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Responsabilização perante o
Empresarial
Parte I
Responsabilização perante o TCU
1. Dimensões da Responsabilidade
1.1. Ato ilícito
1.2. Conduta
2. Responsabilidade objetiva
3. Responsabilidade subjetiva
3.1. Boa-fé
3.2. Aplicação de sanções pelo TCU
3.3. Violação de princípios
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Parte II
Lei Anticorrupção Empresarial
1. Considerações iniciais
1.1. Objetivos
2. Pessoas jurídicas
2.1. Responsabilidade objetiva
3. Atos Lesivos à Administração Pública
4. Responsabilização administrativa
4.1. Procedimento de apuração
4.2. Responsabilização civil
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Sumário
5. Penalidades administrativas
6. Responsabilização judicial
7. Acordo de leniência;
7.1. Fiscalização dos Acordos de Leniência pelo TCU
7.2. Ressarcimento do dano
8. Disposições gerais
8.1. Outros instâncias de responsabilização
8.2. Prescrição
9. Conclusão
Parte III
Rescisão contratual
1. Rescisão contratual
1.1. Das Causas Autorizadoras de Rescisão Contratual
1.2. Das Modalidades de Rescisão do Contrato
Administrativo
1.3. Do Procedimento de Rescisão
1.4. Distinção entre Rescisão e Anulação dos
Contratos
1.4.1. Anulação dos contratos
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Parte I
Responsabilização perante o
TCU
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1. Dimensões da Responsabilidade
–Responsabilidade Civil
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1. Dimensões da Responsabilidade
1. Dimensões da Responsabilidade
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.”
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1. Dimensões da Responsabilidade
1. Dimensões da Responsabilidade
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1. Dimensões da Responsabilidade
1. Dimensões da Responsabilidade
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1. Dimensões da Responsabilidade
1. Dimensões da Responsabilidade
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1. Dimensões da Responsabilidade
1. Dimensões da Responsabilidade
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1. Dimensões da Responsabilidade
Responsabilidade civil:
Reparatória, também conhecida como
indenizatória ou compensatória.
visa apagar o prejuízo econômico infligido (indenização
do dano patrimonial), minorar o sofrimento infligido
(compensação do dano moral) ou compensar pela
ofensa à vida ou à integridade física de outrem
(compensação do dano).
1. Dimensões da Responsabilidade
Responsabilidade civil-administrativa:
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1. Dimensões da Responsabilidade
Solidariedade
1. Dimensões da Responsabilidade
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1.2. Conduta
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1.2. Conduta
1.2. Conduta
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1.2. Conduta
Premissa fundamental
A conduta de cada responsável deve ser avaliada de modo
particular, considerando os deveres que lhe competiam e
as circunstâncias em que atuou. Dito de outra forma, não
são admitidas análises amplas, genéricas e globalizantes.
Constatada a existência de ato administrativo eivado de
vício, pode ocorrer que nem todos os responsáveis sejam
punidos, pois, para que a sanção ocorra, é necessário o
exame individual da conduta e da culpabilidade dos
agentes, que pode estar presente em relação a um e
ausente em relação a outros.
1.2. Conduta
Conduta por ação
Entende-se por ação um comportamento que causa
mudanças no mundo exterior.
Ela é composta por duas fases: uma externa e outra
interna.
Na fase interna, o sujeito pensa, se propõe a atingir
determinada finalidade, escolhe os meios para poder
atingir esse fim e considera os efeitos que podem ser
causados.
Na fase externa, tenta atingir a meta proposta.
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1.2. Conduta
2. Responsabilidade objetiva
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2. Responsabilidade objetiva
2. Responsabilidade objetiva
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2. Responsabilidade objetiva
2. Responsabilidade objetiva
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2. Responsabilidade objetiva
2. Responsabilidade objetiva
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3. Responsabilidade subjetiva
3. Responsabilidade subjetiva
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3. Responsabilidade subjetiva
3. Responsabilidade subjetiva
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3. Responsabilidade subjetiva
3. Responsabilidade subjetiva
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3. Responsabilidade subjetiva
Culpa lato sensu
3. Responsabilidade subjetiva
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3. Responsabilidade subjetiva
3. Responsabilidade subjetiva
Dolo
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3. Responsabilidade subjetiva
3. Responsabilidade subjetiva
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3. Responsabilidade subjetiva
3. Responsabilidade subjetiva
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3.1. Boa-fé
3.1. Boa-fé
Boa-fé Objetiva
Código Civil:
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3.1. Boa-fé
Boa-fé Objetiva
A boa fé objetiva impõe ao contratante um padrão de
conduta, de modo que deve agir como um ser humano
reto, vale dizer, com probidade, honestidade e lealdade.
Assim, reputa-se celebrado o contrato com todos esses
atributos que decorrem da boa-fé objetiva. Daí a razão pela
qual o juiz, ao julgar demanda na qual se discuta a relação
contratual, deve dar por pressuposta a regra jurídica ... de
agir com retidão, nos padrões do homem comum,
atendidas as peculiaridades dos usos e costumes do lugar.
(Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery in Código Civil
anotado e legislação extravagante. 2.ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2003 – P. 338-339)
3.1. Boa-fé
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verá a seguir.
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a) Agentes públicos;
b) Agentes privados em colaboração;
c) Agentes privados em conluio;
d) Pessoas jurídicas privadas;
e) Pessoas jurídicas de direito público; e
f) Agentes privados isoladamente (nova jurisprudência).
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a) agentes políticos;
b) servidores/empregados públicos; e
c) particulares em atuação colaboradora com o
poder público.
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Ocorrência de dano
Em geral, quando se de trata contratos e licitações, sem
querer ser exaustivo, devem estar caracterizadas algumas
dessas situações para a imputação de débito: aquisição de
bens ou serviços por valores superiores aos de mercado;
ausência ou inadequado fornecimento de bens ou serviços
já pagos pela Administração; aquisição de bens ou serviços
inservíveis para a Administração.
(Acórdão TCU 657/2008-Plenário)
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Ocorrência de dano
A ausência de prejuízos não afasta a ocorrência de
eventual licitude. Isso porque os preceitos das leis de
licitações, além de buscar a economicidade da contratação,
procuram dar concretude a diversos outros princípios
constitucionais, como o da moralidade, isonomia e
impessoalidade.
Ocorrência de dano
De acordo com o princípio constitucional da
individualização da pena (inciso XLVI do art. 5º da
Constituição Federal), a ausência de efetivo prejuízo deve
ser considerada quando da verificação do grau de
reprovabilidade da conduta do gestor de forma a afastar a
aplicação de sanção ou reduzir a intensidade da pena (v.g.
Acórdão TCU 110/2010).
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Comissão de Licitação
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Pregão
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Equipe de apoio
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Autoridade superior
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Contratação direta
Gestor público deve ser cauteloso ao decidir-se pela
contratação direta, pois a Lei 8.666/1993 considera ilícito
penal (art. 89) dispensar ou inexigir licitação fora das
hipóteses descritas em lei.
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(Acórdão 3057/2016-Plenário)
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Código Civil
funções.
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Culpa corporativa
Acórdão 1720/2016-Plenário
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Acórdão 1720/2016-Plenário
Citação da empresa belga AstraTranscor
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(...)
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Parte II
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Sumário
5. Penalidades administrativas
6. Responsabilização judicial
7. Acordo de leniência;
7.1. Fiscalização dos Acordos de Leniência pelo TCU
7.2. Ressarcimento do dano
8. Disposições gerais
8.1. Outros instâncias de responsabilização
8.2. Prescrição
9. Conclusão
1. Considerações Iniciais
Considerações Iniciais
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1. Considerações Iniciais
(Lei 12.846/2013)
1. Considerações Iniciais
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1. Considerações Iniciais
1. Considerações Iniciais
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1. Considerações Iniciais
1. Considerações Iniciais
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1. Considerações Iniciais
1. Considerações Iniciais
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1. Considerações Iniciais
1.1. Objetivos
Proteção e Defesa
do patrimônio público nacional ou estrangeiro;
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1.1. Objetivos
1.1. Objetivos
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1.1. Objetivos
Abrangência Territorial
2. Pessoas jurídicas
Pessoas Jurídicas
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2. Pessoas jurídicas
2. Pessoas jurídicas
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2. Pessoas jurídicas
Culpa corporativa
A entidade pode ser responsabilizada caso não disponha
de meios adequados de controle para evitar a prática dos
atos ilícitos. Entra em questão, pois, a cultura empresarial e
a existência efetiva de mecanismos de integridade.
Aparentemente, adotada pela Lei anticorrupção.
2. Pessoas jurídicas
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2. Pessoas jurídicas
Pessoas Naturais
A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a
responsabilidade individual de qualquer pessoa natural,
autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.
A pessoa jurídica será responsabilizada
independentemente da responsabilização individual das
pessoas naturais;
Os dirigentes ou administradores somente serão
responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua
culpabilidade.
(art. 3º da Lei 12.846/2013)
2. Pessoas jurídicas
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2. Pessoas jurídicas
2. Pessoas jurídicas
Alteração Societária
Subsiste a responsabilidade na hipótese de alteração
contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão
societária.
Fusão e Incorporação
A responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação
de pagamento de multa e reparação integral do dano
causado, até o limite do patrimônio transferido, exceto no
caso de simulação ou fraude.
(art. 4º da Lei 12.846/2013)
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2. Pessoas jurídicas
Responsabilidade Solidária
As sociedades controladoras, controladas, coligadas ou,
no âmbito do respectivo contrato, as consorciadas serão
solidariamente responsáveis pela prática dos atos
previstos nesta Lei, restringindo-se tal responsabilidade à
obrigação de pagamento de multa e reparação integral do
dano causado.
(art. 4º, parágrafo segundo, da Lei 12.846/2013)
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Licitações e Contratos
frustrar ou fraudar o caráter competitivo de
procedimento licitatório público;
impedir, perturbar ou fraudar a realização de
qualquer ato de procedimento licitatório público;
afastar ou procurar afastar licitante, por meio de
fraude ou oferecimento de vantagem;
fraudar licitação pública ou contrato dela
decorrente;
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Ocultação de Ilícitos
Ocultação de Ilícitos
Somente exige que a entidade tenha se utilizado de
terceira pessoa para ocultar seu interesse na prática dos
atos.
Na verdade, caso a interposta pessoa pratique ato
previsto na Lei Anticorrupção, estar-se-á provavelmente
diante de situação em que a própria entidade utilizadora
dessa interposta pessoa será autora desse ato ilícito,
possivelmente na condição de autora intelectual.
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4. Responsabilização administrativa
RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E
ADMINISTRATIVA
Instauração e Julgamento
Cabem à autoridade máxima de cada órgão
ou entidade dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário.
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Instauração e Julgamento
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Instauração e Julgamento
Cabem à autoridade máxima de cada órgão
ou entidade dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário.
Instauração e Julgamento
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Condução do Processo
O processo será conduzido por comissão
designada pela autoridade instauradora e
composta por dois ou mais servidores estáveis.
(art. 10 da Lei 12.846/2013)
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Poderes da Comissão
Requerer, por meio do órgão de representação
judicial do ente público, as medidas judiciais
necessárias para a investigação e o processamento
das infrações, inclusive de busca e apreensão;
Cautelarmente, propor à autoridade instauradora
que suspenda os efeitos do ato ou processo objeto
da investigação.
Direito de Defesa
será concedido à pessoa jurídica prazo de (trinta)
dias para defesa, contados a partir da intimação.
Deveres da Comissão
apresentar relatórios sobre os fatos apurados e
eventual responsabilidade da pessoa jurídica;
sugerir de forma motivada as sanções a serem
aplicadas.
(arts. 10, § 3º, e 11 da Lei 12.846/2013)
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Decreto 8.420/2015
Art. 12. Os atos previstos como infrações
administrativas à Lei 8.666/1993, ou a outras
normas de licitações e contratos da
administração pública que também sejam
tipificados como atos lesivos na Lei
12.846/2013, serão apurados e julgados
conjuntamente, nos mesmos autos, aplicando-se
o rito procedimental previsto neste Capítulo.
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Decreto 8.420/2015
Art. 16. Caso os atos lesivos apurados envolvam
infrações administrativas à Lei 8.666/1993 ou a outras
normas de licitações e contratos da administração
pública e tenha ocorrido a apuração conjunta prevista
no art. 12, a pessoa jurídica também estará sujeita a
sanções administrativas que tenham como efeito
restrição ao direito de participar em licitações ou de
celebrar contratos com a administração pública, a serem
aplicadas no PAR.
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5. Penalidades Administrativas
Penalidades Administrativas
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5. Penalidades Administrativas
Espécies de Sanções
multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento
bruto do último exercício anterior ao da
instauração do processo administrativo;
de R$ 6.000,00 a R$ 60 milhões na
impossibilidade de se apurar o faturamento;
publicação extraordinária da decisão
condenatória.
(art. 6, incisos I e II e § 4º, da Lei12.846/2013)
5. Penalidades Administrativas
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5. Penalidades Administrativas
5. Penalidades Administrativas
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5. Penalidades Administrativas
Dosimetria da pena
Deverão ser levados em consideração:
gravidade da infração;
5. Penalidades Administrativas
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6. Responsabilização Judicial
Responsabilização Judicial
6. Responsabilização Judicial
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6. Responsabilização Judicial
Rito
Procedimentos previstos na Lei 7.347/1985
(Disciplina a ação civil pública de responsabilidade
por danos causados ao meio-ambiente, ao
consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico e dá
outras providências).
(art. 21 da Lei12.846/2013)
6. Responsabilização Judicial
Legitimidade Ativa
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, por
meio das respectivas Advocacias Públicas ou
órgãos de representação judicial;
Ministério Público;
(art. 19 da Lei12.846/2013)
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6. Responsabilização Judicial
Espécies de Sanções
(aplicáveis de forma isolada ou cumulativa)
perdimento dos valores que representem proveitos
obtidos da infração;
suspensão ou interdição parcial de suas atividades;
proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções,
doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas
pelo prazo de um a cinco anos;
(arts. 19 e 20 da Lei 12.846/2013)
6. Responsabilização Judicial
Espécies de Sanções
dissolução compulsória da pessoa jurídica,
quando comprovado:
ter sido a personalidade jurídica utilizada de forma
habitual para facilitar ou promover a prática de atos
ilícitos; ou
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6. Responsabilização Judicial
6. Responsabilização Judicial
Indisponibilidade de Bens
Poderá ser requerida a indisponibilidade de bens,
direitos ou valores necessários à garantia do
pagamento da multa ou da reparação integral do
dano causado, ressalvado o direito do terceiro de
boa-fé.
(art. 19, § 4º, da Lei 12.846/2013)
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6. Responsabilização Judicial
Reparação do Dano
A condenação torna certa a obrigação de reparar,
integralmente, o dano causado pelo ilícito, cujo
valor será apurado em posterior liquidação, se não
constar expressamente da sentença.
7. Acordo de Leniência
Acordo de Leniência
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7. Acordo de Leniência
7. Acordos de Leniência
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7. Acordos de Leniência
7. Acordo de Leniência
Requisitos:
“Com as pessoas jurídicas que colaborem efetivamente
com as investigações e o processo administrativo, sendo
que dessa colaboração resulte:
I - a identificação dos demais envolvidos na infração,
quando couber;
II - a obtenção célere de informações e documentos que
comprovem o ilícito sob apuração;
III - admissão da participação no ilícito.
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7. Acordo de Leniência
Benefícios
O Estado poderá oferecer as seguintes contrapartidas:
a) Isentar a pessoa jurídica das sanções de:
- publicação extraordinária da decisão condenatória;
- vedação de receber incentivos, subsídios, subvenções,
doações ou empréstimos de órgãos ou entidades
públicas e de instituições financeiras públicas (sanção
judicial);
(art. 16, § 2º, da Lei 12.846/2013)
7. Acordo de Leniência
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7. Acordo de Leniência
Aplicação retroativa
Trata-se de norma mais benéfica para aqueles que
cometeram infrações anteriormente à entrada em
vigor da Lei Anticorrupção.
Em princípio, a norma pode retroagir de forma a
ser permitida a aplicação do acordo de leniência
para sanções de atos anteriores à vigência da LAC
(sanções previstas nos estatutos de licitações).
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8. Disposições Gerais
Disposições Gerais
8. Disposições Gerais
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8. Disposições Gerais
8. Disposições Gerais
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8.2. Prescrição
Prescrição
Prazo: cinco anos
Abrangência:
esfera administrativa ou judicial de ações da Lei
Anticorrupção;
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8.2. Prescrição
Termo inicial:
data da ciência da infração ou
no caso de infração permanente ou
continuada, do dia em que tiver cessado;
Interrupção:
instauração de processo que tenha por objeto
a apuração da infração;
celebração de acordo de leniência;
(arts. 16, § 9º, e 25 da Lei 12.846/2013)
9. Conclusão
Conclusão
130
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9. Conclusão
9. Conclusão
131
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9. Conclusão
9. Conclusão
132
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9. Conclusão
Ações penais;
9. Conclusão
133
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9. Conclusão
9. Conclusão
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9. Conclusão
Parte III
Rescisão Contratual
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1. Rescisão contratual
1.1. Das Causas Autorizadoras de Rescisão Contratual
1.2. Das Modalidades de Rescisão do Contrato
Administrativo
1.3. Do Procedimento de Rescisão
1.4. Distinção entre Rescisão e Anulação dos
Contratos
1.4.1. Anulação dos contratos
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Lei nº 8.666/1993
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Lei nº 8.666/1993
Art. 78. (...)
Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão
formalmente motivados nos autos do processo,
assegurado o contraditório e a ampla defesa.
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fornecimento).
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MUITO OBRIGADO.
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