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DIREITO MATERIAL
HORAS ITINERES
Art. 58 § 2 da CLT local de difícil acesso e aquela jornada computava como horário de
jornada.
Veio a reforma trabalhista e diz que não existe mais as horas itineres.
Não será computado como tempo a disposição do empregador a saída do empregado
da sua casa até o ambiente de trabalho. Aqui visa beneficiar a empresa e não o
empregado.
ANTES - É aquele que não ultrapassa 25 horas semanais. Agora quem tinha esse tempo
de trabalho não podia fazer horta extra e nem compensação de trabalho/jornada e
não podia converter 1/3 de férias em abono pecuniário. Mas, a legislação veio e
modificou
DEPOIS – Art. 58 – A CLT, Agora são 30 horas semanais. Contratando por 30 hs fica
vedado horas extras pelo empregador.
Mas, se for pactuado 26 hs de trabalho, o trabalhador ainda poderá fazer 6 hs
suplementares, totalizando 32 hs de trabalho semanal.
Esse é um benefício para o empregador e não para o trabalhador. Deixa de contratar
em Regime Integral para contratar em regime parcial, Paga o salário proporcional, o
empregado trabalha menos, mas ganha menos tb.
Hoje poderá ser feito a convenção coletiva/acordo coletivo para bancos de horas,
quando a empresa mais precisa o trabalhador poderá fazer horas extras.
As horas extras deverá ser feita no máximo 2 hs por dia.
Prazo máximo de 12 meses para o empregador compensar o trabalhador
Banco de horas também é um benefício para a empresa.
Art. 59 § 5º Antigamente o trabalhador não poderia ser mandado embora antes de
cumprir seu banco de horas.
Pode ser feito em acordo individual se for no período máximo de 6 meses.
Mais comum na área de saúde, de vigilância e agora com a reforma poderá ser feito
por acordo coletivo, de acordo com o artigo 59 A da CLT; revoga a Sumula 444 TST,
uma vez que esta prévia que o dia de labor coincidente com feriado deveria ser paga
em dobro, com a reforma, a remuneração paga aos trabalhadores submetidos à escala
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12h x 36h abarca a compensação de horas extras, o repouso semanal remunerado e
os feriados nos termos do mesmo artigo.
Empregados que trabalham com esse tipo de escala não recebem horas extras em dia
de folga remunerado (domingo) e feriados, pois, já inclui o pagamento no acordo do
contrato.
O legislador desvincula a jornada de trabalho com a saúde do trabalhador
A natureza é não é mais salarial e sim indenizatória. Com a reforma trabalhista a não
concessão ou a concessão parcial do intervalo intra jornada implica o pagamento da
hora suprimida, este passa a ter natureza indenizatória, ou seja, não repercute nos
demais títulos. Com a nova redação do § 4º do Art. 71 da CLT, o empregado passa a
ter uma indenização apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o
valor da remuneração da hora normal de trabalho.
O mínimo de intervalo é 1 h quando trata-se de carga horaria de 8 h., e não podendo
ultrapassar 2 h de intervalo;
Quando se tratar de carga horária de mais de 4 h a 6 h deverá ser dado um intervalo
mínimo de 15 min;
Quando for maior que 6 h e menor que 8 h a carga horaria, o intervalo deverá ser de
1 h, mediante acordo coletivo ou convenção coletiva, nos termos do artigo 611-A
inciso III da CLT;
Quando se tratar de carga horaria menor que 4 h não terá direito a intervalo.
Com a reforma trabalhista de 2017 a redução do intervalo intra jornada pode ser
viabilizada tanto por acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho ou por ato do
ministério do trabalho e emprego, conforme o art. 71 § 3º c/c art. 611-A inciso III da
CLT.
Vale ressaltar que esta inovação acaba por revogar parcialmente a Sumula 437 do TST
que vedava a redução do intervalo mediante acordo ou convenção coletiva de
trabalho;
Se o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este
ficará obrigado ao pagamento de indenização apenas do período suprimido, com
acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho
DANOS EXTRA PARTIMONIAL – Art 223-G § 1º, incisos I, II, III, e IV da CLT
Art 223-G § 1º Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos
ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação: (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)
I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido; (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido; (Incluído pela
Lei nº 13.467, de 2017)
III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido; (Incluído pela
Lei nº 13.467, de 2017)
IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
CONTRATO INTERMITENTE
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PARCELA QUE NÃO INTEGRAM O SALARIO (IN NATURA)
Art 457 § 2º da CLT. Aqui vai acabar gerando um prejuízo à previdência social, pois os
ABONOS e AJUDA DE CUSTO não entrará como base salarial. Exemplo: contrato um
sujeito e digo pra ele que o salário dele será de R$ 1.000,00, mas ele receberá um
abono de R$ 9.000,00. Logo, tudo será descontado desse R$ 1.000,00 a férias serão
descontadas de lá o custo previdenciário também. Tudo!!!!
O objetivo dessa reforma foi diminuir os encargos contratando por um valor mais
baixo e ajudando com prêmios.
Com a reforma trabalhista, a Súmula 372 do STS foi soterrada vez que a prévia
possibilidade de incorporação da gratificação do cargo de confiança no caso de
reversão, quando esta ocorresse sem justo motivo e o empregado já contasse com 10
anos ou mais no exercício do cargo. O § 2º do art. 458 da CLT acabou com a
possibilidade de incorporação da gratificação de função. Assim sendo, enquanto
recebida, a gratificação integrará o salário para todos os fins, nos termos do artigo 457
da CLT. Porém não será mais incorporada ao salário do obreiro.
De acordo com o entendimento firmado através da Sumula 354 do TST as GORJETAS
cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos
clientes, não integram o salário e não servem como base de cálculo para as parcelas
de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.
Assim, como as gorjetas não possui natureza salarial, o plano de saúde fornecido pelo
empregador e o salário maternidade não possui.
Com a reforma trabalhista modificou o parágrafo 2 da CLT, que passou a prever que
as importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a 50%
da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro,
as diárias para viagem e os prêmios não integram a renumeração do empregado9, não
se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de
encargo trabalhista e previdenciário.
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Conforme a mudança na nova disposição do artigo 461, da CLT, corresponderá igual
salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade a todo trabalho que
atender, cumulativamente, aos seguintes requisitos:
i- Igual valor, cm igual produtividade e mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja
diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 4
anos e a diferença de tempo na função não seja superior a 2 anos;
ii- Idêntica função, com mesmas tarefas, não importando se os cargos têm a mesma
denominação;
iii- Trabalho realizado mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial;
iv- Inexistência de quadro de carreira, independentemente de qualquer
homologação.
Hoje se o empregador precisar demitir 200 empregados ao mesmo tempo ele não
precisa justificar essa atitude a ninguém.
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Aqui tem 3 trabalhadores que tem estabilidade no trabalho, desde o registro da
candidatura até 1 ano após o fim do mandato.
Aqui eles querem fortalecer as relações diretas e enfraquecer os sindicatos, pois a
partir da reforma a participação do sindicato é facultativa.
Com a reforma trabalhista incluiu o artigo 611 A que estabelece em seu parágrafo
3º que se for pactuada clausula que reduza o salário ou a jornada, a convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho deverão prevê a proteção dos empregados
contra dispensa e motivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.
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PROCESSO DO TRABALHO
Hoje, mesmo se o trabalhador perder parte dos honorários periciais, não é mais a
União que paga e sim o próprio trabalhador com seus ganhos, mas só se após dois
anos o empregado não puder pagar que a união pagará.
Não há mais espaço para aventura trabalhista, mesmo que ele tenha direito a
garantia. A intenção do legislador com essa reforma, foi a diminuições trabalhistas.
Antes de realizada a audiência pode provar que ele (EMPREGADO) propôs a ação na
localidade errada.
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PEDIDOS LIQUIDOS EM TODA INICIAL TRABALHISTA – ARTIGO 840, PARAGRAFO 1° DA CLT.
Quando a empresa não comparecia, era dado revelia da empresa e era considerado a
confissão.
Agora, na lei vigente, mesmo que a empresa não vá, mas tiver o advogado, ele poderá
mostrar os documentos e o juiz poderá receber.
Mais de uma pessoa podem se juntar e fazer uma petição inicial e homologar.
O juiz não é obrigado a homologar esse acordo.
Se o juiz não homologar, ele deve motivar e claro, cabe recurso para o tribunal.