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Entre os primeiros sistemas operativos estão o Fortran Monitor System (FMS) e

o IBSYS.

O QUE É UM SISTEMA OPERATIVO?

Um sistema operativo é um programa (ou melhor, um grupo de programas)


que atua como intermediário entre o utilizador e o hardware de um computador
e o seu objetivo é permitir que o utilizador possa executar programas.
O objetivo principal de um sistema operativo é fazer com que se use o sistema
informático comodamente e o objetivo secundário é fazer com que o hardware
do computador seja utilizado de forma eficiente.

Um sistema operativo é uma parte importante de qualquer sistema informático.


Um sistema informático pode dividir-se em quatro componentes:
O hardware.
O sistema operativo.
Os programas de aplicação.
Os utilizadores.

O hardware (unidade central de processamento - UCP), memória e dispositivos


de entrada/saída (E/S) proporcionam os recursos de computação básicos. Os
programas de aplicação (compiladores, sistemas de bases de dados, jogos de
vídeo e programas para negócios) definem a forma como estes recursos se
utilizem para resolver os problemas de computação dos utilizadores.

FUNDAMENTOS DE UM SISTEMA OPERATIVO


Os sistemas operativos controlam diferentes processos do computador. Um
processo importante é a interpretação dos comandos que permitem ao
utilizador comunicar com o computador.

Os sistemas operativos podem ser de tarefa única ou multitarefa. Os


sistemas operativos de tarefa única, mais primitivos, só podem executar um
processo de cada vez.

Todos os sistemas operativos modernos são multitarefa e podem executar


vários processos simultaneamente. Na maioria dos computadores só há uma
CPU (unidade central de processamento); um sistema operativo multitarefa cria
a ilusão de que vários processos se executam simultaneamente na CPU.

O mecanismo que se emprega mais frequentemente para conseguir esta ilusão


é o multitarefa por segmentação de tempos, no qual cada processo se
executa individualmente durante um determinado período de tempo. Se o
processo não terminar no tempo estipulado, interrompe-se e executa-se outro
processo.
Esta troca de processos chama-se comutação de contexto. O sistema
operativo encarrega-se de controlar o estado dos processos interrompidos.
Conta ainda com um mecanismo chamado planificador, que determina qual o
próximo processo a ser executado. O planificador executa os processos, de
acordo com a sua prioridade, de forma a minimizar o atraso na resposta ao
utilizador. Os processos parecem executar-se simultaneamente devido à alta
velocidade da comutação de contexto.

Os sistemas operativos podem utilizar a memória virtual para executar


processos que exigem mais memória principal do que a que está realmente
disponível.
Com esta técnica utiliza-se espaço no disco rígido para simular a memória
adicional necessária. Contudo, o acesso ao disco rígido demora mais tempo
que o acesso à memória principal, pelo que o funcionamento do computador se
torna mais lento.

ELEMENTOS DE UM SISTEMA OPERATIVO

Núcleo ou Kernel: em informática, o núcleo é a parte fundamental de


um sistema operativo. É o software responsável por permitir aos diferentes
programas acesso seguro ao hardware do computador, ou, resumindo,
é o encarregado de gerir recursos, através de serviços de chamada ao sistema.
Como há muitos programas, e o acesso ao hardware é limitado, o núcleo
também se encarrega de decidir que programa poderá usar um dispositivo de
hardware e durante quanto tempo; chamado multiplexador.

Geralmente, o Kernel é uma parte de um código que se carrega


na memória quando o computador se inicia, e que permite administrar
dispositivos como unidades de armazenamento. Os ficheiros Kernel
podem estar presentes mesmo em sistemas operativos como o Unix ou
o Linux.

Os núcleos (kernels) dos sistemas operativos podem caracterizar-se em


duas categorias: monolíticos ou micronúcleos (microkernels). O primeiro
tipo de núcleo é o tradicionalmente usado, enquanto os micronúcleos
fazem parte das tendências modernas no desenho de sistemas operativos.

Interface Gráfica de Utilizador (GUI): encarrega-se de estabelecer a


comunicação com o utilizador e pode assumir duas formas: de consola (DOS)
ou gráfica (GUI), como o ambiente de Windows). O Linux tem várias GUI, como
a GNOME e a KDE.

O sistema de ficheiros: é o que se encarrega de definir os tamanhos


dos clusters (unidade mínima de armazenamento) e de determinar a
segurança e credibilidade do sistema ao trabalhar em rede (FAT 16,
FAT 32 e NTFS).

Os elementos de um sistema operativo são:


O Kernel, a interface de utilizador e o sistema de ficheiros.
TIPOS DE SISTEMAS OPERATIVOS

Atualmente, os sistemas operativos classificam-se em três grupos:


Sistemas operativos pela sua estrutura (visão interna).
Sistemas operativos pelos serviços que oferecem.
Sistemas operativos pela forma em que oferecem os seus serviços (visão
externa).

SISTEMAS OPERATIVOS PELA SUA ESTRUTURA (VISÃO


INTERNA)
Dentro desta categoria devem respeitar-se dois requisitos:
Requisitos do utilizador: sistema fácil de usar e de aprender, seguro,
rápido e adequado à utilização que se quer dar.
Requisitos do software: onde se englobam aspetos como a manutenção,
forma de operação, restrições de uso, eficiência, tolerância de erros e
flexibilidade.

Estrutura monolítica

É a estrutura dos primeiros sistemas operativos constituídos apenas por um só


programa, composto por um conjunto de rotinas entrelaçadas, de forma a
poderem comunicar entre si. As características fundamentais deste tipo de
estrutura são:
Construção do programa final com base em módulos compilados
separadamente, que se unem através do ligador.
Boa definição de parâmetros de ligação entre as diferentes rotinas
existentes, o que pode provocar muito acoplamento.
Carência de proteções e privilégios ao entrar em rotinas que manipulam
diferentes aspetos dos recursos do computador, como memória, disco,
etc.

Estrutura hierárquica

Dividiu-se o sistema operativo em pequenas partes, para que cada uma delas
estivesse perfeitamente definida e com uma clara Interface com o resto dos
elementos.
Constituiu-se uma estrutura hierárquica, ou de níveis, nos sistemas operativos,
ao primeiro dos quais se chamou THE (Technische Hogeschool Eindhoven), de
Dijkstra, que foi utilizado com fins didáticos. Podemos pensar também nestes
sistemas como se fossem multicamadas. Multics e Unix entram nesta
categoria.
A maioria dos sistemas operativos atuais baseia-se praticamente na estrutura
anterior. Este tipo de sistema também pode ser visualizado sob a forma de
anéis concêntricos ou rings.

No sistema de anéis, cada um tem uma abertura, conhecida como porta ou


armadilha (trap), por onde podem entrar as chamadas das camadas inferiores.
Desta forma, as zonas mais internas do sistema operativo ou núcleo do
sistema estarão mais protegidas, relativamente aos acessos indesejados,
provenientes das camadas mais externas. As camadas mais internas estarão
numa situação mais privilegiada que as externas.
Máquina virtual

Trata-se de um tipo de sistema operativo com uma Interface para cada


processo, mostrando uma máquina que parece idêntica à máquina real
subjacente.
Estes sistemas operativos separam dois conceitos que costumam estar unidos
no resto dos sistemas: a multiprogramação e a máquina estendida. O
objetivo dos sistemas operativos da máquina virtual é integrar diferentes
sistemas operativos, dando a sensação de existirem várias máquinas
diferentes.

O núcleo destes sistemas operativos chama-se monitor virtual e tem como


objetivo conseguir realizar a multiprogramação, disponibilizando aos níveis
superiores o número de máquinas virtuais que forem solicitadas. Estas
máquinas virtuais não são máquinas estendidas, mas sim uma réplica da
máquina real, de forma a poder executar-se um sistema operativo diferente em
cada uma delas, que seria o que a máquina estendida ofereceria ao utilizador.

Uma máquina virtual é um software emulador onde podemos instalar um


sistema operativo e executá-lo. É como um “computador dentro do
computador”.

Enquanto executa uma máquina virtual esta aloca uma quantidade definida de
memória RAM à mesma. Normalmente é emulado um ambiente que simula um
computador físico.
Os requisitos de CPU, memória, disco rígido, rede entre outros, serão geridos
pela “camada de virtualização” um tradutor entre a máquina virtual e a máquina
real. Uma máquina virtual engana programas e sistemas operativos e estes
acreditam que estão a ser executados diretamente no hardware. Podemos
assim, instalá-los como se fosse numa máquina real.

Os três programas mais usados para a criação de máquinas virtuais são:


VMWare Player (VMWare);
Virtual Box (Oracle);
Virtual PC/HyperV (Microsoft).

Cliente-servidor (Microkernel)

O tipo mais recente de sistemas operativos é o chamado cliente-servidor, que


pode ser executado na maioria dos computadores, quer sejam grandes ou
pequenos.
Este sistema serve para todo o tipo de aplicações, portanto, tem um objetivo
geral e cumpre as mesmas atividades que os sistemas operativos
convencionais.

O núcleo tem como missão estabelecer a comunicação entre os clientes e os


servidores. Os processos podem ser tanto servidores como clientes.
SISTEMAS OPERATIVOS PELA FORMA COMO OFERECEM OS
SEUS SERVIÇOS

Esta classificação também se refere a uma visão externa, neste caso, a do


utilizador, ou seja, a forma como acede aos serviços. Sob esta classificação há
dois tipos principais:
Sistemas operativos de rede.
Sistemas operativos distribuídos.

Sistemas operativos de rede

Os sistemas operativos de rede são aqueles que têm a capacidade de interagir


com sistemas operativos noutros computadores, através de um meio de
transmissão, com o objetivo de trocar informação, transferir ficheiros, executar
comandos remotos, etc.
O ponto crucial destes sistemas é que o utilizador deve conhecer a sintaxe de
um conjunto de comandos, ordens ou chamadas ao sistema para executar
estas operações, para além da localização dos recursos a que deseja aceder.

Os sistemas operativos de rede mais usados são:


Novell Netware;
Personal Netware;
LAN Manager;
Windows Server;
UNIX;
LANtastic;
Linux Server.

Sistemas operativos distribuídos

Os sistemas operativos distribuídos abrangem os serviços dos de rede,


conseguindo integrar recursos (impressoras, unidades de apoio, memória,
processos, unidades centrais de processamento) numa só máquina virtual que
o utilizador use de forma transparente.
Os avanços tecnológicos nas redes de área local e a criação de
microprocessadores de 32 e 64 bits conseguiram que computadores mais ou
menos baratos tivessem capacidade suficiente para, de forma autónoma,
desafiar os mainframes (computador central) e ao mesmo tempo comunicarem
entre si. Surge assim a oportunidade de dividir processos muito pesados, em
cálculo, em unidades mais pequenas e distribuí-las pelos vários
microprocessadores para depois reunir os sub-resultados, criando assim uma
máquina virtual na rede que excedesse, em capacidade, um mainframe.

Os sistemas distribuídos foram criados por duas razões: por necessidade (uma
vez que os problemas a resolver são distribuídos de forma inerente), ou porque
se deseja ter mais confiança nos recursos e disponibilidade dos mesmos.
Os sistemas distribuídos devem ser altamente seguros, já que se um
componente do sistema falha o outro componente deve ser capaz de o
substituir.

Os diferentes sistemas operativos distribuídos que existem são os seguintes:


Sprite;
Solaris-MC;
Mach;
Chorus;
Spring;
Amoeba;
Taos;
Etc.

SISTEMAS OPERATIVOS POR SERVIÇOS (VISÃO EXTERNA)

Por número de utilizadores


Sistema operativo monoutilizador: os sistemas operativos
monoutilizadores são aqueles que suportam um utilizador de cada vez,
independentemente do número de processadores que o computador tiver ou
do número de processos ou tarefas que o utilizador possa executar ao
mesmo tempo. Os computadores pessoais costumam incluir-se nesta
categoria.
Por outras palavras, os sistemas monoutilizadores são aqueles que
apenas podem responder a um único utilizador, devido às limitações
criadas pelo hardware, programas ou tipo de aplicação que se esteja a
executar.

Sistema operativo multiutilizador: os sistemas operativos multiutilizadores


são capazes de dar resposta a mais do que um utilizador ao
mesmo tempo, quer seja através de vários terminais conectados ao
computador ou através de sessões remotas numa rede de comunicações.
Não importa o número de processadores que existem na máquina
nem o número de processos que cada utilizador pode executar
simultaneamente.
Nesta categoria encontram-se todos os sistemas que cumprem
simultaneamente as necessidades de dois ou mais utilizadores, que partilham
os mesmos recursos. Este tipo de sistemas utiliza-se especialmente
em redes. Por outras palavras, consiste no fracionamento do
tempo (timesharing).

Por número de tarefas


Sistema operativo monotarefa: os sistemas monotarefa são aqueles
que só permitem executar uma tarefa de cada vez por Utilizador. Pode
existir um sistema que seja multiutilizador e monotarefa, no qual se
admitem vários utilizadores ao mesmo tempo, mas cada um deles só
pode estar a executar uma tarefa de cada vez.
Os sistemas operativos monotarefa são mais primitivos e só podem
executar um processo de cada vez ou só podem executar as tarefas
uma a uma.
Sistema operativo multitarefa: um sistema operativo multitarefa é
aquele que permite ao utilizador realizar vários trabalhos ao mesmo
tempo.
É o modo de funcionamento disponível em alguns sistemas operativos,
através do qual um computador processa várias tarefas ao mesmo
tempo. Existem vários tipos de multitarefas. A comutação de contexto
(context switching) é um tipo de multitarefas muito simples, em que duas
ou mais aplicações são carregadas ao mesmo tempo, mas em que
só se está a processar a aplicação que se encontra em primeiro plano
(a que o utilizador vê). Na multitarefa cooperativa (utilizada no sistema
operativo Macintosh), as tarefas em segundo plano recebem tempo de
processamento durante os tempos mortos da tarefa em primeiro plano
(por exemplo, quando esta aplicação está à espera de informação do
utilizador) e sempre que esta aplicação o permita. Nos sistemas multitarefa
de tempo partilhado, como OS/2, cada tarefa é atendida pelo
microprocessador durante uma fração de segundo.
Um sistema operativo multitarefa pode estar a editar o código fonte de
um programa durante a sua depuração enquanto compila outro programa,
ao mesmo tempo, que recebe correio eletrónico num processo
em background.

A multitarefa costuma ser associada ao suporte hardware e software


para proteger a memória, com o objetivo de evitar que certos processos
corrompam o espaço de endereços e o comportamento de outros
processos residentes.

Por número de processadores


Sistema operativo monoprocesso: um sistema operativo
monoprocesso é aquele que é capaz de executar apenas um processo
do computador. Se o computador tivesse mais do que um, seria inútil.
O exemplo mais típico deste tipo de sistemas é o DOS e o MacOS.

Sistema operativo multiprocesso: um sistema operativo


multiprocesso, é um sistema com mais do que um processador; é
capaz de usá-los todos para distribuir a sua carga de trabalho.
Geralmente, estes sistemas trabalham de duas formas: simétrica ou
assimétrica.
Assimétrica: quando se trabalha de forma assimétrica, o sistema
operativo seleciona um dos processadores, que fará o papel de
processador mestre e servirá como pivô para distribuir a carga
pelos restantes processadores, chamados “escravos”.
Simétrica: quando se trabalha de forma simétrica, os processos
ou partes deles (threads) são enviados indistintamente para qualquer
um dos processadores disponíveis, tendo, teoricamente,
uma melhor distribuição e equilíbrio na carga de trabalho, quando
tratados de acordo com este esquema.
INSTALAÇÃO DO WINDOWS 7
Requisitos:
Processador de 1 gigahertz (GHz) ou mais rápido, de 32 bits (x86) ou 64
bits (x64).
1 gigabyte (GB) de RAM (32 bits) ou 2 GB de RAM (64 bits).
16 GB de espaço disponível no disco rígido (32 bits) ou 20 GB (64 bits).
Dispositivo de gráficos DirectX 9 com controlador WDDM 1.0 ou posterior.

INSTALAÇÃO DO WINDOWS 8

REQUISITOS
Processador: 1 gigahertz (GHz) ou mais rápido, com suporte para PAE,
NX e SSE (1).
RAM: 1 gigabyte (GB) de RAM (32 bits) ou 2 GB de RAM (64 bits).
Espaço no disco rígido: 16 GB (32 bits) ou 20 GB (64 bits).
Placa gráfica: dispositivo gráfico Microsoft DirectX 9 com controlador
WDDM.

INSTALAÇÃO DO WINDOWS 10

REQUISITOS
Processador a 1GHz.
1 GB de memória RAM para a versão 32 bits ou 2 GB para a versão 64
bits.
16 GB de espaço em disco para a versão 32 bits ou 20 GB para a versão
64 bits.
Placa gráfica que suporte DirectX 9 ou, em alternativa, com controlador
WDDM (Windows Display Drive Model) 10. Resolução mínima 800x600.
Drive de DVD ou porta USB disponível.
Recomenda-se ligação à internet para efetuar as atualizações necessárias.

INSTALAÇÃO DO LINUX – UBUNTU

REQUISITOS
Processador a 1000MHz.
1024 MB de memória RAM.
20 GB de espaço em disco. Podemos usar a versão LiveCD como
alternativa
para explorar o sistema sem o instalar.
Capacidade da VGA de resolução de ecrã a 1024x768.
Drive de CD/DVD ou porta USB disponível.
É conveniente possuir ligação à internet.
ALGUNS CONCEITOS SOBRE A GESTÃO DA
MEMÓRIA

TIPOS DE MEMÓRIA
Dentro da memória RAM, ou de sistema, encontramos quatro categorias
diferentes:
Memória estendida.
Memória alta.
Memória superior.
Memória convencional.

MEMÓRIA CONVENCIONAL
Também conhecida como memória base. É a área onde normalmente operam
os programas baseados em MS-DOS. Ocupa os primeiros 640K da memória
deum equipamento. Uma vez que o MS-DOS faz a gestão da memória
convencional sozinho, não necessitará de um administrador adicional para usar
a memória convencional. Todos os programas baseados em MS-DOS
requerem memória convencional.

ÁREA DE MEMÓRIA SUPERIOR


Também conhecida como memória reservada. São os 384K de memória que
se encontram a seguir aos 640K de memória convencional. A área de memória
superior é usada pelo hardware do sistema, como por exemplo, o adaptador de
vídeo. As partes da memória superior que não se usam chamam-se blocos de
memória superior (UMB); num equipamento 80386 ou 80486 os blocos (UMB)
poderão ser utilizados para executar controladores de dispositivos e programas
residentes na memória.
A memória expandida é um standard antigo que foi substituído pela memória
estendida.
Só o software compatível com EMS pode utilizar memória expandida.
A EMS permite que o DOS trabalhe com 32 MB de memória adicional, através
de segmentos de comutação de bancos de memória EMS em memória
convencional.
Deve reservar-se uma porção de 64 KB de memória superior (UMA) para
o quadro de páginas EMS, o túnel através do qual a CPU tem acesso à
memória EMS.
O Windows não utiliza EMS, mas suporta-a, para poder ser usada
por aplicações DOS que a requeiram.
Esta memória é principalmente aproveitada pelo sistema. Como a memória
ROM é lenta, costumam copiar-se para esta zona as rotinas da ROM-BIOS e
assim conseguir uma velocidade global muito maior. Também se utiliza para
armazenar os caracteres que aparecem no ecrã.
Contudo, os programadores do DOS advertem que os dados do sistema não
ocupam a totalidade desta memória. A partir da versão 5.0 do MS-DOS podem
carregar-se controladores e programas residentes nos blocos que não incluem
memória superior.
Controlador de dispositivos — Programa que estabelece a comunicação
entre o MS-DOS e um dispositivo hardware (impressora, rato, placa de
som, etc.). Costuma instalar-se agregando uma linha Device ao ficheiro
CONFIG.SYS ou Devicehigh, para o instalar na memória superior.
Programa residente (TSR) — Programa que permanece na memória
depois de ser executada. Para o instalar na memória superior utiliza-se
a ordem Lh.
Ficheiro CONFIG.SYS — É um ficheiro de texto ASCII que contém uma
série de ordens especiais para configurar o computador. Este ficheiro
encontra-se no diretório raiz da unidade de arranque. Depois de o MSDOS
estar carregado, primeiro executa-se o CONFIG.SYS e a seguir o
AUTOEXEC.BAT.

MEMÓRIA ESTENDIDA
É a memória que se encontra acima de 1MB num PC, com processadores
80286, 80386, e 80486. A memória estendida requer um administrador de
memória estendida (como, por exemplo, o HIMEM.SYS). O Windows e as
aplicações baseadas em Windows requerem memória estendida.
Esta área, de apenas 64K, pode aproveitar-se para instalar o núcleo do
MSDOS e poupar memória convencional.

ÁREA DE MEMÓRIA ALTA


São os primeiros 64K de memória estendida, numa máquina que integre este
tipo de memória. O programa “Instalar” instalará o MS-DOS para ser executado
na área de memória alta, isto deixará mais memória convencional disponível
para os programas.

MEMÓRIA EXPANDIDA (EMS)


É a memória extra (para além da convencional) que pode utilizar algumas
aplicações baseadas em MS-DOS. A maioria dos equipamentos pode
acomodar memória expandida. Instala-se numa placa de memória expandida e
vem incorporada no administrador de memória expandida. Os programas
utilizam a memória expandida em blocos de 64K numa parte da área de
memória superior chamada quadro de página EMS.

MEMÓRIA VIRTUAL
É um tipo de memória utilizado pelo sistema, mas, em vez de se armazenar
nos chips da memória RAM, armazena-se num ficheiro que está no nosso
disco rígido. Dizíamos que a memória virtual é aquela que não
se armazena nos chips de memória, mas sim num ficheiro do disco rígido, que
normalmente tem extensão SWP (de Swap = troca). Este ficheiro, chamado
ficheiro de paginação ou de troca, serve como aumento de memória quando o
sistema tem pouca memória (e nos tempos que correm, isto é demasiado
habitual).
Embora a memória virtual pudesse ser implementada pelo software do sistema
operativo, na prática, usa-se uma combinação de hardware e software.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA MEMÓRIA


VIRTUAL
Quando se usa memória virtual, ou quando um endereço é lido ou escrito pela
CPU, uma parte do hardware dentro do computador traduz os endereços de
memória gerados pelo software (endereços virtuais):
Num endereço real de memória (endereço de memória física).
Numa indicação de que o endereço de memória desejado não se encontra
na memória principal (chamado exceção de memória virtual).

No primeiro caso, a referência à memória é completada como se a memória


virtual não tivesse sido incluída: o software acede onde devia e continua a ser
executado normalmente. No segundo caso, é o sistema operativo que resolve a
situação e permite que o programa continue a ser executado ou aborte.
A tradução dos endereços virtuais para reais é implementada por uma
unidade de gestão de memória (MMU).

Para acelerar o desempenho deste sistema, a maioria das unidades


centrais de processamento (CPU) incluem uma MMU no mesmo chip e têm
uma tabela das traduções de endereços virtuais para reais, usados
recentemente, chamada Translation Lookaside Buffer (TLB). O uso deste
buffer faz com que não sejam necessárias referências de memória adicionais,
pelo que se poupa tempo a traduzir.

A memória virtual é normalmente (mas não necessariamente) implementada


usando a paginação. Em sistemas operativos de computadores, os sistemas
de paginação de memória dividem os programas em pequenas partes ou
páginas.
A memória é dividida em partes do mesmo tamanho que as páginas, chamadas
quadros de página.

O AMBIENTE DE TRABALHO DO WINDOWS 8

O ambiente de trabalho é composto por:


O ecrã iniciar: uma das ferramentas mais importantes para trabalhar
com o Windows 8.
A barra de tarefas: utilizada principalmente para nos deslocarmos entre
janelas abertas e aplicações.
Os ícones (ou imagens gráficas): representam aplicações, ficheiros e
outros componentes do sistema operativo.
AMBIENTE DE TRABALHO

Encontramos a seguinte composição:


Reciclagem;
Barra de Tarefas;
Internet Explorer (na barra de tarefas);
Explorador de ficheiros (na barra de tarefas);
Área de notificação (Relógio, definições de rede, teclado virtual, notificação
de mensagens).

UTILITÁRIO DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA

O Utilitário de configuração do sistema (Msconfig.exe) automatiza os


passos
da rotina de solução de problemas, que os engenheiros de apoio técnico da
Microsoft utilizam, para diagnosticar problemas na configuração do sistema.

Dentro desta aplicação encontramos vários separadores:


Geral.
Arranque (Boot).
Serviços.
Arranque (Startup).
Ferramentas.

Utilização do MSCONFIG

Separador Geral - Seleção de arranque


Existem três tipos de arranque:
Normal. Carregam-se todos os itens definidos no arranque.
De diagnóstico. Apenas dispositivos e serviços básicos. Este pode utilizar-
se para iniciar o Windows quando temos um problema com algum módulo do
arranque.
Seletivo. Este é o arranque mais utilizado; permite escolher exatamente
os elementos que se vão iniciar no arranque do sistema. Para isso, podemos
ativar ou desativar as funções.

FERRAMENTAS DE LINHA DE COMANDOS

Uma linha de comandos ou de ordens (ou CLI, as suas iniciais em inglês) é


uma forma de interagir com um computador através de um terminal de texto.
As ordens são introduzidas como linhas de texto através do teclado e a saída
recebe-se também como texto.

Os programas que implementam esta interface chamam-se normalmente


“interpretadoresde ordens” ou shell.
O MinGW é um software de terceiros para o Windows, que oferece uma
autêntica linha de ordens do Unix.
COMANDOS DO DOS

Os caracteres genéricos permitem manipular vários ficheiros ao mesmo


tempo.

O asterisco (*) facilita o uso de comandos com grupos de ficheiros com nomes
ou extensões semelhantes; este carácter pode representar desde os oito
caracteres do nome de um ficheiro até aos três caracteres de uma extensão.

A interrogação (?) substitui um carácter no nome de um ficheiro ou numa


extensão.
Geralmente, utiliza-se o asterisco com mais frequência; a interrogação
usa-se apenas quando um ou dois caracteres, que se encontram no meio de
um nome ou de uma extensão, variam.

Uma linha de comandos ou de ordens (CLI, nas suas iniciais em


inglês) é uma forma de interagir com um computador, através de
um terminal de texto.

AÇÕES DE ALGUNS COMANDOS


A lista seguinte descreve os comandos disponíveis para a consola de
recuperação:
Attrib: altera os atributos num ficheiro ou diretoria.
Batch: executa os comandos especificados no ficheiro de texto.
CD (Chdir): funciona nos diretórios de sistema da instalação atual do
Windows, nos meios extraíveis, no diretório raiz de qualquer partição
do disco rígido e nas origens de instalação locais.
Chkdsk: faz uma verificação do disco rígido em busca de erros.
Cls: “limpa” o ecrã.
Copy: copia um ficheiro para uma localização de destino. O destino
não pode ser um suporte externo. Ao copiar um ficheiro comprimido a
partir do CD-ROM de instalação, o ficheiro descomprime-se automaticamente.
Del (Delete): elimina um ficheiro. Só funciona nos diretórios de sistema
da instalação atual do Windows, nos meios externos, no diretório raiz
de qualquer partição do disco rígido e nas origens de instalação locais.
Não pode usar caracteres genéricos.
Dir: mostra todos os ficheiros, incluindo os ocultos e os de sistema.
Disable: desabilita um controlador ou um serviço do sistema do Windows.
Diskpart: administra as partições nos volumes do disco rígido. A opção
/add cria uma partição nova. A opção/delete elimina uma partição existente.
A variável do dispositivo é o nome do dispositivo para a nova
partição (como \dispositivo\discorígido0). A variável de unidade é a letra
da unidade da partição que está a eliminar (por exemplo, D).
Enable: ativa um controlador ou um serviço do sistema do Windows. O
tipo de arranque usa um dos seguintes formatos:
SERVICE_BOOT_START;
SERVICE_SYSTEM_START;
SERVICE_AUTO_START;
SERVICE_DEMAND_START.
Exit: sai da consola de recuperação e reinicia o equipamento.
Expand: expande um ficheiro comprimido.
Fixboot: escreve um novo sector de arranque na partição do sistema.
Fixmbr: repara o código do arranque principal da partição de arranque.
Format: prepara um disco para receber dados (prepara o formato). O
modificador /q executa um formato rápido. O modificador /fs especifica
o sistema de ficheiros.
Help: se não se usar a variável de comandos para especificar um
comando,
mostra todos os comandos disponíveis na CLI.
Listsvc: mostra todos os controladores e serviços disponíveis no
equipamento.
Logon: mostra as instalações do Windows que foram detetadas e pede
a password de administrador local para essas instalações. Usa-se este
comando para passar para outra instalação ou subdiretório.
Map: mostra as atribuições de dispositivo ativas naquele momento. Inclui
a opção arc para especificar o uso de rotas de computação avançada
do RISC (ARC) (o formato para Boot.ini), em vez das rotas de dispositivo
do Windows.
MD (Mkdir): cria diretorias.
More/Type: mostra no ecrã o ficheiro de texto especificado.
Rd (Rmdir): apaga diretorias. As diretorias têm de estar vazias.
Ren (Rename): renomeia ficheiros.
Set: mostra e configura as variáveis de contexto da consola de
recuperação.
Systemroot: configura o diretório atual em %raizSistema%.

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