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(a) y′ + e x y = x 2 y 2 linear pois não podemos colocar a equação dada na forma padrão da
não é linear,
equação diferencial linear de primeira ordem y′ + p ( x ) y = q ( x) onde p ( x ) e q ( x) são funções
contínuas num intervalo I .
dy dy dy (1 + x)
(b) (1 + x) y + x = 0, x > 0 ⇒ x + (1 + x ) y = 0 ⇒ + y = 0, x > 0 .
dx dx dx x
1+ x
Esta última equação onde p( x ) = e q ( x ) = 0 são funções contínuas em I = (0, +∞) está na
x
forma padrão da equação diferencial linear de primeira ordem.
1 sen x
(c) y + sen x = x 3 y ′, x > 0 ⇒ x 3 y ′ − y = sen x ⇒ y′ − 3
y = 3 , x >0.
x x
1 sen x
Esta última equação onde p ( x ) = − 3
e q ( x ) = 3 são funções contínuas em I = (0, +∞) está
x x
na forma padrão da equação linear de primeira ordem.
ordem
ln x
(d) x y′ + ln x − x 2 y = 0, x > 0 ⇒ x y ′ − x 2 y = − ln x ⇒ y′ − x y = − para x > 0 .
x
ln x
Esta última equação onde p ( x ) = − x e q ( x) = − são funções contínuas em I = (0, +∞) está na
x
forma padrão da equação diferencial linear de primeira ordem.
Solução
Soluçãodo
doExercício
Exercício22
(1 + x )
(a) A equação diferencial x y ′ + (1 + x ) y = 0 , x > 0 é linear, pois y ′ + y = 0 está na forma padrão
x
1+ x
da equação diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x ) = e q ( x ) = 0 são funções
x
contínuas em I = (0, +∞ ) ]. Nós podemos
p utilizar a fórmula para achar a solução geral ou nós podemos
trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula.
fórmula Observe uma primitiva de:
de
1+ x
∫ ∫ ∫ ∫ dx = ln | x | + x = ln x + x,
1
p( x) dx = dx = dx + x∈I
x x
d Ce− x
xe x y′ + (1 + x) e x y = 0 ⇒
14442444 3 dx
x ex y = 0 ( ) ⇒ x ex y = C ⇒ y=
x
d
dx
xe x y( )
−x
Ce
Isto é y = onde x ∈ I é a solução geral da equação diferencial linear dada.
x
(b) A equação diferencial y ′ = x + 5 y é linear, pois y ′ − 5 y = x está na forma padrão da equação
diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x ) = −5 e q ( x ) = x são funções contínuas em R .
Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós podemos trabalhar por etapas, onde não é
necessário decorar a fórmula.
Observe que
∫ p( x) dx =
∫ − 5dx = −5
∫ dx = −5 x
µ ( x) = e ∫
p ( x ) dx
Assim, o fator integrante é = e−5 x . Logo multiplicando a equação diferencial
pelo fator µ ( x ) resulta
e −5 x y′ − 5e−5 x y = x e−5 x
1442443
d −5 x
dx
e( y )
∫ xe
d
⇒
dx
( )
e−5 x y = x e−5 x ⇒ e−5 x y = −5 x
dx + C0
⇒ y = e5 x
∫ x e−5 x dx + C0e5 x (*)
(Por outro lado observe que se aplicarmos diretamente a fórmula da solução geral:
p ( x ) dx
∫ ∫
− p ( x ) dx
q ( x) dx + C na equação dada, chegaríamos também à expressão (*) )
∫
y=e e
Vamos integrar por partes a última integral que aparece em (*). Faça u = x ⇒ du = dx e
1
dv = e −5 x dx ⇒ v = − e −5 x . Assim resulta que
5
1 −5 x 1 −5 x 1 −5 x 1 1 −5 x 1 −5 x
∫ x e dx = − 5 xe + 5 ∫ e dx = − 5 xe − 25 ∫ e (−5)dx = − 5 xe − 25 e + C1
−5 x −5 x
E
1 x
(c) A equação diferencial x y ′ + y = x , x > 0 é linear, pois y ′ + y= está na forma padrão da
x x
2
1 x
Página
∫ ∫
1
Observe que p( x) dx = dx = ln | x |= ln x, x ∈ I
x
µ ( x) = e ∫
p( x) dx
Assim, o fator integrante é = eln x = x, x ∈ I . Logo multiplicando a
equação diferencial pelo fator µ ( x ) resulta
xy′ + y = x
123
d
( x y)
dx
2 x3 2 C
∫
d 2 C
⇒ ( x y) = x ⇒ x y = x1/ 2 dx + C ⇒ y = + ⇒y= x + , x∈I é
dx x 3 x 3 x
a solução geral da equação diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitraria.
π π
(d) A equação diferencial y ′ − y tg x = sen x , x ∈ ( −
, ) é linear e está na forma padrão da
2 2
equação diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x ) = − tg x e q ( x ) = sen x são
π π
funções contínuas em I = ( − , ) . Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós
2 2
podemos trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula. Observe que
π π
∫ ∫ ∫
sen x
p( x) dx = − tg x dx = − dx = ln | cos x | =
{ ln cos x, x ∈ I = (− , )
cos x Lembre que cos x > 0 2 2
π π
para x∈I = ( − , )
2 2
µ ( x) = e ∫
p( x) dx
Assim, o fator integrante é = eln cos x = cos x, x ∈ I .
Logo multiplicando a equação diferencial pelo fator µ ( x ) resulta:
∫
d
⇒ ( y cos x ) = cos x sen x ⇒ y cos x = sen
{ x cos x dx + C
dx 1424 3
u du
sen 2 x sen 2 x
⇒ y cos x = + C ⇒ y = sec x ( + C) , x ∈ I
2 2
1
Ou também y = sec x (sen 2 x + C ) , x ∈ I é a solução geral da equação diferencial linear dada,
2
onde C é uma constante arbitrária.
π π 1 1
(e) A equação diferencial y′ cos 2 x + y = 1 onde x ∈ ( − , ) é linear, pois y′ + 2
y= ,
2 2 cos x cos 2 x
3
∫
d tg x
⇒
dx
(
e )
y = e tg x sec2 x ⇒ e tg x y = tg x
e{ sec2 x dx + C , logo
1424 3
eu du
π π
e tg x y = e tg x + C ⇒ y = 1 + C e − tg x x ∈ (− , ) é a solução geral da equação diferencial dada,
2 2
onde C é uma constante arbitraria.
Solução
Soluçãodo
doExercício
Exercício33
Observe que
∫ p( x) dx =
∫ dx = x
µ ( x) = e ∫
p( x) dx
Assim, o fator integrante é = e x . Logo multiplicando a equação diferencial
pelo fator µ ( x ) resulta
e x y′ + e x y = x e x + e2 x
14243
d x
dx( )
e y
∫ (x e ∫ x e dx + ∫ e
d x
⇒
dx
( )
e y = x e x + e2 x ⇒ e x y = x
+ e2 x )dx + C0 = x 2x
dx + C0
∫
1
⇒ ex y = x e x dx + e2 x + C0 (**)
2
Integraremos por partes a última integral que aparece em (**). Faça u = x ⇒ du = dx e
dv = e x dx ⇒ v = e x . Assim resulta que
4
∫ x e x dx = xe x − ∫ e x dx = x e x − e x + C1
Página
1 1
e x y = x e x − e x + e 2 x + C ⇒ y ( x ) = x − 1 + e x + C e − x , x ∈ R é a solução geral da equação
2 2
diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitraria. Porém da condição inicial sabemos que
1 1 1
0 = y (0) = 0 − 1 + e0 + C e −0 = − + C ⇒ C = . Assim a solução particular do problema de
2 2 2
1 1
valor inicial dado é y ( x ) = x − 1 + e x + e − x = x − 1 + cosh x .
2 2
dy dy 2
(b) A equação diferencial t + 2 y = t 3 , t > 0 é linear, pois + y = t 2 , t > 0 está na forma
dt dt t
2
padrão da equação diferencial linear de primeira ordem, onde p (t ) = e q (t ) = t 2 são
t
funções contínuas em I = (0, +∞ ) . Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós
podemos trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula.
∫ ∫
2
Observe que p(t ) dt = dt = 2 ln t , t ∈ I
t
t5
∫
d 2 1 C
⇒
dx
( )
t y = t4 ⇒ t2 y = t 4 dt + C =
5
+ C ⇒ y (t ) = t 3 +
5 t2
, t ∈ I é a solução geral da
equação diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitraria. Porém da condição inicial
1 1
sabemos que 0 = y (1) = + C ⇒ C = − . Assim a solução particular do problema de valor
5 5
1 3 1
inicial dado é y (t ) = t −
5 5t2
dv 2
(c) A equação − 2t v = 3t 2 et está na forma padrão da equação diferencial linear de primeira
dt
2
ordem, onde p (t ) = −2t e q(t ) = 3t 2et são funções contínuas em R . Nós podemos utilizar a
fórmula para a solução geral ou nós podemos trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar
a fórmula.
Observe que
∫ p(t ) dt =
∫ − 2tdt = −t 2
µ (t ) = e∫
p(t ) dt 2
Assim, o fator integrante é = e−t . Logo multiplicando a equação diferencial
5
d −t 2
∫
2 −t 2 2 3 3 t2
⇒ e v = 3t ⇒ e v = 3 t dt + C = t + C ⇒ v(t ) = (t + C )e é a solução geral da
dx
equação diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitrária. Porém da condição inicial
sabemos que 5 = v(0) = 0.1 + C .1 ⇒ C = 5 . Assim a solução particular do problema de valor
2
inicial dado é v(t ) = (t 3 + 5)et
y
(d) A equação diferencial y′ − = 1 , x > 0 é linear, pois está na forma padrão da equação
x( x + 1)
1
diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x) = − e q ( x ) = 1 são funções
x( x + 1)
contínuas em I = (0, +∞ ) . Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós podemos
trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula.
∫ ∫
1
Observe que p( x) dx = − dx
x( x + 1)
Observe que o integrando é uma função racional, logo nós podemos utilizar o método das frações
parciais:
1 A B A = −1
− = + ⇒ −1 = A( x + 1) + Bx ⇒ −1 = ( A + B) x + A ⇒ ⇒ B =1
x( x + 1) x x + 1 A + B = 0
x +1
∫ ∫ ∫
1 1 1
− dx = − dx + dx = − ln x + ln( x + 1) = ln , x > 0
x( x + 1) x ( x + 1) x
ln
x +1
x +1
Assim, o fator integrante é µ ( x) = e∫
p ( x ) dx
=e x = . x > 0 Logo multiplicando
x
a equação diferencial pelo fator µ ( x ) resulta:
x +1 ′ 1 x +1
y − 2 y=
x 4
144 2444
x 3 x
d x +1
y
dx x
d x +1 x +1 x +1 x +1
∫ ∫ ∫
1
⇒ ( )y = ⇒( )y = ( )dx + C = dx + dx + C = x + ln x + C
dx x x x x x
x +1 x
⇒ y = x + ln x + C ⇒ y ( x ) = ( x + ln x + C ) , x > 0 é a solução geral da equação
x x +1
diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitraria. Porém da condição inicial sabemos que
1
0 = y (1) = (1 + C ) ⇒ C = −1 . Assim a solução particular do problema de valor inicial dado é
6
2
Página
Solução
Solução dodo Exercício
Exercício 44
A lei de resfriamento (de Newton) afirma que em cada instante de tempo t, a taxa de variação da
temperatura T de um corpo devida à troca de calor através da superfície é proporcional à diferença entre T
e a temperatura do meio circundante chamada temperatura ambiente que denotaremos por Ta.
Foi mostrado no exercício 15.3 da Semana 15 do Caderno da Coordenação que a temperatura T(t) de um
corpo em cada instante t>t0 é dada aproximadamente pela solução do PVI
dT
= −k[T (t ) − Ta ]
(*) dt , onde Ta é a temperatura ambiente.
T (t0 ) = T0
T (t ) = Ta + (T0 − Ta )e − k (t −t0 ) ,
sendo T (t ) a temperatura do corpo em cada instante t