Sie sind auf Seite 1von 114
‘Wea ey 0 merit do ro de apne @ rar mas tise 2 ipartincie decave uo eco {te Debord. Notas, do maior inte ‘ezatetarumgariciags ene 60 ‘deDeterd snide do oreeteuos 20 tear rade do iso pride wna rave eo rapa um resumo do acviade iba de Guy Debord, ene oles 2 fundagao da internacional Siuaco- ‘ta, dos conflonor com Hen Lele bre © Seialsme ou Barbare ao Wale de 68 de A Sociedade do Especticlo 2 fimoarfa. ima de tudo io parte ds amagto de Debor em que decara ter cescito expressomente para bali 2 sociedade espectacular, «procure determina lugar do autor no pens mento modeo: a reeuperaio de certs © 06 ma esqudds 0 aprovetamanto Ge Lukics, enfin, 3 su real © sempre cual mportinds para a conse de © eto aleangado por Guy Osbort sr peru todas at expects de Ans Janne, Est radkaldo em cnc ings a8 a8 recente encontaram nel alge 2 cay fo em ger 2 snp, cons era exes, peo se obo. SONA cova @ANTIGONA Thule Guy Debord Prego ESTP ET ANTIGONA Toca! Toss reco mpeso Crate ons Dest ast ote Ins Paco ta Rots eno Fetes reuepotgee ale e28 isdn 929-2, eae |e inorce nePici0 A D1GHo PORTUGUESA ‘concero oe esrecricua £ preesoquenay Debord? Oespeteua, estilo supremo da abstrareo Debord Lukes ‘Ait ea comunidad como essa hurona A rmartca 0 r:04 Anemia eile Osstuaionsas 2 ate Pres da vida quctidana (Os situcionstas as nas 60 Maio de 68 depos mio Debord Oespecteu une anos depots “erties stuart ro eortet da epoca Fs aparias do seo es perspectives da aco Ps duns ots es dos aspects da ora de Debord NOTA AIG PORTUGUESA ABREVIATURASISIOUS. (Cepomenrs bss ses eto eam tia, al alae Vern sda pegs) cg: He Lov, Crtqu de owe quote vo. net, Pais ce. 546: segunda exc com um revo peice, 19580 Fondenens dure ociog de eo, Pts: Che, 196, Com Gs nbd, Cammertaersu sect duspecac, Ps Clima, 1996 (ois) [Ed pot: Comers obec Sociedade do specu, tn, eran Siva dnd Cala, ion Mobis in Mee, 1985} HCC! Chey las, soe constince de dase, ad Koss Fs aegis (ovo ai), as Mit 4 [Epo tena Conn de Cla, td Te Cosa, Poe EScp, 1974) 15: irl staat ea) Pas: Are Fad 19 Ep. freeelStuosonsta~ role. of. ta. as © pelo Henrie Usb: gna 1997] (OCC: Gey Debt, ures nena comps, Pars: Clima 1938 Pan. Guy Deb, Podge Tome emi. as: alia, 1953 ort Poe Tome neo, va Jao ergs Usd Angora 1995), ot: Gy Deb présente Potch Pas Cala 1896). Prt. Cay Deb, Pace a quaieme dition ale dL Santé ‘Spectacles, n Comments, pc (prt: sete quar edo ilar 7 Seed do pete. Comets op. i app. Guy Debord apport sa aessctan des stats eur les “anains de oqansaton ed cin de erdanee stent ineitorle,n teratonle vaio. po SAE: Guy Deb, a Sod Special Ps: Gall, 1952 Ed. po ‘A Seeded do pete, tad, Feo Aves, Noss Menta lisbo:Edgtes Mec, 1972 [clmoiDonaetom, 2) Gages cone prio (8) ‘VS: Guy Deb «Siguet, La Vale Sesion dans Mharnstonl ans Aree ae 198, |S. indca guar 2 ania com © meso nome Lindi Irtracional eisa PREFACIO A EDIGAO PORTUGUESA uns edo deste lo em gus poruguesa dts de 1989 « fo pubbads pe edtre Yozes (et pos). do Bas. onde contibuy para susctarum gande ines plo persaresto de uy Debord. ed lo egal sugia em Ila, em 1983 ~ ands em vido de Debord ~ ‘rats sed mer vo au hee irtramereconsepdo. pati ds suamorte 2 aaarecha elas ede artigos sobre eer aos decree tenance um dos us cu quo autores as aos em Fane Hoje 9 deca eobie Osbord acne num canes completamente «ves aque em que ive fol st ~ uanocorece osu pes tnt eee um sal etd ene cos. A pub dt Sus obras (Caves). bastante comple, nam s6 ole de pst de 2000, ‘bigas pela Clima (Pars). inure um garde ime de tetas os ines. fit uma zproximaro ttle da producto de bar Irae durant go tp. o st ies eo agra dsposcao oun em DYD. Coma pubicacio dasa Crespondance ped ear ‘ances aya dspomos de um teerho neti ee aun ia sobre tr inte do ntracoal Staconsta().Ei, mts dos que conteceam Debor!publatam a suns recor. rau futos coma 3 sia oF ml nos prmenoxs da sua vid Assn. po que esp biog de Debord vistudes da, tor ines nconta agra mate] mao as abundarie do que gud ‘ut0 sun cape deseo he poe lec. ass prpertva stro, bogies e ane um aspecto reramert sandr neta i su reacupacio pla we ne anal tein busca ds fonts do pesamento de Debord, madera ‘aio do su poiconamero em ace da eta masta eva carpio om outer aos sexs contenpines, A prt, cs pretends to s6 cemeca aie camino nessa deo tee, Lamentavenent, ro ‘orm muta a publesgies ue depts eneeiram pres a at ‘ia aun dene cn no rare de pis ents dias 2 Debord. On. tendo eu proce apofunda es in de imeshgxto om a pubicaio de lune esis ura pare dos sini est era no ‘lune URton garde nasptable Rélxans sr Guy Debord (Edtions Lig as 00). sea devel que ows ambém oss, pride eum pote de ts ini. Eno € vate cosa 2 ne prio da retcio ue Debord. Ds cue atrbua pour destaque - parents peuco de tis 20 Debord pet, en tds scapes a pal, eam Tennis neste sero, mas Sepa, noo os dois aos sub tetwdade obras ee © enusasmo pelo pad ecton © plo “nde atte, aerando © contd dos seus esctos edo 50 2 ide "No me peu tl aescantar pias obe 0 destin que Deo! enh depts ote. quando 3 conic do lnc bs tus pea conspacodaaguclie ese ais 2s mas srpeenderes pros de homenagen, i amas inesperaas jas de Rha, as ‘anes mucanese. Volos ete asta ruta ao, (ato aeanao pr ete ve spe toes 5 eects do seu set th vadundo em cinco faguas sas ecesbes encanta nee algo acter, fo em ge, 2simpata onsieata cess. po seu hj. Oliv aadou 2a io uz de alr en impart pts © or elzmere cesadou a alguns ves. Mas aie sisacoretioua o autor dos encotos que ee he poporionou, en ambos o aes do edo. Ur des. em expec tou lhea mae pcos ds ccs: saber que id out e pte et compen ee au ta, com bse a us ets. coesporda, com barat etd, ede. Past ae ‘ttt de Manel aes pretote thins tao mh sch me are dangerots' Sev, Cat I (0 CONCETTO DE ESPECTACULO preciso quvimar Debord? ‘Alguns peidos hishicas demonsrarim aceitar intense mente no poder do pensrenta co. E © que sucedeu na época do impesadorchinds Tin Che Hoang Ti. que orgznizou o primeio sutodee de linos, na que condenou Anaxagoras e Scrates ou ma {que mandou qeimae Grune e Vann. En ro, ob egme do ura petessoa foi condenada 2 piso ppt porque tina em sey poder um exemplar da Ciencia da Lec’. de Neg Contaiamente, 2 nosseépoca~ as ctinas dads na Euop3 cient ~ consierou a tus pesados bastante indcuos, geal ‘mente com rz. Vii que st elamaram nimigns recone do mundo exitnte foram eebids de bacos abetos na univers dade u ra teers, sum impeto de amor recproco. Ente 3s ras pessoas tidas como absoltamente Inaceies, encotese, com ceteza, Guy Debord. Duante muito tempo, oi sobretude 2 pli, ‘nos gies normalment incumbides de fund pensarent, ‘quem se interessou por ele. No entarto, ta atitude no se revlou final insufcente ois ster que eaborou com os seus amigos os suacionistas ~comertam, apes de todos os obsticuls, 2 imporse ao espiito da époc, Desde eto asst sea outa tkcica e ocutacio: 2 barahzaco, Llecvamente, pouces sos autores contemperineos que. cme Debord, vam a suas ideas aro 42s de um modo to defomado, eem geal sm eertcia 20 seu ‘Agora ¢comummenteeconhecido~ dos drectores 6 estardes eteeisio 20 tte dos espctadores que vives numa ssi dade do espectculon.Perante a invasio dos mécla cj efetos sobre a rancas coladas 2s exis desea mais tera idade so cada ‘vez mais denuriads, ou perante a deplore espctaulaizarzor das nlrages em tomo de acontecimentos ics, coma gotes te ctéstofes, € hoje abigail de sociedad do expcticulow (s mas informados poeta mesmo dizer qu esa epressio € 0 tiulo de um lio escito por um ceto Debord, parecendo asim tratarse de ua especie de Macluhan mals obs, Poxém, ae mente algué ¢ mas expt, Devernos lamentar esta «desinlrmaglow? Um socalista au aco da primeira metade do cua die: Quando comes a ler Max, fue supreendido porno te vid flr dee na escola (Quanda comes’ entender Mas, isso deo de me supeenders As teoras de Mans foram eduzdas a uma simples doutrina econ rica acerca do empobreimentopreteasament ineitivel do pre: ‘aio para, em seguid ede mode tunfante, se denunciar ero de Marx. € pose ouvir deste Marx nas escola. De igual modo, mito se empenham em reduzit a iis de Debord a ua tera os mea com o object de pressadent he dar azo quanto 2 alguns panos especiinse de mencioaro ex. A aproxao ‘ene Mar e Debord nto ¢ aria: uma épaca que usa 0 desmo- renamento do despaismo burocrtco soviéicoe 2 aparent vit- ada versio ocidental de gest da socedade, para dar um golpe Cefntvoe 2 tudo o que se vncula 30 pensamento de Marx, deve consider mis do que ncbmada una dass tears de inspiaeso manta que, ncesantemente 20 ongo dos Utimes tnt anos se va confada pels facts outro motivo para esa comparaondo ser bir compre nde a5 tenis de Debord exig, antes de mais, que se defna 0 Seu lugar ent storie manta, Tal alrmagio¢ pass de super de algun etre: inresse de Debod esi, nto, na inter tact que faz de Mari? N&o ea Debot, aca de tudo, o expoente de uma vanguada antstca que prtenda superar 2 ae aavés do deournerent [desis ~ ver capt] ede dive [deriva do Jogo edo Urbanism Unto Endo er evolu da vids quo tala opi da aptacto stucinita’ Eevidente que tudo isto tem 2 su impoctnca, Porém, 3 custa de taro priviegiareste aspect. cabamos igualmente por minimizar a actvidade tebicopatiea de Deboe sepaltando-o no grande cemiti das vanguard passadas ce concedendosthe come dnicaiteresze pre presenteo de er um ‘ai das neovanguatds da vdene um epreciso ds punks ~€ tas exemplosnio so invertados. Esta incompreensio sue pon lament evidenesadsno recurso fequnte 3 pla ssiuaconismos, tera que os ston recusram com fimeza desde oiniio (US. U2), ditingundo ale uma tendénciasbusva para petfcar 2 ss ideins em dog. ( presente esuido tem como abecto principal a atualidade a tea do sespeticuls, ta como fi elaborada por Debord ea respectiva tlidade para ua ter rica da sociedad contempor nes, Demonstar se queoespcticul a forma mais deservda ha sociedae basesda na produce de mercado no setichismo h meradorin queda decor, cnet co verdad significado * se procuard clr. Por oute lad, evidence em que mea ‘ste time conesito consti a chave pra compreender 0 mundo actual. ondeo resultado d atnidade humana se opde 8 human dade, 2 ponte de 2 ameaat de extingo auaves de uma ctistfe ‘clépca ou dx ger, Porto, este etido bord iguaimente 2 ‘actualidade de uma pace central do pensamento de Marg, e exam: ard eae entre Debord as conentes inotaias do mario ‘ue se porta a esse aspect do pensamento ranéano. Aprolundimes. sobretude, as questées tebicas ea lao de Debord com autos autores seus cortemporineos. Dedicims ape rasa stencioinispensivel 2 alguns aspetos ~ como a dicussio 4 volta do papel da erganizario revluconita ~ importantes no pasado, mas que hoje coreiam o rico de reproduir os debates bizantios 2 respite da ntureza din oy hurr de Jesus. NEo erderos mut tempo con curiosidades e aspects biogtfcs, até ore jf foram objecto de algunas pesquisas reltivamente bem lcamentadas’. Enetato, 25 actividades rites, a vida eo que spon cham wmitor de Debord, sero leads em conta pot fazeem parte de um project lob que via uma existe ca € apabonada, em oposicto 8 contemplasa passa, e que ue abolir tude o que acuniment, toma impossivl uma vida assim. Po lango da década de 60, sim da crescete aves insta pelos ‘que utliznam Marc pra justifies os seus gulags ea sua nomenkl ‘ura, muitasteoris marsstas, ov que efi pasa por is, are ‘am ultapassadse,Naqueles anos, 0 capitalism nfo se mesvava atolutamente ncapaz de continua a deservoher cada vez mais 25 sus fre produtvas, nem de dtibuirosespactios resultados de ‘modo mais equtatvo do que no pasado, desmentndo, asin. 0s ue exzeravam uma revolve prima, pela mio de opeses cada ‘vez mas miseries A eica socal levantou eno a questio mas lob, mais simples € mais aramenteapesentad:o que fazer com 4 enorme aeurlaedo de meas de qu a sociedad disde? Sts ‘que a vida eletvarente vivid pelo inividuo se txnou mais a? Eevidene que ndo, Enquantoo poder da socedade nose conunto pace infin. individu depres com a impossibidae de ari (stu prio unives. Debord 20 conto de mutes outos. no Enisto oes ne vel do progeso nem o destino da homem moder, sem oute remo am de um improve etooeso, mas uma. consequén cia do facto dea economia er sbelido wa humane as suas répriasle's. Neshuma mudancano interior d sf da economia 52 sullen enquanto a propria economia no fr submeida 20 ‘contol conscente dos inaiauos. Com base nas indeaes fone ‘es plo propio Debord, expcarse por que motivo esa expres oad tem a ver com afimagSes similares, que eventalmente poderam ser tas também pelo Papa. A economia modema ea sua ‘eticiaenquataelera septade sero analisadas2quicomo con sequéncia da mercado, do vlo de voea. do tablho abstocoe {a formalor. dso que € preciso fat. Eo que a, desde a Piel Guera Munda, caret ino tifa do mansmo que avbui ua importncia central 2o probe 4a alenao, considenda no como um eplenmena do deserve ‘mento cpl, mas 0 Seu prio nil, Tatase ainda de una rand muito flsSca de conceber e pobiema; 0 esencia. ne tanto, ¢ fact dete subinhado que odesenovimento da economia tomas iedependete, qualquer que sea a sua variants poe se inimigo da vida humana. © Fer dess corente € G. Lkles ~ com Hist et consclence de classe striae Consciénla de Cases] ~ ‘que havin etomado elborad a ea maa do lechsmo da mercadorae com base nas mutages que entra na realidad sca depois de Mae. Com 28 proposes de Marc ede Luis, Debord tena ent or uma eof capaz de conpreandee combate esa forma particule deftihism enetantonascente © que denomincu sespecticle. ( ara conprende as ideas que Debord expe em La Soi cu Spectacle (A Sociedade do Epectcue (1967). indspensiel. com Ssequentemente, anaisc bem as suas fortes, quai deve mais do ‘ue piece 3 pie vita to no sia eg ona de Debord, que tem o mo de ter adaptado esas evs a uma época rmuto diene. Ee prin az no loa autbiogtco Pandpyrique |Panezinco (1989: Mai bios do que ev haviam muitsino ber elcado a xigem do que via suctde, cand, de sepia, aia ropa paface da tora manana do valor de voc, era de Sociedade do Esecticulo (Pan. 83 75) A Sociedade do Espetiulo ilo um Ivo prio em tages mesmo quando Debord ecupere slgua, to mas para poi as suas pris tees do ue pain car 2s fonts. Prem, uma eta atentarevela que A Sokdade do ‘peccla segue de pero ua cera corente mania, spfudando algunas dss tendéncias parthando alguns dos seus preblenas. -opedo de acooanha a evolu da ctia da alraco justamente atts dos is frids autres nto significa que pretenses justia a aac de Debord sobre A Soriedade do Especdeio, semndo a qual sem did, no hou us los de cia soci to importants noses cm ance» (OCC, 183 18. E ineviivel 0 forte recuse a citabes. Os textos de Debord presamse mala parses, tanto pela beleza do eso quanto pelo fea de tir © contd por me de padases demasiado ser preatnase, Debord exceveu pouco, como ele ppc saint (Pan 4297-3), porque so faza quando Ie paecianeesso. Nao texto de Debord que tena resultado ds solicacBes de um cele de tedacio ou das obrigagtes de um contats de dio. O problema 4 dfculdidepra uma exegese da aba de Debord resder prs: mene o laeto de que et, embora muito suns, elama ter dito ‘oessenci, mas recuse qualquer interpetacio eeu se toad 3 eta, Durante muito tengo, pepo Debord 8 aprevo a letras ‘igorosament ters do seu pensamento~ e que, na eaiade mas pce meas eprdudes dos eu textos O especteul, esto supremo da abstoerdo © conceto de asocietade do especticulor & com fequén ca, tomado enquantoreleténciaexclsa 8 tania da tlevisio ov de melosandlogos. © aspect massmazica do espectculo, no tant, € considera por Debord o mais estos, a sua manies taco superficial mas esmagadore (Sd, §24), $6 apartment € ‘que se vata da ivast de um instrument neuso eal utiizado | | | | (0 funconamento dos mece de cmnicaio de massa, plo con trv, espesa peretamene a extraure da conunte da socedade de que fozem pat. A contemplaciopassiva de imagen, que ate rls foram escolhidas por outs, subsiuio vvdo o poder de dermis os acontecientos do perio individu, ‘A consatagio deste facto esd no cene de todo o pensarpento de todas as actividades de Deboed. Em 1952, com vn anes. vindca uma arte que sj a eee destuacbes, endo a expressio de siuaces jt extents. En 1987, na plataerma pra afundacso Intraconal Stuncinista, define pela primera ver 0 espect culo: +A const de stuaes camera alm do moder des renamento da nor de espeticul.€ fiver até que pono esté liga & allenagsa do vetho mundo © pro principio do espec: tielo: ndsintrvensox (Rapp. 689). Nos doze nimeros da ‘eit Internationale stations, publiados ene 1958 ¢ 1963 ‘te concio ocupa um lugar cada vez ais importante, masa sua nse sited € deservolida em 1967, n05 721 parépato de A Sociedade do Espectcul! Em telco a0 primer estiio da evolve istics da aenacio, que se pode cracerizarcomo ua degacac do «ser em te, 0 ‘especticul consist numa degrada ulterior do ste em sparcer (GéE, §17) Randle de Debord parte da experénia quotiiana do empobrecimento da vida vivid dua rgmentaco em eseres cade ‘ez mals separadss,bem come da perl de todo oaspctounitrio a soiedae.O espectculo consist ra recorposici, no plano da imager, dos aspectnssepredos. Tudo © que falta 3 vida achase no conjunto de represenacbes independents que & 0 expeticul, E possvel citar, como exemple, as celebridades. actores ou pot es, ncumbides de representa oconjunta de qualidade humanas de alegia de vier que est asente da via electva dos testa tes indvgues,aprisonados em papeis miseries (SE, 56041). ‘A separago €0 alfa © o émega do especticul» (SAE, §25)e 58 {std seprados uns dos outs, 0 indvduns 58 encontam 2suz unidace no especticl, onde asimagens que se desligam de cada aspect da vgs undem-se num caso comme (Sa $2). Conte, © indvduosencontram st reunidos nee apenas senquanto sepa ado (Sa, $28), porque 0 epectculo monopatza qualquer tipo de comunicaro: esta torna-seexlusiamenteuniateal, sendo 0 especticule aquele qe fale enquanto os tomas soise ower {a sua mensagem € uma: 2 incessant justicaczo da Sociedade Caste, sto. do propre espectcul edo mode de produc de ‘ue origins, Pare aleancar o objeto, epeceulo no precisa de argumentassofstcades: bathe o facto de se 0 nico 2 fala sem espera espasta, Prtant, «su conde prliminay, simul eamento seu principal produto, ¢ passivdae ds contemparzo. io sindvidu clad na multe atomizada» (Sd, 5221) pode sentir necctidade do espctcul,e ese fard tudo para efor 0 ‘eoamenta do individu. item dis undamentosprincpas par oespecticulo: a en aco tetneldgea incessant © «2 fusio ecandmico estate & na sa fase mas recente, ts grandes consequncias: «0 segedo emealizad;o flo sem epics: um presente pert (Com. 19 ean, ( espectculo no &, pos, uma pura © simples ajunezo 20 ‘mundo, come poder ser uma propaga dunia pelos mos de comunicaco. Na realidad, a actividad socal intra & captads pel expecticula para servi seus pris fins. Do utsrismo aos fatdos pltcos de toda as tendécias da ate as nce, da vide ‘qustdan spades eos desejos humanos, emtda a parte ae liad foi substi pla sua imagem. neste process, airagem ‘scab por se toma eal, endo causa de um comeotamento rel. 2 realidad acaba ors tomar imagem. eta imagem ¢,além disso, necessaamente fasfcada. De ‘acto, se por um lad oespecticulo € toda 2 sociedad, por out € ‘egmlmente una pare da sociedad, e também o nstuento com ‘qual esta pte doming a socedae inti, Potato, oespcticlo no ect a sociedade no seu conju, mas ett as imagens | | i | segundo os interesses de um parte da Sociedade, produzindo 2s suas consequncis sobre a aetvdade Social al dos que conte pam 2s agers. Subordnando tudo 3s suas prépras exigincas. © especté culo deve, pois, alsticar a realidade a tal poto que. como esceve Debord, ivertendo 2 cbr afimario de Hegel. ano mundo ret mente reinvetid,o verdadero € um momento do fao» (SE, 89). “odo o per precisa de mente para govenay, miso especticulo, send © poder mais desewolvid que js ei, ¢ também 0 mais mento, ABE porque é também o mas supe, e consequente mente o mena justice Entetanto, roblema no a wimagem nema sepresentaiox enquanto tis, come amar tras flsofas do sul XX, mas 2 sociedad que precisa dessas imagens. € verdad que o espetéculo tiiza sobre a vido, 0 sentido mais abstract, e 0 mas mis ‘ive (SE, 518), mas 0 problema reside ma indeendncia atin ‘Ba por esis representagdes que escaam a contol dos homens «tes fla sob 2 forma de mondloge, banindo da wide qulaver logo. Els nascem da pra socal colectv, mas comportan-se como sees independents, Assim se toma evidente que © especticuo ¢ 0 hereto dt reli. € signifeatio que 0 primo cato-de A Sociedade ‘do Epecdculo tena como epirate uma cao de Essie do ‘Canim, de Feuerbach, Ava eligi hava pojectadoo per dd homem no cfu. onde assume 2 aparénca de um deus que se ‘ope a0 homem como erie esants:o espectcuo rela 2 mesma opera na tera, Quanto mais reconhece poder aos dev {5 que cou, mais profundamenteo homem sens 2 sua plépa Iimpoténci: 3 huraniade sente-se da mesma manela dante das forgas que iu, que deiou exceparemhe, e que oe ns most «em todoo seu poder (SHE, §31) A cantemplacodesses poderes € ivesamente propercona 3 da invidual. a ponto de os gests ‘nae banais srem vivdes por eutze no lugar do udpio sets Neste mundo, «oespectador nose enteem csi em enum ador (SAE, $20) Noespeticul, tal coma ra ego. cada momento da ida cada idia © cada grsto x enconta 0 seu sentido for de si "Ni se trata nem do destino nem da consequénciainevitive do Aeseavimento da tcc. A Sepaaco ene a actividad ral da Sociedade erespectivarepresentaczo€ uma consequénca das spa rages no sto da pp sociedad, A sepaagio mas antiga crow 2 stants: do Poder. A pat da ssl das comunidades pi rita, tos ae sociedadesconheceram, no inti desi mesa, um pederinsttcionalzado, uma instncia separate todos esses podeestnkam algo de espectacula. No entanto, x6 no pedo mmodero € qu o Poder consepu acumulr meios suficentes no 6 para extablecer um dominio completo sobre todos os aspcios «a vida, mas também para poder, atvarente, model a sacegade sequndo a5 sus propria exigncas, Flo sobre através de ua producto mateal qu tend rir contiuamente tudo o que gers Isoamentoe separa, do automéel 3 televise, Ese estidio sespetaculs do desenvolvimento. capialta limpés-eprogrssvamente 3 pari da década de 2, eganhou fora ‘pée 2 Segunda Guera Mundi. Tel eologo etd suite 2 uma continua 2eleracio: em 1967, designando 0 espctculo como = sutoretato do poder na épca de sua gest ttle dis cond (es de eistncian (SUE, §28, Debord parece pensar que o mesmo hava atingdo um estido quaseinsupervel Port, em 1988, tve Ae reconhecer que 0 domino 6 espectcul sobre a sociedad ee ainda impereto em 1967, compaativamente 3 siuaco vnt anos mais tarde (Com, 2024), (que foto antesiormante noc espeto apenas 30 capita lsmo das socedades ecidenais todos os sistemas sécio-polticos mundo patcipam do rino da meradoria © do espeticule, A semelnanga do que acontce no interior de uma socedade. 0 especticulo € uma totalidade 3 escala mundial. O verdadero ant gonismo,ente 0 prltriado que revindia 2 da © um sistema fem que 1a mercado‘ se contempla asi mesma num mundo que tte cou (SE, $53), € ocultado pelo especteul des antago mos ent sistemas polices que, ra realidad, sio essencialmente saldises ents. Eretant, tas antagnismes ro so simples (quieras ares, raduer odesenvolimentedesiual a socedade a mercado nas vis partes do mun, ‘lado dos pases onde a mercadora se deserve erent, parece a sua psevdonegaio: a socidades dominadas pela bro crac de Estado, come a Unit Soviéea, 3 China © muitos paises ho Tero Mundo, Ets egies, 3 par doe gvemos fascias is tauados os pases ocidentais em tempo de cise, so denominados or Debord, em 1967, epoder espectacular concntados. © (aco que otha srents (SA, 649), nsepative do fade moderna» (G4E, $24), a ideologia mateizada» (ul do timo capo de ‘Sociedade do Espectieuo)” ‘lguns anos mais tard, Marx supera esta concep ainds emsiado flasbea da alenagio come invesio ene suetoe pre cada e como submissSo da wessnca humana a sus pros produtos. No Manifeste do Partido Comunist, Man ges om bam doe sliteatas alesess que spor bao da crea Francesa 8s ralages de dhe esceveram “alieacio da essci humana Pot, o conceit de alenacio, entendda como abstracto eps rece nos textos de Mane sobre erica da economia pls, onde surge veld tab a orgem histnoa do proceso de abstract, No prmeio capitulo do primo volume de O Capit, Mane nasa 2 formar da mereadora enqsata ale de toda a poducio cap taste demonsta veo process de absracro eté no cere da tconomia moderna, en vez de ser apenas ua consequéncia des tpadavel det, € precio trem conte que, nests anise da Ferma rmeradoria, Mar ainda nfo fala de masala, nem de vende da Fora de wabah, nem de capital, Todas 2 formas mas desenol asd economia capitals deriva assim desa esta cxign ia a meradaria- que € como 2 vula do corpo" ~e da opescio entre concrete abstacto, entre quaridade e qualidade, env pro ogo e consumo ent 2 lao sacl eo que esta produ” Marx slentao dup crdcter da mercado: alm da sa ut dade, sto do seu valor de uso, possi um valor que determina 2 relago pla qual € vocaéa por outras mercado (vale de tc). A quiidade concea de ada meradaia & necessariamente dina a de todas as cutas mexadoas que, neste plano, no io mensu res ents. No entarto, todas tem uma substinciacomum que permite toca, na medida em que representam diferentes quant odes dts, Tal eubetincia do valor & idenficads poe Man: come quand de tempo de vabalho abstato neces para pro uzica mescadora Equant valor. a mercado no tem nenbua ‘uate expecta, ea devas mecadoias 5 se diferencia de ‘um pont de vita quinttatvo, valor de um produto no & pos ‘consid plo trablo concrete especico que ie, mas plo trabalho abstract: «Com 0 caricter tl parla dos prodtos do trabalho, desaparecem simuanearenteo arc dt dos tabalhos rele contdos eas divesas formas concretas que dstinguem um tio detrabalho de outro Poranto, esta apenasocatécts comum deses trabahos todos S20 reduzides 2 rebalho humana, 3 um dspéndio neva poles: mann ose rus Go qe ua eet eons pelts ds ss snes pues, oo Wat, 16 Le Capa op. 65 IMO 2, 52, Pa qu se sured pore tex hk i pou emt aera, au peta om frre nei gexoatado fanns do Cal as rade ‘ino ann dong ari inde pei emplnente sls Faves vata harao astacos que aseromos age. de qe oi ele po aco, mas bn vee ue Smee oo dealt te Pen 3pm oct steno noc cats de Mee a MF Daihen fe Map87, 1111878 € 2-7, etn rg 2 Mx peinser), (Op et.p sr p48 25.55 (Op tp. 6B 2.2 Se um tone ee as ert de ete -9 mesma v0 ‘era os oman vn ua ro rata a ede, pn, ‘ruse deuma eco ete gait de bso qe 3 es (GCap pe, pk MEW 89), Prt 0 300 io cantan ati ances) “io to porto4d sine se. pmo age ie pine ono ‘com ees edn partis, eCopt! ope 605 |MEW 2. (pc p. E07 (EW 23.) (prin plas ro carte edu faces) (Op ap 8 EW 23,85 No capa ead de, io nb ge potest. 0 ‘cere da poco de vb ces 3 sz ees mas ca: *0 in =O frais ee ees ao poms de pa prio capt 0 iho ra fre (ecard 2s dis ‘eres D. en ue D=DsAD: eso qe Se mui Ea foul Dt e gen do apt cans rum emo yao de sro: (Ue capa kh opt p.11St MEW 25, 4a. = Capt (tes de eomeie Pte, Line I: 0 pocssn pbs de pis pln. ? ono, a Rg bor oR. te, i al Cir 1901985) Ens Loo on 13 (193) 6 esta se Kiss urs spb ‘arb n oriosnos polnda est apne, se Hs ‘onto esate com ue He a eae desea prio cones de eter estaho 3 zit mann Ho "ls Em te, “lope cant aioe mi abo ‘a rpms, destino et ins, elroe, eter ‘cba manana cts ar eame um ed ge tne pon, ‘etiopeooarpmetseseunors, Dens anes Dae “emotes samen aaa en panera ome ‘efor ce meds i emo um 2 hn dn Gen ame conc oma aan ‘Os stueconsts. que abr os apna snes da sett mpisas cone Max qu ded "Ne sou rast (S926). 28 Mc qualfia fnin devita spam coining, aie moons devin bt (pr exe. Cap op poe MEW 25,270, reno en HCC. 720) 29 Cf teCapta al op sp. 26 EW 2.79, 5. Eng abv spae coro lh pdr ge ura tans to lata pr een, um eo trond am cs) 0b (Tipe strc ose rerum ease une “heen ele (de, rato mat ceca) Dao secs a 2 Epi no esc gant en tpi ey 1926, mo Sari asp ute eperd, as quetmbi mane eo Picea i,m tho deo ni da. 8. {ead a pot de otras, Eason Mae's Tey Ve (ort Mee, 178. ATee Morita dol. out Boni ce Al fo Soa: aes, 180(1"e) 52 No lno tee, eo, 5 Scots san hl onepo (Ge ewpaco epsom de apr 3 pots. Cf De nme ilies ute, 1986, 25 (ei: Champ. Pa 178 Sot Acs is, 195 6 pot: Oa abc no Me Et ‘ii eu, et: Corb, 203. Do dae lcs, enon esate 0 ahs de Ha € ConmtnciadeCoe,excind oso ppt 2 Sk aR 1a Moe te. ais neg weentmerte ez fem, abienan pesado a se qe tc € BoE ‘open eo de a oa eta pee ut em ares taco co de una enjavalse scete pessimist 0, sae Cnitni de Clase na sate do que estar 00 ope te 96 3s Ral hare Manse de 144 honobchisphche Manse oe ors Scie, Fo, 196. p. 12 [MEW 0,524 ep: Manacresfendmice iris de 18, a. M. Pete Pah tion Aan np 984 (8 do ML 9) 36 trcantamaeslgaos ceva 2 ete espto mov de Main neat fe, The Dengan of Vist Tae feck ‘og, Unvesty of Clana Pes. ele os gels onan 1934 atin au ena fom be pie fe Care he Sey (espe fos and Deo Po, ei ein ee 0 hve peti por pt de um ora alsa que se desseou 19 Ch porennpie, ele es bore abo abe aa Fat. De ues faa reese nor qu sara come i tt Deo ‘ono un magia 2 santa do ue Ht «Coma de Cla, Ott dca 98 ec osm of inno 0 bah, 38 Vine ares caps, rox Cmts aque mr ts mis, ‘fabio pelo pokorado eter! sure um 2 apa ad ‘sso srl om 0 mio do epee como eqeso. AS sus ct ies evi plesicxamse en mms &povao de qauepoe Sobre 2 sz pera vi. mis ites coins dec do pots "to. Desse poo est, anbem Deon saa pr semi ques role abana el ce med 39 Lusi osteo de scedade harps qi 9 po ert dese dean 2 aan dln ere psn dh sce urge (HCE, 17) Deon ec qe 3 ens do pio seamen» coi heplar,pesitingo 2 conmao de meas (sie smn, 4 Nan. Mens op, 9-95.98 [NEW 4,54 41 Op-e-pp 92694 anim cto an, 913. 4 0.0 Medterantessenpe anahopolin oe sande do lunes primers ~ ema anc Soma de feria 18 Tse go toe Chargenet en raion a trim Met egrairrte pedo noma cafetaca e118. ne 3 Peps fo Cnet ing. eats do seg 2 nae e123 te Kine ¢ Corntne de Ce, oe an oo desis pe ‘aperaerete ptr, ue ros eis ven, ate ‘so ie eee 20 ngs ee pede (CC. 9) 14 Le Copal op opp. 656 EW 2,35 45 Op oh, 07 MEW 23, 0, 46 Noe sspeclene, ot vera Gans Vain, peti qe io dee cana praesent ‘is sone jolt Peo rio de pei. a5 2a ate cla Stamp, 109k Man 1104920. 47 Oesserio ov oi iio. 7) 1 Danan 6 debi 1S. 1970 ado in uc ati, lesSaatomsese nares. Thee pre delardcaon (19661972) i lr eb 1980, ime api deel alenon De desc aloe, 18 tei ae al Paes lei, 162, 9 ives (MEW 5, 895 ape A Mexoga Mend, ra. Coeecbo Jd fou co tegen, in: afl ese 175,208) 8 Tomtom pcpisies db eto, de fermen ‘oe deem pot ris, 1257185 so Kaun, Cu de pice od el tk des eichen Senet, 4), aves, sl Hop 9954 MEW 129, pt Cited lia do Doe de esta. Coes oi, ado Lica Negae, abe Pesenc9180 51 Op-atp 0 MD 1.208) $2 Nereis osanisnnbetarem cords dirk: pot ds ‘ste a ruez sana, tir ne, ds Secs Favre ota de io oem uno pesipose, masum He etrada na sce mec 0 ‘A PRATICA DA TEORIA Anternacional tetra +A tormulaparatansfomaro mundo, nésnfoandémoséprocua la nostves, mas vagueando poral (OCC, 251) eermulagiodss twos de Mar por Debord nalsad na capitulo ante nfonasceu eum esudo eto, e muito menos de ma actividad miltante nos pequenos ou grandes partios ds esqueds. A elaboracSoe 3 ‘usd da toa de Debord tram mais o cadet de uma sentra 2paicnante do que 0 Ge um seminar de estudos macoligios. Enquanto 2 fuura sles prepara 2 sua cara na Ecole Nomale Super no Quarter Latin, «jovem Debord, 2 poucos rss, em boteqins 2 evar por qualquer estodanterespetve, Iniava uma wajeta que havi de lela, tambem a el, 2 exer er ua cata inlunea sobre o mundo, Retespeivamente aft ‘mad com convieo que 2 desordem que agtou o mundo em 68, € ‘que nunca esata completamente etna, ve oigem em algumas esas de bar onde, no fal de 1952, alguns ovens sero, ut “intulados ¢ntemaional Listas, bebiam em excessoe planer ivaeades sistemas denominads drvesedesvasi. adi fet constate ue as desodens winds de ur ar infimoeelémero ‘onseguitam afl abl 2 orem do mundor (OCC, 246), fia Debord evocando opr a seu lm mgr ims nck et or Sumimar gn (Moveroas na noe sem sida e somos devoredos pelo fo), ai em dante, ee eos amigos eelamsewpossuidores (de um poder de sedugo muito esanho: porue desde eto mio thoue inguém ques tvesseapaiado de és sem queer seguir nose (OCC. 252), aventura de Debord nase com base nest pin ipo of necessiia descobri come ser possi! viver aman ae ‘jam dignos de th belo inca. Quetemasperpetur para sempre ssa pei experi 6a legaldader (OCC, 246) Para comprendes melhor 36512 ides, €indspensivel vr © que ez Relsindo-s i prio, cia afmacto de Chateaubriand “Ene os moderos autores fanceses do meu tempo, sou também ‘ico caja vida se aseraha Bs obese (Pan. 53 49): a extema faidade de al fendmenoexpica oc que motivo eaquees que 005 ‘expe vrs iis sobre as evluces gralmenteabstérse de fos conta como vives (OCC, 220), 0 que Debord pele cont to, nunca dea de faze. 1A singulandade de Debord deve-se ainda ao fcto de poder hier «0 que havamos compreendido. no fos ato tee \isio, Mio ambiconsvamos 0s substis da pesquisa cientice rem 05 elogis doe intlectais de jai. Liitame-nos a dtr tris lenha numa fogua que ji eta acesan (OCC. 252253). [importa das suas primers actividades. que passvam ento (qese desapescbias,€sublnhada pea afimagio de que 0 630 ‘gue constantermente 0 cerca emontaa a essa é90c: «Pensam alguns que € por caus da grave responsabidede que amiide ‘ne foiatibuid quanto oigens. cu mesino 20 comand, da rea Malo de 1968, A meu ve, tet sido 0 que fiz en 1952 aqui fue na minha pessoa desaradou de rodo to perdurivel (Pan. 35 i) O que fez Debord nesse ano ale de um Fie caso por asim dizer ~ ede fda a Ieternacional Lesa? Em 1952, segundo ele com squata a cnc indvduos pouco recomendives de Panis, roca eelctivaentecvisow «2 “passage do nor ste” da geogais da verdadia vidoe (Pet, 120-131 (119120), ste empreendimentadeservoveus até etormar uma gust socal em que 35 teovias «Sh unidodes mas ov menos fortes que dever set engpadasno combate no memento certo» (CC, 218). Que Debord, fosse uma espe de tetrico das remuobes sea, ois «2 inal als ds lendase (OCC, 218: a eloboracso de ua teas 2 apenas um elemeto, ands que importante de um ogo comple (© ponto de pais ea xa superato da arte, ealzvelnaquele momento wa pari da autedesruci da poesia mederae (Pre 131 119.120): sNo fm de contas, fr poesia modems, 2 gir desde ‘em anos, que anos condi, Gamer uns quanas 3 pensar queo su programa preisava de ser executad em pla realidad» (Pn, 35 [0-1). Sem dividaalguma, Debord pemmaneceu fil a esta invent. [Num pimeio momento, x0 soperaio da artes apresentase pata Debord sob a forma do letrismo. Nasido em Pats no di 28 de Dezembro de 183, Debord asi, desde a adolescEnci, avn vida dha de a¥entuas. Tendo come models Lauéamont~ cuja gue vs sido eleva plo sueaitas 2 explo supremo do home totalmente conta a todos os valores burgueses ~ © 0 mento re pédadssta Arthur Cavan, Debord no tenciona dedicarse 2 enum arte nem nenhum estado urivesistio (Pn. 20 [20-21 £m 1951, no Festival de Cinema de Cannes encontra um grupe aut, molto em poéica, projeta um fle inttuado Talé de Bove edt quase sem imagens, e com poesias onomatopcas © ivessos mondlogos 8 guia de banda sonra. ram os lets de Isidore sou. ste, nscido em 1924 na Roménia, prope 20 mundo cultural parsense, em 1546, uma reovacdo completa nfo dis artes. mas ‘deta acvilzalo®,Retomandoa carga iconoclast dos dadaistase ds prmeitssureaisas. sou quer lear tao fm a utodesuicdo es fomas atisca inauguada com Bauder. ¢ 0 salto neces to para atrial cbectvo€ a reduczo da poesia 20 stu elemento ‘imo, a fev. Tatas de um demento gic a ser ulzado na callage [ere ecolager]e,simuianeamente, de um elemento Sonora er ulizado na declamario onomatapeca,zendo asim 2 licioente poesia intra e misia, Com um pequeno grupo de depos, sou alga este outs pocessos 2 todos os dries aitstios e soils, como o cinema € 2 auteur, Do panto de ‘sta de iste dare, € importante no esquecer que este mov rrento deve ruito a dads basta pensar na Usonat, de Kut Schwiters ~ is, por oto ldo, iventou muta coisas que et rita a outs artistas wanguardstse da décad de 6 assombyar mundo. No letisme de no ji & passive encontrar uma boa pare do spt que, mais ade, caractsizard Debord € os stcionstas, ‘uet he pene eis ou super: antes de tudo, convigio ‘de que 0 mundo inte deve pio ser desmontado para depos Ser reconsido, no sab osigno 2 economia, mas sab oda era: tide generalists, Tod a ate vadicional&delrada morta, €2 altemativaeiventags também por sou 0 dtournement uma ese ‘ce deecolagere que teaproveta elements exstertes para novas cages. Naat, sgunde sou, sucedem se fasts Grins, em que ‘se desenvolve toda uma iquza istumetos expesics. eases ‘inzeantes, em que 2 ate aera os requis par, posterior © paatinament, os dest. | asprcio 8 supeaci da dvs ene asta © esperar, bien como 2 iteducso de comportamentos € sentmentos ~ por ‘outs palawas. do estilo de vida ~ nas ates. tomanse também descents em Debord, A descoberta da juventde como ctegs- ‘a sciolgica« como fra revlucionsiapotecial ~ ou ved ei antec esta da década de 60 ~ nao € suis 3 la pot Debord mas ainda assim dea as sus maras.O mesmo acontece com 3 idea de sou, qe peer iment nows pocessos 3 excuat tras revindcanda de guide a pateidade de tudo o ques ase meh a esses processes, No lesa de su 8 encontza enfin 2a tendécis para aceditar que o stu pequeno grpe fo charade 2 realizar a palngenesia do mundo, com toda a deletosa megsioma ria, mas também com osetarsmo eas polices intemas qe tal impli. (© grupo de sou dedi, além cso, 3 oganizaco de peque os escindsles, na ca ands facmente rovocaéos, itt endo apresenacdes teats. nauguragées de alias de ate fest ‘is de cinema. Tuo it, em conunte com um pita no confor rita da via, tora o movimento lcant. mesma para jovens jas peocupacbes no stam propraente atsticas.NaPiscoa de 1950, ‘cone um escindloespetacularna cated de Note-Dame: um ove dstarado de dominicano sobe 2 lp eanunca 208 is ‘ue »Deus esti mortos, Este act tein com tentatva de linha ment, piste elatos nos oma Debord escee: sSentme imediatamente vontade a mais ral afamads das companhiase (OCC, 222), e logo ofeece 0 seu ‘contibuto, No diz 30 de Junho de 1982, € prjctado o seu me. auncado ¢ reproduzido pevamente (nuns versio distinta) no “rico nimero de 1ON, revit do cinema evista (Ab de 1952}: © titulo do fie é Hurement en oveu de Sade, mas 0 escindalo io € 0 que os espetadores provavémente esperavam: enquanto 4 tela surge of brane, or negra, ese um se de cages roverentes dis mais vaadas fonts, obsragies sabe a vide doe leistase algunas amacées ters. tudo entecrtado por fe ‘uentes silos. No fal suceder-se 24 minutos desl © ‘escurdo totais. Embora tena sido apresentad num cineclbe de ‘anguardas, 0 fle ¢ ntrompido 20 cabo de vite minutos por um péblice indigrad?, No inicio, owes: 40 cinema estd mot ‘no pode ave mes, Passemos, se quite. so deatee (OCC. 11). © sentido da provcacio€ sypert 0 principio da passvidade do especaor: contaramente 305 dois ou ts les estas ante iors, Debord no se preooup com uma nov eit: quer aca bur até com a mas recente das artes. Assim, el © o5 seus amigas emtam eapidamente em confit com sou €respectvos adepos uj oat da ciate arta se um pesigso idealism. © grupo de Debord popsese, ainda que de ur modo vago, alt 2 acqioa ua cre soa deinspaclo mans, «acs os vehos less, ou setts de dita, de seem demasiado posts € demasiado asta Em Novembro de 1952, quatio pessoas fundam, fem Auber. a nteracional Lestat Na altura, com certeza ‘use ninguém se embra de tomar ota do que polamam alguns jovens emarginis rum estamin€ de subltbo.sobredo porque ‘semelhantes decaracbes devia se Fequentes em tas ambientes, orem, quarenta anos mais tre, © pedago de papel com vinte linnasdelrand o tus pnlpos€prestntado como documento histrico num grande volume dustadt. Ete facto surpeendente levee, sr divi alguna, 3 sca» postion de Debod, tes de seguir trjecia desta singular organiza. € oportuno detemornos um instante pare eainar © momenta histrco em que sui A dbcada de 20, em especial a primera meta, ¢ mara em Franga por una notive efervescEncia que se mantém até 205 20s 30, Pla conti, ap a Libera em 1945 excuindo um bres sine momenta de eu, oclia pltico ecu ésbretuo cn eto, muito aftado de qualuet novidace evolciondia, Seo sur reals ji vin prdendo uta d carga inovadora desea cada 430s dead tora-sebrutalenteevdente aps a gue, 1 possi! observa sini dso: por um lado, 2 sua ena nos temps de arte burguses ene publidade: por auto, oetrocesso scirtuaista de muitos ds Seu adegtes. Apes fora de Fang € ‘que ainda consegueinspar, plo menos indecent, grupos ‘como COBRA na Holanda, Belgica e Dinara, cu o grupo belga is (Pol, 180), Er vez da vida moma que 3 sociedad hes ofeece funda a sa eppeia em busca de pao e aventura, Eno et vamos na década de 60, quando o underground eta oda ese torn amplamete ace, mas numa épeca em que un up assim Fea profundamenteisclad ecrcado de inmigns. Tudo isto confete ums eatraoin intensdade as encontos¢ 28 aconteciments, «Debord fr aie a elogio etl periodo etic, no sem lr bar qu, pre muitos eles 2 aventura acabou mal pds 3 excusio de cetanimero de pesscas, constitu, em 1953, ence fo da. do qual podem refer, km de Debord. 1 sun mulher, Mice Bernsen, ¢ Mohamed Dahou, Jacques Filon ‘ou Gi), Welmn utr de outo fle leita em 1952. Ecepaando a uri epoca de bihetes com insciges come se se consid ram us nos, ou se pensam que tem pelo menos ua inteigéncia brant, venham 8 Inemacional Latistn, cu ent: «Constuam vcs mesmos una siuaciozinha sem futuoe". diigemse 20 pulblio através de vistas mireogafdss. Ene 1952 € 1954, apa em quato nines da Itrnationale lett, de as ou spi as cada, e ene 1954 ©1957, 29 meos 6 Plath £provivel ‘ue ringuém se embrasse hoe dL, cso no reprsertasse 0 inicio de Oebort na verdad, pone, as suns decaagdes merece or si mesmas se destacads: «Os mais els jogs da inteigtncia rads fo pata ns. A economia poli, o amor eo urbana so megs que devers conto pra esber um problema que ates de mas, de dem ca, Nada pode ispensar a via de ser bso tamenteapatonante,Sibemos com fat. Apsar d hstlidade fdas artmanhas do mundo, reinem-se os patcpantes de uma ventura sob todos os aspectos pegs, sm indulge. De modo geal. consideramos que, fra dest parcpaco, no hi forma hon rosa devvers segues ste assinaturas, a tadigfo dos pate sures (ot. 17-18). «Quase tudo o que se passa no mundo nos powea clea «fst, declaam ees, ono enn, sabemes «ada vez mas de tudo» (Pt, 156} eebatem a afmaciocorente segundo a qual via € triste (Po, 38). cust ao trabalho 2 ‘age aepagio 8 wevlucin, 2 afmacio da prop subjctidade eo nivel cultural, bastante eal apesar de tuo, aproximam-n0s dos primes surealstas-sinda que os ovens leistas ej mas rades negatives, so também muito mas since. Eso mit ovens: no Verio de 1953 a idade média & de coxa 421 anos Ou, mais exatamente, segundo os clos efectiados alguns anos depos fade méda € de 23 anos no momento de foxmacto da LL: descers pra 208 anos alguns meses mais tarde depois de pugs itera (IS, 317). A propenso para a exact io estas € 2 ausso 4s purgas no seo do grupo ~ a5 winter slats de faedes ea enclsto de Sigetes ultapasidos (Pot 43) ~0 taco dea revista pubiar 0 rebtdrio de uma reunite de lesstas vada cabo para decir fazer ou nao curasinscricbesa giz alguns ponts da cade 2s longs discusses duane outa sesso ara dec e¢ mesmo preciso dtr abo todas 25 ges ou se basta destin a 3 outos td ncca que. paso ovens li tas 2 sun acividade € absohtaente oti, A uses de aventura, do ei edo jogo deve deserwolerse com igor de ua oganizegso revoluionda de tipo leninsa. Sob pena de exclusio, cada pesto © cade pala dos lads tem de eortesponder ao expito do supe, que ale do mas proibe qualguer contacto, mesmo pvado, com {quem fo expuso. Numa époc de eltiso desenfeado em todos 05 dominios, Internacional esta exige ds seus patcpates& ‘ptr incondcional com todos os elementos da via cicundate, tanto no plo do pensament como no do vv: alguém que se coctenta com pouco também nto vale muito - Debord sustentari 2 mesma eignciaem tons a5 suas actividades posto. Eta completa falta de indugtneia tanto em elo 20 exter (No temos nenhums rlaio com quer nfo pensa como ns [ot 166), come em rag 2s pros (a8 rehor muda de amigos do que de ides Pol, 185), carat os letstas¢ os stato: histas como nenhum to dado, valendoshes rumersas ica € acusages de vetalinsmos, Als, 2 grande maioria dos menbros ess organizes acu por ser excua apart da propsta de Debord. No & por aeaso que, ago no inicio, nas pouss pga da Internationale tte, por duns vezes se enconta o détournement de un ase de Situs: os relageshuranas dev ter como fundamento a paige, quando noo terars* Entetato tal dsciplngdistnguese da dos egaizaces Fen ists, onde o igor se mista sempre com consideraes tts © ‘om requsto de um mimeo eevado de adepos, 20s qa 0 pede ua adesi formal os pinciios do paido, Feo conti 211. €2 1S. procuram mane: um nero minim de patipan- tes, exgndo dls total paticipacto. Tatas da autodefess de um pa que acua en condgtes fies e que, por cut ldo, ar bul caus de degenerescéncia dos outs gupos a uma excessiva tolerinei intema, Poni, qui € mais interesante desacar ue a ‘singular combinag ene 2 quebra das reps € 0 igr€ mais um ‘elemento qu ia 0s joven estas 20 sureasmo, responsive pla inoducio no mundo arstico das excuses, cisese onodais ‘A relaio do eupo de Debord com o surealsmo orignal € abi fa ~ 0 suelo contemporineo ro pass. para ees, de ume sagnia fraudulent eteoshfice (Pot, 176). Breton, em paticua, objeco de um verdad i eipian. Em 1953. um smaniesto» devint linhasanueia qu sociedad actual se divide, ois, ape ras em tits e delators, dos quis Ande Breton € 0 mais noo ‘ioe na Plath, fala dos sinqsidresburgueses como Andié Breton ou Joseph MacCarths (Po, 80), e escevem frases come: ‘De Gate istriadrula-eacionsio] 2 Beton, a pessoas que hos fice icontentam seem denuciar er ns] a upara com 2 suas prpra vies do mundo, queso, afiral de conta, muito semelhantes (Pol, 107), Po ocsito do sexagésimo aiversiio de Breton, alguns amigos belgas dos less enviam conte filsos 2 centeas de pessoas para que compaream ne hot! Lua onde 0 rivets estat, spastament, para far cera jventde do suas, Maral da farsa segundo 2 Path olf enum paroie pode surrenders invoca este doutina (Pol, 240). Paralelamente,o lett fmm que wo programa de evnd ‘ages defndo recentemente plo sures ec un minima (Pot, 44), Recanhecem a papel post desempenhado pel sues sme, nfo tanta pels suas obras, mas pel tetativa de omudar 2 vidas de ir alm da ate, © sureasme representa a destruct, ainda que atta 6 at, a0 pass que agora se impeuma taela bastante aig, jo expresia ou esta: a constucio cons ented novos extados aleve (Po. 106 ‘A cconstruco de stuacdes @, de fact, o concetochave dos jovers levsas":ndo pode ser reizada através da aaglo de dogmas, mas araés da rocurae de expeimentacto. Debord fla iso logo nos seus primes textos ~ na revista ON, i cada ~ volamos a encontrar 9 concita quince anos mais tae quando ele nals © moda gla qual especiculo impede os homens de eri remo seu prpciodestna. O programa ¢ emp o mesmo, mas nos dezprmeios ance, resume se pinialmente 3 idea da superogdo doar. a décda de 50, € el onstatar afta de novidades utr, ‘osletsts wogam ~ Robbe Gilet, sobreudo — de tants novia des, qu cca por stem apenas uma pia cia das vanguadas| istics queringuém tea Sequerpensado em leva sri alguns anos ates, Couto, no strata de espearachegad de ua rova ‘coments attic: pel deen do por de classes (SAE, $184) | repeticdo da desiuicio €35 formas ro tao do absudo, 90 sNoweas romans, n2 nova pinta absacta ou na op at nto expessa a historia que dissolve a orden socal extent, mas €ape- ‘at uma cia mondtons do existent de um pana de vist abe: ‘ivamente afimativo, simples prelamario da blezz sufiinte da isslugo do comuricivele(SdE $192). © fin deat automa entendid enquant sucesso de diferentes ets, oerece 20 cor sumo toda 2 histia da arte 2 Sociedade do espectcul tende a reconstit,com os designs de todas as epoca ede tas a Gv lzacées, ua espkce deco baroco que expr pefetamente ‘ssa nego do aspect histo, essenial 3 culture da decom oso Aenea da vida quctdiana Durant os primis anos da. outa tematica predominant {ois de quotidian, 2 aia erica e 3 sa vansormaciorevelucie: ii. As vanguard histories queria produir uma mudanca cut levasse em conta ustamente a vide qutidina bans, quase sempre excl d efledo. No mesro period, também a flosofa se abe 3 contemplaio do quticiano:primeito com G, Simmel e {Aime ots formes do joven Luis, depois com a fenomencoga eo exstencalsmo, felt flosdfico,entetant, fia da quo. tidinidage euta categoria absacta e considera © quotiiano como o lugar da banaldaée por excelnca:confea 2 esta baal ade um acer temo, ea Vida quotcianapermaneci igual pest dhe mataneae nas alias. elas ds vie Com o amudst a vidoe de Rimbaud, as vanguanae anisticas hava tomado um camino inverso: 2 vids quctiana aparece com algo que pole © deve muds, ditnguee mesmo come 0 Parimere que decide acerca do valor das transiomacses ealiadas 0u prometdas. As primis cas dos sureatas em rlagio & Lie Sovitica na diam espe &estrtua economics ou soci ‘mae sobrevivnca de viros elementos da mora buguesa como 2 ‘beds lal”, Colocar a simples questi +O indviuo sed mais Feliz ma sua vida quotidanas, ro meio mais il e adequate para car muitos conceétos prtensarente marsstas, segundo os us 4 revoluco sgiicaa antes de tudo o aumento da produtvidade (0s jovens lists também st preocupam primeio em enon ‘rar ut eslo de vids, cura vida quotilana:chegam a0 gonto e invert a lao toicona ene arte e vida, queendouslzat, 135 crapdesatistcas na constuc de stages. Pa eles, udo © ‘2 se afsta do quatdana¢ ua alleracdo «uma desvaoizario eas vida quotiiana e lem pel de, por asim dizer, omen tas superoese, Tatas, € cla, de um quotidano que ten dese ineramentereconstuido,e les no querem pecisamente reduzit (0s uttos momentos da vids 20 plano da vida quatidana tal como 4 conherid, Se o quotidian actual éefectiamente um hgar de vaio, tal ose deve 3 um destino imutivel, as resuka de ua ‘ote sci determina, ‘Nos txts da LL se encontaesbocada a rica dessa nova via quotiina que se impunta na mesma época em que o qua iano se poder ter bead de muitos entraves. Quando depcis ‘os jovensletistas passim de uma ato de ecusaespontines 2 um aprofundamenta tric, descobren 2 obra de Hen Lefebvre, caja inlugncia sobre as fturasteoras siuacinisas @ importante em 194, Lelebve escreve que, ena Seu conunto, © marksmo &, de facto, um conhecimento cic da vids qutianae(Cévq, 161). Evin anes mais tate, 0s stuacionistas dvlgam uma bands dese hada détourde ode aparece uma repreduczo do quadro La Mort de Saranpale com a inscrig: «Sim, o pensament de Mar € cfectivamente uma cicada via quoiinae(reproduzido nS 113). Henri Lefcoe,flsofoe socilogo, partipou durante a sua longa vids (1901-1981) em numersasetapas decisis da culture Francesa e publcou caren de setentalivs. Nos anos 20, diige 0 ‘up «Philosophies. uma ds fas tentatias em Franca de es oar uma teva macsta independent, com uma wario de col boro, esimuitaneamente de concoténca, com os sures. Depois desta experincia, Lele lise no Partido Comunist Mitta durante tints anes, pocurendo condi, amidde de forma _potesca 2 uae pesquisa com a in do partido, Nos anes 30.60 rimeie 2 digar em Franca os manuscitosdejverte de Mar ‘em La Conscience mst (1936) abo a emt da ana, st entio pouco tatada no Sev ais No perio da sdesestaliiza lo, Lefebvetoma-se, pelo menos duane algum tempo, x0 mais importante dos Hsofos masts contemporiness®,emboa, ra realidad, 0 seu pensamento sia muito eco e, segundo alguns, ean, aproveitande elerentas de Nitasche, Huse eHeidegge ‘Sea notnidade aleangada na década de SO decor sobretudo dei ‘mers obras de diulgardo manista,2suaimpotncia no campo da twat deve sbretudoa dois dos tts volumes da Chitue dea we ‘quotdene. © primer, publiado er 1946, ainda ostnta 2 marca do lima entusiasa da Libertario ocotiéa pour ates. O precio & 2 digo (1958) eo segunda volume, pubiado em 961, roma 2 arse de um panto dewstasubstancialmente distin, ‘usando Lefebvre e Debord se encontam, 9 al da cada de 0, jahaviam cegado, cada um sua mane, resultados sil, sind que se posse presupoc que Debord tenha igo oprimeio yume a Crtque de avi quotidene, Entre ees nase un rtensa rea ‘ointelecuale pessoal que dur alguns anos: segundo Lefeb, fo sum historia de ater que acabou ma. Da iquez dest enconto Sati, por um do, sPespectives de modifeatons concientes dans la vie quotiinnes confeénc ealzada por Debord. em Maio de 196, para um apo de studs uni por eee (uanscta in 15, 62027 15 ~Anologa, op. ci, 72.85): , por oto. o segundo volumeda Critque dela vie quotiiene.publicadono final domes mo ano, Nalguns potas. os dois textos eoineem quase pave por pala Lefebrefoia dni Fig iste com um papelinstucionaizado no mundo cual com quem os stuacionistas astra colbore Tinka a reputagio de hero, conquanto fosse um univesiiro e um intel reonhecidos, e para além dete ido, até 1958, um ‘membo eminente do PF, Os stuaconstas stam st sem vida 2iridos pla sun aspaczo 3 metamofose devia eal. Absa os sults durante a sua coaborarionadécada de 20, conser Jac sempre mut vv, apesar das posters polices, por wezes olentas, com o memento. E de quem deca A metamoriose avid quoicians ferme comunicat com o surealsmo atawés de Elouard Muito mas tad, ans esta mensagem 2s situacions: tas ~ mas estes team, certamente,negado 2 insiruacio de que estveram & espe de Lelebve para descobir a necessidae de tl muéanga. Sej como for. mesmo aps apts, eebwe reconhece que no howe vanguard depos dos sures, excepto cs situa onistast O primeito volume da Critique de awe quotiiene, que ter como subthulo sInteductons, areera 2 importinca d2 vida quo: ‘dans, dimencio tS fundamental como desconhecida da exsténca humana = Left consider, mals tre, sr este descobeta de tums importncia corparvel 3 da ade fediana da senualidadee 3 da alse maciana do trabalho (Cava I 3). Pela primeira vez. 0 {uotidano ératado de um pono de vista rico e masta: 0 modo como Lefebweo fax enconta-se, porém. mais distant da abords- fe que em seguida,adoptaio os stuacionists. Lele delende 4 riqueza, plo menos poten da via qutana: ve nea, endo os momentos xexcepconas, «espa da relzacio human, Por iso, defends contr todas stents, segundo ele barges, dea descrever enquant espacoivemediavementedestinado3 bara lade, o que significa conlundsvids quotidina da sociedad bur ‘esa com ida quan enquanto tl (Cv, 125,15) fogs ara. ena do fanistco edo bizar, em detiento dos robe mas reais e quotdianes,é avanadz pelo modernism iter, de se Bauder e Rimbaud aos sureaistas (Cg 118-142). intense polémica de Lele conta estes mavimentose &etica qu hes ‘ig por detesarem 0 vabaho decorem do expo «comunistx 2 época eesti muito longe de poder interest a Debord. Poe, dez ans depois, Lelebvieadanta ideas sesivemente dieetes a ese espe rea sua cts excess do suteaismo (Cava, 37) prope st um eromantsme revoluconiiw. A esperanga de que 2 vida prvada se apague em prota da dimensio police cle tive representa também uma manera de cancer 2 desaenarfo da vide quota Wigada atmosera do pe-gue, © denuncs uma Fonte desconfiana em aco 3 densi individualist considerada sburguesar ‘A concepto de Lefebvre, ques apraxia dis utas tees Sta ionstas, @ 2 dia de que © quoiano constitu a Unica raided lace qua se cons ums ineaidace,prouzida pela alenato, que parece, contud, mas el - com exerpo, cia as wrandes idea (Cav, 182), Para 2 enevago do manismo (Cava 181), destina lum lugar central ica da aenagio da vida qutisianae ds sua cscandslos pobreza dante do que 3 cin ea técica tomaram possi. Lefebvre rompe, assim, coma concep etlnita de que 4 base econémica determina meanicmente 2 super, ete ‘os modos de vid. Ais sconces abjctivas lo io suficientes ara preduzr ura revoluci: esa s6 ocoerd quando 2s mass lo pudeem e js no quer vier como antsormente (Cg 213) Em tas asserges, oun aftmacto de que também a flosofa€ uma allenacdo, que no deve port, se saboldas mas superadas, isto realizada quotidinament (Cd |. 25), encontam-se pe Fuados alguns temas moors da teoa stvacinista da décaéa 6 6, O verdadero conte da lesa estima idea do sbomem tata, e 2 sua ealzaio acai o desaparciment das diss enue os momentns supers inferior d vida (Cv, 213) ene racioal eo inaional (Cg 201), ent opublce eo pad, como acontece mais ou menas na fst tadiional (Cdiq | 21), Lefebre prognostic uma ate de vier (Cag 213) eum enor ssbedoras (Cd | 263) altura a ecém-conqustaia dominagzo sabe 2 natura; alent 3 esperanca de que se poss lean progyesso ser eeses (Cag I. 24). Contudo, concebe 0 taso vida quotidian em temas essencilmente materia: 0 poet tio mor frequentemente num pat, 20 passo que o pode da soriedade se destmlve no Estado ova ndstia(CAvql, 245-246). (0 longo price & 2 edigdo data de 1958; encont-se. ps em cones de leva em cones 2 refi inupcorepentina da smodemidades na vida quotiiana ances Lefebve costa, antes de mae, uma nitida detenoregéo da vide quotiana, que repre senta um sector avasado em wlgfo& eolvo da tenia, «fla de edesguldade do desenvohimentos (Covq |, 15). Este atraso € ras evident na medida em que a tenia aumento lrgamente a tal dstinciaenze 0 possivl eo eal aque Lefebvre atibui grande foreapropulsva. Neste sentido, € posse afemar que a tcica vere, sobre a vida quotiana, uma cia mais efcaz do que a cia operads pela poesia, porque esté em condighes de opr 20 ‘uctidiana acl possibiidades realizes, eo simples devantos (Cav, 16). Do meso modo, 0s ares representa, por um ad, uma cicada vida quotidian, uma vez que contém a idea de um lve uso dos meis:nas consi, por uso, nas condides acs uma nova aenaclo (Cag |, 4). leo € parculamente verdadero ‘quando 0 home, no seu temp wives, se toma um espectadr ‘ue vive por imepost pesos (Cg |, 4-45). Peebe-se aqui 2 ina de seprag com o estan” € entrees o espago de ‘enconto com Debord numa sire de andes: 3 ieiacomente de ‘queo home se eaiza no taba, Lelebve obecta que trabalho Pclarizado elinina tl possiblidade (Cévq I. 48); observa que 2 alenagi econéica no € Unica airarie (Cag 72); recusa 2 sciliapo através do Estado que spree, eto, odio vinclo dos stores soca (Cd | 103) defend que a vida quotdiana 0 grau de flicidade nla aiid so um parameto par medi. 1 progresso socal mesa nos pass dito socal (Cd 58) € afima heelanament qe ado mau das coisas € qu as az wa aici a isto deszparecer (Cava, 82). © conceita de Lefebwe de que © quotdiano éa front ente odeinado eo ndo-dominado, onde rnasce a alenagioe também a desenago (Cag | 97), encont na leo stusconss, Contudo, mantim-s ums ambigudade fundamenta a vida quotiiana actual apesar de tuo, um ugar de riuezasescondidas do qual pode nascer una contetaao general aca, cu € um ugar de pobez aque se deve opora const da ‘vetadea vida? © proprio Lefbe parece concota com a pia pare ne pier volume, ecom 2 Segunda no segundo volume, ‘ind em 1857, Lefer publica oat se rantsme 0k ‘tonnes em que eaza © advent de um nov mantis Que ciara 2 rade, no em nome do passdo edo puo devaneio, ras do possvele do futuro; este mantea a dscepincia ene 0 indi progessita eo mundo, mas sem o reduzr um antgo- rismo supra histsico ent o indvduoe 2 sociedad enquanto ta eactamente a pssbldade dorvante existe deus nova tot dade que cia actual vazio cultural, i ete al romans, na tematizaco dos uss posies dos mos de controle sobre 2 ranyeza, seia uma expresso da modemnidade no melhor sentido oreo, No pimeio mimeo a internationale stutionniste, Debord logo project nas suas linhasessenciis, masa 0 autor pose liitar 3 simples expresso ds dscrepinciaw em vez de considera tentativs pias par experiments novos uses aida. O spose: impostivele de Lelebve€ demasiado impreio((, V21). ¢€ um to confi snd, come el 2, na wexpesiox da contacies a sociedad, quando was contradiées i foram expostas pel arte ‘moderna aé dest da pra expresso (IS 26), Doraante 12 arte pode dear de ser ura reac das sensacies paras tomar uma ovganizacio directa de sensgéessuperores (5 2). ‘A colaboacto com Debord ~ cj afm de qu 2 vida qu ‘idan sé Ineaimentecolnizadae € cada pr Lele (Ca I 11) ~ estaca-se ooutos conetos comuns aos dois. Lefevre reconhece que uma tansfomacdo social poderia race é Bo da nist, mas das necessidades dos deseo, da sua riqueza eda sua complxidade (Ce 37). tari da waco manipula das recessdades ques sparam dos destjs (Cv, 161). Inc © anime ent oe setores da vide que permaneceram satasadose ‘em Wicd a desenvalvimento geal ds téenicas de predurzo (vq 1,49), do que a nvascidaesatestam apenas 2 degredaco da ‘ida qutidian (CI 82). No mesmo peso, Lele comeca 2 entusarmarse pelos problemas do urbanismo edo espaco a que ecard indmers textos 0 long dos quae anos seguintes™ Ns époce da sun amide com Debord, Bemsten ¢Vaneigem, Lefeve aprofunda 2 convicrSo de que oso etd manta dest= rads er superads no Sento de um tomar st-mundo de losoa,€ ro deur tomar flsofa do mundo (Cava Il 29-187). Condo, 41S. tho pteeber que essa dia este na base do pensamento revluconio desde a L* dat Teses sobre Feuerbach (1, 315). Lefeovietambérn ews em considercio 0 fi da arte: & necesito acrescentar 20 programs de Mant 2 exigtneis de fazer tare se ‘mundo nio 8 2 flash, o Estado ea economis, ras iqualmente a ate €3 moral, dado que sio una smaneia de metamerfoset ft ‘camente © quotidian (CI, 18). nfm, no segundo volume a Crtgue de lave quotdieme, encontarnse fequentes ens es eo prtiipaclos¢3wpassivdade,reforadas pelos novs eos tenios, come atlevisto (Cag, 78225). que apesenta ‘© mundo come wn sespecticulos (Cg I, 726). Leebv sublina ‘que o quotidian e hstria et cada vez mais separados (Cévq I, 26) ¢ Debod, na sua canferénci, considera 0 quotiano un sector que acompanba com um exo aaso 0 movimento hist, preisamente coma um sector subdeservohido e colonizade. € 6 luparondea hist €podurida, masinconscientemente ede modo ‘ue esta histvia oe demamue dle eascenda 3 pon indepen erte. Se etd spare da hist, o quotiiane resist gualente 2s pertubages que o desenvolvimento das fas predutivas tax para as outa exeas da sociedad. £€justarente do ponto de vita ava quatidana que se pode e deve recusar tudo o que pretende -serlve supeion, mesma na eked pltcaevluconta: andes igs, acces istics, pretenses eed. A ciferenga ene o quoiiano ~ actualmentecicico e subme tido 20 quanativo ~ ea hist ~ lar do acontecimento Unico « qualitative ~ s sugeem Debord mais ade, em A Sociedade do [xpetiul, No etanto @ possivel encanta no segundo vlume de Crlique dea we qusiainne~ embor efebe m0 se sequero seu iventor~ opesico ent as sciedadesdeeproducto simples. ‘ue slo clas, estives eno cumulatvas que gistam 0 seu ee ‘dente em obras estas, e 2 sociedades de epodcio ampl, em ‘ue crite cckca rio desaparece, antes serve e base (Aq 317-327), ate exquema, andlogo 20 esque massa da esc ‘iosimple eaigada do cpt, ¢aplead or Lefebvre ao conjunto| a vido socal Ama ele que seste proceso cumuiatvo arate sociedad [.Jna hist que erto vo econdmica tora redo rinante e determinate 0 que no acontcia as sociedadesatigas [el Indviuose grupos fazem esta stra, mas cegarentes (Cévq 11324), As props atvidades humanas dividers. por conse unt, em cumuatvasendo-umulatvas vida quotidian, iad ae leo mas submea 3 acumulaco, ste na su intersecg0 (Cv, 335) Una verdaeia vida pesscl deve ses iad coma obra como historia conscente, ub os cegos mecarsmos da va quoiiana (Cava, 337) ‘Alguns ance mai tarde, os camino de Lele edosstuacio ristassearam-se 2a mes tempo que se acusam mutuarente de Pligio, obreude a respite de um texto sabe a Comuna de Pas! Lefebve continua as suas pesquias ampliande o aleace anttopo lego, e tena, sem muito sucesso, ser uma altemativa 20 est turismo. Os stuaconstasprosseguem o seu carinno e quand, fem 1968, se apresenta 0 grande momento, Lelebve tose um dos seus as peleids como wecupeader que pocua cptat os temas revolucondis a Oca da sciedade exten eet or seu tumo,asimiou elementos dos stuzionstas pelo menos tanto quanto estes assimiaram elementos dele, como se pode ver uma de suas confines de 1967, intitulad «Dela irate et de Tt moderne consdéxs comme procesus de destruction et dautoestuction de are 0s situsconstas eos anos 60 Depois de 1962, histoia do 1S. deservohe-se essencimente ‘em Frana, Nunca contando com mais de vite membios, normal mente menos, 21, mantém uma agtago amide subternes © Cujo significado € Hoje reconhecido por muitos estudos aera da pera O minimo que se pode dizer € que ringaém antecpou rmehor 0 conte Hbertadar de 68 que os stuaconss. indepen entemente de saber em que medida sinfuenciarams os atores do movimento e 8 estes estariam consclentes diss. Tis décadas 29050 No de 68, e depois de a teva de thusser, do macisn. to obeirsmo e dos fudormarxistas caren no esqueimento da hist, podemos amar que os steconstas fram 0 icos que lesenolveram uma tera ~ , em menor grau, uma prtca~ co interes no €somentehistosonico, mas conserva um poten de acta, Ente 1962 € 1966, excepuando-se a publicacso da nernatonle sluatiomt, dos nimeos de revitas ra Aleranha e n Esa inva, alguns opsclos, 21S. rvamente aparece em pablo. Por velta de 1965, est praticamente terminada 2 andl stu Const da sociedde, eo inteese dS. vole par proce da Ferma de a porem prt. Eo que sores dado de ua bo- chur sobre a eots dos negres er Watts (al de 1965), em que Debord expe que expect destinado 2s negrs uma veo pobre do epectcuobranco, Por sv 0s negrs compreendem mals ‘epressa 0 engode . tendo menos, pedem tuo. Pox, € no fra ‘e 1966 que 3 actidade da IS, enta ra sua fase des, com 0 famozo ecindlo de Esasbugo. Este acontecimentn. que Hoje pode parecer banal, nfo teria chamado muito 2 atercio se tesse ‘coda doi anos mais tarde. Na pace contugo, para susctr una ampla eprcussfo na prensa edesencadear acces jis bas tava que alguns smpatizants 6215. eles para deco do cen tro aadéico,ulzasem 0 seu dino para andar imprimir um ‘piel sticionstae popusessem, de eguids, 2 ato-dissolucto 4 cent, afimando ser apenas um nstrumento de nigacdo dos ‘stuantes numa socedae inactive, Algns meses anes pessoas préximas da. tinham intsrompido, com uma chua de tomate 2 conferincia de um professor, cibenBco A. Moles ~ este gto, ‘que muito rpidamente se temariaquase qutdana nas univ es frances, também consi eno uma nvidade. estes actos deuma nazcente belo estudantl, que ecusoscaaistradicionais, de contestagio,acresceta-se, pra prvocarescindal,o contigo a libel de Esvasburgoescrto em grande pare por M. Khaya remo dS: Dea miste en mileu udiant. consid sous es aspects économique. pote. pseoogiue sexuel et notamment Irelletuel, et de quelques moyens pour y rede [Da Misia no ‘Meio Estudontlconsiderada nos seus aspectoseon’nico, ptt sexual ¢ especialmente intelectual ede alguns meio para a preve- i ste tio, com dezenae de hares de exempts dlgados fem Franca depois alémfnteis, no faz neu concesio ‘aos estudates contents por sere estudantes. vidos aperas de imehorara ey satus «Podemos afar sem grande rsco dengan ‘ue oestudante em Franca, depois dopo edo pa. er mais univeslmentedespezado.» Assim dela a pms fase, sepia de uma brant emosda sta da vid estudat e de um esuno asides stuacinistas, Kha termina com um ape para que sz cance 2 evluclo com uma feta eum jogo, ecom a paiva de orem Vive sem tempo mart e gozar ser iiss, qe ogo aparece ect em muitas parades” Nofim de 1967, aparece as duascbas dato stuacionsta A Sociedade do Fspetéul de Debort Tea du savoivive & usage des jeunes pnératon [rte de Vive para a Gerardo Now de Vaneigen Panfetos com banda desenhadsdétownee ditundem 2 propatas Stuaconstas: no uma revndcaio qualaue sobre este ou aquele aspecto paral. e menos anda um militants «20 envigo do povos. mis a revlordo pola paz sem neler © spect tio. O conte prtunda do Maio de 68 esta «evi vot do mundo resadox qu xc por um moment, etave uo ‘mas de ammonia com aS. do que com os scomitsprbVietnamee cu com as revindiarSes de un forma universtia, ‘Coma que os stuaconistas o conseguir? Em prmeio hugs provavemente devido coerce, 2 inansigenciae 3 reusa 20 teltimo, Conideamse, plo menos em Farga, os poradores de Unica excsva tera revoluconira adapta 3 época moder, ois todos 05 outros destinados a defendéla havam desist +O que mais akou3intelgincia, urate as imasdezenas de anos, fot eactaente 0 aspecto cortant>(S, 9125) € uma Fasechave ra tricia de ums rcuta 20 ecumenimo dominant. «De fcto, ‘queremos que ideas se orem pergosas. No podemos peri (que nos sustentom na massa pore do lo interess ecltico, como es Sart, 0 Althusser, os Aragon, os Godard (15, 1/30). Ines tendéncis revolucondias fram recupeadas porno trem sbido demarcarconvenentente linha ents paridtios es adv ‘os da scidade em questo. sto expla a importinea das ruptu ‘as com todos os que et aya das exigincas aprsentadas ea LS. assim como com os que aeitam contacts com ind ‘4s qv 15, considea comprometides - patie 2 wuptra em dei (IS, 9125). Dos que quem coaborar com eles, 2 situaco istas eg tradas de posico publaseinequiocs. Combstr tacts a false ccs © os ptensoerevlucions ios & para ees uma das principals tres, © no poupam eicas fd hominem, Recusim-se a liar em consdeagdo os que ji 52 comprometzam ~ com 0 estanismo pr extmpo~,eafrmam de ‘mode expicito que. «se nos podem engarar momentaneamente ‘quant arias pespetvas de dete, nunca admits smo nos enganado no apreario negatva das pessoas (IS. 94-5) rst As numeoras polemics que os representantes das diversas tend ‘as semicitass mantem ene Sno impede, a verdad, que ‘ aoiem eipocamente quanto @ sua participario no mundo exis tente (5, 1178). Os stuaconstas no tém qualquer participacdo reste uriveso Nzo martém laces com o mundo académico, no parcipam em nenhuma messredanda ou encenvo cultural, nde tscrevm ais pra outas revista ou jomas, 20 aparecem ma rio ou nates, Distinguen se de todos os ousos protons tas de 68: nfo pertencem & unvesidade, nem enquantoesuetes como Cohn-Bendit nem enquanto doentes como Althusser ndo ‘vim de um mei iterso como Sart, ete-pouca do mundo mult color ds militates de equerda. sua oigem,asboéian attic, permanece uit evident tanto nos abectves came nos ios. NO fentante, aentuam ser necesstoabandonar a boénia no sentido train, poqueprduz sempre cas de arte queso depois cot dis no mercado, e que € melee tomar por magelo ssibotdoress como Arthur Cavan (1, 8/1)" ‘Ossitusconstasdescobrem em todos e cada un mots pat: alae decensura. Em riage a muitos, itcam oct dese aco ‘modarem 20 existent na plano tebco ou smplesmente de trem atondonad pasiggesrevcucionéiasantroes; autos sio seus dos de no possum nena oi sida qo tlvezetejam si cerameteintressads na revolucfo ou pos, de desprezarem 0 cor trauto da tor, ov eno de se condenaem inactive devido ‘uma deconfangaexcessva em r@acdo 2 toda tipo de estrutura coranizada nfm, todos os que alam em tos muito absracos « muito longinguos da revlurdo soil ou do possive! fm da arte ‘ou da mudanc da vida quotidian, os stuaionits ete ato de no compreendeem qe iso est ji em curso, cu & pelo menos possivel na época actual. A tara que se impoe € wma andie das novas condiese dos novos temas, enquanto tants eoluions- tos tom soos fos nas evolu: do pasado e outosimaginam um fut fonginquo emvez de cneeberem arevouciono presente 40s que souberam eta exes obsticules 1. pode ands een sua facto de dizeem a verade de um mado apenas puramente Bsaco, ese eco, sem possbidade de intrvenciow(, 1214. ‘cera de impacto ds suas pra tases 21S. tem ua respsta infaive quando ercenzam um pblicovasta eso abertamente i cutidasraimprensaburguesa.€ porque eraimposie ignores: palo conta, snguém as leva tm consideragio € porque se ata de verdades demasiado escandalosas para seem adits ‘Teno paszadoo ubanisme ideo ea construio de stuages para segundo plano, 0 argumento cetal da 1S. toma-se 0 segundo esta prletio contra 2 scidade de esses (Sd, $115). de (que asides situaconistas qurem ser 2 tro J lembrimos que Debord alas oconcito de wprletradoe odasos wque pelea or completo o poder sobre o emprego da sua vida [eo sabemle (SdE, $114). Reconhecer que se assist. na nossa época. 2 uma redistrbulet dos mapas da lta de eases: cetamente no 20 Seu desapareciment, nem 3 su exacta comtruacio no esquemaantigoe (i. 813), incava aS. 2 prestar especial tendo as novas formas de vebel socia: desde as gewsselvagens at 3s formas apaente- mente apoltass como os ato de vandalism patios poban- os dejovens ou tumulos nos bias nepos ds Estados Uridos. Debord vé nso um recurs & metcadrae 2 consumo imposto cstablece um parsmo ente 0 prio ataqu proktii, base do na comtstagio das etuturs de produ, 2 segundo ataque, esa vez contra 2 sabundirciae capitalist, Assim come © mov mento ope cisco fre reed por taques contra as qu nas (oud), slguns cts sriminosos fo aor os precisoes a destruigho das maquinas do consumo permis (Sa, §115). Regist es numerosos indices de descontentamento ede ecusa que suscitva a sociedad dos anos 60 go er, cestaente ume ergata dos stuacionisas: ees pps recontecem o valor torico de uma cert pesquisa socnkgca, em especal os Estados Unidos (5, 7/16), ecivamente, conto, os stuaiaistas so os Snicos 3 pressent a um nov patencialreveluconéio, Quando 68 pions Ihes dato, pelo menos duane algun tempo, podem oxguhss ‘mente proclimar que fra oF nicas a reconhecet indicat os ‘cvas ports de aplicaro da revolts a soiedade moder (que io exluem abslutarente, mas, peo contin recuperam os ant 02): ubansme, expecta, ideloga ete» (15,1214). ‘Acie doubanismo er um dos prncpais assuntos da andlise sitions da degradacto da vida, stingind por vezesfoas da mas ites indignaclo. Ee 2 épora em que Franz se cobra de ‘ass modems, com eiades inteias de uma fata de beleza que ‘oqava 0 iimaginve, desctas pelos stuacionistas como «campos Aeconcentagios (5, 63-24. No plneament ds cidaes, econ tram uma cig da mena e ums material 2aio das herarquis (i, 6118); a argutectuaesté para a hablo como beber ua CocaCol esti para acoolsme. Nos supemecados, nos aranhs cus € nos lugares de eas do po «Club Médteranés,tmna-se evident qu a verdadeia dcotomia madera se situ ene organ: odors e organizes. pecisamente 2 mesa oposicsoestente ten actors eespectadrs, fundamental no espcticul ‘A recut de todos os aspects d socidade presente, mas tam beim de quase todas as tentativas pra apresentar uma akemata, ‘Ou constantment em tome de Debord, des estas aos «pb siuaconisass da década de 70, una tendénca pa o nls, de que fzia pare 2 fre canvicezo de que to a acco prea onsitul ji ua traido& pureza da recus, Debo vise amie obigda a combater ete radicalism meramenteabstoct, em ger Aestnado encbsi a ineapacdade dos Seus atone para qualquer eo price, qzando nfo servi apenas pa acu a1. de va ‘smo cada vez que obtnha algum sucesso no mundo (S93 10172, 1158), Os siuaconstas ose querem comprazerruma urs qualquer, em limits a wu simples mala do dscurso Aalética no prio los, en ver de na realidad ttl (1, 1073). ‘A implcivelandie da fora do condconarent totale na sociedade doespecticulo no impaia que os stucionists visser 2 actacio de foxes antaginies.O sistema conti contadibes ineuperiveis, come a de no pode lionar completamente os seus sujet. dado que no se pode pivar completamente da osu par ipa» (IS, 718), 1966, Debord decara 20s stuacinists ren os na sua sia conernc: oN alagio da veda quota, 2s ossibildses de paises jogs fo ainda muito reais. epureceme ue a 1S, ineretia nam temend cont sens dando 2 entender ue 3 vida ext totalmente ead fora da actividad snaioistae 05.134, ‘Segundo a1, ndo fam motos de insatistcio nem sito revlucoiio pata un movimento reveluconio nov. © que fata 4 visio cara dos fins dos métodos delta: ro pir inimigo ara a emancipacio proletria do que asilusbes que alimenta sobre si mesma, No se dstingue suicentemente do medio buruts de concede ura Hist, Fo assim que as hears inteas. 05 eresentantess muito rpidamente autonomizados, 2s estos autor, 2 faa de confangs em telco 8 fomaEsado, fier ‘om que 25 epaizaces operas ~ por vezes at Estados ines, ros luge andeextastomaram o poder ~constuisem 9 maior bsticul ao poeta scluions. CO capitulo maisextensa de A Sociedade do Expecculo, pro leaado como sujet © como tepreseracioe. @ dediado& historia do movimento revluconstio made, Como vines, Debord a2 remontt a xgem do problema 20 pensamenta do priprio Mar € 4 canincaexcesiva qe atu 20s autaratisosprodurdes pla ‘economia, em devimento da pritica conscene. O autism aque tanto Mant como Balun evdenciram no seo da mera Inceracinal¢ produto da degeerescénia da tora eolucionsia ‘em idologia, Fut de uma inf ientfcaio do seu projet com ‘os procedmentas de vole burgess, Os anarqustss, apesr de alguns contibuto posvos foram depos vitimas da sua ideo 12a Uibedae, ideas anise, A soci-democraia do Segunds ntemacional generalizov 2 dvsio ente o proetarado © respectva representagSoautonomizada, 0 que faz dela precuscxe balehevisma®. A Reoluto de Outubo, pds 2 eliminago das tinoias acs, desenboca ra dominaio de ura burr que engana a burguesiaenquanto expresso do rein da economia met cant © prépro Toshi patihou o avtstaismo boldhevique.e nem ele nem stu patios reconheceramalguma ver 3 burocaca como uma verdadeia classe no pote. mas apenas como vcamada praia Debord arlis com acuidade2 forma como o eno absolut da ideoogia da mena conduz os regimes burertics na diectio de um ireaismo total que rsuta num estado de infeiidade eco mic melo s socedades de ve coméicios. No € posse sequrrefomar tis sistemas, dado que a classe burocrtia detém ‘05 meos de produgo atavEs da posse da delogs: eta classe nto pode, pois. renuncar sua mena fundamental: 2 dese no ua burcracia no poder, masa expresso do poder pole, al andige € hoe duplamentesinfcatia: quse ninguém, ent os inmigose os patties do sistema sovic, tes are tad que ea oi i absudo nos seus lurdamentos 3 ponto de se poder desmvonar& primera tena sixia de forma. Na década de 60,0 seu carécterconreolucionsio nfo ea muito ‘ato: pear da condenac3o do estlnsme eda rptura com o PC, rio hava pratcamente enhum tio de esquerda que oussse enuncie a Unido Sovitica como uma pura e simples socedade de chses, © menoe ands romper cm 2 wad lens, Toda a esque Se obstnava em depos as suas esperanas olin fas num Etado oy noute = jugslva ov Cubs, Viemame, Alia cu Aga, mas sabrendo na China Reprezentarusoriment& apo eolucionsa no mundo fia tare ds paises estalinstasedosrespetvos apices no mundo cident, of partidos dts comunistas. © canto ene 2 URSS 12 Chin, bem como as suessvas ruptrs ene as diversas for (2 buozitcs, desieam fcalmente © menopioque execiam sabre a preenss ope revolciondi, marcando assim o irc do fim desses regimes. Debord exceve que a decamposgio murda da alan da misifiacte barca €em tia ands. factor mas Aeslvorivel ao deservohimento actual 62 sodedade capitalist A burguesi std em vis de peer o adversiio que a sustentava objectivamente com 2 unifiaco ior deta 2 negaco da crdem eistentee (Sd, 5111) €possvelconstatar hoje que a URSSperdeu © seu pape ao momento em que desparecam quase totalmente 2 tentatvasrevlucondias que lvavar 0 especticulo 2 oan 22 a sux cnalizacio sob armas buocriticas. Conraiamente, no ‘momento ds -Pimaver de Praga. a que aS, tui grande mp: inca (15, 2095-43), 0 Ocidenteapoiva de facto, 2 URSS Segundo Debord, o resultado final dessa evolu € posto: © polettad pendew sas suas ses, mas o seu ses SE $114) nova investi evolucinstia poe ibetarse ds ininigos que 0 waiam do intro: este pose, e deve, dear de scombate a aera «0s formas aenadass (Sa. §122) Nos Consels Operas. ce ‘que aS. fl desde 1961 (15, 63). patipagio de todos supimis as especialzagies eas instr separadas. Os Conselhos Serio, 20 ‘mesmo tempo, os instruments delta 3 etaturcrginizadors da future sociedad eta. ‘a facasads atid revolucionsia do prletaad pode sem re encontar ums explcaio mods n infuénia das burrs operas: ds sindiats ds partidos. Os situaconistas arb igualmente 2os tims 2 principal esposabiade pel ato de 2 ‘cupacto das Fabris no ter chegado, em Maio de 68, 2 uma ver {ade relic. Noentanto,& dil compreender como €que um proetarido, em s revolucionsio segundo 2 1S. s tenha debado limita por burerats date tants dcénios. A preccupacio com a possblidade dea préia eplsio soil airreramente nas mos das omnizagéesburocrtcas ea os si [Gonistas a aimentar uma forte polémica conta os grupos neon ists que comeram a pullar a partrde 1965. Segundo des, 2 ‘nea &inacetveespcainent porque se basia num gic do -sacifiios, em que uma activiade pola, reconhecide pelos ps pris paticgantes como insatsfatéria mas meralmentenecesst se fa compara: por uma rica conformist david, Enetant, 2 : 1S.estd te dare do movimento hippie como da cular oer, {quando estes se limita 2 queer eformar um pequeno dominio spared da via. A realizaco dos seus pops dstos ea ac vidade teolcioniia devi ser uma inca e mesma co, como eres slogan stuiclonsts oto contra revcucionsios No que diz espeito 2 ruptra com o leninismo, $superaeSo da ‘ersdo economicsta do manismo e, de moda mais gel, # aber ura de nows horzontes, Debord deve muito 2 revista Secale ou Borbare Fundada em Pais, em 1949, €desenvolvendo-se em tomno da clabracéecntita entre C. Castorads ~ que exeve Sab 0s pseudrimos de Chae, Coudray, Devaux e Caran = € CC. Lefort~ que por vezesasina Monta - dla suger quaenta mers até 1965°. © ponto de ruptura cam o weskismo € con testacdo da defnilo ttsksta da URSS como um Estado funds ‘mentalmente opto 8 acdentlmenteadeseneradon devido 8 foxmagio de ura samada paras, Por seu tuo, Scalise ou Barbar define, ogo dese nico o sista soviica como pice que feudssmon: analsa sobramente vinculoente acum io, burrs e exploracio «expla que no sudesvohvimenta russ, 2 buocaca exerce uma fun silat ~ mas nf idea = 3 a burgusa no captalismo oiental Sate ¢ Altus, ent tan toss, pergunta-e anda em meados da dada de 60, cme é que um sistema, cujz base econdmia no diam se soilitan, ode preduzr uma superstrtura que ni tem como seat se feos siva. Por sua vez, jem 1949 Sociale ou Borbare demons, com base em nimeros, que a scidade svn ¢ eetvamente uma secedade de cases, aszente na mais brutal dae explores” De sepia, Soialsme ou Barba produz também andlses seme Ihuntes sobre a China. as progress analias si posses or que se percebe que, as socedades modernasaproiedade urea ds meios - que pode at pertecerormlment o prltarad nos palses do Leste ~ est cata vez mas sepreda da sua dco wea, aqui resula que a oprsso ea explovacio do poltariade so, cada vezi, obra da classe burocitica. ©que vale igualmente par os Pulses ocidetais. © verdadero antaganiso stuns, ent, ente ganizadoreseonanizados ene dgetes e executors, { necesiio, pis, recusar-e este €o otro ponto de wpa com 0 ttsismo ~ 0 perio conesito de partido de vanguarda ‘ue perp tal os, O grupo Socialism ou Barbareedescobe. assim, o§ Conselhos Operros. Contd, pede-e numa disussto intemindel em tome da questo de saber se necesito itarse rigorosamente er apenas un puro insumento de clsse destinado 2 ila inlrmagBes ent os operas, recsando tudo 0 que st assemehe a. um partido ~ opco que, segundo os Seus avers, ‘Sgnficecondenacse a ua completa ineficiia ~ ou se, pelo con trio, indepensve uma qualquer fora de vangudsoganizads, ‘Aetes de considera resposta stvacinista 20 robes, que ‘se punha 8 todos os grupesFraneeses que eollam ere 0 at ‘quismo € 0 conunisme, convém detemo-nos anda sobre alguns ontibutos de Soiasme ou Barbar, parulaente durante a Segunda meade ds dcads de 50, As considers de Soialisme ‘ou Babar, baeadas em ales econdicas e scias deta tem um cardterconceto que, em gel. falas afarbes, amide abstracts erties, do debate Fancs da époc. & ragentaczo (a producto ede toda ava social, uj sigiicado sb pode ser reconsttuid por especiisas, eo desaparcimento da libsica como lugar de soilizacio so anasados muito ceo po Scilsme ou Barba, assim como a consadizio fundamental subsequent. ine teste a um sistema que pocua reir 205 ndvits todo o pode: de dei, até mesmo sabe 2 sua pra vids. sm, contd, se oer privar da sua colaboraci. A revista afma que 0 verdadero ‘conteido o socilsmo ro € o planeamento da economia nem 0 Simple icrementa das candgaes mater de wda, mas day un sentido via € 20 tabaho, Ibert 2 catvdadee recon © hore com a natures. Po iso denuncia 0 facto de a esquerda tradicional mtr evi sermpce mals ese gine de producio cu 6 edueacio ete, jf exsentes, Redz tempo de abo no emi sufcine, e et contin 3 ser ura seid, quando se pole ter tomado patios. tema da autogestogenelizata tao na moda em 1968 depos aparece aqui tlvez pl primeira vez Diferememente dos manstas vortedenose,Soialisme ou Barbare alimenta a conviecSo de qu © captalmo est em condies de tferece aos operos uma stato econdmicasatisfatiri, mesmo 2 Hongo prazo. Dado que os altos sali e © aumento do tempo le contibuem pa estaba do captaismo est continua 2 concedéls. © que ates se considera contadgbes do capt lism ~ 2 ess de superproduc, por exemple. ef apenas siris de um cpitalro incomplta pelo contro assists nto 20 apatecimenta da contac cental do caps: stimula 2 particpagie dor prceios, 20 mesma tempo excluos Ata de ‘ases do future devia, consequentemente, bsearse em factors ‘subjective, em pine ugar no desejo de vencer a passvidade imposter outa vido, Em 1957, Moin, que et dige a vest Arguments. dnge cota a Soialsme ou Barbar serethantes i que, seguidamente ede verso aos, eto digas 815, Scilsme ou Barbar no leva em cont sconadigéesintemas da burocaci, ist ds seus ferent estos: as sun andes esquenatcas so, pis, profes, ‘no podem se apiadas numa esvatépia capa de tar proveto ts fas do blae iimigo, Come o seu nome indica, Seasme ou Barbar € milena ov soilsmo ou babe, Reduzndo tudo 20 Gnico antagoismo ene proletziado e burocaca, sSoealsme ‘ou Barbare a cmctamente 2 essecil, mas pro isl hipos casa paride 1958, Socalisme ou Barbar pass a intressase por lgunssectoresd ttalace socal até enti neligncados pela ans ive masa este interesse sed fonte de ma intra recproce telatvamente 20s sucionistas. Em 1960, Debord eP. Canes. memo de Sorasme ou Barbar, edger em conjunto um texto ‘uta mas impocante: Prminaves pour une dition de Fun 4 progromme rvolutionnave®. Um pou mais ade, contd, Sosiaeme ou Barbar pais smplesmente da etic do econom: ‘amo 8 cca do marssmo, € 05 seus scoves horzentess seo sermelhantes, pra 15.2 uma papa psc, antropolgia etc ‘em detimento da tetaidade. AS lund a Soeilisme ou Barbar ‘em cites: em primer luge sponte a wontade de haronizat, ‘ede humanizat a poducio existent (1,64, 84), pois deta rela «2 expresso da rans mais esquedstae mais fantasia des sts executos e quchos médias da esqueda que quem te eo fa revclciondia da su crea efectiva na socidades (1, 9134)" (0 dessparecento poster de Soclalsme ou Barbare & ssiralado palosstuacnists com stsfgto (IS, 1214). Etetanto, tab se encontm em Debord algunas das tas de Castors 0 mar ism; por exemplo, a ecusa em considera areola do proletariado oo uma ecco quimica susctda peta isi, em vez de colocar 0 cento a consincia 2 uta histia. A erenca € que esas iia learam Castaadis 2 tomar, na espaco de poucos anos, um banal delenor da wdemocrai cient, a psso qu Debord ret dl os patos apices a una nova rea posse Para 21S. dileentemente de alguns grupos araruzantes, © cor cto de vanguarda nfo deve ser evnczado sidentiiando-, de ‘modo absolut, com aconcepcto leninista do patdos de vanguarda stepesentatvoe gente (S, 1164) ALS. escalhe uma teeia ‘ia amen a ser nada rss que ums Conspiao dos Iai ‘um estadormaox que ndo quer topos, e dei: 6 ogarizamos 0 detonadr: a ie exploso deve escaparnos para sempre. € ‘escapar a qualquer outo po de contloe (5, 827-28), € assim ‘vem exes caramente «LS. no quer dscipulss (1,859), (0 sau principio ¢ ode um grupo intenconalmente muito pequen, +2 forma maispurade um corp ant hierrquico deantiespeciistass (S17), como pie abjecv deter somenteumaepaticpacio as trie ato vel (IS, 925) de mate a sua poi coer inte de poder etabelce lage igualéias 90 Seu interior ~ mesmo ue, em todo aso, como 2 pra Sadie, tec objetivo se runes tena sido aleancado (VS, 7576). Ro contro das oran- 22gbes emiltantess, 21. no sno faz poseltiso, como toma icularmente fc a admissiono grupo ~ uma das condigbes ea Segal (1, 943). No decor dos aes, mais de dois tos dos seus membros foram excudosealgumas deissbes foram fades |S. eeu a manter 3s volta um culo de partidos, on Sentind unicamente contatos com grupos individ que agem or conta pp, porque que star no mundo pessoas atino- ‘mas (15, 3925). embara a prtica ose dil encontés. |ALS. reconbece a su tala num movimento revluconéi a reinvertar (1,63), libertando-o de qualquer sto, eo primeira asso conssteem reconhecer que 0 velho movimento faassou iremedivelmente que o nov ainds no existe (IS, 9126). A sua reconsiuio deve oars quai aies «0 movimento oper 2 poesia ea ate moderna no Ocidente (como premisa de uma busca ‘experimental com vit le ecanstugio da vide quotidian}: @ pensamento do peredo da superar da lesa eda sua veaizacso (eg feucbach, Man): as las de emancipaco do México de 191020 Congo de hoje (1, 1045-6). Mesmo depois do Maio de 68, 0s stuacionisas eeusam-se 2 lider os mihares e indvduos que apart de ento revndcam 435s ideias. so permite hes 3056 imped 2 foracio de uma ‘anguarda separad, que representa o prmeiopssso para 3 bur ctizardo, mas também evtar 25 manchasticias eo semitaves- ‘smo das prpriasidis2 que deve recone os grup ansosos por obter minimo de dese, A pat de 1966, indmersindvduos comeram a uiizar, por sua prépria conta ies. cics, slogans lingaagem stuacionstas, o que contrbui para car em tomo dS. tum ale de mist: aparece eno come o ento ise eine cept! do freco, sem sede e stm encentas com omalitas, sem reunigespablcase em qu se sata exactamente quatos e quem so os seus membres. De facto. aps © Maio de 68 a presen da 1S, € amide denunciadem mates de iniativas de protest nas ‘qs, na veadade, no partipvadectamente Nolivroqueo stuacionista René Vint consagiounes (VS, 29). ‘Atos bens mais imediats, come ag €0 a, fazer parte 63, com 9 pio no culo XX (VS, 23): € 0 veo ito revolute ou rote assume um novo sentido (VS, 31) Hoje saberos que esta stuacdo criginou un movimento de ‘opesiio vast. € certo, mas completamente desprovid de qualquer prrepctva global face @ uma sociedade cia separardo dos seus propos meio tenis e econdmices angi um esto dean ‘Omito Debord Inesperdamente, os acanteciments de 1968 conferen «na ‘eta ntoidade2 Debord: ee, que unc destiou ocupar a menor cago de desaque numa sociedade que despreza, e qu, sem des, sempre apeciou a aco, toms ainda mais ices No quer ter nada aver com os indmeses grupsculos de dvesos pales ques aogam o dit &heranga dos Sinacionisas e pas ‘sam otra em quel de quintalcoasieradas ata evolcioné ‘os, to-pouco com a tentaias de tecuperacios que tanslrmam os hers de 68 em decors de colecces edtoias, professors, omens politicos ou, no minimo, objects complacentes deen vistas A resposta dele € Considerar to vulgar trnarme uma fautrdade a contestagio da sociedade quanto na pra soci des (OCC, 269.270), Ro retire, tra paras o tule de shomem mas seco para uma das tajectivis mais signicatvas ds times 25 anos", também acusages de queer, aravts do seu despa ‘mento, continua iment o mito sa vol Noentanto, pretnso desaparecimento mut lato, Debord tena amizade com Gérard Lebo, empresiio de cinema bihante « pouco onodoro, que frarciae em 1970 a cago das edies ‘Champ Ube. 1971, Debord cna he 2 eedigi de A Socadade do fspecticul, e depois de 1974, sem assurit nenhuma funcio fi pasa sere uma inflate determinate sabre apredugio essa edit, ica no seu ger. Sem clocar em prime lugar a rentabilidadeeconémia. a Champ Libre publ textos de tera «pita da evolu. de Hep! a Bakuine, de Sainust as anar qstasespanis 3 etica do maoismo® edo estas, junta 5 clsscos antigo e modeos, desde Omar Khayyam ov Baas Geacién a George Orvele Kal Kraus: mas também Clausewitz © os ads alendes. Georg Groddeck ou o5 textos de Malevich sio resgtads do esquciment, Natuaiment, os textos de Debord € dos demaisstuacionists também sio publcados. £m 1984, para mule da rovcsro, Lebo edt stn! de mor. do aeso bande e si ds evasion, J. Mestine, considera siniigopubhco rimero urs, ats tbe execucso pela polos frances, Lebovic ¢ Debord mantem, voluntaramente, pss lage om a impensa €« mundo dito intelectual. os oos de muitos. 2 ‘Cham Libre conquista uma reptado tere, come diz 0 propo Debord, hé em torno desis edodes uma susp atmestea de conspiacdo permanent, cota o mundo into” Sto dss teste ‘munho 0s dis volumes da Comespondance da Champ ibe (1978. £1981), ois, por tvs veze fies pse-v orn equéncia stra de insuos Lebovii conta cm muitos iniigos, em especial por caus da su flguante careirana indstiacinematogfi. Em Margo de 1984, &encontado mero 2 iro rum parque de estacionamento (crime nunca fi ected, mas a imprens ances inteesou: -elongamente pelo fim deste insta personage de dias cas catalstaafortunado e mecenas da uta-equera. Todos os jor as consideram inexpicivel a nflnes de Debord sobre Lebo felum de emaniplagose acasam Debord deter arastado Lebovic para «au camo, atrbuind he, ssn, uma espe de coves. oosabiade mor pela morte de Lebovic. Alguns emai, pore io mais loge: conjecturando que Debord estar Figo a grupos ‘errors, indca-n0 como mandante do assassinio do seu amigo basemen sepuinte gia: sLebovil fo: moto] porte recusado, uma vez aqul que se tina a certeza qu el acetaae, Contaamente 2 seus hibits, e pare pum ponto final em as insinusgbes, Debord apresentars queda eo tibual faze justia, No ano seguinte, publica a suas Considerations su Cassssnat de Gérard Lebovi. Neste et, fla antes de mis de si mes. enu ‘mera = no sem uma cera complatnea pela papel mefsofeico due the fi atibuid ~ as afnagbes amie bizamas da imprensa Frances a seu spe edesensoive 0 seu habitual talent de pole sista (Com Alice Becker, com quem se casa no ni d dade 70, desioce-s requenterente ent ars, verze, Aes, © Espana, Em 1988, vot cca sacl com 0s Comments su la sci spectacte [Comentirios sobre a Sociedade do Fspetcal) (03. pp. 139-147), que akancam uma repersso inporamt,enio 8 em Franca. Um ano depos, publics primeio volume da sua autobigrfa,inttulda, sgifetvamente, Panegico. Em 1981 Debord aastase das edces Lebovic. que passa 2 denominase ‘wea? part do ano sequin. quase todas a5 suas obras so lads ple Gallimard, com 0 desvelo de Jean Jacques Pawvert. por ‘utosedtores, A imprensa francesa fla dee mae do que nunca {Em «Cette mawaiserépuation..»,publcado no fim de 1993. ¢ 0 ‘nico texto now a aparece nos Sus itias inca anos de vid, ite lum grande numero deses artigo de imprensae coment-os com _steasmo, Seo contrat com 2Galimardehecou um ceo public, tava reservad outa sures com o fle que B. Comand elizou a0 Canal. exibido pela primera vez nods 9 dean de 1995, (Guy Debord, son are son temps, aresenta comp va sua ates resume da ta eq sleciesa que extras do prime Fime de Debord Pa usar vo seu tempos, masta alums das imagens snaissinistras que surgi nos ers 20 longo dos tims anos, comentads agi eal por carazes camo: «S30 0s acontecmentos mais moderos da reaidade histica que acabam por usr, de manera muito eta, o que Thomas Hobbes pensava que deviate sido 2 vida do homem, antes de conhsce a iliac eo stad sola, sj, despovida de prazees, ebrutecida, elémera» S605 hips so muitos ~ pseriam mostrarsesupreendis cam um resumo ti sombi do estado do mundo. No cia 30 de Novebro de 1994, Guy Debord sui sera uz ‘as de Charpot (Haute Loire), com um tio de espingard no cor a. apse as razbes do seu acto atavés de um eras que aparece depois do filme: «Doenga denominada poineuit alec, detec: tad no Qutona de 1990. No ino, quase impereptvel: depos, progesiva. Sse trnou veraderarente dloros a pati do al de Novembro de 1994. A semahanca de qualquer doen incu Vel ganha-se muito em no prcuar nem acer ser tatado, € 0 conto da doencz que se pde contri devdo a ua lente imprudocia. sta exige, pelo canto ail ebtinaro de ua vida incr Mais do que tebio. Debord sempre se consderou um cineasts, acreitando ser ess 0 seu vedadito wlio (1S. 219). Fil 3 sua concede ue nio € posi! pepetuarindefiniarenteo tabs Tho de deseuicso dos vehos valores. e de que € neces prose: ‘Brno sentido de um apovetamenta novo eposivo dos elementce ‘extents no mundo, decide, depos do primer ime ser agers, fazer outs com imagens. Poucos so lnados por ena mai, ‘so imagens détourndes de flmes vaados, documentos hist os, acualdades politica e spats publcttes. Sto scompanhadss, nomlmente sim a usrarem diectmente, por un text io em

Das könnte Ihnen auch gefallen