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Cromatografia

em Papel
Prof. Dr. Marcelo Galindo Lahoud 1
Por partição LÍQUIDO-LÍQUIDO (ABSORÇÃO)
Em geral, identificação de compostos mais polares (hidrofílicos e misturas
menos complexas) Ex: antibióticos hidrossolúveis, ácidos orgânicos e íons
metálicos.

PAPEL LÍQUIDO
= MENOS
SUPORTE POLAR
+ (SOLVENTE
ÁGUA ORGÂNICO)
= Capilaridade FASE MÓVEL
FASE
ESTACIONÁRIA
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Definições e termos usados da Cromatografia em Papel:
CP: método físico-químico de separação de uma mistura, em função do
deslocamento diferencial de solutos, arrastados por um fase móvel, sendo retidos
seletivamente por uma fase estacionária líquida (água), na fase normal.

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FASE ESTACIONÁRIA:

O papel é de celulose praticamente pura, entretanto não


funciona como sendo a fase estacionária. Sua função é de
absorver água da atmosfera – celulose pode absorver 22%
de água...
É essa água que funciona como fase estacionária...

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FASE ESTACIONÁRIA:

Celulose

Água

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É uma cromatografia de partição, pois as fases
estacionária e móvel são líquidas.

A separação ou distribuição dos componentes de uma


mistura estão relacionadas com as diferentes
solubilidades relativas desses componentes na fase móvel
e estacionária.

Os componentes menos solúveis na fase estacionária tem


uma movimentação mais rápida ao longo do papel,
enquanto que os mais solúveis são seletivamente retidos,
tendo uma movimentação mais lenta.
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Geralmente utiliza-se papel fornecidos pela Whatman.

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Em geral a cromatografia de papel é realizada com papel filtro,
mas para usos especiais.
 Papel acetilado – separar substâncias hidrofóbicas;

 Papel impregnado – separação de substâncias


moderadamente hidrofóbicas ou hidrofílicas – papel
umedecido com silicone, parafina, dimetilformamida ou
aminas de alta massa molecular;

 Papel carregado – separação de substâncias inorgânicas e


orgânicas ionizadas ou ionizáveis – dispersão de resinas
poliestirênicas de diâmetros reduzidos, trocadoras de
íons, nas fibras de celulose;
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 Papel de fibra de vidro – utiliza-se em condições
extremas de temperatura e acidez – papel
impregnado com suspensões aquosas de sílica gel
ou alumina;

 Papel tratado com ácido bórico – para substâncias


anfóteras ou com muitas hidroxilas;

 Papel recoberto com adsorvente, como sílica –


permite separação por mecanismo de partição e
adsorção.
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FASE MÓVEL

• A FM em CP é a variável que possui maior efeito nas


separações dos componentes de uma mistura.
• Para uma separação específica, deve-se levar em
consideração a natureza química das substâncias que vão
ser separadas, assim como:

- viscosidade da FM

- Polaridade da FM.
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FASE MÓVEL

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CLASSIFICAÇÃO

A cromatografia em papel é classificada em fase normal e


fase reversa.

Na cromatografia de FASE NORMAL a polaridade do eluente


é menor que a polaridade da fase estacionária. Após o
desenvolvimento tem-se:
 no ponto de partida – substâncias hidrofílicas
 no ponto de chegada – substâncias hidrofóbicas

FE POLAR ---- FM APOLAR


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CROMATOGRAFIA DE FASE NORMAL

• FE aquosa
O papel é saturado com vapor de agua ou com vapor de agua e
outro solvente, no interior da cuba cromatográfica
hermeticamente fechada, antes de iniciar-se o desenvolvimento
cromatográfico.

• FE não-aquosa
Trata-se o papel (embebido) em solução de acetona e DMF, por
10 a 15 min, e depois deixa-se secar.

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CLASSIFICAÇÃO

Na cromatografia de FASE REVERSA a polaridade do eluente


é maior que a polaridade da fase estacionária. Após o
desenvolvimento tem-se:
 no ponto de partida – substâncias hidrofóbicas
 no ponto de chegada – substâncias hidrofílicas

O papel é tratado com substâncias hidrofóbicas (parafina


liq., óleo, silicone) dissolvidos em sol. Orgânicos como éter
de petróleo ou hexano.
FE APOLAR ---- FM POLAR
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 Cálculo do fator de retenção (Rf)

O Rf é um fator característico de uma


determinada substância, desde que
se observem:
• Características do papel
• Qualidade e a quantidade da fase
móvel
• Temperatura
• Volume
• Concentração da substância aplicada.

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 Cálculo do fator de retardamento (Rf)

A análise qualitativa de uma substância realiza-se através da


cor da mancha e de seu fator de retardamento, Rf:

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Qual Rf de 1,2 e 3?

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OBSERVAÇÕES

 Polaridade da fase móvel

Na separação por cromatografia em papel deve-se levar em


consideração a viscosidade e a polaridade da fase móvel.
O índice de polaridade (P’) é uma medida da polaridade
relativa dos solventes.

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 Polaridade da fase móvel

onde:
FA e FB = fração em volume do solventes A e B,
respectivamente;
P’A e P’B polaridade dos solventes A e B, respectivamente.

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Isopropanol:Água 1:1

Isopropanol

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 Polaridade da fase móvel

EXEMPLO:

Com base nos índices de polaridade da acetona e do 1-


butanol, determine o índice de polaridade para as misturas
abaixo:
a) 10 mL de acetona + 25 mL de 1-butanol
b) 15 mL de acetona + 2 mL de 1-butanol

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Prof. Dr. Marcelo Galindo Lahoud 35
CCD (TLC)
CROMATOGRAFIA em CAMADA DELGADA
(Thin Layer Chromatography)

Consiste na separação dos componentes de uma mistura


através da migração diferencial sobre uma camada
delgada de adsorvente retido sobre uma superfície plana.

Processo de separação: ADSORÇÃO (em geral)

PARTIÇÃO e TROCA IÔNICA → usando FE tratadas 36


CCD (TLC)

Placa contendo um FASE MÓVEL


ADSORVENTE (Solventes orgânicos)
VANTAGENS: fácil compreensão e execução, rápida separação,
reprodutibilidade e baixo custo.

APLICAÇÃO → ANALÍTICA OU PREPARATIVA → DEPENDE DA ESPESSURA E 37


QUANTIDADE DE AMOSTRA.
CCD (TLC)

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CCD (TLC)

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CCD (TLC)

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CCD (TLC)

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CCD (TLC)

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CCD (TLC)

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CCD (TLC)

Nylon 11

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Perlon
CCD (TLC)
ADSORVENTES: não deve dissolver na fase eluente, não
deve reagir com a FM e com os solutos...

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CCD (TLC)
As placas pode ser preparadas ou comerciais:

Contem informações:
granulação, aglutinador,
fluorescência, etc...
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CCD (TLC)

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CCD (TLC)

 Utilização de espalhadores (placas mais uniformes → uso analítico ou


preparativo)

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CCD (TLC)
Ativação das placas
• Para muitas separações, as placas preparadas ou pré-
fabricadas, secas ao ar livre, são usadas diretamente, enquanto
outras separações exigem sua ativação.
• O tempo e a temperatura depende do adsorvente utilizado e da
atividade desejada.
• Temperaturas elevadas tornam a maioria dos adsorventes mais
ativos.
• SiO 2 , alumina e terra diatomáceas são ativadas a 105-110 ̊ C por
30 min.
• Já celulose não deve ser ativada por mais de 10 min a 105 C.
• As placas devem ser conservadas em ambientes secos. 50
CCD (TLC)
FASE MÓVEL
Para escolher melhor fase móvel é preciso ter uma ideia da
polaridade e consequentemente das interações química
(intermoleculares) dos solventes (FM) utilizados e das
substâncias a serem separadas com a fase estacionária.

• Toma-se como base a ‘’série eluotrópica’’ dos


solventes. Além disso,
pode-se fazer
• São ordenados segundo as polaridades, as quais
alguns testes
estão relacionadas com o poder de eluição. experimentais.
• Pode-se haver alteração a ordem de eluição em
função do solvente com a FE (interação com
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adsorvente).
Série eluotrópica é uma lista de diversas substâncias ordenadas segundo seu poder
de eluição para um determinado adsorvente.
Tais séries são úteis para determinar os solventes necessários para o processo de
cromatografia de uma mistura de substâncias 52
A mistura mais utilizada é acetato de etila com éter de petróleo ou
hexano – solventes razoavelmente baratos, voláteis e de regular ou
baixa toxicidade. 53
FASE MÓVEL
CCD (TLC)

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TESTE DA FM

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DCM = diclorometano.
CCD (TLC)
Aplicação da amostra:

Seringa ou
capilar de vidro

Soluções de 0,1 a 1 % de amostra em solventes orgânicos voláteis.


Aplicação 1-2 cm acima da borda da placa e 1cm de cada ponto.

Nas preparativas, aplicação na forma de faixa horizontal (maior área


melhor de separar e extrair depois), pode ser feita, ou com pipeta ou
pipetadores automáticos. 57
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CCD (TLC)
Problemas frequentes:

- Fluxo rápido

- “Corrida lateral”

- Concentração

- Mistura de solventes

inadequados...

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CCD (TLC) - Reveladores
Revelação dos cromatogramas pode ser por
métodos físicos e/ou químicos ou biológico:

- LUZ ULTRAVIOLETA (254-360 nm).


- CÂMARA DE IODO.
- BORRIFAÇÃO SOLUÇÕES (vanilina,
anisoldeído, KMnO4/H2SO4 entre outros).
- Reações enzimáticas ou bacterianas.

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Ceric Ammonium
Molybdate (CAM)
(compostos
Phosphomolybdic em geral) (Especialmente
acid (PMA) nucleófilos)
(compostos em geral)

2,4-Dinitrophenylhydrazine (DNP) (Olefinas)


(aldeídos e cetonas)
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CCD (TLC) - Reveladores

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CCD (TLC) – Formas de
desenvolvimento

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CCD (TLC)
ANÁLISE QUALITATIVA

• Padrões (Rf e cor).


• Desconhecidos: isolar e identificar.

ANÁLISE QUANTITATIVA

• Preparativas.
• Área da mancha.
Cuidar: possíveis manchas incolores ou eluindo
junto.
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CCD (TLC)
APLICAÇÕES:

• Análise de substâncias orgânicas e


inorgânicas.
• Acompanhamento de reações em síntese.
• Acompanhamento e guia para processos de
purificação por coluna.
• Determinação da pureza de compostos em
muitos processos industriais.
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CROMATOGRAFIA EM CAMADA
DELGADA DE ALTA EFICIÊNCIA
(CCDAE)

CCDAE é resultado no aperfeiçoamento das operações


envolvidas na CCD...
É mais rápida, eficiente e resulta em menores limites de
detecção...
Maior aplicação é na área de análise clínica (análise de
drogas em sangue, por exemplo) e na análise ambiental...

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CCD (TLC)
EXERCITANDO: Quem é o Reagente e quem é o Produto
(solvente hexano, adsorvente SiO2)?

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CCD (TLC)
EXERCITANDO: Qual solvente ideal?

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CCD (TLC)
EXERCITANDO: Como acompanhar (analisar) a reação ?

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duas

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Pratica das Canetinhas

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