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LEI Nº. 813/Z008
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A PREFEITA DO MUNICIPIO DE GUARABIRA, ESTADO DA PARAJBA., no uso de suas
atribuições que ihe são conferidas pela Lei Orgânica Municip~ no mt.. 1'8, n. faz saber que a
Câmara Municipal aprovou e eo: sanciono :aseguinte lei:
TITUWI
DAS OBRAS E EDIFICAÇÕES
CAPÍTULOI
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍ'IULOD
DOS DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES
Seção 1
Das Disposições Gerais
'SeçãoU
DoMunidpio
Art. 8° Compete ao Municipi:o~ à .apmvaçãO do projeto de· •atqUitetura de forma a
assegurar o disposto neste :eódigo, ·seu regulamento, bem como <OS padrões urbanísticos
definidos pela iegis1aÇão municipal vigente.
Seção Ili
Do Proprietário
Art. 10. É direito do proprietário dO: imóvel promover e ·executar ob~ através de
previa autorização do Municlpío, respeitados o direíro de viúnhança, as prescrições desta Lei
e às nonnas·do Direito Civil, aplicáveis a espécie.
Seção IV
Da Responsabilidade Témica
Art. 13. A responsabilidade técnica dos projetos e execução de obra somente poderá
ser exercida por profissional registrado j.unto ao ·órgão fiscalizador competente.
Parágrafo úníaL O profissi-Onal habilitado poderá atuar como pessoa .fiSica ou como
responsável por pessoajUridica, .r espeitadas .as atribuições 'e limitações estabelecidas pelos
conselhos e legislação pertinente..
Art. 14. O responsável técnico pela ,obra assume perante ·O Muniâpio e terceiros que
serão obedecidas todas ·as 'COlldições previstas nos projeto~ ·particulannente naqueles
aprovados de aconfo com; este código .
CAPÍTULOID
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Seção 1
.Do .Alinhamento e Nivelamento
Art. 15. O órgão compete do Mimicipio fornecerá wna fidia técnica contendo em
forma de desenho esquemático :as notas de.alinhamento e.nivelamento.
Parágrafo imico.. Em aso de logradouro jã pavimentado .ou ;()QID: o '"'g reide'' definido,
será também fomecidoonivelamentodatest.adado terreno.
Seção II
Das Licenças para C.Onstruçãó e Demolição
Art. 18. A ilicença para a construção será concedida mediante requerimento dirigido ao
órgão competente -do município, juntamente com os ·segulntes e1ementos~
. 1 - três copias oo projeto arquitetônico;
II - cópia do registro de imóveis que ,comprove a ·que propriedade;
Ili - Certidão Negativados.Tributos Municipais~ ex.pedida há menos de 3 (três) meses;
IV - uma via de anotaçõts. responsa:bitidade térmica ART-CREA do profissional
responsável pela execução da obra; ,e
Art. 19. Durante a construção de edIDcação deverão ser mantidos.na obra, com fácil
acesso à fiscali7.8Ção, os seguintes dOcumentos:
1 - fiéha técriica devidamente assinada pela autoridade ,cong>etertte;
II - alvará de licença para execução da obra; e
III - cópia do projeto, 011 projetos .quando for ·<> G3SO, aprovado pelas autoridades
competentes.
§1 º Nas edificações de iirteresse' :social~ deverá ser mantido na obra apenas o alvará
para constru~.
§2º As ,obras que causam impacto .ao meio ambiente, :na fonna definida no art.5°,
deverão manter na construção a licença de instalação emitida pelo órgão competente.
Art 20. O despaclio .finai do pedido d.a licença .dar-se.à no .prazo máximo de 30(trinta)
dias.
Guarabira - Paraíba
CNPJ: 08. 785.47910001-.20
ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARABIRA
§1º O prazo de que trata -0 caput deste :artigo, poderá ·ser pmiro_gado, a critério da
autoridade competente; desde ·que 'º requerente não apresente as alterações que porventura
tenham sido solicita.da.$ ..
§2º O não atendimento, no prazo estabelecido .do disposto :oo :parágrafo anterior
implica no indeferimento do processo.
Art. 22. Atendido o disposto no artigo anterior, será outorgado o alvará para execução
das obras, queterãpramdevaltdadeí_gual .a 02{doís).anos~ podendo ser .revalidado, mediante
solicitação do interessado, desde que a ubra tenha sido iniciada
§ 1º Decorrido no prazo inicial de validade do· al'vará, sem que a obra tenha sido
iniciada, a licença estará amomaticamente revogada
§2º A revalidação da licença mencionada no caput deste artigo só será concedida
mediante o recolhimento dos tnõutos devidos, que não podem ultrapassar o 500/o(cinqüenta
por cento) da licença inicial~ e caso os trabalhos de fundação estejam conéluídes.
§3º O Município poderá conceder j)JaZOS superiores .aos estabelecidos neste artigo,
considerando as caracteristic.as de' obra a executar, desde que comprovada a necessidade
através de cronogrmnas executivos.
Art 23. É vedada qualquer alteração no projeto de arquitetura após sua aprovação sem
o prévio consentimento do Município, sob pena .de cancelamento de sua licença
§ lº As modificações em pmjetos aprovados e com alvarã em 'Vigor,. -Oeveram ser
objeto de nova licença da Prefeitura, a ser requerida a autoridade competente com
apresentação dos d~s e nova.ficha técnica, ·quando for o caso.
Art 25. Aparafuaçã-0 de uma obra, por um periodo superior al20 (cento e vinte) dias,
deverá o responsável pela sua execução, informar ao Município.
§l 0 A obra paraliSada cujo prazo de licen~ de execução tenha espii:ade>; sem que esta
tenha sido reiniciada, dependera de nova .licença
§2° A paralisação da obra pn':vista neste artigo, ex1gu:a ·o seu fechamento, no
alinhamento do logrndomo, por mefo .mmo dotado de portão de entrada,,. as expensas do
interessado.
Art. 26. Nenhuma dernoliç.ão de edificação que afete os elementos estruturais poderá
se efetuada sem comunicação previa ao órgão competente .do Mmúdpio, que expedira a
licença ·correspondente após vistoria
§ 1º Quando se trata de demolição de edificação com mais de 80 m de altura, ou com
mais de um pavimento, deverá: u ;proprietário apresentar profissional legalmente habilitado e
com registro daieSponsabilidade técnica no CREA-J>B.
Art. 2 7. Serã objeto de pedido de certi:fü::ad'o de· mudança de uso, qualquer alteração
quanto à utilização de uma ,edificação que não implique altera.Ção fisibl do imóvel, desde que
verificada a sua conformidade com a legislação de uso ,e ocupação do solo_
Parágrafo úníco. Para solicitação do certificado de mudança de uso devera ser
apresentado ao órgão· competente" do Mmricípio; 'º projeto .de :arquitetura;. com sua nova
utilização, de.scriminando o novo destino de .seus compartimentos.
Seção IV
Do "Habite-se"
IIJ - cópia do Certificado de·aprovação emitido pelo Corpo de Bombeiros, quando for
o caso.
Art. 29. O 1làbit~e" será concedido :após :avaliação :no local da obra, por parte dos
responsáveis pela vistoria, -desde que estejam satisfeitas as seguintes ·condições:
I - garantia de segmançade seu.n1suários e à populaÇiio :iildiretamente afetada;
II - possua todas as mstalações previstas fm1cionando a oontento;
III - ter cumprido o projeto de :arqtiiretura aprovado;
IV - ter sido comprovado a execução .dos ,projetos de iDs.talação prediais em
conformidade com as especificações técnicas dos ,concessionários de serviços públicos: o
abastecímento d?água, esgotamento mtário~ energia elétrica e telecomunicações;
V - tiver assegurado a: perfeita solução de escoamento das·águas pluviais do lote de
terreno edificado;
VI - tiver <X>OOuído o paisagismo do passeio ou do logradouro público ao longo da
testada do imóvel, qmmdojã houver meio-fio assentado; e
VII - atender às exigências do Corpo de Bombeiros :relativos às medidas de segurança
contra incêndio, pânico ou desabamentos quando for.o caso.
§ l º A vistoria deverá ser efetnada no prazo máximo de l5 (quinre) dias úteís, a contar
da data do seu requerimento.
§2° No ·caso da edificação possuir elevadores, escadas TOla:ntes. ·e ínstalações especiais,
o "habite-se" só poderá ser ·concedido -após a comprovação do pleno· funcionamento desses
equipamentos.
Art. 36. O "habíte--se" parcüd :será concedido sempre que .a edificação possuir partes
que possam ser ocupadas, utili.7.adas OU' habitadas independentemente uma das outras,
constituindC>-Se .cada uma delas uma unidade habitacional.
§1º O "habite-se" parcial não substitui o "habite-se" que ãeve ser concedido ao final
da obra.
§2° As edificações .d e padtão popular, particularmente :aquelas de interesse social
poderão ter "habite-se"' parcial antes de :terminada a construção, desde ·que estejam em
condições de serem utilizadas· pelo menos um compartimento .de çermanência prolongada, a
CAPÍTULO IV
DA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
Art. 31. Os projetos .de arquitetar.a, para .efeito de ~rovaçâO e outorga de licença para
construção deverão atender:<> disposto na NBR 1006&-da ABNT~ oontend.oobrig:atoriamente:
1 - legenda situada noJad'o·inferiordireito do desenho com .as seguintes informações:
a) data, nome .e ass.inatura do proprietãrio ou de quem devidama:rte autoàzado;
b) nome, título, ou número do registro profissional. e assínatura do responsável pela
elaboração do projeto e também pela execução da obra:,
e) local e naturezada·obra;
d) classificação e natureza dos desenhos e respectivas esca:las;
e) áreas do terreno~ de construção;.'OU ampliação de cada unidade :ou: pavimento, taxa
de ocupação e índice de .aproveitamento.
Il - planta esquemática de situação do lote. capaz de identifü::ar. sua localização, com
orientação do norte magnético~ nome de logradouros contiguos, mdicação dos lotes visinhos e
do lote a ser construído;
Ili - planta de locação e oobertura,. na escala mínima ,de l :200~ onde deverão constar:
a) Dimensões externas do lote,. da edificação e dos afastâmentos em relação às divisas e a
outras edificações por ventura existentes;
Art. 32. Quando o projeto apresentado, ·p ara .efeito ·de aprovação, não estiver completo
ou apresentar inexatídões ou equívocos o interessado será convídado para providenciar as
correções necessárias no prazo-de 30 (trinta) dias, sob pena de arqoi:v.amemo do processo.
CAPÍTULO V
DO PREPARO E EXECUÇÃO DAS OBRAS
Seção 1
Disposições Gerais
Art. 35. A execução das obras somente poderá ser iniciada ~depois de concedidas a
licença para construção.
Parágrafo único. São atividades que caracterizam o inicio de uma construção:
1 - O preparo do terreno;
II - A abertura de covas de fundação; e
III - O início de execução de fundações.
Seção li
Do Canteiro de Obras
Art. 36. O canteiro de obras se constituirá da área destinada à execução das obras e da
implementação de instalações "prQvi.sórias, tais como~ alojamento,, escritório, refeitório,
depósitos, estandes de vendas e similares.
Art. 37. A implantação do canteiro de ,o bras fora do lote destinado à obra, somente
será permitida peJo Município, <se houver condições aiequadas de circulação dos
trabalhadores e sem prejuizo ao·· transito de veicuJos e pedestres. bem como aos imóveis
vizinhos e desde que após ·o término da.obra seja .restituída a cobertura vegetal preexistente.
Art. 39_ Nenhuma .construção, Teforma ou deIIl()ltção podera .ser executada sem que
esteja com o canteiro de obras fechado. por 1.apume ·ou muro~ sa1vo ·quando se tratar da
execução de muros, grades, gradis~ reparos no passeio, pintura, ou. edificações residenciais
unifamiliares que não comp:tometam a ·segurança dos pedestres.
Parágrafo único~ Os tapumes somente poderão 'Ser colocados após expedição, pelo
órgão competente do Maniclpio,de licença.de construção eloudemolíção:
Parágrafo único. O município através do órgão ·oompetente poderá autorizar, por prazo
determinado, ocupaÇão superior à fixada neste -artigo, desde que sejam tecnicamente
comprovadas sua necessidade e adotadas medídas de proteção à eircuiação de pedestres.
Art. 42. Nas obras ou :serviços :acima de 9;0 m de altura, será obrigatória a execução de
plataformas de segurança a cada 8.:iO mou 3,0 (três)pavimentos, bem-como a vedação externa
que as envolvam.
CAPÍTCJOOVI
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Seção I
Das Disposições Gerais
Art.. 43. C'iOnforme,o tipo de.atividade a qual .se destinam, .:as.edificações classificam-se
em:
1- Residenciais
II - Comerciais
Ili - Institucionais
IV - Industriais
V - Mistas
Seção II
Das Edificações Residenciais
§1º A propriedade d.as C$a5 geminadas só poderá ser desmembrada, quando cada
unidade possuir as dimensões mfrrimas .estabelecidas nesta lei~
1 ~ nas construções~ contendo mais de· .dois pavimento~ deverá existir um bali de
entrada com pelo menos.5.,00m2, '311.tes do inicio das .~ no térreo.
II - nas habitaÇX)es, que possuem maíS de vinte apadanrento~ devera haver área
descoberta exclusiva para recreação i:níàntil~ correspondente a 12,00· -rr? (doze metros
quadrados) para cada unidade residencial.
III - estacionamento para automóveis,. para os moradores,_ de. acordo com o que
determina este código_
Seção D
2
Ili - 4,00 m (quatro metros), quando a área .do ro.m p.a rtimento ecceder a 75,00 m
(setenta e cinco metros quadralos);
Subseção 1
II - ter instalações sanítát ias separad~ por sexo, tendo .u m· minimo de um conjunto de
vaso, lavatório e mictório para ·cada 70,00 m 2 .(setenta metros .quadrados) de área útil ou
fração; e
§ 1º As exigências contidas no indso II,. serão dispensadas para lojas e salas até 50,00
m2 (cinqüenta metros quadrados)~ sendo irecessário .apenas ,um únioo sa:nitário,
§2º As lojas e sal~ ·com abertura para galeria Publica, ·poderão ser dispensadas de
iluminação e ventilação ·arreta, •quando sua profundidade não exceder a 1argura da galeria e
maior distância de sua frente ao acesso da galeria não exceder 4(quatro) vezes sua largura
Su~II
Ili - ter piso impermeável com drenos que possibilitem o esooa.mento adequado da
água;
IV - ter reservatólfu d':água.de capacidade· mínima.de 3,000 l (três .mil litros) e rede
interna de esgotamento de todos os efluentes líquidos produzidos no local;
V - ter a área total de vãos de iluminaÇão nãO inferior a J/5 (um quinto), da área
interna; e
Art. 52. Os ,c entros comerciais deverão .a tender .às prescrições deste código aplicáveis
isoladamente para cada unidade mmercial e prestad.ores de serviços.
§2º Aplicam-se aos centros ,comerciais o disposto nos :incisos III e IV do artigo 49.
Art.53. As galerias comerciais deveram. ter circufação ho:riz.ont.al com largura mínima
de 20o/o(vinte por cento)' do seu comprimento;
§1º As salas das galerias d~vem ter área ~de 12~00m2(doze metros quadrados)
observado o mínimo 2,50m (dois metros e meio>~
Subseçãom
Das Farmácias
Subseção IV
Subseção D
.Dos .Bares, Rtstawantes e Lanchonetes
Art. 57. Os bare.5 -e lanchonetes dev.erão dispor de instalações sanitárias separados por
sexo, sendo no mínimo um vaso~ ·um lavatório e um. míctório no masculino e um ·vaso e um
lavatório no feminino.
Parágrafo único. Além .do disposro no aput deste :arti_go, deverão dispor de lavatórios
no recinto de uso público.
Subseção n
Dos Açougues e Entrepestos de Carnes.
Subseção vn
Das Edificações Para Hospedagem
Art. 59. As edificações· para. hosped~ tais comn hotéis;. motéis, pensões e
similares, deverão atender :às seguintes condições:
1 - dispor de ·vestíbulo, instalação de portaria e recepção, sala de estar, maleiro e sala
de desjejum caso não disponha do·resta.arante;
II -dormitórios com área mínima de .12,00 m2 (dois metros quadrados) e rom paredes
revestidas com material l!npermeãvel;
III- dispor de instalações adequadas para.acond:icionamento·de lixo; e
IV -dispor de instai-ações·sanitárias independentes' para-0s hóspedes e f\mcionários;
2
Art. 60. A área destinada à copa e coiinha deverá. teráream:iniina de 20,00 m (vinte
metros quadrados).
§1 º A cozinha deverá ser dotada de instalações ftigorificas adequada ·p ara guardar
alimentos e sistema exaustor de ar.
§2º S~pre que a edificação .dispuser no segundo pavimento de restaurante a escada
de acesso deverá ter larguramínimade.~-Om(dois metros).
Art. 61. Os botéiS, apart hotéis e flats .com mais ·de 3 (três) pavimentos deverão dispor
no mínimo de l (um) elevador social e l {um) de serviço.
Subseção VIII
Dos Postos de Abastedmmto e Serviços
Art. 62. Os postos de .abastecimento "e ·serviços., construidoo para atender veículos
automotores deverão cumprir~ ·além da5- determinações ,contidas na Legislação Federal,
Estadual e Municipal, as seguintes exigências:
1 - dispor do serviço de :suprimento de ar comprimido;
li - instalações sanitárias abertas aos seus usuários, separadas por sexo e de fácil
acesso;
III - muros de divisa com.altura máxima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros);
IV - área não edíficadatomlmente pavimentada;, e-
Art. 64. Os postos de abastecimento não· poderão ser mstalados a menos de um raio de
400m (quatrocentos metros) de escolas~ .ho~itais, igrejas .ou qualquer outro imóvel de
concentração pública.
Subseção IX
Das Oficinas Mecânicas
W$Miid
Rua Solon de Lucena, 26
Centro - CEP ~i00--000 Gua11bira
Guarabira - Paraíba
CNPJ: 08.785.479/0001-2-0
;
ESTADO DA PAKAIBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARABIRA
1 - Acesso a veículos quando :necessário com largura mínima de 3,0m (três metros);
II - Toda a área coberta e piS-0 oom revestimento que resista à :sobrecarga de veículos,
máquinas e motores;
III - Paredes revestidas com material impermeãvel até no mínimo 2,0m (dois metros)
de altura; e
IV - Instalações sanitárias p.ara o púbJjco e empregados independentes, sendo estas
últimas dotadas de ,chuveiro;
Parágrafo único" Não será permitido -0 uso do logradouro públioo, principalmente
aqueles destinados aos pedestres~ par.a execução de: serviços mecânicos de qualquer espécie.
~ão IV
Art. 66. Consideram-se edificaÇôes .instituciooais para efeito deste código, as que são
destinadas à educação, saúde, assistência sociaL esporte,. cultura, lazer, culto religioso e
qualquer outra destinada à prestação de serviços públicos~
Subseção 1
Dos Hospitais e Congêoens
Art. 68. As unidades .de saúde .além de obedecerem às legislações estadual, federal e
municipal pertinentes deverão a:tmder ·às seguintes condições:
I - Localizadas em áreas adequadas; afastadas de outros -equipamentos de poluição
sonoro e ambiental;
Il - Disporem de instalações d.e ·energia elétrica de emergência,, ~sist.ema de tratamento
de esgoto adequado com esterilíz.aÇãO de efluentes;, e incineração de detritos;
~f.EMiliffl b•
Rua Solon de Lorena, 26
Gua m ira
.I.
§3° O espaço .destinado à copa-cozinha 1ião dever.à :ser inferior a 25,0m.2 (vinte e cinco
metros quadrados)_
Art. 69. Nos hospitais e congêner~ com mais de um :Pavimento a escada deverá ter
largura mínima de l;SOm (um metro e meío) ·com degraus retos ·e patamar intermediário,
admitindo-se a largura de I~ (um metro- e vinte centímetros) par a escada exclusiva de
serviço.
§ lº Sob nenhuma hipótese será admitida escada helíroidat.
§2º Nas unidades de internação, a distância entre a escada e o acesso ao quarto ou
enfermaria não deverá ultrapassar 35.,0m{trinta e ,cinco metros).
Art. 70. Os hospitais e congêneres com mais de mn .pavimento deverão ser providos de
elevadores.
§1° Admitem-se·autili7.aÇâo de tampas, com inclinação nunca superior .a S°/o (oito por
cento) nos equipamentoscomaté02.(dois) pavimentos.
§2º Os hospitais com maiS de·04 (<1uatro) pavimentos deverão dispor de, pelo menos, 2
(dois) elevadores.
Subseção II
Das Unidades de Ensino
Art71. As edificações destinadas :às :unidades escolares, além das disposições próprias
e peculiares aplicáveis por este códjgó e órgãos -competentes, deverão atender as seguintes
condições:
1 - Estarem focalizadas a um ·raio núnimo .de 100,0m (rem metros) de qualquer
edificação que comprometa a segurança dos alunos ou'J)erturbem-o-desmvolvimeoto de suas
atividades, tais como- industriai~ :quartéis-, casas de diversã.O, ·depósito de inflamáveis e
explosivos e outros ajuízo do ó.rgão técnico 1competente;
li - Terem instalações sanitárias separadas por ~o. obedecendo às seguintes
proporções:
a) masculino: mictório, :iavatóri.o, vaso sanitário e .Chuveiro, ;para 40(quarenta) alunos;
b) feminino: lavatório; -vaso sanitário, ducha e chuveiro, para 2.5(vínte e cinco) alunas.
Ili - Corredores com largura mlniina de l.,50m (um metro e cinqüenta centímetros) com
acréscimo de 0,2.0cm (vinte centímetros) para-cadasalade acesso;
IV - Portas de~ com largura mini.ma de 3,0m(trêsmetros);.
V - A~ para ventilação equivalentes ~- pelo menos, um terço de sna área, de
forma a garantir a renov.aÇão oonstante de .a r .e iluminação natural adequada;
VI - Dispor de local para recreação ·coberto ·e descoberto, oom arborização, de forma a
garantir incidência solar por. pelo .menos duas horas diárias durame todo u ano; e
2
VII - Salas de .aula dimensionadas mi proporção de l,,20 ro. (um metro e vinte
centímetros quadrados) por aluno~.
Art. 12. Não podera.o ser adaptados prédios de qualquer natureza para utilização como
escola sem que ·sejam, integralmente;. cumpridas :as disposições deste código e demais
legislação aplicável.
Subseçãom
Dos Equipamentos Otltunôs e Recreatiws
Art. 74. As edificações destinadas a cinema e teatros, além das exigências para
construção em geral, previstas neste-código, ·devem atender às seguintes amdições:
I - Pé -direito míninw· de4~0m (quatro metros) por piso de ocupação do público;
II - Bilheterias, na :proporção de uma para cada 600 (seiscentas) pessoas ou fração,
obedecendo a um mínimo de 2 '(duas); e
III - Afastamenro mínimo·. entre a primeira fila de poltronas :e tela de projeção ou
palco de modo que o :raio visual do tel~pectador :em relaçãó ao ponto mais alto de observação
faça com seu plano mn ângulo ·não superior a 60º (sessenta graus)..
§ 1º Nos cinemas as cabines de projeção deverão ser· oonstrnidas com material
incombustível, observado o pé-direito .núnimo de 2,4'0m ,(dois metros e quarenta ·centímetros)
e instalações para aparelhos condicionadores de ar.
§2º Os teatros devem dispor de. pelo menos, dois· camarins· individuais para os artistas,
com instalações sanitárias privadas e construídas com revestimento que permita uma boa
acústica do ambiente.
Art. 75. O -cálculo da capa.Cidade-das .arquibancadas, gerais e outros setores das praças
de esporte, deverão oonsiderar, pata cada metro quadrado, duas pessoas sentadas ou três em
pé, não se computando $áreas de circulação e acesso..
§1 o As bilheterias devem obedecer ao disposto no inciso n do art 74.
§2° As entradas e saídas ~praças de esporte, qyando bouvernecessidade de vencer
desníveis deverão, preferencialmente serem efetuadas através de rampas,.
§3º As rampas .de ·entradas e saídas terão a soma de suas larguras calculada n
proporção de l,40m {um metro e quarenta centímetros) para -cada 1.000 (um mil
espectadores,. nã.o-podendo ser.mferiora 3,0m. (três metros).
Subseção IV
Das Edificações Religiosas
Art. 77. As edificações .destinadas .a templos religiosos., além das exigências gerais e
das disposições c.ontídas no Art. 73 deste·código.devem.ainda:
1 - Disporem de reaw mínimo de·6;,0m. (seis metros) da via piíbJica;
II - Serem construidas de fomia .a representarem .as peculiaridades de cada culto,
respeitando as condíções de segurança e 'OOllforto do }JÚhlíco~ e
III - Disporem de condições acústicas e arq:uitetônica, capazes de evítal' a poluição
sonora e do meio ambiente.
Sob~V
Subseção VI
Dos Equipamentos de Pruteção à·fn&ncia Vetbke e Escepdonais
Art. 79. Os asilos para ,idosos, edificações destinados :a e~ionais e abrigos para
crianças, além de atendei- -as. ·condições ,gerais de ·edificações estabelecidas neste código,
deverão dispor das seguintes dependências:
I - Pavilhões destinados a dôrmitórios;
D - Compartimentos para adminístração;
III - Gabinete médico-dentário, enfermaria e farmácia;
IV - Salões de trabalho e :leitura;
V - Copa, cozinha e refeitório; ·e
VI - Áreas livres para lazer e esportes,
Parágrafo único. As creches e os abrigos para menores devemo dispor ainda de salas
de aulas, além das prevístos neste artigo.
Art. 80. Todas :as ,edificações .destinadas à proteção da mfiincia, velhice e excepcionais
deverão apresentar condições téaric.o-construtívas compativeis rom. as características de cada
grupo e com a faixa ef.ária de sua clientela
§1º As instalações sanitárias, interruptores de htz, portas, bancadas, elementos
construtivos e o mobiliário dos compartimentos .d e uso ·para ·c rianças, deverão permitir
utilização autônoma por essa clientela
§2º As edificações. ,com pavimentos superpostos, destinados principalmente aos
excepcionais, deverão ser dotadas de rampas em substituição às ·escadari~
§3° Os ambientes destina.dos a domiitórios deverão situar-se em pavilhões distinto
para cada sexo, oom pé-direito mini.mo de 2;60m (dois metros e :sessenta centímetros)
capacidade máxima para 30 (trinta) leitos.
Seção V
Das Edifiaições Industriais
Subseção 1
Das Indústrias em Geral
Art. 83. As ed.i:ficações industruüs com mais de l(um) pavimento deverão dispor de
escadas ou rampas para 'USO dos· operários., -com 1largura Jivre míníma de 1;50m (um metro e
cinqüenta centímetros), revesti.das de material antiderrapante.
Art. 84. As edificações industriais <X>tn apacidade 1gual ou superior a 150 (cento e
cinqüenta) operário~ deverão dispor de -refeitório -com área mínima de 0,80cm2 (oitenta
centímetros quadrados) por enqn egado, piso, cerâmico e· paredes revestidas com material liso
e impermeável até a:altura.mínima de 1,50.m (um metro e cinqüenta centímetros).
Parágrafo único. Às. C07.itihas,. -anexas :aos refeitórios ap1iamHe ~ disposições
prescritas para restaurantes, contidas neste código:
Art. 85. Sempre que o processo industrial resu1tar em gases., vçore:s, fumaças, poeiras
ou outros resíduos nocivos à saúde e a.o meio ·ambiente? deverão existir ímtalações especiais
que eliminem ou minimizem tais residuos de acordo .com .as prescrições dos órgãos
competentes.
Parágrafo úniw. As c:haminés deverão ter altura capaz de ultrapassar no mínimo 5,0m
(cinco metros) à edificação mais alta :em um raio :de l OOm (cem metros).
Su~U
Seção VI
Das Edificações M'rstas
Art. 89_ Considenun-se edificações mistas, aquelas que :reúnem em uma mesma obra,
ou num conjmrto integrado de edificações, duas ou·nuris categorias de uso.
Art. 90. O uso misto :Somente serã permitido para residencial/ comercial ou
residenciaJ/ serviços e desde que -as atividailes· comerciais ·ou de ·serviços não prejudiquem a
segurança, o conforto· e o bem. estar dos: moradores e disponha .de acessos. independentes a
partir do logradouro público_
CAPl11JLO VII
DASCONDlÇÕESGERAISDASEDmCAÇÔES
~oi
Disposifões Gerais
Art 92_ As edificações, .em geral, deverão observar .a5. :seguintes condições:
I- Disporem de s01Ução para esgotamento sanitário através de ligação à rede
pública, foSS$ OU valas de infiltração~
II - Serem proVidas de abastecimento de água tratada e ·rede elétrica;
III - Estarem convenientemente preparadas para dar escoamento ·~ águas pluviais e
de infiltração~ e
IV - Terem piso 'impermeabilizado e .Paredes de materiais duráveis.
Parágrafo único. As unidades residenciais deverãO ter~ no mínimo, sala, quarto,
cozinha e banheíro.
S~ãoU
Art. 94. Competem .aos proprietários de lotes ·ou terrenos e ('Â)fiSÚ'Ução, reconstrução e
conservação das vedações. sejam eles muros ou cercas,
§1º Nos teueno~ não -OOificados situados em logradouros públicos pavimentados, será
obrigatória a vedaçãQ das testadas ·,por mcio de muro ou cerca, com altura máxima de 2,20m
(dois metros e vinte centímetros), de :funna a impedir o livre acesso ao público.
§ 2° O municíPio poderá exigir dos proprietários a const:ruç!O de moros de arrimo e de
proteção. s~pre que ·o .nível do terreno for superior .ao logradouro público, ou quando houver
desnível entre lotes que possam ameaçar a segurança pública
§3º Nos terrenos edificados, os muros de· vedação deverão ter, no máximo 2,20m (dois
metros e vinte centímetros) .de àltura, em relação àcota de nível naturâl do lote.
§4º Nos lotes de esquina,. .edificados ou não. m muros situadas numa distância de até
8,0m (oito metros)damtms:~. a altura máxima será l,20m (um metro a vinte centímetros)
podendo ser .oomplementado mediante o uso de materiais que não prejudiquem a visibilidade
no tráfego de veículos.
Seção ID
Do Terreno e das Fundações
Art.95. Nenhuma edificação poderã ser :COl15truld'a sobre terrmo úmido, pantanoso,
instável ou contaminado por -substâncias ·orgânicas QU 1óxicas sem ·O saneamento prévio do
solo.
Par~afo único. Qualquer movimento :de terra deverá ser .e xecutado com o devido
controle tecnológico, de funna a garantir a estabilidade e segurança dos imóveis e logradouros
limítrofes, bem como, evitar erosões e não :alterar ou. obstruir -0 ·curso na:tural de escoamento
dé águas pluviais.
Art. 96. As fim.dações deverão ser executadas dentro dos~ do-terreno, de modo a
não comprometer os ímóv.ei:s circunvizinhos .existentes e não invadir ou danificaf as vias
públicas.
Parágrafo único. As. fundações profimdas somente poderão sec executadas quando
precedidas de estudo geotécnico e rom o devido controle tecnológioo.
~IV
Das Estmtanss, ~es, Piso e Cobertura
§1º Os materiais de construção deverão .satisfazer :às exigências das Nonnas Técnicas
Brasileiras (NB), 'ficando· a 'aplicação -sob responsabilidade ·do pro:fissíonaJ que os tenha
especificado ou adotado"
§2º À equipe .técnica da :Prefeitura reserva~se :0 direito de nãO permitir a utilização de
qualquer material que considerar :impróprio~ exigindo ·do· consttutnr laudo de entidade
especializada sobre S1l3 ap·licabilidad.e:
§3º As :paredes, edificadas nos limites do 1ernmo dev.erão ·ter sua face externa
convenientemente impermeabilizada
§4° Os pisos ~ecutados diretamente sobre o .solçi, devetãQ ter uma base
impermeabitmmte com -espessuramínima,de O,lOcm (dez centímetros).
Art. 99. Nas coberturas das edificações deverão ser empregados materiais
impenneáveis, incombustíveis e resistentes à .ação dos agentes atmosféricos, assegurando
sempre o perfeito escoamento das águas pluviais e respeitando o direito de vizinhança.
§ l º Em nenhuma hipótese, as águas pluviais poderão ser: desviadas para os terrenos
vizinhos, principalmente em se tratando .de .beirais.
§2º Nos casos em gue a coberta encolltn!•se na divisa lateral -0u muito próxima, será
obrigatória a colocação de calhas para captação ~.águas pluviais.
§3() Quando oomrer cobertttra por meio .de telhado,-0.everã:ser adotado beiral com no
mínimo 0,50cm (cinqüenta centímetros).
Seção V
Das Fachadas e Balanços
Art. l 00. Ê livre :a •composição das fachadas desde que sejam garantidas as condições
térmicas, luminosas e acústicas internas contidas neste código~ bem como não comprometa a
paisagem urbana
§1º As fachadas poderão ter :Saliências, sem :abertura, acima do pavimento térreo e
dentro das área<; deminadas aos afastamentos desde que sua projeção horizontal não
·· ( ultrapassar 0,50an (cinqüenta centímetTos) do alinhamento da edifi:Cação.
~ • §2º Onde furem :pemútidas ·:edificações no alinhamento, :as -saliências das fachadas
somente serão permitidas quando ~ acima de 3,0m {três metros)~ não podendo
ultrapassar o limite estabelecido no p~u ..anterior e desde que· nãO interfit am nos cabos
aéreos das redes de serviços :Pííblicos.
Art. 1Ol. Será permíti:da a construção de marquises. nas fachadas dos edificios, desde
que satisfaçam as segnintes condições:
I - Ter largura máxima de 2;-0m (dois metros) e afastamento. mínimo de 0,50cm
(cinqüenta centímetros) da linha de meio fio do.passeio~
II - Não estar situada.a menos de·3~0m (três metros) do·nível do piSo sob a mesma;
UI - Não ;preJudicarem :a arborização, iluminação pública ,e ·nã<> ocultar placas
indicativas do logradouro; e
IV - Disporem de captação das ;águas pluviais capazes de oonduri..fos através de
calhas e dutos ao ·siStema público de drenagem.
Art. 102. Sobre os afastamentos frontais serão pemiitidas sacadas e varandas abertas,
desde que respeitadas .as seguintes condições:
1- Terem .balanço máximo de 2,0m (dois .metros), ,não devendo ultrapassar em
nenhuma hipótese, o afastamento. da edificação;
II- Pé-direito mhtimode.2,40m(doismetros e'qu&ttdacentímetros); e
Seção VI
Dos Compartimentos
Art. 103. Conforme o USO· a que se destinam os compartimmtos das edificações são
classificados em .amlrientes d~ _permanência· prolongadas e ambientes de permanência
transitória.
§Iº São considerados de permanência. profongada: ~.cômodos destinados ao
preparo e ao oonsumo de· alimentos., ao repouso; .ao lazer, ao estudo ean trabalho~
§2º São considerados .de permanência transitória: .as circulaç"ões, 'bariheiros, lavabos,
vestiários, depósitos, garagens. ãreas de serviço e todo compartimento de instalações especiais
com acesso restrito, em tempo redllzído.
1
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Seção VII
Da ftum.inaçh., Veutifa\âo e Acústica
Parágrafo úriico. Sempre ,que possível deverão ser ,explorados o uso de iluminação
natural e renovação natural do ai:~ -sem-comprometer"<> wnforto térmico.
Art. 109. Nos oonwartim.entos de permanência tramitória, <:nm exceção dos banheiros,
admite-se ventilação indireta -ou soluÇões mecânicas que possam 'ser desligadas quando não
estiverem sendo utilizadOS-.
§2º No caso de ventilação unilateral as áreas das aberturas fixadas neste artigo, devem
ser em dobro.
Art. 111. Não poderá haver aberturas ,para íluminação e ventilação em paredes
levantadas sobre a divisa do terreno ou .a menos -O.e l,50m (um metro e meio) de distância da
mesma, salvo no caso de-testada de lote.
Art. 112. Sera permitida a abertura de vãos para prismas de ventilação e iluminação
(PVI), desde que o mesmo ·tenha dllnensões capazes de gmantir .a incidência do sol na base da
edificação por pelo menos duas horas diárias.
§1º Consideram-se como prismas .de ventilação .e .iluminação fechados, as aberturas
verticais nonnahnente denominadas de "·poço" e abertos, aqueles que possuírem, pelo menos,
uma das suas faces abertas oona divisa com o lote de terreno adjacente;
§2º Não serão permitidos prismas de iluminação e ventilação com menos de quatro
faces, admitindo-se seção circu1ar, desde que atenda an dispostn no "'caput" -deste artigo.
SeçãoVID
Dos Vãos de Passagens e Penas
Art. l 13. Os vãos de p.assagens ~ portas devem ser dimensionados de acordo com as
finalidades dos compartimentos.
§1º Os vãos de~ e .portas deverão ter;. no míniino, 2;0m (dois metros) de
altura e as seguintes larguras mínimas:
I - l ,OOm'(wn metro)paraüsambientesdeuso ctiletivopúbliro ou privado;
II - 0,80cm (oitenta centímetros) para as portas principais. de acesso privado e
cozinha;
III - O,70cm (setenta centlmetros) para·os.:acessos privados secundários; e
IV - O,OOcm (sessenta centímetros) para as portas de acesso a :sanitários de unidades
residenciais.
CQl&Mtd
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Seção IX
•·· Das ÁRas de Circulação
Art. 114. Consíderam~e áreas de· cifcufação os: corredores,. escadas, rampas e
elevadores, dimensionados de acordo com a seguirtt:e .~sificaçãO:
1 - De uso privativ.o: .aquelas .de uso interno .à ·unidade, sem.acesso ao público em
geral;
II - De uso coletivo: quando -de utilização .aberta pública, em locais de grande fluxo
de pessoas; e
III - De uso oommn:. quando de utilização aberta à distnõuiÇão do fluxo de
circulação ~ unidades p:rivatiVas.
obstáculos; e
IV - Terem ventilação :natunll para cada: trecho máximo de 5,0m (cinco metros) de
extensão.
Art. 116. As .,gale~ ·comerciais e de serviços dever.ão ter largura útil correspondente
a, pelo menos, 1/12 (um doze avos) do seu 'COmp.rimento, desde ,que observadas as seguintes
dimensões mínimas:
1 - Galerias destinadas a salas, escritórios e .atividades similares, l;50m (um metro e
meio) quando houver múdades em apenas um lado e 2 ,0m (dois metros) no caso de ocupação
dos dois lados; e
I1 - Galerias destinad3s a "lojas .e locais de venda, 2,0m. (dois metros) quando
ocupado apenas wn fado ·e 3;0m. (três metros) ·n o caso de doís lados..
§2º As escadas oom mais de 2,20m (dois metros .e vinte ·centímetros) de largura
deverão ser dotadas de corrimão 'intermediário.
§3º Quando, a escada for helicoidal dispor de lance curvo;, a parte mais estreita do
degrau deverá ter, no mínimo, 0~15an (quinze centimetrúS) .e., 0,28cm (vinte e oito
centímetros) a 0,60an (sessenta centímetros) do bordo interno.
Art. 120. As :rampas de circulação, externas -0.u internas, nas edificações, devem ainda
atender às seguintes rondiç.ões:
I - Declivi:da.de máxima de Z09/o (vinte por cento), quando destinadas a automóveis
e 8% (oito por cento) para os pedestres;
II - Largura útil minitna. -de 2,·sorn (dois metros ;e -oitenta centímetros) quando
destinados a automóveis e l ,20cm.(um metro e 'Vinte centimetr-0s) para os pedestres; e
IlI - Serem revestidas· ,c;om material. .antiderrapante. ·ou providas de faixas
antiderrapantes, com saliêncianão superior aummiUmetro.
Parágrafo ·único. Em caso de .m udança de direção das rampas d~ac; aos pedestres,
é obrigatória a existência de mrrpatamardestinado ao repouso,, ·c om comprimento mínimo
igual à sua largura e sem interrup.ção por degraus.
Art. 121. Será obrigatória .a instalação< de; pefo menos, um. elevmfor nac; edificações
acima de quatro pavimentos.
§1º A existência de elevadores ou escada rolante, não .dispensa c uso de escadas ou
rampas.
§2° Nas edificações com rutura superior a23,0m (vint.ee·trê:s~metros) ou·com mais de
sete pavimentos, deverá haver, pelo menos, dois elevadores de passageiros.
§3º Os poços doseelevadores-nas ·edificações deverão estar isolados por paredes de
alvenaria com ()~cm (vinte .e · -cinco .centímetros) .de espessma ou O,lScm (quinze
centímetros) de concreto.
§4° Os edificios de USO· mist.o deverão ser servidos de elevadores-exclusivos para uso
residencial e comercial ou serviços:
Art. 122. Além dtfi normas técnicas. especificas, os clevadoresj, de.edificações para o
trabalho e institucionais, deverão·,$S~ o uso por pessoas portmlO'rns·de deficiências, pelo
menos um atendendo m seguintes 1condições:.
1 - Estar situado em local de 1ãcil acesso e em nível como pavimento atendido;
II - Ter cabine .c:am dimensões inte~ minímas ;de l.,IOm (um metro e dez
centímetros) por l ,40m (um metTo .e-quarenta centímetros);
III - Ter portas automálicas e com largura mínima de 0;80cm (oitenta centímetros)
e
IV - :Servir.ao estacionamento com previsão de v.agas para deficientes.
Seção X
Das Instalações em Geral
Subseção 1
Das ~es Hidráulicas e Sanitárias
Art 124. Nas edificações 0001. mais de 200m2 (du7..entOS metros quadrados) será
obrigatória a instalação de reservatórios d' água n:guladores do consumo~ com tampa e bóia,
em local de fãcil acESSo à viSitas.
§1º Nos coajuntos residenciaís, o· reservatório d' água .poderá ser único, desde que
possua capacidade para alimentar todas as :unidades resídertciais~
§2° As edificações residenciais com mais de 3 (três) pavimentos, acima do logradouro
onde se localiza o distribuidor público~ deverão· ter ainda, pelo menos, um reservatório
inferior, com instala\ãQ de bomba de recalque:
§3° O volume de ·reserva d' água deverá :ser~ .no mínimo l,gual· :ao consumo diário,
calculado tomando-se por base os seguintes valores médios:
1 - edificios residenciais 15-0 litros por pessoa;
n- hotéis e hospitais 200 litros por pessoa; e
III - edifi cios coma'Ciais de serviços 800.Iitros por pessoa
§4° A reserva mínima de oonsumo nos edmcios ,reSidenciaís de\Terá ser entre 5. 000
. (cinco mil) e 7.200 (sete mil e dU7..entos) litr-os d'~ oonfonne determinação das normas de
prevenção e combate a incêndios,
§5º Os reservatórios deverão ter tubulação de saída acima de 0,05m (cinco
centímetros) de seu fundo.
§6º Todos os reservatórios <l' água~ devem ser devidamente impermeabilizados de
forma a evitar qualquer umidade emtodos os '.seus limites.
Art 124-A Toda eddicação deverá dispor de instmações sanitárias que atendam aos
seus usuários e à função a que se destina.
§ 1º Nas áreas onde houver sistema de e5gotamento. sanitàrio rom rede coletora, será
obrigatória e ligação da rede domiciliar diretamente ao mesmo.
§2° Nas áreas onde não houver rede coletora deverão set ·adotadas soluções para o
destino final das águas servi.das, tais como:
1 - fosse séptica, filtro anaeróbio e sumidouro.., ou
n- fosse séptica, fi1troanaeróbico e ligação àred.edeáguaspluviais, quando houver.
§3º A ligação direta· das águas serviili5 à rede d.e águas pluvtais,. 1100 será permitida
§4º A destinação ,final de .ãguas servidas aos logradouros públicos, não será permitida,
em nenhuma hipótese.
§5° A construção de f~ em logradouros públicos não será permitida , exceto
quando se tratar de projetos especiais, desenvolvidos pelo município, em áreas de interesse
social
§6º As águas provenientes. das pias de cozinha e copas deverão passar por urna caixa
de gordura antes de serem esgotadas~
§7º Em todas -as mudanças de direção da tubulação principal de captação de esgotos,
deverão ser instaladas caixas de inspeção.
Art 125. Nas edificações institucionais e comerciâis .de elevada demanda deverão ser
1
instalados sanitários adequados ans portadores de deficiências iisicas~ mdusive com barras d
ap010.
Subseção II
Das instalações elétricas
Art. 126. Todas as -edificações deverão ter instalações elétricas, executadas de acordo
com as exigências da concessíonária e obedecerem às prescrições das ·nonnas técnicas
brasileira, bem como aos.:seguinres dispositivos específicos:
I - todos os compartimenros deverão dispor de ·Comandos para acender e apagar seus
'
..1
pontos de ilwninação, local.iz.ados ·nas proximidades do local ,de :acesso e nunca distantes mais
de 8,0üm (oito metros) do ponto aser controlado;
II - as alturas para :acionamento de dispositivos elétricos, deverão estar situadas entre
0,80m (oitenta centímetros) e l;OOm (ummetro)do piso do compartimento;
III - os incisos anteriores não se aplicam aos espaços de uso não privado, cujo controle
não deve ser realizado JYelos usuários, ,par.a não .co~rometer a segurança e o conforto
coletivo;
IV - os pontos de energia destinados à inst:alação de ·eletrodoméstioos, inclusive
aquecedores e equipamentos de informãtica devem dispor de dispositivo de aterramento
adequado; e,
V - os pomos de eneigia. destinados a equi.pamentos, com consumo elevado, ou
sensíveis às variaçõ~ de corrente, 'tais como aquecedores, aparelhos de ar condicionado,
informática, bomb~ e elevadeces devetão estar em circuitos ·especiais ·controlados por
"disjuntor" próprio,
Parágrafo úniro. Os .aparelhos de ar~ndicionado deverão estar protegidos da
incidência direta de raios solares, sem comprometer a sua ventilação e focaliz.ados de forma a
garantir mveis mínimos de ruídos .capazes de incomodar compartimentos proximos, e situados
a uma altura mínima de l,50m {um :metro e meio) de piso para um maior rendimento da
refrigeração.
SubseçãoID
Das Instalações Espedais
Art. 127. As :instalações especiais~ tais <e<>mo rede tete'fonica, de proteção contra
incêndio, aparelhos 13díológi-cos, caJdeiras,. ·elevadores, ~os e filmilares, deverão ser
executados de acordo: com as presaições das nonnas técnicas- ~. e regulamentos
próprios de concessionárias <>li órgãos co~etentes, quando couber.
Parágrafo único. Os equipamentos devem ser instalados com vãlvutas para fechamento
manual do suprimento de combustível, situadas 11róximas da entrada, preferencialmente
externa.
Seção XI
Das águas Pluviais
Art. 133. T<>das as edificações deverão gar..antir 10 escoamento das .águas pluviais ê ,
níveis, aceitáveis de funcionalidade,.~ bigiene,. amforto· e durabilidade.
Art. 134_ Em observância .ao código ·civil e .à Lei 67·66n9, devera haver reserva de
espaço no terreno para passagem de canaliza.Ção de águ.as pluviais e esgotos provenientes de
lotes situados a montante.
§ 1º Os terrenos situados a montante, somente poderão extravasar ãguas pluviais
através dos terrenos a jusante, quando não for possível seu encaminhamento direto para as
ruas em que estão situados~-
§2º No caso ·de escoamento das águas pluviais através dos terrenos situados a jusante,
a travessia somente sení permitida através de canalí7...ação que não comprometa a sua
ocupação, devendo o interessado executar .as obras necessárias· e o proprietário da área
permiti-la
Art. 135. O escoamento d:$ ãgum:; ,pluviais· da área edificada deverá ser feito para a
sarjeta dos logradouros públicos através de dutos· sob ·OS passeios·.ou canaletas com grades de
proteção.
§ 1º As edificações constn.ó-das sobre linhas divisórias ou· no alinhamento do lote,
deverão ter as instalações necessárias para não lançarem .ãgua sobre os· terrenos adjacentes ou
sobre o logradouro público;
§2º A ligação de colekrres de águas pluviais à rede de esgotamento sanitário, é
terminantemente proibida;
§3º Durante a execução de obras, o proprietário do terreno fica responsável pelo
controle do escoamento das ãguas superficiais,.. efeitos de erosão ou infiltração, respondendo
pelos danos aos vizinhos, aos fo_gradomos públicos· .e ,à comunidade; pdo assoreamento e
poluição ambiental.
$etãoXD
Das Áreas de Estaâonamento de Veículos
Ili - Comercial - utilizado -,para guarda de veículos com fins lucrativos,.podertdo estar
ou não integrado à edifica.Ção.
Art. 142. O número mínimo de v~ para veículos por tipo de edificações deverá
obedecer ao previsto no Anexo l
§1 ~No dimensionamento para se determinar o número de ~ de estacionameot~
as dimensões rninimas estão fixadas no Anexo r.e:ferido neste artigo.
§2° Para se calcular da área total de ~onamento, amsíderar-se-á um espaço
2
mínimo de 25,00 m ('Vinte e cinco metros ·quadradOs) por veículo,
§3º Em nenhuma hipótese {>Oderão ser computados para ·efeito do 4imensionamento, o
espaço destinado a estacionamento em logradouro público,. ou a destinação parcial ou total
deste para uso privado,
§4º Para efeito de cllculo, :referido no "~capuf" -deste artigo, considera-se área útil
aquela efetivamente utiliz.ada, excluídos depósitos, ·coiinhas, eira.dação de serviço e
similares.
Art. 143. Para qualquer estacionamento <:o1etivo ·OU comercial., deverão ser previstos
vagas para os usuários portadores de deficiências na proteção de 2% (dois por ·cento) de sua
capacidade, comspondente o- minim.o !de uma, e espaçamento ;entre vagas de l,20m (um
metro e vinte centímetros).
Art. 144. As rampas de ·acesso de veícu1os. -não podetão ocupar mais de 0,50m
(cinqüenta centímetros) da largura do passeio.
§ 1º O acesso de veículos para .garagens -ou .área ,de estacionamento nãô deverá
interromper a continuidade do passeio inclusive ·quando houver desníveis.. caso em que serão
vencidos através de rampas longitudinais.
§2º Não serão permitidas rampas de acesso projetadas sobre a linha d' água ou leito da
via publica.
TITULOU
DA OCUPAÇÂO E USO DO SOLO
Capitulo I
Da Divisão Tenitorlal
Art 145. Para làcilitar -0 planejamento e -a ·execução dos serviços e obras necessários
ao bem estar da comunidade; o Município de Guarabll:a fica dividido em quatro áreas distintas
e integradas entre si, denoininadas:
1. Área Urbana- AU
Il. Área de Expansão Urbana - AEU
III. Área de Interesse Urbano - .AID
IV. Área Runíl - AR
§ 1º A delimitaçãb das ·áreas definídas neste attigo· será fixada em ·planta a ser
produzida e definida pela secretaria de fnfta'-Estnrtnra
§ 2º Para efeito de tributação, a legislação especifica nnmicipal poderá considerar
como área urbana as ánm de expansão m:bana e de interesse urbano.
Art. 146. A :área mbana .compreende -os terrenos com ,e dificações e adjacências
diretamente atendidas,, no mínimo,, por dois sistemas de infra-estrutura básica
§ 1º Consideram-se como sistemas de infra-estrutura· bàsica, as redes de·
abastecimento de ãgua potãvel, esgotamento :Sanitário e .energia elétrica, ,além do transporte
público, coleta e tratamento deTesiduos sólidos,.. esc0Ja primária. e posto de saúde.
§ 2º Um imóvel sem considerado atendído por escola ou posto de saúde, quando
situadas a uma distancia máxima.de3 bn (três quilômetros).
Art. 147. A área de expansão urbana compreende os· terrenos loteados ôu não,
destinados ao crescitttenro .da área uTbana nos próximos 1O {dez) .anos, a partir da vigência
desta lei.
Art. 148. A área de interesse urbano compreende os terrenos situados além da áréâ de
expansão urbana, .cx:msid.erados para .fim de recreação~ !presel:vaçãO, industrial, núcleos
residenciais e outros fins especiais.
Capitulo II
Do Sistema Viário
S~ol
§1° A nomenclatura das estradas municipais será feita de .acordo com a legislação
estadual e federa) pertinente.
§ 2() Os caminhos. não ficani sujeitos à nomenclatura oficial.
Art. 153. As características técnicas para execuÇão de projetos. e obtas das estradas ôu
caminhos municipais serão ·estabelecidas pelo órgão competente do Municipio.
§ 1° Em nenhum caso, a largura da faixa de domínio poderá ser inferior a 20,00 m.
(vinte metros) nas estradas e a 15,00 m (quinze metros) nos caminlros.
S~ãoD
Art. 154. O sistema viãrio uroano .é fonnado pelas 'rias·existentes nas áre~ urbanas e
de expansão urbana que estão :representadas.em planta-ofü::wintegrante do Plano Diretor.
§ l º As vias de circufação pública, constantes nos planos de urbanização e
parcelamento do solo, aprovados pela Prefeitura, passarão :a integrar a planta óficial dô
sistema viário urbano.
§ 2º Nas áreas mbanas e de eq:>ansãl:l Uibanas, a abertura de vias-de circulação deverá
ser .P recedida de autorização do órgão co~etente do Município.
Art. 156. As vias locais sem sai-da ( cul de sm;) serão permitidas, desde que providas de
retorno na sua extremidade, de forma que·petmita .a inscrição de um circulo com raio núnimo
igual à largura da nia
Art. 157. Qualquer plano de vias uibanas em~ ãreas ou terrenos a urbanizar, deverá
integrá-las às vias existentes, de forma a garantirieontinuídadedecin:ulação.
Seçãom
Do N'ftdamento e Alinhamento
Art. 159. Nenhuma construção poderá ser iniciada sem que sejam aprovados, pelo
setor competente do Município; ·o · alinhamento ;e nivelamento da obra,, em função daquele
estabelecidos para-0 l~gradouro público conúguo.
Capitulo III
Da Ocupação do Solo Urbano
Seção 1
Do Parcelamento do Solo
Art. 161. Considera-se ,parcclamento oo .solo, o ato pelo qual o poder público efetua a
divisão da terra em unídades j.uridícamente independentes,. cuja iniciativa poderá ser pública
ou privada.
§ l º A iniciativa é ,pública quando -0 poder pú'biioo, ao verificar a existência de área
não parcelada, promove a instituição de um plano mbaniStico disciptínador da forma como a
área deve ser urbaniz.ada.
b.
l4lhlhltilfb
Rua Solon de Lucena, 26
Centro - CEP 58200-000 Gua m ira
Guarabira - Parat'ba
CNPJ: 08. 785.479/0001-20
ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARABIRA
Art. 164. Nenhum proprietário de terra poderá efetuar o paroelamento do Sóló sem
prévio consentimento do Muníclpio~
§ l º As áreas destinadas aos h~gradouros públicos e outros ~uipamentos comunitários
constantes nos projetos de parrelam:ento do sofü aprovados~ passam a intégrar ó dómínio
público do Municipio, independentemente de qualquer indenização, a partir da data de
registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Seção D
Dos Arruamentos e Loteamentos
Art. 165. Não poderão ser arruados ou loteados terrenos pantanosos ou sujeitos a
Art. 166. Da área lot.ead~ no mmimo de l0% (dez por cento) serão. d~os a praças
e jardins públicos e 5% (cinco porcento) para-equipamentos comwôtârios.
§ 1º As "vias projetadas devem ser :integradas ao sistema viário existente, de forma a
garantir o fácil acesso aos lotes..
§ 2º As áreas referidas neste.artigo~ nãiJ·poderau ficar-.entrefotes, nem ter declividade
acentuada, devendo .ainda tét~ pelo menos, 30o/.o(trinta por mtto) em um único bloco.
Seçãefil
Do Processo de Aprow~ do l>an=elamento
Art. 169. A consulta fprévia devem ser feita .mediante requerimento do interessado,
acompanhado de uma planta de·situação do terreno, 'SOOcítando as diretrizes para o traçado do
sistema viário e áreas para equipamentos commri:t.ári:os e :tipo de uso do so'lo permitido.
Parágrafo único. No prazo máximo de 30(trintaJ dias, deverá o ·setor competente do
Município fornecer ao interessado a planta-com as diretrizes estabelecidas.
Art. 171. O Plano definitivo de paroelamertto deverá ser elaborado de fortna a atender
às recomendações da Prefeitura;, ·COm base no Pré-Plano, e devidamente assinado pelo
interessado e profi~ional habilitado com registro no CRE.A/Pb, constando obrigatoriamente o
seguinte:
I - Plantas e memorial descritivo contendo todas as.info~ estabelecidas no§ 1º
do artigo anterior. oom indicações precisas e definitivas;
II - Identificação numérica das quadras e lotes, e especificação de usos;
Ili - Cálculo das áreas totais do terreno, do ·sistema víário, de preservação ambiental e
de equipamentos comunitários;
IV - Projetos de terrapl~ e drenagem, rommdo pedis longitudinài.s e
transversais, bem como locaÇAo topográfica; e
V - Termo de ro.mpronrisso ·do requerente, declarando ·execut;aT a urbaniução do
terreno em absolutà c:onfonnidade .com o Plano de parcelamento, e tramferit ao domínio
público mediante escritura pública,, ·sem qualquer ônus •p ara 'O Município, as ·áreas destinadas
ao uso público.
§ 1º No caso de localização do empreendimento .e tn áremi ,que rornprornetam a
segurança, áreas de preservação .ambiental, 'h istórica ou artística, bem como de salubridade
duvidosa, deverá ser ainda apresentado parecer técnico dos órgãos competentes.
§ 2º No prazo máximo 'Correspondente a 30 (trinta) .dl~ devera o setor competente do
Município se pronunciará sobre o assumo_
Art. 172. Aprovado um Plano rle Loteamento -OU ArruamentQ o proprietário do terreno,
dentro do prazo de90(noventa) dias, d.everâ provídencia:r:aesaiturade doação, '3 0 Município,
das áreas que p$sarão a integrar o pa:trimhnio público~ onde d'eve constar:
I - Obrigações e encargos para oom a Prefeitura; relativa.:; às oh~ a executâI'; e
II - Obrigação do proprieüírio do imóvel de não ,efetuar a venda de lotes antes da
execução dos serviços mínimos; prev.iStos. nesta lei ·e a respectiva aceitação pelo setor
competente do Município.
§ lo -O Plano de Loteamel1to. <JU Amlament<> aprovado,, rara parte integrante da
escritura de doação.
§ 2º Se o terrm.o estiver gravado por hipoteca, será maispensâvél a ãrtuência do
hipotecário à doação.
Art. 173. Os serviços mínimos, aga .execução, pelo proprietário dó irnóvel, sem
qualquer ônus ao Município, neciessários para o reoorihecimento e aceitação de um
Loteamento pela Pref~ são:.
I - Locação de todas .as.iquadras e lotes com maroos imperecíveis;
II - Abertura das vias públicas com os serviços.de terraplanagem prevístos em projeto
de pavimentação;
III - Rede de drenagem .de águas pluviais superficiaiS;. inélusive meio fio e lirtha
d'água; e
IV - Rede de abas1eàmen!o: d' água potável e de energia elétrica, de acordo com as
exigências dos co~ionários.
§ 1° No caso de um plano apenas.de Arruamento,. não será .necessário atender ao inciso
§ 2° Poderãoset exigidos~ mediatm?Decreto MUnicipal, .a execuçãôde outros serviços
e obras, desde que comprovado sua necessidade tmdo em vista o .interesse público.
§ 3° Poderão -ser diSpensados. totalmente ou parciahner:rte, a critério da Prefeitura, os i
serviços e obr~ referidos. fX> capm d'est.e m!igo,. os,Jote.amentos populares situados nas áreas
de interesse social definidac; no Plano Diretor.
Art 174. Para o inicio de execução :dos serviços e obra<i exigidos, o interessado deverá
requerer a devida licença da Prefeitura, acompanhado dos seguintes elementos:
1. Plano de Urbanização completo, :com :todôs ():S seus projetos executivos aprovados
pelos órgãos competentes;
Il. Cópia da esaitura referida no artigo l72 e Certidão de registro em Cartório do termo
de compromisso relativo à ulbaniz.ação do terreno;
III. Certidão negativa de tributos ·municipais do proprietário do imóvel e comprovante de
pagamento da taxa de licença para execução das ·obras;
IV. Cronograma de execução dos serviços e obras; e
V. Cópia do registro no CREA/Pb da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART dos
responsáveis pela execução ·dos serviços e obras.
§ l º Ficará automaticamente tev()gada a aprovação ·d o Plano de Loteamento ou
Arruamento, se o interessado não requerer :a licença para execução da urbanização após um
ano da aceitação correspondente.
§ 2º A licença para executar a~ podera vigorar por um período de um a três
anos, a critério do município.
§ 3° A licença,, de que trata este artigo, poderá ser revogada se não forem executados,
nos prazos fixados no cronogrm::na,, os serviços e"obi:m prev~~
§ 4º A -concessão da licença, referida neste .artigo~ não isenta o imóvel do imposto
territorial urbano no período de execução das obras-e servi~.
Art. 175. Para .efeito de fiscaliz.ação pela Prefeitura, deverão ser mantidós no locàl dos
serviços e obras de urbaniz.ação, c:ópia da li~ do Plano aprovado e respectivos projetos.
Parágrafo único. A fiscalização Municipal não exllnirá <>proprietário do imóvel e os
profissionãis responsáveis pela execução, das r~ilidades previstas no Código Civil e
dos danos que porventura possam acarretar a terceiros.
Art. 177. O reoonhecirnento oficial do loteamento ·Ou anuamento será feitó através de
Decreto do Prefeito Munici~ ~o em ·paRCer' técnico . do órgão de fiscalização
competente quanto ao atendimento às: exigências. estabelecidas nesta te~ com conseqüente
autorização de desvinculação dos lotes se for .o cCSSO.
§ 1º Para que o proprietário 4o imóvel possa efetuar o registro de um Loteamento no
Cartório de Registro de Imóveis e iniciar a venda de fotes, sera necessária a publicação do
Decteto Municipal de Reoonhecimento .dõ Loteamento.
§ 2° Não caberá â Prefeitura qualquer responsabilidade pelas diferenç~ que
porventura vierem a serem encontradas pelos. interessados na forma e·dimensões dos lotes, em
relação às constánles oo Plano aprovado.
§ 3° Não será expedida licença para alnstrução de qualquer natureza, em áreas
loteadas, sem que tenha sido aceitas na forma deste artigo..
Art.178. Os loteamentos .que, na data da publicaçãô desta lei, tiverem sido aprovados
pela Prefeitura Municipal, ·ficam isentos dli5 exigências estabelecidas nesta lei.
Capitu1om
Zoneamento de Uso do Selo
Seção I
Classificação de Usos
Art. 181. O uso do ·solo .Para efeit'(') de z..oneamento ,ôbedecerã à seguinte classificação:
1 - Residencial;
II - Comércio, Serviços e Institucional; e
III - Industrial
§ 1º Os tipos de edificações c.ontidos em <:ada um dos usos emabeJecidos neste artigo,
integràl11 o Anexo m.
§2º A regulamentaçãO complementar necessária para enquadrar determinada atividade
na classificação estabelecida, 1ieverá ser objeto de Decreto Municipal.
Seção II
Usos por Zona
Art. 182. Para disciplinar o uso do :solo, as área.$, w'bana e de expártSão urbana do
Município de Guarabira, ficam divididm em parcelas de terreno com usos restritos,
denominadas zonas, abajxo d~ com respectivas. siglas:
I - Zona Residencial Adensável - ZRA
Art. 183. Para cada uma das zonas, discriminadas no artigo anterior, serão fixados os
usos permitidos e tolerados, por parte da Secreta.ria de Infra-Estrutura
§ 1º Para expedição da licença de comtrução ou ftmci:onamento, das atividades de uso
tolerado, o órgão competente do Munidpío devera analisar a a>nveniênciã da instalação, em
função do impacto oom a vizinhança.
§2º Os usos não discriminadm romo peunitidog ou tolerados, são considerados
proibidos pata a zona em questão.
Art. 185. Qualquer estabelecimento que provoque poluição atmosférica acima dos
níveis aceitáveis, a critério do órgão de controle do meio ambiente competente, bem como
fábrica de explosivos ou inflamáveis, não poderá ficar localiz.ado a uma distância inferior a
600m(seiscentos metros) de edificações residenciais, culturais, esportivas, recreativas,
escolares, serviços de saúde, hospedagem e de abastecimento.
Parágrafo único. À distância de localização, referida neste artigo, poderá ser reduzida,
desde que comprovadas as condições de segurança, a critério do órgão público competente.
Seção IIl
Ocupação das Edificações nos Lotes
Art.186. As edificações deverão ocupar área e espaço, nos lotes, limitados pelos
seguintes fatores:
1 - Coeficiente de Aproveitamento~
II - Taxa de Ocupação; e
Ill - Afastamentos, frontaJ, laterais e de fundos, em relação às divisas do lote,
conforme Anexo II.
§1º Os valores máximos admitidos para Coeficiente de Aproveitamento e Taxa de
Ocupação, por zona, estão estabelecidos no Anexo supramencionado.
§2º Nos casos de lotes com mais de uma frente, todas deverão obedecer aos valores de
afastamento frontal, sendo os demais considerados laterais.
§3º Para efeito de afastamentos, não serão consideradas as áreas com pérgoJas ou
marquises e de subsolo com coberta igual ou inferior à cota do meio fio.
§4º Entre duas edificações, em um mesmo lote, deverá ser o dobro do afastamento
lateral estabelecido para cada um isoladamente.
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ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARABIRA
Art. 188. Considera-se Taxa de Ocupação, a relação entre a área da projeção ortogonal
da edificação e a área total do lote.
Parágrafo único. As áreas de construção no subsolo, pergolados, marquises e beirais,
não são computados para efeito de taxa de ocupação.
Art. 189. Nas edificações multifamiliares, tipos R3 e R4, deverá ser destinado um
mínimo de 20%(vinte por cento) da área total dos afastamentos para ajardinamento.
Seção IV
Das Áreas de Preservação Ambiental
Art. 190. Além das zonas especificadas no art. 182 desta Lei, consideram-se áreas de
preservação ambiental, as seguintes:
I - Os terrenos marginais aos rios, riachos e córregos;
II - As áreas em tomo de lagoas, lagos, estação de tratamento de água e de esgotos,
reservatórios de água naturais ou artificiais, nascentes, inclusive olhos de água, seja qual for
sua localização; e
III - As encostas ou parte destas que tenham declividade superior a 45°(quarenta e
cinco graus), bordas de tabuleiros ou chapadas e .topos de morros, montanhas ou serras.
§1º Os limites das áreas referidas nos incisos 1 e Il, deste artigo, devem obedecer à
legislação ambiental vigente.
§2° Em todos os casos, referidos neste artigo, é proibida a derrubada, queima ou
devastação da vegetação, ficando as áreas destinadas para fins paisagísticos
§3º É obrigatório, ainda, a preservação permanente dos revestimentos vegetais
destinados a impedir ou atenuar erosões.
Seção V
Das Áreas de Interesse Histórico
Art. 193. Além da zona ZIH, são consideradas de preservaçãó histórica, áreas e
edificações isoladas, que por suas características construtivas ou de interesse histórico,
integram o patrimônio artístico e cultural do município.
Parágrafo único. As áreas e edificações, referidas neste artigo, serão definidas
mediante decreto do Poder Executivo Municipal.
Art. 194. Nas áreas de interesse histórico devem ser observados os seguintes aspectos:
1 - Não serão permitidas reformas que descaracterizem as edificações dignas de
preservação por sua arquitetura e valor artístico ou cultural~
II - Os volumes das edificações, citadas no inciso anterior, deverão ser mantidos,
conservando-se inclinações, alturas e materiais das cobertas; e
llI - As construções novas não deverão ultrapassar a altura de 8,00m(oito metros), e
ter cobertura em telha cerâmica ou similar.
§ l 0 A Prefeitura poderá incentivar a restauração arquitetônica das edificações
caracterizadas como de interesse histórico.
§2° Nas obras de restauração, total ou parcial, setá pemtitido, retirada de anexos sem
mérito arquitetônico e a realização de adaptações necessárias a uma melhor utilização do
imóvel, sem restrições para melhor ordenação dos espaços internos.
§3º As construções novas não poderão ser imitações da arquitetura objeto de
preservação, bem como reduzir ou impedir a visibilidade originária da área preservada.
Art. 195. Os projetos de obras, nas áreas de interesse histórico, de iniciativa pública ou
privada, devem ser submetidos à apreciação dos órgãos competentes.
Capítulo V
Da Caracterização dos Imóveis
Seção 1
Nomenclatura dos Logradouros
Art. 197. A denominação oficial dos logradouros públicos deverá ser objeto de placas
indicativas, padronizadas mediante decreto municipal.
§1º Na padronização das placas devem ficar estabelecidas as dimensões, letras e cores~
a .
.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARABIRA
Seção II
Numeração dos Imóveis
Art. 198. Todos os imóveis situados em logradouros públicos deverão ter numeração,
em lugar visível, obedecendo ao estabelecido pela Prefeitura
§ 1º Competem ao proprietário do imóvel, a colocação e conservação da sua
numeração.
§2° A Prefeitura poderá determinar a substituição ou remoção da numeração dos
imóveis, desde que a mesma não atenda ao disposto na legislação vigente ou comprometa a
estética.
Art. 199. A numeração dos imóveis deve ser iniciáda na origem do logradouro,
correspondendo ao número mais próximo da distância, em metros, até o centro do lote.
§1º Considera-se origem do logradouro, a extremidade mais próxima no núcleo
histórico.
§2º A partir da origem do logradouro, aos imóveis situados à direita serão atribuídos
números pares e conseqüentes números ímpares à esquerda.
§3º A numeração de novas edificações será fornecida pela Prefeitura juntamente com
o habite-se.
Art. 200. A revisão da numeração dos imóveis existentes e que não atendam a
disposto nesta Lei, deverá ser efetuada pelo setor competente do município.
TITULO III
DA FISCALIZAÇÂO, DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Capitulo 1
Da Fiscalização
Art. 201. A fiscalização das obras e do uso do solo será exercida pela Prefeitura
através de seus setores competentes.
§1º Os responsáveis pelos serviços e obras, a que se refere este artigo, ficam obrigados
a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal.
§2º O servidor, responsável pela fiscalização, deverá identificar-se perante os
responsáveis ou seus prepostos.
Capitulo II
Das Infrações
Art. 202. Constitui infração toda ação ou omissão que contraria as disposições deste
Código e demais legislação complementar pertinente.
§ 1º Qualquer infração levada ao conhecimento da autoridade municipal competente,
por servidor público ou pessoa fisica que venha a contatar, acompanhada de prova
documental ou devidamente testemunhada, dará moti,•o à lavratura de auto de infração.
§2º A comunicação, mencionada no parágrafo anterior, deverá ser feita por escrito,
devidamente assinada e com identificação e endereço do autor.
§3º Recebida à representação, a autoridade competente providenciará as diligências
necessárias e tomará as providências cabíveis.
Art. 203. Contatada a infração, será lavrado, pelo servidor municipal competente, o
respectivo auto de infração.
§1º Auto de infração é o instrumento no qual consta a descrição da ocorrência que
caracterize a inobservância da legislação, por pessoa fisica ou jurídica.
§2º A notificação da infração deverá ser feita pessoalmente, podendo ser ainda por via
postal, com aviso de recebimento, ou por edital_
§3º A assinatura do infrator, no auto, não implica em confissão nem aceitação dos seus
termos.
§4º A recusa da assinatura, no auto, pelo infrator, não impedirá a tramitação normal do
processo.
Art 204. O auto de infração deverá ser lavrado com precisão e clareza, sem
entrelinhas, emendas ou rasuras, contendo as seguintes informações:
I - Localização da obra ou serviço;
Il - Nome do infrator ou preposto e respectivo endereço;
Ili - Data da ocorrência;
IV - Descrição sucinta da ocorrência e os dispositivos violados;
V - Penalidade cabível;
VI - Intimação e praz.o para apresentação de defesa; e
VII - Identificação e assinatura do servidor que autuou, do autuado e de testemunhas.
Parágrafo único. As omissões ou incorreções,, no Auto de Infração, não acarretarão
sua nulidade quando constarem do processo elementos suficientes para caracterização da
infração e do infrator.
Art. 205. O autuado terá um prazo de 15(quinze) dias para. apresentar defesa, a partir
da data de recebimento da notificação.
§1º A defesa far-se-â por requerimento dirigido ao Prefeito, instruído com a
documentação que for julgada necessária
§2º A apresentação de defesa no prazo legal, suspende a exigibilidade da multa
cabível, até a decisão da autoridade administrativa competente.
§3º O despaeho do Prefeito deverá tomar por base o relato da vistoria e a contestação
técnica do órgão responsável pela aplicação do auto às razões apresentadas pela defesa.
Art. 206. Na ausência de defesa ou sendo esta julgada improcedente, serão impostas as
penalidades pelo órgão competente municipal.
Parágrafo único. No caso de despacho favorável ao recurso de defesa, cessará a
intimação.
Capitulo Ill
Das Penalidades
Seção 1
Disposições Preliminares
Art. 207. As infrações a qualquer dispositivo desta Lei ficam sujeitas às seguintes
penalidades:
1 -Multa;
II - Embargo;
III - Interdição; e
IV - Demolição.
§ 1º As infrações referidas neste artigo, poderão ser aplicadas ao responsável técnico,
ao proprietário ou a ambos simultaneamente, conforme o caso.
§2º A aplicação das penalidades não se sujeita à ordem em que estão relacionadas
§3º A aplicação de uma das penalidades não prejudica a aplicação de outra, se cabível.
§4º A aplicação de penalidade de qualquer natureza não exime o infrator do
cumprimento das obrigações a que esteja sujeito, nos termos desta Lei.
Seção Il
Das Multas
Art. 208. Imposta multa como penalidade, o infrator será notificado para efetuar o( l
pagamento no prazo de 15(quinze) dias. ~
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ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARABIRA
Art. 209. As multas previstas nesta Lei serão calculadas com base na Unidade Fiscal
do Município.
§ 1º As multas impostas serão aplicadas de forma gradual de acordo com a gravidade
da infração, as suas circunstancias e os antecedentes do infrator.
§2° As reincidências, quando o infrator repetir a mesma infração, mesmo que em outra
obra ou serviço, depois de transitado em julgado, terão o valor da multa multiplicado
progressivamente, de acordo com o número de vezes em que for verificada a infração.
Art. 213. Por infração a qualquer dispositivo desta lei, não especificado nos artigos
210 a 212, poderão ser aplicadas multas ao infrator entre lOOo/o(cem por cento) a
300%(trezentos por cento) da Unidade Fiscal, fixadas atrav~ de decreto municipal.
Seção Ili
Do Embargo
Art. 215. Feito o embargo e lavrado o respectivo auto, o responsável pela obra ou
serviço, poderá apresentar defesa no prazo de 5(cinco) dias, a partir da data de recebimento do
termo.
Parágrafo único. O comprovante de entrega do termo de embargo ao responsável pe a
obra ou serviço, constituirá documento básico para ajuizamento da ação competente.
Seção IV
Da Interdição
Seção V
Da Demolição
Art. 218 É passível ainda de demolição, toda edificação que, pela deterioração natural
do tempo, seja ruinosa ou insegura, capaz de apresentar risco a segurança dos seus ocupantes
ou à coletividade.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o órgão competente do Município,
após vistoria, emitirá notificação ao proprietário e aos seus ocupantes, se for o caso, fixando
prazo para inicio e conclusão dos reparos necessários, sob pena de demolição.
Capitulo IV
Disposições Finais e Transitórias
Art. 220. Para efeito de cobrança de taxas e impostos municipais, os imóveis urbanos
classificam-se, de acordo com suas localizações, materiais utilizados, estrutura, dimensões do
lote e área construída, em:
I - Padrão Baixo~
II - Padrão Normal;
III - Padrão Alto; e
IV - Padrão Luxo
Art. 221. Consideram-se imóveis de padrão baixo aqueles que atendam, pelo menos
duas, das seguintes condições:
1 - Localiz.ado em área de interesse social, em lote com testada inferior a 10,00m (dez
metros);
II - Estrutura de elevação em alvenaria, coberta com madeira e telha cerâmica;
III - Piso de cimento, revestimento com massa única e pintura a cal; e
IV - Área construída com até 60,00m2 (sessenta metros quadrados).
Art. 222. Os imóveis de padrão normal devem atender, pelo menos, duas das seguintes
condições:
1 - Localizado em zona urbana ou de expansão urbana, em lote com testada entre
10,00m (dez metros) e 13,00m (treze metros);
Il - Estrutura de elevação em alvenaria cintada e coberta com laje em, pelo menos,
uma de suas dependências;
III - Piso revestido com mosaico ou cerâmica comercial e pintura a cal; e
IV - Área construída com até l 80,00m2 (cento e oitenta metros quadrados).
Art. 223. São considerados de padrão alto, os imóveis que atendam a, pelo menos, três
das características abaixo:
I - Localiz.ado em área urbana ou de expansão urbana, em lote com testada superior a
13,00m (treze metros);
II - Estrutura de elevação em alvenaria cintada e uso de concreto armado~
Art. 224. Os imóveis considerados de padrão luxo, devem atender a, pelo menos, três
das seguintes condições:
1 - Localiz.ado em área urbana ou de expansão urbana, em lote com testada mínima de
15,00m (quinze metros);
II - Estrutura de elevação em alvenaria cintada e uso de concreto armado, alumínio ou
aço~
Art. 225. As taxas para emissão de licenças para construção, reconstrução e reforma,
serão cobradas em porcentagem da Unidade Fiscal do Município, aplicadas sobre a área
considerada, na forma abaixo:
1 - Padrão Baixo: 1%(um por cento) da Unidade Fiscal por metro quadrado;
II - Padrão Normal: 2%(dois por cento) da Unidade Fiscal por metro quadrado;
III - Padrão Alto: 4%(quatro por cento) da Unidade Fiscal por metro quadrado; e
IV - Padrão Luxo: 6%(seis por cento) da Unidade Fiscal por metro quadrado.
Art. 226. Ficam estabelecidas as taxas, que se seguem, para licenciamento de obras e
outros serviços, em porcentagem da Unidade Fiscal.
1 - Obras isoladas de melhoramentos:
a) Execução de revestimentos de pisos ou paredes: 0,30%(três décimos por cento) por
metro quadrado;
b) Execução de cobertura e forros: lo/o(um por cento) por metro quadrado;
e) Lajeamento: 2%(dois por cento) por metro quadrado;
d) Construção de pergolados: 4%(quatro por cento) por metro quadrado; e
e) Outras obras não especificadas: 1%(um por cento) por metro quadrado.
II - Obras Especiais:
a) Construção de muros ou muralhas: 1%(um por cento) por metro linear;
Art. 227. O Imposto Sobre Serviços das obras e serviços previstos neste Código
obedecerá a uma alíquota de 2% (dois por cento) do valor tributável
§1° Considera-se valor tributável, para efeito deste artigo, 50% (cinqüenta por cento)
do custo, por metro quadrado, da obra
§2º O valor, por metro quadrado da obra, será calculado anualmente pelo Município,
em função do mercado local.
§3º No caso de edificações, deve-se considerar o padrão da construção, conforme o
artigo 220, para efeito de composição de custos.
§4º Será admitido o valor do contrato de obra, feito através de instituição financeira,
mediante apresentação de cópia do contrato.
Art. 229. Os usos dos terrenos, lotes e edificações existentes até o inicio de vigência
desta lei, e devidamente licenciados pela Prefeitura, serão mantidos, sendo proibido:
1 - Ampliação ou reforma de edificação cujo uso ou condições contrariam as prescrições
deste Código; e
II - Expedir licenças, para edificação, localização e funcionamento, bem como
concessão para ocupação dos imóveis em desacordo com os dispositivos estabelecidos nest
lei.
Art. 23 L Os casos omissos desta Lei serão regulados por Decretos expedidos pelo
Chefe do Poder Executivo Municipal.
Art. 233. Esta Lei entrará em vigor 30 (trinta) dias após da data de sua publicação.
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PREFEITURA MUNICIPAL .DE GUARA,B IRA
··~
ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA .MUNICIPAL DE GUARABIRA
TITULOU-DAOCUPAÇÃOEUSODOSOW
Capitulo I - Da Divisão Territorial Art. I 45° a l 49°
Capitulo II- Do Sistema:V-Jári&
Seção 1- Do Sistema de Estradas e Caminhos Municipais Art. 1500 a 153º
Seção li - Do .Sistema Viário Urbano Art. 154° a 157°
Seção m- Do Nívei'ametrto e Alinhamento Art. 158°a1600
Capitulo m - Da Ocupação -do Solo Urbano
Seção I - Do Pan:eiamento do Solo Art.. 161º a 164º
Seção II - Dos Armamentos·e .Loteamentos Art 165°a167°
Seção m- Do Processo de Aprovação do Parcelamento Art. 168º a 179º
Capitulo IV - Do 7.oneammto de Uso cio Som
Seção l- Classificação de Usos Art 180º e 181º
Seção II - Usos por Zona Art. 182º a 185º
Seção III - Ocupação das &tificações nos Lotes Art 186°a189°
Seção IV - Da.5 Áreas de Preservação Ambientar Art. 190° a 192º
Seção V - Das Áreas de Interessellistórico Art 193º a 195º
Capitulo V - Da Caradftizaçã des Imóveis.
Seção 1- Nomenclaturadns Logradouros Art~ 196º e 197°
Seção Il - Numeração dos Imóveis Art. 198° a 200°
TITULO Ili- DA FISCALIZAÇÃOt DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Capitulo 1- Da F"ncali7.ação .Art. 201º
Capitulo II - Das Infrações Art. 202º a 206°
Capitulo m - Das Penalidades.
Seção I - Ois.posições Preliminares Art. 207º
Seção fi - Das Mult5 Art. 208º a 213º
Seção IIl - Do Embargo, Art. 214º e 215º
Seção IV-Dalnterdição Art. 216°
Seção V - Da Demolição Art. 217º a219°
Capitulo IV- DisposiçõesFimriseTramitórias· Art 220° a232º
.........
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ANEXOS
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-
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--
ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARABIRA
ANEXOI
VAGAS DE ESTAOONAMENTO E GUARDA DE VEICULOS
USO PRIVATIVO
Edificação até l50m2 .• •• .•• • ••• • ..• • .•• • l(uma) vaga por unidade
Entre 150m2 e 250m2 .. . .. .. .. .. ......... 2(duas) vagas por unidade
Acima de 250m2 .......... . .... .. ....... 3(três) vagas por unidade
USO COLETIVO
Supermercado, centro comercial, restaurantes, churrascaria, bares e similares: l(wna)
vaga a cada 50m 2 de área útil, com um mínimo de 5 (cinco) vagas.
Hospital, clinicas e edificações similares: l(wna) vaga a cada 100m2 de área útil, com
um mínimo de 3(três) vagas.
Teatro, cinema, auditório, estádio, praça de esportes, templo, velório e similares: 1 (uma)
vaga para cada 20(vinte) lugares de capacidade.
Estabelecimentos de Ensino:
Ensino Básico: 1 (uma) vaga para cada 50(cinqüenta) alunos;
Ensino Médio: 1 (wna) vaga para cada 20(vinte) alunos;
Ensino Superior: l (uma) vaga para cada JO(dez) alunos.
Hotel, albergue e similares:> l(uma) vaga para cada 3 (três) alojamentos.
Motel : > l(uma) vaga para cada alojamento.
Observações:
a) As unidades residenciais unifamiliares, ocupando lotes com área inferior a
200m2 (duzentos metros quadrados) e testada igual ou inferior a 8,0m (oito metros), estão
dispensadas de área privativa para estacionamento e guarda de veículos.
As unidades escolares devem reservar espaço para estacionamento de ônibus escolares dentro
dos limites do lote, podendo utilizar os recuos previstos neste código.
O número de vagas, estabelecido para uso coletivo, deverá ser acrescido em Ol(uma) unidade
por fração que exceder os limites fixados.
ANEXO II
TESTADAS, ÁREAS E AFASTAMENTOS MÍNIMOS
USO RESIDENCIAL
Observação:
No pavimento térreo, em extensão não superior a Y2(metade) da dimensão divisa do
lote, poderá ser dispensado o afastamento previsto, desde que a altura da edificação não
ultrapasse a 3,20m(três metros e vinte centímetros). Afast. - Afastamentos
Para cada caso, deverá ser feito o estudo específico, considerando os mínimos
estabelecidos para o uso residencial, exceto quando se tratar do tipo Cl, em núcleos
comerc1rus e de serviços, onde poderá ser dispensado o afastamento lateral no pavimento
' térreo.
USO INDUSTRIAL
Para cada caso, deverá ser feito o estudo especifico, considerando os mínimo
estabeJecidos para o uso residencial e a preservação do meio ambiente.
ANEXO III
USO RESIDENCIAL
C 1 - Atividades compatíveis com o uso residencial tais como: padaria, mercearia, farmácia,
equipamento para alimentação, educação, saúde, laz.er e cultura, templos religiosos.
C2 - Atividades de atendimento a veículos tipo: oficinas, postos de abastecimento e serviços.
C3 - Comercio e serviços em geral
C4 - Comércio e serviços especiais (habitações de aluguel e turismo, comércio atacadista, serviços
de armazenagem e similares)
C5 - Grandes equipamentos (cemitério, circo, parques, estádio, centro de abastecimento, centro
educacional, cultural, esportivo e de saúde, garagem de ônibus, etc)
USO INDUSTRIAL
I 1 - Indústria de pequeno e médio porte, com produção para consumo direto, e de produção
artesanal, que não comprometem o meio ambiente.
12 - Indústria de grande porte, cujo processo produtivo cause impacto ao meio ambiente, possív
de controle.
13 - Indústrias perigosas ou nocivas que exigem estudos específicos.
ANEXO IV
.. " ...!'
R3,R4 C4 0,40 2,00
ZRE Rl,R2,R3,R4 Cl,C2,C3,C4,Il 0,50 1,00
Observações:
* Cl - Parques infantis, equipamentos esportivo ao a:r livre e lanchonetes.
** Cl, C3 - Parques infantis, lanchonete e comercio varejista de artesanato.
TO - Taxa de Ocupação
CA - Coeficiente de Aproveitamento.
111
Rua Solon de Lucena, 26
Centro - CEP 58200~000 GÜÔ ÍÔbira
Guarabira - Paraíba
CNPJ: 08. 785.479/0001-20