIENTE EMPRESARIAL

RESUMO

No dia a dia das empresas é comum ouvir e falar sobre o estresse, que pode ser definido como uma
resposta às pressões internas e externas que denominamos agentes estressores, com um determinado
resultado de adaptação (FRANÇA, 2005). Este estudo tem por objetivo entender a influência dos fatos
intrínsecos e extrínsecos do estresse ocupacional no contexto do ambiente empresarial, como ele afeta a
saúde emocional, cognitiva e social do indivíduo, e como os profissionais de psicologia podem intervir de
forma preventiva, promovendo a saúde mental no ambiente empresarial. Em relação ao método, foi
adotada uma estratégia de natureza qualitativa mediante revisão da literatura sobre o problema exposto,
nas seguintes bases de dados: SciELO, PePSIC e Google acadêmico, de artigos publicados entre os anos
de 2006 e 2016. Na prática, descobriu-se que os fatores intrínsecos e extrínsecos estão correlacionados e
interligados, e geram consequências negativas para além do ambiente organizacional. Questões
relacionadas a papel na organização, relações de trabalho, desenvolvimento na carreira e estrutura e clima
organizacionais apareceram como fatores estressores, mencionados por Cooper et. al (1988, apud França,
2005).

Palavras chave: Estresse ocupacional, Estresse no trabalho, Ambiente empresarial, Estresse


organizacional, Psicologia organizacional e do trabalho.

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INTRODUÇÃO

O termo estresse é frequentemente apresentado de forma parcial e distorcida, sendo


responsabilizado por causar irritabilidade, tensões, queda da produtividade no trabalho, dores de cabeça
atípicas, insatisfação, insônia. De acordo com um levantamento realizado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS), o estresse atinge cerca de 90% da população mundial. Mas o que, de fato, é o estresse?
Hans Selye (1965, apud FRANÇA, 2005), pioneiro nos estudos sobre o tema, utilizou esse termo
para denominar o “conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação
que exige esforço de adaptação”. Estar estressado, portanto, definiria um estado do organismo, após o
esforço de adaptação, que pode produzir deformações na capacidade de resposta atingindo o
comportamento mental e afetivo, o estado físico e o relacionamento com as pessoas (FRANÇA, 2005).
O estresse exige um esforço de adaptação, a fim de nos ajustarmos a diferentes exigências, seja do
ambiente externo (meio socioeconômico, cultural) ou interno (pensamentos, sentimentos, emoções,
fantasias). Hans Selye (1965; citado por França, 2005), constatou em seus estudos que, quando um
organismo é submetido a estímulos que ameaçam sua homeostase (equilíbrio orgânico), ele tende a reagir
com um conjunto específico de respostas. Se essas respostas são negativas, isto é, definem um processo
adaptativo inadequado, é chamado de distress; se as respostas são bem adaptativas e a pessoa reage bem à
demanda, é chamado de eustress. Segundo França (2005), um eustress traz um equilíbrio entre esforço,
tempo, realização e resultados. É um esforço de adaptação que gera sensação de realização pessoal, bem-
estar e satisfação das necessidades. Um distress, por outro lado, gera um rompimento do equilíbrio
biopsicossocial por excesso ou falta de esforço, incompatível com tempo, resultados e realização.
Analisando num âmbito psicológico, o ser humano é um ser biopsicossocial, que está exposto a
diversos estímulos. Portanto, o estresse não pode ser definido apenas como uma resposta biológica dada a
um determinado estímulo estressor, sem levar em consideração a maneira pela qual o indivíduo avalia e
enfrenta esse estímulo, considerando o ambiente em que está inserido e suas características individuais.
Assim, o estresse e suas consequências são multifatoriais, que dependem da pessoa, do ambiente, da
circunstância, e da combinação entre eles.
Com o passar dos anos, o conceito de estresse evoluiu em definição e extensão, atingindo o
ambiente empresarial. O estresse no local de trabalho é conhecido como “estresse ocupacional”, e é visto

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o processo como em que a pessoa percebe e interpreta seu ambiente de trabalho em relação à sua
capacidade de tolerá-lo (DOLAN, 2006).
Segundo Dolan (2006), qualquer acontecimento ou situação que represente exigência pode ser
considerado um agente estressor. O estresse costuma acontecer quando o indivíduo é incapaz (ou se
percebe incapaz) de reagir às mudanças e transformações ambientais, ou quando os estímulos do
ambiente prejudicam a saúde do organismo. Esses estímulos podem ser estressores individuais (valores
pessoais, necessidades, habilidades e aspirações), estressores extra-organizacionais, ou seja, fora do local
de trabalho (fatores familiares, políticos, sociais e econômicos que exercem impacto no indivíduo) ou
estressores organizacionais, que surgem dentro do local de trabalho: estressores físicos (luz, ruído,
vibrações e espaço), individuais (sobrecarga de trabalho, conflito e ambiguidade de funções, discrepância
nos objetivos profissionais), grupais (falta de coesão, conflito, clima e pressões do grupo) e
organizacionais (administração, estrutura hierárquica, tecnologia e prazos irracionais).
O estresse é uma doença com causas variadas e diversas, conceituado como multifatorial e
dinâmico, e a definição de estressor depende da avaliação individual de situações específicas. Contudo,
podemos definir e identificar uma série de estressores com base em suas fontes intrínsecas ou extrínsecas.
Para França (2005, p36), o estresse é definido como as “situações em que a pessoa percebe seu
ambiente de trabalho como ameaçador a suas necessidades de realização profissional e pessoal e/ou sua
saúde física ou mental, prejudicando sua interação com o trabalho e com o ambiente de trabalho, à
medida que este contém demandas excessivas a ela, ou que ela não contém recursos adequados para
enfrentar tais situações”.
Em um estudo realizado por Azevedo (2015), avaliou 90 gestoras da alta gerência, da gerência
intermediária e da supervisão operacional, e concluiu que 90% das gestoras têm quadros de estresse,
sendo 60% estresse leve/moderado, 26,7% estresse intenso e 3,3% estresse muito intenso. Fadiga,
ansiedade, nervosismo, dor nos músculos do pescoço e ombros e perda e/ou oscilação do senso de humor
foram os sintomas principais identificados. As fontes de tensões no trabalho foram: realização de várias
atividades ao mesmo tempo, execução de trabalho complexo, filosofia da empresa pautada pela obsessão
e compulsão por resultados e pressão excessiva nos seus diversos aspectos. As fontes de tensão do
indivíduo foram: pensar e/ou realizar frequentemente duas ou mais atividades ao mesmo tempo, levar a
vida de forma muito corrida, ter o dia tomado com uma série de compromissos e não conseguir desligar-
se das obrigações do trabalho.
Outra pesquisa, realizada por Pereira (et al., 2011), teve como objetivo central analisar o estresse
ocupacional em trabalhadores que ocupam a função gerencial em empresas privadas com atuação no

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estado de Minas Gerais, identificando os principais fatores relacionados à pressão excessiva no trabalho,
os níveis de estresse ocupacional, seus principais sintomas e os reflexos dessas manifestações nos
indicadores de produtividade desses profissionais. Identificou-se que de 637 indivíduos, 75,7% ou 482
dos gerentes estudados apresentaram quadro de estresse. Identificou-se também que os gestores que
apresentaram níveis mais significativos de estresse foram aqueles que ocupavam a gerência intermediaria.
Outro dado que chamou atenção foi que 27,0% ou 167 desses gestores apresentaram problemas de saúde.
Assim, as formas de atuação do psicólogo no ambiente empresarial são muito amplas, e cabe a
este profissional compreender o ambiente e as necessidades e valores dos indivíduos, na ajuda da sua
adaptação ao ambiente e às pessoas ali inseridas.
Segundo Camelo (2008), essa intervenção pode incluir mudanças na estrutura organizacional,
condições de trabalho, treinamento e desenvolvimento, participação e autonomia e relações interpessoais
no trabalho. Também prega que um serviço de apoio aos trabalhadores deve, entre outros quesitos,
responder às necessidades individuais, orientando-os sobre os riscos a que estão expostos, oferecendo-
lhes suporte social e psicológico, encontros regulares com profissionais habilitados, oportunidades para
intercâmbio de experiências entre os pares, estímulo e suporte para pesquisa.

OBJETIVOS

O objetivo deste estudo consistiu em: (1) fazer uma revisão bibliográfica sobre o estresse
ocupacional; (2) entender a influência dos fatores intrínsecos e extrínsecos do estresse ocupacional no
contexto do ambiente empresarial; (3) estimular a multiplicação dos conhecimentos obtidos, a fim de
auxiliar futuras pesquisas e ampliar as reflexões acadêmicas.

JUSTIFICATIVA

Entender o conceito de estresse, por que ocorre, qual sua relação com o ambiente no qual o
indivíduo está inserido e como isso afeta outras áreas da vida além da profissional se mostra muito
importante, considerando que seus efeitos causam consequências emocionais, sociais e cognitivas. Assim,
fazendo-se uma análise da situação problema, cabe ao psicólogo analisar, intervir e praticar essas
questões, atendendo a demanda do público, com o intuito de promover, preservar e recuperar a saúde
mental e psicológica.

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METODOLOGIA

Desenho do estudo: adotar uma estratégia de natureza qualitativa mediante revisão da literatura sobre o
problema exposto. Segundo Marconi e Lakatos (2001), este tipo de pesquisa constitui-se em um
levantamento de publicações sobre o tema que se escolheu pesquisar, sua leitura e posterior análise com o
agrupamento em temáticas. Através da pesquisa bibliográfica, pode-se obter a solução de um problema ou
ainda ampliar novas áreas de pesquisa sobre o mesmo.

Fontes de pesquisa: revisão bibliográfica nas seguintes bases de dados: SciELO, PePSIC, Google
acadêmico.

Estratégia de pesquisa eletrônica: respeitar as particularidades de cada base de dados nos seguintes
descritores em português: (1) “Estresse ocupacional”; (2) “Estresse no trabalho”; (3) “Ambiente
empresarial”; (4) “Estresse organizacional”, (5) “Psicologia Organizacional e do Trabalho”.

Seleção dos estudos: pesquisar artigos publicados entre os anos de 2006 e 2016, nas referidas bases de
dados que tenham como temática as influências dos fatores intrínsecos e extrínsecos do estresse
ocupacional no contexto do ambiente empresarial.

Critérios de exclusão: estudos com inconsistência de método, ou seja: que não apresentem objetivos
claros e justificados, que tenham um desenho não apropriado para o cumprimento dos objetivos
propostos, ou que os procedimentos metodológicos não sejam apresentados e discutidos.

RESULTADOS

A definição de estresse organizacional segundo o modelo exigência-controle (demand-control),


relacionada aos estudos de Robert Karasek, aponta um distanciamento entre as condições de trabalho e os
trabalhadores individuais. O estresse é visto como “as respostas físicas e emocionais prejudiciais que
ocorrem quando as exigências do trabalho não estão em equilíbrio com as capacidades, recursos ou
necessidades do trabalhador” (BAKER; KARASEK, 2000 apud FRANÇA, 2005). Um ambiente saudável
de trabalho seria aquele que permite uma interação de troca entre homem e ambiente, colaborando para o
desenvolvimento do indivíduo e alternando exigências e períodos de descanso.

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Segundo este modelo, a alta sobrecarga de informações somada ao baixo controle sobre o trabalho
podem causar problemas físicos e mentais provenientes do estresse. Avalia como estressores as exigências
do ambiente de caráter psicossocial, e como tensão as manifestações fisiológicas, psicológicas ou
comportamentais resultantes do estresse (KARASEK, 1979 apud França, 2005).
Um trabalho estressante simultaneamente impõe exigências e cria restrições ambientais sobre a
capacidade de resposta do trabalhador (BAKER; KARASEK, 2000), assim considerando que a tensão
aparece como resultado das características do trabalho, e não da percepção individual e subjetiva do
trabalhador.
Karasek (1979) também afirma que a falta de controle do trabalhador sobre seu trabalho é uma
restrição ambiental sobre o indivíduo, pois se o trabalhador tivesse controle das situações (conflitos,
exigências, etc), os fatores estressores poderiam atuar como motivadores para a ação, e a energia
potencial do estresse seria transformada em energia de ação.
Em seu estudo, Baker e Karasek (2000) citam como agentes estressores:

Estrutura temporal do trabalho e As horas extras, o trabalho em turnos, trabalho ao ritmo da


ritmo máquina, pagamento por produção
Falta de controle do trabalhador sobre as tarefas, subutilização
Estrutura das tarefas
das capacidades
Condições físicas Precárias, ameaça de riscos físicos ou tóxicos
Ambiguidade de papel, conflito de papel, competição e
Organização do trabalho
rivalidade
Extra-organizacionais Insegurança no emprego, preocupações com a carreira
Fontes extratrabalho Questões pessoais, familiares ou relacionadas à comunidade

Para Cooper et al., 1988 (apud França, 2005) o estresse é “qualquer força que conduz um fator
psicológico ou físico além de seu limite de estabilidade, produzindo uma tensão no indivíduo”. Sua teoria
explica que a maioria das pessoas busca manter seus pensamentos, emoções e relacionamentos de forma
estável. Cada um desses fatores possui um limite de estabilidade em que o indivíduo se sente confortável,
então, quando algo interfere e sobrepõe esse limite, o sujeito precisa agir para restaurar a situação de
conforto. Os comportamentos resultantes deste processo caracterizam o processo de ajustamento e
estratégias de enfrentamento.
Neste modelo, existe o conceito de vulnerabilidade individual, que atua como uma moderadora do
estresse, e é composta pela personalidade, eventos da vida, suporte social para problemas pessoais e de
trabalho, e estratégias e recursos para enfrentar o estresse.
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Em suma, Cooper et al., 1988 (apud França, 2005) cita os principais fatores estressores, sendo
estes:

Condições de trabalho empobrecidas, jornada


extensa de trabalho, viagens, atividades de risco ou
Fatores intrínsecos ao trabalho
perigo, novas tecnologias, sobrecarga de trabalho
ou trabalhos monótonos
Ambiguidade e conflito de papeis na empresa,
Papel na organização nível de responsabilidade relacionado a atividades
e pessoas no trabalho
Falta de reconhecimento, pressão exercida pelos
superiores, isolamento, rivalidade, falta de suporte
Relações de trabalho
por parte dos colegas, conflitos, ressentimentos,
recusa de cooperação de subordinados
Falta de segurança no trabalho, aposentadoria
Desenvolvimento na carreira precoce, incongruência de status, falta de
perspectiva
Aspectos que ameaçam a individualidade,
liberdade, autonomia e identidade, como a
Estrutura e clima organizacionais sensação de não pertencimento, falta de
participação e comunicação, restrições de
comportamento no trabalho

Limongi-França (2005) cita algumas condições clínicas relacionadas ao estresse ocupacional,


como somatizações, fadiga, depressão, síndrome do pânico, síndrome de burnout, síndrome do
desamparo, distúrbios do sono, e o vício no trabalho (workaholic).
De acordo com Camelo (2008), estressores ocupacionais estão frequentemente ligados à
organização do trabalho, como carga de trabalho excessiva, condições insalubres de trabalho, falta de
treinamento e orientação, relação abusiva entre supervisores e subordinados, falta de controle sobre a
tarefa e ciclos trabalho-descanso incoerentes com os limites biológicos.
Para este trabalho, foram pesquisados fatores intrínsecos e extrínsecos do estresse ocupacional:
intrínsecos aqui considerados os fatores internos e individuais do sujeito, como estilo de vida,
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características biológicas e recursos pessoais, e extrínsecos os fatores externos, como ambiente de


trabalho, relações interpessoais dentro deste. Porém, convém esclarecer que essa divisão é apena didática,
pois na prática esses fatores estão correlacionados e interligados, até porque o indivíduo é um todo
integrado que exerce vários papéis simultaneamente. Além disso, pode-se perceber no levantamento
bibliográfico que os fatores extrínsecos aparecem em maior frequência que os fatores intrínsecos, e geram
consequências negativas para além do ambiente organizacional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Erika. Estresse no trabalho: estudo com gestoras de organizações


privadas do sul do estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2015

CAMELO, Silvia; ANGERAMI, Emília. Riscos psicossociais no trabalho que podem levar ao
estresse: uma análise da literatura. 2008

DOLAN, Simon L. Estresse, auto-estima, saúde e trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.

FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2005.

MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2001.

PEREIRA, L.; MARQUES, A.; MELO, M.; BRAGA, C.; ZILLE, G. Tensões Excessivas no Trabalho e
o Estresse Ocupacional: Estudo com Gestores que Atuam em Empresas Privadas de Setores
Diversos. 2011

SELYE, Hans. Stress: a tensão da vida. 2. ed. São Paulo: Ibrasa, 1965.

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