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PGRS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS

TERMO DE REFERÊNCIA PADRÃO


i. CONCEITUAÇÃO GERAL

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS, constitui-


se em um documento integrante do Sistema de Gestão Ambiental, baseado
nos princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, que
aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, contemplando os
aspectos referentes à minimização na geração, segregação,
acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento
temporário, tratamento interno, armazenamento externo, coleta e transporte
externo, tratamento externo e disposição final.

Entende-se por resíduos sólidos qualquer forma de matéria ou substância, nos


estados sólido e semi-sólido, que resulte de atividade industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades
da comunidade, capazes de causar poluição ou contaminação ambiental.

O PGRS deve ser elaborado pelo gerador dos resíduos e submetido à análise
do órgão ambiental para aprovação, devendo ser elaborado por técnico
devidamente habilitado e cadastrado junto ao IAP.

1. EMPREENDIMENTOS / ATIVIDADES EM QUE SE APLICA E FASE DO


LICENCIAMENTO AMBIENTAL
1.1.1.1.1.1.1
De acordo com o determinado na Lei Estadual Nº 12.493/1999, todo e qualquer
empreendimento / atividade que gere, acondicione, armazene, colete,
transporte, trate e proceda a destinação final de deverá elaborar e apresentar
ao IAP o PGRS, visando controle da poluição, da contaminação e a
minimização de seus impactos ambientais.

III. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA


ELABORAÇÃO DO PGRS

a. Nome;

b. CPF;

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c. Qualificação Profissional

d. Número no Conselho de Classe e Região;

e. Endereço (logradouro, No., Bairro, Município, CEP, Fone (DDD));

f. Declaração do(s) profissional (is), sob as penas da lei, que as


informações prestadas são verdadeiras;

g. Local e data;

h. Assinatura do responsável técnico;

i. Número da ART ou AFT e data de expedição.

Para todos os profissionais que participarem ou co-participarem da elaboração


do PGRS é exigida a apresentação e registro nos respectivos Conselhos de
Classe e Sindical específicos, acompanhados da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART, conforme dispõe a Lei n o 6.496/77.

O profissional e/ou equipe técnica responsável pela elaboração do PGRS deve


ter capacitação técnica compatível com as características do empreendimento /
atividade.

No contrato celebrado com o empreendedor para elaboração do PGRS, deve


ficar claro que a elaboração do PGRS não está vinculada / condicionada à
concessão de licenciamento ambiental.

As pessoas físicas e/ou jurídicas contratadas para a elaboração do PGRS devem


estar registradas no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa do Meio Ambiente, conforme Resolução CONAMA No. 001/88;

i. EMBASAMENTO LEGAL

O PGRS deverá descrever eventuais compatibilidades e/ou incompatibilidades


avaliadas à luz de todas as normas legais aplicáveis à tipologia de
empreendimento / atividade que está sendo analisado, não bastando a simples
enunciação das leis, decretos, resoluções, portarias e outras instruções
existentes.

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a. Decreto Federal Nº 96.044/88 - Regulamenta o Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos

b. Lei Estadual Nº 12.493/99 - Estabelece princípios, procedimentos,


normas e critérios referentes a geração, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos
resíduos sólidos no Estado do Paraná.
c. Resolução CONAMA No. 06/88 - Dispõe sobre a geração de
resíduos nas atividades industriais

d. Resolução CONAMA Nº 05/93 - Estabelece normas relativas aos


resíduos sólidos oriundos de serviços desaúde, portos, aeroportos,
terminais ferroviários e rodoviários.

e. Resolução CONAMA Nº 275/01 - Simbologia dos Resíduos

f. Resolução CONAMA Nº 09/93 - Dispõe sobre uso, reciclagem,


destinação re-refino de óleos lubrificantes

g. Resolução CONAMA Nº 283/01 - Dispõe sobre o tratamento e


destinação final dos RSS

h. Portaria MINTER Nº 53/79 - Dispõe sobre o destino e tratamento


de resíduos

i. Portaria INMETRO no 221/91- Aprova o Regulamento Técnico


"Inspeção em equipamentos destinados ao transporte de produtos
perigosos a granel não incluídos em outros regulamentos”

j. Resolução SEMA 031/98 - Dispõe sobre o licenciamento e/ou


ambiental, autorização ambiental em âmbito de Estado do Paraná.

k. NBR 10004/87 - Resíduos sólidos – Classificação

l. NBR 10005/87 - Lixiviação de resíduos – Procedimento

m. NBR 10006/87 - Solubilização de resíduos – Procedimento

n. NBR 10007/87 - Amostragem de resíduos – Procedimento

o. NBR 12235/87 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos

p. NBR 7500 Transporte de produtos perigosos

q. NBR 7501/83 - Transporte de cargas perigosas

r. NBR 7503/82 - Ficha de emergência para transporte de cargas


perigosas

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s. NBR 7504/83 - Envelope para transporte de cargas perigosas.
Características e dimensões

t. NBR 8285/96 - Preenchimento da ficha de emergência

u. NBR 8286/87 - Emprego da simbologia para o transporte


rodoviário de produtos perigosos

v. NBR 11174/89 - Armazenamento de resíduos classes II (não


inertes) e III (inertes)

w. NBR 13221/94 - Transporte de resíduos – Procedimento

x. NBR 13463/95 - Coleta de resíduos sólidos – Classificação

y. NBR 12807/93 - Resíduos de serviço de saúde – Terminologia

z. NBR 12809/93 - Manuseio de resíduos de serviços de saúde –


Procedimentos

aa. NR-25 - Resíduos industriais

bb. CONTRAN No. 404 - Classifica a periculosidade das mercadorias


a serem transportadas

cc. NBR 12.235/92 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos

dd. NBR 7.500/00 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e


armazenamento de materiais

ee. NBR 10.157/87 - Aterros de resíduos perigosos – Critérios para


projetos, construção e operação

ff. NBR 8.418/83 - Apresentação de projetos de aterros de resíduos


industriais perigosos

gg. NBR 11.175/90 - Incineração de resíduos sólidos perigosos –


Padrões de desempenho (antiga NB 1265)

ii. OBJETO DE LICENCIAMENTO E JUSTIFICATIVA DO


EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE

Indicar natureza e porte do empreendimento, projeto ou atividade, objeto de


licenciamento. De forma sintética, mas objetiva e clara, apresentar os objetivos

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do empreendimento e justificativa em termos de sua importância no contexto
social da Região e dos Municípios de abrangência direta.

Justificar o empreendimento proposto em função da demanda a ser atendida,


geração de empregos, dentre outros, e demonstrar, quando couber, a inserção
do mesmo no planejamento regional e do setor.

iii. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

a. Identificação do Empreendimento

a.1. Razão social;

a.2. Nome fantasia;

a.3. CNPJ /MF;

a.4. Endereço Completo (CEP, município, telefone, fax)

b. Caracterização Geral do Empreendimento

b.1. Justificativa e Objetivos do Empreendimento contendo:

i. A descrição do problema, incluindo diagnóstico da situação


atual considerando aspectos como: tipo, origem, quantidade de
resíduos, tratamento eventualmente dado aos resíduos e locais
onde os mesmos são dispostos;

ii. Descrição do empreendimento / atividade com o máximo


de detalhamento possível, utilizando, se possível for, ilustrações
e/ou desenhos concepcionais;

iii. Síntese dos objetivos do empreendimento e justificativa


em termos de sua importância no contexto social da Região e dos
Municípios de abrangência direta;

iv. Informações relacionadas ao modelo de gestão da


disposição final (consorciada, individual, etc.);

v. Os objetivos ambientais e sociais do empreendimento /


atividade, compatibilidade com os sistemas de limpeza urbana e
disposição final de resíduos, existentes e planejados, e com os
demais planos, programas e projetos setoriais existentes ou
previstos na área de influência do empreendimento, como por

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exemplo, Planos de Gerenciamento de Resíduos ou Plano Diretor
de Limpeza Urbana;

b.2. Localização do Empreendimento / Atividade

iv. ABORDAGEM METODOLÓGICA DO PRGS

O planejamento das atividades de gerenciamento e manejo dos resíduos


deverá ser desenvolvido tendo por base o diagnóstico da situação atual do
gerenciamento dos resíduos sólidos, como também as legislações vigentes,
tais como, Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA,
Resoluções e Decretos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA e do
Instituto Ambiental do Paraná – IAP, leis e decretos estaduais pertinentes ao
gerenciamento dos resíduos sólidos, e as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), relativas às atividades de gerenciamento de
resíduos.

Devem ser verificadas as possibilidades de melhoria, soluções disponíveis no


mercado e tecnologias já adotadas para o gerenciamento de resíduos sólidos.
Este planejamento deverá contemplar metas a serem atingidas, proposta de
melhoria do sistema atual, contendo a descrição dos procedimentos que estão
sendo previstos para a implementação do Sistema de Manejo dos Resíduos
Sólidos, abordando os aspectos organizacionais, técnicos-operacionais e de
recursos humanos, ou seja:

a. Política (diretrizes gerais) para implementação do Plano;

b. Estrutura organizacional;

c. Descrição das técnicas e procedimentos a serem adotados em

cada fase do manejo dos resíduos, relacionados a: segregação, coleta,

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acondicionamento, armazenamento, transporte/transbordo e destinação

final, identificando as possibilidades de minimização dos resíduos,

através da redução da quantidade e/ou redução de periculosidade e as

possibilidades de reaproveitamento e/ou reciclagem dos Resíduos;

d. Caracterização, identificação e distribuição dos equipamentos de


coleta interna dos resíduos sólidos;

e. Roteiros de coleta, indicando os horários, percursos e


equipamentos;

f. Descrição das unidades intermediárias, apresentando lay-out ou


projeto dessas unidades;

g. Descrição dos recursos humanos e das equipes necessários para


a implantação, operação, monitoramento e implementação do PGRS;

h. Descrição dos equipamentos de proteção individual;

i. Indicação de fornecedores com respectivos custos envolvidos;

j. Descrição das ações preventivas e corretivas a serem praticadas


no caso de situações de manuseio incorreto e/ou acidentais
(procedimentos emergenciais de controle);

k. Elaboração de Programa de Treinamento e Capacitação;

l. Cronograma físico de implantação, execução e operação das


medidas e das ações propostas pelo Plano, de sua revisão e de
atualização.

v. CONTEÚDO MÍNIMO DE UM PLANO DE GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS SÓLIDOS

i. Informações Gerais

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a. Planta baixa de localização e de implantação da área física e
vizinhança do empreendimento, indicando a área construída e área total
do terreno;

b. Tipologia do empreendimento;

c. Descrição sucinta da atividade, com a apresentação do


fluxograma descrevendo os procedimentos realizados no
empreendimento;

d. Número de funcionários;

e. Horário de funcionamento;

f. Indicação do período de paradas e freqüências das mesmas para


as indústrias que adotam este procedimento;

g. Informações sobre a perspectiva de reformas e ampliações no


empreendimento;

h. Indicação dos responsáveis técnicos: pelo estabelecimento, pela


elaboração e aplicação do Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos;

i. Outras informações importantes, que caracterizem o


estabelecimento, relacionadas a geração dos resíduos sólidos.

ii. Elaboração do Diagnóstico da Situação Atual

a. Devem ser avaliados as quantidades, os tipos de resíduos

gerados pela Empresa, suas condições de segregação,

acondicionamento, transporte interno e externo, estocagem e formas de

tratamento ou destinação final adotados. Devem ser também analisados

os custos envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos. Os

dados serão obtidos através de quantificações por peso e volume e

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identificação de todos os resíduos gerados na Empresa, sendo

posteriormente validados através da checagem dos produtos e matérias

primas consumidos.

b. Identificação e quantificação dos pontos de geração de resíduos,


Classificação de cada resíduo de acordo com o Anexo II da Resolução
CONAMA nº 313/2002, que dispõe sobre o Inventário de Resíduos
Industriais, e com base na Norma NBR 10.004 – Classificação de
Resíduos Sólidos.

c. Descrição dos procedimentos adotados quanto à segregação,


coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte/transbordo e
destinação final dos resíduos gerados, identificando os pontos de
desperdício, perdas, não segregação, formas não adequadas de
acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e destinação
final dos resíduos.

d. Levantamento dos custos envolvidos nas atividades de


gerenciamento de resíduos sólidos, comparando-os com os custos de
mercado.

e. Ações preventivas direcionadas a não geração e minimização da


geração de resíduos.

iii. Atualização do PGRS

a. Deverão ser disponibilizadas informações acerca do


acompanhamento da evolução do sistema de gerenciamento
implantado, através do monitoramento das ações e metas planejadas e
proposição de ações corretivas.

b. Deverão ser elaborados relatórios de avaliação do PGRS, que


serão apresentados quando da renovação da licença ambiental,
contendo o acompanhamento e avaliação das atividades como meio de
aferição das ações planejadas e implementadas.

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IX. FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO PLANO DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Na apresentação do PGRS, o empreendedor deve respeitar instruções mínimas,


estabelecidas pelo IAP, sob pena de não aceitação do trabalho apresentado.

i. Complementações: a insuficiência de informações técnicas, baseadas


em diagnósticos e prognósticos incompletos e que dificultem a perfeita
compreensão de impactos potenciais ou efetivos do empreendimento /
atividade, implicará em rejeição do PGRS inviabilizando eventual emissão
de licenciamento / autorização ambiental.

ii. Formato: o PGRS deve ser apresentado conforme segue:

• Papel - branco, de tamanho A4 (210 x 297 mm), utilizando


somente um lado do papel.

• Parágrafo:

 Espaço entrelinha = 1,5 ou 24 pontos - para texto,


títulos e subtítulos;
 Espaço entrelinha = simples ou 14 pontos - para
nota de rodapé, citações diretas, resumo, título de tabelas,
indicações de fontes de tabelas, referências bibliográficas;
 Recuo = 2 cm

• Fonte:

 Tipo: Arial - Tamanho: 12 (texto e subtítulos)


 Arial 10 para digitação de citações longas, notas de
rodapé, tabelas, quadros e ilustrações.
 Títulos de capítulos são escritos em CAIXA ALTA.
 Subtítulos de subseções levam maiúsculas apenas
nas letras iniciais das principais palavras e são escritos em
negrito.

• Margens

 Esquerda: 3,0 cm
 Direita: 2,0 cm
 Superior: 3,0 cm
 Inferior: 2,5 cm

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• Numeração de páginas - as páginas devem ser contadas
seqüencialmente a partir da folha de rosto, sendo que a numeração
impressa em algarismos arábicos (1, 2, 3) deve ser colocada no
canto superior direito e somente aparecerá a partir da introdução,
indo até a última página do trabalho. Os elementos pré-textuais
(sumário, resumo e listas) levam numeração romana minúscula (iii,
iv, v) no centro inferior da página. As páginas de folha de rosto,
dedicatória, agradecimentos e epígrafe não levam a numeração na
folha apesar de serem contadas.

 Fotografias - devem ser apresentadas em original,


com suas respectivas legendas.

 Mapas, tabelas e figuras - cópias devem ser legíveis,


com escalas adequadas, informando as fontes, datas e
outros detalhes que sejam necessários.

 Material cartográfico / bases topográficas - deve as


seguintes informações:

 Hidrografia;
 Rede viária;
 Área urbana;
 Edificações;
 Curvas de nível e/ou Cotas topográficas; e
 Coordenadas geográficas (UTM);

iii. Número de cópias:

 PGRS: cópias impressas: deverão ser entregues 2 (três) cópias


impressas, em meio físico (papel), sendo uma delas não
encadernada para possibilitar eventuais cópias fotostáticas;

 PGRS: cópias em meio digital: fornecer ao IAP 2 (duas) cópias


em meio digital (CD), com os arquivos textos em formato DOC ou
PDF e os mapas e fotografias em formato PDF ou JPG ou JPEG,
todos compatíveis com a plataforma Windows.

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