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MAQUINAS DE ELEVACAO E TRANSPORTE N. Rudenko Tradutor: Joie Plaza Prof. da Escola Politécnica Universidade de So Paulo LIVROS TECNICOS E CIENTIFICOS EDITORA S.A. Rio de Janeiro — RJ/1976 Introdugado ‘Maquinas de elevacdo ¢ transporte sio parte integrante do equipe- mento mecanico de toda empresa industrial moderne, Os intimeros projetos de mAquinas de elevacio ¢ transporte sio 0 resultado de uma grande variedade de espécies ¢ propriedades de cargas fa serem movidas e da abundancia de operacées de transportes, sem a qual a produedo moderna seria impossivel. ‘Todo 0 proceso de producéo, em cada empresa, depende essencial- mente de uma escotha racional dos tipos de méquinas de elevaco ¢ transporte, determinacao correta de seus principais pardmetros e efi- ciente operacdo, Todo engenheiro deve, portanto, ter um completo co- nheeimento do projeto e das caracieristieas operacionais deste equipe- mento, bem como dos métodos de seus projetos e aplicacao pratica. Este Livro de texto destina-se aos estudantes interessados no campo da En- genharia em geral. © livzo compreende trés partes. A primeira fornece informagSes gerais sobre maquinas de elevacdo c transporte, anelisa acu papel na produgio ¢ aua aplicagéo na pratica de Engenharia Moderna, além de enumerar os principais tipos dessas maquinas. ‘A segunda parte 6 dedicada & descrigdo das partes e unidades das méquinas de elevacéo: correntes, cabos, potias, rodas dentadas para correrite, tambores, gatras, frelos e mecanismos de aclonamento, eleva- cdo, translac&o, rotacdo, variacdo de aleance dos guindastes ¢ sua esta- bilidac Os guindastes de uso gerel, empregados na Engenharia Mecanica, incluem varios tips, como os giratérios estacionarios, em belanco, rolan- te, de percurso fixo'e sem trilho, bem como guindastes de locomotive, sobre estelra ¢ do tipo ponte. Como estes tipos de maquinas so, em geral, objeto de trabalhos praticos de projetos de estudentes, também s40 apresentados a teorla © 05 modelos de projetos em suas aplicagdes as méquinas de uso geral s guindastes de tipo especial nao fazendo parte do objetivo deste livro- texto, so apenas mencionados. A terceira parte descreve resumidamente os elevadores, CAPITULO 1 INSTALAGOES INTERNAS DE TRANSPORTE E MAQUINAS DE ELEVACAO 1. ‘TIPOS DE INSTALAGOES INTERNAS DE TRANSPORTE Miquinas de clevagio e transporte slo empregadas para mover cargas em estabelecimentos ou areas, deperiamentos, {Abrieas e industrias, nos locais de ‘eonstrugées, de arthazenagem ¢ recarge ete. Bem diferente do transporte a longa distincia Gferrovia, automéyel, de gun ¢ a8), que carroga mercadorias » disténcins considerdvois, as méquinas de tlevagio © transporte movem cargas a distincias relativamente curtas. Na price, sotas distdneias sfo usualmento limitadas @ dezznas ov centenas de me- {ros ¢ #6 ccasionalmente atingem milhares de metros, para assegurar wma, cons- tanto transferéncia de carga entre dois ou varios pontos ligados polas atividades comuns de produsto. Em toda empresa, operagées de manuseio © cargs dependem das facilidades dispontveis tanto no transporte interno como no externo, As instalagdes externes ide transporte fornecem & empresa matéria-prima, artigos semi-acabsdos, com- bustivel, materiais ausiliares eto. c retiram da empresa produtos seabados © refugos.. As instalagoes internas de transporte distribuem as cargas que entram, para toda a empresa, transportam materiais pars as unidades de prosesso dire Zamente Igadas & produgtv, uncem produtos acabados o refugoo aoe leoais de ‘carga paia sorem carregades e despachados da empresa pelas inetalagdes externas de transporte. Processor de transporte dessa eepécie nto se limitam, apenas, a remover cargss de um lugar para outro, mas incluom, também, operagdes de carpa ¢ des- carga, isto &, entroge de carga as méquinas portadoras de carga, desearregando-as fem locais predeterminados, alojando mercadorias em armazéns ¢ movendo-us ‘acs equipamentos de process Para operagdes importantes de carga ¢ descarga, alguns mecanismos de clevagio e transporte sio providos de dispositivos especiais de garras, operadcs por méquinas auziliares e acessérias ou manualmente. ‘As instalagdes internas de transporte eo, por sus ver, subdivididas em instalagdo intordepsttamental o dopartamental, Nes teas de construgio, as instalagoas de transporte podem sor classificadas em externas, de area e de segs. Insiclagées de transporte interdepartamenial movem cargas entre deparia- rmentos, por exemplo em usinas de construgéo de méquinas, entre os departamen- toe de fabricagio do. pogas britas, cle nsinggom o atxilinres, bem como, entre departamentos e almoxarifadcs, locais de cargas ¢ descargas ete, VE-se um ‘ INSTALAGOES INTERNAS DE TRANSPORTE CAP. 1 iagrama_ilustrando a disposicdo das instalagtes de transporte interdeparta- mental em uma usina de construcéo de maquinas na Fig. 1. 12, PRINCIPALS. GRUPOS DE _MAQUINAS ‘ 2. PRINCIPAIS GRUPOS DE MAQUINAS DE ELEVACKO E TRANSPORTE s principais grupos de méquinas de elevagéo ¢ transporte, clasificados plas carscteristices de seus projetos, estdo reprerentados na Fig. 2 Cada um desses grupos de equipamento € definido, resumidsmente, como segue, Equipamento de eleeagdo 6 0 grupo de miquinas com mecanismo de elevagio, destinade a mover cargas, prineipalment em loter. ar te Sievers nema anges Fig. 1. Diagrams das instalagbes de transporte interdepartamental de wma using ‘de construgio de miquinas. Instalagdes de transporte deparlamental movem cargas entre segdes, depésito: miquinas etc., dentro dos limites de um departamento. Inslalaséo de transporte inleroperacional, que move cargas de uma unidade de processo para outra, e 6 estreitamente ligada a3 operagdes de manufatura, desempenhadas no departamento ou emprese como um tudo, constitui uma classe especial de instalagao de transporte, operando internameate ¢, As vezes, entre departamentos. Essas instalagdes desempenham um papel vital no fhivo da rodusdo om mane, onde servem de elo entre méguinas de prossscamento € Uunidades ¢ ajudam ‘s eronometrar 0 trabaiho do departamento ou empresa, de acordo com um programa iinieo. sent ae Fig. 2. Principals tipas do mAguinas de elevasty © tramporte sre on erin nec par een para ysis jm ser encostadee 2. On aren de bina mars com aternon) ne p soediadie nee irn Equipaments transportadar 6 0 grupo de méquivis que pode nde ter meea- nismo de elevagio, movendo cargas num fluxo continuo. Eeuipamento de superficie ¢ elevado & 0 grave dr mécquinas que também pode nio ser provido de mecanismo de elevagio « que usualmente manuseia, cargas em lotes. ‘ INSTALAGORS INTERNAS DE TRANSPORTE CAP, 1 Cada um desses grupos de méquines pode ser definido por certo ntimero de earacteristicas especiais ¢ por suas esleras eepeciticas de aplicagio, As dife- rengas nos projetos desses grupos dependem, também, da natureza de cargss gue manueciam, da diregho doe morimentos de trabalho e dx naturesa do pro- eeeso de manuscio. As cargas podem ser classificadas como carges @ granel ou unitéris. Materiais manuseados a granel sio compostos de um grande mimero de Particulas ov pedasos homogéneos, como por exemplo, carvéio, minério, cimento, arcia, terra, peda, argila ete. Cargas unitériss podem diferir amplamente em forma ¢ peso, Méquinss de elevagio destinam-se, principalmente, cargas unitérias — vérias partes de méquina, e miquinas complotas, elementos do estruturas me- talioae, panclas, vigas, quadroc ¢ materiaie de construgao ele. Os (runspurlalures podem ser usados para manuscar.ou cargas a granel ou somente cargas unitérias, enquanto que as instalagSes de superficie ou elevados, © ambas, grancl e uni trie. Goralmente, o movimento de trabalho, em méquinas de clevagio, destina- se tanto a levantar como a sbaixar a carga. Algumas méquinas de clevacso podem, também, deslocar horizontalmente, girar, mover-se radialmente te. A maior parte das instalagéos de transporte desloea eargns na diregao horizontal, embora muilas postam movélas em varius dogulos com 2 direcéo horizontal ou a vertical. A maioria dos mecaniemos de elevagto & projetada para realizar movimentos controlades. Esse modo de desempenbo € t{pieo, por exomplo, de muitos dastes que clevem a carga, orientam-na, mantém-na suspensa' parada, se ne- cestdrio, ¢ transporiam-na para seu destino, Muitas instalagdes do transporte — transportadores, truques teleféricos — movern-se ao longo de um eaminko fixo e exceutam vérias operagdes idén- ticas de trabalho, Feces operagoes ¢ as cargas uniformes que elas transportam. possibilitam Az instalagses do traneporte ecrom altamente automatizadas, 80 somente para deslovar, mas também, para operar cargas e descargas. Isso no se consegue em todcs os mecenismos de elevacéo, os quais ‘requerem servigos manuais, nfo somente para controlar os movimentes do trabalho mas, muites vYezes, também, para cargas e descargas, como por exemplo, quando carms de diferentes formas sio suspeneas ou removides de um gancho. Eeses silo 05 aspectos caractorfsticos dos principsis grupos de méquinas de elevagio © transporte, Contudo, em certos tipos, esses aspectos nfo so Slaramente definidos, © que toma imposivel casiiets em qualquer grupo 8, ESCOLHA DAS MAQUINAS DE BLEVACKO E TRANSPORTE, Miquinas de clevagio e transporte sto fabricadas em grande variedade de modelos. Por esta rario, as meemas operagées podem ser, frequeatemente, decempenhadas For varios métodos e aparelhos. Uma eseolha adequada dos aparelbos requer no s6 0 conhecimento espe ial do projeto e das caracteristicas operacionais do mecanismo mas. tamhém 4 complete compreensio da organizagio de producéo na empress. 3. ESCOLMA DAS AQUINAS DE ELEVAGHO E TRANSFORTE. 7 Una instalagio do transporte deve deslocar cargas para seu destino num tempo programado, isto é, a9 cargar devem ser entregues ao departamento ou empresa na quattidade desejada, As m&quinas de elevagio e transporte devem set mocaniradas ao méximo posstvel, de modo s empregar pequeno niimero de trabalhadores para controle, maputens&0 e servigos auxilisres. Ao mesmo tempo esses. aparelhos no devem danificar ® carga transportads ou perturbar o diii- falter de qualquer modo os preceste de produgso. "Elas dover ser de operagio segura ¢ econdmiea, tanto no que diz respeito ao eapital dispendido como a0 custo de operagto. Os seguintes fatores técnicos podem ser assinlados como principals para orientazdo na escolha dos tipos de aparelhas que podem ser convenientomente empregados, para mecavizar qualquer processo de clevagio © transporte. Eopécis + proprisiedes do cargas a corem manuscadas. Para carge unitérie — sua forma, peso, conveniente superficie de epoio ou partes pelas quais podem ser suspensas, fragilidade, temperatura ete.; para cargas s granel — dimensto do espago, tendéncia s amassar, peso especifico, friabilidade e quantidade de Sragmentos, sujeits © ocorrer durente o embarque, temperature, propriedades guimicas ete, Fssus caracteristicas das cargas podem reduzir seasivelmente a fsixa de aperethos que podem ser aplicados em eada caso definido, visto que os diferentes aparelhos nfo sio adaptados, igualmente, para as vérias. proprio dades das cares, Capacidade hordria requerida por unidade. imnitada capacidade horiria de mover cargas pode ser obtida, fecilmente, com certos tipcs de aparethos, como, or exemple, alguns transportadores de agdo continua. Por outro lado, hé apa: relhos, tais como earrinhos motorizados ou pontes rolentes, seguindo um ciclo dofinide de movimentos com vm retorno em vazio, que 96 podem operar eficien Yemente se possuirem uma capacidade altamente suficiente de elovagdo e velo cidade em servigos extenuantes, Diregfo ¢ distancia do pereurto. Vérios tipos de aparelhoe podem teanspor~ tar eargaa om diresao horizontal ou vertical ou em Sngulo com o horizonte. Assim, um movimento vertical ow uin movimento prdximo da vertical requer urna tatha, guindaste, elevador de casambas ou de bandejas. Obtém-se movimento hori zontal com earrinbos motorizsdos ou manuais, instalagdes de carrinho fixo, varies tipos de transportadores ete. Alguns aperelhce podem operar facilmente por vias curvas, enquanto outros 26 ce movem retilineamente, num sentido, O comprimento do percurso, a posico dos pontos de absstecimento de cargas © a ramificagio dos poster de descargas sio, também, muito importantes para a correta eseatha de uma instalagdo de transporte. Metodes de empithar cargas nos ponlos iniciais, inlermedidrios finais, de carregar sobre os vefculos e descarregar em seus déstines, diferem consideravel- mente, porque algumas mAquinas de elevagio e transporte podem ser earregadas mecanicamente, enguanto outras requerem dispocitivos aUxiliaror especiait ou forga manual, “Assim, por exemplo, cargas a granel podem ser armazenadas om lotes, ou montes, dor quais devem ser removidas por um ou outro melo, o¥ em depésite, dor quais escoum, pela gravidade, sobre a instalago de transporte. Cargas vnitirias podem er arrumadas diretamente no ehfio, ou om tablados, suportes, pratelcims, bandejas efo., doc queia co removidas para oa aparelhos de elevagio e transporte ¢ deles removidas por varios métodos. a INSTALAGGES INTERNAS DE TRANSPORTE. CAP, 1 Caractertstioas dos processos de producic relacionados com a movimentagao de cargas, Esse fator, muito importante, influi decisivemente na escolha dos tipos de instalacdes de transporte. Por via de regra, os movimentos de méquines de elevacko e transporte estio estreitamente ligados e denendem do processo de fabricagio; algummas vores, estes movimentos podem sinda cetar diretamente relacionado com 0 desempenho de certas operagées em processo. Tais sfo, por exemplo, guindastes especinis empregados-em fundigéo, forjaria e departamento de soldas, transportadores de montagom e fundigéo, transportadores de anda- mento em usinegem, pintura e outros departamentos. Condigtes espectficas do lccal. Tncluem a dimensto ¢ forma da res, tipo «@ projeto do edificio, relevo do chao, posstvel acranjo das unidades de processo, condigdes de poeira ¢ umidade nos estabelecimentes, precenga de vapor ou geses, temperatura etc. A esoolha dos aparelhce ¢ influenciada, também, pelos consideragses de uma posterior expansio da empresa, o perlodo de sua exieténcia (tempor ou permanente), 8 espécie de cnergia disponivel, problemas sanitérics, segurancs @ comodidade operacional Apds a selecéo entre @ grande variedade de aparelhos de elevacio e trane- porte, baseado em fatores téenicos, aqueles que podem ser usados, em eondigies definidas, para mesanizar os processos de manuseis, sio comparados, do panto de vista da engenharia e da cconomia. Na avaliagio econémica dos vérios ‘ipos de aparelhos, capital total dis- pendido e eustos operacionsis serio, ambos, levedos em consideragio. O eapital dispendide inelui o custo ¢o equipamento, 0 eusto de montagem «transporte ¢ oustos de construgéo relacionados com sua instalago e operasio. A diferense no custo das edificegdes e cetruturas, as qusis podem ser servidas por instalagdes de transporte alternatives, seréo, também, consideradas quando se compara 0 capital dispendido, Oustes operacionais ineluem: 1) saldtios e crdenadcs do pessoal, mais adivionais por servigos sociais; 2) custo da encrgia élétrica; 8) custo de lubrificacso, limpezs, equipamentos ¢ outros materi 4) custo de reparos e manutengio. Além disso, no eélculo devem ser consideradas, também, as perdas devidas i depreciagio da carga durante o transporte. Cabem aqui, igualmente, es des- peas com 8 manutengéo das instalagées das maquinas de elevacio e transporte, dedugdes anuais para amortizagto do equipamento mecdinico e os fundos desig nados para vistoria geral. ‘Em cada caso, as miquinas de elevagio ¢ transporte escolhidss deverdo satisfazer a todas as exigencias dos procestos de produgiio e assegurar, ao mesmo tempo, um sito grau de mecanizagdo ¢ as mais favordveis condigbes de trabalho — devem reduzir 0 custo do manuseio, por unidade de args, e reduzir 0 prazo dentro do qual o capital de investimento serd saldado. CAPITULO 2 TIPOS DE MAQUINAS DE ELEVACAO E TRANSPORTE 1. MAQUINAS DE ELEVAGAO A grande variedade de tipos de méquinas de elevagio enistente toma sus exata clascificagio extremamente dificil. Essa tarefe é, alm diseo, meis com- plicada ainda pelo fato de que essa clsssifieagio pode bssear-se em vérias carac- tersticas, como, por exemplo, projetos, finalidades, tipos de movimentos ete. Quando as méquinas s8o classificadas de scordo com 0 tipo de movimento (caracteristicas cinematics), a carga 6 considereda como concentrada em seu contro de gravidade » 0 grapo de mAquins ¢ determinado pelo camiuho feito pela carga, movimentendo-se num plano horizontal. Quando 2s miquinas s4o classiticadas conforme suss finalidades, conside- ram-se freqlentomente, em cua aplicagéo, em condigbes especificas de opernglo; guindastes, por exemplo, so, conseqientemente, subdivididos em metalingicos, de construsio, portusitios ete. Os principais tipos de méquinas de elevagto, sgrupados conforme us carse- terfeticas de seu projeto, esto tabelados na Fig. 3 so mostrados esquemati- caimente no apéndice, Estes grupos de méquinas de elevagin tim as euracteristicas dictintivee relacionadas seguir. Mdquinas de elevacdo (Apéndice, Des. 1-17). Constituem o grupo de apa- relbos de agio periddies, projetado como mecanismo proprio de elevagio ou ara clevaséo © movimentacdo de cargas ou, ainda, como mecanismos indopen- dentes, de guindastes ou clevadores. Guindasies (Apéndice, Des. 18-45). Combinam mecanismos de clevasio, separadca por uma estruturs para, apenas, lovantar ou elevar © mover cargas, ue podem estar livremente suspensas ou presas por eles, _, Blesadores (Apéndice, Des. 46-49). Sao 0 grupo de méquinas de a riddica, destinadas a Iovantar eargae, com guins. fas TE As miquines de elevagio podem ser de tipo estacionério, portétil ou méveis; ‘+ majoria dos guindastes e elevadores ¢ estaciondria ou mével. ,, Das maquinas de elevacko representadas ns Fig. 3, 0 grupo des guindastes 0 mais extenso. Os prineipais tipos de quindastes eatdo claseificados na Fig. 4. oO BfaPe fe sundastes giratriceestacionérios (Aptndlee, Det. 1820) incu, Priueipalmente, guindastes fixes, com langas e guindastes rolantes, em tomo de um eixo vertical. aii sana TWPOS DE MAQUIMAS DE ELEVAGAO E TRANSPORTE CAP. 2 1, MAQUINAS DE ELEVAGLO " = maroon | i shh wo > = = = Poo = i = = HH Ge 1 — = inns IH TE — | i = = i | = = = j to || == 2 — ae | oe : ma = Li = Lf ate = { = 2 THPOS DE MAQUWNAS DE ELEVACKO F TRANSPORTE CAP. 2 Guindastes que se move scbre trilhos de rolamentos (Apéndice, Des. 26-30) compreendem, primeiremente, guindastes em balanco ¢ guindastes monotrilhos, {ambos giratérios e nBo-giratérios), que se movem retilineamente, ao longo de ‘ilbos espeeiais, © grupo de guindastes sem trilho (Apéndice, Des. 31-35) 6 composto, prin- ipaimente, de um guindaste de coluna montsdo em truques, automéveis ou tratores, e destinado s deslocar-se em estradas de terra, pedra e asfalto. © grupo de guindastes de locomotiva ou montados em esteiras (Apéndice, Des. 36-38) inelui guindastce de coluna mais potentes, para se moverem em ferro vias, estradaa de terra e em éreas de depésitos. © grupo de guindastes de ponte (Apéndice, Des. 39.45) compreende guin- dastes miveis, com uma ponte em trelige e movendo-se em trilhos assentados nas paredes dos ediffcios ou no ehio. Neste ultimo, a ponte é equipada com altas pernas de suporte, que podem ser adaptadas aos dois lados da ponte (pér- ticos e pontes de transieréncia de carga) ou sobre um lado (semipérticos). © grupo de méquinas de elevacto (Fig. 3.¢ 4) também inclui tipos especiais de maguinas, destinadas a trabalhos delinidos, muitas vezes, para trabalhos especificos, Como sua splicagio industrial ¢ extremamente limitads, eles nio serdo consideradas neste livro. 2. CARACTERISTICAS GERAIS DAS MAQUINAS DE FLEVAGO Os principais pardmetrcs t6enieos das miquinas de elevagto slo: eapacidade de elevagao, peso morto da méquina, velccidade des varios movimentes, altura de clevagio’ © dimenstes geométricas da mSquina (vio, aleance eto). Todas as méquinas de elevagdo pertencem a clasce dos aparelhos de agio poriddica e sua capucidade horéria pode ser expresea pela férmula soguinte: Qs = nQ th a ‘onde n — niimero de ciclos da méquina por hora; @— peso da carga viva, em tf. Quando manustia cargas unitérias, entende-se que @ significa 0 peso de ‘uma pega em tonelades, ¢ manuseando eargas a granol Q= Ver, @ conde ¥ — capscidade da cagambs, casco ete., em m*; ¥ — fator de aproveitamento; -y — peso especilico, em tf/m?. A capacidade total de clevagto de carga da méquina sera = QOH @) onde Q@ — peso da carga viva, em tf; @ — poso da eagamba ou garra, em tf. 12, CARACTERISTICAS. GERAIS DAS MAQUINAS DE ELEVAGAO 0 © niimero de eiclos por hora ¢ 600 n= im i) onde Zt — 0 tempo total, em segundos, gasto em operagdes individuals de vm cielo, 0 qual depende da velocidade de movimento, durante fas vérias operagées; 0 parourso e a altura da elevaglo; o tempo gasto om ageleragéo ¢ retardamento; o gratt so qual as operagbes foram combinadas ¢ 0 tempo gasto em ogarrar e descarregar & carge. ‘A capasidade hordsia daz miquings de olevapio & um valor eonstante, so monte, para aquelas méquines que operam regularmente, sob plena carga. Por exemplo, quando 0 carvdo é manuseado por pontes de transferéncis de carga, cle pode aleangar 2 500 tffh ow mais. 0 mimero de aparelhos de elevardo, exigido por departamento é, usualmente, estimado a partir de sua produtividade média anual, supondo cargas médias, perourso médio e velocidades médias de movimento; a capacidade prética ho- Faria destoe aperelhos & um valor varidvel, quo depende des fatores acima in- dicados Todos os tipos de guindastes ¢ méquinas de elevagdo podem ser divididos em quatro grupos, de scordo com as condigdes de operagao © das combinagses dos seguintes fatores: 1) cargas sobre a méquina; 2) sua utilizagdo anual e didtis; 8)_ {ator relative de trabalho (periodo durante o qual o mecanismo & I gado FT%); 4) temperatura ambiente, H4 quatro condigses de operagto: trabalhos leves (L), médios (M), pesados (®) e muito pesados (MP). As Tabs. 1 ¢ 2 earscterizam esses trabalhos. TABELA 1. Caracteriaticas dos Trabalhos Uiitincto miltia do mecantimo Trabalho Pie Pele tempo ot de | Temperature car trataino | 2% Kesos | ene Kea 7% a Lavetty 08 | 9.25 | 0,38 (um turna) 15 25 MediodNe) Os | os” | olor (ots tura) | 25 26 PessdP) O75 | O76 } Or (doi tureos) | 40 25 Maite Peedotwe) | 40° | 10° | 10 (ets turecs) | 40 a5 As notagées scguintes sfio ueadas nas Tabs. 1 e 2. Qncwre — utilizaggo média da capacidade de elevacao, Qnaare “ HPOS DE MAQUINAS DE ELEVACKO & TRANSPORTE CAP, 2 Aqui, Qnems — valor médio da carga; Greats — carga nominal (estabelecida); hi dias 365 — utitizagto média anual da méquina; — utilizagao mécia digria da méquina; Pr = 7 _ 100%, — ator relative de trabalho, isto é, média utiliza lent hme s#o do mecanismo durante um eiclo de trabalho; ~ tempo do operagio do mecanisme; ty — tempos de parads, Bstes valores eo determinados a partir da mSdis, operacional ou dados de Projeto. © mimero seguinte de operagdes de ligagdo de um motor elétrico por hora foi admitido para vétioe trabslhos: 7 ‘to Prabalho sominal Lae | Muaio | Paada ‘Miimero de ligagdes de motor erica por hors | 50 | 0 | 240 | so0-790 Os diferentes mecanismos de um guindaste podem operer em varios traba~ Ios. 3. EQUIPAMENTOS DE SUPERFICIE E ELEVADOS Os prineipais tipor de equipamento de superficie © elevado, agrupades de acordo com as carscterfstieas de seu projeto, estio tabelados na Fig. 5. Os projetos diseriminades ns Fig. 5 possuem as caracterfsticas diferenciais a seguir relacionadas. Garros sem trilhos sto instalacdes de transporte de éreas amplas os quais movern cargat no chi, Carros de bitcla estreita sto instalagdes de transporte que movem carges a0 longo de ferrovias de bitola estrvita. Aparehos de manobra sio instalaybes de transporte que deslcam earros errovigrics dentro do tertitério de uma mesina empresa. ‘Sistemas de vias elevades sao estruburas que suportam vias ou cabos a0 longo dos quais se deslceam earrinhcs, TABELA 2. Utilieae 3. EQUIPAMENTOS DE SUPERFICIE E ELEVADOS: 6 Permissivel de Mecanismos de Cuindnstes em Vérios Gatisceto mala. admis Far aa Tipor de mecaniemos de guindeste « Operapio irregular vara 0,75—1,0 uw Mecanismos do slovagio ¢ trasslagio de guindastes “de ‘menulanao; gun Sass at de Tt hone transingto de torres de guindastes de cabos ulnchos elutices, detinados & repuzo.de maquinss, ferramentaa’ © fettipamenta de outras departaimentos. Sarlhor raramente operadoe, — | 2% hess, Meeanismos de rotagso de guin- discs de constriga. 'Guleche tricos em empresas de engeobari, Mocanismos de rotagio ¢ translagso info de guinissies de soctagen fm Areas de construgio.. Mecannes Ge translagko do carro ¢ de rolagio & guindsste de eotaleio. Mecanismos de guindastes de proees- so em departamentos de usinager © de fundigio © armagéns de indistrias de produgio de grandes lotes. “Me fanimoe “de clevapio ¢ translneto de uses dt gohdue de le feanismas do elevagto de guindaste de eonstrugdo. Guinebios elGtreas em iistrias metalirgicss. Mecanismos de elevacto -e trsnslapho de guise ‘dastes com cletrofmas en inddstrias ae base. o fs 45 ‘Mecanismos de guindastes de proceso, femprogados om indistrias. molalde” gicas. Mantseadores de tinério de ferro'e carvio. Mecanismo de ca “ ‘TOS DE WAOUINAS DE ELEVAGAO E TRAMNSPORTE CAP. 2 4. CARACTERISTICAS GERAIS DAS INSTALACOES DE TRANSPORTE DE SUPERFICIE F ELEVADO Sao of seguintes os pardmetros téenicos mais importantes dos mecanismos de superficie e elevados: eapacidade horéria, eapacidade util de carga e velo- cidade. — SEE SS ee= meen = if d apt oie He tipos de equipamento de superficie ¢ slevado. at. Os pes demise mareéng ane sapien Eitan Unis Ze mit por [cam erie A capacidade horéria destas méquinss rode ser determinada « partir da seguinte férmuls geral: On = F000" © onde Q— eapacidade til de clevagfio de uma carga unitdria, em kgf; 11 — ndimero de cielos por hora da maquina (quando a linha funciona com ‘uma earga unitéria) ou o ntimero de carga durante uma hora (quando a linha funciona com varies cargas unitériss). '5. APLICAGAO DAS MAQUINAS DE ELEVAGAO E TRANSPORTE ” APLICACKO DAS MAQUINAS DE ELEVACKO E TRANSPORTE ‘Varios tipos e combinagoes de méquinas de elevagio e transporte so, hoje, extensamente usadas em todos os ramos ds indiistrie. Em toda emprest, uma orgenizagio racional das instalagdes de transporte interno 6 to esseneial para o sucesso da operagio, como para a organizagio ra- sional dos procecscs de produgio. Instalagses de transporte decempenham um papel extremamente importante na produgio em meses, onde elas esto, organi- camente ligadas com o cielo de produggo. As instalagoes de transporte intemo, nas industriae metalirgicas ¢ de maguines, tém uma estrutura muito complexa. © papel das instalagdes de transporte interno no se limita enearecer ov baratear o manuseio de materinis, mereadorias semi-aeabadas e produtos eea~ bados. As instalagdoe do traneporto da fébriea, ompecialmente aquclae que ‘operam entre ¢ dentro dos departamentos, deverio ligar e unificar os processos de produgio ¢ os departamentos individuais da fébrica, num ritmo eomum bem ‘eoordenado ¢ operar répida e cficientemente. ‘Nas empresas mecanizadas modernas, o projeto de muitas miquinas depende dos métodos pelos quais os materiais ou as mereadorias semi-neabadas sio co- locadas e reliradas das méquinss. Pode-se afirmar que a mecanizagéo dos pr0- ‘cess0s, relacionados com o movimento de eargas, foi o principal estimulo para 0 notével progresso alcansado, hoje, em muitas empresas. Um sistema de trans porte organizado sobre uma linha racional melhora a qualidade de um produto, aumenta a produtividade de trabalho nes departamentos, ajuda a ecoriomizar © melhorar as condigées de trabalho. As instalagdes de transporte sfo relecionadas de modo a corresponderem ao fluxo de materisis que reprecentam o sistema geral de movimento de mate- ais, arligos cemi-acabados ¢ produtos, no departamento ou fébrica. Esse sis- tema reflete a dindmica do processo de produggo e 6, em geral, representado graficamente no departamento ou no arranjo fisico, mostrando a’ disposigéo do equipaments. 0 peso e dirego do movimento da carga séo representados em scala, por linha ou listas de diferentes espessuras. PARTE 2 Componentes e Teoria das Méquinas de Elevacgao ‘As partes componentes ¢ af unidades das miquinas de elevagio incluem: y 2 3 4 §) 9 nD §) 9 10) Em 6rgios Flextveis de elevagto (eorrentes © cabos); polias, sistemas de polics, rodas dentadas para correntes; dispositivos de manuseio da carga} dispositives de retengdo e frenagem; motores; transmissbes; componentes de transmisséo (cixos ¢ atvores, manesis, discos etc.); trilhos e rodas de translagao; estruturas de méquina (estruturas de guindastes); aparelhos de controle. vista do grande perigo causado pels quebra da méquina (rompimento de qualquer natureza pode levar a méquina a derrubar # carga em clevagéo, resultando néo somente um dano A carga como também perdas humanae), todos ‘08 mecanismos e suas estruturas de metal devem ser fabrieadas com materiais de alta qualidade, em estrits conformidade com as especificagées estabelecidas pelos forneaedorar de metal. PARTE 2 COMPONENTES E TEORIA OAS MAQUINAS a 20 THOS DE MAQUINAS DE ELEVAGAO & TRANSPORTE CAP. 2 5 7 ats. rincipais partes de um mecanismo de is, rceomendadas pela prética da engenbaria moderna, Ge cole pain AA cidtioaie, Harte. da is sero indicadas abaixo, nas segtes que tratam dos métodos Saelasioora materintx cups qustdads adcidere ieee ns Tab, 3. de projotos de pegas individusis de miquinas de olevagio. As carscteristicas téonicas dos materisis empregados sio cspecificadas pelas respectivas normss TARELA 3. Materiais para pesas dos mecanismos dos guindastes ga a ee Pers Casitas do | Bead do moet ceee| de” | eto | it gee fone my sis, | dtm, | rgito | re Keafjmam* |_kegffmm® % Rodos de translagio do pontee ¢ 01 Ago 45gT™ - = = Ld 170 Rotistincia & tragic alas e stom de transmis - scrsonaty tcpterioy polis de Eeaae teias Eneutslagehdnea’ualitenen pou Rodss de translagio de pontes ¢ carrinhos de | Ago 55/1 Endurecimento su- La a * Led - Duress do circulo de rolamento © ‘guindastes pesados e de alta velocidade, perficisl do circulo Manges Soleots Pinhdes motores forjndos, de mecanismo de trans- jo yoramento estru- on x» a Rg 120-200 | Bin = 2902 220 asian tl come ae ar | eeaaea he i oe sp i gst Ns Hoh ws on | 2 | o | — | wor ivree ts nace 6 ae Pe | hee ge —— om) 3 | a6 | 150200 ‘Tambores, caixa de redusSo de engrenagem, man- | Feero fundido C4 - = al al i 169-229 ae faalo G2 aRe tea giclee cian armen: | Eos Stil alte doves mova aes pcea | 2s casas oo 7 sia es ee Feo funide CH oo) — = f= fo Fm fH J vie asin Ganchoe, porsea de ganchos © teavessas de gan | Ago OT. 3 ‘Peaperade vor | om wv aa | os uo a Fé dew Wine penne bp 1s sane wo fom | w | a | nos ‘Frisoe das rodes de trans 6 ving on 20 = 2 150-200 nee 38 oe Roraaltade % 40 2 8 200 Farafusoe © drvores de freios, pegas de freias; | Ago CT. 8 Laminado war | w a. | ois thal, vario, bragadlras, alavances, procs, grainpos stata avai, cabrepeas caters Ee are angi ug ree ts op st | Ago OT: 9 Ianioain aa} ol] a | ow | — ot «Hace de and esta de enrnnenm, man: | Taio de sin a ove A orci as abet "”| ly as0 | sous | 68 | toss | sot00 | rundio on motte remaniats ou aN —— ane ad = 18 - = — | azoe2e | Resistencia a flexto 36 kgf/mm? ‘Wola. Bhn e a tenséo de ruptura tém a seguinte relapto: (e) para ago com Bha > 176,05 = 0,385 (Bhu); (para ago com Bha < 175, a5 = 0,86 (Bhn). ‘CAPITULO a ORGAOS FLEXIVEIS DE ELEVACAO (CORRENTES E CABOS) 1, CORRENTES SOLDADAS DE CARGA ‘As correntes soldadas sio formadas por elos ovais, de ago, na seqiiéneia trada na Fig. 6. a As principais dimenstes dos elos sio (Fig. 7): passo (0, igual a0 cot - T: igual a0 compri- mento interno do elo, langura externa (B)e diémetto (a) da barra da corrente, Dependendo da relagio entre o passo eo diémetro da barra, as correntes sol. dadas so classifioadas em correntes de elo-curto (t < 3d) e elo-longo (t > 2d), @ () ] Fig. 6. tapas da manufatury das von octets corns de bars de 55; Saari doing sere oman ates dela; doco i cA f Fie. 7. Princioais dimenstios de 1m aka Fig. &. lilo do conente de esi diets eB He de nate de ene de 11, CORRENTES SOCDADAS DE CARGA n |A preciso de fabricaglo subdivide ss correntes soldadas em correntes ca- libradss, com desvios permissiveis do tamenho do pssso nominal, dentro de st 0,02d, ¢ da largura externa dentro de = 0,05d, as correntes nfo calibradas, com desvios permissfveis dentro de +t 0,ld do temanho nominal do passo e da Tangura extema, ‘As corzentes soldadas sfo fabricadas em aso CT.2 e CT.3* Os elos para correntes soldadae obedevem a varios métodos de febricagao. Os mais difun- didos so os de solda a martelo (forja) ¢ a solda de resistencia eléirica. Na solda por forjamento é feita uma tinica solda no elo. Quando é usado 0 método de solda por resisténcia elétrica 0 elo compée-ze de dois msios elos eoldados de topo. AAs soldas sio feiias nos Iados retcs do elo. O metodo da solda de resisténcis clétrica produz correntes reais precigas, com aumento de resisténcia. Noraliuele, a covseules si fabvicedas nos comprimentes.desejados. 0 comprimento da corrente se forma pela unigo de eles de conerto (Fig. 8). Quando se montam comprimentes de elos forjades em correntes, as extro- midades soldadas de cada par de eles de junc&o deve formar uma junta, & fim de aumentar a vida e a resisiéneia da corrente, As correntes soldadas pelo mé- todo de resistencia elétrica podem ser montadas de qualquer maneira, Apés a fabricaso as correntes so normalizadas. As principais dimensdes © caraote- risticas das correntes coldadas sfo feitas conforme as normas de cada pats. ‘As correntes soldadas devem ser enssiagas sob uma carga iguel & metade da carga de ruptura; nfo ce adrrite deformagio permanente depois do ensaio. As correntes eoldadas s%0 uradas em méquinss de elevagio de baixa eapa- cidade (talhas, guinckos, guindastes operados manualmente etc.) como érgios principais de levantamento, especisimente como lings para suspender carga por meio de ganchos ou outros aparelhos. Correntes soldadas calibradas sto, de igual modo, empregadas como cor renies de acionamento manual, psra rodas do tragio (d= 5 até 6 mm a uma ve- locidade de 0,6 0,75m/). As correntes soldadas Fessuem a desvantagem do grande peso, suscepti- bilidade solavancos © sobrecarges, rcmpimento repentino, desgaste intenso dos elos nas juntas ¢ baixas velccidades permissiveis de movimento. Por outro lado, as ccrrentes ce destacam por sua bos flexibilidade em todss as diregées, pela possibilidade de se usar pequenos didmetros nas polias ¢ tam- bores ¢ pelo seu projeto e fabricagéo simples. Os defeitos das correntes soldedas limitam sua aplicacio para fins de ele- vyagdo; elas sto usadas somente em alguns des mecanismos operadas manus mente acima mencionados, com a condigio de que os didmetros dos tambores € polins (D) enrolados pelo corrente néo ejam menores do que 20¢ (oude d 60 idmetro da barra da corrente), Em mecanismos acionados « moter, o diéme- tro dos tamberes e das polias devem ser, no minitro 30d. Quando sto usadas eorrenies soldadas para fins de elevasio, dé-se proferéncia aos tipos ealibrados, porgue 0 consitlerdvel desacordo entre o paseo das eorrentes ndo calibradas ¢ 0 asso da rods centeda, ou cavidade da polia, causa freqientes dificuldades choques, ¢ consegtientemente, répida ruptura. do T. Aqui e sthure, « clusifiegto dos agos ¢ outrn materais reebe a designs sao dr ors co's Noma Sovisies (COD. 7 * ORGKOS FLEXIVEIS DE ELEVAGAO. CAP. 3 Selesto de Correntes de Carga. Quanto As forgas externas, os clos das cor~ rentes soldadas sto estatieamente determinados, ¢ quanto &s lensbes internas, sio trés vezes indeterminados. Portanto, & extremamente diffeil encontrar as tensdes reais, as quais podem ser apenas aproximadamente determinadae. Por via de regrs, as correntes sto testadas quanto & tragko tomando-se uma tensio admisstvel, um poueo reduzida, para se levar em conta cs aspectos da indeterminacdo estétien do elo As tenstes e flexSes adicionaic, quando @ corrente corre sobre potias ¢ tamberes. ‘A f6rmula goral para eclecicnar ecrrentes coldadas & tragio é Se Sm ‘onde S,— carga admissivel suportada pela corrente em kgf; Sue — carga de rupiura em kgf; K — fator de seguranga (ver Tab. 4) O desgaste mais intenso que redus a resieténcia da corrente, ocore nas e- ‘bes dobradas internas do elo, atvando como juntas para as correntes de tragio. ‘A intonsidade do desgaste depende des seguintes fatores: razto entre o paso da corrente e tambor ou polia; tragio e velocidade da corrente; éngulo de giro relativo do elo quando ele passa em too da polia, da atmosfera ete. Correntes novas, soldadas na forja, sempre rompem nas soldas. Em cor- rentes da solda de resistércia elétrica, o rorrpimento ¢o elo toma a forma de um cisalhamento obliquo nas segces, pasando a cm pequero Angulo com o eixo lou- giludinal da corrente ¢ iniciando nos pontes da fronteira das superficies de con- tato nes eles de jungeo. Observa-se uin quadro andlogo em elos ecm varics graus de desgaste 2, CORRENTES DE ROLOS Correntes do rolce sto compostes ror charas (Fig. 9) articuladas por pinos. Correntes para carges leves sio feitas com duas chapas; para cargas mais pe- sadas o ndmero de chapas rode ser aumentado até 12." As chapas podem ser seguras nos pinos pelo reealeamento des pontes des pinos (Fig. 10a). Este mé- todo usado part correntes projetadas para manuseer carges leves. Em cor rentes para manusesr eargas pesndas, colccam-re srrucias sob a extremidade recaleada do pino (Fig. 10b ed). Aperto com passadores e arruelas ou comente passadores (Fig. 102, ¢, f) 6 aplicado em correntes que tém de cer freqtientemente desmontadas. As veses sio usadcs pinos de roles prolongades (Fig. 11) destinados a juntar 1 extremidade livze da corrente de modo que els ndo interfira na operaso. Como érgios de clevasio, as correntes de rolos so usadas em talhas acio- nadas & mio e, quando acionadas a motor, guinches e mccanismos de alta capa- cidade de elevagso de earge, operando a beixas velcvidades, se o peso for elevado Ainalmonta, entretanto, as ccrrentes de roles esto sendo, oada ves mais, substituidas por cabos de ago, em mecanismos scionados a motor. 2, CORRENTES DE ROLOS Pa Fig. 9. Corentes de rolos. io eo fe ta “e a Pig. 10, Fxagio das chapas nos pinot dos rolos, % ORGAOS FLEXIVEIS DE ELEVAGAO CAP. 3 Fig. 1. Correntes de rolos com pinos prolougados. As correntes de rolos sto superiores as correntes soldadas por varios mo- Givos. Visto que as chapas sio sdlidas, a confisnga na operagdo é consideravel- mento maior. As correntes de rolos tém hoa flexibilidade e podem, portanto, ser usndas em rodas dentadas para correntes de pequenos didmetros ¢ com um pequeno mimero de dentes. sso diminui o tamanho do mecanismo ¢ reduz seu custo. Além disso, 0 atrito nas juntas desse tipo de corrente é considera velmente menor do que nas juntas de uma corrente soldada, com a mesma capa cidade de elevario de carga. As correntes de rolos no permitem carregar pesos que atuem em éugulo ‘com o plano de rotagao dos elos, visto que, neste caso, as chapas sofrem uma. alts tenso de flexto que pode quobrar os pinos. As correntes de rolos, também, nfo podem ser usadas em loeais de poeiras, Porque suas juntas sto extremamente suceptiveis 20 pé abrasive, Disso re- sulta que essas correntes nunca sio usadas em sarilhos © guindastes, operando a e6u aberto Chapas e pinos sto feitos de ago 40, 45 ¢ 50. Suas dimonsées e espevifica- 0es so estabelecidas pela respectiva norma do cada pais. A méxima velocidade das correntes de rolos & especificada pelas Normas © nao deve oxcader 0,25 m/s. Os mrs do aor de seguage Kd rte 2-60 atin do den fas rodas dentadas, para correntes soldadas e de rolos, esto ilustrados na Tab. 4. 3. CABOS DE CAKHAMO 7 TTABELA 4. Dados para n Seleedo de Correntes Minera acona | Foor de | Rasso | Ning Correa Acie | inranta| | dedeies = | Getaie deinia iadas yradas © nio calibradas mio 3 20 5 Readies 98 A motor 6 30 5 idsdas calibrades em poliss de cavidades | A mio 45 20 i a A motor, 8 30 _ Sudades to eaibradat (ings) pasando tm torn da carga -|6 io Ten, nto pasando em toro da carga =|¢5 = Derrioe =| 5 =| 3, CABOS DE CANHAMO. As mds propriedades mecinicas dos cabos de canbamo (ripida sbrasic resisténcia inadequada, répida danificagio em cbjetos agudos ¢ efeitos atmost ricos etc.) tornam-os apropriados somente para maquinismos de elevagio ope- rados manualmente (talbas de eabos). Os didmetros das polias, sobre os quais ‘0 eabo corre, devem ser, no mfnimo, 10d (onde d 60 didmetro nominal do cabo). Os cabos de eGmhamo sto, predominantemente, usados como cabos de unido para aparelhagem de elevagio (ganchos ete). Si0 fabricados de acordo com a norma de cada pafs e sto formados por trés pernas de cdnhamo e cada porns, por fios separados. O enrolamento das pernas ¢ oposto ao dos fios. Conforme o modo de fabrioaggo eo mimero de pernas, os eabos de cénhamo sto classificados como: torgio simples (Fig. 124) e torgio em cabo (Fig. 125). Estes tiltimos sto obtides pelo earolamento de trés eabos comuns. Os cabos de cénhamo sio freqiientemente empregados com sleatrlic para torné-los re- sistentes & deterioraggo. Embora os eabos aleatroados epresentem melhores Tesisténcias aos efeitos externos, sic mais pesados ¢ menos flexiveis; além disso, ‘sus resisténcia € cerea de 20% menor do que a de um cabo branco. A. resisténcia & ruptura dos cabos de oduhamo subdivide-os em cabos de primeira ¢ segunda qualidade. Nos mecanismos de elevasio, cabos de levan- tamento © uniéo devem ser, exclusivamente, de 1* qualidade. (a) (s) Fig. 12. Sopdes trunsverstis dos eabee de elahazo. a ORGAOS FLEXIVEIS DE ELEVAGKO cap, 3 Seletio dos Cabos de Canhamo. A selegio de cdnhamo ¢ beseada apenas fem sua trago, de acordo com seguinte formula: Sa ow, @ onde d — didmetro, em em, de ur ctroulo cireunserevendo as peas; 5 — carga sobre 0 eabo om kei. Para eabos de eénhamo usados pare elevagio, a tensio de seguranga & rup- tura, convencionalmente, refere-se a 1 cmt da érea do ditmetro nominal do eaho de e&nhsmo (isto ¢, didmetro d incluindo os vazios) ¢ oy = 100 kgifem’, para cabos brancos ¢ ox = 90 kefiem*, para cabos aleatrosdos, Por isso, para’ éredo ‘le elevagao, a formula (6) pode ser transformada, como segue: para esbos braneos o para eabos aleatroados S = 0,7050", 6) onde d é em mm eS em kgf. 4. CABOS DE ACO Os cabos de ago slo amplamente usados em maquindtia de elevagte, como Srgios flexfveis de elevagdo. Comparado as correntes, eles possuem as seguin- tes vantegen: 1) maior leveza; 2) menor suscetibitidade a danos, devido a solavancos; 8) operagio sileuciosa, mesmo a altas velocidades; 4) maior confianga em operagio. Nas correntes, o rompimento ocorre repentinamente, enquanto que nos cabos de ago os fios externos, sujeitos « desgestes mais intensos, rompem-se antes dos fies internos. Como resultado, os cabos de aco tormam-se eefiapados muito antes da ruptura @ devem ser imedintamente substituidos. Os cabos de ago custam menos que as correntes, mas necessitam de maiores tambores, o que torna todo o mecanismo de elevagao mais pesado e inconveniente, Os cabos de ago slo fabricados com fios de ago com uma tensio de resistén- cia de os = 130 a 200 ke!/mm?. No processo de fabrieagio, o fio é submetido 8 um tratamento térmico especial, o qual, combinado com trefilagio a frio, im- prime aos fios étimas earactoristicas mecinicas, Os guindastes que operam em lovais secos utilizam cabos de fios (no gal- vanizadoa) brilhantes, Os cabos destinados a operagio em locais dmidos s60 galvanizados (recobertos de sinco) para protegé-los contra a ccrrosfo. No en- tanto, a capacidade de elevapio de carge dos cabos de fios galvanizados é cerea de 10% mais baits, devido nos efeitos de témpera do recebrimento de since quente 4. €2808 DE AGO 7 1s cabos de ago sto fabricados por méquinas especiais: primelro, 08 fics de ago sgparades #40 toreidos em perbas; depols, esas pemas ato torcicas em cabos cilfndricas. Ambos os processos se dio simulténesmente: as peraas sBo toreidas sobre ura nucleo feito de edmhamo, asbesto ou em fio de ago doce. Um riieleo de asbesto ou de fios 6 usado para eabos sujeitos a calor radiante (por exemplo, em guindastes operndo perto de fornos em usinas do fabrieagio @ quente). No entanto, um ntcleo de fios redus a flexibilidade do cabo, & vista do que nicleos muidlics sto enstumeiremente ussdos somente quando as cabos estdo sujeitos 2 alta compressio, como, por exemplo, quando forem enrolades fem um tambor em varies camadas, 0s eabos de 299, formados por pernas, slo conhoridos como eabos de dupla torso, Sio os tipos mais comuns, usados em méquinas de elevagio. De acordo com a torgao, os cabos se classificam em: 1) cabos de torgao erazads ou normal; 2) cabos de torgao paralcla ou Lang; € 3) eabos de tor- 80 composta ou reverse, Cabos de torgio normal (Fig. 182) encontram maior aplioagio. Tais exboe sto construfdos de tal modo que a direcdo da torgio dos fios, nas pernas é oposta Aquele des pernas, no cabo. ‘Nos cabos de torgéo paralela (Lang), o sentido de torgdo dos fios nas pernas 60 mesmo daquele das pernas no cabo (Fig. 138). Bstes cabos so mais flex veis e resistem, mais oficazmente, 20 dosgaste; todavia, eles tendem a destorcer. Cabos de torgio paralcla sio empregsdos em ascensores ¢ outros guinchos com guias e, também, como cabos de tragio. ; Em cabos de torgio reversa, os fios, em duas pernas adjuntas, sto torcidas em sentidos opostos (Fig. 139) Além disso, o sentido das torgbes de um cabo pode ser & direita ou & esquer- da, A torgio A direita € mais freqGentemente usads, Fig. 18. Torstes dos cobos de ago. Cabos de Ago para Fine Gerais, O8 eaboe do ogo sho Fahrioarias de neuro com as normas do pafs. 2 ‘ORGAOS FLEXIVEIS DE ELEVAGAO CAP. 3 Cs cabes mostrados na Tig.13 tém construsio (fios de um s6 didmetro) omum, na qual as pernes slo toreides com fios de mesmo didmetro (Fig. 14, A). Fig. 14. Construgio das oabos de ago. soe Neste as0 0 fios da camads de recobrimento cruzam, repetidamente os fios internos (Fig. 14a), eriando, com isso, 2onas de aumento de pressko espe effiea, que encurtam a vida do cab, © cabo composto Warrington (Fig. 14, B) é torcido com pernas de fios de virios didmetros. Os tios de camadas adjacentes nfo se interceptam o, eada fio aloja-se no suleo formado por dois fios internos (Fig. 148), Isto radur muito as presssee especiticns entre dois fios e aumenta, essencialmente, a flesibilidade ¢ a vida esses cabos, comparados com os eabos tipo 4. Cabos de construgso composts do tipo Seale (Hig. 14,0) distinguem-se elo fato de que, as camadas internas e externas de cada petna eo de fies de diferentes didmetros, o ntimero de fios nas camadas, bem como seus didmetros ‘io selecionados, de modo a prevenir a intereocdo dos fi Na sua capacidade de operagio os cabos do tipo C slo equivalentes 20 tipo Be om relagio a suas Mlexibilidades, efo intermeditrios entre os cabos de ti po de Cabos de Aso Pré-formades. Um desenvolvimento recente em fabrieagto de ‘enbos de ago sfo os chamados cabos pré-formadcs. Esses tipos de cabos so produzidos nas Pabrioas de Cako Odessa ete. Nesses cabos, cada fio individual o cada perna, antos de serem toreidos sto ré-formados para corresponderom sux disposiglo no cabo. Daf, resulta que ‘05 ios descarrogados ‘nBo esto sujeitos A tensbes internas, Estes eabos niio tendom a se destorcer se as amarras em torno das suss ¢x- tromidades forem dewapertudas. ecu fwilite as emendas nos eabos. 4. capes DE AGO ” Cabos pré-formados tém as sequintes vantagens sobre o cabo de ago usual, tipo 4 (wer Fig. 14): 2). distribuigao uniforme da carga sobre os fios individuais, « qual reduz um mfnimo as tensdes interns; 2) maior flexibilidade; 3) menor desgaste dos oabos ao passar sobre @ polis ou se earolar sobre ‘um tambor, porque 08 fios © pemas nao s2 projetam do contorno do cabo e 08 fios, mais externos, se desgastam uniformemente; os fios guebrados permane- com nas suas posigces inicinis ¢ nao saem do eabo (maior vida); 4) major seguranga operacional. A Fig. fin mostra um asbo préformado, suas pernae o fioe ind suas formas originais, antes de construir 0 eabo. Na Fig. 158 um cabo 01 rio ndo pré-formado feito de fios relos, depois de removidas as amarrag6es de ‘suas extremidades, e um cabo pré-formado, com uma perma removids. e, também, gem amarraggo. “A Fig, 150 mostra um cabo ordindrio gusto e a Fig. 15d um cabo pré-formado gesto. Cabos de Aco com Pernas Lisas. Cabos de ago de guindastes, compostos de ppernas lisas (Fig. 16) sto utilizados em lugares onde estejam sujeites & abra- sio e desgaste intensivo. les slo, usualmente, feftos de eineo pernas lists com tum ntieleo de fio liso; as pernas sio toreidas sobre um miicleo de edhamo. Cabos om pernas lisas tim maior érea de contato com a garganta de ume polia ou tam= bor do que os eabos de pernae circulares. Por isso, suportam pressOes mais uni- formes ¢ se desgastam menos. A garganta da poiia em roldana deve ser pro- jetada de tal modo que o eabo entre em contato com 1/3 de sua circunferéacis. A Fig. 16 também mostra a segfo transversal de um cabo tipo C, com pernss lisne (ver Fig. 14) Cabos de Aco Fechadas. Cabos de agn fechadns eneontram aplicesio em transportadores aéreos © guindastes de cabos; nunca sko encontrados em mé- quinss de elevago, do tipo usual. Tém a vantagom da superficie Liss, fios ex- rolados apertadsmente e pequenos desgastes. Apresenia o defeito de ‘uma fle- xibilidade insuficiente. 0 cabo fechaco consiste em uma camada externa de fios, de forme. es- pecial, © um eabo interno de torglo simples em espiral (Fig. 170, b, «). Nos cabos semifechados a camada externa é formada de fios de forma especial « redondos. © didmetro externo do cabo & medio sobro um par de pernes opos- tas (Fig. 19), 0 esbo deve ser substitufdo se for eonstatado um certo mimero de fios que- brados na camada externa, ao longo do comprimento de uma torgio (ou passe). A torgio (passo) 6 encontrade da seguinte maneira: faa-se uma merce na supertfcie de qualquer perna, contando-se, a partir desse lugar, tantas pemas ‘20 Tongo do eixo do cabo, quantas existem na segio transversal do cabo, e pondo- Se marcas na perna segninto 4 itima marcada. A dictdnoia enire aa marcas seré 0 paso do cabo (Tat Big. 16. Cabos com pemas achatadas. ORGAOS FLEXIVEIS DE FLEVACHO CAP. 3 Fig. 17. Cabos fechados. 4. cABos DE AGO Fig. 18. Cobos usados em méquinas de elevagio © transporte. 2 ‘ORGAOS FLEXIVEIS OF ELEVAGAO. CAP. 3 Fig. 19. Media de diameteo do cabo. TABELA S. Cabos para Elevadores Conairapao do cabo ‘Fatoesinitanti ext late Oxes mete eeuranga do ote | Torsgo erusada | Toredo paralela | Toredo erumada | Torsdo paralala Otragao ‘Warmers de Hiss quebradee no consprimento do um posto apés 0 que 2 cabo deve ter imuttiads ate 9 uu 7 2 2 10 6 8 6 B 1012 8 9 2 u 124 2 0 Ey 16 M6 2 u 3 Yr atime 18 Ed 2 3 io 7 Beis pemnas de 19 fios em cade uma, mais um niclo, Algumas des construgdes recentes de eabos sfio projetadas com um fio Ihante, para um certo nimero de fios escuros, a fim de facilitar 0 eAlculo do mt ‘mero de fis quebrados. Nesses eabos, cada fio tem o seu préprio ntimero or- dinal, que pode ser favilmente determinado, em cada serio transversal do cabo (Fig. 20). Sclerio dos Cabos de Ago. A opera- 0 dos cabos envolvem fendmenos ex- tremamente complexos, os quais, em grande parte, sio indeterminados, Fios individusis em esbo curvo carregndo, suportam uma pressio com- plexs constitufda por tensbes de trario, flexdo @ torgio, camhinadas com 0m Fig, 99. Cabo com um certo némero de pressdo mitus, fricionamento dos fios fos brilisates 4, CABOS BE AGO s e peas. Resultado: somente com um certo grau de aproximsséo, s teasho total pode ser analiticemente doterminada. Por outro Isdo, quando eles passam sobre Polias e tambores, os fios exiernos stio submetidos & abrasio, 8 qusl, por sua vez, reduz a resisténcis. total do cabo. TABELA 6, Cabos para Guindastes ¢ Guinchos Gonatrajan dos bos fucat [6X19 14+ te [6x 37~ 22+ te] 8X Gl = 8864 le] 18K 19= 24 Te de seo | Pargao | Torgao | Torseo | Torgao | Toreao | Torgao | Torsao | Torsda ranra do crusade | paruicla | crusada | paratls | erusata | paraielo | crusada | pardiela ‘rogto ‘Miimero de fies qucbrades no comprimento de wom pase, ‘Spiro qual 6 eabo dave wor dexprizado § aso | 2 8 2 un 8 ws | a B oy) ik t 2% | is | ae w | is | b scima 7] 18 8 30 w | @ | 2% | a | Experiéncias tém mostrado que a vida do cabo 6 altamente afetaia pela fadiga, Tem-se verificado que cada cabo pode resistir, durante sua vida, so- ‘mente a um determinado niimero de flexes, apds as quais comega sua répida desintegragio. Dependendo do niimero de flextes, e vida do eabo pode ser determinads 8 pattie da regio 72%. (Dy, & 0 didmetro mfuimo de uma poia ou tambor © do ditmetro do cabo) e Pe (5 — didmetro dos fins nos eabos)* Investiga- es tém mostrado que, para a mesma relagio aproximagéo, inversamente proporeionel ao mimero de flexdes, Admite-se uma flexdo como significando a transigio do cabo, desde a posinfo reta até uma posigo curva ou, desde posigio curva até uma posigéo rota. Flexéo roversa (isto é, uo sentido oposto & flexdo precedente) redus a vids do cabo, aproximadamente, & metade ou equivale © duss flexdes do mesmo lado. “Ontimero de flexdes'é determinado pelo numero de pontos (poliss, tam- bores) em que o cabo entra e sai, sendo as flexes em um sentido, nesses pontos, equivalentes a uma flexdo simples ¢ a flesdo varidvel a uma flexio duple. © némero de flexdes pode ser encontrado, com sulisiente previsdo, se tragar- mos um diagrams do tipo ilusirado na Fig. 21 A Fig. 22 (Giagrama A e B) mostra as carges suspensts por talhes simétrisas, de guindastes, o nlimero de flexes e os métodos de sua determinagio. Com 0 diagrama de um sistema de polias disponfvel, constréi-te, primeiro umn desen- volvimento do mecanismo e, em seguida, o diagrams de flexdo do eabo. Date. vida do cabo é, com boa a vida do eabo 6, serine = me (2a) “ ORGKOS FLEXIVEIS DE ELEVAGAO CAP. 3 Na determinagdo do mimero de flexdes, para as talhas simétricas, a polia compensadora nio seré considerada, porque cla permaneeo estacionéria quando carga esta sendo clevada ou baixada. es eet ma + : . 4 3 3 7 le ap als aT 7) oar il rrweeo ae | | meee jay a] qj a . fi wai Dlagae 4 § 2 ‘ i 2 elf a fk HW. abpedele 2 (De jv be Nite de fori = 4 - 21. Determinggie do ngmero de Fig. 22. Determinagio do nimero de flestes do cabo, com uma polis rivel Tiesdes, em talhas simétricas. UL ilexdo 3 fexter 4 flerces 6 flaxies 6 faxber 7 exten 8 flexten Te ae Doses 10 fextee ‘11 Mendes 12Mertes flexes 6 Gee § fesse aes Fig, 28. Numero de Mlesses, para virias modes de suspensto de cares. 4. B05 DE AGO ” Como toda talha simétrica pode ser considerada como uma talha com dois eabos independentes, ligados & polis compensadors, pode obter-se 0 niimoro proposto de floxses do eabo de uma talha simétrica, dividindo-ze por 2 0 miimero fotal de pontos, onde as partes parelelas do cabo’ ontram ow saem. Para diagramas comuns de suspensio de carga, 0 niimero de flexes de pro- jeto 6 indicado na Fig. 23. Para obierse a mena vida do eabo, 0 efito do niimero do fox dove ser compensado por urna mudanga aproprisda na relagdo Pee. A Tab. 7 ilus- tra os valores do 28!%. como ume fungto do atimero de flaxoes TABELA 7. Wamero | Data | Numero | Down | Nino | Dato | Hamero | Dat deftecce:| —@ | detects | —q | defiestar| —@~ | de flenon | a 1 6 5 285 9 2 13 38 2 2 8 8 Pi 33 rs a7 a 2 7 Ed a Fn 5 376 4 2 8 aL 2 5 w 38 A resisténcia dos cabos ¢ verificada como segue. Com base no métado esuspensio da carge admitido, usamos & Tab. 7 para encontrar a relagio Expressando 0 ditmetro do cabo pola f6rmula ae L56VG, @ obtemos @ relagio onde 6 — ditmetro de um fio; @ —niimero de fios no cabo. A tensiio no cabo carregedo, na sua parte flexionsda a tragio e flextio é ante 5, oF ao) KF * Dee onde 9% — teusdo de resisténcia & ruptura do material do fio do eabo em kgifem*; K — {itor de seguranga do cabo; S — traglo no cabo em kgf; ‘Bata f6rmuls 6 verdadirs apenss pare cabos cujos fies possuam didmetrae iguais, 2 (ORGAOS FLEXIVEIS DE ELEVAGKO CAP. 3 F — Gren util da segio transversal do cabo em em, Ax — médulo de elasticidads corrigido do cabo; B B’ = & 2100000800000 keffom’, sendo as outras notapbes eomo as anteriores. ‘Trausformando a f6rmula (10) obtemos: saa KO Dap TVET ‘Depois de especificar K e selecionar o niimero de fios 4, dependendo da, eons- trugio do eabo, e para um determinado ay ¢ 5 + empregamos a férmula (11) para encontrar a drea da s2gG0 transversal do exbo. Depois de encontrar F, selecionamos um cabo com as carncterfstions mais préximas, primeiro verlficando se a soa tommfo de reaisténcia oy eorreaponde A admitida na férmula (11). © numero de fios no cabo 6 determinado pelo pro- jeto aprovado. Pare cabos mais freqtientemente usados em maquinéria de elovagéo (com excegio dos cabos de torcao composta), isto é, para of eabos em 114, 222 e 342 fios, a férmula (11) assume as seguintes formes: Pino (12) Peay = (13) Foe) = as) Multiplicando-se ambos os lades das frmulas (12), (3) 0 (14) por oy obte- mos outras férmulas para a selegio do cabo pola sus resisténcia de ruptura P, referente & total soglo transversal do cabo, isto é: Paso = (as) 4, 1805 OF AGO ” a a6) ay Os valores de de & no cabo selecionado néo precisam ser verifieados pos- teriormente, desde que, o efeito desses valores sej plenamente levado em conta nas fSrmulas designadas, A formula (10). Dus Ss rt K 6 baseada no que se sogue, A relagéo entre o meio eo raio de curvatura na flexio dé onde p — reio de curvature; E — miédulo de clasticidade do tio; T — momento de inéroia da segfo transversal do fio; M — momento fletor. “Tonsin de tenga on sompressia na flavin de wm fin reto, na svn fibre ex froma, Iccaliaads « uma distincia 4 da linha neutra, ode &€ 0 ditmetro do fio, 6 igual s MB eB h ianh m e eee) =r a7 * Fy + ia (Dawa — ditmeteo da polia ou tamber sobre o qual passa o cabo) Essa tensio seria desenvolvida em um fio reto se ele ndo forse uma parte componente do cabo, Realmente, 0 fio no eabo esté em dupls ou tripla espiral, preso entre os fios sdjacentes, e sujeito & torgdo, antes de aus flexto. Experiéacias mostram que 2 tensio de flero & mais baixa e a {érmuls para o deve ser corrigids, introdu- aindo-se um fator especial, o qual depende do tipo e torgo do cabo, suas con- digoes de operagao ete. e ¢ aproximadamente igual a 3/8. “ ORCKOS FLEXIVEIS DE ELEVAGLO CAP. 3 Pela adipfio da tonsio de trapio sobre a sopo rota A tensko de flexto, obte~ mos a férmula anterior (10), isto é: Ss 3 6 s OE oo ete Dw Ft Den p50 gabe devem ser objeto de ums vinica tragto de ensaio, de acordo com P S=z as) onde § — trapio méxima permissive, estebelecida no cabo, om ket: P ~ resisténcia real de ruptura do eabo em kgf; K — ator de seguranga tomado da Tab. 9, dependendo do tipo de me canismo condigoes de sua operagao, A tragio méxima de trabalho nas partes do osbo de um sistema de polias earregadas 8, ¢ encontrada pela férmula onde Q — peso da carga clevada em kef; 2 — niimero de cabos de sustentacio da talha; 7 —rendimento da talha (Tab. §); ‘7h — rendimento, levando-se em conta a perda devido a rigide: do cabo a0 enrolar-se no tambor, admitido como igual a 0,98. © digmetro minimo permissivel de um tambor ou polia 6 encontrado pela férmuls, D> eeqd, (180) onde D — ditmotro do tambor ov polia sobre o fundo du ranhure, em mm; @ — ditmetro do eabo, em mm; 41 ~ fator, dependendo do tipo de aparclho de clevagin e das condigaes de servigo (Tab. 9) é — fator que dopende da construgio da cabo (Tab. 10). 0 didmetro da polia do compensesio pode sor 40% menor de que « ditmetr das polias do bloco que sustenta a carga. “Este ¢ um efleulo aproximady da teasio do cabo e que someute leva era conta cargos cestivcas; ensaios dintmicos podem ser dispansades, com os Tatores de segiratga dentro doe Timsites eecomendad, Quaule ¥ cals ny for anita hang. 4. cAB05 OF AGO. a TABELA a. Rendimento das Talhas Tathas vimples Tatar duplas ‘Rendimiento Hite_de were] run as lament nas wanes | ammo | N8mg° | arm | mente na buchar sa | Ai lament ns ime de extos | dp potiar | 4&0 | de yotiae | polias (0 jalor do re- : ele |e | deer | Sold | iit dS px] feeb tenapao tent pen) 2 1 ‘ 2 os ogrt a 2 8 4 0903 94s i i 3 @ OBL Dols 5 4 o 8 05 O02 3 5 Q o O78 873 TABELA 9. Valores Minimos Permissiveis dos Fatores Ke ¢1 Condsgse de | Fat | Peter ‘Tipo de mecaniemo de elewgto Asionameno gt | Fe 1, Guindsstes de coluna de locomotive, | A mito — | Leve 45] 16 rmontados em esteira, em truques etree | A motor | Leve 3] (ores (incluindo eseavadeleas opetando | A motor | Madio 35 | 18 como guindaste) guindastes e mecanis- | A motor | Pesado e mmas de clavapt om Areas de construgde muito pedo | 6 | 20 tarefas tempordrias Th. Todos ot outros tipos de guindentes © | A mao — | Leve 48 | 18 rmesanismos de slevegic. Amotor | Love 5 | 20 A motor | Medio 55 | 35 A motor | Pesado e muito pesedo | 6 | 30 TIL Guinchos, operados manuaimente, com capacidade de cargs ate Lt, moniadas fem véties vofeiloe mototizadas (auto évels, tugues ete) - - 4 | 2 TY, Cartinhos-guinebos - - 58 | 20 V. Mecanismos de eagambas autoiéticas (crete ita en eat) pare me gerade dopa oh tn - - 2» VE. Idem, pera mecanitoe de 0 em ia 7 - |e fa ‘Nolan 1. As eondigdes de opsasto da magquindra de evarto podem ser encontrndas nas Tabs. 2° 3. 2, Em cabos destinados a elevadores de passageros, o {ator K deve ser no mlaimo 14, 3. 0 fator K de cabos de lingss deve ser no mloime 10, 4. Na determinagio do diimetro mfnimo parmiss(vel das polias em garras de méquinas de elevagdo eaumeradas nos itets I, Ie IV, o fator a pode ser reduzido paca 18. 0 for de segurancs prs alas de levanto que teaportam metal fndio,sube tnciss dedas, sueitos wo fogo, explosives © venenooss deve ser igual 46,0, independent das condigdes de operagto 6 0 fator da sequrance dos exbos destinades a suportar aomants Ianges de guinlattns, into 6; usados como tirantes, deve ser no mfsimo 3,5 a ORGKOS PLEXIVEIS DE LEVAGKO CAP. 3 TABELA 10, Valores do Fator e: que Depende da Constragio do Cabo Construgao do cabo Pater ey Ordindrio 6X 19 = 114-4 1 misleor torgdo cruzada torgto paralela Compesto 8x 19 = 144 1 ndsleo: '2) Warrington: torpio eruzada torgao parale® Seale: torgto erasads torgto paralele Ovdindie 8 BY = 222 + 1 micteo: forgo erumada forgo paralels 3B ge BE OS BB Nata Pua gundat emeintaos de ceva operads mani smente@ trim para eaon nko ineades na fabs lator Peas ‘sor admitide como s unidade, “ 5. CALCULO DA DURAGKO (RESISTENCIA A FADIGA) DOS CABOS DE ACO PELO BIETODO DO PROFESSOR ZHITKOV Bateado no fato de que o rompimento do cabo 6 eausado pela fadige do material e que cada fio do cabo pode resistir somente a um determinado niimero de flexces, muitos investigadores se propuseram A tarefa de encontrar, por ex petiéncias, a relapao entre a vide do cabo e os varics fatores que eatisam des. gaste ¢ determinar, em cada caso isolado, o miimero de flexes apés 0 qual tem infeio o rompimento do eaho. © método para calcular a resisténcia & fadiga dos fics do cabo deve ser re- conhecido como o mais eientifico ¢ perfeito, Correto, em principio, ele 6 tam- ‘bém de grande importineia pritica. Ao projetar érgios de elevagio, o proje- tista deve ter sempro em mente que da vide do cabo depends a dimenedo dos tambores e polias, curga, construgio do cabo © outros fatorcs, © método de calcular a resisténeia & fadign dos fios do cabo acima deserito, foi desenvolvido pelo resumo dos resultados de muitos anos de pesquisas condi. ‘ides prineipalmente nas Usinas Hammer ¢ Sickle. Cabos de varias constra- goes, com diémetros de 3 28mm foram ensaiados om trls maquinas especiais ara encontrar os fatores metalirgicos de produgio, projetos e operacionals que afetam @ resisténcia dos eabos. Goto primeiro passo, foram compiladas, em forma de grificos, earacteris- teas de vids do cabo, para todos os ensaios, os quais determinam as relagdes sefie) © e=n(2)- 5, Chico DA pURAGAO “ ‘Eases dados foram usados para desenhar um diagrams mostrando a relagao me n(3) para os vérios nimeros de flextes dos eabos (Fig. 24) e obter, matematicamente, @ sogainte {6rmula de projeto: A= 2 = nso, as) onde A = Bos relagio entre o difmetro do tambor ou polia e o didmetro do cabo; m — fator dependendo do ntimero de flexdes repetidas do abo 2 ducanis 0 periodo de seu desgaste até seu rompimento (ab. 11); @ — verdadeira tensio de tragio no cabo em kgf/mm’; © — fator caracterizando a construsio do cabo ¢ a tensfio de re- sisténcia & tragic do material do fio (Tab. 12). C; — fator dependendo do diametro do cabo (Tab. 13). C; — tator dependente de condigdes operacionais e de fabricagéio do cabo, no levados em conta pelos fatores C eC; (Tab. 14). ps 0 a eres RES Ree im 6 "7 a6 wy Fig. 24. Diagrams para determinar 0 nisier da flees do cabo. TTABEEA 11, Valores do Fator m em mitherss | 20 | so | 7 | co | tio | 100 10 ™ 020] 041} 0,86] 070] 063] 096 1,07 sem mithares [170 [10 | 210 [aso | 265 [ago | aio | 240 * ais | 129] 140] so | daz | ize] nar | "200 zemmitiaes [ara [ain [asm | aon | sn [oo | as | 200. % aia] 27] 2aa | 260] 277] zea] 320 | 3a7 " ORGKOS FLEXIVEIS OF ELEVAGKO CAP. 9 4. CADE, Bh DeRUgAS: 4“ TABELA 12, Valores do Fator € sfDeEAS, naruto do cabo es one Opeae Tiotanens a OX 10 = 1d 6 um niaho chelate 7 mae | tm hl rei Redugho por teflgto — 25% 1 Farin aie i dusk por teflga ~ 1096 08 orga | Toreae | Porsao] Porgao| Perso | Toraa Saperfiie palide 2,9 | por | ore | pose | oe | pee roceto no tratamento nico atateado no babe do Sic esi edi Prnman oe tenance tito | Zande no palo d6 ctambo | 1 Bauecte no ar in a0 | car | ass | 108 | oe | 060 | oor | os | oso | saz | ogo ‘Temperedo is 1a | va | Yor | 0 | Oss | oss | osu | os | Gee | is | us 1 | mie | Ose | alee | oe | See | ogo | oie | ose | tee | ome Parnas no cobe 18 4 do cabo 1 asELa. 1, Valves do Pato Ci reese ao | BF ade So i dope | $84 ste its Danio] of | saa] 8 i aS ® | ae ma | 67 d do cabo : drasso’ | % | 5&8) Sin | m4] ins | 99 | “ae | 2008 | 2 | Bs fd do cabo on | oa | 085 | oa | 005 | o7 | 00 | x0 | noe | sae | 20 ined deem i ent in a ig © Raor que detcminn of (ator ddsinain de produpho apercionais, nko lvedoe Oise fn ‘coka ples Latores C=C (os vabras do Gy sito Sndladoe na ab. XC} 288 Nusdoo de ne | to inpegneds | Chamo as = o Boe ‘igoate ; = wei, 10 TTABELA Lis. Valores do Fator Cz sa om u Material do fio do cabo a Nidoo de cts | Inpregads com | Cinbano 19 pens eon Seat one Age sarbono 055% O; 0.81% Mas 0.25% Sk; 0.0% Mi; 0.08% Cr; 000% 8 € ohge x ‘ea Carbon 0.70% C; 0,01% Ma; 000% S; Osa S » 08% P op Rrpeane, | Eades do i 0 eto ge Ag prin crumo: 040% C82 Ma; 25% Si, 1% Ci 00889 8 © foal iamente pévio do eabe haste B Ago inoxidéve: 0,00% C; 0,85 Mn; 0,8% Si; 87% Ni: 174% Cr: 0,029 8 092 F ost Depois de espeeificar a vida do cabo, podemos encontrar o didmetro do ‘Aso contumn Siemens Martin 1 D ‘Avo Siemens Martin fundido de ferro gusa de carvio de lena e sucate timpa | 0,60 tambor ¢ das polias pela {6rmule (19). Se a tonsio g, relagio > ¢ as con: ‘Flos fabricados de um Tingote intei 1 @ 990 goes de operagao do mecacismo de elevageo torem conheeidas, podemcs deter- minar a vida dos cabos de varias consirug6es. “ RcA0s FLEXIVEIS OE ELEVAGKO CAP. 2 4. ehicuLe DA BuRAKO ° TABELA Iie. CTABELA-15, Valotes de 2 © 8 Fates operacionais Indios G Aura wae fede. nro quo de Material da pot ee tin a nae ane, Durakaminio. oe Contistes de eperagto : ae nado : nti cide Medo de ase ‘nde ‘Teeida laminad os Srinccnieme de ce: ide |g | Mado de mun |, | musing |g Ralo da ranhura da pola O82 d do cabo 1 = me ieete Oto d de cabo lis nt |"the ‘ate por ie ar Be wire Ranhurs ¥ — 40° 1326 ‘p= am ‘Natureza do flexto do cabo Flsio de um ado 1 ; Flector Me Aaenamate [25] | sl Seem [af — Jor Angulo de contto do abo 150 1 a E iw ratios | 2s | «0 [i000] sapania.om |<] 2 Jus i ie ns polls Angul dtort do xb o 1 sin Telaive a am pleno normal 30 109 one datmapene normal 409 Teabatbo ao | 25 | 1a0 | 400 axels| 2 ow {Gugule da" desisemento) & ie ek nel ‘Tomperstura ambiente +200 1 mento | qrabatho 30 | 220 | 9600 s| 3 los 9c oo wotor | Fondo ¢| 200) tate [PE 2 — 206 083 muito aaslkiple pasado eesie:/axal7 | 4 dogs Quando se calouls a resisténoia a fadiga de um cabo, devese conhecer o axsfe] 5 los rtimero permiss(vel de flexes durante o perlodo de sua operagéo. " Em diferentes mecanismos de elevagdo, um mesmo eabo pode resistir a dife- rentes niimeros de flexes, dependendo do ntimero de polias de guia, eireundadas pelo cabo 6 a altnrs, § qual a osrga é elevada (que nom ocmpre é a mesins) Dean como da relasio entre as cargas, plena ¢ média, de trabalho. Para se obter dados mais preoisos sobre o mimero de eiclos de trabalho, o niimero de flexes do eabo e carga no cabo, certes empresas eonstritoras du ante longo tempo, efetuaram observagdes e cronometraram o tempo de traba. lho de véias maquinas de elevasso. A Tab. 15 foi eompilada com base nesses iados. Se conhecemos as condigses de operagiio de um mecanismo de elevagio ‘apés especificar a vida do cabo, podemos encontrar 0 nimero permissfvel de Flexoes 2 pels f6rmula 2, = az B, (20) onde NW — vide do esbo, em meses; a — ndmero médio de ciclos de trabalho, por més; 4% — niimero de flexdes repetidas por ciclo (elevando e abaixande) na elevagao de plena altura e flexdes unilatersis; 8 — ator de mudanga na resisténcie & fadiga do cabo, devido a aleva- 80 da carga para slturas inferiorex A plena altura, ¢ para oleva gee inferiores a plena carga. Os valores do a, 2: 6 f 880 dados na Tab, 15, quo ospecifion a altura k da carga clevada, na qual o cabo seré flexionado em todas as poliae. Em uma sus- ensio com ums polia mével (Fig, 25), 0 ponto v do cabo na polis fixa 1 alcan= ‘gard 0 bloco mével inferior 2, quando a caixa do gancko for absixada de uma altura A= 1. Nos guindastes com langs, © seqio do eabo que passa sobre os polias 1 ¢ 2 nunea aleangaré 0 tambor ¢ 2 polia 3. No sistema de miltiples polias (Fig. 26), o ponto v do cabo sobre o tambor alvsngaré a polia 1, quando & eaixa do gancho for ebaixada de uma altura WZNG- +h onde 4 — distancia da eaixa do gancho as polias fixes; J, — distancia da safds do cabo do tambor até a caixs mével; ¢ — metade do ntimero de eabos de sustentagio. Dessa maneira, somente se a carga for absixads de ume altura fi, a se¢iv do eabo, saindo do’ tambor, pode passar por cima de todas as polias; quando x altura de dosoida for menor do quo ho mimero de flexes da cabo zor menor do que o maximo; © mesmo ocorre quando o eebo levanta a carga. ORGAOS FLEXIVEIS DE ELEVAGAO CAP. 2 Fig. 25. Suspensso com uma polis mével. 26, Suspensso com um sistema de miiltples polas, 4. CALCULO DA DURAGXO 7 Usando os resultados dos ensaios (Fig. 27) obtidos na determinagio de nom mas de rojeigdo de fios de ago desgastadcs e tendo em mente que hé uma relagio direta entre 0 nimero de flexes ¢ o mimero de fios quebrados no eabo, podemos sceitar a relasfo = 295. ar Neste caro, supomos que s linha “norma de rejeisio” divide as curvas da fadiga do cabo na relasao 1:1,5 (aproximadamente), isto é, a vida do eabo tom 014 de sua durabilidade, 9 neo ene et im i St Fig. 21. Relayio entre a capacidade de clevagio de carga, © 1 resisttocia & fadign do cabo e'6 miimero do fios quebrados ao longo do comprimento de um pass do mesmo: jeder Cabs deeb ead 10; 4 — eo de orga ered 8 37; 2 — co Ge ee rane ” © miimero de flexes repetidas que causam a falha do cabo é encontrada pela Formula aN Be. ) 18 = © método de caloular a fadiga dos eabos torna possivel eetimar a eapacidade de trabalho do mesmo cob véries condigces de operagéo. Este método & su perior aos outros 4 medida em que proporcigna ao projetists © meedaico um qua- aro evidente sobre a vida do esbo, 0 ‘ORGAOS FLEXIVEIS DE ELEVAGHO CAP. 3 A Fig. 28 ilustra os principais {atores que afetam » qualidade de um cabo de ago. wacom ||] [See] com | [ace] See | S/S) oe ‘coe ere wens || ies, | neon | Sore es ee] Fig. 28. Principals fatores que sfetam » qualidade de um ago, 6, FIXACAO DAS CORRENTES E CABOS As oxtremidades das correntes ¢ eabos so presas por vérios métodos, al- ‘guns dos quais serio disvutidos absivo. Fixacio de Correntes de Carga Soldadas. A Fig. 20a mostra como a extre- midade de uma cotreate de carga 6 fisa na estratura de um carrinko, Uma extromidade em forma de elo soldado 6 poste em um cixo proso om placas la- terais da estrutura do carrinho. Em ambos os lados dos elos, existem buchas de separagio para localizax a convente. 4 FIXAGAO DAS CORRENTES F CASOS * A Fig. 295 mostra como as extremidades de uma corrente é fixa & um gan- cho com sjude de um garfo bipertido ¢ um parafuso. A fixaglo de um gaacho 8 duas pernas de uma corrente com ajuda de uma travessa ¢ garfo de olhace, esté ilustrads ua Fig. 26. O cabo de eada gurfo é fixo com uma pores direta mente 2 travessa do garcho, Fig. 29, Métodos de fixagio de correntes de carga eoldadas, Fizagio de Corrente de Roles, A Fig. 30 mostra como uma corrente de rolos é fixa & estrutura de um earrinho, ror meio de um elo especial na extremidade da corrente © com um grande furo para pino dye tendo um passo 1, maior que © dos clos comuns. Os clos das extremidades das cortentes de rolos obedecem as normas de cada pafs, dependendo do rarso principal e da capacidade de celevagdo de carga da corrente. Fieagie de Cxbos de Canhame, Cabos de oBohamo so usualmente unidos por amarrasdo ou com ajuda de guicchos (Ig. $1). Todos os outros métodos ‘io inadequados, devido & relativamente baixa resistéacia dos eabos de eénhamo. Fixasilo dor Cabos de Ago. Os métodos soguintes so ulilizados para. fixar 3 extremidades de um cabo do ago & estrutura do um guincho na langa de um guindaste giratdrlo ou em qualquer outra parte do mocanismo de elevagio. 2 ORCAS RLEXIVEIS DE ELEVAGAO CAP. 3 Fig. 30. Fixagio de correntes de rolos Fig. 31. Fisagfo do eahos de edzhamo. fe carga. Lwwa Cénica pare Cabo de Ago. O cabo & preso em ums luva edniea (Fig. 22) na seguinte segiéneia de operagoes: 1, A extremidade do eabo ¢ firmemente amarrada com fio mole nos pontos @ € b, cujas posigdes dependem do comprimento da luva de ago. A amarra in- erior b deve ser mais larga do que @ superior. 2. A amarra superior 6 a seguir removida separando-se as pernas. 3. Separamse os fios de cada perna e corta-se 0 nticleo de cdmhamo, 4. Em seguida os fios so unidos em dois pontos por meio de duas amarras temporirias a” ¢ a”. 5. A extromidade do cabo ¢ empurrada para dentro da Iuva, as extremi- dadea dos fies ado dobradae em forma de gancho 0; a seguir, derrama-se chumbo derretide dentro da luva, A Fig. 32 mostra varios tipos de luvas para ganchos de suspensto, TTT Hees F ‘32, Fisagdo de um cabo de ago em uma luva elles. 4. UWAGHO DAS CORRENTES & cABOS 8 ina verificapio aproximade da resistacia de uma luva e6niea inclui o sexuinte: Forga lateral nas paredes da lava (Fig. 38) 6 fo. 2eena’ Pe onde Q — carga tobre o cabo. ‘Fig. 88. Diagrama para o efloulo da cesstéadia de uma luva cdnies para exbo de ago. Ao mesmo tempo, onde p — pressao nes paredes de Juve F — area de apoio em contato, igual a paw Matae 2 Entio, plas + da Substituindo ad * ~ Yea’ temos @ _ Med) Gi tae Beene 2X 2X 2sena “ ORGAOS FLEXIVEIS OF ELEVAGKO CAP. 3 , simplificande, obtemos q- Maa dn. De onde a ear = isto 4, a pressdo ontre as paredes internas da luva ¢ o chumbo da preenchismento & igual A presso na projeqdo horizontal da drea de apoio. Quando dss: d(@ — difmetro do eabo), an yee. ea) Pa A pressiio p niio deve exteder 116 kgtjem*. ‘A altura da Juva h determinada pola verificagao do chumbo de preenchi- ‘mento ao cisalhamento @ Rees : wir ee onde [7].¢ = 125 kgf/em*. |A espessura das paredes da luva, considerada como um cilindro com pressio interna F onoontrada pale noglate formula Boral Om + 0,89 ow 13D” onde der ¢ dia — 08 dikmetros extorno ¢ interno; Gu, — tensio admiseivel & ruptura em kglfem* (para o ago fundido Ge, = 400 a 700 kefem’); p — pressto interna oneontrads pela F6rmula (22). Como chumbo de preenchimento nio entra uniformemente om contato com az paredes, o valor de p dove ser dobrado para ter-se maior confiangs. As fequagées seguintes aio vilidas para as segees mais largas e estreitas da luva: para a seglo Inrga Ge FOSX 2, Ge ~ 1,3 X 2p * FOX. = te 1,8 X Op Be pure a sego estreita 16. FIRAGKO DAS CORRENTES F CAROS ss @ @ Fig. 34, Haluvamonto de ura eabo por cunta (a) ¢ fixagio por meio de anithos (6, Luwas-cunhas. © cabo pasando em volta de uma cunhe de ajo ranhurada (Fig. 840) € colocado, juntemente com cunha, em uma luva plana de ago fun- dido de forma correspondente. A carga pura 0 cabo para dentro da iuva que © prende firmemente, Anitko, Um cabo 6 passaco em volta de um anilho de aco (Fig. 342) © sus extremidsde livre é smarrada com s parte principal do cabo. © comprimento da amarra ¢ 17> 15d, mas ounea menor de 300 mm, Fig. 26, Anithn dn sabe som placas 0 parafusce. s RGKOS FLEXIVEIS DE ELEVAGAO. CAP. 3 A Fig. 84¢ mostra um gancito fixo em um anilho de cabo. Este tipo de fixagio tem splicagdo extremamente difundide, Ao invés da amarra, 0 anilho pode ser preso pelo ajuate de grampos ou clips” especiais sobre o eabo (Fig. 38). © nimero minimo de grampos 6 teés. A Fig. 36 ilustra um anilho de eabo no qual este 6 grampeado por meio de placas ¢ parafusos, 1. ORGKOS DE SUSPENSKO DA CARGA As carges unitérias sto transporéadas por lingas de correntes ou cabos, presas nos ganchos ou garras de ferro. Na Fig. 876 temos uma carga jo-se Q 0 peso da carga eleva ties telson des endocrine da, a forga da tragio em cada perna da linga s-;2 @ Peosee 2000 2 100 7 000 5/60 fil \s LZ Ja fi \ ” ase ia (2a 7 2 a t e (a) @ o Fig. 37. Determinasto das forgas que atusm sobre as permas das linaas. A componente horizontal da forga de teagho S & Q tee. Determinando-se as foryas S © S' para uma carga 2: = 1.000 ke, com Angulosinernosvariando de 21 = 0% aif 2a = 180%, a relagho entre Se snd oxprossn polas eurvas mostrodas na Fig. 876. Esaae ovrvae mostram que maio res dngulos intemos levam a mefores forgas de traglo nas pernas das lingas, de 7. ORGHOS DE SUSPENSKO DA CARGA & corrente ou de exbo, bem como a uma forsa maior de compressio ou de flexdio atuando na carga que estiver em elevacdo. Conseqentemente, & medida que o 4ngulo interno sumenta, diminui a carge iitil sobre a perna da linga, Se a carga for suspensa simetzicamente em quatro correntes (Fig. 874) pode- se admitir que o peso seré igualmente distribudo entre as quatro pernas da linga, Nesse caso a forga de tragio nas pernas da lings serd S= 8-5-5, on) Mas como cosa = 4 féemula final tomaré & seguinte forme: = oF s-21 (29) Se o peso da carga @ for conhecito, a forga de tragio om cada pera serd J 2 yD woe mm? eo) onde m— mimero de pernas na linga; @— Angulo entre as pernas © & vertices Sea = 0°, 30%, 45° € 60°, entéo k = 1, 1,15, 1,42 6 9, respectivamente, Linges de Corrente, Besas lingas so feitas de ecrrentes comuns, coldadas ¢ nio calibradas, com anilhos e ganchos para suspenedo, ou com garras em forma de tenazes, préprias pars 0 objoto a ser elevado. ‘Também, usam-ee correntes semfim ¢ correntes livres, com anéis nas extremidades. Passa-se essa corrente or baixo ds carge ou vérias veses em torno do ganobo, enquanto que os anéis das extremidades, ou a parte livre da corrente, so pendurados sobre o gancho do guindaste. A Fig. 38a mostea uma corrente sem-fim, a Fig. 38, uma eorrente livre com andis, Fig. 98, uma corrente com um gancho e um anilbo, a Fig. 384, lings de corrente com duas pernas, a Fig. 38, garra, em forma de unha, para fazer, lum lago na corrente. A Fig. 387 mostra barris suspensos nas lingas de corrente, por meio de garras, em forma de tenazes, que ee ajustam ae arestas chenfradas dos barris. Lingas de corrente so usadus, predominantemente, para servigos pesados © sempre hos casos de grandes varingses de temperatura ou de uma temperature per. manentemente alta, A ndo ser que sejam usados ealges macioo, capeciais, (Fig. 284), 88 lingas de corrente podem danificar os eantos das mercadorias pot clas movidas. Calgos semeihantes também ako usados para lingas de cabo, DE SUSPENSAO DA CARGA 2 ORGAOS FLEXIVEIS DE ELEVACAO CAP. 3 7 ones 1 (4) Seo) (e)| i (d) —_—_—s SY Fig. 38, Lingas de corrente Fig. 40. Lingas de cabos do ago. « ORGKOS FLEXIVEIS DE ELEVAGHO CAP, 3 A fonga de tragio, nas lingas de corrente, pode ser encontrada pelas férmules (25) e (30) c & 6 admitido: para eonente sem-fim ou corronte livre, passada em torno da carga, & 2 6 (Fig. 38a e 8); para correntes que néo cireundam 0 ob- Jeto & 2 5 (ver Fig. 88, de j). Lingas de Cabo de Cinhamo. Cabos de cinhamo branco, torvidos rigida- ‘mente, enoontram extensa aplicagéo para suspensio de cargas em ganchos de Guindastes. Sao muite inferiores, em resisténcia, aos eabos de ago, mas possuem ‘melhor flexibilidade e podem ser, facilmente, apertados em nds. Os cabos de cénhamo sto, facilmente, danifieados pelas arestas agudas das mereadorias que movimentam e dovem ser protegidos com ealgos macios (ver Fig. 88) ov dic. positivas especiais de protesio (cantoneiras). Os métodos de apertar os eabos de cérhamo sAo ilustrados na Fig, 39, Os eabos de vnhamo sio selecionados pola féirmula (6) © as Forgas do tragko nas pernas da linga so verificados pelas férmulas (28) — (80). As tensdee de ruptura slo: para cabo brenco, oy = 50-kgfjem’; pata eabo alcstroado, oy = 45 kefle Lingas de Cabo de Ao, Cargas pesadas sto froqitentemente, movidas por lingas de cabo do ago. Comparedas com as correntes, pesam menos, porém sio muito rigitss ¢ tendem a torver. A par disso, quando movem mereadorias com arestas vivas, dobram excessivamente ¢ rapidamente se desgastam. Sio, também, muito susceptiveis a altas temperaturas A Fig. 40c mostra uma linga de cabo de ago, com uma pera, ¢ a Fig. 406, com duss © quatro pernas. As lingus de cabo de ago sto calculadas pela férmula (11) ¢ suas forgas de tragio sto determinadas pelas {érmulas (28), (29) ¢ (30); k 2 10 para lingas pas sadas em toro ds carga (ver Fig. 40a) e > 6 para lingas que nfo enlagem a cargs (ver Fig, 406). Cazgas levadas por lingas de cabos de ago ou de corrente devem ser bem presas, de modo que uo alterem sus posiggo na linga, durante seu movimento, CAPITULO 4 POLIAS — SISTEMAS DE POLIAS — RODAS DENTADAS PARA CORRENTES — TAMBORES 1. POLIAS Polias podem ser fabricadas nos tipos méveis e fixos. Polias com cixos fixos sto, também, chamadas polias de guia, porque mudam as diregdes dos Gr- Bios floxtvais do elevagio. Polias Fixas A Fig. dle b mostram diagramas de polias fixas. Uma extromidade do cabo, que passa sobre a polia, € carregado com a carga @ ¢ a outra tracionada com aforga Z. O curso da forca de tragdo § é igual A altura &, & qual a carga, @ elevada, Desprezando-se a resisténcia na polis, a forge de tragho Zy 6 igual ag Na realidade, % > Q por causa das resisténcias ne polia (resisténeia A fle- xo @ resisténcis de atrito nos mancais). A propriedade de rigides dos cabos que passam pela polia manifosta-se palo ato de 0 cabo, ao entrar na polia, nfo seguir imediatamente sua cirounferéncia, mas ser, a prinefpio, um tanto desviado, da. quantidade ¢, para o lado de fom ig. 416); reciprocamente ao sair da polis, desvia, aprosimadamente, a mesma @ a POLIAS — SISTEMAS DE POLIAS CAP. 4 ‘quantitlade para dentro. Isso auments o brago de alavanea da forca Q, quando 0 cabo entra, e decresce o brago da alavanca da forpa Z, quando o cabo sai. Num estado de equilibrio Z(R cos p — e) = Q(R cos ¢ +6) e, entio, teremos seguinte relagiio entre os valores das forcas: ‘ 1+ z Reosp ee. ey rs Reos ¢ Portanto, depois de divisio, e desprenando-se as pequenas grandezas, 2 tm o(14+ ge) aa) A resisténcia de atrito nos mancais é W= FQ + Louw ue, os onde d’ — diémetro do eixo da polis a —coeficiente de atrito. A forga resultante P sobre a polis 6 facilmente determinada por métodos iificos, como mostra s Fig. 41a, Para a= 180°, as duas partes do eabo senéo paralelas e | Ot 2) = 0+ x 20 =P. A forga de tragio seri twoltegang +f] os A anda «= 6 shade tor ntact pola 7 onde 7 — rendimento da polia. Portanto, 1 2 en peitg © valor rigides dos cabos — sé experimentalmente pode ser encontrado. 1. rous: a Exporiéneias conduzides na URSS, tm mostrado que, para eabos, podem sor admitidos os soguintes valores médios: Dy Re =a onde d — didmetro do abo, em om; D — diimetro da polis, om em. Aiéar da rigides dos eabos, o fator do resistencia em polias também depende do tipo de mancal e dos Iubrificantes usados nos eixos das poliss. Quando so use graxa (u = 0,1) pars lubrificar polies de correntes © cabos, podemse tomar 08 soguintes valores médios: ¢= 1,05 0 1~ 0,95. Para pollas com mancais de rolamentos de esferas ou rolos, 0 atrito nos eixos 6, ususimente, desprezedo, admitindo-se 8 média dee 1,02 ¢ n= 0,98. 1 Polias Méreis Eases polias tém eixos méveis, sobre 2%) |% os quais sto splicadas as cargos ou a forge. Conseqientemente, existem po- Jigs para um ganko em forga e polias para um gauho em velocidede. Poliss pars wm Ganho em Fora. Para a polia mostraés na Fig. 42a, a distancia percorrida pelo ponto do cabo, { a0 do: gm quo fora ¢oplcade bro da altura & qual s carga foi elevade ZL =e 1 slap @ @ ‘onde 2 —velocidade da forge oplitada; Fig. 42. Pulins wiyeis yore gsulu ous forge 9 —velocidade de. carga. eladdade. Quanto A resisé@ncia na polia, Z48.=Q; Z=e8~eQ—2; #4 Q@ Ite ite 7) mayan “Te "eS Quando €-= 1,05, 1 ~ 0,975, isto 6, 0 rendimento da polia mével é um pouco maior do que o de uma polia fixa. Pollas para um Ganho em Veloeldade. Para a polia mostrada na Fig. 42b, a distancia percorrida polo ponto, onde a forga 6 aplicads, ¢ igual & metade da altura & qual o peso foi elevado: @7) ah 2 a Quanto & resisténeia na polis, %=Q+S=0+0e= 0049; Zo 20 2 3) Z~ Q+9 “ite Quando ¢= 1,05, 7= 0,075, isto 6, noste caso, também o readimento da polia mével é mais alto do que o de uma polia fixa. 2. SISTEMAS DE POLIAS ‘Um sistema de polias € ums combinagio de vérias polis ou roldanas fixes ¢ moveis. Existem sistemas par. um ganho em forea e para um ginho em ve. locidade. | Dispositivos de elevaséo empregam, predominantemente, talbas pare ganbo em forge e, muito raramente, como, por exemplo, em clevadores hidréulieos © pnouméticos, talhat para um ganho em velocidade. Como érgios de clovagio independentes, os sistemas de polias sfo de importdncis secundaria — sio principalmente usados para transmisséo de poténcin em sarilhos e guin- castes, Sistema dePolins para um GanhoemForga. Estes so designedos: a) com 0 cabo saindo de uma polia fixa e ¥) com 0 eabo saindo de uma polia mével. Projetorcomo Cabo SaindedeumaPotiaFixa, Se indioamos por Z 0 mmero de polias (Fig. 480), entio o nimero de partes do cabo, pelo qual o peso suspenso send, também, igual a Z. Desprezando-se a resisténcia nocivs, a forga na parte do cabo que sai seré Zon A forga real 6 ze or onde mz © ¢z — rendimento resultante ¢ fator de reeisténcia do sistema de poliss. A tragio total em todas as partes de um cabo flexfvel seré QE +S +S + +. +S o _ de 2 Dette bets tet, 2. SISTEMAS DE POLIAS a zea [, ls |e te fe mh) a) 2) | ls, q Is | Fig. $3, Sistemas de polisspara um ganto em for, Os adendos, dentro dos paréateses, sBo as séries de uma progressto ge0- métrioa, em que s razlo comum q= ¢, primeito termo o = 1 e dikimo termo ; como se sabe, a soma dos termos dessa série 6 igual a eet-l ie «nT ortanto ou “ POLAS — SISTEMAS DE POLIAS CAR. 4 A forga de trago & Za Sen 40) (© percurso da forga aplicada par um dado sistema de polias & = ah © 8 volocidade do eabo é onde — perourso ¢ v — velocidade ds carga. Brojetos como Cabo Saindo de umaPolia Mérel. Com 2 polias (Fig. 435) 0 nt mero de partes do cabo, nas quais a earga 6 suspense, serd 2 -+ L. A relagdo de transmissiio é feet. A forga ideal na parte do cabo que sai é Q eel A forga real é wile: 2° GeTD ‘Empregando-se as expressdes anteriormente obtidas, temos an 41, SISTEMAS DE POLIAS o Como neste caso, n= 2-+1 as férmulas finsis terio as seguintes formas: 42) (43) AE +D; em ve+D. Este caso ¢ encontrado, com mais thy froafiéasin, em maquinaris de elevacto. ‘Com um fator de resisttnoia «= = 1,08, a curve de rendimento, pare wings nimoros de polls, é moxmada pels Fig. 44. i Determinagfo Aprosimada da Teasto — & nas Partes Individuais do Cabo de wm Sistema de Polis, A trapo no cabo serd minima, na primeira parte, € mé- ash xima, na parte (e + 1) (Fig. 45), onde z 0 mimero de polias. Pode-se admitir, uproximadamento, que ote eee ‘Naimero de polias Fig. 44, Rendimentos dossistemas de polas. -2, Br edi? @ 8, aaa “9 Ba = eee z+1 Em mecanismos de clovagio de sarithos ¢ guindastes, a forga de trapio Z = Son é, usttalmente, igual A forga de tragio do cabo earolado no tambor. Sistemas Miltiplos de Polias, Dovido & suspensio direta das cargas nas ex- tremidades doe eabns ou emprego de sistemas simples de polias, para um ganho em forca, om érgins de clevagio, as seguintes falhas podem ser salientadas: 1) As partes do eabo esto num plano, e isso pode provecar balango da carga; 2) grandes didmetros de eabos @ polis; 8) a carga clevada move co na dirogho horizontal, porque o cabo, enralat do-se no tambor, move-se so longo de seu comprimento. POLIAS — SISTEMAS DE FOLIAS CAP. « Fig. 45. Sistemas de poliss para um gasho em forg. Estas fulhas podem ser evitadas, especialmente nos mecanismos de elevasio de quinchos e guindastes, com scionamento elétrico, pelo uso de sistemas mil- tiplos de polias, que levantam s carga numa direcdo estritamonte vertical e a mantém mais estével. Esses sistemas transportam cargas com o dobro de partes de um semelhante sistema simples de potias. Além disso, uma das principais razdes para o uso de talhas miltipias é ditada pele necessidade de so reduair a agio da carga nos cabos, # qual os toraa mais finos, podendo ainda scram ampregador cabos maiz baratos « poliss o tamborce com didmetros menores, Isso reduz o tamanho e 0 peso de todo o mecaniamo. A Fig. 46 ilustra sistemas de talhes multiplas de guindastes, para um ganho em forge. Eles eo projetndos combinando-se telhss simples com duas extre- midades do cabo, presas em um tambor, ot em tambores, com raahuras em hé lice & direita © & esquerda. cabo passe de uma metade do sistema de polias para 8 outra, por meio de uma polia de compenzagéo, a gual, simultancamente, ompense os comprimentos das parts do cabo quando se estes de manera nto ‘Um sistema milltiplo de poliss, com quatro partes (Fig. 482) ¢ usado para ‘transporter cargas até 25t. A relacéo de transtuissio i & igual a 2. 0 compri- mento do cabo que se enrdla em cada meio tambor ! = 2h (k — altura de elevacic). A volosidade do cabo é c= 2v ¢ o rendimento 6 =~ 0,04. ‘Um sistema muiltiplo de polias com seis partes (Fig, 469) ¢ usado com menos freqiéucia. Nele, i= 3; !— 3h; ¢ = By eq = 0,92 Um sistema miltiplo de polias, com oito partes (Fig. 46c), usualmente, trans- porta cargas pesando até 75t. Ele tem i= 451 44; c= dv © = 0,9. Um sistema miiltiplo de pollas com dex partes (Fig. 40d) eleva carges até 100%, Aqui, = 5; 2 = 5k; ¢= 5 o n= OST. 2, SISTEMAS DE POLIAS e Para elovar cargas cima de 100+, usam-se sistemes de polias com doze partes. Tim casos gerais relagio de uina talha miltiple € igual « onde z — 60 wiimera de pertes cle suspensio do eabo do sistema de polias ACA te te (a Fig. 46. Sistemas méltiplos de polies. SlstemasdePolias paraum Ganho em Velocidade. Como foi observado aci ma, sistemas de polias para um ganho em velocidade sto uaados, prineipalmenta, em elevadores hidrdulieos e pneumsticos para moverem cargas mais rapidamente n POUIAS — SISTEMAS DE POLIAS CAP. 4 do que o pistio. A Fig. 47 mostra uma vista geral ¢ um dingrama de uma talha do olevador hidrdulico. Sua relugto & Fig. 47. Sistemas de polias pars um ganho em velocdade. 3. PROJETOS DE POLIAS PARA CORRENTES E CABOS E RODAS DENTADAS PARA CORRENTES Polias para Corzentes Soldadas. Essas polias, do tipo mével ou fixa, sto usadas, priteipalmente, em talhas ¢ guinchos de acionamento manual, embora, algunas vezes, possam ser empregadas om aparelhos acionados a motor. 0 ato ranhurado, norinalmente de forro fundido, 6 flangeado ou plano (Fig. 48). Como a ranhura no é usinada, a corrente ajusta-se a ela com folga. 0 diémetro de uma polia, para mecanismos de acionamento manual, ¢ selecionado pela re- lagdo D > 20d, onde d é 0 diémetro da barra da corrente, Para acionamento a motor, D > 30d. ‘As polias sto, em geral, montadas livremente em seus eixos. Devido a baixa velocidade, os cubos das poliss sio projetados sem bucha de bronze. (© rendimento de ume polia de corrente é igual a 7 = 0,95, 2. PROIETOS DE POLIAS PARA CORRENTES n A resisténeia 4 flexto oferecida pelas correntes soldadas, passando sobre polias,~é comumente determinada pele férmala a w=o-en, 5) onde RB — raio da polia; u — coeficiente de atrito nas articulagbes dos elos (w= 0,1 0,2); Q — forga de tragio na eorrente. Fig. 48. Polias e rodas dontadas para correstes soléadas. Rodas Dentadas para Correntes Soldadas. Elas so usadas somo rodas de correntes de acionamento de talhas e guinchos, operados manualmente, Rodas dentadas pars correntes soldadas (Fig. 48)) sto de ferro fundido cinzento, mol- dadas por modelos precisos de fundigao (somente em casos especiais elas so feitas de ago fundido). Em volta da periferia, as rodas dentadas so providas do cavidede quo ro adaptam, plenaments, om forma ¢ tamaaho no ela oval da corrente, A roda dentada apanha a corrente que entra ¢ os elos assontam-se n POLIS — SISTEMAS DE POLIAS CAP. « nas cavidades evitando, assim, o escorregamento da corrente no aro. Regra, geral, as rodas dentadas sio fabricadas com pequeno nédmero de dentes e sto de pequeno porte, tornando o mecsnismo propulsor mais compacto ¢ de baixo custo. Observa-se uma considerivel rosisténcia de atrito quando a corrente passa sobre a roda dentada. Isto diminui o rendimento e acarreta desgaste da cor- rento ¢ roda dentada, Porianto, a corrente ¢ @ roda dentada devem sor regu- larmente engtaxadas, O rendimento 67 ~ 0,93. A resisttacia da corrente & flexio, & determinada da mesma maneira que a das polias de correntes, de acordo com» férmula (45), tomando-se 0 coeficiente de atrito, u, um pouco mais alto. © difmetro da roda denteda pode ser encontrado como segue: Do tridngulo AOC (Fig. 48¢), temos: © ahgulo @ onde + é 0 ndmero de dentes. Expressando o valor de a através de a, |e d, © depois de transformagtes algébrieas, obtemos oR =D= (46) onde % — o comprimento interne do elo; d — ditmetro da barra da corrente; 2 — nilmero de dentes da roda; 0 mimero minimo de dentes 6 2 = 4, Para proteger as correntes contra o rapido desgaste deve ser feita uma previaiio do maior ntimero possivel de dentes. Se 0 niimero de dentes for grande (¢ > 9) ¢ 9 difmetro da barra da corrente for suficientemente pequeno (@ = 18mm), o segundo termo, sob 0 radical na formula (46), pode ser desprezado e o didmetro da rods dentads, determinado pela formula: an Rods dentadas com flanges altas (Fig. 488) sto os tipos mais comuns. Geralmente ums roda dentada 6 monteda livremente em um eixo,e 4 eu grenagem motora ou coroa sem-fim ¢ chavetada no alongamento de seu cubo, PROIETOS DE POLIAS PARA CORRENTES ” =-Diimetto da polis Fig. 49. Brapadeiras de guin para correntes soldades, be O arco de contato entre a roda dentada € a corrente deve ser, no minimo, 180. Seo arco de contato for menor, 0 apa: relho deve ser provido de uma guia de ‘corrente (Fig. 48d) ou um bloco de guia, (Pig. 486). Bragadeiras de guias eape- sao freqilentemente usadas para correntes de tragdo, seionadas & mAo, (Pig. 49) as quais s20, livremente, mon: tadas em um eixo, evitando que a cor- rente escorregue da roda dentada, Fig. 50, Redas deatadas e cortentes de rolos. Rodas Dentadas para Correntes de Rolos. Essas rodas dentadas sio usades rome Todas de eorrentca de acionamento de Lalliss ¢ guluchos, operados manual: ‘mente, com capacidade de elevacéo acima de 10t. Dependendo do projeto desse ™ POLIAS — SISTEMAS DE POLIAS CAP. 4 tipo de mecanismo, as rodas dentadas sio sjustades na érvore ou feitas inte. gralmente com a Srvore au, ainda, so livremente montadas num eixo fixo (Fig. 50), As rodas dentadas sio de ferro fundido, ago forjado ou ago fundido. Os dentes da roda sio sempre fresados. O rendimento, em relagio ao atrito nos maneais, € 9 = 0,95.* Se designamos por 2 0 ntimero de-dentes ¢ por £0 piso da corrente, entio 0 didmetro da circunfertneia primitive pode ser determinado como segue: Do tridngulo AOC (Fig. 50), temos a portanto, “s) Diferente da medida do paso nas engrenagens, aqui o passo ¢ medido a0 longo da corda, © ntimero minimo de dentes é freqtentemente z= 8. Para sguransa de operago as rodas dentades para correntes de rolos, so, As vezes, Feohadas em numa caiza, que serve como guia @ evita que a corrente escorregue fors da rods, Em talhas e guinchos de mio, com pequens altura de elevago, o extromidade livre da correate ¢ fixada em suas estruturas. Teso redus & metade, 0 comprimento da corrente pendente quando a carga esté na posigéo extrema superior, Se a carge for elevada muito alto, os guinchos devem ser equipados com um coletor de correntes especial (Fig. 52). Para esee finali- dade’s8o inseridos ns corrente pinos com munhdes prolongados, em intervalos definidos; quando a corrente sai, os pinos prolongados permanecem sobre as guins inclinadas, feitss de duas eantoneirss , uniformemente, recolhem a longa extromidade da corrente. Polias para Cabos, AS polias para exbos podem ser de construslo fixa, mé- vel ede compensagio, Elas sio, freqGentemente, fundidas (ferro funcido ein- zento ou age) ou soldadas. © rendimento 6 =: 0,96 s 0,97, levando-se em conta o atrito nos mancais. * A resitiosis & flexdo de uma corrente de rlos sobre roda dentada & doterminada pala t6rmula W = Qn, onde 5 — éitmetro do piso do role; w — coefcieate de atito (a= 008 6 0,1) eR — raio da rod denisds. 3 PROIETOS DE POLIAS PARA CORRENTES Fig, 53, Angulo de desvio on safda de um cabo. ” POLIAS — SISTEMAS DE POLIS CAP. 4 © ditmetro das polias, para eabos de einhamo, ndo deve ser menor que 10a, onde d é 0 didmetro do cabo. Para cabos de ago, o didmetro minimo da polis € determinado pela férmuls (18a). A periferia do aro deve ser tal que o eabo néo se danifique ns ranhura e possa desvisr, sufieientemente, do plano central da polia. ‘A fim de fazer com que a safda do cabo seja tangente ao lado de uma ra~ nhura profunda, sem uma flexio aguda (Zngulo de desvio a), o ponto central da segiio transversal do cabo deve estar dentro da ranhura (Fig. 53). © desvio permissivel 6 encontrado pela férmula Y mos < 2 f * yt As sogges transvorsais dos aros das polias, para eabos de ago, conforme s- pevifieam as normas soviéticas, estdo ilustradas na Tab. 16. fe) TABELA 16, Ranburas de Polias pare Cabos de Asoy mm vim do} a fe ]ele la latr}alnatnalan cabo ag | 2 |] s fos] ws | s | so s| 5 b2 | 2 |u| s fos] is | s | so 8} 5 87 | a3 | 0 | 6] 20} iso | 8 | 50 9] 6 wo | a | 30] 7] 10 | 250 | 10 | 3s Bl s wo | a0 | 3] 7] 10] 250 | | ss nl] s | 30 | 30] 7] to | 280 | wo | ss wl ws | 33 | 40 | 30 | 23 | a0 | a5 | 120 | 0 ogo | 63 | 50 | wo | xs | ons | as | 145 n | 15 ago | so | go | az | 20 | 450 | 20 | azo 25 | 5 5 | eo | wo | is | 20 | 550 | 22 | 200 23 | 20 guj0 | ato | 83 | as | 29 | 090 | 22 | 250 | 9 Polias pequenas sko, comumente, fuudidas em uma tiniea pega sem ner- ‘vuras, Polias grandes ao providas de nervuras e furos ou com raios em forma de crus (Fig. 54). ‘A Fig. 54b mostra uma polia soldsda. 4. PROIETOS DE POLIAS PARA CORRENTES 7 Geralmente, as polias stio montedas, livremente, em eixos fixos sobre man- esis de rolamento, ou buehas de bronze. Se vérias polias forem montedas em. um 86 eixo, cada polia deve ser provida de dispositive préprio de lubrifiengao. Br peey @ a Fig. 54. Poliss para cabo. Os didmetros das polias de compensagso (Fig. 58) deve ser 40% menores do que o diémetro das polias de transportadoras de cargas. A relagko entre 0 ‘eomprimento do cubo eo difmetro do eixo da polia de trabalho é, freqtente- mente, tomado na faixe de + = 15 0 18 © lubrificante dove ser alimentado na parte deccarregada da superficie do maneal da polis. As buchas das polias podem ser verificadas & pressio espe cflica pels formula 0) onde 1 —comprimento da bucha; d— diamotro do eixo da pol Q— carga atuanie. m POLIAS — SISTEMAS DE POLIAS CAP. 4 Dependendo da velocidads periférica da superficie do furo do eubo da polia, fs pressdes especificas néo devenr exceder aos seguintes valores: vem ms OL 0,2 08 0,4 0,5 0,8 0,7 08 09 40 11 12 18 14 18 pem kgljen* 75 70 66 62 GO 67 55 St 53 G2 GL 50 49 48 47 4. TAMBORES PARA CORRENTES E CABOS Tambores para Correntes. Poses tambores so usados somnente em casos excepeionais para guindastes giratérios, operados manualmente com uma capa- cidade de elevagio até 5tf. Levando-se em conta 0 atrito dos mancais, o rendi- mento do tambor é 7 = 0,94 4 0,96. O material 6 ferro fuadido, 0 'diémetro do tambor ¢ Dz 20d (¢ — diémetro da barra da corrente). Normalmente, tambores para correntes soldadas so provides com ranhuras helicoidais (Fig. 56a) para guiar a corrente no enrolamento. O passo da ra- nbura s = 3 + 2a 3) mm, onde b é & largura externa do elo da corrente, A lar- gura da ranhura ca 12d. 0 niimero de eapiras é determinado pelo compri- mento da corrente a ser enrolada, Para aliviar a fixagao da extremidade da cor- rente (Fig. 568) de permanecer no minimo, 1 1/2 espiras de seguranga, Durante 9 opersgio, a corrente (ou cabo) nfo deve desviar da ditegao da héliee mais do que 140 para um tambor plano e 1:10 para um tambor com ra- hura helicoidal. A altura dos flanges Iaternis 1 nio deve ser menor do que a Jargura do elo 6. Como durante a rotagio do tambor a corrente entra ou sai, 0 valor das re- sistincias prejudiciais, devido a flexo, pode ser 100% menor que nas poliss (onde tem juger entrada ¢ salda) ¢ a formula, (45) assume uma forma um pouco diferente, (450) A espessura da parede de um tam- bor para corrente de ferro fundido pode ser encontrada pela seguinte férmula empfriea: & = 075 2 1,3)dem, onde d — didmetro da barra dacorrente. A. espessura da parede, no local mais fraco, no deve ser menor do que 15-20 mm, Tambores para Cabos. Tambores Fig. 86. Tambor para corante. para cabos de cdnhatno aio, freqilente- 4, TAMBORES PARA CORRENTES CABS ” mente, do tipo plano com flanges altas pars possibilitar 0 enrolamento do cabo em varias camadas. Isso redua consideravelmente 0 comprimento do tambor. 0 didmetro do tambor ¢ selecionado a partir das mesmas relagées dos didmetros das polias D > 10d. ‘Tambores para cabos de ago sio de ferro fundido, muito raramente em ago fundido ou soldado. Considerando-se os atritos nos'maneais, 0 rendimento ¢ 11 0,95, 0 didmetro do tambor depende do diimetzo do eabo. Com aciona- mento a motor, 0 tambor deve ser sempre provido com ranhuras_helicoidais, de modo que o'cabo se enrole uniformemente ¢ fique menos sujeito e desgaste ‘57a). 0 raio da ranhura helicoidal deve ser selecionado de modo 1 evitar oaperto do cabo. A Tab.17 enumera as dimensdes padronizadas e as profun- didades das ranhuras para tambores. () Fig. 51. Ranhuras balicidais em tarbores para cabos. ‘Tambores com um cabo cnrolado tém gomento uma hélice ~ A mio direita; tambores projetados para dois eabos (Fig. 575) sio providos de duas hélices ~ — A mio direita e mio esquords. 0 simero de voltas sobre o tambor de um cabo é hee, @ onde i — relagko do sistema de poli D — diimetro do tambor; H — altura & qual a carga € elevada; 0 mimero 2 ¢ acreacentado para levar em conta as espiras do seguranga. Esta. padronizagio é aplicads « tambores fundidos de guindastes, © Be carslamente cow ultiplas cauualas, ov anges dos tambores devem extender-se ‘cima da ltims eamads de cabo, ao misimo, tun diimetro de eabo, » POLIAS — SISTEMAS DE POLIAS cP, 4 TABELA 17. Dimensies das Ranhuras do Tambor (em mm) Ranhure-padrao puswas emturae | Renna Bankura | Raxhura iam. padrao | pr itm. do padrao | prafunds cae d | 7 ato d |" 7 as [35] 7/2] 9] 45/40] 198 [ans] 22] 5 | 2r|igs[oo gz [40} sf 2 ]u) ssfus} 2x0 fas] ar] 6 | si] isola's 87 [so] a] 3 fa] os] us| 20 fags] 31) 8 | a3] is0| 2 wo | zo} as} 3 far! sis] 05 p 345 | reo! as | wo | 41] 220) a0 aio ao] 35] 4 fae! 9s} us] soo |2u0] a2 | 12 | 40 far's| as io [ool az] s | 22. aol go © comprimento da hélice sobre 0 tambor: Imes, onde s — paseo. Deixando um comprimento cerca de 5s para prender o cabo © para ambos os flanges Iaterais, obtemos o comprimenta complete do tambor: Le» (} +7): (62) Se dois eabos fore enrolados sobre o tambor (sistema mulltiplo de talhas), ‘© comprimento total do tambor seré: 1- (2B eves re) onde 44 6 0 espago no meio do tambor entre as hélices, & mio direita e & mio es guerds, ditado pelo projeto. Como deve ser provideneiado espago para dus espiras de sogurangs em cata lado, e tomando-se 4s para fixagio do eabo em vada lado © para os flanges laterais, obtemos 12s para ambos os lados. Este aspecto foi levado em conta na formula (53). A espessura da parede do um tambor de ferro fundido pode ser encontrada, sproximadamente, pela seguinte férmula empfrica: w= 0,02) + (0,6 a 1,0) om, G4) onde D — diémetro do tambor. 4, TAMBORES PARA CORRENTES © CABOS 8 Durante « oporagdo, o tambor esté sujeito & ago combinada de torylo, flexdo 0 compressio. AS duas primeiras deformagoes produzem tensio apre- cidvel somente em tambores muito longos. O efeito de compressio é maito meior. Por isso, deve ser veriicado om pri- reiro lugar. Suponhamos que separames do corpo do tambor um meio snel de espessura WF (Pig. 57), com largura igual ao passo do cabo &. 0 feito do meio anet sepa- rado seri substitulde por forges de tragio do cabo 28. ‘A orga suportada palo elemento de rea dF = Rags importa em dS = Régsp, onde p 6 a préssio normal sobre uma unidade de superficie do tambor. ‘A soma das projegses de todas as forgas elementares num plano vertical sod : ¥ 2, Regen con @ = 2Rep fos ede = 2p; essim, Como a superticie do tambor estd sujeita A ago de forgas uniformemente istribufdas, com intensidade 7, 0 tambor pode ser comparado a um cilindre corn presséo externa, em cujas paredes as tensdes sio determinadas pelas co- nhecidas férmulas de Lamé. A tensio na superficie interna do cilindro, de acordo com Lamé, & Dee ¢, na superticie externa, Ft Quando Py = 0; Pes = pe d= D — 2, podemos obter, dep formagses apropriadas, a méxima tensio de compressio na superficie interna do tambor: Sete = O- aa 5 D Admitindo a fragio — nos edteulos 7 1, obtemos # férmula comumente usada s (2) 2 POLIS — SISTEMAS OE POLIAS CAP, 4 _ 0 valor permissivel de Camp para 0 ferro fundido de elassifieagéo C4 15-32 vai até 1000 kgf/em'; para ago fundido — até 1600 kgfjem* © para tambores soldados (ago Ct.3 a 5) — até 1 800 kgtfom’. Quando se calcula o tambor submetido a tensbes complenas devido a agdes conjuntas de flexio e torgdo, # tensio permissivel om, tomada para ferro fun- dido cinzonto, nao deve ultrapassar 2 230 keflem?, para ago fundida a 1 200 keflem?; para tambores soldados, nao deve ultrapassar a 1 400 kegi/om?. Fixacilo de Cabos em Tambores. A fixagio por meio de parafusos é mos- ‘trada na Fig, 582. 0 corpo do tambor fandido é provido de uma abertura para a extremidade do cabo. Inserida nessa abertura hé uma placa }, eom eabega com ranbura semicireular, na parte interna, de scordo com a segéo transversal -do esbo a. A placa & apertada com dois parafusos c. Fig. $8. Fisagho dos exbor nce tambores. Essa fixagio ajustavel permite répida troca do cabo. Quando dois cabos sg grmlam os tambores, pars maior segurange, « fizapio deve ser dunia ‘ig. 570). (A. TAMBORES FARA CORRENTES = cABCS = ‘A fixagio por meio de cunha esté mostrada na Fig. 686. O cabo a passa ‘em torno da cunha de ago } © 6 inserids, juntamente com cla, na abertura no corpo do tambor. A aberfura deve ser c6nica, a partir de ambos os lados para ‘omeio, de modo «ue # cunka possa ser inserida pelos dois lados, Fixagio com ajuda de placas é feita de acordo com as normas do pats. Este método de fixagfio & mais difundido, extremamente seguro e conveniente. Uma, placa dessa ¢ provida, na parte inferns, de duas ranhuras para o cabo e, entre las, de um furo para um parafuso ou prisioneizo. Accrista da ranbura para os parafusos de fixagao 6 transferids meia cireun- fertneia, O csbo & preso por duss plates, como mostra a ‘Tab. 18 ‘Tambores de Atrito para Cabos. Tambores de atrito sio tambores de acio- namento, nos quais 0 movimento 6 transmitido ao cabo pelo attito entre este 0 tambor. ‘Tambores do atrito tém a vantagem de elevar corges o grandes alturas. Podem também ser usados com mecanistas para mover vagtes ¢ trens completos. A Fig. 596 mostta um tambor de atrito simples e s Fig. 59, um scions- mento com dois tembores de atrito. Tambores de atrilo simples sio provides de renhuras helicoidais para o cabo, o qual se enrola em seu redor em uma ou ais espirais. No acionamento a deis tambores o cabo, usualmente, se acsenta fem ranburas anulares. A relagio entre tragdes, nas partes de entrada © safds, do cabo, em um tambor simples (Fig. 59a), € expressa pola férmula de Euler SiS =e, onde $1 — tragto na parte do cabo que entra; ‘8; — tragio na parte do cabo que sei; 2 — niimero de voltas do eabo; ¢ — base do logaritmo neperiazo; u — ceefiviente de attito. Para eabos de ago © tambores de ferro fus- dide, cle pode ser tomado, aprosimadamente, como 4 ~ O15. Fig. $9, Tambores do atrito, au POUAS © SISTEMAS DE POLIAS CaP, 4 Pingata | Ding Dineate | Dinguae | a ao Pa localizacao,| parafuso, {ecatisagae | parafuso, | Placae igs Fede mee ee pets - ee Wa | adhe, we etefal foley ™ felala ee fiza- ™™) fica fea as Sys] s| ape] o] Beda ls fa} a) 6) a iS tt 2 E}) e [stop mle] sR baw] oo]a2/ {so} a 8 Bye fasta} as} o| B {lew lar/ fa] x Hall ala = ; wfafrf a | 8 4 23 {Jam | ss | [10 ae] 2 A. forg petra no tambor & P=8,-S: Em um tambor simples, de atrito, (Fig. 59a), 0 cabo desloca-se ao longo do. eixo do tambor. © ntimero de ranhuras e, portanto, a largura do tambor deve corresponder ao deslocamento axial do cabo. Tambores simples, de atzito, sto empregados para acionamento dos carros doe guindsctes rotatives com zaio varidvel (ususluieule duas voltas), pontes de transferéncin de carga, guindastes de cabos etc. 4. TAMBORES PARA CORRENTES E CABOS as Em um sionamento a duplo tambor de strito (Fig. 598) 0 eabo 6 enrolado ‘vérias veaes om tomo do dois tambores paralelos, girando no mesmo sentido, ¢ impulsionado por um sé motor. A forga de tragdo nas partes do cabo é 8) ‘onde Si — tragéo oa parte do cabo que entra; S, — tregio nas partes intermedifias do cabo; ‘Snot — tragio na parte do eabo que sai; a@='r — area de contato do cabo sobre um tambor; nn — dceas de apoio em contato entre o cabo © ambos os tambores; th — rendimento, levando-se em conta a rigidex do cabo em um abraga- mento (n80 se eonsiderando as perdas nos mancals); m1~ 0,999. A forca periférien. total de ambos os tambores & P eS) — San A carga sobre 0 eixo do tambor I é UNEP ES. ‘A carga sobre o eixo do tambor II é Qe S24 84... + Sy As perdas aos mancais so = @tQme, ‘onde si — coeficiente de atrito nos mancais; d — diametro do munhio do mancal; D — digmetro do tambor. © rendimento total da tranemissto & a 1" PEW s eixos dos tambores de atrito podem ser aliviados das altas pressdes ra- diais por meio de aros especiais, os quais correm sobre rolos, suportando essas forgas radisis. Cabrestantes, Nos cabrestantes elétricos, usados para mover carros ferro- viirios, os tambores so, em geral, dispostos verticalmente. O cabo ¢ preso no carro por meio de um gancho. Durante a operapdo o cabo se enrola no tambor do cabrestante, o qual gira para receber o cabo. A forga na parte de saida do eabo montida pelo opersdor (Fig. 600) & a we S. onde n & 0 niimero de espiras cy POLIAS E SISTEMAS DE POLIAS CAP. 4 © cocficiente de atrito ¢ w= 0,1 4 03. A forga periférica ¢ P= S, — Sy 0 tambor (Fig. 608) & ajustado sobre uma Srvore vertical, trabalhando sobre maneais e movimentado por um motor de ecionamento, através de um redutor de engrenagens, @ o Fig. 60. Cabrestante, YS tator, $ Avery: 3 anal de vada de flr 4 — mane de olmesto (auteompenader: 5 eoherture da‘cata: "8 anes! nina de velanson eran * @ A parte em balango da drvore é redusida pela fundiggo espeoial, fetta intei- riga, com a cober(urs da etixe e inserida no fambor. Esta peca fundida acomoda os maneais que suportam a arvore. Como as paredes do tambor do cabrestente sie inclinadna, sempre aparece ‘uma forga axial para baixo. Fla 6 suportada por um maueal pedo. No projeto do tambor deve ser providenciado, portantc, um mancal infenor de rolameato de roles autocompenssdor e um mancal flangesdo superior saporiando {orcas axial o radial. ‘Quando se requer duas velocidades de movimento do cabo, utilizam-se tam- bores com duplo barril (Fig. 60¢). Abaixo slo dados vétios exemplos de céloulos de selesiio de cabos, Ezemplo 1. Seleconar, por etleulor, 0% eatos, potas ¢ tambor exigidor para uma ponte relante com um eeoind suspense, Dados: Capasidnde de derapio Q = 5000 kgs stars de elevate if = 8, esbuho sméin, poo do etrouma de sspensto @ = 2000 ke, nero de parte do abo te 1. A mdxime tragto no cabo, Em um sistema miltiple de polias com dues polias mé- veis © & partes de eabo (ver Fig. 48), tong, em ame parte, re (@+e4ay) ™ ‘onde Gy — peso do aparetho do pancho, 120 kgf ty — Fendimento do sistems de polis, 0,94, Isto 6 (6.000 + 2000+ 220) 2x OF ‘Como 2 alture de elevapio pequens, dexprezamos © peso do cabo. s- ae = 1900 ket. 4, TAMBORES PARA CORRENTES © CABOS ” 2. O mimeo de flexes do exbo é. regio 2. De accrdo com a Fig. %8, 0 mimero de lates pars um sistema de poliss no disgams A ser igual an = 3 Pata ae = 09 3, Sesto transversal do cabo. ‘Tomande-se 0 projeto do eabo com nimero de fos i= 22, obtemos, da Eq. (2), Da Tab.7 © com n= 3, 8 1 na sq —y = pgp reat BE won” TE Ey aso Resistncia, & ruptura cy = 15000 kgt/em*, fator de segurangs para pontes rolantes de avordo com 2 Tab. 9 = 4. 4. Esoolbs do cabo. De acordo com as normss sovitioss,o valor mais prévimo de rea dds segio transversal F para um cabo cam 222 fie € 0,85 em, Portaato, 0 dimetzo do cabo d= 15mm, 0 didmetro do fio 8 = 0,7 mm, 9 peso de um metro linear de cabo 9 ~ 0,77 kgf, resistBacle s rupture a = 15000 kefjem?, care de ruptura do cabo P = 10500 kg 0 eabo deve ser vertieudo pela Eq, (18), A foros méxims de tragio, no eabo, nko deve gu 2. - 10800 K-56 um nosso caso a méxima tragho é 1000 kgf; portanto, « esol do esbo foi correta. A seguiate notsglo pode se useda pera encomendar um cabo: 8X 57+ {15 ~ 160 (corms soviétien) 5. Digmetro do tembor ¢ polissinferiores na estrutura do aparche, D = 23d = 28 x X 18% H5mm. Ds Tab. 9, o mfaimo ditmetro das polias e tambares ard igual D> 252 ou D= 25X15 = 875 1mm, “Tomamos D = 400 am, 5. Ditmeteo da polis compersudora Dy = 0,6; Di = 0,8 X-400— 240 mm, Tomamos Dyn tsomm - 1. Raio ds ranhura do tambor. Na Tab, 18 ums ranhura normalizeda tem ry = 9mm, 8. Passo da bélice da ranbura no tambor, Na Tab. 38 0 passo 9. Niimero de-espiras, em cada lado do tambor (Eq. (81) = 1910 kg, = 17mm, 8x2 Bix; 10, Comprimento total do tambor. (Ba, 53) & Hivae irs r= Baan + 2= 15 eines, 1 (be )eb name meek = (205 ~ 2)+ 12] x 17+ 100 746 am, nde fy — espego livre enire as ranburas das mBos exquerda ¢ dirlte (aproximadamente igual [ distdncia entre as polins inferiores da estrutura do apazelio).‘Tomatbor fy = 100 m2, AL. Expestura das peredes do tambor de ferro fundido (Eq. 54) 4 w= O02D + tom = 0/02 x 40+ 1= 48cm = 18mm, a POLIAS E SISTEMAS OF POLIAS CAP. 4 Basaio para a tensto de oompresto [Ba (65] é S 1900 So ~ - ethan’, 2 qual & permisstrel, 12. Escolha das placas de fixapio das extremidades do cabo no tambor, Com um exbo de diimetro d= 15mm, ¢ didmetro dos foros para os prsionsres, de acordo com Tab. 18, igual dy = 18mm. O tipo de peisioneiros — M18 X50, As outrat dimentdet #80 tomadas também, ‘da Tab. 18, Beewpl Sel de um cab de ae para uma pone rane com expaidade de slaaste Q = 10tf, suponda a vida do cabo igual a 12 meses. A carga é suspensa em quatro partes do See the med. ‘A tooto P, um um paris dp eabo, §encontada pela equagio 2 | _s000 Po a” Fx 086 ema de pie igual 90.9 joa do rupture do cabo S, pode sec encntrad pels enensto 5 = PK = 2610 x 6 = 18800 kt, 2.640 ket, ‘onde 7 6 0 rendimento do onde K ~ o fator de segnrancs permissive, dependenso do tipo de depos de elevapo ¢ de seu tipo de trabalho. Pare 0 e4s0 dado, tomamos i = 6(Kenip ‘Bseolhemes 0 eabo de aoazdo com n nsrma do pals: 6X 19 = 1L4; é um oabo de torgio ‘eruzada com cg = 109 kgffmm', d= IT mm e F = 108 men ‘A tengo real do tragio np cabo serd 246 kien’, 108) © ndmero de fexdes repetiias z do cabo, antes de sus rupture por fadiga, & 2 = azNBp = 8400 X 3X 12 X Of X 2,5 = 129 400 flexses, ‘onde 'v — ndmero de meses que o esbo esteve em operagio (12); 08 valores de a, 23 € B sho to- imadas da Tab, ta Arba 4-2 enna po Bi) O dana de water Dé fad ne iv hme emp 3. loins don elo nn Ba # org = ‘Temes da Eq. (19), . ors OCC: “BAK IX OMT XT n =08. Na Tab. 11, encontramos o mimoro de flesses repetidas 2 = 105.000, ‘A vida do eabo é encontrada pels Eq. (21) 105.000 age ~ TOOK IX OTKTS Ne = 1.2meees, 4, TAMBORES PARA CORRENTES CABOS » Ezemplo 4. Bnegntrar a vida de wm cabo do tipo Warrinolon, de targa erusada, com d = = 7 @ F = 10h mms, armado em xm guindasts com eapacidale de elewagto Q-= 10%, quando D oor cada A tens real 26, kale’ ors ad HrK osx asr RT MT Portanto, de acsedo com 8 Tab, 11, : = 168 000 flesbes, A vida do cabo we ee 15,5 meee wie ~ TOON IK OKT Eaomplo 6. Detirminar as dimeneoee de 1m cabo ¢ 0 ditmetro do tanibor para uma ponte ‘oltante com expacidade de eleagno Q = 20, aperando om trebatio pesado. A rlagho da ar~ rinho é 2 X 3: vida do cabo-— &moso:. G cabo 6 x37 €de torgio erveada, com ume alma de einbamo de Manila, impreguado de grasa: 04 = 180 kgtlea®, A tragio em um mambro do esbo 0 ar = 8700 et A carga de ruptarn do cabo, como um todo, é S = PA = 8700 7 = 25 900 kat, oude K — fator de seguranga, iqual » 7 (para trabslhos pesadss, Kn © 6) 0 tabo 6 setesionado de acordo com a norma do pais; d= 21,5mm ¢ f= 174mmt A tensto de saguranga Pp _ 700 2 on Eo 8 21 2g © niimero de flexdss repetidas = do cabo, antes da ruptars por fadiga, 6 encontrada pela = Of =e ipture por fag pel ra antBe 609 X 5 X 8 0,9 X 2,5 = 288000 Mexses, Ariote B.6 erode mes Ba (0: An Ba mecoiteh 8-18 x21 x 308 x 194 x O8e+8 0 diametro do tambor & Dm 42d = 412X215 = 835mm, POUAS E SISTEMAS DE FOLIAS CAP, 4 Exemple 6. Enaintrer a vida de um cabo do trea> paralele para ax mesmas condigtes do Beomple 6 Da Eq. (19) ani CC 412-8 = 888 TEX O89 X 10K OS Reportando A Tab. 11, para o valor 2 = 355000, tamos a vide do cabo Ne ‘ugie ~ TOOK SXOIXB 355 000 = 99 = 10 men, CAPITULO 5 DISPOSITIVOS DE APANHAR A CARGA 1. CENERALIDADES Em guindastes para finalidades gerais, que transportam cargas de varias formas, a carga é apsnhada por meio de linges, de eabo ou de corrente, fixadas ‘8 ganchos. Ganchos padronizedos (simples) ¢ ganchos duplos sio os projetos mais comuns, usados para essa finalidade. As vezes, sio usados genchos ériangulares, sélidos e articulados. Genchos padronizados ¢ duplos podem ser forjados em matrizes de forjemeato planas ou fechadas, ou ainds, feitos de uma série de chepas em forma de gancho, "Gan- ‘chos forjados e inteirigos s80 empregados para clevar cargas pesando até 100 tf (gsuchos simples — aié 50 tf, ganchos duplos— a partir de 25 tf) onquanto que ‘os ganchos triangulares ¢ laminados podem ser empregados para carregar cargas acima de 100 tf. ‘Todos 08 tipos de ganchos sic feitos de ago 20. Depois do forjamento ¢ das operagses de usinagem, os ganchos so cuida- dosamente normalizados e limpos das escemas. O didmetto interno dos gen- chos deve ser suficiente pera scomodar duss pernas de corrente an eshos fie suportam a carga. ‘Por via de rear, «carga 6 suspense em lingas de quatro pernas, com dois Jagos sobre a sela do gancho (Fig. 61), a 4 9 cosy Loos P = 0,859. Freqiientemente, 0s ganchos pos- ‘suem uma sepdo trapezoidal mais larga, internamente. A seco trapezoidal, além de um projeto mais simples, utiliza. melhor o material. Na parte superior, © gancho termina em uma haste cilin- drica operando somente tragio. A parte superior do gancho pets é 708 cada, para suspensio, nas travesses dos pig, 61, Susponsto de vina carga em um dispositivos portadoree da carga." St Stspenate de ume cage ” DISPOSITIVOS DE APANH 2. GANCHOS PADRONIZADOS FORJADOS A Fig. 62a mostra um gancho padronizado simples, ferjedo. O didmetro @ € as demais proporgies dos genchos padronizsdos simples e duplos, podem ser encontradas em normas do pais. No processo do projeto, es proporgtes do um gancho sio admitidas por tentative, com base nessas normas; posteriormente, © gancho é verificado a resisténcia e, todas suas proporghies sfo, finalmente, es- tabelecidas. o @ Fig. 62. Gancho farjado padronizad Céleulo das Dimensdes de um Gancho. A haste do gancho ¢ verificeda & tensio de trago na porgdo rossada (didmotro menor d;). A tensto de tragto ¢ na 2. rid - A tensio admissivel de tragio o; nilo deve exceder 500 keffem* pa A altura mfnima da peres do gencho ¢ determinada pola pressio espe missivel na rosca, de acorda com a seguinte férmula: onde £ — passo da rosea; dy — ditmetro maior; @ di — didmetro menor da roses, A pressbo capestfica admisstvel p (ago subve agu) & tomada = (00 9 350)kgf/em* 2, GANCHOS PADRONIZADOS FORIADOS a Ganchos para pequenas capacidades de carga sio provides com rosea mé- trica normal em v. Em ganchos destinados sustentar cargas de 5 tf, ou mais, dése prefertnoia & rosea trapezoidal (Fig. 628) ou dente-do-serra (Fig. 62¢). Rosca dente-de-serra oferece, teoricamente, grande vantagem, visto que um gancho € earregado em um 56 seatido. ‘A tonsio unitiétis, na sela do gancho, pode ser encontreds pela formula: @.M Mi iy en ptt yr ‘onde % — tensfo unitéria pare a fibra a disténcie y do eixo neutro; @ — carga sobre o gancho; F — Grea de segao erttia; 7 — Taio de curvatura do eixo neutro, na sepio trensversal eritica; = —fator, dopendendo da forma de secéo transversal e curvatura da y ~ distancia da fibra a0 eixo neutro ter valor negativo se a fibra estiver entre o cenéro de curvatura e o cixo neutro, ¢ valor positive pare todas as fibras do lado de fora do eixo neuiro. O momento fletor M & considerado positive se eausar aumento de curve ‘ura do gancho (desresce seu raio) ou negetivo se eausar a diminuigto de sua cum ‘vaiuta, Como uma earge tende abrir o gancho o momento ¢ negativo (Fig. 62a): M =~ Qr= ~ 00,50 +4). © valor de 2 & encontrado pola relagio wim ee Flagytt ‘# qual, para uma segio trapezoidal com lados b; ¢ by ¢ altura A, sord + Dizts, aot are [ety Pode-se atimitir com suficiente preciso, para fine priticos, que nos tipos normais de ganchos, 0 contro de curvatura do exo neutro, na segiio critica, co- incide com 0 contro geométrico de boca do gancho assim r = 0,50 +e. et of} THe _ By. (62) ra Se tomames b=, isto &, = 16 HM = n, a Ba, (62), depnis de trans formagtes, teré a seguinte forma: Sn tT, BER lin ~ 0,6) 100861 — (@ 19) — cc) visto que, desprezando-se 0 deslacamento do eixo neutro relative ao centréide dia seo, temos: n+e h, n+l 8 an DISPOSITIVOS DE APANHAR A CAREA CAP. 5 Nesses condigdes, a Hq. (68) pode ser usada pera encontrar z pars qualquer bs valor de. Substtuinds-se na Bq. (61) 08 valores de If = —Q0,50-4 4), r= 0,584 ey y= — 43 (pera a fibra tracionada do extremo interno) e y = es (pam & fibra comprimida do extremo extemno), obteremos a tensio unitéria, na seyo transversal entre os onion Te IZ ‘Asim: ou 2 MOsa+0) _ O00 7 7 4 méxima tensio unitéria de tragio, nas fibras internes de segio transversal, 6 an Sh Mee, o A méxima tensio unitéria de compressio nas fibras externas é encontrada da mesma maneira: es +h 1 = Zoe 65) Aqui, o sinal negative mostra tensiio de compressia, So h x a (ganchos padronizados), o valor do para esses casos pode ser en~ contrado, mais fecilmente, por métodos graficos. Métodos de Determinaeio Grifiea do Fator x. Para se encontrar o centréide da_segéo, primeiramente desenha-se, em uma escala eonveniente, a sega trans versel do gancho (Fig. 63). Depois disso estabelece-2e um sistema de coor- denadss LGK. 0 eixo das abscisses GK 6 dividido em um nimero arbitrario de partes, nas queis tragam-se linhas verticais através da seg transversal do ganeho. As verticais podem ser espagadas ao acaso. As éreas S = zy sto representadas verticalmente no diagrama, © valor de = 6 a distincia do ponto O as linhas verticals correspondentes; ¥ € 0 respectivo comprimento das linhas verticais dentro da seg. As extremida- 2. GANCHOS PADRONIZADOS. FORIADOS *s Sogo Ad - ae 7 = Jl! say a f| e ¥ Wig. 68. Dingrama para doterinar o fator =. des das ordenadas sio ligadas por ume linha continua. A abscissa do centrbide de segio determinada s pertir da seguinte formula: fs a0 _-L, (66) hi F onde f — drea limitads pela curva; F — drea da segio transversal do gancho. As freas fe F sio determinadas com um planfmetro, ae Para encontrar as dress ausiliares f, e f;, desenha:se ums linha SA a partir do centro de curvatnira S, e, através do ponto C, decouha oo uma paralela GB, que determina a linha DB na vertical DA. Continuando com o mesmo pro- " DISPOSITIVOS DE APANHAR A CARGA CAP. 5 cedimento para todas a3 verticais, obteremos varios pontos e, se os ligarmos or uma curva continua, encontraremas as dreas f; fz, que se unem no ponto C. A diferenga fi — fs teré sempre um valor negativo. ‘As dreas fi ef, sfo determinadas com um planfmetro. © fator 2 scré 2 (te _ Wi-fi) toe) ger F my [A disttncia ontto a linba zero (fibres neutras) © « linha contréide é fa ve ty 8) onde p éo aio de curvatura do centréide. ‘A Tab. 19 dé os principais valores de projeto pars os ganchos simples pa- dronizados. TTABELA 19, Principats Valores de Projeto pera Ganchos Simples isan Aveo de pgito | ator [REMS| Dine cide) & time, = Pe feotorne Tea interno lamer v6 | 0,008 ofan } 258 Oser | 2500 ost | ts ow | 2500 over | S173 ozo | 3200 Yaeo | 300 i188 | ons ‘TensKo Adwaissivel. AS tonsbes unitérias determinadas pelas f6rmulas (64) ¢ (65) no devem exceder 1 500 kgt/em* para 0 A20. ‘A segio IEL-IV 6 verifioada & resiaténcia no angulo miximo permissivel 2a = 120", da mesma maneira como na segto I-II (Fig. 62a). Desprezandose & forga de cizalhemento -&, os eéleulos sio feltos pare a forsa Ltga, de scordo com o mesmo método asima usedo, tomando-se 40 invés do, 0 valor r’ e as correspondentes dimensSes da segao, 2, GANCHOS PADRONIZADOS. FORIADOS / A porpdo cilindriea da haste do gancho, que penetra no furo da travessa, esté sujeita & tragio. No entento, desalinhamentos acidentais podem csusar, igualmente, 0 aparesimento de forgas de flexio c, por essa raaio, o valor das tansées permiss(veis 6, deliberademente, redusido (Fig. 622) Ezemple, Verijisxqio ds um gancho simples forjado. Dadoc: Capacidada til de elavapie do guindaste @ ~ 5000 kgf; peo do gansho com ore ty = 100 Eg? am 1, Carga plens no gancho Q~ G+ Gy = 5000-+ 1000 = 6.000 ket 2. Tensto na roses. Tomamos um gancho padronizado com eapacidads do carga do 454, pars um acionamento motgr, e-verficames suas dimonsbes A rosistincia. A haste & provida de ume rosea inétzica v, tendo © diimetro maior de 43mm (M = 48). De acordo. com a Eq. (89), # tensio & @_ 6000 O° ae 1938 7 485 kgtjon', que 6 permissvel 3. A allure mfnima da porea do gancho (Bq. (B0)} é 4a me = Bp 4 x 6.000 x 08 x10 SuGF- 45 xT ae = tom, 4. Veriticagio das tenstes na sela do gancho, Da eanstrupio gritiea cbtemos (Tab. 19), ‘ren da sepko ettie, encoatrada com um planimetro, F = 38cm", ‘A fees formada pala curva em coordensdas LOK’ (Fig. 63) ¢ j = 286,5 em*, A abscissa do contréide & J. 266, =f BS - sotem. ‘As freas ausiliares o las com um planimeire sto A= 29cm! eo Jy= 572en%, Retor = (Ba, (7) & = hah) 240,08 — 5,72) SST) 0081 (Tab. 20) ‘A distincia entre a linha zero 6 0 centréide, pela Eq, (68) 6 = BE. 9,88. 0,961 VO TEs TE oper = 082em. ‘A distdnets enire as bras internas extremas © a linha sero (Fig. 63) ¢ tm ham 7 = 461 — 082 = 3,70 em, v0 DISFOSITIVOS DE APANHAR A ARCA CAP. 5 A mésims tenséo unitdin de trapSo nas fibres interaas, de seordo com a Bg (04), & 8000 yt ya 2x 370 a=- G1 na onde 2 = gbmm - ‘A méxima tensto usiitis de eompresato na Fbrar externas, de acardo com a Eg. (65) £ ay ~ ars tpt, Bxbx 475 kfm, me Te + OE onde = 1085 ma, ‘Ambus as tenaier wnitéries esto absixe do valor adnissve - ‘As tensbes woities, nas sepoe HIC-LV, sto determinedes da meee me 3. GANCHOS DUPLOS FORIADOS Ganchos duplos (Fig. 04) sio projetados com sclas menores do que as dos ganchos simples de mesma capscidado de elevagto. As dimensoce das porpbes Tisas e roscedas, da haste do gancho, so quate as mesmas dos ganchos simples, 8 parte roscada da haste € verifieada pelo mesmo método de eéteulo, Fig. 64 Ganebo dup, [Bm principio, a porpdo curva de um gancho duplo é verfcada da mesma mancira quo ot ganohorsimplen, Eatrtastc, ema vide de suspensto asiine fren, a treggo da linge deve serum poueo suizentade (aproxmadamente de 18). Devido & forms 12x 2 — 2, atuando em um Indo do gaucho, « tragio na Higa atuando, em tm aoguo som a vertical (csualmente am 45%), sexs P= Teas @ 2, GANcHOS -ouPL0s FoRIADOS » A forga normal da septo FIT & 29 sont +6) , Ses a . (oa) - onde 8 — Angulo de inclinazo da sogto: com 4 verticel. -Gomo nos gunohos simples, a segSo do um gancho duplo é trapezoidal arre- dondids, com altura he bases bre bn mene Desprovando-ss a forge cortanto, os Lenssen unitésins nas fibres extremes 0) my onde a ~ ditmetto do gancho; ~ #1. @ ¢; — distincia entre « linha neutra as fibras extremas; F — don da sogdo trensversal erftica © valor do fator = 6, usualmente, determizado graficamente (ver Fig. 63). ‘Visto que as forgas na linga.atuam em Sngulo, & nooescério verificar a seg8o IIELV, admitindo-se 0 maior éngulo 2a = 120% "Como no ease de um gancho Sogo os les su spe foe oral tg domrsndoe 2 © forge cortante 9. As tensies admitidas sio az mesmas dos ganchos simples, 4s vegres de operagio dos guindastes profbem suspensto da cerga em ui 36 Indo; isso, entretanto, & pevietamente postive. Admitemos que mctule de args € sosponsa de uin lado. Nosto caso a ase principal seré sobrecarregeda 3 mésims tenséo unitévia, « qual pode ser deterninads (Fig, €5) partindo-oe das ‘sequintes considerag6es (segio critica V-VI): A tried se pa ss do omens sae (244), Portanto, 2 = Vet onde + BF ry Fig. 6 Ganeho duplo. com 4 carga suspense em tm lado. zeripo Dads: Capa DISPOSITIVOS 9 APANNAR A cARGA Verifieagao das tnsise ne porgto eurea de um gacho duplo frjedo, de de carga 154; dimensbes como na Fig, 68. 2, Carga plena @ = 15th 2. Forga normal & seo (Ba, (6 (20 sen(a + 8) _ 2% 15000 x sen 77 Teor he 13750ke. 8 Fator 2 . ‘Area do togto transversal P = 1158 om ‘ree sasiliar J = 789 ‘As Seas ausiices sto fi, ‘A abecisen do cxntrdide & jThem? @ fa = 117 ome ‘Asim, o fator 21671 — 14,7) es ~ 0108 Isha do centre a. lysa-t08 Fig. 66. Clletos » resstdncis para um gancho dup. | 4. GANCHOS TRANGULARES sOLIDOS 19 A dlstinsiacotre s linha sero © couirdide 6 pe__ 138 x 0,104 19 TEE "Teton 1,29 em, A distncia entre a fibro interna extema © a linha zero é cm 7 = 98 ~ 120 = 6,8tem, AS tensoes nities a 2B 6 tens aie x A = - et a Ambos os valoces sto pesmisstveie ‘4. CANCHOS TRIANGULARES SOLIDOS Os ganchos triangulares sélidos (Fig. 67) so, usualmente, empregades em guindastes de alta capacidsde de clovasio (acima de 100 tf) ¢ acasionalmente fem guindastes médios a motdr. O incoavenierte desses ganchos estd no fato Ae que as lingas que sustensam a carga dovem passar polos olhsis, Os ganchos tulangulares sélides sto forjudos em uma 36 pera. Do ponto de vista de forgas externas, um gancho sblido & cstaticamonte determinado ©, em relapio As tensocs internas, ¢ trés veors estaticamente inde ferminado, Visto que 0 areo & feito iateirigo com o8 lados, e sujelios a forgas de flexio, estas causam, também, flexo nos lados, Ganchos teangulares side A Fig. 67 ilustra a tentative do um diagrama de momento Actor, com as investigartes, 0 momenta flotor no area sera Q 6 De acordo a woe DISFOSITIVOS DE APANHAR A CARGA CAP. 5 (0 momento flotor, onde os Iados se juntam no arco, é a. Mh Fy % orga de tengo atuando Tire os Indos & _ poo . 2 os ‘onde a@ — dngulo entre os lados inclinados; = cates: . P Mee do arco, medido ao longo da Hibs nouten das Sede. As jungdes entre 0 arco ¢ os lados, bem como entre a hasto e os lados, deve ser gradual e sem canto: agados. ‘A méxima tensin unitéria no arco (Fig. 67) pode, também, ser encontrada pia Eq - oe en ‘onde My G4 Poe Py = Gig — targa de compreitio stusndo no aes, em W_ — mbdulo de resistencia; F — Grea da segio transversal do arco. |A tensio admissivel para o ago CT.3 6 41 = 800 keflem’, - 5. CANCHOS TRIANGULARES ARTICULADOS ‘A febricasio de ganchos triangulares sélidos presenta varias dificuldades de produgo. Por esse raza, no manuscio de cargas pesedas, da-se proferéncia ‘aos ganchos trianguleres composios. A Tig. 682 mostra um gancho composto com ume erticulagio ea Fig. 68, um gancho composto, com trés articulagbes. ‘A tens unitdria nas conexGes dos ganchos compostos de trés articulagbns & a= (73) soos SF (quando 0 arco é suspenso om 4 conoxtes). 15. GANCHOS TRIANGWARES ARTICILADOS es © valor permissivel & . = 1.200 kffom? Canchos triangular neteulados, A fensto unitéria, no areo, 6 determinada como uma tensio em vine vigs A LMM 4 ) ere cee R=” a onde ° a . Ma Bea p,- 24, % r= Bet, onde F — érea da segso transversal; 4 — disténeia entro 0 eixo neutro eas fibras submetidas maiores cargas. © fator = para uma olipse & expresso pel equasio: Lay i(ey os) ae) +e) +a (GG): onde — exo maior de elipso ou ditmsire de um sista. ‘Atensio do olhal da haste ¢ vericads pea Crmule de Tame (Pig. 68 « 108 DISPOSITIVOS DE APANAR A CARGA CAP. 5 onde p = -—“-— (preseto expecition); soos Sota b — largura do olhal . 6. ORGAOS PARA GANCHOS DE SUSPENSXO Poros de Ganchos. Pata levantar cargas leves (~ até 5 tf) os ganchos so, frogiientomente, fixos diretamente a uma aparelhagem flexivel de elevagao. Entretanto, nesses casos, 0 gancho ¢ muito leve pera vencer o sitito no meca nnismo de elevanio, durante a descida, “Por essa razao, deve-se adicionar um peso ao gancho (Fig. 69). Para amortener os choques, 0 peso do gencho, é, muites ‘vores, provido de molas, Blas sao extremamanta importantes em guindastes que frabalham om mertelos de forjaria, Fig. 69. taneho com peso ndicional Mancais de Ganches. Msnesis atiais de esferas permitem so gancho car- rogado leat faciimonte po manusoio de cargas acima do tf, Montados nas travossas, cles suportam as poreas dos ganchos. © melhor projeto é o de man- fais autocompensadores com anéis de assento esférico, visto que no necessitam de superficie esférica na travess, 6. ORCAOS PARA GANCHOS DE SUSPENSAO ves © resesso do anel de assentamento & feito com uma profundidade de 2 & 10mm, depesdendo do tamanko do msncsl. Os mancsis devem ser cobericn porun cai, pars protegilos tontra a posirae umidade. ‘A Tab, 20 26 a5 dimens6es « cargas para os mancais axiais autocompenss- dores para ganchos que transportam de 8 a 79 th fete dos Mancais Asiais de Rolamentes de Eaferas pera Ganchon, mm TAMELA 20. Dimes Capactaaie Linile ds decderorm | a fom | om | o | mo | a | oe | | camera ar tstathe,¢ 5 el] a |i] «| sfas] as i, oe | as fas | us| a | as | 2! 9. 10 | 5 | io | 10 | a | os | 2 ap 1% a2 | no | ia | us | Go | uo | 2 igs x 3) us| iss | 16s | a | ws | 2 208 2 ws | ao | im | iss | es | uo | 2 200 x wo | ro | 200 | ais | 4 | to | 3 ass 2 wo | 375 | 220 | 20 | zo | us | 3 ans 2 was | 185 | 20 | 250 | soi | 185 | 35 | 80 © 135 } 208 | 200 | 270 | aoe | 203 | ara % rs | 2x0 | 235 | 300 | mm | 2a | 4 m3 ‘As porcas devem ser munides de dispositivos de seguranca pera evitar sir desaperto. Travouas pare Ganchox As travesses dos ganchos so articuladas em placas latereis do aparelho, ususlmente refercados com tiras ou tales de ego. Isso permite que o gancho gire em duas direcées entre si perpendiculares, A tra vvessa ¢ forjada de aso e provide, nas extrcmidsdes, de dois mecntes torneadot, © didmetro do furo, para a haste do gancho, deve ser um pouco maior do que 1 propria haste. Alguns projetos de traveseas estio mostrados na Fig. 70. © momento fletor maximo é 4 60509 oo onde d; — diémetro externo do anel de assento do mane. Sw. = DISPSAITIVOS DE APARHAR A CARGA CAP. 5 © méitulo da resistencia ¢ 1 . 7 wa L- ayn, 7 A teasio admissivel 4 flexto 6 ec = 600 @ 1 000 kgtfom?. © momento fletor, para os munhoes das travessas, € a m= $ @s) A bressdo espectfica entre 0 munhio ¢ a exixa 6 P ay onde ¢ — espessura da tala; 2) — espessura da chapa lateral; pe tte 2 Os munhoes des ttevessas nfo devem ter deslocemento axial, porém devem girar. A fixapio pode ser feite por anéis de ajuste,.presos por pinos cénicos, por meio de um ane! fendido, inseride em um reego do munhao e fixo, com para- fusos, as tiras ou talas (Fig. 70). Esse modo de fixapio 6 de uso mais difundido, To_+# 6. ORGAOS PARA GANCHOS DE SUSPENSAO. ‘A Fig. 71 mostra uma travess com munhses, pare. montar duas poliss de ceabo. As forges dos cabos, atuando nas poliss, sio vistas durante os eéleulos Smo cargas uniformemente distribuldas, abmndo sobre os munhdes. O mo- mento fletor no meio da travesss & up & (Paar $43) @ © momento fletor nos munhées & a2 (Reuss). @ © médulo de resisténcia ¢ determinado pela Eq. (77). pos i) ea : UB era Re me ps cae ¥ ae EY TT = Lil Fig. 71. Trnvessas pare montar duns pollas de esbo. Como foi dito acima, a travess 6 presn is placas lateruis, as quais swmen- tam sua resisténoia com talas ou tiras (Fig. 72). Via de regra, somente as talas 4o verificadas 4 resisttneia, desprezando-se #¢ chapas, em vista de sus relativa- mente pequena espessura. As talas so verificadas como segue, Ne seglo, ABs (Fig. 72), sept ABs, co Na segio AsBs, fase uso das formulas de Lamé. DISPOSITIVOS DE APARHAR & CARCA EAP, & ig. 72, Trovesea com talus, para um aparelho de quatro polis A pressio espocttion § pe 2. 2a A tensio unitétia na superficie interna & A mérioa tensio seré na superticie interna, isto é, cag = MARE a) 8° Basan? = ay * portanto, (82) Caleulo Preciso da Resisténeta das Travessas pelo Método Desenvolvido por A. A. Staroselski Se a travossa ¢ projeteda com um assonto, para um maneal de rolamento, podese admitir » presséo na superficie de contato da érea earregeds como dis. fribulda sobre um meio cilindro, de acordo com seguinte loi: Pe =P 008 9. 4. OF0KOE PARA GANEHOS OF SUSPENSKO 9 Soja p & renultante no cixe. Entio encontramos pela equagio 2p pa 2 = katie 3) Passando mentalmente uma segio através d2 J+J, eliminando o lado direito ce denotando as forgas eldsticas sobre as sop8es doa nel, como mostra a Fig. 73, podemos estabelecer a equago do equilibrio do lsdo esquerdo: Maw. 2 fF con osm o demo en Fegan a= vs tH = 0. 6 Como incégnitas extras tomamos MM © Ms A beste Fig. 7. Diagram de celo para ime raves Da Eq, (80, eneoniramos 8 Mem-2. 6) Depois de substituir Ns ma Eq. (5), teremos +y)er, @ aye ane s($ ue DISPOSITIVOS DE APANHAR A CARGA CAP. 5 © momento fletor, numa se¢lo arbitrdrie do meio anel inferior, ser M, = Hy ~ Nii — cos ¢) + FPR [conten (e ~ bat AL Mik 008 ¥) ++ PR g aon — RL eos ¢). © momento fletor numa seydo arhitréria do meio anel superior eer Ma = My + NRC ~ cos f). Tsando as relagbes (86) ¢ (87); poddemos rodusir a expresso de M, A seguinte forma Mem twee sen +754 co); ) OMe OM, _ Bue = Gee = — ROL + 008 6) A enorgis potoncial total de deformegio na travessa 6 igual & soma do trés ‘adendos: energia potencis! da parte retilines (Us), do meio auel inferior (U3) & do meio anel superior (U;): Um Ut Vat Como U; nfo § fungho de My e Ni, entio, de acordo com o prineipio do mi- nhimo trabalho, teremos aU + Uy) aM, @) a+) AGT oo (@) A cnorgis patenctal, devido A ego da forga normal e cortante, pode ser des- prezada por set muito pequena, comparada com a energia potencial do momento Hlotor, doterminada pelas soguintes equagées: Oe fi ate on tam fi rae, (0 vude Zé 0 momento de tnéreia equatorial, da sogdo transversal do anel. 4, ORGAOS PARA GANCHOS DE SUSPERSKO nm © desenvolvimento das Eqs. (89) © (00) pode ser escrito come segue: Ji [at ~ mista ~ ees 9) + Le g en e]éo+ + [pene boo eo 4 Z)oes] = fi [pe — ina ~ 008.0) + 2 Pe o sen ele ~esemet L + fils = MBO = cos 8) + to. + 2eos 8) f+ eps 0. ¢ Por convonitncia, subtraimos a primsirs equagfo da segunda, terme por termo, integremos 0 resuliado e fezemos trensiormagbes apropriadas’ pare sv termos um sistema de equagto: S2NR — PR +2) = 0; My — aWik +k +4 i) =0. Resolvendoves, encontrames 1 1 Mn ge (iteg)e 3) y= (~032-+ 0004 PR con Seo snel extetno do mancal de rolamento for de ajuste, prensado na tra Yesse, ole tomar parte na operagio da travessa, aumentando sua rigider; isso foi desprezado nos efleulos Quando a parte, em anel, da travessa, é um elemento de um par deslizante, entio, devido & folga do ejuste, 0 contato com o muahgo é sobre um arco menor que 180° a lei de distribuigio desvia-se da lei da curva co-sencidal. Entretanto, iulgamos possivel também nesse caso utilizar a aolugiic acims, como uma pri. ‘meira aproximagio, Esemplo 1. Cleulo de resstinoia de uma travesa de gancho (Rig. 74). Usaremos os meames datos do examplo pare um gancho simples. 2. GMleato & resistincin da travessa (Fig. 74). De acordo com » Eq, (76), 0 méximo ‘momento fletor & ner = 2056) = 22° 2 08 x 19 ~ 26750 ktm DISPOSITIVOS DE APANKAR A CARGA CAP. 5 © médule do revistincia Bq. 773] & a : wed aw . 1 cag = 5 6 = Stem, = kaa- so ass A tens uritévia un traverse 6 750 epee = 28 $60 baton’, aye € prmissive 2. Varificagso dos munbéor de travessa. (© momento les para verficagso dos munboes pela Teraxula (78) 6 Q ste Meg © 5 c00 8 Teaver do um gaucho. = $000 48 7 200 uetfon. A tonsio unitiria nos mashes & My | 7200 Wir = Dix = 510 keen, we Foran ees ake o ute Bs. (0 6 @ 000 2 Re BX SK 4S sto & pattamaate deprive ; ‘rengla & Desininaes ds toutes unidria o8 sto TI ds naeta Eg. 78s t= = soot eS 22S tat #125 kale’, = 50m; A sopko ess apresentada na Fig, 76: D= Gem; f= = ten. 25 +15 pe BiB A deoa da aoyso teanversal do ansl 6 Pathan bx5= me © mbdalo de resisténcia equatorial & ww _axs Fig. 15. Diagrams pare, elloulo dat tensbes na beavers 45. 62GKOS PARA GANCHOS DE SUEPERSAO 1 tog sore shumnds n seo ffs, ord co 8B, (8) § A ty t (v4 9 8 eh (42 Br k (1¢ 28) 2100» 5000 4p ann kd a a ae Enso 22 sat Ma= Mi 0 momento fetor, na segdo do meio anel infeir, & (Pa. (9 a= (-012 + 005-L) Pa — (012+ op $2) 2am x 10 = 350 tee © momento fletor, na sepko do meio ancl supeior, & Moe an aves (Ex La 2) pre saw 2x 200% 104 t,4 vont + (bx 44) aston a= croton mci valor shisha da tansbo wstéia naemal & se = Mey Ba _ 5100, 200 . ents = ME Be SO 2300 soy vce aaa os mélades aprosimadon, conversions, de clelo enconranet © moma fier no meio dn aves PL. 2200 x 80 are 2% 80 4000 eaten 0 uo do resistincia equatorial, na eepfo trensveral ertien, 258 — 368) y= EAI. soca, ent, at, #4000 fae eye 7 BE 2 song Aparethos para Ganchos. O aparelho és parte completa da talha sus- ponss, 2 qual inclui: dispositivos portadores (ganchos), travessa, poliss infericres @ placas da careapa com talas, em quo os eixos das polias © os munhdes das tra~ vossns sio prosos. A Fig. 77’ mostra um sparelho com uma polia e um dispo- sitivo, © qual impede que 0 cabo escape. Quando a carga, na descida, tende s puxar a lings de correntes ou cxbos, fora do gancho, este seré provido de gramps de saguranga, como mostra a Fig. 77. © grempo da Fig. 78 6 um dispositive extremamente engeahoso, que prendeo cabo eom seguranga. Aparelhos para miltiples polias so projetados com altura normal ow re- dusida, Num aperetho aormal (longe), as pclias inferiores sio mostradas om um eixo preso nas placas laterais do aparelho (Fig. 70a). 0 inconveniente desse projeto est4 na excessive altura do mocanismo de suspensio. Aparelhos normals, ‘com duas polias (pesando aproximedamente de 32 s 505 kg{), so usados pera levanter eargas de I até 3001. O proloagamento superior des chapas desses 6. ORGKOS PARK GANCHOS OE po de segurnnge dle guacho comum de ums palin Gancho com gram DISPOSITIVOS OE APANHAR A CARGA CAP. § Fig. 80, Apuothos pa gxaches ‘de talhas eiiricas wie 1, Suspensto de um gancho tamiaads ‘eles plas laterals do aparelho, 4, ORGAOS PARA GANCHOS DE SUSPENSAO ir aparathos suporta um bléco de madeira para amortecer pancedas ecidentais do spatelho contra o tambor ou estrutura do guindaste serve também para si poréar unis alsvaaca para acionar o interrupior de fim de curso, Copos de graxa pata lubrificar o eixo des polias esto’ sendo, agora, subs- titufdos por temptes que fecham os furos de Iubrifieagdo, porque os copos de ‘gcaxa salieates esto sujeitos # danificapSo durante a operagao. 0 resosea, ate do ‘ample, & feito igusl, em capacidade, so cope de graxa, necessirio para um dado didmetro de eixo (Fig. 784), Os tampoee sto, periodicamente aparafusados ‘com uma chave especial Num sparetho eurto, as pots sto dispostas sobre os munhdes slongados ds raveasa. | capncidade do lovagto de spars com quatro polas (ig. 78) varia outre 24 0 100¢f, © seus pesos vio de 425 22200 kgf. Aparalhos curtos ‘com duas polias (Fig. 78) podem earregar de 2 x 25 tf e pesam de 48 a 450 hgh Aparelhos curios possibilitam maiar altura de elovagio © pesam menos, Aparelbos roveatemente deseavolvidos sto de construggo soldada com pa- rafusos, umdos somente para a montagem. Nos projetos mais antigos de telhas elétrisas, os,aparelios sto, usualmento, fondidos de ago que eneobrem as polias, com aberturas peta o cabo (Fig. 80), Apurelhos fundides sto niais compactos, de forma elegante v livres de partes Procminentes. les protogem os eabos ¢ polies contra a agto do eslor, quande a talha opers perto do fornos ou cubilds. A suspensto de um gaucho simples, leminedo, de um guindaste de fundigho, por placas Interais do aparelho, esté ilustrado na Tig. 81. A capacidade de cle, vvagio drase guindaste (Fabricado pela Usina Novo-Kramatorsk, URS) 6 125 tf © gancho ¢ composto de uma série de chepas de ago ligadas, embaixo, por rr. bites ¢, em cima, por um eixo preso por pegas emparclhadas. "0 gancbo @ ajus. tatlo com dois ealgos de ago — inferior ¢ eupsrior. Os lados do calgo inferier fo fios a placas do gancho; este carrega um trecho do um tubo de ago, que serve como uma junta para o celgo supe- riot. 0 ealgo superior & dotedo de urna. ranhura pars eeomodar @ arco presitha da paanela e pode girer sobre a junta do ealgo inferior através do um pequeno angulo. Atualmente, os ganehos leminados, simples e duplos, encontram ampia.apl casio om guindastesutilizados nas usinas metakirgicas ¢ em guindastes especisis, com alts eapacidede de elovagto, Hes lio de febricapio mais simples ¢ de maior segurangs, om operagio, que 08 ganchos sélidos forjedor, porque as placas nuns 2 rompem simultencamente. A Fig, 8 mostra um sperelho de suspensiio de um guindaste de 300 tf pera vprensas de forjamento, Ele tem altura de 4,5 metros e pes I7 tf, O furo, ao rio do gencho, 6 projetado para reccber ‘ura manipulador. ‘Aporetho de suspensio, pana umn tuindaste de 300 te ne DISFOSITIVOS OF APANHAR A CARGA CAP. 5 1. GARRAS DE GUINDASTE PARA CARGAS UNITARIAS E PECAS Um fator de utitiaagio mais alto e capncidade de manustio dos ériios de clovagio depende diretamente do tempo requotido para suspender ¢ remover ‘carga. Ease terapo 6 redusido por dispositivos especiais de garras que devem 1) consordar com a forma e propriodades das eargas; 2) agarré-as ¢ solté-las rapidamente; 3) possuir resisincia, mectinica adequada ¢ segura; 4) satisfazer aos requisites de seguranga; 8) no danificar a cares; 6) ter peso miniino; 17) sex de féail operagio. - ‘As cargas, manuseadas nas empresas industrias, podem ser subdivididas nos soguintos eineo grupos. 1, Cangas unitisias, regra gorel, inedmodas; por exemplo; caldeiras, mé- quinas montsdas, estruturas metélicas ete. —_ 2, Cargus de pegas, em massa: lingotes de ago, fundidos de“famanhos mé- dios, forjados, pegas de miquinas, ajos laminados, chapas ¢ places, eaixas, bazts, fardes eto. 5 Carga de pogas pequenas, om massa: pequenos fundidos, forjados, pogas do miquinss, gusa, parafusos, rbites ete. 4. Material solto: carvlo, coquo, cinzns, arcias, cavacos metélices ete 5. Materiais quidos: ferro fundido, ago © outros motais et fusko. Os primeiros trés tipos de earga sto manuseados pelos seguintes dispasitivos, cspesiais de garras: vigas de suspensio e grampos, platsforms de carga e ca- sambas de esvaziemento lateral, ¢ tenazes comune © de aperto automético. Vigas de Suepeaato. Estes dispositivos sto emprogados para mover cargas Jongas, incdmodas © pesadas, tais como looomotivas, vaghes ferrovistios, cal deiras, laminados longos, chapas e placas de ago cto. A Fig. 83 mostra a viga do suspensio, de um guindaste de fundiglo, pars suspender e esvasiar moldes eS Fig. 02 Vign de muspensto pars am guindacte de fandigla, pare prondar ecvatiar. 7. GARRAS Of GUINOASTE FARA CARGAS ny + de cals. Os moldes de eaixe so suspensos por correntes nos suportes, ajus- taveis so longo da viga, e graduado om rimhurss na face superior da mesma, 0s rolos @, que permitom o esvasiamento dos moldes de caixa, acrescentam a0 ispositivo’ comodidade de manobra. Garras de Guindastes © Grasapos, Pattss similares, como, por exemplo, ro- deigos, olxos, chapa © placa do ago, roles de papel, bobinas de fio ete., so raa- ruscados por garres, que se adepiam & forma da carga. 0 tipo de garra pars rodeiros, cinos e arvores, dependem de sea comprimento e do ntimero de partes ‘manuseadas, simultanesinente. A Fig. 84 mosire garras do tipo suspensio, eixos curtos ¢ longos. Em garras com uahas, para eixos longos, as exiremidades das unhas so levemente viradas ‘para cims, para evitar que os elxos rolem paca fora. O tipo de garra nara chapas ad Fig. 8h. Gorras pare isos eartor « longos, placas de ago depends da espessurs ¢ comprimento das chspas, de seu ntimero nos lotes ¢ do modo de manuseio — horizontal ou vertical. Usualmente, dé-se preferéncia ao manuseio horizontal, mas ee chapes néo devem deformar.se €x- cessivamente (Fig. 854). Placas espessas slo movidas, vertioalmente, pelos dispositivos mostrados na Fig. $58, nos quais as placas sio apertadas pela agio do seu préprio peso. AS pplaeas so movidas horigontalmento, por arelo do grampos presos em lingas de corrente com quaéro pernas (Fig. 852 ¢ d), Grande nfimero de places sia comu- mente manuseadas por eletrofmas de suspenstio (ver abaixo). A Fig. 86 mostra diferentes tipos de dispositivos agarradores, Plataforma de Carpas e Casambas de Desearge Lateral, Bstes Grgios sfo use~ dos pare manusear lotes de eargas, em pects (eeixas, fardos, barra de ago, pecas cde méquioas ets), e também esrgss de pequenos tamanhos (briqustes,tjolos, ferro gusa, pequenas partes de ferro fundito). Para evitar desastres, cargas equates unse dove sor transporadas em plateformas ¢ cagambas do tip0 aber © conteddo das plataformas e cagambas devem ser descarregudas por guin~ dastes, sobre eartos fertovtios planos. Its sbo freqUentomants, do tipo des tasérel ou do dosage, “Uma cagsmba de dssaraa later tpca € mastrade na Fig. 20 DISFOSITIVOS DE APANKAR A CARGA CAP, 5 Fig, 05. Grampos de elevarto para chapas & plaess de ayo. Plataformas de carga ¢ caamba slo verabos simplificadas dos rovipientes empregados eles ferrovias ¢ outros mefos de transportes. Sto caixas de grande porte, destinadas a acomodar qualquer eargs. Blas sio conveniontes porque podem ser pastas sobre exrros panos, truques ete., som necessidede de remover 1, desde quo possam scr simplesments romovides. Um reci ‘é mostrado na Fig. 88; suas caracterfstices © dimensées podem ser encontradas nas normas de cada pals. ‘Tenazos Comuns ¢ Autométicas. A tondéneia’ do reduzir ao minimo 0 tra Dalhe manual, no manuseio do cargas ou pegus, levou ao desenvolvimento de virios tinos do tonsz0s e outras garras aulométicas. Por via de regra, as tenazes So autométices, isto 6, fecham-se sob a ago da carga em manusei. As tenszes sto abertas, normelmante, por meio de um alavane especial. 7. ARRAS DE GUINDASTE PARA CARGAS m Fig. 06, Vaso tos de dispostivos agurendores Fig, 87. Cagambe basculante aa DISPOSITIVOS. DE APANHAR A CARGA CAP, 5 A Fig, 89 mostra tenazes de fechamento automético, para manuseio de fardos, eaixas, barris ete.; so suspensas em um gancho de guindaste e mantidas abertas por ums unha sutomética, quando estio descendo sobre a carga. ‘To Jogo a unba seja destravada, as tenazes se fecham pela tragio dos eabos de cle- vagio. ‘A Fig. 00 ilustra tenazes para manuseio de placas de conoreto © pedras srandes. 3. ELETROIMAS DE SUSPENSKO Os oletrofinas de suspensio so usados pars manuseio de materiais magné- tioos de diversas formas (lingotes, vigas, trilhos, chapss o placas da aco, tubes, sueaias, euvanns de metal, farro-gusa, eaivas eontende artigos de ajo oto). Oc cletrofmis de suspensio tém encontrado ampla aplicaggo nas usinas metaldrgicas © mecinicas. Suas principais vantagens residem no fato do que climinam a necessidade da suspensio manual das eargas e reduzem, drasticarnente, o tempo nesessério para esta operagio. Os eletroimas de suspensio i8m, por outro Iedo, desvantagem de uma certa reduslo da eapacidade vitil de suspensio, devide no paso dos mesos. Fig, 89, Tenares de fechamento automdtioo 2, LETROINAS DE SUSPENSKO was Fig. 90. Tenates para inanuseio de placas de soncreto e grandes pedras. Contudo, os eletroimis de suspensio podem dar conte de uma considerdvel quantidade de carga, num tempo minimo, ¢ eumentam substancialmente, 0 rendimento dos dispositives de elevacio. Isso permite também uma utilizagio ais racional do piso fabril, onde « alvura de empilhamento pode creseer sem apiieago do trabalho manual. © pessoal deve afastar-se da zona de ago do cletroima, porque uma repen= fina parada da corronte podord dorrubar a eargn Os eletrofmas de suspensto operam em corrente continus. A cepacidade de lovagéo do mesmo elctroima varia dentro do ums larga faixa, dependendo da for- ma, tamanho, composigéo quimiea e temperatura dos objetos elevados. Os ele- troimas descuvolvem a maxima poténcis de elevacio quendo clevam objetos ma~ cigos, com superficie lis. Se a earga possuir forma irregular e for composta de pequenos artigos, 2 capacidads de elevagio do eletroimé cai acentuadamente. ‘A capacidade de elevagio dos eletrofmis cai & medida que as propriedades magnétices da cerge enfraquecem, como, por exemplo, quando a carga contém misturas de manganés ¢ niquel. 'Um aumento de temperatura do objeto em clovagdo 2 200° ~ 300°C no muda suas propriedades magnéticas ¢ a capacidade de clevagan do eletroima mentemi-se. A tomperaturas acima de 300°C a eapaci- dade de elovagio dos eletrofmis cai. Os eletrotmis de suspensto podem levar cargas com temperatures até 600°C, se possuirem isolamontos térmicos. Quando « temporatura de carge for 700°C ou mais, a capacidade de elevacio do eletro- fm cai a zero. As Usines Dinamo de Moscou fabricam eletrofmas cirvulares (tipo M) ¢ otangular (tiny 7M). Pletrofmis retangulares so empregados para manuseio de objetos de formas regulares, como vigas, lingotes, tubos, retalhos ¢ chapas ne DISPOSITIVOS DE APAMHAR A CAROA CAP, § de ago. Visto que muitas cargas roquerem uma érea de atragdo relstivamente pequeua, o eletroims é estrelto, porém, eomprida, TARTLA 21. Expeifieaten dow, Eletraimae de Suspensio Fabricados pela jsinas Dinamo a sao 2] [ojeaae op) ea] So Capectededeeapa, kh tro refuse comargi, | cia] ema ipo | eer: | Rare | Ie Gore | bovine) 2° | zing ey | EE ey [eve] ™ [le sual 2z0 [zoom mm | um | tara | laguna] "A Place wea} wat ses] ate | oo | a5] 56] 450} 6 000] as0| 200/50 Mon} cal 525) a00 | to | Ss] 18°) a20) 9 oo] S00} 200) 110 Ma] Lanof tes] 250 | 40 | xh0 | a0 | 1 Srojx6 oon] S00 | Got] 200 Come} aca oe rt |Top aol — | — | as] ao] of — | ~] —] nies |20m) 20) = | =} 35] oF fad SP > fT] ‘Blotrofmas circulares, usualmente, manuseiam cargas de diverses formes ¢ tamanhos, Os eletrofmis de susponsio devem possuir Stimas propriedades mecénicas elétricas © manier sua eficidneia de operagia em servigos pesarlos. Os eletro- {mis devem ser capazes de resistir aos pesados golpes das carges mecigas que atraem ¢ 20s choques causedos pela queda sobre & carga que elevarn, A Mig. SL mostra um eletroims tipo M manufaturado nas Usinas Dinamo, A coreente 6 suprida por um eabo isolado de dois nicleos, numa mangucira de recolhimento especial, montado no carro do guindaste, Os eletroimas de suspensio, com grandes masses de ago mugnética, tém um. grande maguetismo residual ¢ continua prender todos os pequenos objetos, ‘mesmo depois que os eletro{mds foram desligados. Para eliminar o magnetisiso rosidual e solter os objetos atraldos, passa-so uma corrente contréria através dda bobina do eletrotma. A corrente desmegnetizadora deve ser bem mais frac do au, eorrente de operaré, caso conirtio,o eetroims serd novamente mag- notizado. 9. DISPOSITIVOS AGARRADORES PARA MATERIAL A GRANEL Gubas, Cubas autobasvulantes so suspensas sobre um gancho de guindaste, por ums alga; elas giram sobre moentes horizontais. O centro de gravidade da cubs carregads deve ser esvolhido de tal maneira que possibilite & cuba manter sun posigio vertical, durante o movimonto, eom a ajuda de uma barra de do- sengate. Quando a’ barra de decengate é libertada, a cuba tomba e descarregs sou contetide. Visto que o centro de gravidade de uma cuba vazia esté alris dos munboes, a cagamba retorna & posigéo vertical, uma ver despejuda 4 carge, bisrostrivos AcaReADORES us Fig. 91. Eletroia de suspensto 1 —terainal da bobina; 2-—eabertura; 3 ~ aberura; 4 — prisinsiry de eobre flats 5—tabo; 6 bobina; 7—otelna para spenste do cletrofms; 8 ~ corpo: 9 — buch Geage 10 — prisionsve; LL —sapster polares, 12 — place no magnétion; 13 — plaes fepayadora inferior, de Ito; 14 — aletas, 15 — mole ig. 92 mostra uma cubs antohasueht, com ut ineinago na pate da fete Bes forma pee queue flome ao ments, dh tal mancta hls nsire do mateil nom aflun por gatdade caw una pena an ado anu tarngada por tind Be Cabas wutobusclantn tim capcidade de 0, pvinspulmonio are arogareevonas. 2 Smt Blas sly usndas Gubas de Descarga Inferige « de Descarga Lateral. Cubas dosse tipo sto wadss para mamuscar cascalno, arcia, terra ete., com a ajuda de guindastes Hias so superiores As cubas basculantrs, perque née esparramam muito mate- rial na desearge, DISPOSITIVOS DE APANHAR A CABOA CAP. 5 ‘Uina cuba de descarga inferior 6 mostrada, esquematicaments; na Tig, 2. Preso aos eabos de elevagio 1, ostd uma travessa como tubo 3, ligado ao corp) 8 da cube. As portas articuladas inferiores sio conectadas polas bielss 6 com ‘a haste central 4, cuja extremidade superior & prose ao eaho do deseange 2 © Fig. 93. Cubs de desenrga inferior » dascarga lateral A cuba fechada é pendurads no cabo 2, com suas portas mantidas contra ‘os batentes 7; 08 eabos 1 so apenas levemente estisades. No momento da des- ceargs, 08 exbos 1 eonservam suas posigées anteriores e 0 cabo 2 6 solto; o peso do material abre as portas. A Fig, 99b mostra uma cubs de desearga Iatersl, A cuba pode ser desearre- gada em quelquer altura, puxando o cabo £. No sito de uma pilha, ele pode ser descarregada automaticamente, por meio de um apoio F (Fig. 98). Cubas de descarga lateral e de descarga inferior t8m eapacidade varivel de 03 a 2m? 4 ge AcaRRADORES, ww fom Pés._ Essas cubas tém capsciidade de 1 3m e, para fins es- poviais, até 8 m*. las compreendem duss pis, com fundo arradondado, arti- ‘euladas numa charneira, Uma dessus cubas ¢ mostrada na Fig. 94. Durante o onrregamento © mo- vimeato ela fica suspense am uma trevessa e, armago g 8 cabos de suspensiio m. A cuba é aberta pelas alevancas 4, unidas a uma travessa mével f e cabos de descargas m. Quando estes ttimos sio puxados, as alavancas f prendem os sgsachos i © abrem a cuba, Os cabos de suspensio de descarga (m &'n) enzolam-se fem tambores separados dos guinchos de elevagio. Quando @ capseidade de tais cubas & pequens ¢ 9 servigo leve, podem ser ispensados os guinchos de dois tambores. Para esse fli, 08 exbos de suspensto e de descarga m en so suspensos num gencho eomurn de um dispositive de ele- vapto. Nesse caso, a cuba é levantada com cs ganohos de ¢, Unidos entre si, Para abrir a cubs, esses ganchos devem ser dssenganchados ¢ « cuba suspenss nas alavaneas 4, ligadas aos ganchos 4 Neste o em projetos semelhantes, a travessa para abrir a cubs faz parte do dispositivo de elevagao © us préprias eubss so, temporariamente, reeipientes are a carga, na qual, ela é transportads pelos vétios meio de transporte. i DISPOSITIVOS DE APANHAR A CARGA. CAP. 5 Cuba com pis so, froqUentemente, usadasspar’ colhé eaviseos, sondo, para 1 finalidade, instalads nvim-pogo especial. As cubas carregedas so elevadas tdos pogos © thatsportadus por tim guindeste aos depésitas de cevacas e sucates. scatnbas Avtoruiticas, Os projetos as cubas aeima tém um processo auto initivn de deacons poe quem teal manual mesanema ds carrey Trento, -Algune projetes requerem pessoal de, operacéo, mesmo durante a des- carga,” Thvev defetos tomem itracional a aplicagio des cubes, quando grande ‘quantidads de material «-grancl devo sor manuseado isso, Taz-se dso de cagembes eapocias, que agarram mecanicamente ¢ descarregam suioma- ticamente'9 inateria Os projetos existentes de cagambos autométicas ow colheres antométicas podem ste divididos nos quatro tipos seguintes: de dois cabes, de eabo simples, rotoriaada « especish Cocambae Automitiess ds Dols Cabor. Bsses sito cacambas autométicas, nuas quait'e operagio de elevagao é efetuada por um grupo de eabos (ou ura eabo), hamade de cleveedo ou suspensao, ¢ abertura e fechamerio, por outro grupo dde-eabns (ou uin cabo), chammado eabo de fechamento, ‘ cagamba autométies de dois eabos pode ser desearregeda « qualquer al ture, mas iso requer um sarilho especial, do dois tombores : ‘Uma vista geral do uma eagambe. automnstica simétzica ow de tracto central 6 ilustrada pela Pg, 95. Duan pis, oom furdos arredondadas, siu penduredas 4g, 93- Cugamba automatics do dois rans ou de tragdo centr 9. Disrostnvos AcaRRADORES we fem quatro bielas exiernas e om ume travesse interna, As bielas sto provides do articulagSes superiores, na travessa, a que sio ligados as ethos de elevacio. ‘As travessas superiotes ¢ inferiores ueomodam polias pera © eabo de fechemento, A csgamba automésies & suspensa nos cabos de elevagde ¢ de fochamento © & bert ou fechada palo afrouxamento ou tracionemento dos eabos de fechamento, © principio de operaeio de uma cagemba autorétien com dois cebos # mostrado as Fig. 96. sits, (a) a @ a Fig. 96. Principio de operagio de wma cagumbs automdtica, com dois cabos. Um cayamba aberis. (Fig. 900) & ebeivaca como segue. Ambos os tam- ores, a1¢ ay, gitam pare e deseida, isto 6, sentido horério. A cogamnbe automi tea vai absixando, até que suas pis recolham © material gue deve ser menseado. A cagamba autométics 6 fechade como seguo (Fig. 983). tambor de fe- chamento as gira para a elevagio, isto é santido anti-horério, enguasto que 0 tambor de elovagto as permancee imével. O cabo de fechamento € aperiado, © Uavoss mével vai para cima ¢ as pds prnetram no material, i medida qué gradualmonts 2 aproximam até que’ sous borlos estejam. bem comprimides Na elovepio (Fig. 90¢), ambos os tambores ginim no sentido. horio, Para desearrogar a eagamba eutomética (Wig. 964), 0 tambor de elevaciio & frenado e 0 tambor de fechamento gira para + descda (eentido horétio) isso obriga as p&s da eacemba a so abrirem, sob agio do seu préprio peso « do ma- terial, ¢ 0 conteddo & desearregud Dependendo da espésio do material, os bowdos ou labios des pés sto lisos cu provides de dentes. A tolha pare. o'feehamaato 6, geralmente, um sistema pre ganho em forse, entre a tragio do cavo de fochamento o a forga de cotte, nos bordos ds és.’ A telagdo do transmisde do sistema de polias depends do matorial varia de 4 até 6 nas cacambas sutonsticas para manuseio de carvlo ou mings. Depensendo, ainda, do material para o qual elas so destinadas, as cagem- bas eutométioss sto fabricadas em Usés lipos de projets: sanuseio do earvio néo muito duro e caque em peaue- nos pedagos, minério fino, sal ete); 30 DISPOSITIVOS DE APANHAR A CARGA CAP. 5 trabalho médio (pars manuseia de earvio duro em grandes pedagos, mi nério do peso espeettico méio, esosria, areia, exseslha ete.); trabalho pesado (para manusoio de grandes pedagos de minério, rochas duras © outros materisis a grancl, com propriedades similares). Outfi modificagdo & » eagamba automética assiméerica ou de brago de alae vanca. Tais eacambas (Fig. $7) consistem om uma travessa L, sistema de polias para 9 eabo de fechamento 2, pés 8, quatro biolas 4, braco eseilante 4 e cabos tle clovagan o fechamento. “Essa engamba automética destaca-se pela posigdo mais vantajosa do sou centro de gravidade, comparada com a exgamba do tipo ximétrico, pela montagom, comparativamente simples, e menor tamenho global Ao lado disso, « presenca ‘do brazo ostilanie produs uma grande forge de fecha monte nos hordes das pés. Isso possibilite tedusir 0 mimero de polias ¢ si plificar 0 projeto das travessas, - Cagambs autométiea assiméiiin ou de braga de alavenca. bos de Tauber (Fig. $8). Compreende um ido por duas paredes longitudinais paralelas,ligadas em cima por places is, uma trevessa ligeda 20 sino, uma travessa superior, duas p&s cor- antes, bielas © sistema de polias. Para agerrar o material, uma cagamba aberta absixada sobre o mesmo, nna posigio mostrada pela Fig. 99a, Caindo 2 alta volocidade, as paredes laterals da garra penetram no material. Quando o tambor do guincho comers a enrolar © cabo do fechamento, as travestas inferiores @ superiores co aproximam e as pis de faca mordem 0 materiel, empurrende-o para o espago entre as paredes do 7 ong sersae od 8 to sete one te ang Fig. 91. Cugambe. autor rien als cabo de mane \ an a DISPOSITIVOS OE APANHAR A CARGA CAP. 5 sino. Quando as pés estiverem comple- tamente fechadas, formarao, juntamente ‘com a paredes latorais do sino, # eagam- be mostrada pela Fig. 99). Essa nove modificagdo tem aprecivel vantegem sobre outros. projelos Cagamba Automatica de Cabos Simples. Nessa cagambs, ambas as operagéex de trabalho (elevagéo ou abaixamento, fochameato ov sbectura) sip desempe- nhadas por um dispositive de traciona- mento, geralmento, um eabo. Tais garres slo usades onde o toesmo dispositive de clevagio ¢ empregado pare mover pesas fe material a granel por exemplo, ext fun~ ddigdo, para manusear sreia de moldagem fom dreas de construsio, om valeéas de eseérias, quando estiver limpando loco- motivas ete, Em outtas palavras, ca~ sgambes autométicas de cabo simples stio ‘ompregadas em tarefas do eurto. prazo, ‘20 térming das quais slo removidas do gancho do guindaste (se estiver suspen +52) 0W so Substituidas pelo gancbo de suspersao (quando a cagambs for press, dirotamente as exbos de elovagio de uum saritho). Existem cagambas autométicas de cabo simples autobasoulantes (garras sino} © eagambas autométieas que sto desearregadas por meio de um cabo s0- parado ou corrente Cagambas autométioss do primeiro tipo sto obsoletas 0, atualmenie on- eontram pouca aplicagdo. Cagambas autométicas, operadas a mio, so livres dos defeitos inerentes As eagambus autobasculanies © sio difundidas numa varie~ dade molhoruda de versces. A Fig. 100 mostra a construgo de uma cagamba fautomética operada a mio, por meio de uma eorrente, Cagambas Autométicas Ationadas a Motor. Nas cagambas autométices aci- onadas 8 motor, a3 p&s so, via do regra, fechadas e abertas por uma corrente ‘ou eabo, avionado por um motor, instalado ua armagho da eagamba. Uma ca ‘gamba autométioa quo fecha, independentemente do guineho do guindaste, pode Ser suspensa sobro o gancho de qualquer guindssto sem o uso de um sarilho es- pecial de dois tambores. Nisso consiste sus principal vantagem, uma vez, que © guindaste pode sor usdo para manuseio de pegas e material» granel. Alémn isso, uma cagamba soionsda a motor pode abrir até qualquer valor, dentro dos limites do vlo das ps, 0 que & om vitios casos, muito importante. ‘Nas fundigges, as eagambas scionadss 2 motor podem ser.usadas pars manu seio de material @ grancl (coque, arcis) © para limpar velotes do fundisto. Fig. $9. Caran sttométion Up dois shar de Tauber, em opens. 9. DISFOSITIvOS AGAREADORES Dimenées prineipais Volume mt A B c D z 1600 850-1275 2000-2 750 1850 1200 1273 «200 3 400 2000 1050 1150 2940 4 400 2000 1370 1500 280 4 400 2510 1970 1.500 230 5 000 1370 1500-7500 6 000 P ge La Carambs automfiies de exbo simples apeinda a mio, 16 DISPOSITIVOS DE APANHAR A CARGA CaP. 5 Como & cagamba autométiéa pode ser facilmente removide do guindaste, ola pode ser, a qualquer tompo, adaptads ao transporte de eaizas cle moldes de Tun digdo, modelos ¢ fundidos. : . ims cagambs automstice acfonada a motof pode ser dessarrogeda de qial- wer aliwra.e_gzavrar 0 mstorial Ui te, porque a abertura das’ pis pode s6PagustMla a prolongar a vide de servigo dos meios do transporte (ears ferrovidtios ete) Cacamba Autométien Asionada por uma Tatba Eistriea, Este projeto (Fig. 101) compreende uma eagstaba aubométieg comum do. tipo brego de. alavance, om'um eixo central para as pais que stdMTechadas por uma talha wlétricn. AB és sio eontroladas pela talha do cabos, cujas polias «8p prests na travessa inferior. “Para ovitar avidonies ¢ desarranjos caso 0 motor nfo dealigue quando cagamnbe estiver fechada, ela. é provide de um scoplamento de. scgurance entre’ motor e 0 mecanismo de elevario.g : Fig. 101; Cagerbas sutomitiens acionedas a motor por talha elon. Capambas Autométicas Especiais, Silo exgambes com pis de forma especial, ppora aduptar-se & espécie do operagiio e do material a ser manusoado. Seu me~ eanismo de fechamento © sua parte superior silo, froqlontemente, projetadias seguindo ss linbas conveccionais. 9, visrOstTIVes AGARR‘DORES 135 Garrat Antomtiens de Miltplas Pie, Um sspeto extremamente importaa te om garrae automlieas, no mkausso de material em pedagos, 6 soi gran do Uizaglo o eapacidade do sogurar a carga; a par diso, elas nao devem esmagar © material, deteriorando, mullet vores, a sun qualidade, Cayambes autor ticas comunt, equals as pfe osdlam num plano, nfo sto muito eficenler no manuteio de materais em pedages. Um prveachimento adequado 6 fociimeate -aleangado numna-gatreede-mltiplas pds, em que as arecas sho locliadas em iferentes pianos. ‘This’ garras’e8o. couheddes como, garmne tpo-easta-doa- anja. Grages forma de tenas, ou melo, de lisina, do suas pl (eo dnpo- Stivos de 38 8), Apanham faclments a masa de iaatesil em pedagos,causando pense denos insignificantes A sun integridade, A medida que as liminas da gurratipo-cascerdelaranja penetra no. tataial poroso, encontra vias resis {ccas e, por ose rao, a operagdo da gar seri mais eftiva se suas DAs te royeremp indeopendentomante ‘uma das outrs, Com efeto, numa, gata-tipo- casta-dercranja cam elo pe, por exemple, quando quatro’ das plese spolam onira 0 matetial as outras qualro penelram em sua tate, portato, ese6 qua: tro pis podem penetrar uo material somente se 0 proto de capamnta Ihes por rnithsavanggn frente das outras pi, ito 6, sae se moverem independen- omeate. ny O'projoio Me uma cagamba-cascadelaranja de seis ps 6 mosirada pela 102s, As pis da ger sto ligndas por belas com a eabega e 0 cabo de Fi ig. 102, Cosamba-casa-dearania. 136 DISPOSITIVOS DE APANHAR A CARGA CAP. 5 fechamento, ¢ nfo através ds travesss inferior, como nas cagambas autométicas comuns. Gada pa é provide de uma polia para 0 cabo de fechamento, que en- volve conseoutivamente as polias da exbegt e as pls, levando os pés a mavimentos independentos. Dosss mancir, e eagamba 6 uma combinagée de mecanismos separados, operando de modo semelhante A mio human Quando uma cssamba-oasee-detaranja se fecha, desenvolve-se om cada polia uma forga definida, Alcangas> uma distribuipio uniforme das forgas ras pis, porque o eabo de fechamento envelve consecutivamente as polias na cabnja e nes pas e passa através de poliss de compensagio. Para esse fim, as polias tém, na cabeps, construgio de forma estrelada, © movimento exterao das pés é limitsdo pelo temanho do anel que as une. As polias das pis slo protegidas por envélucros que, simulisneamente, prote- ‘gem o cabo de Fechamento contra o desgasto. Os exbos do elevapao s80 fxos na eaboga da garra por grampos do cuaha. Uma vista geral do ums garra-css dolaranjs pode eer vista na Fig. 1025. A Fig. 1020 ¢ d, mostra a garra manu- seando uma pedra. Tine gacra para manuseio de eava- cos de metal & mostrada pela Fig. 108. Suas pis sio om forma de dentes sepa redos, de apo. Uma garra de multiples, doutes para poiras (Fig. 104) & uma vatiasio do ume garra de miltiplas pis, adapteda para manussio de msterial fem gcandes podagos 10, METODO PARA PROJETAR’ CAGAML- BAS AUTOMATICAS Hé muito tempo, temos escassos ‘conhecimentos do fendmeno que aparece durante s operagio dos varios tipos de arras, pés, cagambas, respadores etc., ue, automaticamente, agerram diversos muleriais a grancl, porque conhecemos ‘muito pouco das propriedades fisions des- ses msterinis, No entanto, para a ope ragio aormal desees diapositivos, como garras, 0 conhecimento dss propriedades Fig. 102. Garra para cavncos metilicos. fisioas das cargas constitai um requisito primordial As seguintes propriedades dos materiais » granel afetam os pardmetros di cacambas: dimensbes © forma dos pedajos, sou grau de unidede, viscosidade, atrito interno, peso especifico a granel, grat de resisténcia do material A pene tragho de corpos estranhos ete. Os imétodos de projeter cagambas, bassado ‘nas propricdsdas ifsieas dos meteriais « grancl, seria considerado ideal. Tnfeliz- mente estes métodos ainda no existem, ‘As eagambas so projetadas polos soguintes métodos. 0 tipo de cagamba o sen peso so selecionaclos, com base nos dades expe- rimentais © 2 espéeie do matorial menuseado. 10, METODO PARA PROIETAR. CACAMBAS ww [A dopendncia entre o peso © © eapacidade da eapamba pode sor expresss pelas seguintes reas: (@) pata uma cagamba de trabalho leve Oy, = O8V +055 (0) pare ums cagamba de trabalho médio Gye = ABV +05; © para uma cagamba de trabalho pesado Gy = 2,8 + (@ pars uma esgamba de trabalho muity pesado Oy = BY £05; onde Gy ~ peso da eagamba, em t} ¥" — capacidade de eapambs, em m. Fig 104 Gara de mile dons pare sae de pis. 0s tamanhos das pds da eagambs, sto enoontrados a partir da capacidade dada e das principals dimensses pedroniendss Usando um diagrama cotado de trausmissto do mecanismo da casambe, @-05 dados dos pesos do suas partes, podemos encontrar as forgus que aluam em suns partes, basoados na ostétioa. ‘Dados experimentais recomendam as seguintes relagdes de pesos: G, = 0,26, Gr = 0,56 Gr» 0,86 onde Gy — peso da travessa inferior com contra-pesos; G: — peso das pas; G; — peso da travessa superior, com as biolas, [As forgas doterminadas sto ussdas para verifcar a resisttncia das partes da cagamba. Finalmente, determinamos a forga necesséria para fechar as pas. hae DISPOSITIVOS CE APAMHAR A CARGA CAP. 5 Fig: 105. Guindasto do langa com carrinho sotativo com tenauss de cadinho Fig: 106 Foncta de guindaste, 10, METODO PARA PROUETAR CACAMBAS to) i itt cH u al 4h aig E t 3 i 1 0 DISPOSITIVOS DE APANHAR A CARGA. CAP. 5 11, DISPOSITIYOS DE GUINDASTES FARA MANUSEIO. DE MATERIALS LIQUIDOS Cadinhos, (para ligas decobre, ago ¢ outros meiais em fusio) sho fabricados de materiais refratarios; eles suportam de 40 a 00 kgf de metal Os eadinhos sio retirados dos fornos e transportados por meio de tenazes. ‘Bias nfo danificam as paredes dos cadinhos, embora estas poream muito de sua resisténcis, devide as altas tomperaturas A Fig. 105 mostra um guindsste de lang com carrinhe rotativo, com uma slavanea é tensses para manustio de cadishos. Panelas, park manuseio de metais liquidos, so feitas do placas de apo & tm revestimento refratério, Panelas de pequenss capacidades silo manuseadas manualmenie. Panelas grandes sio transportadas por carros de bitola estreita, ou monotrithos, ou por melo de guindsstes. Elas sio suspensas no gancho do guindaste, por meio de algas basculantes especiais. Guindaste do pequena capacidade para panelas so baseuladas manual- mente por mneio de alavancas de garfos (Wig. 106); evita-se 0 autabascalamento por meio de um encosto especial, Para vasar cagambas de tamanho médio, farce usa de um dispositive especial de besculamento, acionado por volante. Fanolas grandes sio basculsdas com auxilio de um mecanismo especial montado ro carrinho de guindaste. Panelas de vazamento inferior (Fig. 107) so do~ tadas do um furo de vazemento, no fundo, fechado por um. tampfo, ajustado sobre uma haste mével. A haste é acionsda por um sistema de alavances articulsdas, cujo projoto dove lever om conta a dilatagio do metal, devido & temperatura, Panclas de tambor oom capasidade de 0,5 a 5t(Fig. 108) sto emprogadas ‘em fundipiss; elas sa movidas em truques, ao longo de trilhios de bitole estreita, ou por meio de guindaste: ig. 108. Panela de tambor — tater com reveinete retin, 3 — volute pra Hot apn Operagii mais facil e mais segura (0 pessoal & mais protegida contra a ra- diagdo de calor de que no serviga com panelas comuns) o perdas insignificantes devido # rediagi (porque os tambores sia fechados) tornam altamente oficazes 1 aplieagio de panclas de tambor. 11, plsrosirivas ne oumNDAsTES Pa ‘Wins pancla de tambor pode ser inclioads mais facilmente do que as panelas comuns, de igual capasidade, porque, nas prineiras, somente o atrito da metal fom fusio contra as parcdes io tambor e 6 atrto nos mancais procisa ser ven- sido, enquanto que, ma pancla comum, alguza parte do mstal em fusio deve ser clevado, Para soperar o revestimento da panela do tambor, suas paredes destacdveis podem ser facilmente removidss. Como as panclas do tember estio Sijetas hs mesmas tenstes sobre toda a sus supertii, elas tém vida mais longa que 08 outros projetos de panelas. Gobo uUbLe cAPITULO 6 Yeon 5 - MECANISMOS DE RETENCAO E FREIOS a i wee oe 1. MECANISMO DE RETENCKO Mecanismo de retenclo 6 usado para sogurar » carga elevade pelos guinchos. Mecanismo de Catraca. Este tipo de mecanisma compresnde uma roda de catraca ¢ uma lingleta. Os dentes da eatraca podem ser dispostos, externa ou internamente & roda, ou a sau lado. Os dentes sto do tal forma que a catreca corre livre, quando a carga estiver sendo elovada. A Fig. 1052 mostre 0 mecsnismo de extraca mais difundido, com dentes extemos & rod. melhor ongrenamento 6 obtido a ponte de contato entre a tangente, que passa stravés do pino de Iingiets 0 o diémetro interno da roda da Neste caso, a pressio sobre a lingieta é dirigida wo longo da forgs pe Dependendo de sua finalidade, uma roda de eatraca pode ser projetads com diferentes ndmeros de dentes: = G28 pare macacos de cremalheita o pinhdo, catracas ¢ freios aplicedas pela cerga clevada (talha de parafuso sem fim); 2 = 12 4 20 para retengio por catraca independente; = 16 5 26 mais pars freios do tipo catraca, © comprimento dos dentes (largura da grea de spoio da lingieta) é selevio- nado levando-se em conta 8 presedo unitére linear onde P — forgs perifériea: ‘P — pressio unitéria linear A press unitiria 6-tomada como p= 50 a 100 kef/em, para lingiets de ‘ago © roda de eatraoa de ferro fundido, ¢ p= 150 a 300 kgi/em, par lingiie- ta de aro e roda de catraca de ago. Os dentes de uma catracs, com engrenamento externa, sie verifieados & flexio pela formula nq er, (88) 1, IECANISMOS DE RETENGKO a o Fig. 108, Mecanieno de eaten com dentss exteror. onde m — médulo igual 20 pasco sobre o ditmetro externo dividide por a; M — toque transmitido om kgffom; £ —mimero de dentes, y= lene] — tensio de flexto admissivel. A formula (95) (ver Fig. 109%) € obtida somo segue: Beja ABCD a drea de fratura do dente, ‘A queso da resistencia & flexto serd 030; a Pho tena Unlnmte,o= mee O76; b= yo; P= Me Da em Entio, ue MECAMISMOS DE RETENGAO FREIOS CAP, 6 A velosidade periféries da roda da catrsea diretaments proparcional ao seu didmetro. Como a forga de impacto entre linglleta ¢ dente eresce pro- porcionalmente ao quadrado da velocidade, doves ovitar um aumento pro- Judicial de velocidade periferica, Impacto a altas velocidades ¢ diminulde pelo emprego de passos e denter ‘monores; pede-se, também, usar dues ou mais lingilotas, cujes pontes de engro- namento sojam deslocados’ por uma fragSo correspondente do passo. Nos me- eanismos de catraca indepeadentes, ou freios de eatraca, a roda da catraca é sempre fixada a érvore, ‘A linglieta da catraca pode ser projeteda como na Fig. 1092 ou ter uma forma de nbs, mostrade pela Fig, 108e. A lingiiota 6 verifioada & comprsssio ou tragho oxetntrica: - -r onde ras = Pe W = “EF 60 middulo do rosisténcia mfnimo (Fig. 1002) © vino da Tingdeta (Fig. 1100) é, freqiientemente, considerado como uma viga em balango, sujeita & flexéo, ‘A equagio da resistencia & Pl OE [onal vant bp nee 2 tones anand ey (F+2) (08) Bm vista da eplicagio da carga de impacto, o pino & normalmente de ago 45, (omando ums tensio de flexio admissfvel um pouco redusida, (nal = (800 2 500) kegffesn? ‘As melhores condigdes para o escorregamento da lingicta cobre o dente da catrocs so obtidas quando > p, onde p 60 ingulo de atrito-(Fig. 1108). ‘A forga T= P son g tonde 9 empurter a lingieta para a tals Ge dente, enquanto {ue a8 forgas de atrito Wa (onde NV = P cos y) ¢ as forgas de atrito no pino da Tingiete Pha opdem-se a ess0 movimento, Quando 244 = 0, obtemos (0 ~ Nu) L 00s 9 — Pas £ = 0. ‘Substituindo as valores de 7’ e Ne cancelando coste, temos 1 eos , a PLte ¢ — 2) — Puy 20 1, MECANISMOS OF RETENCKO us be Dale’ we (o) Fig. 10. Diagaa porn peo do Hagar de oto a enue ee E cote Mss 1 = te 9; entio, ‘ fu tee —tep= Toe ry Como o Indo diraito da equagio é um valor positive, tye — tg p > 0; assim, 9p >0 ow ¢ deve ser maior que p. we MECANISMOS DE RETENGHO E FREIOS CAP. 6 = —médiue Fesidiro de denice | 28 = me — didnieteo Goeleeulo de eabe-He = » 6 | 8 fw} | 1s] 16 | as] 20] 22 | 2 | 26] 20 : De 6 » 20 inclusive 56,56 9,83|00,29{75,10|81,08|06.05, Lingeta igs fas lias fie [to's ats is" 0 fez foe fae feo as fas Pts [ts fas [as ae 1s hs [oo f22- fas csteace mia ju fe fie hie A Tab. 22 fornece dacios para s construgéo de pertis do dente, pera rodas de eatracas com engrensmento externo © interno. Para consirugte do perfil dos dontes externes, aneitamen as coguintes scqineias (ver Tab. 22). Primei ramente, delineanos o cftculo de cabega WW ea altura de pé do dente ou cfreulo de raiz SS, 0 cfroulo WN, que 6 tsmbém, o clrculo primitivo, ¢ dividido pelo paseo em partes iguais. De qualquer um’dos pontos de divisto, tragama a corda AB = a. Sobre « corda BC, constraimos wm tagule do 30°, a pertir do Ponto C. Entéo, a perpendicular Lif ¢ levantads, do meio da coda BC, para sua Intersegdo com o lado CK, no ponto 0. De ponto 0, tragamos um efreulo cam aio 06. © ponte B, que 6 0 ponto de interseptio desse cfreulo com o creulo SS, 6 0 vértion de um Angulo de 60° Os perfis dos dentes internos sio construfdos como segue: Primeiro, tra- games 0 dfreulo de caboga NW ¢ 0 efroulo de pé 88. 0 cfroulo NV ¢ dividido i j 1. MecanIsMos DE RETENGAC FigAAll. Lingtetas oporadas por ma © anéis de aio 1 Sola de tore ligada wo disco do freo. lingteta; 2— disco de Frio; te 1 —LIngde- fs: 2—plao de lingoeta; 3 — pino limitedar do movimento superior da lingdela; {ane 4H alsito com ino,” 5 — lavancas ligands xa Ungietas » anel; 6 — fod Ue eatrecn; 7° drvore do fsio; 8 — patafesos com mola para ayeriat © avel. pelo pasio é, em partes igusis. De um ponto cualquer da divisto, representamos corn AB ~ a. Nu SgwawiC, construmos 0 ingu de 20% a partir o> ponte C. Botio, a perpendiculat levantads no meio da corda BC até sus intersegio om o'lade CK, no ponto 0. A partic do ponto O, tragamos um cireulo cot o aio OC. 0 ponte £, que é 0 ponto do interingto dease efrculo com 0 eicull 'S5, 6 0 vértioe de um Angulo de 70>. © ixo do ‘pine de linglcte & encouiredo pela seguinie construgio ig. 1106) A distdncia O4, de contro & centro, (entre os centres da lingtieta @ da roda de catraca) é tomada como o ditmeiro de um semictreulo, euja intersegto no onto B com 0 elreulo de esbega da roda nos dé a pesipio do dente, o qual ou grenado com a lingicta, © a sepio BA sord o comprimento da lingieta A linha BA serd perpendicular ao raio ds eatraes OB, por considerasées geomrices. 0 comprimento ds lingieta BA é usualmente, tomada igual a 2 Lingietas que nc se engrenam com o dente, sxb ago do seu proprio peso, sto ‘disionalmente earregadas com pesos ou molas (Tig. 1114). Quendo uma carga esté sendo elevada, o dente de uma reda de catraca e3- correga debsixo da linglete © produz um ruldo desagraddvel, rufdo. metslico (especialmente quando as érvores girs, com grandes velocidades). 0 Tuldo climinsdo pelo emprego das liogUetas silencioms, operadas por meio do antis de atrito (Fig. 1118). Essas lingtetas encontrem spiieagio somente cm catra- cas de freios, 1 [MECANISHOS DE RETENGAD E FREIOS CAP. 6 Rodas de catraces, com dentes internos, so usades, exclusivemente, para frefos com rodas de eairacas. Seus dentes sto fundidcs no interior do aro do tambor do freio, montado livremente em ume Arvore. Uma ou duas lingdetas so montadas sobre uma alavanea, presa & érvoro e operada polos anéis de atrito (fig. 112). 0 atimero de dentos varia de 2 = 16 2 30. Os dentes internos das todas de catracas so muito mais fortes que 0s ex ternos. Bor essa ranio, sua equapio de resisténcia tem forma poueo diferente: wo As letras denotam os mesmos valores da Eq. 95. Mecanismos de Reteusio por Atrita, Comparedos com os mecanismos de retengle por dantos, os de reton¢lo por atrito ofereoem certas vantagens: operam silenciosamente sem solavancos. Entretanto, nestes dispositivos de retengio ‘a compressto do pino da lingieta © ns drvore é, consideravelmente, mais alts. Por esse razio, elas t8m ume apliesgio muito limitads e sempre em combinago com freios. ‘A Fig. 118 ilustra um dispositivo de retencdo por atrito, com um mecanismo iento interno, em forma de cunha. O éngulo'da eunhs 6 tomado ‘30°. 0 cosficiente de atrito é z= 0,1, 0 Angulo g 6 15° em média, Para ovitar uma ago unidizecional, 0 mecenismo de retongfo 6 sempre provido de duas lingletes colocadas em pontos diometralmente oposios. A compressio no pino de lingiieta & P rae onde P — férgs periférica (0 disoo do freio deve ser enrijecido com nervuras, por lever em conts 8 car gs, devido & compressio da lingleta. Catracas de Roletes. Amplamente usidas, as eatrecas de roletes so nor rmalmente empregadas com combinssfo com freios. A’ Fig, 114a mostra @ ca tenon de roletes, numa careaza separada, Tal mecanismo de caéraca opera como segue. ‘A drvore 1, que deve ser parada, suports # bucha 2, provida com revescos para 03 roletes 3. © anel 6 6 ajustado sobre a chavets 5, no corpo 4 Os roletes 3 néo dificultam a rotagio anti-horéria da bucha 2, juntamente com s érvore 1 ‘Quando a érvore 1 comega a girar, no sentido horério, sob acto da eargs, (a drvore Teuporta um tambor om torno do quel esto enrolados os cabos de elevagto ds carga), og roletes tormam-so cunhes nos recessos da bucha 2 sia forgados ‘contra o ancl fixo 6. A. fim de evitar a quede dos roletes nos recessos, pelo seu proprio peso, devesse doté-los com molas de retengio, como mostra na Fig. 1140. A Fig. 115 mostra virios projetos de catraces de roletes. Prejetos do Catracas de Roletes (Pig. 110). Um rolete encunhado entre 0 seguidor e o acionador osté sujelto & ego das forgas normais Nz ¢ Nee das forces tangenciais de strito wi, e waNs. Com o rolete em equilibrio, a forga resul- tante Ry = By MECLUISMOS DE RETENGAO Fig. 113. Dispositive de reno por atito, v0 MECANISMOS DE, RETENGAO E FREIOS CAP. 6 1. ECAMSHOS OF RETENGAO ut Fig. 116. Diagrams de projeto de uma cats de rolctes © torque’ transmitido & D Me a2, onde z —niinero de roleles (vsuslmente z= 4), 0 eoefiiente de atrito = 006, Quando # = tea > te-F-, obtemos wc we omy 2D tg 2 Eotretanto, para maior confine, adaitese a forsi atuante num role ‘ 2M vw ~ Die © comprimento do rolete 1 X, onde pv 450 kgl/em, se 08 clementca operantes forem construldes de ago de qualidade, adequadamente endurecido. A Tab. 23 regisirs as principais dimensées das catracas de roletes com as duremas Rockwell, das supetficies oporantes R. = 58 @ 61. © material usado 6-0 ago 15 comentado. Catracas de rolétes s8o selecionadas usndo-te » seguinte formula: 100%, nik Nuw= 11S. Prejetos de oatraas de rletes Hl as [MEcAMISHOS DE. RETENGAO E FREIOS AP. 6 ‘TARBEA 23, Principais Dimensies das Catrncas de Roletes Petncia | Ditmsito da | Dismetro do | Comprimonio | Numaro de | Ange da transmit @ | Bucho By em | role dom | dovrocte em | roles, © | cura 100 rpm, ye | mm mm a ay T 035 0 wat 199) 95 war 159 238 10 12 190 284 4 7 13 118 222 33.| > 20 208 234 38. conde m — rolaeio real em rpm: K —fotor de seguranga, tomado de 1,5 sté 2,0. 2, PRELOS DE SAPATAS Em maquinéria de elevagdo, os freics tém por objetivo controlar a veloc!- dade do descida da carga ou manté-le suspense, parada. Os frefos também so tustdos para absorver @ inétcia des massas em movimento (carro, guindaste, targa ete). Dependendo de sua finelidade, os ireios sto clasificados como dp estacionamento (psrada), de descids e tipos combinedos, servindo estes UIti- ‘mos para parar e controlar @ velocidade de deseida de cerga. Bi frsios operados ¢ autométicns. Os freios operades incluem: os de so- pats ou bloco, de fits, eéniees, de disco, de catzaca e freins, com manivelzs de segurensa. fre os frolas uufométicus, eatdo os frclos contetfugos (pars controlar a ‘velocidade) ¢ frelos aplicedes pelo peso de carga clevada.* Freins de sapata ou de bloco 2M Nu > Me Nu 3=P. A fora da atito Wats om ragto pola do fri, em um enatido a forga petiférion P (para uum dedo sentido de rotagda) & em re opate, no sentido da rotacio da polis. esto) “ago A sepnta, "h (oye Xe extemidado do alavansh wo fio, d ponto de articulagio Z ¢ seré igual (Fig. 1170) = * Aopenile da posigto do =o sw + (Ss) 9) {oie superior refered 8 rotauto hora ds pla eo infer, & rota antic ‘Da Fig. 1176, P, Kewdn (200) G forga K, neste dingrama, 6 » mesma para ambos os sentidos de rotagéo). Gs de, gains ses, ¢ peas srosinséament yerades, eto au, rl meat, forge de orto plea oben Bragn tant do gue ove 60 tbo do fea. 1 MECAUISNOS DE RETRUGAC E LFEEIOS CAP. 6 cos 4 i 4 - : 7 ! fl fe a 4 IN. 7 | & |b 4 4 rye i = —T— 7 Fig TiS. Dingrams de um freio de duss sapaian, Do disgrama na‘Fig. 17c, K Xoauw~7(4t) (0) (sina superior retro-an& rotago besa po 60 sna inferior, &sotapto nti-hord ‘Para rctagio om ambos os sentidos, 0 diagrama na Vig. 117 oferece, tecri- ‘camente, maiores vantages; aqui, a forge K 6 amesma em ambos os sentidos de rotagio, Quando = b (Fig. 1176 — rotapto antichoréria; Fig. 117 — rotasfo horitia), a forga K = 0.0 0 froin toma-se'dsporitivo de retenso quando opera em um sentido, Nos projetos de freios, esse efeito autofrenante deve ser evi tado. Freios de duss sapates (Fig. 118)° sio emplamiente usados em mecanismo de elevagio, translagio ¢ de rotagdo de guindastes-c distinguem-o do freio de ‘uma sapata por nfo produzir deformagées de flexio'na Arvore do freio. Guin- chose guindastes, acionados elctricamente, usm quase que" exclusivamente freioa de duas supsias. O freio 6 aplicado pelo peso Ge desapertado por um ‘letrofint. Por iteo, 0 ftvio, permanentemento aplicado, send. solto somenie ‘quando o letroims for ligado. 0 circuito eléirico normalments prevé inter- ‘comunicagéo do motor e eletrofind que, automaticemente, produ agéo frenadora mesmo no caso de-parads asidental do motor. ‘Um freio de duas sapatas (Fig. 118) opers pelo seguinte princfpio. O”peso G provoca a descids da slavance 1, puxando juntemeate o tirante 2 A barra 2 1. RLEMENTOS DOS FREIOS OF SAPATAS us ‘Bre o tridngulo xfeida 3, 0 qual é'articulado no ponts C. Aiiniiiedowe que ‘Orponto A é estacionério, ent8o 0 ponto C mcve-se para baino; neste caso, 0 ponto B ve desviaré para s direita. Este movimento seré tranemitido ao tirante 4 ¢ ‘lavance 6, que forgard a'sapata 8 contra s polis do freio. Quando a sapata 8 for aporiadamente puxads para cima, o ponio C se tornaré estacionirio ¢ 0 tri- Angulo 3 girard em torno dele. Devido bio, o ponto A ce deeviard para e ‘querds © frenard a sapsta 7 através da alavanca 5. Nos projetos de freios-mostrados pela Fig. 118, a alavanca 1-§ composta de duas partes, lindas através de um esticedor, pia prover ajuste do freio. Outros dingramas de treios de. dues sapatas so mosirados pela Fig. 119. A aplicsslo (Fig. 119) do freio por um peso, preso pa alavance, scarrets de sequintes falas principais. Depois-que a corrente & destignda © 0 pesp cai, este ‘timo cecila juntamente com @ alsvanca, diminuindo e aumentando a com- pressio ds sepsta na polia e mudando, cor- Texpondeniemente, a intensidade do torque do frenegem. Essa veriaglo petiédics do torque de frensgem é um fendmeno muito + ndesejéve, tanto. nos mecanismos de. cleva~ ‘¢40, como de translagdo, Nesses casos, mo- las’ oferecem maior confiangs, porque ope- - J ram mais suavemente ¢ tornam posdvel um ‘juste mais preciso dentro de uma large fuixa. __A Fig, 120 mostra um projeto em que 0 ireio € apicado por uma mola. Fig. 119. Diagramas de feios do uae epatas. 3. ELEMENTOS DOS FREIOS DE SAPATAS Poliae de Freto. Maquinérias de‘elevagio-acionadas a mio sio, freqdent~ mente, projetadas com polias de ferro fundido e as que empregam acionamento ‘© motor sfo projetadas com poliss de ago fundido, com uma qualidade nio in- Jerior a 5541 grupo UIT ou, entio, ago forjado & matris, nBo inferior A qualidade 445, de acprdo com as normas soviétioas, ¢ cam uma duress minima das super- ficies atritantes de Bhn 280. Os mecanismet de transiagio dos carros podem ‘empregac,polias de freio de ferro funclido, As polias de fraios devem ser balan- 136 MECANISMOS DE RETENGAO E FREIOS CAP. 6 ‘oudas dinamicamente, A latgure da polia deve exceder a Iargura da sepats de 50 10mm. As polias de fraio sempre deve ser aletades, pare melhor diss pagio do calor, ¢ providas de fures, entre as aletes, para wheis répida ciroulaglo do er e-mais eficiente dissipagio do calor na atmosfera. Se o freio for montsdo nim ecoplamento frexivel, seré instalado na metade que fas frengo ao mecsnismo do acionsmento. Sep: Sopatss de freio de madeira sto fabricados de bordo ow 4lamo'e 20 fisades & alavanca por meio do paraiusos. Para um scionamento tmocinico, as sspates sio feitas do ferro fundido (moldes de fundiggo permanentes, qualideds CY 1228) e providas com guarnigao de frei especiis (Pig. 1210). S'guamigdo dove ser prese com rebites (Fig. 1210) ou com parafusos embutidos. Guarnigdes de Peeio. As guarnigdes de freio devem sstisfazer aos seguintes requesitos: (@) ter um alto coficiente de airito; (8) roter,¢ capacidade de frenager & temperatura de até 300°C; (©) resistir, efiearmente, 20 desgaste nas mais alias velocidades, pressoes cespecificas © temperaturas; (@) submetor-se facilmente tratamento; (©) ser de baixo custo. Hoje em dia, em quase toda parte, faz-se uso de fits laminada. Pitas lami- nades sio produzides om méquinas laminadoras, de asbestos beratos, nfo téxtil, ¢ borcacha com uma adigio de enxofre, para subseqiiente vuloaniesto. As fites launinadas sfo febricadas até Som do espessura e até 100 mm de lergura. S80 ‘Dem eldsticas e podem ser curvadss como se desejar, las possucm alto e es ttivel eoeflciente de strito, que varia entre 0,42 ¢ 0,53, © podem rasisir a tem- peraturas até 220°C, Experiéncias reoomendam os seyuintes, coeficientes médios Ge atrito, para varios materisis nfo Iubrifieados: ferro fundido sobre ferro fun~ ‘ido —0,15; ago sobre ago fundido — 0,15; fita de freio de asbestos tipo A, sobre ferro fondido ow ago — 0,85; fita laminada sobre ferro fundida ow aga — 042; madeira sobre ferro furdido — 0,80; madeira sobre ago — 0,25; couro sobre ferro fundido — 0,20; eouro sobre ago — 0,20; bronze sobre ferro fundida — 0,17; fo Fig. 121, Fizaglo das guarigies nas snpatas de frei, por mbites eit 2 sspte ot i de fs 3 — arta ¢ = tte, 3, ELENENTOS DOS FRSIOS DE SAPATAS we ‘prongs sobre ago — 0,16; bronae sobre bronte — 0,18; 290 sobre tecida lami- nado — 0,15 e ago sobre fibra — 0,17 ‘As pressbes espectficas méximas permitidas para sapatas de freio estBo re- lacionedas na Tab, 24. TABELA 24,Presstes Eapeciticas Maxiouas Petmlssivels para Frelot de Sapata ————er—ee—erer——vE——I—=> rr Prosae sxpoiticn, Kale Moteiais dae euperfewe otrtontes Hao | Feb ee ‘peredo ‘decide ‘Ferra fundido sobre feo fundido 2 6 ‘Ago sobre far fundide 50 15 ‘Ago sobre ape 4 2 ‘ita da feco de asbestos sobre metal 6 5 Pits laminads sobre metal 6 4 A Tab. 25 dé as caraoteristicas dos materisis de atrito da. firma slomi “Mick” Produto de um novo desenvolvimento sio as guamigées de metal sinte- rimdo, que néo contém matéria-orginica; portato, seus coeficientes de atrito ‘0 s6 levemente alterados com o aquecimento. Eles possuem uma resistencia relativamente alta a0 desgaste © eoeficiente de atrito das guarnigdes sinterizedas variam de 0,6 a 0,78. A-uma velosidade de 20m/s, resistem a uma pressia especifica de 8 keffem. Entre os novos materiais de atrito soviéticos, na base de borrscha e pixe, est 0 Retinas, preparado com cavacos de lato, que tem como fator muito importante ‘suporter alla temperabiura e adequedo coeficiznte de trito. Atavancas de Frelo ¢ Tirantes, Alavancas de freio aio de ago forjado em ma- trizes ou ago fandido, A tenso admissivel, i flexio das alavancas, levando-s¢ fem conta os ehoques de frenagam, 6 tomada de 400 a 800 kgffem?, dependendo- do tamanho do freio. ‘Alavanoas de ago fundido so mais cares, mas possuem maior rigider e menor perda de movimento nos pinos de articulacao. No freio mostrado pola Fig. 118, 0 tirante superior 4£¢ ajustével e de barra. de ago redonds, A tensio permissivel de traso, na secéo do tirante, 6 de 390 19 500 kgijom?, A travassa esta sujeita & Mexto, devido & forge atuante ns barra, ¢ & yerificada & resisténcia, da mesme maneira que a travessa de um gancho, A Fig. 122 mostra os projetos mais difundids de tirantes ajustéveis. A oxtremidade da alavanes de um freio 6 freqilentemente, febriesda de uma oui diversas pegas de ago forjado. (0 peso da frenagera & de ferro fundido, na forma redonds ou quadrada. O peso & preso na extremidade da alavanea do freio por um erticulagao ou parefuso. Fisagio das Partes de win Eletromagnsto de Freie. 08 eletromagnetos so empregados, quase quo exclusivamente, para obler um efeito de soltura. Para possibilitar 0 desvio da extremidade da alsvance de freio, as berres de armadura

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