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TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

MODELO DE AARON BECK

Três proposições fundamentais definem as características que estão no núcleo das terapias
conginitivo-comportamentais:

1. Atividade cognitiva influencia o comportamento


2. A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada
3. O comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva

O material trazido pelo paciente é elaborado pelo terapeuta em conjunto com o paciente num
trabalho de identificar, examinar e corrigir as distorções do pensamento que causam sofrimento
emocional ao individuo.

O modelo cognitivo de psicopatologia

A inter-relação entre cognição, emoção e comportamento esta implicada no funcionamento


normal do ser humano e, em especial na psicopatologia.

Nossas emoções e os comportamentos estão influenciados pelo que pensamos. Nós sentimos o
que pensamos (Burns, 1989).

Distorções cognitivas – são vieses sistemáticos na forma como individuo interpretam suas
experiências. As distorções cognitivas podem levar o individuo a conclusões equivocadas
mesmo quando sua percepção da situação esta acurada. O objetivo da TCC e corrigir essas
distorções de pensamentos
Nos problemas psicológicos o pensamento do individuo torna-se não somente mais distorcido,
como também mais rígido; os julgamentos tornam-se absolutos e generalizados; e suas crenças
fundamentais, mais inflexíveis (Weishaar, 1993).

Fatores genéticos, ambientais, culturais, físicos, familiares, de desenvolvimento e personalidade


– predispõem o individuo à vulnerabilidade cognitiva. Essas interações entram na formação das
crenças e dos pressupostos idiossincráticos de si mesmo, das pessoas e do mundo.

Hipótese da especificidade de conteúdo

Depressão – Visão negativa de si, dos outros e do futuro

Hipomania ou episódios maníacos – Visão inflada de


sis, dos outros e do futuro

Comportamento suicida – Desesperança e conceito


autodesqualificador

Ansiedade generalizada – Medo de perigos físicos ou


psicológicos

Fobia – Medo de perigos em situações específicas ou


psicológicas

Pânico – Medo de um perigo físico ou mental iminente

Estado paranóide – Visão dos outros como


manipuladores e mal-intencionados.

Transtorno conversivo – Idéia de anormalidade motora


ou sensória

Transtorno obsessivo-compulsivo – Pensamentos


continuados sobre segurança; atos repetitivos para
precaver-se de ameaças

Anorexia ou bulimia – Medo de ser gordo e não atraente

Hipocondria – Preocupação com doença insidiosa.

Personalidade

Personalidade sociotrópica – valoriza relações interpessoais e intimas e é dependente de


gratificações sociais, com ênfase em ser aceito e amado pelos outros.

Personalidade autônoma – reflete um alto investimento em independência pessoal, obtendo sua


satisfação na liberdade de escolha, conquista e aquisição pessoal.
Personalidade sociotrópica está mais propensa a depressão, por exemplo, ao perceber a perda de
interação social.

Personalidade autônoma tende a ficar mais deprimida numa situação de perda de independência
pessoal, controle ou mobilidade.

A estrutura organizacional do pensamento

Crenças nucleares (core biliefs)

São as nossas idéias e conceitos mais enraizados e fundamentais acerca de nós mesmo. As
crenças são incondicionais, independe da situação que se apresenta ao individuo. A pessoa
pensa conforme sua crença.

Moldam a percepção e a interpretação dos eventos modelando o nosso jeito psicológico de ser

Agrupamentos das crenças nucleares disfuncionais

1. Crenças nucleares de desamparo (Helplessness):


Crenças sobre ser impotente, frágil, vulnerável, carente, desamparado, necessitado.

2. Crenças nucleares de desamor (Unlovability):


Crenças sobre ser indesejável, incapaz de ser gostado, incapaz de ser amado, sem
atrativos, imperfeito, rejeitado, abandonado, sozinho.

3. Crenças de desvalor (Unworthiness):


Crenças sobre ser incapaz, incompetente, inadequado, ineficiente, falho, defeituoso,
enganador, fracassado, sem valor.
As crenças nucleares disfuncionais são mais abstratas e gerais acerca dos outros e do mundo ex.,
pessoas são más, desleais, o mundo é injusto, ameaçador, perigoso

As crenças nucleares disfuncionais podem permanecer latentes e aparecer durantes os


transtornos emocionais. Quando uma situação acontece, as crenças disfuncionais tendem a
extrair da realidade apenas as informações que confirmam a crença disfuncional, negligenciando
informações que possam confirmar o contrariam.

Uma crença disfuncional pode ser ativada por alguma situação como a perda de um emprego,
mas se rapidamente o individuo consegue outro emprego, essa crença entra em latência,
permanecendo oculta até que outra situação possa reativa-lá.

O transtorno de personalidade normalmente tem a crença disfuncional ativada na maior parte do


tempo,

Esquemas

Esquemas são:

Esquemas são estruturas internas de relativa durabilidade que armazenam


aspectos genéricos ou prototípicos de estímulos, idéias ou experiências, e
também organizam informações novas para que tenham significado,
determinando como os fenômenos são percebidos e conceitualizados.

Esquemas são estruturas cognitivas com conteúdos (crenças). Como estruturas mentais que

Contem armazenadas as representações de significados, esquemas são


fundamentais para orientar a seleção, codificação, organização, armazenamento
e recuperação de informações de dentro do aparato cognitivo. Além do mais,
esquemas têm uma estrutura interna consistente que ordena novas informações
que entram no sistema cognitivo (Williams, 1997)

O conteúdo dos esquemas são as representações internas (crenças) abstraídas dos dados
recebidos do sistema de processamento de informações, que provêem a base para a interpretação
das experiências de vida.

Esquemas cognitivos

Esquemas afetivos

Esquemas comportamentais

Esquemas fisiológicos

Esquemas motivacionais

Esquemas são os padrões ordenadores da experiência que ajudam os indivíduos a explicá-la,


medir sua percepção e guiar suas respostas. Temos esquemas com conteúdos a cerca de todas as
coisas. Além do conteúdo os esquemas têm uma variedade de propriedades ou características:
carga (valência afetiva) maior ou menor, tamanho (mais amplo ou mais estreito), flexibilidade e
rigidez
Emoções (“apaixonar-se é bom” ou, ao contrário, “paixão traz sofrimento”)

Realidade (“gosto quando faz frio” ou “detesto frio”)

Cadeiras, sapatos, comida, viagens, lugares, pessoas, filmes, enfim, tudo.

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