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FACULDADE DOCTUM DE JOÃO MONLEVADE

INSTITUTO ENSINAR BRASIL - REDE DOCTUM DE ENSINO

GABRIEL CRUZ VICENTE


THAINÁ TALITA SOARES FREITAS

SPDA - CÁLCULO DA FUNÇÃO DE RISCO DA EXPOSIÇÃO

João Monlevade
2018
GABRIEL CRUZ VICENTE
THAINÁ TALITA SOARES FREITAS

SPDA - CÁLCULO DA FUNÇÃO DE RISCO DA EXPOSIÇÃO

Trabalho Acadêmico apresentado para


a Eletrotécnica Aplicada a Engenharia
Civil, ministrada na graduação de
Engenharia Civil, como requisito parcial
para aprovação.

Orientador(a): Ana Regina Lara Bretz

João Monlevade
2018

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Sumário
1. DENSIDADE DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS PARA A TERRA ..................................................... 3
2. ÁREA DE EXPOSIÇÃO EQUIVALENTE ............................................................................................. 5
3. FREQUENCIA MÉDIA ANUAL PREVISTA ......................................................................................... 7
4. ÍNDICE DE PONDERAÇÃO .............................................................................................................. 8
5. AVALIAÇÃO FINAL NDF .................................................................................................................. 9
6. DEFINIÇÃO DE NECESSIDADE DO SPDA......................................................................................... 9
7. PLANILHAS E SOFTWARES PARA CÁLCULO DO SPDA .................................................................. 10

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1. DENSIDADE DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS PARA A
TERRA
A descarga atmosférica é um processo de transformação de energia
eletrostática em energia eletromagnética (ondas de luz e rádio), térmica e
acústica. Em estágios mais avançados de carregamento da nuvem, os valores
de campo elétrico ao nível do solo abaixo da nuvem atingem centenas de
milhares de Volts por metro. Estes processos de separação de cargas, na
maioria das vezes resultam em nuvens como uma estrutura tripolar.

De acordo com a NBR 5419:2015 - Proteção Contra Descarga Atmosférica, a


densidade de descargas atmosféricas para a terra (NG) é o número de
descargas atmosféricas por km2 por ano.

Este valor é disponível nas redes de localização de descargas para a terra em


diversas áreas no mundo. No Brasil, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais), por meio do Grupo de Eletricidade Atmosférica, disponibilizou os
dados de NG de duas formas: Mapas impressos: Brasil e as cinco regiões
brasileira; e pelo link: http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng.

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Se um mapa de NG não for disponível, em regiões temperadas pode ser
estimado por: NG ≈ 0,1 TD (A.1) onde TD é o número de dias de tempestades
por ano.

O valor Td – n° de dias de trovoadas ouvidas por ano, também conhecido como


nível ceráunico, constitui um bom indicativo da atividade elétrica da atmosfera,
sendo muito utilizado para a determinação das densidades de descargas,
através da aplicação de formulas empíricas. O Td pode ser obtido: em mapas
isoceráunicos (conforme a figura 7 da NBR 5419/1993) Anexo 1; consultando as
administrações dos aeroportos; consultando os distritos de meteorologia do
Ministério de Agricultura; consultando as empresas concessionárias de
eletricidade que atendem a região.

Convém esclarecer que o valor Td é o n° de dias que ocorrem trovoadas em


um ano e não o número de descargas para aterra que atingem a região em um
ano.

São apresentados a seguir alguns valores médios de Td – nível ceráunico em


diversos países:

As atividades elétricas no território brasileiro são geralmente mais severas,


conforme o quadro a seguir:

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2. ÁREA DE EXPOSIÇÃO EQUIVALENTE

Para estruturas isoladas em solos planos, a área de exposição equivalente AD


é a área definida pela intersecção entre a superfície do solo com uma linha reta
de inclinação 1 para 3 a qual passa pelas partes mais altas da estrutura (tocando-
a nestes pontos) e rotacionando ao redor dela. A determinação do valor de AD
pode ser obtida graficamente ou matematicamente.

Para os cálculos de AD, são levadas em considerações dois tipos de


estruturas: estrutura retangular e estrutura com forma complexa.

Para uma estrutura retangular isolada com comprimento L, largura W, e altura


H em um solo plano, a área de exposição equivalente é dada por:

AD = L × W + 2 × (3 × H) × (L + W) + π × (3 × H)²

onde L, W e H são expressos em metros

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Se a estrutura tiver uma forma complexa, como saliências elevadas na
cobertura, um método gráfico deve ser utilizado para avaliar AD. Um valor
aproximado aceitável para a área de exposição equivalente é o maior valor entre
a área de exposição equivalente ADMÍN avaliada pela Equação, tomando a
altura mínima HMÍN da estrutura, e a área de exposição equivalente atribuída à
saliência elevada na cobertura AD´.

AD´ pode ser calculada por:

AD´ = π × (3 ×HP)2

onde HP é a altura da saliência.

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3. FREQUENCIA MÉDIA ANUAL PREVISTA
O número médio anual N de eventos perigosos devido às descargas
atmosféricas que influenciam a estrutura a ser protegida depende da atividade
atmosférica da região onde a estrutura está localizada e das características
físicas da estrutura.

Frequência média anual previsível Nm de descargas atmosféricas sobre uma


estrutura é dada por:

NM = NG × AM × 10-6

• NG é a densidade de descargas atmosféricas para a terra (1/km2 × ano);

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• AM é a área de exposição equivalente de descargas que atingem perto
da estrutura, expressa em metro quadrado (m2).

4. ÍNDICE DE PONDERAÇÃO

Conforme a Norma NBR-5419:2001, eram avaliados cinco índices de


ponderação, para determinar a necessidade ou não de um Sistema de Proteção
Contra Descarga Atmosférica:

– Fator A: Taxa de ocupação da estrutura;

– Fator B: Tipo de construção da estrutura;

– Fator C: Conteúdo da estrutura e efeitos indiretos das descargas


atmosféricas;

– Fator D: Localização da Estrutura

– Fator E: Topografia da Região

Na revisão de 2015, as principais alterações foram:

– Estudo muito mais abrangente;

– Avaliação das diversas fontes de danos:

• Descargas Atmosféricas incidindo diretamente na estrutura;

• Descargas Atmosféricas incidindo em linhas que adentram


na estrutura;

• Descargas Atmosféricas incidindo próximas à estrutura;

• Descargas Atmosféricas incidindo próximas a linhas que


adentram a estrutura.

– Avaliação de três tipos de danos:

• Ferimentos a seres vivos;

• Danos físicos às estruturas;

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• Falhas nos sistemas elétricos e eletrônicos.

– Avaliação de quatro tipos de perdas:

• Perda de vida humana;

• Perda de instalação de serviço ao público (fornecimento de


energia, água, dentre outras);

• Perda de memória cultural;

• Perda de valor econômico (estrutura e seu conteúdo,


instalação de serviço e perda de atividade.

5. AVALIAÇÃO FINAL NDF

Conforme a NBR-5419:2015, o Procedimento Básico para realizar o


Gerenciamento de Risco é:
– Identificação da estrutura a ser protegida e suas características;
– Identificação de todos os tipos de perdas na estrutura e os
correspondentes riscos relevantes;
– Avaliação do risco para cada tipo de perda;
– Avaliação da necessidade de proteção, por meio da comparação
dos riscos calculados com os valores dos riscos toleráveis.

6. DEFINIÇÃO DE NECESSIDADE DO SPDA

A partir da comparação entre o Risco Calculado e o Risco Tolerável, tem-se:


• Risco Calculado > Risco Tolerável:
– É necessário implementar Sistema de Proteção Contra Descarga
Atmosférica;

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– Pontos relevantes a serem considerados no projeto:
• Classe do SPDA a ser instalado;
• Instalação de medidas de proteção contra surtos;
• Necessidade de instalação de outras medidas para reduzir
o risco calculado para valores abaixo do risco tolerável
• Risco Calculado < Risco Tolerável:
– A estrutura está protegida;
– Caso o resultado do gerenciamento de risco seja inferior que o
risco tolerável e a estrutura não possua SPDA instalado, este torna-
se dispensável.

7. PLANILHAS E SOFTWARES PARA CÁLCULO DO SPDA

O objetivo do cálculo da análise de risco é calcular a necessidade ou não de


um sistema de proteção contra descarga atmosférica para determinada
edificação e quais os critérios de projeto do mesmo.
Principais fatores que influenciam no cálculo da análise de risco:
• Dimensões da estrutura;
• Localização da estrutura;
• Número de pessoas no interior das edificações;
• Classe do SPDA prevista para instalação.

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