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Considerações

Tenha certeza de uma coisa: nada faz muito sentido.

Quando tentamos observar a soberana vontade de Deus tentando


ver a aplicação delas no nosso dia a dia notamos que não faz
sentido algum, mas podemos e somos livres para aprender um
pouco mais sobre isso. Este texto se propõe a pensar sobre isso,
sobre coisas que deveriam acontecer, mas não acontece e coisas
que não deveriam, mas acontecem. Leia com cuidado, não se
esquecendo do título #teoria para que em tudo o que você ler
separar o que pode te ajudar a viver mais dentro daquilo que Ele
determinou para cada um de nós!

Leitura desaconselhável para pessoas novas na fé. Após a leitura


compartilhe com mais pessoas!

No fm deste documento você acha um link levando ao insight de


todo o texto, incluindo os áudios que não se corromperam
durante a formação do pensamento a seguir.
Teoria das regras divinas

Por que as coisas acontecem da forma como acontecem? Por que


as árvores crescem e morrem? Qual é a regra zero para que tudo
isso aconteça sempre da mesma forma, e por que às vezes
sentimos que as coisas não acontecem da forma como
esperávamos ou de uma forma que faça sentido?
Antes de continuar lendo este texto não se esqueça de que se
trata de uma teoria, um pouco mais real do que muitas teorias e
bem mais assustadora para pessoas que não tem maturidade
espiritual. Digo espiritual porque não imagino este texto sendo
lido por pessoas que ainda não creem em Deus, até porque esse
texto se refere muito a ele, mas caso ainda não seja um cristão,
sinta-se à vontade em aproveitar, refetir e pensar comigo!

Pesquisei durante um tempo, e ainda não terminei minhas


pesquisas sobre o que vamos pensar aqui, porém uma vontade
muito grande me levou a escrever sobre tema “vontade soberana
de Deus”. Desde já informo que não existem muitas fontes
confáveis (as que existem eu citei aqui) sobre o assunto, ou seja,
fontes que possam ser usadas para montar esse pensamento.
Acredito que o tema é tão pesado que poucos se arriscaram a
escrever sobre, pelo menos eu não encontrei muito sobre,
mesmo crendo que ainda existam fontes a serem pesquisadas.

Lendo o livro de Stephen Hawking fui surpreendido pelo


argumento de que todo o universo está tão fsicamente
equilibrado que se pensarmos em um erro ou mudança, mínima
que fosse os planetas se chocariam ou se afastariam um dos
outros pelo espaço. Imaginando sobre qual força faz com que
isso seja assim desde sempre fui levado a estudar sobre a vontade
de Deus, suas regras e aplicações no mundo físico, seja dentro ou
fora do planeta Terra. Pensando no aspecto espaço/tempo/Deus
nós precisamos defnir como Deus age durante toda essa
história, como ele se move e como ele existe num mundo
aparentemente infnito de leis e regras que mantém tudo da
forma correta, ou seja, sem mudanças que defnem erros pelos
séculos a fora.

Deus, o tempo e a existência das coisas


Se pensarmos em um criador para todas as coisas precisamos
chamá-lo Deus! Isso porque somos criados a entender que existe
uma força ou um ser mais poderoso do que tudo o que
conseguimos imaginar, claro que para mim não é diferente.
Creiamos que Deus realmente tenha criado todas as coisas, mas
esse pensamento não pode ser tão pequeno assim, como nos
tempos em que não tínhamos recursos e pensadores para ajudar
a estender este tipo de ideia. Cremos que Deus criou todas as
coisas, porém ele não apenas criou, ele fez com que todas elas
funcionassem da forma como pensou antes de crear tudo, ops,
antes de crear tudo?

Um dos atributos de Deus é a Eternidade, sobre ela Strong


começa da seguinte maneira: “Isso signifca que a natureza de
Deus: a) não tem começo nem fmm b) não tem sucessão de
tempom c) contém em si mesmo a causa do tempo.” ¹

Isso signifca dizer que não apenas Deus existe desde sempre.
Signifca que com sua criação ele também criou a noção de
tempo e a mudança de tempo. Porém essa é uma sensação
humana, ou seja, ele não sente o tempo passando de forma que
ele mesmo está no passado, presente e futuro consecutivamente.
Uma citação sobre Deus e o tempo feita por Strong defne muito
bem como Deus reage com o tempo, ou seja, com a sensação
humana de tempo.

“A eternidade não é, como se pensa, anterior ou posterior a nós,


uma linha sem fm. Não, ela é um círculo, infnitamente grande
– todas as circunferências com criações amontoadas: Deus
habita no centro, contemplando tudo. Quando nos movemos
nesse círculo eterno, a porção fnita que apenas vemos atrás de
nós já passoum o que está adiante chamamos de futuro. Contudo,
para aquele que habita longe do centro, igualmente distante de
cada ponto da circunferência, ambos são semelhantes, tanto o
futuro quanto o passado.” ²

Se encaixa perfeitamente no que pensamos ser a relação entre


Deus, o espaço e o tempo. Ele não se coloca nessa realidade pois
a sua é infnitamente superior, onde ele habita está a eternidade,
sem início nem fm, pois estas características pertencem a coisas
criadas e isso inclui eu e você. Ou seja, para nós o tempo é uma
questão de criação, somos criados num ponto para deixarmos de
existir no outro, para Deus que é eterno isso não poderia existir
porque não há um momento em que Deus foi criado, nem tão
pouco faz sentido haver, pois se houvesse um momento de
criação de Deus nos perguntaríamos sobre quem o criou… Os
textos bíblicos já mostravam muito antes de Jesus ter vindo como
homem que essa ideia, sobre Deus ser eterno, já existia ou pelo
menos foi inserida nos personagens bíblicos a partir de uma
espécie de revelação divina passada de geração a geração e
posteriormente colocada de maneira escrita. Destaco aqui que,
antes de termos a bíblia escrita esses conceitos eram passados de
forma falada e é possível que os fatos registrados não sejam tudo
o que foi revelado primeiramente, talvez por isso a falta de
algumas informações. Dentro do que temos hoje destaco os
seguintes textos:

“Senhor, tu és o nosso refúgio, sempre, de geração em geração.


Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de
eternidade a eternidade tu és Deus. Fazes os homens voltarem ao
pó, dizendo: "Retornem ao pó, seres humanos! " De fato, mil anos
para ti são como o dia de ontem que passou, como as horas da
noite.” (Salmos 90:1-4 - NVI)

"Quem fez tudo isso? Quem chama as gerações à existência desde o


princípio? Fui eu mesmo, o Senhor, o primeiro, que continuarei
sendo, até mesmo com os últimos" (Isaías 41:4 - NVI)

Duas citações importantíssimas:

1 -Moisés perguntou: "Quando eu chegar diante dos israelitas e lhes


disser: O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês, e eles me
perguntarem: ‘Qual é o nome dele? ’ Que lhes direi? "Disse Deus a
Moisés: "Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu
Sou me enviou a vocês". (Êxodo 3:13,14 - NVI)

O fato de Deus existir desde sempre e ser único está


demonstrado nesse versículo onde Ele mesmo se coloca como
único Deus verdadeiro e pelo qual não foi criado nem mesmo
nome, Deus, como chamamos, é um nome que o homem
atribuiu a ele. Ele mesmo se chama de Eu sou, se referindo ao
que ele é desde sempre.

2 - Então o anjo que eu tinha visto de pé sobre o mar e sobre a terra


levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele que vive para
todo o sempre, que criou os céus e tudo o que neles há, a terra e
tudo o que nela há, e o mar e tudo o que nele há, dizendo: "Não
haverá mais demora!” (Apocalipse 10:5,6 - NVI)

O anjo mostra que o mesmo Deus que criou o tempo como


sentimos hoje é capaz de adiantar ele ou simplesmente defnir
que não haverá mais “demora”. Para isso seria necessário ter o
controle sobre o tempo e o espaço. Cientifcamente falando isso
seria ter o controle absoluto sobre todas as coisas e não há na
ciência essa possibilidade.

Sobre o espaço a qual ele ocupa vemos que sua criação não é
bastante para ele habitar, por isso aprendemos que ele está em
todo o lugar, seria mais fácil compreender se disséssemos que a
sua criação é pequena para ele e de longe ele pode ver ela
completa. É como pegar uma bolinha de gude em uma das mãos,
de longe podemos ver toda sua estrutura, porém Deus de longe
consegue habitar em toda sua estrutura, ver, ouvir e interagir
com tudo que foi creado por ele.

Deus não apenas creou todas as coisas, ele interage com elas o
tempo inteiro defnindo o que elas irão fazer em alguns fatos da
história, isso acontece o tempo todo e se caminha para a
realização daquilo que ele mesmo defniu. Desde a eternidade
Deus sabe o que vai acontecer e de fato para ele saber o que vai
acontecer anteriormente precisa criar o caminho para isso, o que
é como vemos hoje. Porém Deus já viu todas as coisas e é aí que
partimos para a parte difícil desta teoria. Ele não apenas creou,
viu e defniu. Ele faz o rumo de todas as coisas tornando assim e
em partes o ser humano como parte de seus planos e
direcionado sempre pela sua própria vontade. Seria o equivalente
a dizer que algumas vezes, ou sempre, as coisas acontecem como
Deus defniu na eternidade, mesmo que o homem não queira e
lute para isso não acontecer. Tais fatos não envolvem apenas o
dia de nascer e morrer, envolve decisões a serem tomadas e
acontecimentos importantes. É como um homem que criou um
papel para fazer uma coisa que ele mesmo já sabia, ele faz o
papel, defnindo assim o tempo de vida do mesmo que antes não
existia, usa o papel para aquilo que ele quer e depois faz o que
bem entender dele, as vezes ele guarda para si, outras vezes ele é
descartado.

Uma forma pré-determinada para Deus realizar aquilo que ele


mesmo já sabe que vai acontecer é chamado de regras. Regras
que defnem um resultado anteriormente defnido por alguém
que as criou. Sobre isso vamos falar no ponto abaixo.

1 - Teologia sistemática – Strong - 3ª Edição – Reimpressão: Julho 2010 – Pag. 483


2 - Teologia sistemática – Strong - 3ª Edição – Reimpressão: Julho 2010 – Pag. 486
Regras – De modo geral
Difícil defnir regra em seu modo original, creio que a melhor
defnição seria que uma regra rege o que vai acontecer e nós
vemos regras agindo o tempo todo, elas defnem que você será
multado, ou não, que algo pode cair no chão ou não e como essas
coisas podem acontecer. Regras são como contas matemáticas,
algumas vezes criadas pelo homem que defnem o que irá
acontecer baseando-se em uma ação de ambos os lados, seria a
soma de duas coisas ou de dois acontecimentos. Uma regra dita o
que acontece como resultado fnal de um conjunto de ações.

Existem as regras que foram criadas pelo homem e de simples


compreensão e algumas estabelecidas que podem ser previstas,
mas não criadas pelo homem, por exemplo uma onda bate
durante um tempo numa rocha e uma regra criada em algum
tempo defne se essa rocha se parte ao meio ou se o mar faz com
que a rocha reduza de tamanho conforme vai batendo nela. Esta
é uma ação que envolve uma regra da qual não podemos ter
certeza antes que aconteça, não pode ser prevista pelo homem.
Também existem as regras de transito que defne, por exemplo
que você será multado ao passar pelo sinal vermelho, esta é uma
regra criada pelo homem e pode ser prevista antes de acontecer.

A regra de modo geral pode ser defnida como a soma de duas ou


mais partes gerando um resultado estabelecido pelas forças
envolvidas. Regras humanas podem ser previstas e regras gerais
não podem ser previstas. Em alguns casos até mesmo as regras
humanas não são previstas e acontece o que chamamos de
milagres, onde pela regra geral, por exemplo, alguém deveria
morrer, mas alguma coisa que redefne uma regra muda o
resultado e tal pessoa não morre. O mundo e a existência de
todas as coisas são regidas por regras, nós tentamos adaptar elas
a nossa vontade, mas nem sempre conseguimos isso para dar um
resultado desejado. É certo de que quase nunca conseguimos
obter como regra o resultado que queremos e isso é um grande
mistério, que vamos tratar aqui mesmo. Um exemplo: uma
pessoa estuda durante anos, tem todas as matérias na cabeça e
sabe responder de cor. No dia da prova, porém, esquece todas as
respostas [entenda este exemplo como alguém que já conhecia
todo o conteúdo e portanto não foi levado em conta os aspectos
psicológicos da mesma, foi usado apenas para exemplifcarr. Este
acontecimento é muito impressionante porque me parece que
alguém que defne o resultado das regras muitas vezes prefere
mudar elas para que o resultado seja de acordo com o que
realmente precisa acontecer. Seria o equivalente a uma pessoa
tentando sair daquilo que está defnido para ela e acaba voltando
para o caminho que deveria estar desde o início.

Desse modo podemos pensar de forma diferente até mesmo a


respeito de um acidente. Muitos de nós vemos um acidente como
algo que não pode ser evitado, ou um acontecimento que
ninguém esperava, porém, a soma de todos os fatores pode
defnir um acidente, fazendo com que um acidente seja muito
mais do que algo que aconteceu sem se esperar, como se fosse ao
acaso. Um acidente não acontece por acaso, é possível ver as
regras agindo a favor ou contra um acidente e é possível tentar
defnir se vai ou não acontecer uma fatalidade.

Por exemplo: suponhamos ter dois carros nas mesmas condições


físicas, e ambos batam em locais idênticos ou podemos até
defnir que um bata em um local pior, pela regra poderíamos
dizer que batendo a 30km por hora é possível que ele apenas se
choque e algumas pessoas se machuquem, mas difcilmente uma
delas morra, porém uma regra superior e não preestabelecida
pode defnir que o carro que bateu em melhor condições pegue
fogo enquanto no outro, que bateu de forma pior todos fquem
levemente feridos. Você certamente já ouviu sobre pessoas que
deveriam ter morrido em acidentes, mas por algum motivo estão
vivas até hoje. Esse movimento é o que me parece ser movido por
regras divinas, ou seja, ele ultrapassa ou redefne as regras para
que aconteça o que ele mesmo quer. Seja para o carro que pegou
fogo ou para o que se salvou todo mundo.

Um acidente que é visto para nós como algo que aconteceu ao


acaso, para o criador das regras gerais pode simplesmente
signifcar o resultado desejado de um cálculo que nunca iremos
entender.

Regras divinas – O criador dos resultados


Antes de defnirmos este ponto, o último da nossa teoria,
precisamos deixar claro que homens podem sim realizar coisas
por suas próprias regras. É um ponto bem complicado e me
parece uma refutação necessária. Eu mesmo gravei todo o
conteúdo desse pensamento em áudio, a respeito das regras
divinas e da eternidade. Gravei por último uma refutação, sobre
como o homem existe dentro dessas regras e se ele pode ou não
viver verdadeiramente em cima de suas próprias regras, porém
ao terminar o áudio o mesmo estava corrompido… não pude
defnir nem mesmo a refutação sobre o pensamento e alguma
regra desconhecida por mim se mostrou superior, o áudio estava
lá, mas não rodava ou salvava, simplesmente se corrompeu
sozinho. De fato, fquei com medo até mesmo de escrever sobre
essa refutação e perder o que já havia escrito.

Mas sim, de certa forma, podemos fazer algumas coisas em


nossas próprias regras. Por exemplo, eu defno se estou sentado
ou de pé, a hora que vou ao banheiro ou a hora em que irei
estudar, almoçar e coisas da vida humana, não todas. O problema
nesse pensamento é que, ao executar uma regra minha eu já
estou executando uma regra criada por Deus. Ou seja, a regra
que diz que eu vou ao banheiro não foi criada por mim… o
mesmo se aplica ao almoço, jantar, sentar e levantar. Não fui eu
quem criou a regra que diz se vou ou não fcar de pé para
sempre. Sempre que minhas pernas se cansam,
automaticamente a regra é descansar, eu não criei isso, apenas
obedeço.

Se existem regras que regem o universo, fazendo com que cada


planeta tenha a distância exatamente correta para não se afastar
no espaço ou cair um em cima um do outro, podemos chegar à
conclusão de que nós também somos regidos por regras,
algumas previsíveis e até criadas pelo homem, outras não. E
quem sabe até mesmo o conceito de regras seja herdado de um
padrão principal, como se fosse um escritor zero, o princípio de
todas as regras. Aquele que precisa existir antes delas para poder
as criar. Isso explica o motivo de o curso da vida nem sempre
corresponder com aquilo que pensamos ou desejamos,
terminando muito antes ou indo muito além do que se espera.
Sobre o fato de existir regras regidas por um ser superior a elas,
em teologia sistemática chamamos isso de Decretos e obras
divinas. Sobre isso recorro novamente a Strong, minha
referência sobre assuntos desta natureza.

“Decretos são o plano eterno pelo qual Deus tornou todos os


eventos do universo, passados, presentes e futuros. Observe a
explicação: a) Os decretos são muitos somente para nossa
compreensão fnitam em sua própria natureza eles são apenas um
plano que abrange não somente os efeitos, mas também as
causasm não apenas os fns a serem assegurados, mas também os
meios necessários para assegurá-los.” ¹

"A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a


multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos
poderes e autoridades nas regiões celestiais, de acordo com o seu
eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor,"
(Efésios 3:10,11 - NVI)
“Esse propósito ou plano de Deus inclui tanto os meios quanto os
fns, oração e resposta, trabalho e fruto.” (Strong)
A bíblia está cheia de textos revelando a vontade de Deus e as
suas ações para que ela seja executada, talvez seja a única fonte
que prove que ele executa suas regras em todo o universo,
envolvendo não apenas as coisas como também as pessoas.
Temos nela exemplos de leões sendo acalmados quando
deveriam devorar um profeta, em outro ponto temos o fogo não
queimando alguns profetas e também em outro caso um rei do
Egito sendo agitado pelo próprio Deus a não deixar o povo seguir
a diante, começando assim uma perseguição que levou o povo ao
deserto por quarenta anos, também sendo do plano divino para
que o mesmo povo fosse purifcado. Nesse processo muitos que
não estavam inseridos no plano de Deus para o fnal daquela
jornada foram mortos, pegos em diversas situações como
culpados. Deus também deixa claro que algumas pessoas nunca
darão ouvidos a sua mensagem, estes também fazem parte de
suas regras, não apenas por negarem a Deus, mas por eles não
estarem em seus planos para a salvação. Quer por Deus não ter
escolhido eles ou por ele ter os conhecido desde a eternidade.

Strong continua sua defesa a respeito das regras divinas usando


textos que dizem respeito a salvação e são muito usados a este
favor. O que nos leva a entender que a salvação não é uma regra
que pode ser mudada pelo homem, ou seja, não se defne ser
salvo ou não, ganhar ou perder a salvação não cabe a nós. Sobre
esse fato creio que estamos muito acertados com a quantidade de
textos disponíveis aqui no nosso blog. Citarei apenas um
exemplo para constar em nossa teoria:
“E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito,
porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a
vontade de Deus. Sabemos que Deus age em todas as coisas para
o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de
acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão
conheceu, também os predestinou para serem conformes à
imagem de seu Filho, a fm de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamoum aos
que chamou, também justifcoum aos que justifcou, também
glorifcou. Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por
nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:27-31 - NVI)

Em nosso exemplo Paulo tinha a revelação sobre a escolha de


Deus para a salvação, e ele nomeia isso como “aqueles que de
antemão conheceu” indicando o conhecimento de Deus sobre o
ser humano antes mesmo deste ter sido criado no mundo. Como
ele mesmo sabe o antes, sabe também o fm e não apenas o sabe
como já tem defnido desde sua eternidade ou mesmo desde a
criação, é possível que o fm de uma criação seja defnido no ato
da criação e não dependente do decorrer da história ou do
conhecimento de escolhas dessa criação. Por exemplo, um copo
descartável já é criado para ser “descartado” após o uso. Para isso
suas leis o levam a chegar no fm que previamente criado, já que
ele mesmo enxerga o passado, presente e futuro ao mesmo
tempo. Indica ainda no fm do texto que, se Deus já determinou
este resultado de salvo, ninguém pode fazer ele voltar atrás. O
que foi defnido na eternidade não pode ser mudado, exceto por
ele mesmo. Sim ele mesmo pode fazer mudanças no tempo e de
fato o que vemos hoje não pode nem mesmo ser considerado
como real, já que ele mesmo pode voltar, mudar e continuaremos
acreditando que estamos vivendo a continuação normal de nossa
vida.

Podemos pensar ainda que vivemos o espaço de tempo entre o


início da criação de Deus e o fm já realizado, neste espaço de
tempo entre o início e o fm estão os humanos, os anjos do
Senhor e o próprio satanás, que mesmo sabendo do seu futuro
não o pode vê-lo. Apenas Deus conhece o que existe nas
extremidades da sua criação e isso é fantástico. [Citação
posteriorr.

Deus tem o tempo em suas mãos e todos os acontecimentos dele


em seus cuidados. Vemos ele mudando o curso natural da sua
própria regra, ou providencia mostrado em 2º Reis 20 onde
vemos o rei Ezequias recebendo a notícia de que não sobreviveria
à doença que tinha. Após receber a notícia pelo profeta Isaías o
rei ora ao Senhor que muda os seus planos, muda aquilo que ele
mesmo já havia estabelecido e decide dar ao rei mais quinze anos
de vida, e vai mais além mostrando a ele que as palavras do
profeta eram verdadeiras voltando o próprio tempo: “Disse
Ezequias: "Como é fácil a sombra avançar dez degraus, prefro que
ela recue dez degraus". Então o profeta Isaías clamou ao Senhor, e
este fez a sombra recuar os dez degraus que havia descido na
escadaria de Acaz.” (2 Reis 20:10,11 - NVI). [Dez graus seria o
equivalente a quase 12 horas – citação posteriorr
O que temos em defesa deste incrível controle é que nos foi
revelado que tudo o que ele faz coopera para o nosso bem, Deus
não está jogando um game de criação de mundo, ele realmente
leva a sério aquilo que criou, para onde vai e como iremos chegar
ao fm que ele mesmo já defniu. Esse pensamento é importante
porque muitos ateus usa o fato de Deus saber de todas as coisas
para tentar convencer cristãos de que isso é ilógico e irreal, um
Deus que sabe das guerras e não pode parar todas elas, por
exemplo. Mas sabemos que até os acontecimentos ruins podem
ser da vontade divina e sim ser regras que levam a realizar a sua
própria vontade.

Porém, o mesmo não pode ser aplicado ao pecado. A única coisa


que podemos defnir é que Deus não usa o pecado, ele
simplesmente o permite. Conhecendo os seus resultados em seus
flhos, como no exemplo da parábola do flho pródigo onde
vemos o pai que sabia dos riscos de deixar o flho sair de casa e
mesmo assim permitiu que ele o fzesse. Talvez ele faça para nos
provar quem somos e pode ser que ele tenha se surpreendido
quando Eva se deixou levar pelo pecado, talvez não. O mais
provável é que ele mesmo permita que o pecado trabalhe na
humanidade para diversos fns diferentes que não poderíamos
citar aqui, mas dizer que ele pratica o pecado ou insere o pecado
no coração do homem seria ir contra o que a bíblia ensina de
Gênesis a Apocalipse.

Porém, parte de suas regras são executadas quando ele permite


que o homem se torne cego pelo seu próprio pecado e assim
execute ele mesmo a sua condenação, sendo assim fazendo-se
valer o que Paulo nos ensina: O salário do pecado é a morte.

Então, se Deus realmente molda todos os tempos e se ele mesmo


defniu o curso do que chamamos tempo, qual seria a opção mais
viável ao ser humano?

Para chegarmos a uma resposta eu gostaria de mostrar mais uma


prova física de que algumas regras são de origem divina. Segure
um lápis sobre uma mesa plana, de forma que ele caía em
seguida. Solte-o e me explique o porquê você acha que ele caiu
para a esquerda ou direita. Qual regra defne que ele precisa
realmente cair e qual o motivo de ele cair para o lado que caiu?
Depois disso explique o motivo de ter caído. No fnal você
simplesmente aceitará que ele caiu para o lado que tiver caído,
pelo motivo que fez ele cair e porque alguma regra, física ou não,
defne que isso sempre aconteça, solte-o duas vezes, será que ele
cai na mesma direção?

A única coisa que o ser humano pode fazer é conhecer os planos


divinos, entender para onde eles estão indo e isso só pode ser
notado com muita observação e paciência. Devemos sim, orar,
pedir, mas acima de tudo entender que se alguém escreveu essas
regras o melhor que pode acontecer é assistir elas se realizando e
se puder, participar. Novamente digo, não precisamos deixar de
interagir com o criador de todos os resultados, precisamos fazer
isso enquanto aceitamos os seus resultados como superior àquilo
que vemos e compreendemos.
Citarei um último texto bíblico para esta conclusão:

“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivemm que não


seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao
máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto,
não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a
vontade do Senhor.” (Efésios 5:15-17 - NVI)

A medida que vamos conhecendo a vontade de Deus temos


segurança em pedir, escolher ou aceitar. Isso porque temos a
sensação de que fazemos as escolhas certas e muitas vezes elas
são confrmadas por Deus. Em alguns casos até mesmo nos
surpreendendo com os seus resultados, outras nos mostrando
que aquilo que escolhemos não era a melhor opção. Por
exemplo, hoje eu sou uma pessoa feliz, tenho pessoas que me
amam e posso dizer que minha vida é boa, porém anos atrás não
era esse o percurso que eu desejava. Em minha visão eu estaria
fazendo outras coisas, vivendo de outro modo. Porém a vontade
de Deus se revelou muito superior e eu apenas assisti as coisas
acontecendo, do jeito que elas previamente foram estabelecidas e
após bater a cabeça algumas vezes eu as aceitei, não sei se seria
feliz com o que eu anteriormente desejava, mas tenho certeza de
que sou feliz com o que Ele mesmo preparou e isso me dá uma
segurança ainda maior sobre o meu futuro aqui na Terra e uma
certeza de uma eternidade ao lado dele.
A teoria de que Deus controla todas as regras, molda e
transforma-as para seu próprio resultado assusta apenas pessoas
que desejam viver à sua própria vontade, mal sabem elas que isso
também faz parte de uma regra muito superior e anteriormente
defnida. Desejo que este não seja você, meu irmão!

Devair S. Eduardo

Bibliografa:
Teologia sistemática – Augustus H. Strong

Existe um podcast com o insight desse tema, para ouvir acesse:


https://clyp.it/qmwigafz
visite o blog: http://palavrasemchamas.blogspot.com

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