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Alta idade média

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 Na Europa Ocidental, após a queda do Império Romano do Ocidente, temos a chamada
formação dos Reinos Bárbaros, também denominados Reinos Bárbaros Cristãos (vale
lembrar que a palavra “bárbaro” é um juízo de valor, e assim expressa a ideia de
superioridade cultural de um povo em relação a outro). Já não havia unidade em torno
da cidade de Roma, o que configurou um período de fragmentação do poder político.

Lembrar: A economia da Europa ocidental, durante o longo intervalo entre os últimos


suspiros do Império Romano do Ocidente e a consolidação do feudalismo, no século
IX, foi marcada pela depressão que atingiu todos os setores, provocando escassez e
fomes intermitentes

 Surgem diversos reinos, e uma de suas marcas é a fragilidade de seus governantes.


Esses reinos tinham em sua estrutura de governo o que chamamos de comitatus –
tradição germânica de divisão das terras entre guerreiros, encarregados de governá-las.

 Outro elemento importante nesse período é o protagonismo do cristianismo no processo


de formação da nova Europa. Durante esse período, a Igreja é a única instituição forte
que sobreviveu à queda de Roma, e os soberanos dos reinos em formação dela se
aproximavam em busca de legitimidade diante da população. Como exemplo, vale citar
Clóvis, rei dos francos no século V.

 Nessa direção, na passagem do século VII para o VIII, Carlos Magno, o mais
importante rei franco, chama a atenção por sua forte relação com a Igreja. Carlos
Magno apresentou-se ao Papa para ser por ele coroado, no ano 800, e além disso foi o
monarca que conquistou Roma e entregou seus territórios para a Igreja.

 Carlos Magno promove uma centralização do poder administrativo, que se destaca por
tentar reforçar a aliança com a Igreja. Ele incentivou o estudo do latim, do grego, do
direito e da filosofia com a criação de inúmeras escolas. Foi um período de forte
efervescência cultural e produção artística muito ligada à religiosidade cristã. É
conhecido como Renascimento Carolíngio.

 A Igreja e o cristianismo se constituem como um dos principais elementos de identidade


da sociedade medieval.

Religião e estrutura feudal


No mundo feudal, a religiosidade estava carregada de preocupações com a proximidade do fim
do mundo. A crença no fim dos tempos vinha de uma interpretação literal do texto bíblico do
Apocalipse de São João. Nesse texto lê-se, “depois de se consumirem mil anos, Satanás será
solto da prisão” para “seduzir as nações do mundo”. Um eclipse, um incêndio inexplicável,
pragas agrícolas, o nascimento de um bebê monstruoso, a passagem de um cometa no céu, o
relato da aparição de uma baleia do tamanho de uma ilha na costa francesa, a grande epidemia
de 997 – tudo isso era interpretado como sinais claros da proximidade do fim do mundo.

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 O feudalismo é um sistema econômico, político e social centrado na terra. Nesse
sistema, a agricultura é a atividade econômica mais importante, em detrimento da baixa
atividade comercial.

 O período feudal é marcado pela insegurança, nos planos cultural e militar. A Igreja tem
um papel fundamental ao abrigar os homens que buscam a salvação da alma; ela é o
centro de identidade e integração do homem medieval, uma vez que não há mais Estado
centralizado.

 Segundo a Igreja, a sociedade feudal dividia-se entre aqueles que rezam (clero),
aqueles que lutam (nobreza) e aqueles que trabalham (servos), e essa divisão atendia ao
plano de Deus.

 Servidão: os trabalhadores servis recebem do senhor proteção e a terra que lhes permite
a sobrevivência. Em troca, eles pagam uma série de obrigações. Dentre elas podemos
citar a talha (tributo pago com uma parte da produção); a corveia (tributo pago por meio
do trabalho compulsório em alguns dias da semana); e as banalidades (tributo pago em
produtos pelo uso de ferramentas e instrumentos do senhor). Os servos ocupam o posto
mais baixo na sociedade feudal.

 Suserania e Vassalagem: entre os nobres (senhores feudais, cavaleiros) existe uma


relação bastante importante denominada suserania e vassalagem. Nela, o suserano é o
que cede o benefício, tradicionalmente uma porção de terra, e o vassalo é o que recebe o
benefício. Suserano e vassalo consolidam a aliança fazendo um juramento solene,
geralmente na presença do clero, em que ambos se comprometem a auxiliar um ao
outro. Essencialmente, ocorre um acordo militar entre dois guerreiros que se
comprometem a prestar auxílio mútuo em caso de guerra. Na medida em que o Estado
se fragilizou, essa cadeia de auxílio militar era extremamente importante para que os
senhores mantivessem a posse de suas terras.

RESOLUÇÃO
Conforme aponta o texto, acreditava-se que a divisão dos homens entre os que rezam, os que combatem e os que
trabalham estava de acordo com o plano divino; portanto, era sagrada. Nesse sentido, cabia a cada grupo contribuir
com o que lhe era designado para a sobrevivência de toda a sociedade.

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