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Aula 02
Introdu•‹o ................................................................................1
An‡lise Estat’stica .....................................................................1
An‡lise das Quest›es ................................................................2
Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar............11
Question‡rio de Revis‹o...........................................................22
Anexo I Ð Lista de Quest›es ....................................................47
Refer•ncias Bibliogr‡ficas .......................................................51
Introdu•‹o
Ol‡!
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) ÒAdministra•‹o Pœblica.Ó e
ÒFun•›es essenciais ˆ Justi•a: MinistŽrio Pœblico. Advocacia
Pœblica; Advocacia; Defensoria Pœblica.Ó
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos o primeiro
assunto Ž de import‰ncia mŽdia. J‡ o segundo assunto possui
import‰ncia baixa a mŽdia.
Boa leitura!
An‡lise Estat’stica
Com base na an‡lise estat’stica das quest›es colhidas (por volta de 95),
temos o seguinte resultado para o(s) assunto(s) que ser‡(‹o) tratado(s)
neste relat—rio:
% aproximado de cobran•a
em provas de n’vel mŽdio
Assunto
realizadas pela AOCP desde
2008
De 3% a 6,9% MŽdia
GABARITO: ÒEÓ
Essa assertiva Ž a literalidade do art. 37, inciso VIII, da CF/1988:
Art. 37 (...)
VIII - a lei reservar‡ percentual dos cargos e empregos
pœblicos para as pessoas portadoras de defici•ncia e definir‡
os critŽrios de sua admiss‹o;
GABARITO: ÒAÓ
Vejamos o teor do art. 37, inciso XVI, da CF/1988:
Art. 37 (...)
XVI - Ž vedada a acumula•‹o remunerada de cargos pœblicos,
exceto, quando houver compatibilidade de hor‡rios,
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro tŽcnico ou cient’fico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saœde, com profiss›es regulamentadas;
GABARITO: ÒAÓ
Essa fun•‹o est‡ prevista no art. 129, inciso V, da CF/1988:
Art. 129. S‹o fun•›es institucionais do MinistŽrio Pœblico:
(...)
V - defender judicialmente os direitos e interesses das
popula•›es ind’genas;
4. (2017/TRE-SP/TŽcnico Judici‡rio/Administrativo) Em
conformidade com a Constitui•‹o Federal, implicar‡ a nulidade do ato e
a puni•‹o da autoridade respons‡vel, nos termos da lei, a inobserv‰ncia
da regra constitucional segundo a qual
(A) Ž vedado aos estrangeiros o acesso a cargos, empregos e fun•›es
pœblicas.
(B) o prazo de validade do concurso pœblico ser‡ de atŽ dois anos,
prorrog‡vel uma vez, por igual per’odo.
(C) Ž vedada a acumula•‹o remunerada de dois cargos ou empregos
privativos de profissionais de saœde, com profiss›es regulamentadas.
(D) os acrŽscimos pecuni‡rios percebidos por servidor pœblico dever‹o
ser computados para fins de concess‹o de acrŽscimos ulteriores.
(E) as fun•›es de confian•a, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo em comiss‹o, destinam-se apenas ˆs atribui•›es de
dire•‹o, chefia e assessoramento.
Administra•‹o Pœblica
1
STF Ð Sœmula Vinculante 13.
2
STF Ð RE 591.874.
4.5.! que como regra geral, o Estado n‹o pode ser responsabilizado
por ato judicial, excetuando-se o caso previsto no art. 5¼, LXXV,
circunscritos ˆ esfera penal Ð dever de indenizar o condenado por erro
judici‡rio, assim como o que ficar preso alŽm do tempo fixado na
senten•a.
5.! CF, art. 37, ¤ 8¼ (Contrato de Gest‹o) Ð observar que o objetivo
do contrato de gest‹o previsto no dispositivo Ž o de aumentar a
autonomia do —rg‹o/entidade, sendo, por outro lado, fixadas metas
de desempenho.
Os demais dispositivos da CF sobre o assunto versam especificamente
sobre o tema agentes pœblicos. Os principais pontos de tal tema s‹o
abordados no respectivo PDF do Passo EstratŽgico de Direito
Administrativo, em raz‹o de ser um tema cobrado em ambas as
matŽrias. Mesmo assim, ser‹o aqui novamente trazidos:
1.! Agentes pœblicos: conceito e classifica•‹o. Agentes de fato;
2.! Cargo, empregos e fun•›es pœblicas:
2.1.! Conceito e diferen•as entre os institutos.
2.2.! Forma e requisitos de acesso (CF, art. 37, incisos I, V,
VIII).
2.3.! Concurso pœblico: regras constitucionais (CF, art. 37,
incisos II a IV e ¤ 2¼). Exce•›es ˆ regra de exig•ncia
de concurso pœblico (cargos eletivos + CF, art. 37,
incisos II e IX, art. 198, ¤ 4¼ e ADCT, art. 53, inciso I).
Cargos em que o ingresso deve se dar,
necessariamente, mediante aprova•‹o em concurso
pœblico de provas e t’tulos (CF, arts. 93, inciso I, 129,
¤ 3¼, 131, ¤ 2¼, 132, 134, ¤ 1¼ e 206, inciso V).
2.4.! Cargos privativos de brasileiro nato (CF, art. 12, ¤ 3¼).
2.5.! Sœmulas e precedentes importantes:
2.5.1.! ÒS— por lei se pode sujeitar a exame psicotŽcnico a
habilita•‹o de candidato a cargo pœblicoÓ3.
2.5.2.! ÒA nomea•‹o de c™njuge, companheiro ou parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, atŽ o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jur’dica investido em cargo de dire•‹o,
chefia ou assessoramento, para o exerc’cio de cargo em
comiss‹o ou de confian•a ou, ainda, de fun•‹o gratificada
na administra•‹o pœblica direta e indireta em qualquer
3
STF Ð Sœmula Vinculante 44.
4
STF Ð Sœmula vinculante 13
6.! Preced•ncia dos servidores fiscais (CF, art. 37, inciso XVIII e
XXII).
7.! Requisitos e restri•›es ao agente pœblico que possibilite o
acesso a informa•›es privilegiadas (CF, art. 37, ¤ 7¼).
8.! Regime Jur’dico ònico: previs‹o na CF, art. 39, caput.
Suspens‹o por parte do STF da efic‡cia da reda•‹o dada pela
EC 19/98 ao caput do art. 39 da CF (ADI 2135) Ð atentar para
o efeito ex nunc da decis‹o.
9.! Forma•‹o e aperfei•oamento dos servidores, bem como
desenvolvimento de programas para melhorias no servi•o
pœblico (CF, art. 39, ¤¤ 2¼ e 7¼).
10.! Regime de previd•ncia dos servidores titulares de cargos
efetivos:
10.1.!contribuintes do regime (CF, art. 40, caput e ¤ 18).
10.2.!modalidades de aposentadoria (CF, art. 40, ¤ 1¼, incisos
I a III).
10.3.!aposentadoria: requisitos de idade, tempo de
contribui•‹o e demais regras e critŽrios gerais, abono de
perman•ncia (CF, art. 40, ¤ 1¼, incisos I a III, ¤¤ 4¼, 5¼,
9¼, 10, 12, 19. ADCT, art. 100. Lei Complementar
152/2015, arts. 1¼ e 2¼).
10.4.!proventos de aposentadoria: forma de c‡lculo, regras de
acumula•‹o com proventos, pens›es e remunera•›es
5
STF Ð Sœmula Vinculante 4.
6
STF Ð Sœmula Vinculante 42.
7
STF Ð Sœmula Vinculante 37.
(CF, art. 40 ¤¤ 2¼, 3¼, 6¼, 8¼, 11, 17, 18, 21).
10.5.!pens‹o por morte: critŽrios para concess‹o e forma de
c‡lculo (CF, art. 40, ¤¤ 7¼, 8¼, 18, 21).
10.6.!unidade de regime pr—prio (CF, art. 40, ¤ 20).
10.6.1.! ÒAplicam-se ao servidor pœblico, no que couber, as regras
do Regime Geral de Previd•ncia Social sobre
aposentadoria especial de que trata o artigo 40, ¤ 4¼,
inciso III, da Constitui•‹o Federal, atŽ edi•‹o de lei
complementar espec’ficaÓ8.
8
STF Ð Sœmula Vinculante 33.
9
STF Ð Sœmula 21.
10
STF Ð Sœmula 22.
11
STF - HC 67.759.
1212
STF Ð ADI 5287.
13
STF Ð ACO 924/MG.
14
STF Ð MS 21.239.
15
STF Ð ADI 1.783-BA.
16
STF Ð RE 535.478.
17
STF Ð 121.856-ED.
18
STF Ð ADI 1.557/DF.
Question‡rio de Revis‹o
obriga•›es?
A lei poder‡ permitir exig•ncias de qualifica•‹o tŽcnica e
econ™mica, desde que indispens‡veis ˆ garantia do cumprimento
das obriga•›es (CF, art. 37, XXI).
2)! Que consequ•ncias a CF prev• caso constatado ato de
improbidade administrativa?
Suspens‹o dos direitos pol’ticos, perda da fun•‹o pœblica,
indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao er‡rio, na forma e
grada•‹o previstas em lei, sem preju’zo da a•‹o penal cab’vel (CF,
art. 37, ¤ 4¼).
3)! A responsabilidade civil do Estado alcan•a que pessoas?
Pessoas jur’dicas de direito pœblico e as de direito privado
prestadoras de servi•os pœblicos, integrantes ou n‹o da
Administra•‹o Pœblica (CF, art. 37, ¤ 6¼).
4)! Segundo a CF, quais —rg‹os e entidades podem ter sua
autonomia ampliada mediante contrato a ser firmado entre
seus administradores e o poder pœblico?
îrg‹os e entidades da direta e indireta (CF, art. 37, ¤ 8¼).
5)! Quais s‹o os princ’pios da Administra•‹o Pœblica
expressamente previstos na CF?
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Efici•ncia.
Para facilitar a memoriza•‹o dos princ’pios expressos: acr™nimo
LIMPE (L = legalidade, I = impessoalidade, M = moralidade, P =
publicidade, E = efici•ncia).
6)! Quais entes devem observam os princ’pios expressos da
Administra•‹o Pœblica? Quais Poderes?
S‹o de observa•‹o obrigat—ria para TODA a Administra•‹o Pœblica
Ð Direta e Indireta Ð de TODOS os Poderes, de TODAS as esferas
de governo Ð Uni‹o, Estados, DF e Munic’pios, consoante art. 37,
caput, da CF:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer
dos Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic’pios obedecer‡ aos princ’pios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e efici•ncia e,
tambŽm, ao seguinte:
servidores pœblicos?
Sim, o princ’pio da impessoalidade pode ser compreendido sob o
viŽs da veda•‹o ˆ promo•‹o pessoal de autoridade e servidores
pœblicos conforme CF/88, art. 37, ¤ 1¼ disp›e:
¤ 1¼ A publicidade dos atos, programas, obras, servi•os e
campanhas dos —rg‹os pœblicos dever‡ ter car‡ter educativo,
informativo ou de orienta•‹o social, dela n‹o podendo
constar nomes, s’mbolos ou imagens que caracterizem
promo•‹o pessoal de autoridades ou servidores pœblicos.
19
Maurice Hauriou, PrŽcis Elementaires de Droit Administratif, Paris, 1926, pp. 197 e ss apud Meirelles,
2014, p. 92.
20
Meirelles, 2014, p. 92.
21
TJSP, RDA 89/134 apud Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. ed. S‹o Paulo,
Malheiros Editores: 2005, p. 91.
22
Carvalho Filho, 2016, p. 27.
23
STF, SS 3.902 AgR segundo, rel. min. Ayres Britto, j. 9/6/2011, P, DJE de 3/10/2011; = RE 586.424
ED, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-2-2015, 2» T, DJE de 12-3-2015.
24
Carvalho Filho, 2016, p. 33.
Sœmula 346:
A administra•‹o pœblica pode declarar a nulidade dos seus
pr—prios atos.
25
Di Pietro, 2016, p. 102.
26
STF, RE 693.456.
vagas;
c)! a impossibilidade da invoca•‹o, por parte de quem contrata
com a Administra•‹o Pœblica, da exce•‹o do contrato n‹o
cumprido nos contratos que tenham por objeto a execu•‹o de
servi•o pœblico;
d)! a faculdade da Administra•‹o de utilizar os equipamentos e
instala•›es da empresa que com ela contrata, para assegurar a
continuidade dos servi•os pœblicos, bem como a possibilidade de
encampa•‹o da concess‹o de servi•o pœblico, para atingir a
mesma finalidade.
33)! O que preceitua o princ’pio da razoabilidade e
proporcionalidade?
Razoabilidade: imp›e que haja compatibilidade entre os meios
empregados e os fins visados na atua•‹o da Administra•‹o, a fim
de evitar excessos, abusos, arbitrariedades.
Proporcionalidade: imp›e que os agentes pœblicos n‹o
ultrapassem os limites adequados ao fim pretendido, de maneira a
evitar o excesso de poder. ƒ fundamentado em tr•s aspectos:
a)!Adequa•‹o: compatibilidade entre o meio empregado e o fim
vislumbrado;
b)!Exigibilidade ou necessidade: a conduta deve ser necess‡ria e a
que cause menos preju’zo aos indiv’duos;
c)!Proporcionalidade em sentido estrito: as vantagens a serem
alcan•adas devem superar as desvantagens.
ƒ importante destacar que razoabilidade e proporcionalidade s‹o
conceitos muito parecidos, de modo que alguns autores entendem
que esta seria uma das vertentes daquela.
Esses princ’pios s‹o muito utilizados no controle da
discricionariedade da Administra•‹o. Trata-se de controle de
legalidade ou legitimidade, n‹o de mŽrito (o ato desarrazoado ou
desproporcional deve ser anulado, e n‹o revogado).
34)! O que preceitua o princ’pio da motiva•‹o?
O princ’pio da motiva•‹o preceitua que, como regra, todos os atos
da Administra•‹o devem ser justificados (tanto os vinculados
como os discricion‡rios), devendo ser expressamente indicados os
pressupostos de fato e de direito que o motivam, permitindo,
assim, o controle da legalidade e da moralidade de tais atos, bem
como o exerc’cio do contradit—rio e da ampla defesa por parte do
administrado.
H‡ casos em que a motiva•‹o do ato Ž dispensada. Ex:
27
STF Ð RE 535.478.
Tœlio Lages
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4. (2017/TRE-SP/TŽcnico Judici‡rio/Administrativo) Em
conformidade com a Constitui•‹o Federal, implicar‡ a nulidade do ato e
a puni•‹o da autoridade respons‡vel, nos termos da lei, a inobserv‰ncia
da regra constitucional segundo a qual
(A) Ž vedado aos estrangeiros o acesso a cargos, empregos e fun•›es
pœblicas.
(B) o prazo de validade do concurso pœblico ser‡ de atŽ dois anos,
prorrog‡vel uma vez, por igual per’odo.
(C) Ž vedada a acumula•‹o remunerada de dois cargos ou empregos
privativos de profissionais de saœde, com profiss›es regulamentadas.
(D) os acrŽscimos pecuni‡rios percebidos por servidor pœblico dever‹o
ser computados para fins de concess‹o de acrŽscimos ulteriores.
(E) as fun•›es de confian•a, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo em comiss‹o, destinam-se apenas ˆs atribui•›es de
dire•‹o, chefia e assessoramento.
5. (2016/TRT 20»/TŽcnico Judici‡rio/Administrativo) Considere
I. Ministro de Estado.
II. Secret‡rio Estadual.
III. Vereador.
IV. Prefeito.
De acordo com a Constitui•‹o Federal, ser‹o remunerados,
exclusivamente, por subs’dio fixado em parcela œnica, vedado o
acrŽscimo de qualquer gratifica•‹o, adicional, abono, pr•mio, verba de
representa•‹o ou outra espŽcie remunerat—ria, obedecidas as normas
constitucionais pertinentes, os cargos indicados em
(A) II, III e IV, apenas.
(B) I, II e III, apenas.
(C) I, II, III e IV.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I e II, apenas.
6. (2017/TRE-SP/TŽcnico Judici‡rio/Administrativo) Aos
integrantes das carreiras da Advocacia Pœblica e da Defensoria Pœblica
Refer•ncias Bibliogr‡ficas