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O ambiente sócio econômico do Novo testamento

O ambiente social e econômico do primeiro século não era muito diferente do de


nosso tempo. Lado a lado viviam ricos e pobres, homens virtuosos e criminosos, homens
livres e homens escravos e as condições sociais e econômicas predominante eram, em
muito semelhantes às de hoje.

A sociedade judaica

Tanto no judaísmo como no mundo pagão havia uma aristocracia do dinheiro. No


judaísmo era um grupo religioso constituído principalmente das famílias sacerdotais e
dos dirigentes rabinos. (John 2:13–17; Matt. 21:12–16).1Dirigiam o movimento comercial
relacionado com o templo e tinham a sociedade nos lucros provenientes da venda de
animais para os sacrifícios e do câmbio de dinheiro nos tributos do templo. (Matt. 6:19–
24; Luke 16:13–31; 18:18–30).2

No sinédrio haviam homens abastados: Nicodemos, José de Arimatéia.


Arrendavam suas fazendas e tinham participação nas colheitas.

A maioria do povo da Palestina era pobre. Lavradores, comerciantes. A escravidão


era grande no judaísmo. A grande maioria dos palestinianos eram livres.

As categorias sociais entre os judeus era um pouco restringida pelas obrigações


comuns que a lei impunha aos seus seguidores. Se todos eram igualmente responsáveis
perante Deus pela obediência a lei, todos eram moralmente iguais perante Deus. Isso fazia
com que a oligarquia judaica não se tornasse demasiadamente opressora.

A sociedade pagã

Estrutura de classes

No mundo romano havia uma grande distância (separação) entre ricos e pobres.
Os ricos constituíam-se de políticos e de famílias dominantes, e de latifundiários que
controlavam as terras públicas através de oferecer um preço baixo das famílias que
haviam empobrecido durante os períodos de guerras civis, ou pela possibilidade de

1
Gromacki, R. G. (1974). New Testament survey (p. 22). Grand Rapids, MI: Baker Academic.
2
Gromacki, R. G. (1974). New Testament survey (p. 23). Grand Rapids, MI: Baker Academic.
viverem com uma pequena herança. Exploração financeira das províncias conquistadas
potencializou uma outra possibilidade de lucro. E os comerciantes que atuavam como
contratadores e especuladores por conta dos governos faziam ema enorme colheita.de
financiamento aos territórios conquistados.

Classe Média

A classe média quase não existia, vindo a tornar-se cada vez mais dependente do
sustento dado pelo governo. Transformara-se em uma turba sem lar e sem alimentos nas
cidades. Uma estratificação menor prevalecia na sociedade judaica por causa da
influência niveladora do judaísmo. No entanto os rabinos e os principais sacerdotes
formavam a classe mais alta. Fazendeiros, artesãos e pequenos negociantes e
compreendiam a maior parte da população judaica.

Entre os judeus, os cobradores de impostos (publicanos) tornaram-se objetos de


uma especial aversão como classe. Os demais judeus desprezavam a esses cobradores de
impostos, devido seu necessário contato com superiores gentios. Os romanos leiloavam
as vagas para cobradores de impostos numa espécie de concorrência pública, para que
aceitassem as menores taxas de juros como comissão, em contratos de cinco anos. Os
cobradores recolhiam os impostos, suas comissões e tudo o que podiam embolsar
ilegalmente.

A plebe

A parte pobre da sociedade era numerosa e as condições em que se via eram


lastimáveis. Sem emprego fixo e as vezes em piores condições que os escravos.

Os escravos eram mais numerosos que o número de pessoas livres. Era comum
condenar criminosos, endividados e prisioneiros de guerra a escravidão. Muitas das
declarações e parábolas de Jesus dão a entender que a escravidão também existia na
cultura hebreia de seu tempo. A epistolas de Paulo refletem a presença de escravos nos
domicílios cristãos. Christian slaves and Christian masters should conduct themselves (1
Cor. 7:21–22; 12:13; Gal. 3:28; Eph. 6:5–8; Col. 3:11; 3:22–4:1; 1 Tim. 6:1–2; Titus 2:9;
Philem.; 1 Peter 2:18–25).3 Muitos desses escravos – médicos, contadores, professores,
filósofos, gerentes, balconistas, escriturários – eram mais aptos e mais bem educados que
seus senhores.

Originalmente, os escravos que se tivessem tornado criminosos eram os únicos


que podiam ser executados por crucificação. Mais tarde, todavia, libertos que houvessem
cometido crimes hediondos também passaram a sofrer a crucificação. Durante o cerco de
Jerusalém em 70 dC Tito crucificou nada menos que quinhentos judeus em um só dia,
fora das muralhas da cidade a plena vista daqueles que ficaram no interior da cidade.

A família

A unidade social básica era a família. Alguns fatores tendiam a decompor a


família.

A predominância numérica dos escravos e o treinamento de crianças por parte dos


escravos, em lugar dos próprios pais das crianças.

A baixa taxa de natalidade dentro das famílias greco-ramanas. O governo oferecia


concessões especiais aos pais que tivessem mais de dois filhos.

Na palestina eram comuns famílias de muitos membros. Havia alegria no


nascimento de um menino, mas tristeza no nascimento de uma menina. A circuncisão era
praticas dentro das famílias hebreias quando também recebiam seus nomes. A outorga do
nome das meninas podia demorar um mês.

Quando ocorria um falecimento a família do morto levava a efeito alguma forma


de lamentação, como rasgar as vestes, jejum, contratação de carpideiras e até de um
agente funerário.

Moralidade.
Os pecados sexuais encabeçavam as listas de proibições nas epístolas.
Toda modalidade de moralidade era atribuída às divindades pagãs.

3
Gromacki, R. G. (1974). New Testament survey (p. 22). Grand Rapids, MI: Baker
Academic.
A prostituição da parte dos homens e mulheres era uma instituição bem conhecida.
Meninas escravas eram vítimas desses excessos. Alguns homens lançavam na
prostituição sua própria esposa e filhas a fim de ganhar dinheiro. Gravuras obscenas
decoravam as paredes externas das casas.
O divórcio era fácil de arranjar, frequente e aceitável. O abandono de crianças nos
tribunais da cidade, colinas e vielas era frequente. O assassínio era pratica comum. Se a
criança fosse menino deixava-se viver, se fosse menina devia ser abandonada a própria
sorte ou ser assassinada. Com frequência as meninas enjeitadas eram recolhidas para
serem criadas como prostitutas.
Educação
A educação era privada e não publica. (Acts 19:9). Havia o conceito de tutor como
uma metáfora educacional. (Gal. 3:24–4:5)
Nos primeiros anos de educação formal a enfase era dada na leitura, escrita, e
matematica, mais tarde a atenção se volrava para o discurso, a lei, a filosofia e a literatura

Entretenimentos.
Lutas de gladiadores.
As corridas de bigas
Peças teatrais maliciosas refletiam a imoralidade da época.
Jogos olímpicos.
Boa música e boa literatura.

O ambiente Economico
Negócios e trabalho
Grêmios profissionais, com suas divindades patronas, prefiguravam as modernas
uniões trabalhistas. Se ocupavam de:
Intrigas poliíticas;
Auxilio a seus membros;
Distribuição de benefícios as viúvas e órfãos de membros falecidos;
Regulamentavam os dias e as horas de trabalho.

Industria
Indústria limitada a pequenas oficinas locais, por causa da dificuldade de
transportar de bens.
As mercadorias de luxo eram importadas. As caravanas levavam grandes cargas e
estavam sujeitas a ser assaltadas por ladrões.
Agricultura
A agricultura era avançada quanto a certos aspectos:
Diversidade de fertilizantes;
Seleção de sementes de acordo com o tamanho e qualidade das mesmas;
Uso de pesticidas
Rotatividade no plantio.
Finanças:
Moedas: denario, aurest, libras
Atividade bancária. Companhias particulares exploravam esse mercado como o que é
modernamente feito hoje.
Ciência e medicina.
Apesar do desinteresse dos judeus a pratica cientifica existia.
A medicina estava mais avançada: os cirurgiões faziam intervenções cirúrgicas no crânio,
traqueostomia e amputações.
Era limitado o conhecimento e uso de anestésicos,
Era usada certa variedade de instrumentos médicos;
No campo da odontologia preenchiam as cavidades com ouro. Dentaduras proviam das
bocas de pessoas falecidas ou de animais
As vezes se usava pós abrasivos para polir e branquear os dentes.

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