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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

Disciplina: Mecânica dos Materiais


Professor: Paulo Fernando Matos de Santana

AULA – Cap.6
FÓRMULA DA FLEXÃO

Juazeiro do Norte - CE
CONTEÚDO DA AULA

Deformação por Flexão de um elemento reto

Fórmula da Flexão

Momento de Inércia (Teorema dos Eixos Paralelos)

Flexão Assimétrica

Exemplos
NA AULA ANTERIOR...
- Vimos a importância para o projetista em conhecer os valores
solicitantes máximos de uma estrutura para que o
dimensionamento de uma peça seja feito com segurança.

- Vimos que os principais esforços atuantes nas estruturas são:


Esforço Normal, Torção, Esforço Cortante e Momento Fletor.

- Para estes dois últimos, vimos o passo a passo para construir os


diagramas que nos auxiliam na observação desses esforços
solicitantes máximos, ou seja, o Diagrama de Esforço Cortante
(DEC) e Diagrama de Momento Fletor (DMF).
DEFORMAÇÃO POR FLEXÃO
- Assim as solicitações normais impõem deformações de tração ou
compressão;

- Torção provoca deformações de cisalhamento;

- A FLEXÃO irá deformar um elemento gerando no seu interior,


tensões simultâneas de tração e compressão. Dada a geometria
da seção, cabe ao projetista analisar quais serão os pontos críticos
para análise e posterior dimensionamento.

- Se usarmos um material de alta capacidade de deformação, como a


borracha, poderemos ilustrar fisicamente o que acontece quando
um elemento prismático reto é submetido a um momento fletor.
Considere a seguinte situação:
DEFORMAÇÃO POR FLEXÃO
DEFORMAÇÃO POR FLEXÃO
- O comportamento de qualquer barra deformável sujeita a um
momento fletor provoca um alongamento do material na parte
inferior e a compressão do material na porção superior.

- Por consequência, entre essas duas regiões, deve existir uma


superfície, denominada superfície neutra, na qual não ocorrerá
mudanças nos comprimentos das fibras longitudinais do material.
DEFORMAÇÃO POR FLEXÃO
DEFORMAÇÃO POR FLEXÃO
- A deformação normal longitudinal de qualquer elemento no interior
de uma viga depende de sua localização y na seção transversal e
do raio de curvatura do eixo longitudinal da viga no ponto. Em
outras palavras, a deformação normal longitudinal variará
linearmente com y em relação à Linha Neutra.

- Ocorrerá uma contração (-ε) nas fibras localizadas acima (+y) da


Linha Neutra, assim como ocorrerá um alongamento (+ε) nas fibras
localizadas abaixo (-y) da Linha Neutra.

- Sendo assim, a deformação máxima ocorrerá na fibra mais


externa, medida a partir do eixo neutro.

𝒚
𝜺=− 𝜺𝒎á𝒙
𝒄
FÓRMULA DA FLEXÃO
- Visto que a deformação variará linearmente com a posição, sendo
máxima na fibra mais externa;

- E sabendo que dentro da região elástica do material poderemos


aplicar a LEI DE HOOKE, então teremos a seguinte relação para a
tensão normal:
𝒚
𝝈=− 𝝈𝒎á𝒙
𝒄

- De maneira semelhante, tensões negativas indicam compressão


nas fibras e tensões positivas indicam tração nas fibras.
FÓRMULA DA FLEXÃO
- Sabendo que a tensão em uma dada seção é uma relação entre
Força e Área;

- Sabendo que um dado Momento Interno provoca tensões e


deformações em cada seção transversal de um elemento;

- Sabendo ainda que para conhecer o somatório de todos os esforços


internos das seções de um elemento aplica-se uma Integral de
Área;
𝝈𝒎á𝒙
𝑴= න 𝒚2 𝒅𝑨
𝒄 𝑨

- Nessa expressão a integral representa o Momento de Inércia da


área da seção transversal, calculado em torno do eixo neutro.
FÓRMULA DA FLEXÃO
- Sendo assim podemos escrever a FÓRMULA DA FLEXÃO dessa
maneira:
𝑴𝒄
𝝈𝒎á𝒙 =
𝑰

- A tensão máxima se dará na fibra mais externa;

- Momento Interno resultante, calculado pelo método das seções;

- Distância perpendicular à Linha Neutra, que localiza o ponto de


análise;

- Momento de Inércia da área da seção transversal calculado em


torno do eixo neutro.
MOMENTO DE INÉRCIA
- Quando a LINHA
NEUTRA coincidir
com o CENTRO DE
GRAVIDADE da
seção transversal,
o cálculo do
momento de inércia
é feito dessa forma:
MOMENTO DE INÉRCIA
- E quando a LINHA NEUTRA NÃO coincidir com o CENTRO DE
GRAVIDADE da seção transversal?
TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS
- Definição: O Teorema de Steiner ou Teorema dos Eixos Paralelos
é um teorema que permite calcular o momento de inércia de um
sólido rígido relativo a um eixo de rotação que passa por um ponto
O quando são conhecidos o momento de inércia relativo a um eixo
paralelo ao anterior e que passa pelo centro de massa do sólido e
a distância entre os eixos.

- Aplicando ao Segundo Momento de Área:

𝑰 = ෍ 𝑰𝒄𝒈 + 𝑨𝒅𝟐

- Icg: Momento de Inércia calculado no centro de gravidade;

- A: Área da superfície relativa;

- d: Distância do cg da superfície relativa ao cg da seção transversal;


TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS
- E então como faço para localizar o centro de gravidade de
uma seção transversal?

σ𝒚
ഥ𝑨
ഥ=
𝒚
σ𝑨
• Definir um Referencial na parte inferior da seção transversal;

• Calcular o centroide e área para cada superfície relativa;

• O resultado será em função do Referencial adotado.


EXERCÍCIO
- Determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga.

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