Sie sind auf Seite 1von 2

UFF – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FACULDADE DE DIREITO

ENTIDADES FILANTRÓPICAS

GABRIEL MONTEIRO ELOY

Resenha do texto Religião, Filantropia e Direito.

O texto começa com reiteração do texto anterior quanto a diferença da ordem


social versus ordem econômica, o papel do Estado na garantia da primeira. O ponto
de partida é como a iniciativa privada pode se encaixar na efetivação da ordem social
sem a conotação lucrativa.

Tal caráter é explicado no enxerto “Em se tratando de associação civil, o objeto


social consiste em fornecimento de bens e serviços aos associados, sem conotação
lucrativa, em função das contribuições periódicas destes para a manutenção das
atividades. Por fins não – lucrativos, entenda-se aqueles cuja realização não envolva
exploração de atividade mercantil, nem distribuição de lucros ou participação no
resultado econômico final da entidade” e também abre a possibilidade de inversão de
recursos. O texto passa também pela definição de altruísmo, filantropia, benevolência
e utilidade pública.

“Há três virtudes morais: a justiça (princípios da igualdade, em que ninguém


deve ser tratado de maneira diversa, e equidade, na qual devemos como sociedade
buscar a igualdade entre os diferentes), a generosidade (dar a outrem o que lhe falta)
e a honra” sendo a moral circunscrita na ética. A partir desse discurso filosófico, entra
a exposição do início da filantropia. Esse “movimento” se apresenta como uma busca
de elevação da moral social e uma educação social, evitando o modelo de caridade
antiga que alegaram geraria análogo a mendicância. “Movimento” baseado na
voluntariedade e não estatização

Autonomia jurídica desdobra-se em autonomia pública e autonomia privada,


porém não em uma dicotomia, é necessária a ativa participação do particular na ordem
pública para a efetiva construção da vontade coletiva.
O texto equipara a liberdade religiosa como parte da dignidade da pessoa
humana e, portanto, direito inalienável. A liberdade organizacional das instituições
religiosas tem requisitos parecidos com os das entidades filantrópicas (a- não distribuir
qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; b- aplicar
integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais; c- manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos
de formalidades capazes de assegurar sua exatidão). O objetivo principal da igreja
não é diretamente igual aos das entidades filantrópicas, mas de certa forma indireto
se equipara na busca da efetivação da ordem social.

Filantropia empresarial:

A resenha demonstra o viés crítico do texto ao analisar as possíveis motivações


para ações filantrópicas por parte de empresas e indicando a boa publicidade, isenção
fiscal, compensação de prejuízos, dentre outros, apresentando, entretanto, que ainda
que feita por tais motivos inerentemente ligados ao modelo de consumo, as ações
filantrópicas ainda têm efeitos importantes na sociedade.

Em um estudo histórico, a autora mostra que no momento pós ditatorial,


emerge uma mentalidade de cidadania que acaba aumentando a responsabilidade
das esferas privadas com a construção da ordem pública.

Por fim, associa a filantropia no modelo brasileiro, que em maioria se encontra


por parte das igrejas católicas, ao clientelismo e paternalismo

Das könnte Ihnen auch gefallen