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SUMARIO
Conteúdo
SUMARIO ....................................................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 5
CAPÍTULO I - PAPO SOBRE CONFIGURAÇÃO DA CONTROLADORIA ............................................. 6
O GRUPO CONTÁBIL .................................................................................................................. 7
Responsabilidades da função contábil .................................................................................... 11
Novas Responsabilidades em empresas pequenas................................................................. 12
O Papel do Controller .............................................................................................................. 13
Impacto da Ética no papel da Contabilidade .......................................................................... 14
Responsabilidades do Controller ............................................................................................. 15
Missão da Empresa ................................................................................................................. 17
Accountability .......................................................................................................................... 18
Organização da Controladoria................................................................................................. 18
Grupo de Colaboradores e a Controladoria ............................................................................ 19
Avaliação de desempenho ...................................................................................................... 20
Avaliação 360 graus................................................................................................................. 20
Manuais de Procedimentos .................................................................................................... 21
Recursos necessários ao funcionamento da Controladoria .................................................... 22
Avaliação da Controladoria e as medidas corretivas .............................................................. 23
A Informação Contábil............................................................................................................. 23
CONTROLE E PROTEÇÃO DE ATIVOS ....................................................................................... 24
Cumprimento das OBRIGAÇÕES FISCAIS ................................................................................. 25
Planejamento e Controle de Operações ................................................................................. 25
Detalhamento das funções do Controller ............................................................................... 25
Estágios do Planejamento: ...................................................................................................... 26
Função de Controle ................................................................................................................. 26
O desafio do Controller ........................................................................................................... 27
Função de Reporte "Reporting Function" ............................................................................... 27
Função Contábil "Accounting Function".................................................................................. 28
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INTRODUÇÃO
Este eBOOK / livro é diferente de tantos outros sobre Controladoria. Ele apresenta
uma visão resultante de muito trabalho e muita vivência em médias e grandes
corporações.
Também reflete a experiência obtida lecionando por quase 20 anos para turmas de
Controladoria, Custos e Contabilidade Internacional.
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Configuração da Controladoria
Observação: Essa figura acima foi construída durante uma reunião no Chile. As
reuniões da empresa alemã onde eu atuava eram estafantes e intermináveis. Num dos
momentos mais desinteressantes de uma das reuniões eu comecei a rabiscar essa
figura que se transformou numa marca registrada das minhas aulas.
O GRUPO CONTÁBIL
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Por ser a contabilidade a área que deve registrar dados que atestem a saúde financeira
e econômica da empresa, ela está passiva de receber influência de gerentes e diretores
visando influenciar ou maquiar resultados, de forma a mostrar a coisa melhor do que
éla realmente ocorre.
O staff contábil precisa agora saber como selecionar, implementar e operar softwares
contábeis. Os sistemas contábeis são as ferramentas que a contabilidade dispõe para
registrar e controlar os deversos dados contábeis. Mas sistemas são um meio e não o
fim. Muitas empresas confundem isso e passam a gerir seus negócios em função dos
sistemas integrados. Por outro lado, empresas investem fortunas em sistemas como
SAP, J.Edwards, TOTVS e Datasul, Microsiga e outros, mas não raro os usam de forma
incompleta e inadequada.
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Transações Virtuais
Atualmente muitas transações que ocorrem são virtuais, e a área contábil deve
processar essas transações e assegurar que as empresas tenham os controles
necessários. No passado os registros contábeis eram totalmente baseados em papéis,
hoje as transações contábeis muitas vezes ocorrem virtualmente.
Exemplo:
A área contábil deve ter preparação compatível com a necessidade requerida para os
processamentos virtuais serem efetuados com qualidade.
O mundo dos negócios está internacionalizado. Transações que envolvem dois ou mais
países ocorrem com grande intensidade. Isso tem trazido maior complexidade para as
transações contábeis.
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perdas enormes por eles estarem os processos mal controlados. Na realidade se tem
verificado muitas perdas nas importações, muitos adiantamentos sem prestação de
contas, muitos custos de armazenagem pagos em excesso, que muitas vezes ocorrem
para esconder estoques de excesso, de compras por mal planejamento ou por queda
de vendas dos produtos.
Em alguns grupos de empresas os países já não impõe limites à operação das unidades.
Numa grande multinacional europeia onde atuei a central de computação da unidade
brasileira era na Espanha. Posteriormente as operações de contas a receber e contas a
pagar eram processadas em outro pais que efetuava o trabalho da área para cerca de
uma centena de unidades em diversos países.
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Responsabilidades Tradicionais:
Responsabilidades Novas
A função contábil tem incorporado uma série de responsabilidades que faz dela uma
parte integrante da organização. O grupo contábil frequentemente se vê envolvido
com decisões relevantes, e o Controller como líder desse grupo frequentemente é
chamado a sentar no comitê executivo da empresa para opinar sobre temas como
fluxo de caixa, aquisições, preços e outros tópicos relevantes.
Uma importante área na qual o papel da contabilidade vem mudando diz respeito aos
processos. Quando uma outra área da empresa muda, ela sofre mudança em seu
processo, imediatamente a área contábil deve adequar essa alteração no sistema de
processamento das transações com o fim de evitar erros.
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Exemplo:
O Papel do Controller
O Controller é o profissional que gerencia uma serie de atividades chave na empresa,
que monitora ativos e entrega demonstrativos financeiros, tudo isso em conformidade
com os padrões exigidos nas normais contábeis vigentes e dentro das melhores regras
de governança corporativa. Fator chave diz respeito a necessidade de ser o Controller
preparado para exercer uma interação ampla com os vários departamentos da
empresa.
Por outro lado, o Controller também tem o papel fundamental de coordenar uma
equipe capacitada e preparada para fazer face às modernas atribuições da função
contábil e para dar suporte às áreas de negócio e outras áreas operacionais, na gestão
da empresa.
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O Controller e seu staff desempenham um amplo papel com relação à orientação sobre
aspectos éticos na empresa.
Outro exemplo pode ocorrer quando as normas relativas aos relatórios de despesas
são frequentemente desacatadas, a não intervenção do Controller se configura em um
grave problema de ética contábil.
leis antitruste;
cartão corporativo
uso de ativos da empresa
negociações de contratos;
conflitos de interesse;
brindes;
disposição de resíduos;
boicotes internacionais;
despesas com viagens;
gastos em geral reembolsáveis por relatórios de despesas;
contribuições a políticos;
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Responsabilidades do Controller
O Campo coberto pela Controladoria e tão vasto que nenhuma definição breve pode
dar uma ideia da real natureza da função da mesma.
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Missão da Empresa
Toda empresa deve definir a sua missão, crenças e valores e disseminar dentro e fora
da empresa. A Missão é o "Objetivo ou propósito básico e permanente; está sempre
ligada ao oferecimento de produtos e serviços para satisfação das necessidades do
consumidor. Mas de nada adianta a definição se a empresa não tiver a sua missão e
valores vivenciados no dia a dia da empresa.
Funcionário e principalmente dirigentes devem ter suas ações pautadas pela Missão e
Valores que as empresas identificam.
É necessário que a missão da empresa esteja declarada para seu melhor desempenho,
assim como as crenças e valores dos principais executivos que compõem o sistema
institucional da empresa devem ser aceitos por todos."
A Controladoria deve estar alinhada com a Missão da Empresa. Suponha que a missão
da empresa seja se tornar o melhor fornecedor entre todos de sua categoria
propiciando elevado nível de serviço aos clientes. Muitos são os serviços que envolvem
clientes que estarão direta ou indiretamente afetados pela Controladoria. Caberá ao
Controller cuidar para que a Missão da Empresa seja conhecida e vivenciada pela sua
área. A área de RH e diretoria da empresa também devem ter papel relevante na
comunicação da Missão da Empresa. Estar nos murais, sites e muitas vezes até nos
cartões de visita são boa formas de comunicar a Missão da empresa.
Masayuki ressalta ainda que a Missão de uma empresa é a sua razão de ser e pode ser
expressa em diversos níveis.
- Nosso negócio é serviço e prestamos serviço com alto nível de qualidade aos nossos
clientes;
- Desejamos ser a melhor organização de serviços do mundo;
- Satisfação pública com nosso serviço.
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Accountability
Organização da Controladoria
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Especial cuidado deverá ser tomado no que tange às admissões dos funcionários, visto
que uma admissão errada pode gerar prejuízos consideráveis. Por isso recomenda-se
que sejam esgotados os recursos de avaliação admissional. Assim, os testes de
conhecimento técnico, avaliação do perfil psicológico, análise curricular e outros, não
devem ser prescindidos.
Cada funcionário deve ter uma descrição de funções detalhada (job description) e
definição das responsabilidades oficialmente estabelecidas.
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Para o funcionário a empresa ideal é aquela onde uma saída de um gerente possa ser
reposta mediante uma serie de promoções internas, resultando assim, na admissão de
um estagiário ou auxiliar em início de carreira, possibilitando uma ampla mobilidade
na estrutura hierárquica da empresa. Empresas que vão buscar no mercado a maioria
de seus gerentes e diretores, demonstram incapacidade para aproveitamento dos
potenciais existentes, ou estruturas despreparadas que não formam sucessores.
Avaliação de desempenho
Algumas empresas pedem ao funcionário para efetuarem uma auto avaliação, a qual
depois comparam com a avaliação efetuada pelo superior hierárquico. É importante
que os pontos nos quais são atribuídas menores pontuações sejam devidamente
explicados aos avaliados. Recomenda-se que os pontos críticos identificados sejam
trabalhados pela empresa de forma a propiciar evolução futura. Necessidades de
treinamento são frequentemente identificadas.
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Manuais de Procedimentos
Um bom manual de procedimentos deve ser claro e conter passo a passo como devem
ser executadas as principais atividades da empresa. Os manuais também contribuem
para a avaliação dos processos e atividades a que dizem respeito.
As normas e os procedimentos não devem representar uma camisa de força, mas sim
um importante elemento de apoio para a operação da empresa.
Fluxogramas das principais rotinas devem fazer parte dos procedimentos. Para a
elaboração dos fluxogramas poderão ser usadas algumas ferramentas específicas ou
até mesmo ser usado o processador textos tipo WORD.
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Para a definição dos recursos que a Controladoria irá dispor sempre se deve
considerar:
o porte da empresa;
o grau de profissionalização do corpo diretivo;
disponibilidade financeira;
outros indicadores ou particularidades da empresa.
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Este último item tende a ocorrer com maior frequência, sendo que o Controller deve
funcionar mais como um assessor, sempre sugerindo medidas e preferencialmente
nunca executando. Além disso, o exercício dessa função irá requerer muita habilidade
para conduzir a resolução dos problemas, sendo que os aspectos relacional e
comportamental assumem importância igual ou até superior ao aspecto técnico.
Não raro, profissionais fracos ou acomodados estão por trás de problemas persistentes
que as empresas possuem. Em muitos casos as maiores barreiras são provenientes de
donos, diretores e gerentes.
A Informação Contábil
Definição de Controladoria
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Após o plano ser preparado, juntamente com a direção da empresa deve-se avaliar:
O Plano é realista?
Ele reflete as condições econômicas previstas para o período plano?
Produtos descontinuados, baixa de equipamentos ou produtos, e
outros custos e despesas não usuais foram considerados?
O Plano contempla expectativas de ROI, EVA, etc....
Estágios do Planejamento:
Função de Controle
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PLANEJAMENTO==>OPERAÇÃO==>FEED BACK==>AÇÃO
O desafio do Controller
Passar para a empresa uma postura de visão do futuro, utilizando dados passados
como elemento de medição, análise e aprendizado.
Talvés o maior desafio do Controller seja o fato de persistir e insistir com seus estudos
e interpretações de forma a ser um profissional que efetivamente participe do
processo de gestão e tomada de decisão da empresa.
Uma das mais importantes atividades do Controller implica em que esteja fortemente
envolvido em todos os estágios da função de controle, o que compreende:
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Além dos usuários internos das informações contábeis também podemos ter os
usuários de outros países ou regiões e também os usuários externos como órgãos do
governo, entidades de classe, etc. A coordenação do atendimento das informações
para esses usuários também é tarefa do Controller.
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A chegada de um CFO em empresas que não possuem tal cargo pode gerar
algum conflito interno ou mesmo desmotivação do Controller, visto que a figura
do CFO muitas vezes coordena e assumi responsabilidade direta sobre o
trabalho do Controller, assim se não houver entrosamento entre esses dois
profissionais problemas sérios poderão ocorrer.
Apesar de bem antiga essa relação de características apresentadas por Tung são bem
interessantes. Uma delas me chamou especialmente a atenção. Certa ocasião o
presidente da Loctite, onde eu era Controller me disse depois de eu tentar convencê-lo
a fazer uma mudança: - Poxa você é um chato. Você não desiste! Esta bem então.
Vamos fazer a mudança. Na realidade ao me chamar de chato ele estava me fazendo
um grande elogio, onde foi essencial praticar o item 7 da lista acima.
No Brasil muitas empresas acumulam num único profissional as duas funções, o que se
dá, na maioria dos casos, em função do porte e de estruturas enxutas. Nesse caso
recomenda-se ao profissional que procure não sobrepor os interesses, visto que, não
raro, eles são conflitantes, de qualquer forma os aspectos inerentes à correta
segregação de funções entre as áreas devem ser observados.
Elementos de controle
O processo de controle das empresas é algo complexo, que varia em função do modelo
de gestão, do ramo de negócio, disponibilidade de recursos, etc.
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Sistema Integrado;
Sistemas de contabilidade, de custos, de auditoria e outros;
Estatísticas e acompanhamento sistemático dos diversos indicadores de
eficiência e eficácia através das medições contínuas;
Processo Orçamentário
Sistemas da Qualidade
Normas de procedimentos;
Auditorias e verificações periódicas;
Estudos específicos;
Análises do fluxo de documentação;
Circularizações.
Segregação de Funções
A segregação de funções na área contábil consiste em que uma mesma pessoa não
tenha acesso aos ativos e aos registros contábeis, devido ao fato dessas funções serem
incompatíveis dentro do sistema de controle interno. A segregação de funções
também é devida em alguns departamentos.
Na empresa como um todo diversas áreas podem ser questionadas por não adotarem
a devida segregação de funções. Seguem alguns exemplos:
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Controle do Caixa
Uso de senhas de acesso a contas bancárias precisam ter normas rígidas e jamais
serem compartilhadas. Outras normas de controle precisam ser rigidamente seguidas.
Auditorias periódicas e consultorias especializadas são também amplamente usadas
nas melhores empresas.
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Valor no final do mês do Contas a Pagar dividido pelas Compras Médias Mensais
multiplicado por 30.
Esse índice quanto maior melhor e é recomendável que seja igual ou maior que o
Prazo Médio de Recebimento das Vendas.
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Praticamente todas as empresas sofrem por parte de seus devedores algum grau de
inadimplência. Além de questões relacionadas à conjuntura econômica, um maior ou
menor grau de inadimplência é consequência direta da gestão das contas a receber,
incluindo a área de concessão de crédito.
Em casos de cobranças difíceis além de manter estreito contato com devedores e área
comercial das empresas, a área de contas a receber poderá recorrer a empresas
especializadas de cobrança.
A política de prazos de recebimento das empresas precisa ter padrões bem definidos,
onde as áreas comerciais devem estar conscientizadas que a dilatação dos prazos de
recebimento é algo altamente danoso ao fluxo de caixa da empresa, assim, sugere-se
que as áreas comerciais possuam metas não somente relacionadas a volumes e valores
de vendas, mas também metas relacionadas a prazos médios de recebimento.
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Controle do Imobilizado
Os ativos imobilizados são elementos cuja falta de controle podem acarretar perdas
imensas além de configurar não cumprimento das obrigações mínimas
com relação a esse item. Desta forma, verificações periódicas incluindo o confronto
físico dos ativos devem assegurar eficiência e eficácia no controle necessário.
Frequentemente verifica-se que mais e mais empresas descuidam de seus ativos fixos,
destacamos alguns erros frequentes encontrados:
Ativos desaparecidos
Ativos alocados em centros de custos errados
Ativos em poder de funcionários sem terem assinado termos de
responsabilidade
Ativos sem cobertura de seguro
Ativos produtivos com baixa utilização sem desvalorização ( teste de
Impairment)
É importante assegurar que todo ativo da empresa seja controlado de forma a garantir
o uso dos bens exclusivamente em função dos interesses da empresa.
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Planejamento Estratégico
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O modelo por sí só é suficiente para dar uma ideia da qualidade da gestão de cada
componente do Working Capital. Não há necessidade de grandes sistemas para ter um
adequado controle de indicadores. O quadro mostrado adiante poderá ser facilmente
montado em excel. Mas se quiserem desenvolver um sistema em outra ferramenta,
poderá ser feito.
Setas de tendência.
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A Contabilidade do Futuro
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Tudo isso, touxe para a contabilidade brasileira indiscutível avanço quando comparada
com as práticas até então observadas onde o custo histórico e pouca utilização dos
demonstrativos para fins gerenciais eram evidentes.
Pensando nisso e focando na contabilidade do futuro, foi criada uma forma de ligar a
contabilidade tradicional financeira a indicadores de desempenho chave. A essa nova
abordagem denominei Demonstrativos Contábeis Estratégicos.
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Foram inseridos indicadores de desempenho dos três grupos que normalmente são
componentes essenciais dos Balanços das Empresas. Deve-se avaliar a relevância dos
demais itens e na medida que forem identificados itens com materialidade
significativa, deve-se identificar, medir e destacar indicadores de performance dos
mesmos. Para cada indicador de desempenho há critérios e ações para otimizá-los.
Somente uma gestão estratégica com metas de médio e longo prazos, paralela a uma
execução operacional eficaz deverá assegurar melhoria contínua dos indicadores..
Após criteriosa avaliação seguindo uma metodologia específica deve-se atribuir a cor
do semáforo que irá figurar no balanço estratégico. Para cada item deverá ser aplicado
um check list com uma serie de requisitos que irão determinar a classificação do
indicador estratégico nas cores Verde, Amarelo e Vermelho.
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É recomendável que coloquem nas planilhas links nos semáforos, os quais deverão
encaminhar para um submenu com os itens considerados que poderão ser detalhados
ao clicar sobre eles.
Cada semáforo ao ser clicado deve mostrar itens que determinaram a classificação na
cor vermelha, amarela ou verde.
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Mas o que é necessário para transformar um DRE tradicional num DRE estratégico?
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Serão inseridas duas colunas no DRE, na primeira serão colocados os trafic lights e na
segunda coluna serão colocadas setas que deve refletir a tendência de melhora,
tendência de piorar , ou tendência de permanência da situação sem alteração.
Depois de inseridas a linhas com indicadores não financeiros, e inseridas colunas com
os trafic lights e setas de tendência, teremos um demonstrativo como segue o
exemplo abaixo:
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Metas Financeiras
A primeira meta financeira fixa é o capital de giro, que tem como componentes: os
estoques, as contas a receber e as contas a pagar. Esses três componentes serão
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Essas metas poderão ser adaptadas, mas recomenda-se manter e travar o maioria das
metas, a fim de facilitar, padronizar e agilizar a aplicação da ferramenta.
Participação no mercado
Satisfação dos clientes
Quadrantes Produtos e Mercados
SWOT, Plano de Negócios
Os três indicadores também serão fixos e todas as pequenas empresas deverão ter
esses indicadores medidos e devidamente avaliados com as cores: verde, amarelo ou
vermelho. Em geral pequenas empresas que tenham procedimentos definidos para os
principais processos, que os execute eficazmente e buscam melhoria contínua, estarão
numa situação satisfatória.
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Obter qualidade nas admissões, treinar e motivar funcionários e praticar uma liderança
eficaz são metas estratégicas que se atendidas colocarão a pequena empresa em
condição favorável.
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Conclusão:
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Muitas empresas se perdem nas estratégias, ou adotam medidas que no curto prazo
contribuem para aumentar lucro, mas a médio e longo prazos trazem prejuízos muito
maiores do que os lucros de curto prazo gerados. Um exemplo disso é o corte em
gastos de manutenção, de redução de investimentos em tecnologia, em
treinamento,etc.
As melhores estratégias são aquelas que apontam para um horizonte de médio e longo
prazos e que são eficazmente executadas. Algumas empresas até que preparam um
bom plano estratégico, no entanto acabam não alinhando a execução do dia-a-dia com
os objetivos estratégicos.
O objetivo estratégico
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Ação número 2 - Abertura de uma filial na região Norte Nordeste. Essa ação inclui a
preparação de um plano detalhado incluindo estudo de viabilidade econômica com
completa demonstração de custos e receitas incrementais e impacto no market share
da região. Será preparado um plano de negócios da região e definidos targets de
vendas e margens adicionais a serem geradas. Para monitorar esse projeto será
preparado um Cronograma com todas as fazer do projeto e respectivas datas
esperadas de execução.
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A conexão das metas estratégicas com as ações de curto e medio prazos efetuadas
para varios indicadores chave, não muitos, podem se configurar num bom
planejamento estratégico da organização.
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Boa parte dos cursos e livros sobre custos estão defasados, pois focam
preferencialmente os custos industriais e enfatizam técnicas que precisam ser
estudadas mas que deixaram de ser tão relevantes como há décadas, período em que
as empresas industriais dominavam o mercado.
A seguir são citados novos tipos de custos pouco focados pela literatura tradicional::
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O rendimento é um indicador que muitas vezes as áreas contábeis de não focam, mas
os engenheiros e outros profissionais da produção conhecem mas nem sempre
analisam suficientemente, e por vezes até mascaram os índices, pois esse indicador é
como um raio X que reflete efetivamente o bom e o mau aproveitamento obtido na
utilização dos insumos consumidos nos processos produtivos.
Perdas tangíveis são aquelas que podemos literalmente pegar e ver, são alguns
exemplos: scraps, rebarbas, aparas, lotes refugados, etc.
Perdas intangíveis são aquelas que desaparecem através dos processos produtivos.
Elas podem ser evaporadas, gaseificadas, escoadas juntamente com resíduos
industriais, etc.
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EXEMPLO DE RENDIMENTO
Um exemplo muito simples é o caso de uma fábrica de bolos. Para fazer mil quilos de
bolo uma empresa gasta por exemplos 1200 quilos de produtos. Durante o processo
de transformação são perdidos de alguma forma 200 quilos, o que ocorre através do
processo de evaporação, queima,e tc. Outra perda é uma parte que fica da massa que
fica grudada na forma. Inclui-se também nas perdas eventuais fornadas perdidas por
queima caso ocorra. Neste caso o rendimento será:
Nas empresas químicas que fazem reações, o cálculo de rendimento deve ser
sistematicamente medido e analisado, pois muitos fatores podem implicar em queda
de rendimento e consequente aumento das perdas nos processos de transformação.
Se não houver um bom controle e análise perdas podem ser mascaradas com os custos
finais dos produtos afetados. Por isso, analisar as causas dos aumentos dos custos é
essencial.
Nas metalúrgicas os processos variam muito e para cada processo diferentes análises
são necessárias.
Empresas que trabalham com ferro em barra, podem incorrer em grandes perdas caso
não utilizem a bitola ideal. Além da bitola ideal deve-se optar pelo tipo de acabamento
que a matéria-prima deve ter. Existem aços em barra com acabamento retificado que
permitem trabalhar com um mínimo de sobremetal. Deve-se avaliar o custo benefício
em pagar um pouco mais por uma matéria-prima com melhor acabamento e que
implicará em menor perda de processo, ou aceitar uma perda maior e pagar um custo
de material por quilo inferior.
A experiência mostra que o barato costuma sair caro. Mas não dá para citar um
padrão. É necessário efetuar estudos com cálculos detalhados.
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Sistemas tradicionais e até sistemas avançados de custos muitas vezes pouco auxiliam
na gestão, controle e redução dos custos. Quando bem instalados eles medem os
custos dos produtos que nada mais é do que a consequência de tudo que acontece
desde o desenvolvimento de um fornecedor, até a produção, venda, entrega,
recebimento da venda, pós venda, garantia, assistência técnica e muitos outros
processos que as empresas mantêm.
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Seguem alguns elementos que são causas dos custos e que precisam ser entendidos,
medidos e avaliados no impacto que trazem aos custos:
1 – OEE
O OEE considera:
1.3 Qualidade – Mede a relação entre peças boas em relação às peças totais.
Empresas que nunca mediram e começam a medir o OEE podem ficar assustadas
pelos baixos OEE´s alcançados. Mas o que se mostra como problema na realidade é
oportunidade para melhoria e otimização dos processos envolvidos no OEE.
2- TPM
Fonte: WIKIPEDIA
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Empresas que possuem um bom TPM, melhoram a estabilidade nos processos, obtêm
maior disponibilidade e consequentemente menores custos.
3- Custos da Qualidade
Custo da qualidade pode ser definido, em poucas palavras, como o custo incorrido por
causa da existência, ou da possibilidade de existência de uma baixa qualidade.
4- Rendimentos de Produção
O rendimento é um indicador que muitas vezes as áreas contábeis não focam, mas os
engenheiros e outros profissionais da produção conhecem mas nem sempre analisam
suficientemente, e por vezes até mascaram os índices, pois esse indicador é como um
raio X que reflete efetivamente o bom e o mau aproveitamento obtido na utilização
dos insumos consumidos nos processos produtivos.
O conceito é simples, Rendimento é o índice resultante entre o que entra e o que sai
de um processo produtivo. Em outras palavras, é o resultado da relação input / output
dos processos produtivos.
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Este tópico por si só não aumenta os custos diretamente, mas contribui para o
aumento dos custos uma vez que dificulta o controle e impede a medição correta dos
custos de fábrica.
Uma ordem de produção não deve ser encerrada sem que antes se assegure que todos
os insumos foram devidamente requisitados e debitados à ordem.
Sistemas de custos são fortemente prejudicados pela baixa qualidade nos cadastros e
parâmetros dos sistemas integrados ( ERP´s ). Existem casos de empresas que gastam
milhões para implantar um sistema como o SAP mas negam recursos essenciais para
promover uma boa implantação do sistema.
Longe de esgotar tudo que possa influenciar e ser causa dos custos os itens acima são
essenciais para a otimização dos custos.
O bloco K é uma informação eletrônica que a maioria das empresas estaria sujeita a
partir de 1 de Janeiro de 2016, mas a data foi prorrogada. Mas em algum momento
essa informação vai ser requerida. Apesar disso, a maioria das empresas não estão
empenhadas na melhoria dos controles que irão suportar o Bloco K.
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Primeiro grande erro – Não focar as causas dos custos, mas sim as consequências.
Esse tipo de custo vem se reduzindo a cada dia. Em algumas empresas eles
chegam a representar menos de 10%. No entanto, pseudo especialistas em
custos muitas vezes criam complexidade excessiva para se controlarem tais
custos. Enquanto isso, custos mais importantes como custos de materiais
primas, custos com embalagens, custos de manutenção, custos com serviços
terceirizados, custos de logística e transporte e tantos outros custos não são
bem controlados por muitos sistemas de custos.
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Esses são os quatro erros dos custos contábeis. Em maior ou menor grau eles afetam
as empresas que acreditam que os custos são apenas números determinados
contabilmente.
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Quando se trata de análise de custos costumo recomendar o uso de uma regra 80 / 20,
um pouco diferente da famosa regra 80/20 de Pareto.
Essa regra é simples, todavia é frequentemente ignorada por muitos catedráticos e por
autores de livros assim como pelos executivos e profissionais em geral.
Mas por que será que os livros não ensinam como gerenciar e analisar custos de
matérias-primas e embalagens?
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Talvez seja pelo fato de boa parte dos autores serem teóricos que desconhecem a
realidade dos chões de fábrica e terem pouca noção do que ali se passa.
A preferência é por abordar como ABC, Target Costs, e outras. Mas não focam custos
com materiais e embalagens que em boa parte das empresas representam mais de
80% dos custos.
Existem também outros custos importantes e que também são poucos explorados.
Exemplos são os custos de armazenamento e logística, custos de manutenção, custos
com despesas ambientais custos da não qualidade, dentre outros.
Sou entusiasta de metodologias como o Activity Based Costind. Fui um dos primeiros a
conhecer e pesquisar essa metodologia e em 1995 implementei um sistema bastante
elaborado na Loctite, fabricante do Super Bonder e diversos outros produtos. Mas essa
abordagem pode ser insuficiente principalmente quando os custos dos materiais e
embalagem tiverem alta participação nos custos totais.
No controle dos custos dos materiais é essencial a cada ordem fechada ( para
produções por ordens de fabricação ), ou a cada lote processado ( para produção por
processos contínuos ), seja avaliado o consumo teórico comparativamente com o
consumo real. Consumo teórico, ou standard é aquele que deve estar registrado no
sistema, normalmente constante numa lista de produtos, ou Bill of Material.
Dentro da regra 80/20 uma categoria de custos que muitas vezes entra nos 80% está a
categoria dos custos da mão obra direta.
Para o controle dos custos da mão-de-obra direta diversas técnicas podem ser
utilizadas, mas persistindo na linha do “pouco convencional” porém essencial, destaco
a necessidade de se calcular a produtividade na utilização da mão-de-obra direta. A
produtividade da mão-de-obra direta é um índice de fácil cálculo e entendimento,
porém em muitas empresas é ignorado.
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Se outros custos estiverem entre os 80% o seu foco deve estar sobre esses custos, mas
sem perder de vista o controle sobre os demais 20%. Muitas outras análises não
convencionais podem ser feitas.
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Controle e gestão de fretes são tópicos pouco explorados nos livros e cursos nas
universidades, mas a prática nos mostra a grande importância dessa área, porém
apesar disso muitas empresas não controlam os seus custos com fretes.
Os custos dos fretes devem ser monitorados por produto e por cliente, e as empresas
que fazem monitoramento, não raro se deparam com valores super elevados que
ocorrem por motivos variados.
Os custos com fretes devem ser alocados contabilmente por produto e por cliente, e
deve ser demonstrado como porcentagem sobre o faturamento líquido e como valor
médio pago por quilo ou outra unidade de medida transportada. Ai começa um
problema para gestão desses custos pois muitas empresas não alocam esses custos
por cliente e produto, o que ocorre por deficiência dos sistemas ou por falta de uso das
utilidades dos sistemas.
Ao analisar os custos com fretes de empresas que não fazem uma análise detalhada de
tais custos, não raro nos deparamos com custos que chegam a representar 50% ou
mais em relação ao valor total transportado.
Pior quando a empresa vende com CIF, que é uma forma de venda onde quem vende
assume o frete. Melhor seria uma venda FOB, onde o cliente é quem paga o frete. Mas
essa modalidade nem sempre é aceita pelos clientes, principalmente quando os
clientes têm poder para impor suas condições.
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Nessa área é importante ter uma boa gestão onde se controle a qualidade do serviço
da transportadora contratada. Em alguns casos empresas que trabalham bem para a
região sul, não são boas opções para a região norte e vice-versa. Outro elemento
complicador é o fato de nem sempre o custo menor ser o mais adequado, pois
algumas empresas de baixo custo apresentam péssimo nível de serviço. A alternativa é
a Controladoria se envolver profundamente com a gestão da área.
Quando uma empresa centraliza muito os fretes nas mãos de uma única empresa
convém efetuar uma auditoria porque pode ser perigoso ter uma única empresa
fornecendo a maior parte dos fretes contratados.
A consolidação das cargas pode ser determinante para se ter um bom custo por quilo
ou tonelada transportada. Algumas empresas com controle inadequado chegam a
enviar 2 ou 3 vezes mercadorias que poderiam ser enviadas em uma única vez. Pior
ainda quando ocorre fracionamento dos pedidos.
Definição de Rotas
Se a empresa possuir uma frota própria a definição das rotas precisa ser bem
planejada. E desta forma preciosos custos poderão ser poupados ao evitar rotas que
não sejam otimizadas.
Entregas Parciais
Entregas parciais muitas vezes são efetuadas porque a empresa vende, por exemplo,
10 itens mas têm em estoque somente 6. Muitas empresas optam por entregar 6 e
faturar e entregar o restante posteriormente. Isso acaba acarretando um aumento no
custo com o frete. No caso a empresa deveria melhor a disponibilidade de produtos e
não vender o que não tem para pronta entrega, mas se vender deve-se colocar um
prazo diferenciado para tais casos.
Pedidos urgentes
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Conferência
Conferência dos conhecimentos dos fretes com as tabelas de preços e com os dados
constantes nas notas fiscais dos produtos transportados.
Já vi empresa que delega a conferência dos fretes para a área que contrata os fretes.
Essa é uma situação não recomendável, pois a área que contrata não deveria ser a que
confere. Pois deve haver a necessária segregação de funções entre contratar e conferir
os fretes.
Pior ainda, no caso de empresas que contratam frete, depois recebem a conta e não
conferem nada. Conferir fretes é trabalhoso mas precisa ser feito. Uma ocasião, foi
implementado um sistema de controle de fretes onde os conhecimentos eram
conferidos caso a caso. Assim que o sistema passou a operar diversas irregularidades
foram pegas, e o investimento para desenvolvimento do sistema foi pago no primeiro
mês de operação do sistema.
No entanto, via sistema, manual ou seja lá como for, os fretes precisam ser muito bem
conferidos e apenas deve ser pago quando as cobranças estiverem de acordo com
valores contratados ou com tabelas vigentes, conferidos e validados.
Existem casos de empresas que compram para uma filial fora do estado, com ICMS
menor, e dizem que a transportadora deles é que irá retirar o produto. Em muitos
desses casos a mercadoria nunca é entregue fora do estado ficando a empresa que
vendeu com forte risco de ser multada.
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Análise dos custos por tonelada ou como porcentagem de venda ao longo dos meses
É importante efetuar análise da evolução dos custos com fretes tanto de forma
sintética, como de forma analítica por cliente e por produto ao longo dos meses.
Eventuais desvios devem ser justificados.
Conclusão
Muitas outras coisas poderiam ser incluídas como passíveis de controle, análise e
gerenciamento na área de fretes. No entanto, esses itens aqui mencionados já cobrem
uma boa parte de quesitos que precisam ser considerados na gestão dos custos dos
fretes. Essa é uma área muito sensível, onde o descontrole pode custar caro.
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Nos cálculos de formação dos preços deve-se partir do preço líquido e incluir todas as
deduções com impostos que incidam. No Brasil os impostos são muitos e todos devem
ser considerados nos preços. Importante também atentarem para as classificações
fiscais, regimes especiais, possibilidade de draw bak e outros elementos que irão
afetar os preços.
Se os impostos inciderem por dentro dos custos como é o caso da maioria dos
impostos no Brasil devem-se fazer cálculos conforme abaixo:
% Lucro = 30%
Custos = 100
PV- 55PV=100
0,45PV=100
PV=100/0,45
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80
PV= 222,22
As empresas que conseguem obter uma relação favorável entre a evolução dos preços
e a evolução dos custos e despesas, irão agregar um desempenho positivo que será
refletido nas margens de contribuição, lucratividade e EVA.
A teoria disponível foca os custos com mão-de-obra direta e demais custos diretos e
indiretos, ou utilizando em inglês, Labor e Overhead. No entanto grande parte das
empresas industriais tem nos custos de matérias-primas e embalagens a grande parte
de seus custos, então os sistemas de custos devem estar voltados para o controle dos
materiais de forma prioritária.
Nas aulas sempre explorei custos de uma forma diferente, onde abordava alguns
aspectos praticamente inexistentes nas literaturas disponíveis. Isso foi decorrente de
eu estar trabalhando com custos durante dezenas de anos e saber que a teoria
disponível, principalmente a nacional, está muito distante da realidade e necessidade
das empresas.
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Não ratear nada e defender ferrenhamente essa alternativa de só alocar custos diretos
e variáveis é impraticável. Afinal isso é uma necessidade contábil, como iremos
valorizar os estoques? Só com custos variáveis? Para definir preços e valorizar
estoques devemos usar o custo integral incluindo todos os diretos e indiretos.
Uma boa alternativa é ter um sistema de custos, muito bem parametrizado e operado
via ERP, de forma a podermos identificar diversas categorias de custos ( materias
primas, embalagens, mão de obra direta, embalagens, outros custos variáveis, custos
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fixos indiretos, custos indiretos variáveis, etc). Essas categorias de custos devem ser
identificadas nos diversos níveis incluindo nos produtos acabados.
Trabalhei com o sistema SAP, onde conseguíamos identificar nos estoques os valores
referente aos diversos componentes de custos ( Matéria Prima, Embalagens, Mão de
Obra, Outros variáveis Custos Fixos. etc. ). Essa facilidade propiciava importantes
análises e controles. É preciso utilizar bem os ERP´s.
Em algumas análises nem o custeio pleno, nem o variável atendem. Nesses casos
devemos usar custos diferenciais.
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Descontroladoria Estratégica
Vários gestores que conheci e conheço são altos representantes das DesControladoria
Estratégica. Você pode estar estranhando o termo. É para estranhar mesmo pois ele
nunca existiu, mas eu acabei de criá-lo.
Mas eles são tão ligados às coisas mais avançadas que sobre as mais básicas, não
querem nem saber, deixando-as para subordinados ou outros colaboradores.
Eles se preocupam mais com a forma dos sistemas, do que com a essência dos
mesmos.
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Sistemas precisam ter alimentação quase que “on-line”, o que ocorre hoje deve estar
alimentado no sistema amanhã, ou hoje mesmo caso seja possível. Mas no caso do
Balanced Scorecard implementado, a alimentação do sistema era trimestral, ou seja a
empresa ficava sem nenhum feed back durante 90 dias, e apenas muito próximo ao
prazo de 90 dias é que os números costumavam ser preenchidos. Não precisou de
muito tempo para o sistema entrar em descrédito.
Hoje muitas empresas usam pessimamente o melhor sistema do mundo que é o SAP.
Empresas investem milhões na compra do sistema e na infraestrutura para seu
funcionamento, mas negam recursos básicos para a implantação ser bem-sucedida, ou
delegam a implantação a pessoas despreparadas.
Na área de custos nem se fala. Hoje os custos mais representativos são custos das
matérias-primas e embalagens, sem contar com outros como custos de transportes,
custos de manutenção, custos da qualidade e da não qualidade, custos da ociosidade e
tantos outros.
Muitos dos gênios dos custos quase nunca entraram numa fábrica ou observaram
efetivamente os processos. Muitas vezes eles adotam soluções mirabolantes para
tratar custos com mão-de-obra e indiretos de fabricação, que não representam 10%
dos custos totais.
Na área de Contratos muitas empresas ficam expostas a grandes riscos. Por vezes os
contratos são mal elaborados ou os fornecedores são mal escolhidos, ou são
escolhidos de forma suspeita. Ocorre com frequência a falta de acompanhamento para
assegurar que o fornecedor cumpra o contrato conforme acordado.
Problemas se multiplicam, mas os gestores estão cada vez mais preparados para
questões estratégicas, mas despreparados para as coisas mais básicas. Muitos deles já
fizeram MBA, já contrataram consultorias famosas e estão com os olhos cada vez mais
direcionados para as estratégias e posições mais elevadas. Mas a contínuidade de
problemas facilmente identificáveis prevalece.
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Acabei de tomar conhecimento que numa certa empresa onde os exames de saúde
ocupacional dos técnicos ficaram todos vencidos por deficiência da área de RH,
trazendo desgaste, prejuízo e risco para a empresa.
Mas os gestores em exercício não se envolvem com coisas menores, eles estão todos
ocupados com a DesControladoria Estratégica.
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Os estoques são enormes e repletos de itens obsoletos sem provisão alguma. Sem
contar as enormes diferenças entre estoque físico e estoque no sistema, e também
existem casos de itens com saldo negativo. Inventário geral é apenas anual, mas ou
apresentam problemas de cut off ( corte ) mau feito, ou pouco tempo depois da
realização já estão novamente cheios de incorreções .
As contas a receber não são controlados em dias, ou seja não se controla o giro das
contas a receber. A política de vendas permite a concessão de prazos variados e
crescentes. Sem contar que de vez em sempre a área comercial interfere solicitando e
obtendo prorrogações e aumento nos já generosos prazos de pagamento. Contas
vencidas não são devidamente cobradas e contas incobráveis deixam de ser
provisionadas.
Os ativos fixos não são conferidos há anos. A identificação dos itens com plaquinhas
até que é feita, mas muitas sumiram. Ativos estão alocados em centros de custos
errados. Ativos em poder de terceiros não são bem controlados e às vezes nem maus
controlados são. Faltam normas e procedimentos para uso de bens da empresa por
funcionários.
Os adiantamentos estão sem conciliação há meses. Também faltam regras nesta área.
Funcionários com adiantamentos pendentes demoram muito para prestarem contas.
Adiantamentos de importação, a fornecedores nacionais e outros apresentam
pendências sem resolução.
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Nas provisões nem se fala. Contingências de provável perda não são reconhecidas
como despesas por desconhecimento ou para não comprometer o resultado da
empresa.
Muitas outras coisas podem acontecer nas empresas e comprometer a qualidade dos
ativos e passivos reportados e transformado o Balance Sheet num autêntico Balance
Shit.
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Durante varias décadas tenho deparado com enormes problemas causados por
funcionários que apresentam grande quantidade de erros.
É importante ressaltar que muitos erros não são exclusivamente culpa de funcionários
ineficientes, mas também são por sistemas medíocres, ou até por sistemas razoáveis
ou bons, porém pessimamente operados.
A área de estoque é uma das principais vítimas de erros que implicam em problemas
diversos, dentre eles a ocorrência de estoques negativos e erros outros nos estoques,
que podem causar a venda do não existe fisicamente, ou fazer com que algo existente
não seja vendido.
Na área de produção o fechamento de ordens com erros é algo que causa inúmeros
problemas.
Erros ocorrem de forma acentuada nas diversas áreas das empresas. A quantidade de
erros e a preocupação dos diretores e gerentes variam, mas a experiência mostra que
quanto menor a preocupação da direção da empresa com os problemas, maiores as
dificuldades da área financeira em obter acurácia dos dados que irão compor os
números reportados pela empresa.
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Problemas básicos ocorrem nas empresas com frequência. Muitas vezes uma
diretoria apenas se preocupa com questões de vendas, marketing e operações, e se
esquece da área de Controladoria e Finanças, que não raro estão na mão de pessoas
pouco experientes.
Hoje, em algumas empresas as coisas estão mudadas e por vezes encontramos pessoas
que apesar de estarem há pouco tempo de carreira, já se encontram em posições
elevadas. Muitas vezes essas pessoas são tidas como “jovens talentos” ou “high
potential”
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Muitos jovens profissionais têm boa formação sobre temas estratégicos e muitos
outros tópicos avançados, mas são relativamente leigos em termos de questões
básicas que envolvem o dia-a-dia das empresas, assim como requerem maior
embasamento nos aspectos liderança e comunicação.
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Algumas das ferramentas de gestão utilizadas são ótimas, mas podem ser impróprias
para determinados contextos. Um certo colega tem como “default” quando falamos
em custos, sempre mencionar que o TOC é a solução. Já outro fala do ABC / ABM. Não
cheguei a checar mas pode ser que estejam querendo vender serviços.
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Atuei numa empresa onde implementaram um rebuscado Balanced Score Card, que
confrontava a própria filosofia do BSC, que é a escolha de determinadas metas
estratégicas e alguns indicadores e ações relacionados a tais metas. A empresa
identificou uma quantidade exagerada de indicadores e atrelou centenas de ações aos
mesmos. O acompanhamento e atualização do sistema era um martírio, e o pior é que
os responsáveis pelo indicadores apenas atualizavam os dados um ou dois dias antes
da atualização do Mapa Estratégico, que ocorria a cada 90 dias. Isso implicava em ficar
olhando uma Mapa Estratégico desatualizado durante 88 dias.
O BSC é uma excelente ferramenta de Planejamento Estratégico. Mas para ele ser útil
não se deve montar um “Frankenstein“, mas sim algo simples, prático e dinâmico.
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Enquanto grandes teorias são vendidas como solução, no mundo real as empresas
padecem por erros básicos como:
Abordagens BSC, ABC / ABM, EVA e outras boas ferramentas que são bons meios para
as empresas alcançarem o mundo ideal. Mas antes de tudo é necessário cuidar e
assegurar a boa execução no básico, ou seja no mundo real. Consultores e gestores
precisam tomar cuidado e não venderem certas ferramentas como uma panaceia para
todos os problemas das empresas.
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Durante o mês, por volta do dia 20 recomenda-se divulgar uma estimativa, também
chamada de “forecast”, mostrando o potencial resultado para o mês. Pois nessa altura
deveria ser possível ter uma visão dos resultados que seriam alcançados no
fechamento do mês em curso.
Gestores das áreas de negócios precisam sempre ter os olhos voltados para o futuro, e
a Contabilidade ou Controladoria deve prover um fluxo de informações atualizadas e
não raro baseadas nas melhores estimativas.
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Ter resultados apurados nos primeiros dias úteis é prática comum nas boas
contabilidades. Isso requer que a visão dos contabilistas tradicionais sejam adequadas
às necessidades das informações gerenciais. Em muitos casos é melhor trabalhar com
informações preliminares estimadas, que podem ser ajustadas assim que se obtenham
dados reais.
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Alguns processos como folha de Pagamento e Ativos Fixos são mensais e para
que não retardem o fechamento de cada mês, é recomendável que tenha o
corte e consequente processamento ocorrido alguns dias antes de fechar o
mês. Isso requer ajuste de alguns processos e mudanças básicas que são
possíveis.
Ter um grupo com postura proativa e não reativa é essencial para a melhoria
contínua dos processos de fechamento contábil.
CONCLUSÃO
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Em algumas empresas existe o cargo de Gerente de Custos, que não deixa de ser
similar ao trabalho do Plant Controller, mas as atividades do Controller de Fábrica vão
além do trabalho do gerente de custos.
Por vezes essa posição se subordina ao Diretor Financeiro ou até mesmo ao Diretor de
Produção. Mas é muito comum o Plant Controller responder diretamente para os
mencionados profissionais, mas responder indiretamente, ou como é chamado nas
multinacionais responder em “dotted line” para os gestores das principais áreas que
se beneficiarão do trabalho do Plant Controller.
Através da figura que criei abaixo vou comentar sucintamente e sem esgotá-las as
principais responsabilidades do Plant Controller.
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Os custos dos produtos devem ser controlados de forma estratégica. Deverá haver
maior ênfase para a gestão estratégica dos custos, o que implica em ter como foco a
continua redução inteligente de custos através a aplicação das melhores técnicas e
alternativas que minimizem os custos.
Custos Ambientais
Esses custos formam uma nova categoria que precisa ser monitorada, entendida e
sobretudo gerenciada de forma a minimizar o impacto ambiental. Indicadores de
custos ambientais devem ser monitorados sistematicamente.
Análise de Rendimento
Essa análise diz respeito à relação entrada / saída ( input / output ) nas linhas de
produção. A relação entrada / saida será traduzida como uma porcentagem sempre
inferior a 100%. Monitorar essa relação é fator fundamental de controle de
produtividade e otimização dos processos.
Controle de Budget
As empresas devem manter estreito controle sobre os orçamentos, o que deve ocorrer
a nível de conta, centro de custo, produto e outros diversos elementos. Deve-se
também planejar indicadores diversos como IOE, Yield, Utilização de capacidade e
muitos outros indicadores não monetários de desempenho.
Deverão ser executados conforme mencionado acima, ou sempre que uma análise
detalhada precisar ser preparada para suportar certas decisões estratégicas.
A eficiência na utilização dos sistemas integrados deverá ser assegurada. Para isso são
recomendáveis revisões períódicas, auditorias de sistemas e consultorias deverão
assegurar que os sistemas estão sendo eficazmente utilizados. A figura do Key User
(Usuário Chave) é altamente recomentável.
Robert Kaplan questionado sobre a contabilidade do futuro respondeu que seria uma
contabilidade de indicadores, e acrescento que nessa contabilidade as cifras serão
consequências. Logo se quisermos controlar e atuar sobre as causas, devemos atuar
sobre indicadores de desempenho. Para atuar sobre indicadores de desempenho é
necessário monitorá-los continuamente, determinar metas estratégicas e trabalhar
fortemente para alcançá-las.
Custos da Manutenção
Essa é uma área pouco explorada e que pode trazer enormes custos escondidos para
as empresas. Muitas empresas têm enormes custos corretivos que poderiam ser muito
menores se a empresa investisse adequadamente com custos preventivos e preditivos.
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Custos da Qualidade
Custo da qualidade pode ser definido, em poucas palavras, como o custo incorrido por
causa da existência, ou da possibilidade de existência, de uma baixa
qualidade. Atualmente os custos da qualidade poderiam ser equiparados em
importância a outras categorias de custos, como os custos da mão de obra, custos de
vendas ou custos da engenharia.
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– jornada de trabalho;
– pedidos de equiparação;
– questões sobre insalubridade;
– não pagamento de horas extras;
– encargos não recolhidos sobre benefícios;
– funcionários terceirizados pedindo vínculo trabalhista;
– questões que envolvem acidente de trabalho;
– estabilidade e reintegração de funcionários demitidos;
– doenças por LER ( lesão por esforço repetitivo );
– doenças por condições insalubres;
– não observação de horários de descanso;
– questões devido uso de celular, notebooks e outros equipamentos
fora da empresa;
– transferências sem pagamento de adicionais devidos;
– questões envolvendo assédio moral;
Especial cuidado com a contratação de terceiros, onde possa ser caracterizado vínculo
trabalhista, ou onde a empresa tenha que responder solidariamente por questões
trabalhistas.
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Um dos fatores que complicam a vida das empresas diz respeito aos funcionários
protegidos pela CIPA ou com outros tipos de estabilidade, eles possuem estabilidade
legal e garantia de emprego. Alguns desses funcionários acabam se aproveitando
dessa estabilidade e deixam de se esforçar como um funcionário sem estabilidade
normalmente faz. Desta forma, passam a ser um problema para a empresa implicando
em perda de produtividade e contribuindo para a deterioração do clima no ambiente
de trabalho. Mas isso não é regra, muitos funcionários eleitos para a CIPA ou com
outro tipo de estabilidade continuam sendo responsáveis e cumpridores de seus
deveres.
Admissões efetuadas não raro visam o preenchimento de vagas com urgência, o que
muitas vezes traz para a empresa funcionários que tem histórico de entrarem na
justiça contra as empresas onde trabalham e perfil inadequado para as funções para as
quais foram contratados.
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Segue uma breve lista de pontos que podem minimizar a ocorrência de ações
trabalhistas, bem como podem dar às empresas subsídios para preparar defesas bem-
sucedidas no âmbito legal.
– Evitar uma rotatividade muito grande e anormal. Por trás desse tipo
de ocorrência pode haver causas sobre as quais a empresa deve atuar.
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Sem contar que alguns resultados negativos são obtidos por absoluta falta de atenção
das empresas com pontos básicos a serem atendidos no dia-a-dia das empresas. Em
alguns casos ações são perdidas por absoluta desorganização das empresas, que pode
decorrer da falta de documentação, falta de testemunhas devido a alta rotação de
funcionários, perda de data de audiência, economia em honorários de advogados ou
outros diferentes motivos.
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Conclusão
A direção da empresa deve olhar não somente para dentro da empresa, mas também
deve estar de olho no mercado em busca das melhores práticas, que uma vez
identificadas podem ser levadas para a empresa, ou servir de base para melhoria dos
processos.
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Atuei por 40 anos com carteira assinada e desde de 2010 em consultoria. Durante o
período com carteira assinada dos meus 10 empregos, 9 foram em multinacionais.
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Como Controller, muitas vezes tive que dizer não aos meus superiores, e nunca tive
maiores problemas com isso. Quando a mensagem é bem fundamentada ela é
entendida. Mas se fosse o caso de abrir mão de boas práticas e se sujeitar a manobras
e desejos de superiores eu preferiria buscar outro lugar para trabalhar. Felizmente
nunca passei por isso, mas tive algumas dificuldades por manter certas posições
necessárias às boas práticas em Controladoria.
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Hoje a margem de manobra está menor pois as práticas contábeis que o país está
adotando representam uma certa evolução para os padrões contábeis, mas isso não
blinda as empresas contra más práticas e más intenções.
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Na área de custos tenho escrito vários artigos com uma visão fora da caixa, onde
comento que o importante é descer ao nível dos processos e indicadores que
acarretam os custos. Enquanto isso, os sistemas tradicionais em sua maioria tratam os
efeitos que se apresentam na forma dos custos finais.
Alguns desses custos nos sistemas tradicionais não são alocados a nível de cliente e
produto, fazendo com que indicadores importantes não sejam analisados.
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A Controladoria de negócios envolve muitas outras coisas, mas essas que citei já são
bons exemplos para começar. A mensagem é simples e similar em várias outras áreas:
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Muitas empresas não possuem uma área formal de Controladoria. Então poderíamos
falar que nessas empresas não é importante o estudo e o entendimento das funções
da Controladoria ? Errado, o estudo da Controladoria é fundamental em qualquer
organização e serviria até mesmo em uma padaria. Aliás pequenos negócios são os
mais precisam de controle e estragia.
O primeiro diz respeito ao controle e proteção dos ativos e passivos da empresa. Essa
função visa assegurar que todas as movimentações nas diversas contas ocorram
segundo os melhores práticas contábeis e segundo normas vigentes da empresa.
O segundo tipo de controle diz respeito ao controle de gestão, esse controle envolve
toda a parte de Orçamento (Budget), Planejamento Estratégico, Estabelecimento de
Metas, Controles e acompanhamentos de KPI´s ( Indicadores de Performance ) e
utilização de ferramentas como por exemplo o Balanced Scored Card.
O terceiro tipo controle diz respeito ao controle legal e contábil que envolve toda a
parte tributária, jurídica e contábil. Nessa função deve-se assegurar que seja obtido o
melhor planejamento tributário, incluindo prevenção de contingências trabalhistas e
não trabalhistas.
As necessidades de controle das empresas são similares no que diz respeito a certos
aspectos que existem em praticamente todas as empresas. Por exemplo: pagamento
de impostos, recolhimentos de encargos sociais, controles dos estoques, etc.
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Mas existem algumas necessidades que são específicas e inerentes aos ramos de
atividade de cada empresa. Por exemplo: em uma transportadora é muito importante
o custo com manutenção, seguro e combustíveis da frota, já em um supermercado o
controle de estoques é essencial.
Há alguns anos um aluno queria fazer um trabalho ( TCC) sobre controladoria de uma
entidade beneficiente, uma ONG, e o professor responsável pela coordenação do TCC
bloqueou a iniciativa. Considero essa decisão infeliz, pois o trabalho do aluno cobriria
uma necessidade efetiva da Controladoria, onde existe carência de ferramentas de
gestão e controle. Na realidade sistemas de gestão em ONG, em pequenas empresas
de comércio e serviço, são tão importantes como os sistemas de gestão de grandes
corporações. Afinal, grande parte da PIB do nosso país vêm das pequenas empresas e
do setor de serviços.
Agora o por quê da afirmação Controladoria até na padaria? Costumo usar esse
exemplo nas aulas. Uma aplicação clássica da Controladoria consiste em dividir as
empresas em unidades de negócios (UN) ou em inglês Strategic Business Unit ( SBU), e
assim poder aferir resultados individualizados de cada UN. Nas padarias podemos ter
uma clara visão das unidades de negócios. Destaco pelo menos três UN´s: a primeira
diz respeito ao fornecimento de pão e leite, ou seja o trabalho mais básico da padaria;
a segunda UN poderia ser a parte de confeitaria e a terceira diz respeito ao balcão,
incluindo o fornecimento de lanches, sucos e bebidas.
Conheço uma padaria que passou a explorar uma excelente nova unidade negocio, a
qual proporcionava uma ótima rentabilidade. Essa padaria reservou uma área para
oferecer sopas e pães, essa unidade se transformou num sucesso, e varias outras
padarias passaram a seguir o exemplo e implementaram sistemas semelhantes.
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Tenho visto algumas empresas que no meio do mês seguinte ainda estão "brigando"
com os números do mês anterior.
A distribuição das informações dos meses fechados com as principais análises prontas
deve ser efetuada na primeira semana do mês seguinte ao mês concluído. Para isso um
bom sistema de informações gerenciais deve ser competentemente operacionalizado
por profissionais qualificados e devidamente treinados.
Alguns funcionários parecem que tem autorização para errar a vontade provocando
grandes inadequações nos relatórios financeiros.
Em muitas empresas as áreas contábil e financeira não cobram ou não saber cobrar a
devida e necessária qualidade das informações. Por outro lado, diretores e gerentes
parecem não se preocupar com os diversos problemas causados por funcionários
relapsos operando sistemas ineficientes.
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O recurso "DRILL DOWN" permite o detalhamento das contas do P & L. Assim um P&L
com 100, 200 linhas ou mais pode ser apresentado inicialmente com 10 a 20 linhas
principais.
Para relatórios desenvolvidos em Excel o Drill Down pode ser obtido por
agrupamentos ou por dados com link para outras planilhas ou outras pastas dentro da
mesma planilha.
Um P&L bem detalhado com diversas linhas, com índices, variações, análises e
justificativas dessas variações cobrirá praticamente tudo que ocorre e impacta nos
resultados da empresa.
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Um P&L básico e simplificado, sem condições de detalhamento dos itens poderá deixar
os gestores da empresa cheio de dúvidas e com com pouca confiança nos dados
reportados.
Nas receitas o efeito deve permitir que se abram as vendas por produtos, clientes, etc.
Destaco alguns importantes itens que são de grande valia nos demonstrativos de
resultados:
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Menos usual, mas não menos necessário é o orçamento dos investimentos. Esse
orçamento implica em adições às contas de ativos fixos, valores de imobilizações em
andamento, fontes de recursos, etc.
– Outros que não se enquadrem nos tipos acima. Sempre detalhar o máximo.
Após o plano de investimento ser efetuado, deve-se colocá-lo em prática e para cada
projeto de investimento deve-se:
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E a devida gestão será ainda mais importante quanto maiores forem os valores
investidos.
As áreas que executam o investimento juntamente com a área financeira que controla
os valores relativos ao investimento devem trabalhar em conjunto, de forma a
assegurar uma boa execução do projeto e um bom controle e análise dos dados
gerados pelo investimento.
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Efetivamente projetos precisam ter um bom controle e uma boa contabilidade, sem o
que corre-se o risco de perder o controle sobre os gastos e sobre o andamento do
projeto, além de podermos incorrer em contabilizações deficientes.
O controle sobre projetos começa antes dos projeto ser iniciado e continua após o
projeto ser concluído.
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Numero :
Projeto referente – Bla – Bla _ Bla
XXXXXXXXXXXX
Vejam que o relatório mostra que até a data houve um gasto acima de 7% do previsto,
porem com um porcentagem de execução 5% inferior ao previsto. O projeto tende a
gastar mais e a demorar mais para ser concluído. Relatórios simples porem bem
construidos e com números reconciliados são essenciais no controle contábil dos
projetos.
Start Up do Projeto
Para projetos de longa duração ( mais de 1 ano ) existem práticas específicas para
reconhecimento das despesas e receitas, quando houver, que normalmente é
reconhecida de forma proporcional à porcentagem do projeto executada, além de
também se responsáveis pelo cumprimentos dos prazos e padrões de qualidade
planejados.
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Tipos de projetos
Projetos podem ser dos mais variados tipos. Seguem alguns exemplos:
– Projetos com débitos transferidos de umn projeto para outro para não
mostrar variações ocorridas.
– Falta de reconciliação.
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Muitas empresas ainda não adotam práticas adequadas no controle dos ativos fixos. O
resultado se reflete em perdas das mais variadas formas.
Assim como nos estoques, os ativos fixos requerem um controle permanente e não
apenas serem inventariados de forma rotativa, pelo menos uma vez por ano.
Por outro lado, pouco se escreve sobre práticas saudáveis no controle dos ativos fixos
e, cada empresa adota o que lhe parece mais conveniente.
Atualmente os ativos fixos nos tempos sofrem uma movimentação bem maior do que
ocorria décadas atrás, isso porque muitos ativos ficam em poder de funcionários e em
poder de terceiros (fornecedores e clientes).
Muitos funcionários ficam em poder de computadores, Ipods, veículos e outros bens
que precisam ser muito bem controlados, precisam de seguro, devem ter política de
uso e padrões de controle muito bem executados.
Fornecedores de serviços terceirizados podem ficar em poder de alguns ativos fixos
das empresas. No caso, esses ativos precisam ser bem controlados e a empresa que
transfere a posse deve ter as condições de uso definidas por contrato.
Algumas empresas costumam transferir para clientes equipamentos e instalações para
seus usos, em contrapartida a contratos de fornecimento com exclusividade ou não.
Nesse caso, deve-se fazer com o cliente um contrato de comodato. Ativos em
comodato precisam ter seguro e potenciais perdas precisam ser previstas e
provisionadas. Na prática os custos não recuperáveis de ativos cedidos a terceiros em
contrapartida a vendas efetuadas, são efetivamente perdas não recuperáveis que
deverão estar cobertas pelos preços de venda praticados.
Sempre que ativos forem movimentados dentro da empresa deve ser feito o registro
contábil devido para que o ativos esteja registrado no centro de custo devido.
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20- Trabalhar com pelo menos dois bancos de forma a poder comparar
custos e qualidade dos serviços obtidos.
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Entre as muitas ações para ter um boa gestão do capital de giro destacam-se:
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Por outro lado, algumas empresas até que possuem um discurso de foco sobre
indicadores financeiros, no entanto na prática vendas e marketing continuam dando a
última palavra, e não raro atropelando a área financeira que pouco pode fazer,
principalmente se não tiver na gestão dessa área profissional experiente, qualificado e
no controle da área financeira.
Vale ressaltar que é muito comum algumas empresas buscarem ajuda depois que os
problemas são quase que irreversíveis. Por isso é recomendável obter uma avaliação
presente sobre potenciais dificuldades futuras, ou simplesmente para assegurar
qualidade e melhoria continua na gestão financeira do capital de giro
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SWOT é um acróstico formado pelas primeiras letras em inglês das palavras Forças,
Fraquezas, Oportunidades e Ameaças ou, em Inglês Strengths, Weaknesses,
Opportunities e Threats.
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QUANDO USAR?
Para realizar uma análise do SWOT responda perguntas como as abaixo. Use perguntas
similares:
Forças:
Ao examinar suas forças, pense sobre elas com relação a seus concorrentes –
por exemplo, se seus concorrentes fornecem produtos de alta qualidade, ou se
possuem processos de produção com qualidade elevada.
Fraquezas:
Oportunidades:
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Ameaças:
Realizar esta análise freqüentemente irá contribuir para melhorar seu auto
conhecimento e ampliar as perspectivas.
Você pode também aplicar a análise do SWOT aos seus concorrentes. Isto pode
produzir algumas introspecções interessantes.
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Seja qual for a necessidade, sempre antes de assumir posições importantes faça uma
análise SWOT e certamente sua decisão terá maiores chances de alcançar o sucesso.
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Definições
Normalmente ele cobre um período que vai de um a dois anos, e deve estar alinhado com o
planejamento estratégico que envolvem períodos mais longos que vão de 3 a 10 anos.
Para se fazer um bom Budget são necessárias uma série de informações relevantes.
Recomenda-se que os planos levem em conta as principais variáveis que impactem nos
negócios. Algumas dessas variáveis são mencionadas a seguir:
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Num bom sistema de definição de Budget, é importante que haja uma participação
ampla da empresa, onde cada responsável pelos números assumidos tenham sido
consultados e tenham se posicionado sobre tais dados. Os dados uma vez assumidos
passarão a ser metas das áreas.
Antes dos responsáveis pelas áreas diversas definirem os dados do Budget de suas
áreas, eles devem receber diretrizes e premissas. Isso é importante para que números
assumidos sejam compatíveis com o crescimento das vendas, rentabilidade e outros
números chave da empresa. Na realidade, tenho observado que existe uma tendência
dos gestores serem agressivos no crescimento dos custos e modestos nos aumentos
das vendas, rentabilidade e projeção de outros indicadores de desempenho de suas
áreas. Logo, antes de qualquer definição os números precisam ser alinhados.
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1- Visão
Ter visão é saber exatamente o que se quer. A visão é o primeiro requisito a ser
atendido antes de se iniciar qualquer processo de mudança. Ter visão significa saber
onde se esteve, ou seja, como foi o passado, em outras palavras, estatísticas contendo
indicadores de desempenho relevantes do passado. Igualmente deve-se ter uma visão
abrangente do presente.
2- Habilidades
Efetuar mudanças requer Habilidades para execução das etapas necessárias. Lançar-se
à execução de uma mudança complexa sem ter as habilidades necessárias é correr
forte risco de fracasso. Muitos processos de mudança, às vezes, são quase que
totalmente baseados em trabalhos de consultores externos, que muitas vezes acabam
suprindo deficiências internas.
É muito válido que uma empresa contrate uma empresa de consultoria, no entanto
deve-se tomar todo o cuidado para que algum know-how contratado seja absorvido
internamente pelo corpo gerencial e repassado à organização, também é importante
que os detalhes do trabalho realizado sejam entregues pela empresa contratante.
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3- Incentivos
4 – Recursos
5- Plano de Ações
Alguns líderes mesmo tendo todos os quatro elementos supra- citados, acabam
comprometendo os resultados. Mudanças complexas requerem um Plano de Ações
muito bem elaborado e executado. Um Plano de Ações implica em detalhar todas as
fases da mudança, requer a preparação de um cronograma detalhado, existem
excelentes softwares para gestãoo de projetos que podem ajudar na preparação e
acompanhamento dos Planos de Ações.
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Você deverá conhecer a fundo os pontos positivos que deverá destacar. Eles poderão
assegurar o sucesso da sua negociação.
Relacione as vantagens do que você defende com as necessidades daquele com quem
você negocia. Mostre que o seu ponto de vista traz a solução. Para isso é essencial que
você estude as necessidades daquele com quem você negocia.
De nada adianta você elencar uma serie de maravilhas do seu produto ou serviço,
se elas não forem importantes e decisivas para aquele com quem você negocia.
Se prepare para objeções. Elas surgirão com certeza. Quando as receber, agradeça
pela colaboração e devolva perguntas inteligentes que poderão minimizar as objeções
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Faça com que o negociador passe a ser um parceiro do resultado da negociação. Boas
negociações transformam oponentes em parceiros, transformam divergências
em convergência e conflitos em oportunidades.
resolução de conflitos poderão requerer em último caso uma terceira parte ou uma
arbitragem. Em casos específicos, arbitragens podem ser boas alternativas, mas
apenas em último caso.
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Os preços de transferência entre empresas do mesmo grupo são operações usuais nas
empresas multinacionais. Essas compras e vendas são também chamadas de compras
e vendas “INTERCOMPANY”. Elas não são vendas normais, pois são vendas internas
ocorridas entre as unidades de uma mesma empresa ou grupo de empresas.Se dois
países participam da fabricação e venda de produtos o lucro efetivo pode aparecer
apenas no país vendedor, todavia o país que fabrica parcial ou totalmente
determinado produto deveria receber uma parte do lucro gerado. O Preço de
Transferência é uma forma de transferir parte do lucro da empresa vendedora para a
empresa fabricante.
Custo + Mark Up
Esse sistema procura identificar o lucro total a ser gerado na venda de um produto que
passe pela fabricação ou comercialização em dois ou mais países, após o lucro ser
identificado se atribui uma parte ao país exportador. Assim o preço de venda do país
exportador (Preço de Transferência) será o custo de produção desse país mais uma
parte do lucro atribuível conforme apuração ou estimativa prévia. Vide exemplo a
seguir:
País Exportador
País Importador
Preço de Venda…200
Créditos e débitos em moedas estrangeiras podem trazer riscos para as empresas. Isso
ocorre sempre que oscilações expressivas nas taxas do dólar acabam gerando perdas
expressivas.
Hedge
Busca da redução de dívidas em moeda estrangeira
Investimentos em moeda estrangeira
Postergação dos recebimentos em moeda estrangeira em momentos de
desvalorização crescente;
Adiantamento dos pagamentos em moeda estrangeira em momentos de
desvalorização crescente;
Substituir fornecedores locais por fornecedores estrangeiros;
Abertura de Filiais em outros países para empresas nacionais ou busca por
parceiros internacionais;
Aumentar exportações
Etc.
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Muitas empresas adotam agressiva política que envolve aquisições de novas empresas.
A utilização de Joint Ventures, parcerias e outros recursos também comuns nesse tipo
de organização.
GERENCIAMENTO REGIONAL
PADRONIZAÇÕES
Sistema de Gestão;
Indicadores de Desempenho;
Plano de Contas;
Softwares diversos;
Codificação de produtos, estoques, clientes, fornecedores e outros;
Manuais de Procedimentos;
Política de Ética;
Etc.
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BENCHMARKING
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UNIDADES DE NEGÓCIOS
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Existe um imenso mercado de M&A que inclui compras e vendas de empresas. Muitos
são os envolvidos numa grande cadeia que vai desde efetuar, estudos, análises,
preparação da empresa para agregar valor aos produtos, a um segmento, marca ou
totalidade da empresa vendida. Isso envolve até atividades de auditorias, análises de
advogados especializados, estudos econômicos e contábeis, e uma serie de trabalhos
para dar suporte às negociações e consolidações de negócios entre as integrações.
No entanto esse é um mercado complexo, onde aqueles que atuam precisam conhecer
muito bem as particularidades envolvidas.
Do lado do vendedor, uma análise criteriosa deve ser efetuada visando agregar o
máximo de valor à parte ou toda empresa a ser vendida. Já do lado do comprador, é
preciso:
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– Avaliar muito bem os dados passados, que normalmente juntamente com outros
dados irão compor um data room criteriosamente preparado com as mais diversas
informações sobre a empresa que está sendo oferecida.
– Verificar a situação presente da empresa que será como uma fotografia que os
vendedores tirarão da empresa para impressionar o melhor possível aos potenciais
compradores.
Mas como todos sabem, as pessoas costumam se maquiar antes de tirar fotografias.
Da mesma forma, empresas que estão sendo vendidas podem contem alguma
“maquiagem” visando corrigir alguma imperfeição que poderia prejudicar a venda da
empresa, ou até mesmo provocar perda de valor.
Due Diligency
Due Diligency é desses termos em inglês que é melhor não traduzir, apesar dos
protestos dos amantes da língua portuguesa.
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Deve-se atentar para contingências ambientais e efetuar uma análise ampla em todos
os contratos vigentes, e em alguns casos até não vigentes na empresa.
É importante que na Due Diligency se confrontem os dados físicos com o que está
registrado no balanço da empresa. Um exemplo diz respeito aos estoques, onde deve
ser checado o estoque físico com o valor contábil declarado. O valor contábil declarado
dos estoques devem estar deduzidos de todas as provisões para estoques obsoletos,
scraps e de realização lenta ou com preço de realização abaixo do preço de mercado.
As sinergias ofensivas e defensivas dizem respeito aos ganhos que serão obtidos ao
combinar a empresa compradora com a empresa vendedora. Ou seja, ao combinar as
empresas algumas estruturas estarão duplicadas, e a eliminação dessas estruturas
duplicadas propiciarão sinergias defensivas. Boa parte das sinergias defensivas diz
respeito à redução de funcionários. Gastos com contratos e outros gastos
discricionários também poderão fazer parte das sinergias defensivas.
Ao juntar duas empresas também podem ocorrer outros ganhos em função dos
mercados e dos produtos que as empresas possuem, esse tipo de ganho é chamado de
sinergia ofensiva Clientes de uma empresa A, poderão passar a comprar produtos da
empresa B, por ter esta sido adquirida por A, fazendo agora parte da carteira de venda
da empresa. Por outro lado, a diferente atuação em regiões especificas poderão
também gerar importantes sinergias ofensivas.
Mas nem tudo são sinergias positivas no mundo das aquisições das empresas. Existem
as sinergias negativas, que são algumas perdas que devem ser consideradas nos
estudos relativos às aquisições das empresas. Essas perdas podem ser do tipo “one
time cost” ( que ocorrem uma única vez ), ou podem ser permanentes ou ainda por
tempo determinado.
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força das marcas, cultura e valores normalmente fortes que o comprador prefere
preservar.
Empresas ao juntarem seus lucros poderão incorrer numa clara situação em que dois
mais dois totalizam cinco. Isso é devido às sinergias ofensivas e defensivas que
normalmente são alcançados. Sinergias negativas e “one time costs” precisam também
ser considerados.
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- Ter em mente que grandes clientes sabem muito bem de seu poder e provavelmente
após alguns meses virão com novas exigências tais como: aumento no prazo de
pagamento. redução de preços, etc. Por isso, deve-se ter alguma margem de lucro
suficiente para aceitar algumas imposições dos clientes;
- Ficar atento com as multas contratuais. Elas podem quebrar a empresa caso sejam
significativas. Maior atenção deve ser dada com relação a fatores que não dependam
da empresa.
- Fazer um estudo de resultado do negócio com receita bruta e líquida, com todos os
custos variáveis muito detalhados. Abaixo demonstro um modelo:
-Fontes de investimentos;
-Seguros necessários;
-Etc.
Esses são apenas alguns aspectos a serem avaliados com muito cuidado antes de
fechar qualquer grande pedido.
Nesse tipo de trabalho vale a pena recorrer a um consultor experiente caso a empresa
não se sinta segura para decidir. No entanto, o que ocorre com frequência são
decisões sem suficiente análise. As consequências são previsíveis.
As consequências são agravadas pelo fato de alguns grandes clientes serem rigorosos,
e por vezes até perversos ao imporem condições leoninas para fornecedores que
fecharam contrato mais pelo otimismo do que pelo real valor agregado.
Importante é buscar parceiros e não empresas que estão apenas visando obter as
melhores condições para si. Muitas dessas empresas acabam muitas vezes gerando
para seus clientes dificuldades tremendas que podem até implicar problemas
insolúveis. As empresas não podem se iludir com grandes pedidos, nem sempre eles
são o que parecem.
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Há alguns anos a nossa loja virtual SMAM Fitness que na época se chamava Mundo
Total vendia Suplementos, comprou de uma famosa marca nacional um lote de
Suplementos. Na época, perguntamos sobre os preços a serem praticados e
recebemos uma tabela de preços recomendados. Apesar da margem não ser grande
coisa, compramos uma quantidade razoável de produtos e colocamos no site para
vender pelos preços recomendados. Passados alguns dias de vendas baixíssimas, na
realidade quase nenhuma, fomos pesquisar os preços praticados no mercado. Fizemos
uma pesquisa antes da compra, mas os preços foram reduzidos depois. Não foi difícil
concluir que descontos imensos foram concedidos para quem comprasse grandes
volumes, o que fazia com que pequenos compradores ficassem com um tremendo
problema nas mãos.
Há algum tempo na cidade de Caxias do Sul, passei em frente uma loja de fábrica de
uma grande e famosa empresa fabricante de talheres, facas e outros utensílios de uma
marca muito tradicional. Escutei dos colegas que aquele era um ótimo lugar onde
encontravam produtos com preços muito atrativos. Me lembro que falei: Não gosto de
fornecedores que concorrem com seus clientes.
Ficamos sem ter o que responder e me senti sendo “usado” pelo fornecedor. Esse
mesmo fornecedor no último “black Friday” colocou à venda em seu site alguns
produtos a preços pela metade do preço que tínhamos pago há uma semana por peças
de uma coleção recém-comprada.
Muitas outras atitudes e práticas desleais podem ser citadas. Mas o mercado acaba
marcando esse tipo de fornecedor e mais cedo ou mais tarde o retorno é certo
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Os clientes percebem quando estão sendo tratados como imbecis, o que os enfurece e
faz com que passem a ter fortes restrições com relação ao parceiro de negócios, ou
potencial ex parceiro de negócios.
Vou abordar alguns exemplos reais que bem ilustram ERROS DE TRATAMENTO AOS
CLIENTES. Tais erros provocam grande desgaste e geram péssimas consequências que
chegam a ser piores do que a perda do cliente, pois eles vão ao mercado e divulgam o
mal atendimento que tiveram e recomendam negativamente o antigo fornecedor.
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Cada vez que recebia ligação de algum contato que estava nesse jogo de empurra
empurra, eu procurava por um ponto final nessa situação. Por isso, me identificava,
fornecia telefone, ramal e mencionava que apesar de não ser a pessoa a dar o
atendimento, eu me colocava à disposição para ajudar e direcionar o cliente ao
contato devido para endereçamento do problema. Desta forma, anotava os dados do
contato, questão de interesse, email e outros dados relevantes, e me prontificava a
assegurar que a área devida seria contatada e informada para um retorno rápido.
Dizia também que em caso de nova dificuldade, ele poderia me contatar a qualquer
momento, que eu iria procurar auxiliar. Muitas vezes ligava para o contato dando um
FEED BACK sobre a questão apresentada, o que ocorria se o assunto envolvesse alguns
dos departamentos sob a minha gestão, ou se a questão fosse muito relevante.
Acredito que consegui minimizar e até reverter insatisfações notórias de clientes que
estavam contatando a empresa.
Há alguns dias fui a um supermercado e pedi dois quilos carne moída para meus
cachorros. Notei que o atendente do açougue pegou um pedaço de carne, pesou e
separou o ticket. Em seguida, passou a limpar a carne. Notei que eles iriam cobrar o
que normalmente é retirado e descartado, como cartilagens, nervos e sebo, etc.
Reclamei ao atendente que me disse que não poderia fazer nada pois era ordem da
diretoria. Foi a segunda vez que aconteceu isso nesse mercado, o que comprova que
aquele procedimento era realmente padrão da empresa.
PROFISSIONAIS LIBERAIS
Quem já não foi atendido por um médico que não olhava na nossa cara? Quem não
marcou com um profissional e ficou esperando em vão? Quem não teve que consultar
um segundo profissional para consertar o que algo que outro fez de forma errada?
Seja com médicos, dentistas ou pedreiros, jardineiros ou mecânicos, sempre
precisamos utilizar serviços de profissionais liberais.
Para profissionais liberais poderia ser citada uma lista enorme de problemas
frequentes. Mas alguns problemas seguem:
atrasos;
não retornar telefonemas;
combinar um serviço com o responsável pela empresa, mas mandar um
terceirizado de quarta categoria para fazer o serviço;
marcar um horário e chegar horas depois ou nem ir;
mentir;
atrasar prazo de entrega;
executar serviço de péssima qualidade;
mal iniciar o serviço e querer adiantamento não proporcional ao volume de
serviço executado;
mal humor do profissional, falta de educação e má apresentação.
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Por isso, antes de contratar um profissional faça uma pesquisa sobre a situação do
sujeito e da empresa, o que inclui situação de crédito ( ficha Serasa ), ficha policial,
processos, etc.
Karl Albrecht cita algumas atitudes que são capazes de enfurecer aos clientes:
São elas:
CONCLUSÃO
Por outro lado, para se perder um cliente existem muitas alternativas, mas existe uma
diferença fundamental com relação à conquista de clientes, pois ao incorrer em um
único evento o cliente poderá ser perdido. Por isso, perder clientes é muito mais fácil
do que conquistá-los.
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Em algumas empresas essas verbas assumem níveis elevados, elas costumam ser
maiores em empresas voltadas para o setor consumo.
Uma vez definidas as verbas de marketing, isso não significa uma licença para gastar.
Logo, a execução das verbas de marketing devem ocorrer de acordo com
procedimentos que assegurem o cumprimento dos melhores padrões de controle e
governança corporativa.
O ideal é que para cada ação de marketing seja aberto contabilmente um projeto onde
os gastos serão debitados. O orçamento prévio desse projeto deve ser conhecido.
Durante a execução do projeto deve-se sempre acompanhar e comparar com o valor
previsto. Saber se está acima ou abaixo do valor previsto para o projeto é essencial.
Importante ter em conta que nem sempre estar abaixo do gasto orçado é um grande
resultado, projetos podem estar com orçamento sobre avaliados.
Há de se reconhecer que nem sempre as áreas de compras estão preparadas para dar
o necessário suporte às áreas de marketing e esse é sem dúvida um dos motivos de
marketing por vezes extrapolar aquelas que seriam suas funções básicas.
Boas áreas de marketing dão preferência por terem suas contas e projetos
devidamente suportadas por controles e procedimentos bem amarrados, os quais
devem ser validados por uma Controladoria eficiente.
Certa ocasião um gerente de marketing chamou uma agência e pediu para fazerem
uma proposta para a realização de convenção de vendas. O gerente informou que para
a convenção teria uma verba disponível de 200 mil reais. Lógico que a agência
preparou um belo orçamento que ficou perto de R$ 199.999,00. Nesse tipo de cotação
pode haver o risco, ou quase certeza da agência contratar um serviço por R$ 5.000,00
e cobrar R$10.000,00 da empresa.
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em links patrocinados. Nenhuma alternativa foi avaliada, nem tampouco foi efetuada
nenhuma avaliação de custo benefício.
Numa certa empresa a área de marketing costumava contratar agência até para
desenvolver apresentações em Power Point. As apresentações ficavam lindas, mas os
preços cobrados eram absurdamente mais altos, do que se fosse desenvolvido
internamente, ou mesmo se fosse contratado um funcionários experiente freelancer
para ajudar. Com certeza a agência pagava um preço normal a quem desenvolvia, mas
cobrava algo muito superior da área de marketing contratante.
A avaliação das ações de marketing é uma das coisas mais difíceis de serem
controladas e costumeiramente a Controladoria não participa dessa avaliação. Mas o
ideal é que Controladoria e Marketing trabalhem de forma conjunta e estejam lado a
lado, nas reuniões, nos momentos de análises e na tomada de decisão de investir.
Minha experiência mostra que isso acontece com pouca frequência, mas é um
caminho recomendável.
Em algumas empresas essas áreas são como água e oleo, por isso não se misturam.
Mas essa não é uma verdade absoluta, o trabalho conjunto e a parceria nessas áreas é
essencial.
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Algumas marcas chegam a custar o dobro ou mais, em relação ao preço dos seus
concorrentes detêm imbatível liderança.
Marcas como Super Bonder, PRITT, Gillete, Omo, CocaCola, Bombril e tantas outras
alcançaram liderança indiscutível. Uma vez construída uma marca premium para os
concorrentes irão sobrar parcelas menores de participação do mercado a preços
menores.
Será que vale a pena deixar de comprar um produto de qualidade superior indiscutível
como o Super Bonder, PRITT ou Gillete para economizar 30, 40, 50 por cento, ou
mais?
No entanto, não existe marca que se sustente apenas com propaganda, é necessário
que os consumidores se identifiquem com o diferencial indiscutível que suas marcas
preferidas devem apresentar.
Em alguns casos, algumas grandes marcas acabam sendo afetadas por concorrentes
que acabam conseguindo importante participação no mercado.
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SERÁ QUE ESSA MARCA QUE É INDISCUTIVELMENTE SUPERIOR VALE TODO ESSE
SOBREPREÇO?
VOCÊS TÊM IDÉIA DO PREJUIZO QUE ESTÃO CAUSANDO PARA SUAS MARCAS?
Quem já foi a uma dessas lojas de telefonia celular em pleno sábado, permaneceu
esperando ali por horas, e acabou sendo pessimamente atendido vai entender muito
bem do que estou falando. Parece que o mau atendimento é padrão da maioria das
lojas das operadoras de telefonia celulares.
Muitas vezes quando entramos em uma dessas redes que dominam o mercado
encontramos produtos vendidos por um preço de 50%, até o dobro maior que o
preço oferecido por algum pequeno estabelecimento.
Além da propaganda, um outro aspecto essencial para o sucesso das marcas diz
respeito ao atendimento nos pontos de venda. Encontramos um paradoxo com
algumas marcas que investem pesadamente em propaganda, mas que entregam um
péssimo nível de serviço nos pontos de venda. Não posso deixar de exemplificar
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O maior investimento que uma empresa pode realizar é na sua imagem. Obtido por
meio da demonstração contínua de respeito aos seus clientes e parceiros. No entanto,
existem grandes empresas amplamente reconhecidas pelo péssimo atendimento nos
pontos de vendas e pela pressão anormal aos fornecedores, essas empresas tem
comprometimento apenas COM O LUCRO. Na realidade, algumas vantagens de curto
prazo podem trazer prejuízos irreparáveis a longo prazo.
A teoria básica de marketing ensina a respeito dos 4 Ps. Ou seja, as empresas devem
desenvolver seu marketing com base em: PRAÇA, PREÇO, PRODUTO E PROMOÇÃO.
Nesses quatro pilares se situam a maioria das ações de marketing. No entanto, tomo a
liberdade de incluir um outro P sem o qual nenhuma marca sobrevive, é o P de
pessoas. Cuidado às vezes estratégias superiores de marketing podem ser destruídas
por péssimas estratégias no que diz respeito à gestão de pessoas e à práticas
inadequadas de vendas.
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Indo direto ao assunto, apresento um dos principais motivos das anarquias que se
instalam nas áreas de logística. Em Controladoria sempre atentamos para o princípio
dos quatro ólhos, o que implica em quem tem a operação na mão não pode analisar e
controlar isoladamente. É como o que acontece com nossos deputados e senadores.
Eles votam seus próprios aumentos. Na área de logística, como em todas as demais é
necessário que os dois olhos da Controladoria estejam sempre presentes, caso
contrário, quem cuida da área operacional operacional será ao mesmo tempo jogador
e juiz.
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Existe também o caso de produtos diferentes considerados num mesmo código. Isso é
feito para ganhar tempo. Assim, por exemplo: um peça com rosca é armazenada junto
com outra sem rosca. Novamente temos aqui ações para ganhar tempo que destroem
o sistema.
Alterações nos cadastros sempre que ocorrerem devem ter um documento contendo
quem fez a alteração, o que foi alterado e a aprovação. Isso propiciará rastreabilidade
e evitará muitos problemas.
Ao baixar itens obsoletos é comum incorrer em alguns custos adicionais. Alguns desses
custos são abaixo discriminados. Talves por isso muitos prefiram deixá-los parados nos
estoques sem ação alguma.
Mas, mais importante ainda é adotar boas práticas que impliquem em minimização
dos estoques com bom nível de serviço ao cliente.
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Estoques de segurança
O equíbrio deve ser procurado. Para isso recomenda-se uma análise detalhada
nas práticas da área de logística da empresa
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Sempre é válido verificar se um mesmo produto têm dois ou mais códigos, ou ainda se
existe um sistema de codificação bem elaborado e competentemente controlado.
Numa empresa onde prestei consultoria era uma empresa comercial que estava
iniciando uma pequena indústria. Eles transferiam produtos para a linha de produção
mas só davam baixa no sistema quando reportavam a conclusão da ordem de
produção. Alguém definiu assim, pois achava que estava ganhando tempo. Em
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pequenas empresas as dificuldades são ainda maiores pois alguns profissionais acabam
sendo responsáveis por multiplas áreas, e co m frequência alguma área acaba
prevalecendo sobre outra, sendo que raramente logística se torna prioridade na
empresa. As prioridades costumam ser produzir e vender.
ESTOQUES EM DIAS
Deve-se calcular os estoques em dias, esse índice também é chamado de giro dos
estoques (inventory turnover ). Assim, se uma empresa tiver um estoque de um
milhão de reais, e utilizar uma média de 250 mil por mês, significa que tem um
estoque para 4 meses ou 120 dias.
Empresas que controlam o giro dos estoques como indicador chave de desempenho
normalmente calculam o giro estoque em dias para todo o estoque, ou seja apuram
um índice global.
Análises frequentes de giro dos estoques por item devem ser regularmente
disponibilizado através de relatórios muito bem elaborados. Mas, mais importante do
que efetuar uma análise e cálculo do giro dos estoques é tomar médidas preventivas
para que os estoques não cheguem a níveis extratosféricos.
Uma boa prática é ordenar os estoques por ordem do indicador estoques em dias. Isso
deve ser feito do maior para o menor. Se preferir pode fazer uma lista para cada
categoria ABC dos estoques. Ao fazer isso nos primeiros itens aparecerão os estoques
com maiores prazos em dias, o que facilitará as ações para se reduzirem itens de
estoque.
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Grande parte dos problemas operacionais das empresas estão direta ou indiretamente
relacionados a área de estoques. Enorme é a quantidade de problemas que essa área
pode causar envolvendo grande custo financeiro e prejuizo no nível de serviço dentre
outras. Em muitas empresas ocorrem más práticas fazendo com que se acumulem
perdas importantes, prejuízo no nível de serviço ao cliente, tudo isso com forte
impacto na rentabilidade e resultados da empresa.
O governo vem apertando o cerco no que diz respeito aos estoques e as informações
requeridas poderão pôr as empresas em situação difícil. Mas com a implementação do
Bloco K que é um SPED FISCAL para o controle de produção e estoques, a situação se
complicará mais para empresas que tem péssima eficiência nos controles dos
estoques, mas sobretudo para as empresas que manipulam estoques com a finalidade
de pagar menos impostos.
Um dos grandes problemas para o controle eficaz dos estoques, talvez o maior, é a
miopia dos dirigentes da empresa que querem economizar, e acham que reduzem
custos colocando profissionais "de baixo custo" porém não preparados para liderar e
operar os estoques das empresas. Essas empresas para economizarem tostão acabam
perdendo milhão.
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Esses são alguns dos inúmeros motivos que podem gerar divergências nos estoques.
Controlar estoques é uma ciência, mas não precisamos recorrer a nada científico na
maioria dos casos diagnosticar por que os estoques de tantas empresas incorporam
diferenças enormes entre o físico e o registro no sistema. Tal fato é corroborado
devido aos funcionários das áreas envolvidas não terem claro o que eles podem e o
que não podem fazer. Muitas vezes funcionários não conhecem a normas que devem
seguir, ou pior se conhecem não cumprem, e se isso ocorre não raro os maus
exemplos vêm de níveis superiores como de gerentes, diretores e até sócios das
empresas.
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que se vê muito são itens que saem dos estoques e que nunca são
baixados.
Estoques não batem porque os sistemas de controle não são ou são mau
utilizados.
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Uma boa gestão dos estoques requer profissionais qualificados. |Treinar, definir e
difundir procedimentos são fatores essenciais. Uma boa equipe implicará em maior
produtividade e maior qualidade na organização e nos registros dos estoques, o que
certamente justificará cada centavo investido.
Muitos outros elementos poderiam ser citados aqui. Vejam que eles em geral são
simples. A correção dos problemas é mais ou menos óbvia. Mas as empresas fecham
os olhos e continuam a operar na bagunça.
Lógico que existem muitas ações que poderão contribuir para melhoria, para adoção
de melhores práticas e até para práticas avançadas em linha com as empresas de
classe mundial.
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Uma das melhores formas de organizar uma área de estoques é começar por 5 P´s.
P de pessoas
P de processos
P de procedimentos
P de processamentos
P de prateleiras
P de Pessoas
Por outro lado, a terceirização pode ser uma aliada ou uma inimiga da formação de um
bom grupo de pessoal na gestão e operação dos estoques. Muitas empresas que
terceirizam somente visando custos acabam colhendo efeitos reversos. Já vi empresa
terceirizada admitindo funcionário sem o mínimo conhecimento e experiência da área,
que após treinamento insuficiente começou a trabalhar como almoxarife.
P de processos
Observação: Não use o termo acuracidade pois ele não existe o correto é acurácia
Conheci empresa onde nos finais de mês diversos funcionários da área administrativa
se deslocavam para a Distribuição para auxiliam no pico de trabalho que era usual
naquele período do mês. Os funcionários eram treinados para serem multifuncionais e
o dimensionamento das equipes era minimizada por esse motivo.
Outro ponto vital é que sempre que as áreas de estoque tiverem elementos
insubstituíveis algo errado está acontecendo. Os processos não podem ficar
dependentes de um ou outro funcionário. Por isso, rodízio de funções, treinamentos,
equipes multifuncionais, manuais de procedimentos com ampla divulgaçao, utilização
eficaz dos sistemas integrados e outras ferramentas devem consideradas.
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P de procedimentos
P de processamentos
P de Prateleiras
Empresas com os maiores problemas nos estoques costumam ter a organização física
desorganizada, sendo que o que não faltam são desculpas para continuar na bagunça.
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Uma avaliação da estrutura física é necessário. Devem ser assegurados recursos para a
boa execuçaõ das atividades. Muitas vezes depois de alguma organização que pode
incluir troca, melhoria e até instalações adicionais, as empresas descobrem reservas de
espaço e até chegam obter espaço adicional em áreas que antes de serem organizadas
pareciam ser insuficientes.
CONCLUSÃO
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Melhoria Contínua
A boa gestão requer que se estabeleçam metas de médio e longo prazos, onde a
melhoria dos indicadores deve ser planejada. No entanto, qualquer melhoria só será
alcançada de forma sustentável, caso haja efetivamente um plano de ações que
assegure melhoria contínua em todas as fases que o controle dos inventários requer.
Especial cuidado deve-se tomar com estoques de segurança, quanto mais elevados
melhor para quem produz, mas muito pior para a rentabilidade da empresa. Por outro
lado ter estoques baixos é ótimo para os indicadores, mas um risco para o nível de
serviço. Assim, o desafio é buscar o menor estoque de segurança possível sem por em
risco o atendimento ao cliente.
Em várias empresas são identificadas muitas perdas nos estoques. Essas perdas podem
representar grandes prejuízos para as empresas, por isso, uma avaliação profunda é
recomendável.
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Um bom MRP não basta. Lógico que ajuda muito, mas uma boa gestão de estoques vai
muito além disso.
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Muitas outras coisas podem ocorrer para piorar ou para melhorar os indicadores de
inventários. Essa é uma área sensível que requer muito controle, um bom sistema
integrado, bons profissionais e conhecimento para ser bem gerida. Nessa área o barato
sai caro, cuidado uma economia de 1000 reais em salário pode significar muitos
milhares em prejuízo.
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A literatura contábil, sobretudo os livros pouco abordam sobre custos com Logística.
Eles podem corresponder a dez por cento ou mais em relação às receitas líquidas. Por
isso uma boa gestão sobre os custos com logística e fundamental para a otimização do
resultado da empresa.
Tanto os custos com armazenagem e movimentação como os custos com fretes devem
ser identificados e analisados como porcentagem da venda líquida e como custos por
tonelada vendida, ou ainda com base em outros indicadores relevantes.
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Esses custos normalmente são controlados por centro de custos e conta contábil, mas
uma ótima alternativa é controlar por atividades mais revelantes e para isso, o sistema
ABC ( Activity Based Costing ) é uma ótima ferramenta.
Terceirização da armazenagem
Armazens externas podem ser caras e para uma empresa migrar de uma armazenagem
interna para externa deve estudar muito bem os números envolvidos. Conheço
empresa que fez terceirização mal feita que implicou em significativo aumento de
custos. Por outro lado, pode existir grande vantagem quando se terceiriza com
fornecedor competente e que entrega bom nível de serviço e custos razoáveis.
Custos com fretes estão entre os custos mais relevantes, em alguns tipos de produtos
chegam a representar 10, 15% ou mais. Esses custos são muito passivos de mal
controle, de erros e até fráudes.
Os gastos com fretes ao serem apresentados para a empresa devem passar por forte
conferência. Empresas que pagam fretes sem conferir com tabelas de preços e não
assegurando que estão de acordo com as cargas enviadas podem ter grandes
prejuízos. Há alguns anos implementamos um sistema de controle de fretes, o sistema
teve que ser desenvolvido, pois não havia no mercado sistema que atendesse às
necessidades. Após a implementação, foram tantas as incorreções identificadas nos
conhecimentos de fretes apresentados, gerando tantas reduções de valores cobrados
que o sistema se pagou em péríodo de poucos meses.
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Outro aspecto importante com relação aos fretes diz respeito à apropriação contábil.
Os fretes assim como outros custos devem ser contabilizados observando-se o período
de competência. Isso significa que todos os fretes relativos a faturamentos efetuados
devem ser reconhecidos juntamente com as receitas, e quando não forem recebidas as
notas, devem ser efetuadas provisões.
Outros elementos como seguros dos fretes, otimização das cargas, fretes negociados
CIF e não cobrados dos clientes são importantes pontos a serem avaliados.
A gestão da área de fretes em cada ramo de negócio tem suas particularidades e por
isso necessitam de gestores experientes, de sistemas de controle bem desenhados e
de operação eficiente. A participação e o controle de uma Controladoria atuante e
profissional é essencial.
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Exemplos de indicadores:
Custo por tonelada ( ou outra unidade ) entregue por região e por total do
negócio.
Custo como porcentagem das vendas líquidas.
Nível de entregas com reclamação do cliente por transportadora.
Número em porcentagem de entregas ocorridas no prazo por transportadora.
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Seleção de Transportadoras
É fundamental que a seleção das transportadoras tenha critério técnico e que a
área de compras seja envolvida. Auditorias periódicas são requeridas. Muito
cuidado é requerido nessa área, pois existem pessimas práticas por parte de
algumas transportadoras e muitos problemas ocorrem na contratação das
empresas de transporte.
Quem trabalha com fretes sabe que por vezes uma transportadora trabalha bem
em uma regiaõ e em outra já é fraca. É necessário buscar as transpostadoras com
capacidade de entregarem os melhores níveis de serviços nas regiões em que
atendem.
Um importante fator diz respeito ao seguro dos fretes. Muitas vezes o custo
considerado pelas transportadoras é muito alto e uma contratação direta pode
ajudar. No caso deve-se pedir o desconto do seguro com frete que a
transportadora embutiria no preço e em contrapartida fazer uma contratação
direta.
Empresas precisam tomar cuidado com fornecedores cativos. Negociatas são bem
comuns nessa área e normas rígidas precisam definidas e operacionalizadas. Mas,
mais importantes do que normas rígidas é procurar obter uma equipe íntegra e
que trabalhe com boa técnica e com ética.
Nas vendas CIF, onde a vendedora assume o frete é importante que os fretes
estejam remunerados nos preços de venda.
Existem empresas que a partir de um determinado volume assume o frete, já
outras sempre cobram o frete separadamente.
Na área contábil sempre que o frete correr por conta do vendedor é importante
que o frete seja alocado ao cliente e produto a que se destinam de forma se poder
analisar o custo do frete como porcentagem da venda e como valor absoluto.
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Especial cuidado deve ser tomado com empresas de outros estados que queiram
retirar produtos. Muitas vezes trata-se de tentativa de golpe fiscal que pode trazer
contingências fiscais para quem vende. Não raro áreas comerciais costumam
pressionar para favorecer empresas nesses casos.
Conclusão
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Diversas outras funções podem ser incluídas, além disso as funções podem variar de
uma empresa para outra. Mas o que se vê com frequência são áreas contábeis que
acham que não precisam se envolver nesse nível com o controle dos estoques e que os
responsáveis pela área operacional são os únicos responsáveis. Elas se esquecem, ou
não conhecem o “princípio dos quatro olhos”, onde dois são representados pela área
que executa o trabalho e outros dois pela Controladoria que deve validar e assegurar
boas práticas nas diversas áreas da empresa.
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Conclusão
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Bibliografia
6-Nakagawa, Masayuki,
Introdução à Controladoria, Editora Atlas, São Paulo
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