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Somente três tipos questões caem em provas de concursos jurídicos, na fase objetiva:
a) lei seca, na fase objetiva: (o que inclui a Constituição Federal, códigos, tratados
internacionais, leis extravagantes e normas infralegais, como resoluções e decretos);
c) doutrina.
Dentro dessa tríade de assuntos, o que mais cai em provas objetivas: lei seca,
jurisprudência ou doutrina?
Para esse fim, tomam-se, por aleatoriedade, os seguintes concursos de 2017 e 2018:
Promotor de Justiça de São Paulo (banca própria, 2017), Juiz Federal do TRF 5 (Cespe,
2017), Analista Judiciário do Tribunal Superior do Trabalho (FCC, 2017) e Defensor
Público de Pernambuco (Cespe, 2018).
O resultado é o seguinte:
a) Promotor de Justiça de São Paulo: 67% das questões foram sobre lei seca;
b) Juiz Federal do TRF 5: 50% das questões foram sobre lei seca;
c) Analista Judiciário do TST: 68% das questões foram sobre lei seca;
Se por um lado a importância da lei seca é demonstrada por dados estatísticos, por outro
é intuitiva a dificuldade quase unânime dos aspirantes a cargos públicos em estudá-
la.
O que fazer então para vencer essa etapa difícil, monótona, porém muito importante?
Listadas todas elas, divida seu tempo de estudo diária por dois e dedique ao menos
metade dele para ler a legislação.
Por exemplo, se você tem seis horas líquidas média de estudos, dedique três horas para
ler a lei seca.
Essa resolução de provas recentes nada mais é do que estudar, em termos percentuais,
aquilo que corresponde à lei seca.
Assim, defina desde já que pelo menos metade do tempo de estudo será de leitura
de lei seca.
E há leis, que são a maioria, com artigos menores, como CP, CPC, Código Civil.
Uma boa média de leitura da Constituição Federal é de quinze artigos por hora.
Em relação às leis com artigos menores, uma boa média de leitura é de 50 artigos por
hora de estudos.
Com uma meta de leitura de artigo por horas, você consegue dimensionar quantas
horas e dias levará para ler um código inteiro.
Sim, perfeitamente.
É até recomendável.
Durante uma hora do dia de estudos, leia uma lei grande (Constituição, por
exemplo), a qual levará dias para a conclusão. Em outra hora do dia, leia uma lei
pequena, de modo a ler algumas leis em uma única hora, o que dará uma boa sensação
de avanço nos estudos.
E o que fazer com a aquela sensação de que esqueci tudo que li ontem, anteontem?
Mas saiba que você fará uma prova objetiva na qual terá que julgar assertivas das
questões, dizendo que estão certas ou erradas.
Quem já leu e releu a lei pode não lembrar bem dela, mas terá condições de julgar
se o item está certo ou errado.
Há casos em que editais preveem leis imensas, como Código de Organização Judiciária
de um Estado ou mesmo a Constituição Estadual.
Há outras leis também grandes, chatas e difíceis, como a lei das sociedades anônimas.
Então, não se sinta mal em pular leis grandes que, se caírem, serão cobradas em uma
só questão.
Neste caso, vale não estudar e usar o tempo para finalizar a leitura e releitura de
códigos e leis menores.
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para quem tem pressa em passar em um concurso público.
Para quem estuda fazendo provas recentes, uma boa estratégia é identificar numa
determinada prova todos os artigos de lei que caíram nela.
Mais uma dica: o que muito cai nas leis são alterações recentes.
Então, se estiver com pressa na leitura, leia os artigos da lei que foram
modificados de 2010 para 2018. Entre no site da Presidência da República
e encontre todas as leis atualizadas e o ano de cada atualização, lendo-as.
Na verdade, indispensável.
E lembre-se: lei seca é algo para se estudar antes do edital publicado, depois do
edital na praça, todos os dias e até a véspera da prova.