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ESTADO DA PARAÍBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARABIRA

1
LEI Nº. 813/Z008

INSTITUI. O CÓDIGO DE OBRAS E


URBANISMO DO MUNICÍPIO DE
GUARABIRA, ESTADO DA PARAÍBA,
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

'
A PREFEITA DO MUNICIPIO DE GUARABIRA, ESTADO DA PARAJBA., no uso de suas
atribuições que ihe são conferidas pela Lei Orgânica Municip~ no mt.. 1'8, n. faz saber que a
Câmara Municipal aprovou e eo: sanciono :aseguinte lei:

CÓDIGO DE OBRAS, EDIFICAÇÕES E URBANISMO

TITUWI
DAS OBRAS E EDIFICAÇÕES

CAPÍTULOI
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica institufdo o código de .obras e urbanismo do Municipio de Guarabira, o


qual estabelece no~ ,para a ,efaboração de projetos, licenciamento e execução de obras e
instalações, em seus ~pectos téat.i.cos estruturais e ·funcionais; bem como o uso e ocupação
do solo urbano, sem prejuízo do disposto na legislação Estadual e Federal pertinentes, no
âmbito de suas respedivas competências.
·§1 ºTodos os .projetos de .o·bras ·e instalações deverão atender .o .disposto neste código e
na legislação vigente, inclUsive.a s edificações.que sepretenderefonnar, ampliar, melhorar o
mudar de uso.

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§2º O município deverá .elaborar legislação .especifica para edificaç.ões localizâdas em


áreas de interesse social definidas no· Plano Diretor.
§3° As obras e edificações~ .aJem .do disposto· neste cóIDgo, deverão obedecer às
normas técnicas Brasileiras - ABNT.

Art. 2° As ob~ de edifiCações realizmfos no· município serão identificadas de ãeôrdô


com a .seguinte classificação:
I = -construção: obra de .edificação noYa, .autônoma, sem -vínculo funcional com outras
porventura existentes no lote;
ll - reforma: ·sem modfficaç:ão· de área .construída: -0bra 1de· substituição parcial dos
elementos construtivos e/nu estruturais Jde uma edificação, não ,modificando .sua área, forma
ou altura;
III - reforma com modificações .d e .área .construída: obra de srlbstituição parcial dos
elementos -construtivos e/ou .estruturais .de uma ,edificação, 41ue .altere ·sua área, forma ou
altura, quer por acréscimo ou decréScimo..

Art. 3° As obras de ronstrução ou refonna com .modificação de área construída, de


iniciativa publica ou privada. somente poderão ser executadas após concessão de licença pelo
órgão competente do Munícipfo~ de acordo com as exigências con:tidas neste código e
mediante responsabilidade técnica por profissional legalmente habilitado.
§ 1º Estarão isentas de responsabilidade técnica as edificações de interesse socíal, com
até 60,00m2 , comtruídas em regime de mutirão ·OU .antoconstrução e não pertencentes a
nenhum programa habimcional.
§2° O Município deverá providenciar, através; de sua: 'estmfura, administrativa, o
acompanhamento técnico das ,edificações .c itadas no ,p arágrafo attterior, de forma a garantir as
condições mínimas de segurança, salubridade .e conforto ambientàl.
§3º As obras a serem realindas em constrações ~ .áreas de iilteresse histórico
municipal, estadual -0n federaL deverão .atender .as ,normas próprias estabelecidas pelo órgão
de proteção competente.

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Art. 4° Todos os :logradouros públicos e ~cações, exceto destinados a habitações de


caráter permanente unifamiliar e multifamifotr,. deverão ser projetados de modo a pennitir o
acesso, circulação e utili1.a.ção :por pessoas portadoras de deficiência
Parágrafo único. A fim de assegurar o disposto no caput dege. artigo, deverão ainda ser
observado o que dispõe; a Lei Federal nº' 7853 de 24 de outnbro .de 1989, a NBR 9050 -
ABNT- 1994 e demais: diSposiÇões legaís aplicáveis à matéria

Art. 5° Para .a construção ou n~fonna de instalação capaz de causar:, sob qualquer


forma, impactos ao meio ambiente, ·será exigida,. licença prévia dos ·órgãos competentes de
controle ambiental,. para .aprovação dO projeto.
Parágrafo únioo. Considera-se impacto ao meio .ambiente, interferências :negativas nas
condições de qwdidade das águas superficíais e. subte~,, acústica e uso do espaço publico
das edificaçõe.5.

An. 6° As definições dos termos técnicos litilizados no ,presente código encontram-se


no glossário, em-anexo, que se constitui parte integrante deste código.

CAPÍ'IULOD
DOS DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES

Seção 1
Das Disposições Gerais

Art 7º As :responsabilidades, os direitos e deveres sobre as edifiCâções e sua


manutenção caberão '30· Município; ao autor dos projetos, -a o executante e aos respon5áveis
técnicos e, proprietário ou possuidora qualquer titulo do imóvel objeto da constmção~

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'SeçãoU
DoMunidpio
Art. 8° Compete ao Municipi:o~ à .apmvaçãO do projeto de· •atqUitetura de forma a
assegurar o disposto neste :eódigo, ·seu regulamento, bem como <OS padrões urbanísticos
definidos pela iegis1aÇão municipal vigente.

Art. 9° O município licenciara e .fiscaliz.ará a ·execução, utilização e manutenÇão de


condições de estabilidade,. segurança .e salubridade das obr~ serviços, edificações,
equipamentos e instalações, nãD assmnindo responsabilidade por. .qualquer sfuistro ou acidente
decorrente de deficiências dos ~projetos e/ou .execução_

Seção Ili
Do Proprietário

Art. 10. É direito do proprietário dO: imóvel promover e ·executar ob~ através de
previa autorização do Municlpío, respeitados o direíro de viúnhança, as prescrições desta Lei
e às nonnas·do Direito Civil, aplicáveis a espécie.

Art. l l_ O 1proprietário do imóvel, ou seu sucesso :a qualquer titulo, é responsável pela


manutenção das condições de estabilidade, segurança,. e salubridade do imóvel, suas
edificações, equipamentos e :instalações bem como pela observância das prescrições deste
código e das leis municipais pertinentes.

Art. 12. O proprietário responderá civil e crirnínalmente pela veracidade dos


documentos apreseidados, -não ,implicando sua .aceitação por parte do Municípi ,
reconhecimento do direito de :propriedade.

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Seção IV
Da Responsabilidade Témica

Art. 13. A responsabilidade técnica dos projetos e execução de obra somente poderá
ser exercida por profissional registrado j.unto ao ·órgão fiscalizador competente.
Parágrafo úníaL O profissi-Onal habilitado poderá atuar como pessoa .fiSica ou como
responsável por pessoajUridica, .r espeitadas .as atribuições 'e limitações estabelecidas pelos
conselhos e legislação pertinente..

Art. 14. O responsável técnico pela ,obra assume perante ·O Muniâpio e terceiros que
serão obedecidas todas ·as 'COlldições previstas nos projeto~ ·particulannente naqueles
aprovados de aconfo com; este código .

CAPÍTULOID
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Seção 1
.Do .Alinhamento e Nivelamento

Art. 15. O órgão compete do Mimicipio fornecerá wna fidia técnica contendo em
forma de desenho esquemático :as notas de.alinhamento e.nivelamento.
Parágrafo imico.. Em aso de logradouro jã pavimentado .ou ;()QID: o '"'g reide'' definido,
será também fomecidoonivelamentodatest.adado terreno.

Seção II
Das Licenças para C.Onstruçãó e Demolição

Art. 16. Dependerão obrigatoriamente de licença para oonstruçOO, as segujntes obras:


I - construção de novas edificações;

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li - reformas que ;impliquem em acréscimo ou decréscimo na.área constituída do


imóvel, ou que afetem os elementos construtivos e ·estnrturaís,·que interfiram na segurança,
estabilidade e conforto das consf!uções~
III - implantação de :canteiro de obras etn -imóvel distinto .daquele onde .se desenvolve
a obra;
IV - implantação· de esmnde de vemfas,de unidades autônomas; e
V - avanços de tapume :sobre passeio público.

Art. 17. Estão isentas de licença para construção as segUint:es obras:


I - serviços .de .limpeza e _pintora, conserto .de· assoalhos, forros, paredes e
revestimentos; substituição de telhas ,e :esquadrias, 1construção ~reparação de passeios nos
logradouros públicos~ desde que tlãó exijam a instalação de tapumes, andaimes ou telas de
proteção e respeitem o disposto neste.código .e legislaçã<J MUnicipal pertinente;
li - ronstrução de muros .que não :necessitem .de .elementos .estruturais de apoio a sua
estabilidade e atendam as limitações estabelecidas neste código;

Ili - comtrução de ,abrigos proVisórios para ,operãri.o:s ,da oonstrução ou de depósitos


de materiais. desde que não ocupem :área publica dos logradouros e sqam removidos logo
após o termino d~ obras e\ou serviços~ ·e·
IV - refonna5 que não determinem acréscimo ou decréscimo da área construída do
imóvel e que não afetem os elemenros construtivos e estruturais que interfiram na segurança,
estabilidade e amforto,das constrações.

Art. 18. A ilicença para a construção será concedida mediante requerimento dirigido ao
órgão competente -do município, juntamente com os ·segulntes e1ementos~
. 1 - três copias oo projeto arquitetônico;
II - cópia do registro de imóveis que ,comprove a ·que propriedade;
Ili - Certidão Negativados.Tributos Municipais~ ex.pedida há menos de 3 (três) meses;
IV - uma via de anotaçõts. responsa:bitidade térmica ART-CREA do profissional
responsável pela execução da obra; ,e

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V - boletim de classificação, -~o modelo fornecido pela Prefeitura, devidamente


preenchido e assinado,
§ 1° No caso· especifico das edificações .de interesse social, com. :ara 60 m 2, construídas
sob o regime de mutirtio ou .autoconstruÇão e não pertencente a nenhum programa
habitacional, deverá -ser eacammhad.o ao órgão competente um deseriho esquemático
representativo da construçã.a~ contendo-as ·seguintes infonnações~
I - dimensões da construção e do lote;
n - indicações das instalações hidráulicas e sani1árias ,da e.dificação;
III- localizaçãodaamstruçãonofote;. :e
IV - endereço completo ,da obra
§ 2º N-OS cmos previstos ·no parãg:raio anterior deverá se ainda apl'"esentado copia do
registro do imóvel e autorização do' proprietário para a edificaçã.O caso o mesmo .não seja de
sua propriedade.

Art. 19. Durante a construção de edIDcação deverão ser mantidos.na obra, com fácil
acesso à fiscali7.8Ção, os seguintes dOcumentos:
1 - fiéha técriica devidamente assinada pela autoridade ,cong>etertte;
II - alvará de licença para execução da obra; e
III - cópia do projeto, 011 projetos .quando for ·<> G3SO, aprovado pelas autoridades
competentes.
§1 º Nas edificações de iirteresse' :social~ deverá ser mantido na obra apenas o alvará
para constru~.
§2º As ,obras que causam impacto .ao meio ambiente, :na fonna definida no art.5°,
deverão manter na construção a licença de instalação emitida pelo órgão competente.

Art 20. O despaclio .finai do pedido d.a licença .dar-se.à no .prazo máximo de 30(trinta)
dias.

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§1º O prazo de que trata -0 caput deste :artigo, poderá ·ser pmiro_gado, a critério da
autoridade competente; desde ·que 'º requerente não apresente as alterações que porventura
tenham sido solicita.da.$ ..
§2º O não atendimento, no prazo estabelecido .do disposto :oo :parágrafo anterior
implica no indeferimento do processo.

Art. 2L DefinídD o pedido de :licença, ;o requerente será notificado para recolher os


tributos cabíveis aos ·cofres do Município;.
-e Parágrafo únioo. Decorrido o pralD de 30 (trinta} dias, sem· ·que· a parte interessada
comprove o atendimento do .caput deste artigo sefá,o processo arquivado.

Art. 22. Atendido o disposto no artigo anterior, será outorgado o alvará para execução
das obras, queterãpramdevaltdadeí_gual .a 02{doís).anos~ podendo ser .revalidado, mediante
solicitação do interessado, desde que a ubra tenha sido iniciada
§ 1º Decorrido no prazo inicial de validade do· al'vará, sem que a obra tenha sido
iniciada, a licença estará amomaticamente revogada
§2º A revalidação da licença mencionada no caput deste artigo só será concedida
mediante o recolhimento dos tnõutos devidos, que não podem ultrapassar o 500/o(cinqüenta
por cento) da licença inicial~ e caso os trabalhos de fundação estejam conéluídes.
§3º O Município poderá conceder j)JaZOS superiores .aos estabelecidos neste artigo,
considerando as caracteristic.as de' obra a executar, desde que comprovada a necessidade
através de cronogrmnas executivos.

Art 23. É vedada qualquer alteração no projeto de arquitetura após sua aprovação sem
o prévio consentimento do Município, sob pena .de cancelamento de sua licença
§ lº As modificações em pmjetos aprovados e com alvarã em 'Vigor,. -Oeveram ser
objeto de nova licença da Prefeitura, a ser requerida a autoridade competente com
apresentação dos d~s e nova.ficha técnica, ·quando for o caso.

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§2º As modificações presentes no parágrafo .anterior, que envolvam partes da


construção ou acréscimos de área. ou ruturas,. somente poderão 'Sei" iniciadas após a sua
aprovação.

Art. 24. O CIUl.OOlamento da licença para.construção, :reconstrução. reforma, ampliação


ou demolição, dar-se-ánosseguintes casos;
I - a pedido do requerente~ por ocasião da desistência em executara obra;
II - quando da constatação, pelo :poder executivo, :de engano ou falha na sua
aprovação. Neste caso o Municipio assumira o ônus para a regulari1:ação ·ou demolição das
obras já realizadas;
III - a obra .esfiver ·s endo executada em desacordo .com o dispostn ua legislação em
vigor; e
IV - durante a construção for constatado risco a segurança~ pessoaç..

Art 25. Aparafuaçã-0 de uma obra, por um periodo superior al20 (cento e vinte) dias,
deverá o responsável pela sua execução, informar ao Município.
§l 0 A obra paraliSada cujo prazo de licen~ de execução tenha espii:ade>; sem que esta
tenha sido reiniciada, dependera de nova .licença
§2° A paralisação da obra pn':vista neste artigo, ex1gu:a ·o seu fechamento, no
alinhamento do logrndomo, por mefo .mmo dotado de portão de entrada,,. as expensas do
interessado.

Art. 26. Nenhuma dernoliç.ão de edificação que afete os elementos estruturais poderá
se efetuada sem comunicação previa ao órgão competente .do Mmúdpio, que expedira a
licença ·correspondente após vistoria
§ 1º Quando se trata de demolição de edificação com mais de 80 m de altura, ou com
mais de um pavimento, deverá: u ;proprietário apresentar profissional legalmente habilitado e
com registro daieSponsabilidade técnica no CREA-J>B.

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§2º A licença de demolição :poderá 'Ser expedida juntammte com o alvará de


construção, quamro for o ·caso.
Seçãom
Da Mudança de Uso.

Art. 2 7. Serã objeto de pedido de certi:fü::ad'o de· mudança de uso, qualquer alteração
quanto à utilização de uma ,edificação que não implique altera.Ção fisibl do imóvel, desde que
verificada a sua conformidade com a legislação de uso ,e ocupação do solo_
Parágrafo úníco. Para solicitação do certificado de mudança de uso devera ser
apresentado ao órgão· competente" do Mmricípio; 'º projeto .de :arquitetura;. com sua nova
utilização, de.scriminando o novo destino de .seus compartimentos.

Seção IV
Do "Habite-se"

Art. 28. Após a conclusão da obra,. o proprietário devera solicitar ao Município o


"habit~se" da edificação, mediante requerimento dirigído .ao .órgão oompetente acompanhado
dos referentes documentos:
1 - cópia do Alvará de Construção;
II - Certidão Negativa de Débitos Municipal; e

IIJ - cópia do Certificado de·aprovação emitido pelo Corpo de Bombeiros, quando for
o caso.

§ 1º Nos casos específicos das edificações de interesse sociat referidos no art 18 §l º, o


requerimento deverá ser arompanhado apenas·da licença para «tnSttução.
§2º Tratando .de obra de impacto ambiental,. ,conforme 'º .art. :5º será exigido à licença
de funcionamento emitida .pelo órgão competente.

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Art. 29. O 1làbit~e" será concedido :após :avaliação :no local da obra, por parte dos
responsáveis pela vistoria, -desde que estejam satisfeitas as seguintes ·condições:
I - garantia de segmançade seu.n1suários e à populaÇiio :iildiretamente afetada;
II - possua todas as mstalações previstas fm1cionando a oontento;
III - ter cumprido o projeto de :arqtiiretura aprovado;
IV - ter sido comprovado a execução .dos ,projetos de iDs.talação prediais em
conformidade com as especificações técnicas dos ,concessionários de serviços públicos: o
abastecímento d?água, esgotamento mtário~ energia elétrica e telecomunicações;
V - tiver assegurado a: perfeita solução de escoamento das·águas pluviais do lote de
terreno edificado;
VI - tiver <X>OOuído o paisagismo do passeio ou do logradouro público ao longo da
testada do imóvel, qmmdojã houver meio-fio assentado; e
VII - atender às exigências do Corpo de Bombeiros :relativos às medidas de segurança
contra incêndio, pânico ou desabamentos quando for.o caso.
§ l º A vistoria deverá ser efetnada no prazo máximo de l5 (quinre) dias úteís, a contar
da data do seu requerimento.
§2° No ·caso da edificação possuir elevadores, escadas TOla:ntes. ·e ínstalações especiais,
o "habite-se" só poderá ser ·concedido -após a comprovação do pleno· funcionamento desses
equipamentos.

Art. 36. O "habíte--se" parcüd :será concedido sempre que .a edificação possuir partes
que possam ser ocupadas, utili.7.adas OU' habitadas independentemente uma das outras,
constituindC>-Se .cada uma delas uma unidade habitacional.
§1º O "habite-se" parcial não substitui o "habite-se" que ãeve ser concedido ao final
da obra.
§2° As edificações .d e padtão popular, particularmente :aquelas de interesse social
poderão ter "habite-se"' parcial antes de :terminada a construção, desde ·que estejam em
condições de serem utilizadas· pelo menos um compartimento .de çermanência prolongada, a

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cozinha e o banheiro, hem como, encontrarem-se as instalações elétri~ de água e,


principalmente esgotamento sanitário em funcionamento.
§3º Nas vilas e nos: cun:jumos habitacionais o "habire-ose" parcial somente será
7

concedido quando houver condições .adequadas de .acesso, .através de rua, passagem ou


entrada.
§4° Nas edificações comerciais. o ''habite-se" parcial pode ser concedido
independentemente do revestimento do piso, que deverã ser .concluído quando da execução
das instalações para funcionament.o,

CAPÍTULO IV
DA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

Art. 31. Os projetos .de arquitetar.a, para .efeito de ~rovaçâO e outorga de licença para
construção deverão atender:<> disposto na NBR 1006&-da ABNT~ oontend.oobrig:atoriamente:
1 - legenda situada noJad'o·inferiordireito do desenho com .as seguintes informações:
a) data, nome .e ass.inatura do proprietãrio ou de quem devidama:rte autoàzado;
b) nome, título, ou número do registro profissional. e assínatura do responsável pela
elaboração do projeto e também pela execução da obra:,
e) local e naturezada·obra;
d) classificação e natureza dos desenhos e respectivas esca:las;
e) áreas do terreno~ de construção;.'OU ampliação de cada unidade :ou: pavimento, taxa
de ocupação e índice de .aproveitamento.
Il - planta esquemática de situação do lote. capaz de identifü::ar. sua localização, com
orientação do norte magnético~ nome de logradouros contiguos, mdicação dos lotes visinhos e
do lote a ser construído;
Ili - planta de locação e oobertura,. na escala mínima ,de l :200~ onde deverão constar:
a) Dimensões externas do lote,. da edificação e dos afastâmentos em relação às divisas e a
outras edificações por ventura existentes;

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b) Projeção das edificações dentro do lote;


c) Sentido de escoarnent-0 das águas, localização das calhas., 1:ípo e inclinação de
cobertura, ~ d.,ã:gua, ,casa de máquinas e todos os elementos componentes da
cobertura
IV - Planta Ba:OOl de -cada pavimento -da edilica.Ção, na -escala ·mínima l : 100, com
.dimensões de todos os;compartimentos· e sua flnalidade; indicação·das :espessuras d~ paredes
e indicação das cortes longitudinais e transversais;
V - Cortes Longitudínais e Transversais,. ·na ~a miníma de l :100 (um para cem)
em número suficiente para. soa execução, com: cotas das aJtm:as de ·c ada-compartimento,
janelas, peitoris e demais elementos;
VI - Fachada ou devaç.00.frontalda ·edi:ficação, voltadas para a via pública, em escala
mínima 1:100;
VII - Planta de detalhamento quando .necessário, naescala:minima 1:25; e
VIII - Especificação e descrição das esquadrias.
§1º No caso de projetos. envolvendo movimento de terra;; sera exigido corte
esquemático com mdicação dos 13.ludes, detalbamento de .arrimos -e demais obras de
contensão.
§2º No caso de divergência-entre qualquer dimensão-em escàlado·desenho e a cota
correspondente, -devera prevalecer -esta út1ima.
§3° Os projetos não poderão conter 'rasuras, sendo permitida correção â parte rubricada
pelo autor do projeto e vis.ada pela.autoridade municipal competente:.

Art. 32. Quando o projeto apresentado, ·p ara .efeito ·de aprovação, não estiver completo
ou apresentar inexatídões ou equívocos o interessado será convídado para providenciar as
correções necessárias no prazo-de 30 (trinta) dias, sob pena de arqoi:v.amemo do processo.

Art. 33_ Os projetos de modificação, .acréscimo .e reconstrução deverão ser


apresentados com -as seguintes convenções:
I- cor vermelha-quando foca construirouacrescentar;

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II - cor amarela, rom rontomo tracejado no aiso .de .demtilição; e


III - cor verde para futuros ampliações;

CAPÍTULO V
DO PREPARO E EXECUÇÃO DAS OBRAS

Seção 1
Disposições Gerais

Art. 34. Na execução de obras, bem oomo nos ·serviços .preparatórios e


complementares, as instalações e equipamentos deverão óbedecer a projeto aprovado, às
normas técniC$ brni1ei:ras: e ao direito de vizinhança, de forma: .a p-antir a segurança dos
trabalhadores, da comunidade, da integridade fisica ;dos lotes e logradouros públicos,
observado a legislação 1:raballrista em vigor..

Art. 35. A execução das obras somente poderá ser iniciada ~depois de concedidas a
licença para construção.
Parágrafo único. São atividades que caracterizam o inicio de uma construção:
1 - O preparo do terreno;
II - A abertura de covas de fundação; e
III - O início de execução de fundações.

Seção li
Do Canteiro de Obras

Art. 36. O canteiro de obras se constituirá da área destinada à execução das obras e da
implementação de instalações "prQvi.sórias, tais como~ alojamento,, escritório, refeitório,
depósitos, estandes de vendas e similares.

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Art. 37. A implantação do canteiro de ,o bras fora do lote destinado à obra, somente
será permitida peJo Município, <se houver condições aiequadas de circulação dos
trabalhadores e sem prejuizo ao·· transito de veicuJos e pedestres. bem como aos imóveis
vizinhos e desde que após ·o término da.obra seja .restituída a cobertura vegetal preexistente.

Art. 38. No periodo de execução das obras,. os fogradouros públicos no trecho de


influência de obra, deverão ser· mantidos .em estado permanente de limpeza e conservação,
conforme disposto no Código de Posturas.
§ 1º Nenhum material poderá permanecer nos logradouros· públicos,, se não o tempo
necessário para sua da;carga mr .remoção, salvo em .casos especiais na forma prevista no
Código de Posturas.
§2º A não retirada· dos materiais· de construção ou de· entulho eooontrado em via
pública, autoriza a PI efe:i:twa.:a fazer sua remoção, dandO-lhe <> -destino ~mveniente. e a cobrar
dos executores da -0bra as despesas correspondentes sem prejuízo .de aplicação dac; sanções
cabíveis.
§3° Nenhum elemento do canteiro ,<fe· obras poder.ti prajudiear a mborização da rua, a
iluminação pública, a visibilidade de placas, avisos ·ou 'sinais de ·transito e outras instalações
ou equipamentos de interesse público,

Art. 39_ Nenhuma .construção, Teforma ou deIIl()ltção podera .ser executada sem que
esteja com o canteiro de obras fechado. por 1.apume ·ou muro~ sa1vo ·quando se tratar da
execução de muros, grades, gradis~ reparos no passeio, pintura, ou. edificações residenciais
unifamiliares que não comp:tometam a ·segurança dos pedestres.
Parágrafo único~ Os tapumes somente poderão 'Ser colocados após expedição, pelo
órgão competente do Maniclpio,de licença.de construção eloudemolíção:

Art. 40. Tapumes ,e .andaimes não .poderão


'
ocupar mais do ,que
' .
a metade da largura do
passeio, sendo que no mínimo-l,O (m) metro 'Será mantido livre para·o fluxo de pedestres.

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Parágrafo único. O município através do órgão ·oompetente poderá autorizar, por prazo
determinado, ocupaÇão superior à fixada neste -artigo, desde que sejam tecnicamente
comprovadas sua necessidade e adotadas medídas de proteção à eircuiação de pedestres.

Art4l. É obrigatório o :uso de ,protetores de segurança ·nos ~es acima de 6,0 m


de altura

Art. 42. Nas obras ou :serviços :acima de 9;0 m de altura, será obrigatória a execução de
plataformas de segurança a cada 8.:iO mou 3,0 (três)pavimentos, bem-como a vedação externa
que as envolvam.

CAPÍTCJOOVI
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Seção I
Das Disposições Gerais

Art.. 43. C'iOnforme,o tipo de.atividade a qual .se destinam, .:as.edificações classificam-se
em:
1- Residenciais
II - Comerciais
Ili - Institucionais
IV - Industriais
V - Mistas

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Seção II
Das Edificações Residenciais

Art. 44. Edificações residenciais ..são .aquelm destinadas à 'habitação permanente,


podendo ser:
I - Unifamilia:r - quando ·corresponder a uma única unidade .habitacional por lote de
terreno, compreendendo:
a) Casas -aquelas constituídas, ·n o ·minllno, de uma sal~ um ·donnitório, uma cozinha
e um compartimento sanitário;
b) e~ Geminadas - duas ,casag para moradia contiguas., que·possuam urna parede
em comum;
e) Casas Superpostas. - duas unidades· habitacionais que se sobrepõe, em um único
lote, e que possuam entradas independentes;
d) Casas populares - habitações. de interesses social que, ·apresentarem características
específicas inerentes ãs: demandas de população de baixa renda, necessitarão· de legislação
Municipal especifica.e ,deverão :ser sempre mtegrantes -das .áreas de interesse social.

II - Multifamilfar- ,quando corresponder a.mais de uma.unidade residencial, em um


mesmo lote, dispondo de área e· ínstalações comuns, que podem estar agtupadas em sentido
horizontal - rondomínios ou no sentido vertical. - ,edificios.

§1º A propriedade d.as C$a5 geminadas só poderá ser desmembrada, quando cada
unidade possuir as dimensões mfrrimas .estabelecidas nesta lei~

§2º As ·caças geminadas ou superpOSiaS· devem :respeit.ai' as seguintes condições:

I - respeitar iroladàmentetodas disposições destecódigo;

II - constituir um cortjunto1trquitetõnico único; e

III - fazer frente para um logradouro público.

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Art.45_ Além das ,prescrições previstas nesta lei,. os -edificios residenciais


rnultifarniliares deverão -ainda satisfazer exigências:.

1 ~ nas construções~ contendo mais de· .dois pavimento~ deverá existir um bali de
entrada com pelo menos.5.,00m2, '311.tes do inicio das .~ no térreo.

II - nas habitaÇX)es, que possuem maíS de vinte apadanrento~ devera haver área
descoberta exclusiva para recreação i:níàntil~ correspondente a 12,00· -rr? (doze metros
quadrados) para cada unidade residencial.

III - estacionamento para automóveis,. para os moradores,_ de. acordo com o que
determina este código_

IV - instalação de equipamentos de -combate a jncêndio de .acordo oom <tS normas do


órgão competente._

Seção D

Das Edificações Comertiais

Art.46. São edificações .comerciais, .aquelas destinad~ à arxnazmagem, vendas no


atacado ou varejo e prestação de serviços..

Art.47. As edificações desti.iladas ao comercio em gera1, deveram ter pé-direito


mínimo de:

I - 2,80 m (dois metros e oitenta: rentimetros) quando a área do compartimento for


inferior a 25;00 m 2 {vinte cinco .metros .quadrados);

II - 3,20 m (três-meb:os e virite centímetros} quando- -a área do compartimento for


superior a 25,00 m2(vintee cinco ;1Tletros quadrado), e .n ão .excedera'75.,-00 m2 (setenta e cinco
metros quadrados); e

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2
Ili - 4,00 m (quatro metros), quando a área .do ro.m p.a rtimento ecceder a 75,00 m
(setenta e cinco metros quadralos);

Art.48. As portas de .acesso das edificações destinadas ao comércio em geral, deverão


ser dimensionadas na proporção de l ,O m (um.metro) de largura par cada 600 m2 (seiscentos
metros quadrados} de área irtll. .comercial, respeitando um mfui:mo de l,,50 m (mn metro e
meio) de largura

Art 49. As edificações··comerciais e de·servjços devem afender às disposições legais


especificas, tais como:

I - Código Sanitário do Município;

II - Normas das Concessionarias de.s erviço Público;

III - Normas de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros; e

IV - Normas reguladorasdaOmsolidaçio-dasLeis do Trabalho.

Subseção 1

Das Lojas e Salas

Art.50. As lojas e salas desti:nadas ao comércio e prestação de ·s erviços, além das


demais disposição destecódígu, .deverão satisfazer.as~ exigências.

I - ter- área não inferior a 1:8,00 m2 (de7...oito metros quadradOs);

II - ter instalações sanítát ias separad~ por sexo, tendo .u m· minimo de um conjunto de
vaso, lavatório e mictório para ·cada 70,00 m 2 .(setenta metros .quadrados) de área útil ou
fração; e

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III - ter instalações, equipamentos, iluminação e ventilação adequadas.

§ 1º As exigências contidas no indso II,. serão dispensadas para lojas e salas até 50,00
m2 (cinqüenta metros quadrados)~ sendo irecessário .apenas ,um únioo sa:nitário,

§2º As lojas e sal~ ·com abertura para galeria Publica, ·poderão ser dispensadas de
iluminação e ventilação ·arreta, •quando sua profundidade não exceder a 1argura da galeria e
maior distância de sua frente ao acesso da galeria não exceder 4(quatro) vezes sua largura

Su~II

Dos :Snpenneraulos e Centros Comercias

Art.51. Os supermercados desfurad-0s à venda, a varejo· de gêneros alimentícios e


outros produtos domésticos, alem das demais disposições .deste código deverão atender as
seguintes exigências:

1 - ter portas ejanelas protegidas de forma a possibjJitar ventilação adequada e não


permite o acesso de roafures;

Il - ter compartimmtos sanitários, sem comunicação direta. com o salão de vendas ou


armazenagem dos gêneros alimentícios;

Ili - ter piso impermeável com drenos que possibilitem o esooa.mento adequado da
água;

IV - ter reservatólfu d':água.de capacidade· mínima.de 3,000 l (três .mil litros) e rede
interna de esgotamento de todos os efluentes líquidos produzidos no local;

V - ter a área total de vãos de iluminaÇão nãO inferior a J/5 (um quinto), da área
interna; e

VI - dispor de área sufü;iente destinada ao estacionamento dos usuários e à carga e


descarga de meradori:as.

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Art. 52. Os ,c entros comerciais deverão .a tender .às prescrições deste código aplicáveis
isoladamente para cada unidade mmercial e prestad.ores de serviços.

§ l º Os compaitimentos· desfutados· ;às unidades comerciais deveiam ter área mínima


não inferior a 15;00 m2 .(quime metros quadrados) e .instalações .sanitárias com área mínima
2
2,0 m (dois metros quadrad0s);

§2º Aplicam-se aos centros ,comerciais o disposto nos :incisos III e IV do artigo 49.

Art.53. As galerias comerciais deveram. ter circufação ho:riz.ont.al com largura mínima
de 20o/o(vinte por cento)' do seu comprimento;

§1º As salas das galerias d~vem ter área ~de 12~00m2(doze metros quadrados)
observado o mínimo 2,50m (dois metros e meio>~

§2° Aplicam-se às galerias'º disposto no inciso m .do artigo 50

Subseçãom

Das Farmácias

Art.54. Os estabelecimentos destinados à venda e manipulação de medicamentos


deverão atender além das demais di:sp<JSições l~ ~plicáveis,. as que a seguem:

1 - o comportamento destinado ·à venda devera ter no mínimo U,OOm.2 (doze metros


quadrados); e

II - os vãos de iluminação ter no mínimo 115 (um quinto) da área do piso;

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Subseção IV

Das Padarias e Confeitarias

Art.55_ As edificações destinadas a padarias e oonfeitarim .deverão satisfazer, além das


demais disposições desta I~ as ·seguintes:

1 - terem paredes IÍnt.emas .com piso rev.esti<fus de materiais impermeáveis,

antiderrapantes e não coniburente;

II - serem dotados de vedações de segurança e proteção contra: roedores e insetos; e


Ili -·as instalações das-maquinas e equipamentos dev.em pemritít um afastamento das
mesmas, míriimo de 50cm (cinqüenta.centímetros) das paredes mais plÓXiill3S.

Subseção D
.Dos .Bares, Rtstawantes e Lanchonetes

Art. 55. As edificações· destinadas a .restaurantes deverão -atender às seguintes


disposições:
1 - cozinha dotada de exaustão, sem comunicação com o .sa]ão de refeição, com área
mínima equivalente a l/5 deste,, e não inferior: a 10,00 m2.(dez .metros quadrados),e paredes
revestidas inteiramente com material cerâmica· vitrificado;
II - salão de :atendimento as publioo .mínimo de 30,00m2(trinta metros quadrados);
Ili - terem piso revestido com material liso, impermeável e não absorvente;
IV - disporem de mstalações sanitárias separadas por .sexo, amt no mínimo um vaso
sanitário e dois lavatórios para cada 80,00 m'(oitenta metr-0s quadrados) do salão de refeição;
e
V - cozi~ oopas e adegas com aberturas extemas e ,protegi.das amt.ra a entrada de
roedores e insetos.

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Art. 57. Os bare.5 -e lanchonetes dev.erão dispor de instalações sanitárias separados por
sexo, sendo no mínimo um vaso~ ·um lavatório e um. míctório no masculino e um ·vaso e um
lavatório no feminino.
Parágrafo único. Além .do disposro no aput deste :arti_go, deverão dispor de lavatórios
no recinto de uso público.

Subseção n
Dos Açougues e Entrepestos de Carnes.

Art. 58. Os açou_gues :e e~osto-s .de .carne, de qualqueuianuez.a, alem de atenderem


às exigências dos órgãos competentes de meio ambíente e controlesanrtãriG devem:
1 - ter piso revestida·com material resistent~ liso;, impemreável e dotado·de drenagem
adequada;
II - ·ter paredes interiormente revestidas com material cerâmico vitrificado; e
III - ser dotados de inst.afações adequadas~ para câmara frigorífica -0u refrigeradores do
tipo eletro-mecâiiicos e automáticos;

Subseção vn
Das Edificações Para Hospedagem

Art. 59. As edificações· para. hosped~ tais comn hotéis;. motéis, pensões e
similares, deverão atender :às seguintes condições:
1 - dispor de ·vestíbulo, instalação de portaria e recepção, sala de estar, maleiro e sala
de desjejum caso não disponha do·resta.arante;
II -dormitórios com área mínima de .12,00 m2 (dois metros quadrados) e rom paredes
revestidas com material l!npermeãvel;
III- dispor de instalações adequadas para.acond:icionamento·de lixo; e
IV -dispor de instai-ações·sanitárias independentes' para-0s hóspedes e f\mcionários;

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§ l º Os hotéis, motéis :e similares ,deverão dispor de instalações sanitárias para cada


dormitório.
§2º As pensões., c:zas de repouso similares, ·devem. dispor de um coojunto masculino
com bacia, lavatório, .mictório e dois chuveiros :e :um ,conjunto feminino com bacia, bidê ou
ducha, Javatório e dois chuveiro para cadagrupo de 6 {seis) dormitórios..
§3º Os dormitóriosqmrnão disponham de instalações sanitárias privativas, deverão ser
dotados, em seu recinto, de ·um lavatório.

2
Art. 60. A área destinada à copa e coiinha deverá. teráream:iniina de 20,00 m (vinte
metros quadrados).
§1 º A cozinha deverá ser dotada de instalações ftigorificas adequada ·p ara guardar
alimentos e sistema exaustor de ar.
§2º S~pre que a edificação .dispuser no segundo pavimento de restaurante a escada
de acesso deverá ter larguramínimade.~-Om(dois metros).

Art. 61. Os botéiS, apart hotéis e flats .com mais ·de 3 (três) pavimentos deverão dispor
no mínimo de l (um) elevador social e l {um) de serviço.

Subseção VIII
Dos Postos de Abastedmmto e Serviços

Art. 62. Os postos de .abastecimento "e ·serviços., construidoo para atender veículos
automotores deverão cumprir~ ·além da5- determinações ,contidas na Legislação Federal,
Estadual e Municipal, as seguintes exigências:
1 - dispor do serviço de :suprimento de ar comprimido;
li - instalações sanitárias abertas aos seus usuários, separadas por sexo e de fácil
acesso;
III - muros de divisa com.altura máxima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros);
IV - área não edíficadatomlmente pavimentada;, e-

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V - compartimento destinado à administração independente dos locais de guarda de


veículos e de atendimento:
§l 0 As dependências destinadas aos serviços· de limpeza, :Imragem e lubrificação
deverão ter wn pé-direito mínimo de 4,00 (quatro metros); ·paredes :revestidas com material
cerâmico vitrificado e piso impermeavel dotado de ralos suficientes para captação e
escoamento d'água e fluentes oleosos,. de modo a impedir que a ·sqjeU:a e as águas servidas
alcancem o .logradouro público.
§2° As instalações destinadas aos serviços de favagem e lubrificação deverão dispor de
espaço, para recolhimento ou esvera de veículos,. dentro dos limites d-0 lota

Art 63. Os eqwpamentos destinados a abastecimento ·de combustíveis de qualquer


natureza, deverão atender âs seguintes condiÇões:
1- COiunas e vá!Vulas afastadas. no mínimo, 6,0m (seis· metros) do alinhamento e
7,0m (sete rnetr<>s) das divisas;
n- Reservatórios subterrâneos metilicos a prova de propagação de fogo e
hermeticamente fechados;. afastadas no mínimo 5,0tn (cinco metros) de qualquer edificação;
III - Local de estacionamento de camirihões·tanque distantes no mínimo 7,0m (sete
metros) das divisas e a1inhamento de ímóvel;..e
IV -Bombm de abasteciJnento distantes no mínimo 5,0m (cinoo metros) do
alinhamento do logradouro e.dequalqoer-edifia.ção.

Art. 64. Os postos de abastecimento não· poderão ser mstalados a menos de um raio de
400m (quatrocentos metros) de escolas~ .ho~itais, igrejas .ou qualquer outro imóvel de
concentração pública.
Subseção IX
Das Oficinas Mecânicas

Art. 65. As oficinas destinadas aos serviços ma::ãnicos de veírulos, máquinas


motores, além das disposições·gerats-deste código, deverão satisfilze>·.ãs seguintes exigências:

W$Miid
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1 - Acesso a veículos quando :necessário com largura mínima de 3,0m (três metros);
II - Toda a área coberta e piS-0 oom revestimento que resista à :sobrecarga de veículos,
máquinas e motores;
III - Paredes revestidas com material impermeãvel até no mínimo 2,0m (dois metros)
de altura; e
IV - Instalações sanitárias p.ara o púbJjco e empregados independentes, sendo estas
últimas dotadas de ,chuveiro;
Parágrafo único" Não será permitido -0 uso do logradouro públioo, principalmente
aqueles destinados aos pedestres~ par.a execução de: serviços mecânicos de qualquer espécie.

~ão IV

Das Edificações lnstituciomús

Art. 66. Consideram-se edificaÇôes .instituciooais para efeito deste código, as que são
destinadas à educação, saúde, assistência sociaL esporte,. cultura, lazer, culto religioso e
qualquer outra destinada à prestação de serviços públicos~

Subseção 1
Dos Hospitais e Congêoens

Art. 67. As edificações destinada5 a estabelecimentos hospitalares e congêneres devem


ter seus projetos submetidos à apreciação e aprovação dos ·órgãos de saúde competentes.

Art. 68. As unidades .de saúde .além de obedecerem às legislações estadual, federal e
municipal pertinentes deverão a:tmder ·às seguintes condições:
I - Localizadas em áreas adequadas; afastadas de outros -equipamentos de poluição
sonoro e ambiental;
Il - Disporem de instalações d.e ·energia elétrica de emergência,, ~sist.ema de tratamento
de esgoto adequado com esterilíz.aÇãO de efluentes;, e incineração de detritos;

~f.EMiliffl b•
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Gua m ira
.I.

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ill - Disporem de área de t'filaCionamento privativo -com capacidade adequada;


IV - Compartimentos destinados aos pacientes, 1:0m dimensões mínimas de 2 ,80m
(dois metros e oitema centimetros) por3,20m(três metros e vínte.centímetros)., com porta de
acesso de largura mínima de l ,lOm (um metro .e dez centímetros); e
V - Corredores de circulação de pacientes -com larguramínímade Z;Om (dois metros)
e internos de uso exclusivo de serviÇo não inferior a 1,20m (nm metm :e vinte centímetros).
§ l º Os quartos destinados a '.Pacientes, enfermarias e salas auxiliares deverão ter as
paredes, até a altwa mínima de l,50m{um metro e meio) e o piso, revestidos de material liso,
impermeável e resistente.
§2º Cada pavimento devera dis.por de instalações sanitárias na proporção de um vaso
sanitário e um lavatório, por~, pmacada lO (dez) leitos, não computados os leitos situados
em quartos com instalação" privativa

§3° O espaço .destinado à copa-cozinha 1ião dever.à :ser inferior a 25,0m.2 (vinte e cinco
metros quadrados)_

Art. 69. Nos hospitais e congêner~ com mais de um :Pavimento a escada deverá ter
largura mínima de l;SOm (um metro e meío) ·com degraus retos ·e patamar intermediário,
admitindo-se a largura de I~ (um metro- e vinte centímetros) par a escada exclusiva de
serviço.
§ lº Sob nenhuma hipótese será admitida escada helíroidat.
§2º Nas unidades de internação, a distância entre a escada e o acesso ao quarto ou
enfermaria não deverá ultrapassar 35.,0m{trinta e ,cinco metros).

Art. 70. Os hospitais e congêneres com mais de mn .pavimento deverão ser providos de
elevadores.
§1° Admitem-se·autili7.aÇâo de tampas, com inclinação nunca superior .a S°/o (oito por
cento) nos equipamentoscomaté02.(dois) pavimentos.
§2º Os hospitais com maiS de·04 (<1uatro) pavimentos deverão dispor de, pelo menos, 2
(dois) elevadores.

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Subseção II
Das Unidades de Ensino

Art71. As edificações destinadas :às :unidades escolares, além das disposições próprias
e peculiares aplicáveis por este códjgó e órgãos -competentes, deverão atender as seguintes
condições:
1 - Estarem focalizadas a um ·raio núnimo .de 100,0m (rem metros) de qualquer
edificação que comprometa a segurança dos alunos ou'J)erturbem-o-desmvolvimeoto de suas
atividades, tais como- industriai~ :quartéis-, casas de diversã.O, ·depósito de inflamáveis e
explosivos e outros ajuízo do ó.rgão técnico 1competente;
li - Terem instalações sanitárias separadas por ~o. obedecendo às seguintes
proporções:
a) masculino: mictório, :iavatóri.o, vaso sanitário e .Chuveiro, ;para 40(quarenta) alunos;
b) feminino: lavatório; -vaso sanitário, ducha e chuveiro, para 2.5(vínte e cinco) alunas.
Ili - Corredores com largura mlniina de l.,50m (um metro e cinqüenta centímetros) com
acréscimo de 0,2.0cm (vinte centímetros) para-cadasalade acesso;
IV - Portas de~ com largura mini.ma de 3,0m(trêsmetros);.
V - A~ para ventilação equivalentes ~- pelo menos, um terço de sna área, de
forma a garantir a renov.aÇão oonstante de .a r .e iluminação natural adequada;
VI - Dispor de local para recreação ·coberto ·e descoberto, oom arborização, de forma a
garantir incidência solar por. pelo .menos duas horas diárias durame todo u ano; e
2
VII - Salas de .aula dimensionadas mi proporção de l,,20 ro. (um metro e vinte
centímetros quadrados) por aluno~.

Art. 12. Não podera.o ser adaptados prédios de qualquer natureza para utilização como
escola sem que ·sejam, integralmente;. cumpridas :as disposições deste código e demais
legislação aplicável.

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Subseçãom
Dos Equipamentos Otltunôs e Recreatiws

Art. 73. Os equipamentos destinados a reuniões .culturais ou recreativas além das


exigências gerais estabelecidas neste código e ·disposições especlfi~- aplicãveis pelos órgãos
competentes, deverão atender às seguintes condições:
1 - Salões dimensionados considerando-se 0,70cm2 (setenta centímetros quadrados)
para cada pessoa sentada, e o~40cm.2 (quarenm- centímetros quaârados), destinados a cada
pessoa em pé, não sendo-cotuputadas as áreas de circulação de acessa;
II - As portas das -edificações devem atender às .seguintes disposições:
a) Um núnirno de um.a. porta de entrada e·outra de saída do recinto,situadas de modo a
não haver sobreposição defluxo, com largura total de todas·.as portas dimensionadas a razão
de l,Om (um metro) para cada IOO ·(cem) pessoas,observandO-'Se um mínimo de 2,0 (dois
metros) de largura por porta;
b) As saídas devem· :se connmicar, de preferência; dil'etameute wm a via pública;
e) As portm de saída não poderão abrir .diretamente sobre lclgradouro público.
m - os corredores deverão atender às seguintes disposições:
a) Quando o escoamento do público ·Sé fizer através de wn:edures ou galerias,
estes deverão ter largura .constante até :0 alinhamento do 'logradouro, igual à soma das larguras
das portas que para eles se abrirem;:.
b) As circulações, em mn mesmo nível, dos locars de :reunião até 500m2
(quinhentos metros quadrados), deverão ter largura mínima de .2;50m (dois metros e
meio);
e) Ultrapassada a .área de Soonl ( quirihentos metros quadrados) devera haver um
acréscimo de 0,05cm (cinco centímetros) na .largura de circulação, por cada metro
quadrado excedente;
IV ~ As escadas e rampas de acesso deverão ter lar_gura mi:Uinm de 1,0m (um metro)
para cada grupo de 100 (cem) ;pessoai; ou fração; e

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V - Instalações sanitárias separadas por sex.o, :C3lculadas na proporção de um vaso


sanitário para 100 (cem) pessoas e.um mict6rio -e lavatório para cada 200 {duzentas) pessoas.

Art. 74. As edificações destinadas a cinema e teatros, além das exigências para
construção em geral, previstas neste-código, ·devem atender às seguintes amdições:
I - Pé -direito míninw· de4~0m (quatro metros) por piso de ocupação do público;
II - Bilheterias, na :proporção de uma para cada 600 (seiscentas) pessoas ou fração,
obedecendo a um mínimo de 2 '(duas); e
III - Afastamenro mínimo·. entre a primeira fila de poltronas :e tela de projeção ou
palco de modo que o :raio visual do tel~pectador :em relaçãó ao ponto mais alto de observação
faça com seu plano mn ângulo ·não superior a 60º (sessenta graus)..
§ 1º Nos cinemas as cabines de projeção deverão ser· oonstrnidas com material
incombustível, observado o pé-direito .núnimo de 2,4'0m ,(dois metros e quarenta ·centímetros)
e instalações para aparelhos condicionadores de ar.
§2º Os teatros devem dispor de. pelo menos, dois· camarins· individuais para os artistas,
com instalações sanitárias privadas e construídas com revestimento que permita uma boa
acústica do ambiente.

Art. 75. O -cálculo da capa.Cidade-das .arquibancadas, gerais e outros setores das praças
de esporte, deverão oonsiderar, pata cada metro quadrado, duas pessoas sentadas ou três em
pé, não se computando $áreas de circulação e acesso..
§1 o As bilheterias devem obedecer ao disposto no inciso n do art 74.
§2° As entradas e saídas ~praças de esporte, qyando bouvernecessidade de vencer
desníveis deverão, preferencialmente serem efetuadas através de rampas,.
§3º As rampas .de ·entradas e saídas terão a soma de suas larguras calculada n
proporção de l,40m {um metro e quarenta centímetros) para -cada 1.000 (um mil
espectadores,. nã.o-podendo ser.mferiora 3,0m. (três metros).

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Art. 76. A focalização e funcionamento de circos e _p arques .de diversão dependerão de


vistoria e aprovação prévia do órgão-competente da prefeitura
§ 1° Nas vistorias. devem ser observadas além das· condições adequadas de segurança,
as facilidades de acesso, estacionamento e ·principalmente a preservaÇão do meio ambiente.
§2° Será obrigatória a renovação de licença municip;iL mediante nova '\listoria, a cada
3 (três) meses.

Subseção IV
Das Edificações Religiosas

Art. 77. As edificações .destinadas .a templos religiosos., além das exigências gerais e
das disposições c.ontídas no Art. 73 deste·código.devem.ainda:
1 - Disporem de reaw mínimo de·6;,0m. (seis metros) da via piíbJica;
II - Serem construidas de fomia .a representarem .as peculiaridades de cada culto,
respeitando as condíções de segurança e 'OOllforto do }JÚhlíco~ e
III - Disporem de condições acústicas e arq:uitetônica, capazes de evítal' a poluição
sonora e do meio ambiente.

Sob~V

DM Cemit&~ Nttrntérios e Congêneres

Art. 78. A localização de cemitérios, necrotérios,. casas funerárias e congêneres,


dependerão de vistoria e aprovação·;prêv.ia do .ó rgão competente da ptd"eitura
Parágrafo único. Nas vistorias devem ser observadas, .além tias ~~ do solo
uso do solo do entorno, as facilidades de acessos estacionamento' e particularmente a
7

preservação do meio ambiente:

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Subseção VI
Dos Equipamentos de Pruteção à·fn&ncia Vetbke e Escepdonais

Art. 79. Os asilos para ,idosos, edificações destinados :a e~ionais e abrigos para
crianças, além de atendei- -as. ·condições ,gerais de ·edificações estabelecidas neste código,
deverão dispor das seguintes dependências:
I - Pavilhões destinados a dôrmitórios;
D - Compartimentos para adminístração;
III - Gabinete médico-dentário, enfermaria e farmácia;
IV - Salões de trabalho e :leitura;
V - Copa, cozinha e refeitório; ·e
VI - Áreas livres para lazer e esportes,
Parágrafo único. As creches e os abrigos para menores devemo dispor ainda de salas
de aulas, além das prevístos neste artigo.

Art. 80. Todas :as ,edificações .destinadas à proteção da mfiincia, velhice e excepcionais
deverão apresentar condições téaric.o-construtívas compativeis rom. as características de cada
grupo e com a faixa ef.ária de sua clientela
§1º As instalações sanitárias, interruptores de htz, portas, bancadas, elementos
construtivos e o mobiliário dos compartimentos .d e uso ·para ·c rianças, deverão permitir
utilização autônoma por essa clientela
§2º As edificações. ,com pavimentos superpostos, destinados principalmente aos
excepcionais, deverão ser dotadas de rampas em substituição às ·escadari~
§3° Os ambientes destina.dos a domiitórios deverão situar-se em pavilhões distinto
para cada sexo, oom pé-direito mini.mo de 2;60m (dois metros e :sessenta centímetros)
capacidade máxima para 30 (trinta) leitos.

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§4º Os sanitários coletivos deverão ter capacidade .equiválente a um vaso sanitário, um


lavatório e banheiro para cada grupo de S (oito) habitantes ou fração .

Seção V
Das Edifiaições Industriais

Subseção 1
Das Indústrias em Geral

Art.81. Ccnsidera.nrse .industriais em geral :as, edificações destinad~ à extração,


beneficiamento, desdobramento~ transformação, manufutura,. momagem, manutenção ou
guarda de matérias...primas oumercado~ d"eorigem mineral, vegetal ouanllnal
Parágrafo :único. Nerihuma licença par.a edificação industrial será concedida sem
prévio estudo de tocalinção pelo órgão competente do município efa::ença prévia dos órgãos
de preservação ambiental competentes·.

Art. 82. Os estabelecimentos .destinados ·à indústria .d.e qualquer natureza, além de


atender às exigências estabelecidas pela consolidação das Leis do Trabâllio - CLT quanto à
higiene e segurança do traba1bo deverão ainda:.
1 - Ter pé-direito mínimo de 3,50m (três metros e .cinquenta centímetros), nos locais de
trabalho dos operários;
II - Dispor de aberturas de ílum.ina.Ção: e ventilação correspondmres a l/5 (um quinto)
da área de piso;
III - Ter os pisos dos compartimentos que -assentam diretamente sobre a terra,
constituídos de base· de ·concreto ·com~ espessura mínima de 0,-05m {cinco centímetros) e
revestimento adequado à natureza do trabalho;
IV - Dispor de instalações para distribuição de água potável nos locais de trabalho;
V - Ter instalações sanitárias independentes dos ·compartimentos da administração e
dos operários separados por sexo~ nas seguintes .prop-orções:

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a) Para homens, 1 (um) vaso sanitário e lavatório, 2 (doiS) m.ictórios e chuveiro


para cada grupo de 25 (vinte cinco) operários; e

b) Para as mulheres, 2 (dois) vasos sanitários c:om dudlas e chuveiros, l (um)


Javatório para cada grupo de 30 (trinta)-operârios.
VI - Dispor de compartimentos para vestiários anexos aos iespectívos sanitários por
sexo, com .ãrea mmca inferior a 8,0m.i (oito metros quadra.dos);
vn - Ter compartimentos destinados à prestação· de sooorm de emergência com área
mínima de 6,0 m2(sàs metros quadrados)~ e'.
VII - Dispor de instalações e equipamentos de combate '.awôliar ao incêndio de acordo
com as normas do COIJ>O de bombeiros..
Parágrafo único_ Nas indiistrias de gêneros alimenticios, os pisos e as paredes até a
altura mínima de 2,0m (dois metros) deverão .ser revestidos :de material resistente, liso e
impermeável.

Art. 83. As ed.i:ficações industruüs com mais de l(um) pavimento deverão dispor de
escadas ou rampas para 'USO dos· operários., -com 1largura Jivre míníma de 1;50m (um metro e
cinqüenta centímetros), revesti.das de material antiderrapante.

Art. 84. As edificações industriais <X>tn apacidade 1gual ou superior a 150 (cento e
cinqüenta) operário~ deverão dispor de -refeitório -com área mínima de 0,80cm2 (oitenta
centímetros quadrados) por enqn egado, piso, cerâmico e· paredes revestidas com material liso
e impermeável até a:altura.mínima de 1,50.m (um metro e cinqüenta centímetros).
Parágrafo único. Às. C07.itihas,. -anexas :aos refeitórios ap1iamHe ~ disposições
prescritas para restaurantes, contidas neste código:

Art. 85. Sempre que o processo industrial resu1tar em gases., vçore:s, fumaças, poeiras
ou outros resíduos nocivos à saúde e a.o meio ·ambiente? deverão existir ímtalações especiais

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que eliminem ou minimizem tais residuos de acordo .com .as prescrições dos órgãos
competentes.
Parágrafo úniw. As c:haminés deverão ter altura capaz de ultrapassar no mínimo 5,0m
(cinco metros) à edificação mais alta :em um raio :de l OOm (cem metros).

Su~U

Das lndmb ias de Produtos Perigosos

Art. 86. As edifi~ destiriada.ç à industrialização ou ammzmamento de produtos


perigos, incômodos ou nocivos, •são .consideradas obra<; .de impacto ambiental e deverão
submeter os projetos e instalações a análise e apmvação dos órgãos ·competentes.
Parágrafo único. Coosideram<oSe como indústri.as de produtt>s perigo~ incômodos ou
nocivos, entre outras., pedreiras ou .areal, .exploSivos, inflamávefs, química, farmacêutica e
matadouros.

Art. 87. As edificações en.umeradas no artigo anterior deverão ·s er implantadas em


lugar convenientemente preparado e isoladas das divisas e.demais unidades existentes no lote.

Art. 88. As edificações d~ à: indústria ou a depósitos de explosivos, além das


demais disposições cabiveís deste código, :deverão ainda;
1 - Situarem-se à distância mínima de 50m (cinqüenta .metros) de qualquer .edificação
ou de qualquer ponto de divisa do fote e protegida de vegetal adequado.;
II - Disporem de instalação de .admínistração independente dos locais de produção ou
armazenamento;
III - Observarem a distância mínima de 8,0m {oito metros) entre cada pavilhão
destinado a depósito e deste oomo·locai de produção; e
1

IV - Disporem .de aparelhamento adequado .de proteção a d~ almosféricas


instalações de combate auxiliar a incêndfo aprovados pelo corpo de bombeíros:

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Seção VI
Das Edificações M'rstas

Art. 89_ Considenun-se edificações mistas, aquelas que :reúnem em uma mesma obra,
ou num conjmrto integrado de edificações, duas ou·nuris categorias de uso.

Art. 90. O uso misto :Somente serã permitido para residencial/ comercial ou
residenciaJ/ serviços e desde que -as atividailes· comerciais ·ou de ·serviços não prejudiquem a
segurança, o conforto· e o bem. estar dos: moradores e disponha .de acessos. independentes a
partir do logradouro público_

CAPl11JLO VII
DASCONDlÇÕESGERAISDASEDmCAÇÔES
~oi

Disposifões Gerais

Art 9 l. Somente serão pemriti.das :as .edificações em lotes integrantes de loteamento


aprovado pelo município ou ·glebas de terrenos •com ~so a logradouro público, que
possuam escritura pública registrada em cartório.

Art 92_ As edificações, .em geral, deverão observar .a5. :seguintes condições:
I- Disporem de s01Ução para esgotamento sanitário através de ligação à rede
pública, foSS$ OU valas de infiltração~
II - Serem proVidas de abastecimento de água tratada e ·rede elétrica;
III - Estarem convenientemente preparadas para dar escoamento ·~ águas pluviais e
de infiltração~ e
IV - Terem piso 'impermeabilizado e .Paredes de materiais duráveis.
Parágrafo único. As unidades residenciais deverãO ter~ no mínimo, sala, quarto,
cozinha e banheíro.

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S~ãoU

Dos Passeios e das V~

Art. 93. C-ompete ,a o proprietário da ,edificaç'ão, .a. oonsttução, reconstrução e


conservação dos passeios em toda-a extensão das 'testadas do terreno"
§1º Será obrigatório_, ·para fins de "babite""se'', a execução oos passeios, em logradouros
públicos providos de alinhamento :com meio--fios.
§2° O piso ·dos passeios deverá .ser de material 'feSisrente, antiderrapante e não
interrompidos por degraus~ mudanças abruptas de nível- ou qualquer obstáculo que
comprometa a livre circulação .dos pedestres.
§3° Todos os passeios deverão possuir rampas de acesso jmtto às faiX8s de travessia de
pedestres e interseções do:sisterna viário; de acordo- com padrão a. ser definido pela Secretaria
de Infra-estrutura.
§4° Nos casos de acidentes ou óbras que afetem a ·íntegridade do passeio, o agente
causador será o responsável pela sua recomposiÇão, garantíndo suas condições originais.

Art. 94. Competem .aos proprietários de lotes ·ou terrenos e ('Â)fiSÚ'Ução, reconstrução e
conservação das vedações. sejam eles muros ou cercas,
§1º Nos teueno~ não -OOificados situados em logradouros públicos pavimentados, será
obrigatória a vedaçãQ das testadas ·,por mcio de muro ou cerca, com altura máxima de 2,20m
(dois metros e vinte centímetros), de :funna a impedir o livre acesso ao público.
§ 2° O municíPio poderá exigir dos proprietários a const:ruç!O de moros de arrimo e de
proteção. s~pre que ·o .nível do terreno for superior .ao logradouro público, ou quando houver
desnível entre lotes que possam ameaçar a segurança pública
§3º Nos terrenos edificados, os muros de· vedação deverão ter, no máximo 2,20m (dois
metros e vinte centímetros) .de àltura, em relação àcota de nível naturâl do lote.
§4º Nos lotes de esquina,. .edificados ou não. m muros situadas numa distância de até
8,0m (oito metros)damtms:~. a altura máxima será l,20m (um metro a vinte centímetros)

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podendo ser .oomplementado mediante o uso de materiais que não prejudiquem a visibilidade
no tráfego de veículos.

Seção ID
Do Terreno e das Fundações

Art.95. Nenhuma edificação poderã ser :COl15truld'a sobre terrmo úmido, pantanoso,
instável ou contaminado por -substâncias ·orgânicas QU 1óxicas sem ·O saneamento prévio do
solo.
Par~afo único. Qualquer movimento :de terra deverá ser .e xecutado com o devido
controle tecnológico, de funna a garantir a estabilidade e segurança dos imóveis e logradouros
limítrofes, bem como, evitar erosões e não :alterar ou. obstruir -0 ·curso na:tural de escoamento
dé águas pluviais.

Art. 96. As fim.dações deverão ser executadas dentro dos~ do-terreno, de modo a
não comprometer os ímóv.ei:s circunvizinhos .existentes e não invadir ou danificaf as vias
públicas.
Parágrafo único. As. fundações profimdas somente poderão sec executadas quando
precedidas de estudo geotécnico e rom o devido controle tecnológioo.

~IV
Das Estmtanss, ~es, Piso e Cobertura

Art. 97. Os elementos estruturais. paredes. divisórias e pisos devem garantir:


1 - Estabilidade da cotlStl ação,
II - Resistência ao fogo;
III - Impermeabilidade~ e
IV - Bom desempenho térmico e acústico das unidades.

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§1º Os materiais de construção deverão .satisfazer :às exigências das Nonnas Técnicas
Brasileiras (NB), 'ficando· a 'aplicação -sob responsabilidade ·do pro:fissíonaJ que os tenha
especificado ou adotado"
§2º À equipe .técnica da :Prefeitura reserva~se :0 direito de nãO permitir a utilização de
qualquer material que considerar :impróprio~ exigindo ·do· consttutnr laudo de entidade
especializada sobre S1l3 ap·licabilidad.e:
§3º As :paredes, edificadas nos limites do 1ernmo dev.erão ·ter sua face externa
convenientemente impermeabilizada
§4° Os pisos ~ecutados diretamente sobre o .solçi, devetãQ ter uma base
impermeabitmmte com -espessuramínima,de O,lOcm (dez centímetros).

Art. 98. Os sanitários e locaiS onde houver. preparo manipulação ou depósito de


alimentos deverão ter:
1 - Piso revestido com material resistente, lavável, impermeável e de fácil limpez~ e
II - Paredes revestidas com material liso, resistente, lavável e impenneável até a
altura nmúma de·2,0m (dois·metros).

Art. 99. Nas coberturas das edificações deverão ser empregados materiais
impenneáveis, incombustíveis e resistentes à .ação dos agentes atmosféricos, assegurando
sempre o perfeito escoamento das águas pluviais e respeitando o direito de vizinhança.
§ l º Em nenhuma hipótese, as águas pluviais poderão ser: desviadas para os terrenos
vizinhos, principalmente em se tratando .de .beirais.
§2º Nos casos em gue a coberta encolltn!•se na divisa lateral -0u muito próxima, será
obrigatória a colocação de calhas para captação ~.águas pluviais.
§3() Quando oomrer cobertttra por meio .de telhado,-0.everã:ser adotado beiral com no
mínimo 0,50cm (cinqüenta centímetros).

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Seção V
Das Fachadas e Balanços

Art. l 00. Ê livre :a •composição das fachadas desde que sejam garantidas as condições
térmicas, luminosas e acústicas internas contidas neste código~ bem como não comprometa a
paisagem urbana
§1º As fachadas poderão ter :Saliências, sem :abertura, acima do pavimento térreo e
dentro das área<; deminadas aos afastamentos desde que sua projeção horizontal não
·· ( ultrapassar 0,50an (cinqüenta centímetTos) do alinhamento da edifi:Cação.
~ • §2º Onde furem :pemútidas ·:edificações no alinhamento, :as -saliências das fachadas
somente serão permitidas quando ~ acima de 3,0m {três metros)~ não podendo
ultrapassar o limite estabelecido no p~u ..anterior e desde que· nãO interfit am nos cabos
aéreos das redes de serviços :Pííblicos.

Art. 1Ol. Será permíti:da a construção de marquises. nas fachadas dos edificios, desde
que satisfaçam as segnintes condições:
I - Ter largura máxima de 2;-0m (dois metros) e afastamento. mínimo de 0,50cm
(cinqüenta centímetros) da linha de meio fio do.passeio~
II - Não estar situada.a menos de·3~0m (três metros) do·nível do piSo sob a mesma;
UI - Não ;preJudicarem :a arborização, iluminação pública ,e ·nã<> ocultar placas
indicativas do logradouro; e
IV - Disporem de captação das ;águas pluviais capazes de oonduri..fos através de
calhas e dutos ao ·siStema público de drenagem.

Art. 102. Sobre os afastamentos frontais serão pemiitidas sacadas e varandas abertas,
desde que respeitadas .as seguintes condições:
1- Terem .balanço máximo de 2,0m (dois .metros), ,não devendo ultrapassar em
nenhuma hipótese, o afastamento. da edificação;
II- Pé-direito mhtimode.2,40m(doismetros e'qu&ttdacentímetros); e

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III - Com ,aberturas que .assegurem iluminação e ventilação natural permanente.


Parágrafo ·únioo. A critério do órgão .téonioo M:unicipalpoderá ser permitida sacadas
ou varandas abertas sobre os afàstamentos laterais e de fundo, desde que não comprometa a
iluminação e ventita.Ção natural da ,edificação e a privacidade da vizinhança

Seção VI
Dos Compartimentos

Art. 103. Conforme o USO· a que se destinam os compartimmtos das edificações são
classificados em .amlrientes d~ _permanência· prolongadas e ambientes de permanência
transitória.
§Iº São considerados de permanência. profongada: ~.cômodos destinados ao
preparo e ao oonsumo de· alimentos., ao repouso; .ao lazer, ao estudo ean trabalho~
§2º São considerados .de permanência transitória: .as circulaç"ões, 'bariheiros, lavabos,
vestiários, depósitos, garagens. ãreas de serviço e todo compartimento de instalações especiais
com acesso restrito, em tempo redllzído.

Art. I 04. Os ambientes de permanência. prolongada deverão ter as seguintes


dimensões:
1 - Pé-direito mínimo de 2;60m (dois metros~ sessenta :centímetros); e
II - Área útil mínima de 9,üm2 (nove metros quadrados), que permita a inscrição de
um círculo de 2,40m (d.ois .e ·q uarenta metros) de diâmetro .em 'qualquerregião de sua área de
piso.
§1º Nos edificios residenciais a.dinitem-se salas e quartos com área mínima de 8,0m2
(oito metros quadrados).
§2° Para cada grupo de dois quartos em uma unidade ·habitacional será permitido um
outro com área mínima de 6~0m.2 (seis metro quadrados), tal que permita a inscrição de um
circuito de 2,0m (dois metros) de diâmetro.

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§3° Os quartos e ambientes destinados à dependência de empregados _poderão ter área


mínima de 5,0m2 (cinco metros quadrados), desde que permita a inscrição de um circulo com
2,0m (dois metros) de diâmetro.
§4º Admite-se par.a copas =e rozirihas pé-direito mínimo -de 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros) e área mínima de 4,.0m2 -(quatro metros -quadrados), permitindo a
inscrição de um circulo .com l,60m.(um metro e sessenta: centímetros) de.diâmetro.
§5º As copas e cozinhas deverão ter piso e paredes até, no minimD, l,60m (um metro e
sessenta centímetroS) de altura, revesti.dos com material liso, lavável e 'Ímpemteável.
§6º Não deverá existir comunicação direta das copas e e~ cmn os dormitórios ou
sanitários.

Art. 105. Os. ambientes de pemmnênciatransitória deveião ter as seguintes dimensões:


I - Pé-direito mínímode2~40m (dois metr.osequm:enta certthnetros); e
'II - Área mil mínima de 2;0m2 -(dois metros quadrados).
§1º No caso de tetos. inclínados,. a altura. rnfnima devera ter", no ponto mais baixo
2,40m (dois metros e quarenta .centímetros) e:no ponto médio 2.,60m: (dOís metros e sessenta
centímetros).
§2º No caso de varandas com tetos inclinados, admite-se uma altura minima de 2,20m
(dois metros e "'rinte centimetms) no ponto mais baixo e 2.;40m <(d()]S metros e quarenta
centímetros) no ponto médio.
§3º Os sanitários devemo ter um mínimo de3,0m2(três .metmsqnadrados) de área e
l,20m (um metro e "Vinte· .centímetros) na 'S\la mesma :dimensão, admitindo-se até 0,70cm
(setenta centímetros) no local destinado ao banho.

Seção VII
Da ftum.inaçh., Veutifa\âo e Acústica

Art. l 06. Tod~ as edificações devem assegurar nívêi:s de iluminação, ventilação e


acústica adequados de forma a garantir o confórto ambiental;

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Parágrafo úriico. Sempre ,que possível deverão ser ,explorados o uso de iluminação
natural e renovação natural do ai:~ -sem-comprometer"<> wnforto térmico.

Art. 107. Todos ·OS compartimentos de ·permanência prolongada e banheiros deverão


dispor de vãos para iluminação e ·vefltilação. abrindo para o exterior da edificação.
Parágrafo único. Admite"Se·a iluminação e ventilação attavés de~' terraços e
alpendres, desde que a profundidade coberta não ·ultrapa5se 2;0m (dois metros).

Art. 108. A profundidade máxima permitida aos compartimentos de permanência


prolongada nas edificações .residenciais será função do .alcance 4a iluminação natural.
Parágrafo único. A profundidade máxima admitida como iluminada naturalmente
corresponde a2,5 veresaaltnra:doponto·mais alto do vão de iluminação docompartimento.

Art. 109. Nos oonwartim.entos de permanência tramitória, <:nm exceção dos banheiros,
admite-se ventilação indireta -ou soluÇões mecânicas que possam 'ser desligadas quando não
estiverem sendo utilizadOS-.

Art. 110. As ah~ livres-parailuminação ,e-venfilação cruzada deverão observar as


seguintes proporções:
1- 1/6 (um sexto}. da, .área -de piso,. para os compartimentos de permanência
prolongada;
II - 118 (um oitavo} d.a área de piso,. nos compartimentos de permanência
transitória; e
III - 1120 (um vinte avos) da área de piso, :n~ garagens c0'letiv~.
§1º No caso de vedação das :aberturas ·destinadas à. iluminaçãO e ventilação com
esquadrias fixas. tipo basculante·ou similar,. as áreas fixadas no "caput" d.este artigo devem ser
triplicadas.

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§2º No caso de ventilação unilateral as áreas das aberturas fixadas neste artigo, devem
ser em dobro.
Art. 111. Não poderá haver aberturas ,para íluminação e ventilação em paredes
levantadas sobre a divisa do terreno ou .a menos -O.e l,50m (um metro e meio) de distância da
mesma, salvo no caso de-testada de lote.

Art. 112. Sera permitida a abertura de vãos para prismas de ventilação e iluminação
(PVI), desde que o mesmo ·tenha dllnensões capazes de gmantir .a incidência do sol na base da
edificação por pelo menos duas horas diárias.
§1º Consideram-se como prismas .de ventilação .e .iluminação fechados, as aberturas
verticais nonnahnente denominadas de "·poço" e abertos, aqueles que possuírem, pelo menos,
uma das suas faces abertas oona divisa com o lote de terreno adjacente;
§2º Não serão permitidos prismas de iluminação e ventilação com menos de quatro
faces, admitindo-se seção circu1ar, desde que atenda an dispostn no "'caput" -deste artigo.

SeçãoVID
Dos Vãos de Passagens e Penas

Art. l 13. Os vãos de p.assagens ~ portas devem ser dimensionados de acordo com as
finalidades dos compartimentos.
§1º Os vãos de~ e .portas deverão ter;. no míniino, 2;0m (dois metros) de
altura e as seguintes larguras mínimas:
I - l ,OOm'(wn metro)paraüsambientesdeuso ctiletivopúbliro ou privado;
II - 0,80cm (oitenta centímetros) para as portas principais. de acesso privado e
cozinha;
III - O,70cm (setenta centlmetros) para·os.:acessos privados secundários; e
IV - O,OOcm (sessenta centímetros) para as portas de acesso a :sanitários de unidades
residenciais.

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§2º Para assegurar a .l ivre circulação às pessoas ·p ortadoras de deficiências, os vãos de


passagens e portas de ·a cesso is áreas de uso público, -deverão ter largura livre mínima de
0,80cm (oitenta centimetms);..
§3° Não serã permitida ,qualquer saliência na soleira das portas nas edificaÇões de uso
coletivo público ou pri-vado.
§4º As porm não poderão, :Sob' nenhuma hipótes~ abrir sobre o passeio dos
logradouros públicos.

Seção IX
•·· Das ÁRas de Circulação

Art. 114. Consíderam~e áreas de· cifcufação os: corredores,. escadas, rampas e
elevadores, dimensionados de acordo com a seguirtt:e .~sificaçãO:
1 - De uso privativ.o: .aquelas .de uso interno .à ·unidade, sem.acesso ao público em
geral;
II - De uso coletivo: quando -de utilização .aberta pública, em locais de grande fluxo
de pessoas; e
III - De uso oommn:. quando de utilização aberta à distnõuiÇão do fluxo de
circulação ~ unidades p:rivatiVas.

Art. 115. Os corredores das edificações deverão atender as seguintes condições:


1 - Ter largura útil mínima de· O~&Ocm (oitenta centímetros) :P ara uso privativo e
l,50m (um metro e meio) paruso.,coletivo ou romwn;
II - Pé-direito IIÚIIÍJllode2,40m(dofa metros e quarentacentfmetros);
III - Terem piso regular, contúmo; não interro:mpido :p or degraus e livres de
0

obstáculos; e
IV - Terem ventilação :natunll para cada: trecho máximo de 5,0m (cinco metros) de
extensão.

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Art. 116. As .,gale~ ·comerciais e de serviços dever.ão ter largura útil correspondente
a, pelo menos, 1/12 (um doze avos) do seu 'COmp.rimento, desde ,que observadas as seguintes
dimensões mínimas:
1 - Galerias destinadas a salas, escritórios e .atividades similares, l;50m (um metro e
meio) quando houver múdades em apenas um lado e 2 ,0m (dois metros) no caso de ocupação
dos dois lados; e
I1 - Galerias destinad3s a "lojas .e locais de venda, 2,0m. (dois metros) quando
ocupado apenas wn fado ·e 3;0m. (três metros) ·n o caso de doís lados..

Art. 117. As escadas, em geral, deverão atender as seguinks oondições:


1 - Ter degraus com altura máxima de -0,l8cm (dezoito ·cemimetros) e largura
mínima de 0,28cm (vinte e oito centiinetros);
II - Serem dispostas de fonna assegurar passagem com altura Uwe igual ou superior
a 2,lOm (dois metros e dez centimetros) e .1argura útil mínima de 0~90cm (noventa
centímetros);
Ill - Quando estiverem a mais de l,Qm (um metro) sobre o nível do piso, deverão ser
dotadas de corrimão mntinuo situados entre 0,75cm.(setenta e cinoo amimetros) e 0,85cm
(oitenta e cinco centímetros) .de:altm:a,,. em relação à superficie superioF dos degraus;
IV - Não poderão ser dota.das de lixeiras ou qualquer <Outro tipo de equipamento, bem
como tabulações quepossíbilitem a expansão do fogo -0u fumaça;
V - A seqüência de degraus deverá .ser preferencial.mente ·rela. com patamares
quando houver mudança. rle direção ou quando :exceder ;a 18 (demito) degraus, com
comprimento mínimo igualà'larguradaescada; e
VI - Sempre qttepossíwl, ·contar com: vãos~ para renovação·do..ar e ihuninação natural
na proporção estabelecida para compartimentos de permanência transitória estabelecida no
Art.110...
§1º As escadas de uso' corrrum ou coletivo deveram ser:: ·construídas com material
incombustível, piso antiderrapante ·e largura mínima de l ,20m ( um metro e \IÜite centímetros).

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§2º As escadas oom mais de 2,20m (dois metros .e vinte ·centímetros) de largura
deverão ser dotadas de corrimão 'intermediário.
§3º Quando, a escada for helicoidal dispor de lance curvo;, a parte mais estreita do
degrau deverá ter, no mínimo, 0~15an (quinze centimetrúS) .e., 0,28cm (vinte e oito
centímetros) a 0,60an (sessenta centímetros) do bordo interno.

Art. l 18. As edificações residenciais multifamilia:res, ,comerciais e institucionais não


poderão ter nenhum ponto rom distância superior a 35,-Om (trinta ecinoo metros) da escada ou
rampa mais próxima.

Art.119. As escadas e rampas de :proteção rontraincêndio, serão obrigatórias em todas


as edificações oom mais de l:S;Om (quinze metros) de altura, ou que tenham mais de três
pavimentos.
§1º As escadas ·e rampas de incêndio devem atender ainda aos ·seguintes requisitos:
1 - Possuir paredes de 0,.25em (vinte e cinoo cen.tlmetros) de alvenaria ou O, 15crn
(quinze centímetros) de concreto, ou outro material comprovadamente resistente ao fogo
durante um período de quatro horas.;
li - Apresentar comunicação com área. de -uso comum do pavimento, somente
através de porta corta-fogo leve, ,c om· largura mínima de 0,.90on (noventa centímetros)
abrindo no sentido do movimento da.salda;
Ili - Ter lances retos., não se pennitindo-degraus ou patamares em leque; e
IV - Dispordecin:aitos~ de iluminação de emergência :alimentados por bateria
§2º As escadas ou rampas externas ,contra incêndio não poderão ser projetadas sobre
os afastamentos mínimos exigidos para edificação.

Art. 120. As :rampas de circulação, externas -0.u internas, nas edificações, devem ainda
atender às seguintes rondiç.ões:
I - Declivi:da.de máxima de Z09/o (vinte por cento), quando destinadas a automóveis
e 8% (oito por cento) para os pedestres;

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II - Largura útil minitna. -de 2,·sorn (dois metros ;e -oitenta centímetros) quando
destinados a automóveis e l ,20cm.(um metro e 'Vinte centimetr-0s) para os pedestres; e
IlI - Serem revestidas· ,c;om material. .antiderrapante. ·ou providas de faixas
antiderrapantes, com saliêncianão superior aummiUmetro.
Parágrafo ·único. Em caso de .m udança de direção das rampas d~ac; aos pedestres,
é obrigatória a existência de mrrpatamardestinado ao repouso,, ·c om comprimento mínimo
igual à sua largura e sem interrup.ção por degraus.

Art. 121. Será obrigatória .a instalação< de; pefo menos, um. elevmfor nac; edificações
acima de quatro pavimentos.
§1º A existência de elevadores ou escada rolante, não .dispensa c uso de escadas ou
rampas.
§2° Nas edificações com rutura superior a23,0m (vint.ee·trê:s~metros) ou·com mais de
sete pavimentos, deverá haver, pelo menos, dois elevadores de passageiros.
§3º Os poços doseelevadores-nas ·edificações deverão estar isolados por paredes de
alvenaria com ()~cm (vinte .e · -cinco .centímetros) .de espessma ou O,lScm (quinze
centímetros) de concreto.
§4° Os edificios de USO· mist.o deverão ser servidos de elevadores-exclusivos para uso
residencial e comercial ou serviços:

Art. 122. Além dtfi normas técnicas. especificas, os clevadoresj, de.edificações para o
trabalho e institucionais, deverão·,$S~ o uso por pessoas portmlO'rns·de deficiências, pelo
menos um atendendo m seguintes 1condições:.
1 - Estar situado em local de 1ãcil acesso e em nível como pavimento atendido;
II - Ter cabine .c:am dimensões inte~ minímas ;de l.,IOm (um metro e dez
centímetros) por l ,40m (um metTo .e-quarenta centímetros);
III - Ter portas automálicas e com largura mínima de 0;80cm (oitenta centímetros)
e
IV - :Servir.ao estacionamento com previsão de v.agas para deficientes.

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Seção X
Das Instalações em Geral
Subseção 1
Das ~es Hidráulicas e Sanitárias

Art. 123. Tod~ ~ edificações deverão dispor de .í:ristafações hidiáulicas e sanitárias


que atendam às nonnasd<> prestadordesses serviços'.

Art 124. Nas edificações 0001. mais de 200m2 (du7..entOS metros quadrados) será
obrigatória a instalação de reservatórios d' água n:guladores do consumo~ com tampa e bóia,
em local de fãcil acESSo à viSitas.
§1º Nos coajuntos residenciaís, o· reservatório d' água .poderá ser único, desde que
possua capacidade para alimentar todas as :unidades resídertciais~
§2° As edificações residenciais com mais de 3 (três) pavimentos, acima do logradouro
onde se localiza o distribuidor público~ deverão· ter ainda, pelo menos, um reservatório
inferior, com instala\ãQ de bomba de recalque:
§3° O volume de ·reserva d' água deverá :ser~ .no mínimo l,gual· :ao consumo diário,
calculado tomando-se por base os seguintes valores médios:
1 - edificios residenciais 15-0 litros por pessoa;
n- hotéis e hospitais 200 litros por pessoa; e
III - edifi cios coma'Ciais de serviços 800.Iitros por pessoa
§4° A reserva mínima de oonsumo nos edmcios ,reSidenciaís de\Terá ser entre 5. 000
. (cinco mil) e 7.200 (sete mil e dU7..entos) litr-os d'~ oonfonne determinação das normas de
prevenção e combate a incêndios,
§5º Os reservatórios deverão ter tubulação de saída acima de 0,05m (cinco
centímetros) de seu fundo.
§6º Todos os reservatórios <l' água~ devem ser devidamente impermeabilizados de
forma a evitar qualquer umidade emtodos os '.seus limites.

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§7º Nas instalações de reservatórios que atendam a mais de uma unidade


consumidora, ser'âo ex'igídos registros de gaveta para 1mtrada.. d.., 'água em cada uma
isoladamente.
§8º As canalimções d.' água nos fagradouros deverão ser instaladas ao longo dos
passeios públicos existentes ou previstos.

Art 124-A Toda eddicação deverá dispor de instmações sanitárias que atendam aos
seus usuários e à função a que se destina.
§ 1º Nas áreas onde houver sistema de e5gotamento. sanitàrio rom rede coletora, será
obrigatória e ligação da rede domiciliar diretamente ao mesmo.
§2° Nas áreas onde não houver rede coletora deverão set ·adotadas soluções para o
destino final das águas servi.das, tais como:
1 - fosse séptica, filtro anaeróbio e sumidouro.., ou
n- fosse séptica, fi1troanaeróbico e ligação àred.edeáguaspluviais, quando houver.
§3º A ligação direta· das águas serviili5 à rede d.e águas pluvtais,. 1100 será permitida
§4º A destinação ,final de .ãguas servidas aos logradouros públicos, não será permitida,
em nenhuma hipótese.
§5° A construção de f~ em logradouros públicos não será permitida , exceto
quando se tratar de projetos especiais, desenvolvidos pelo município, em áreas de interesse
social
§6º As águas provenientes. das pias de cozinha e copas deverão passar por urna caixa
de gordura antes de serem esgotadas~
§7º Em todas -as mudanças de direção da tubulação principal de captação de esgotos,
deverão ser instaladas caixas de inspeção.

Art 125. Nas edificações institucionais e comerciâis .de elevada demanda deverão ser
1
instalados sanitários adequados ans portadores de deficiências iisicas~ mdusive com barras d
ap010.

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Parágrafo único. Em sanitários de edíficações com previsão de uso significativo de


1

crianças, deverão·ser instalados ·va50s sanitários e lavatórios adequados a essa clientela

Subseção II
Das instalações elétricas

Art. 126. Todas as -edificações deverão ter instalações elétricas, executadas de acordo
com as exigências da concessíonária e obedecerem às prescrições das ·nonnas técnicas
brasileira, bem como aos.:seguinres dispositivos específicos:
I - todos os compartimenros deverão dispor de ·Comandos para acender e apagar seus
'
..1
pontos de ilwninação, local.iz.ados ·nas proximidades do local ,de :acesso e nunca distantes mais
de 8,0üm (oito metros) do ponto aser controlado;
II - as alturas para :acionamento de dispositivos elétricos, deverão estar situadas entre
0,80m (oitenta centímetros) e l;OOm (ummetro)do piso do compartimento;
III - os incisos anteriores não se aplicam aos espaços de uso não privado, cujo controle
não deve ser realizado JYelos usuários, ,par.a não .co~rometer a segurança e o conforto
coletivo;
IV - os pontos de energia destinados à inst:alação de ·eletrodoméstioos, inclusive
aquecedores e equipamentos de informãtica devem dispor de dispositivo de aterramento
adequado; e,
V - os pomos de eneigia. destinados a equi.pamentos, com consumo elevado, ou
sensíveis às variaçõ~ de corrente, 'tais como aquecedores, aparelhos de ar condicionado,
informática, bomb~ e elevadeces devetão estar em circuitos ·especiais ·controlados por
"disjuntor" próprio,
Parágrafo úniro. Os .aparelhos de ar~ndicionado deverão estar protegidos da
incidência direta de raios solares, sem comprometer a sua ventilação e focaliz.ados de forma a
garantir mveis mínimos de ruídos .capazes de incomodar compartimentos proximos, e situados
a uma altura mínima de l,50m {um :metro e meio) de piso para um maior rendimento da
refrigeração.

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SubseçãoID
Das Instalações Espedais

Art. 127. As :instalações especiais~ tais <e<>mo rede tete'fonica, de proteção contra
incêndio, aparelhos 13díológi-cos, caJdeiras,. ·elevadores, ~os e filmilares, deverão ser
executados de acordo: com as presaições das nonnas técnicas- ~. e regulamentos
próprios de concessionárias <>li órgãos co~etentes, quando couber.

Art. 128. Os projetos: e ·a s· .instalações de ·c analização preventiva contra incêndio


deverão seguir as seguintes orientações:
1 - ·possuir reservatório :d' ~superior .e subterrâneo ou baixo, acrescido o primeiro
de reserva técnica para incêndio;
II - ter canalização preventiva, de· ferro~ com ramificação para as· caixas de incêndio
em cada um dos :pav.imetttos da .edificação;
III - ter caixas de incêndio· em fonna .de·paralelepipedos, <X>m dimemõeS lliÍnimas dé
0,70m de altura, O:,S<l de largura e--0,25 de profundidade e porta· oom vidro de 3mm (três
milímetros); e
IV - ter no máximo 30,00m (trinta metros) de dist.ancia. entre"os .hidrantes.
Parágrafo único. Hidrantes devem ser instalados ,próximos: as ~ dos prédios, e
quando afastad~ nas 'rias de .acesso, .ã exceção do bidrante so.bre o passeio que será
localizado junto à via de acesso.de viaturas e afastado.da edificação..

Art. 129. Os «J.uipamentos geradores de calor das edificações destinadas a abrigar


atividades industriais, devetão ser dotados de isolamento térmico;, admitindo-se:
I - distânàa· mínima de l ,O {um metro) dO teto ou~ (um metro e meio) quan
houver pavimento s0:perposto; ·C
H - distância mínima de l;O (um metrO) d.as paredes;

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Parágrafo único. Os equipamentos devem ser instalados com vãlvutas para fechamento
manual do suprimento de combustível, situadas 11róximas da entrada, preferencialmente
externa.

Art. 130. Os :compartimentos destinados à instalações de equipamentos geradores de


calor, deverão atender aos seguintes requísítos:
I - comtituírem, edifn:ações isoladas, não utilizadas para outras finalidades, com
paredes resistentes .ao fogo, podendo um :delas ser ailjacente ao prédio e as demais afastadas,
no mínimo 3,0 (três metros) ·de qualquer outra mnstrução no mesmo lote oo de suas divisas~
n - terem sistemas adequados de captação e lançamento dos gases provenientes da
combustão~

III - terem sistema de iluminação de emergência;. e


IV - disporem de., no mínimo, d'u.as .said~ amplas e sempre de.wbsmlldas, localizados
em paredes opostas, ou uma face totalmente 'livre, -com esquadria de material ·não comburente
que permita iluminação e ventilaÇão adequada;
Art. 13 L Nas ediflCaÇÕes ·onde serão· instalados aparelhos radiológicos ou
assemelhados, o compartimento deverá ser isolado .oontra.as radiaçõ~ na fomia estabelecidâ
pelas Normas T écnirn Brasileiras e legislação pertínente.
Art. 132. Será obrigatória a instalação de pára-raios, de aconio com as Normas
Técnicas Brasileiras -ABNT, nas ·edificações que ireUnam grande número de pessoas, bem
como em torres, construções elevadas 'e depósitos de explosivos e inflamáveis.

Seção XI
Das águas Pluviais

Art. 133. T<>das as edificações deverão gar..antir 10 escoamento das .águas pluviais ê ,
níveis, aceitáveis de funcionalidade,.~ bigiene,. amforto· e durabilidade.

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Art. 134_ Em observância .ao código ·civil e .à Lei 67·66n9, devera haver reserva de
espaço no terreno para passagem de canaliza.Ção de águ.as pluviais e esgotos provenientes de
lotes situados a montante.
§ 1º Os terrenos situados a montante, somente poderão extravasar ãguas pluviais
através dos terrenos a jusante, quando não for possível seu encaminhamento direto para as
ruas em que estão situados~-
§2º No caso ·de escoamento das águas pluviais através dos terrenos situados a jusante,
a travessia somente sení permitida através de canalí7...ação que não comprometa a sua
ocupação, devendo o interessado executar .as obras necessárias· e o proprietário da área
permiti-la

Art. 135. O escoamento d:$ ãgum:; ,pluviais· da área edificada deverá ser feito para a
sarjeta dos logradouros públicos através de dutos· sob ·OS passeios·.ou canaletas com grades de
proteção.
§ 1º As edificações constn.ó-das sobre linhas divisórias ou· no alinhamento do lote,
deverão ter as instalações necessárias para não lançarem .ãgua sobre os· terrenos adjacentes ou
sobre o logradouro público;
§2º A ligação de colekrres de águas pluviais à rede de esgotamento sanitário, é
terminantemente proibida;
§3º Durante a execução de obras, o proprietário do terreno fica responsável pelo
controle do escoamento das ãguas superficiais,.. efeitos de erosão ou infiltração, respondendo
pelos danos aos vizinhos, aos fo_gradomos públicos· .e ,à comunidade; pdo assoreamento e
poluição ambiental.

$etãoXD
Das Áreas de Estaâonamento de Veículos

Art. 136. Os locais paraestlcionamentoouguardadeveículos-são classificados em:

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I - Privativo - de utilização exclusiva e reservada e inte_grante de edifiéações


residenciais;
II - Coletivo - aberto ao uso da popu}.ação permanente e ffutaante da edificação;

Ili - Comercial - utilizado -,para guarda de veículos com fins lucrativos,.podertdo estar
ou não integrado à edifica.Ção.

Art 137. Somente estarão dispensados de focal para estacionamento ou guarda de


veículos, os projetos de edifieações~ noS seguintes~:
I - lotes com área inferior .a .2 00nl (duzentos metros .quadradas) e testada igual ou
inferior a 8,0in (oito metros);
Il - lotes cuja largura do '.acesso ·seja inferior :a. 3,7-0m (três metros e setenta
centímetros);
III - lotes situados :em logradouros cujo .ac.esso seja 'e m escada.ria ou rampa superior a
20% (vinte por cento); e
IV - Lotes situados em.:áAm de interesse social.

Art. 138. Serápermitido.que:as ~de :veículosexigidaspara~··edificações


ocupem âre~ liberadas pelos afustamentos laterais, frontais ou. de fundo~ desde que estejam
no mesmo nível do piso dos compartimentos de permanência prolongada~ edificações de
uso multifamiliar e não comprometa a .circulação dos pedestres.
r
§ l º Os projetos das edificações devem indicar graficamente a localizaçã> de cada vaga
de veículos e o esquema de circofução de acessos.
§2º Na impossibilidade ·d e dispombilizar áreas de estacionamento e guarda de veículos
suficiente dentro do lote, secá pennitido o USG de ·p arqueamento privativo situado num raio
máximo de 200m (duzmt.os metros), ·d esde que-.a vinculação seja previamente comprovada
através de escritura pilblica.
§3° Os parqueamentos privativos 'VÍneulad.os: .às edificações não poderão ter outra
destinação que a de estacionamento·ou guarda de veículos.

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Art. 139. As .entradas e saídas .dos estacionamentos .e garagens coletivo ou comercial,


quando o tote tiver ftete para mais de wn logradouro público, serãO feitas pela via de menor
importância à circulação,

Art. 140. Nas edifieações .residenciais multifamiliares <> estaeionamento privativo


deverá permitir a -entrada ·e saída, mdependentes para cada veiculo.
Parágrafo único, Não Sêi'á· pemlitída qµalquer instalação de âbastécimento,
lubrificação ou reparo ;na área de estacionamento e ·guarda de veículos.

Art. 141. As garagens dm; edificações residenciais deverão ter::


1 - pé-direito mínimo -de 2,20· (dois metros .e- vinte antimetros} com passagem livre
mínima de 2, lOm (dois metros .e dez -centimetros);
II - rebaixamento dos meio-fi<>S do passeio~ para acesso de vefallos, em extensão não
superior a 5,0m (cinoo metros); e
III - vão de entrada com Ja.rgura mlnima de 2.30 .(dois metros -e trinta centímetros)
acrescida de 0,20m (vinte centímetros) quando delimitada por paredes~

Art. 142. O número mínimo de v~ para veículos por tipo de edificações deverá
obedecer ao previsto no Anexo l
§1 ~No dimensionamento para se determinar o número de ~ de estacionameot~
as dimensões rninimas estão fixadas no Anexo r.e:ferido neste artigo.
§2° Para se calcular da área total de ~onamento, amsíderar-se-á um espaço
2
mínimo de 25,00 m ('Vinte e cinco metros ·quadradOs) por veículo,
§3º Em nenhuma hipótese {>Oderão ser computados para ·efeito do 4imensionamento, o
espaço destinado a estacionamento em logradouro público,. ou a destinação parcial ou total
deste para uso privado,
§4º Para efeito de cllculo, :referido no "~capuf" -deste artigo, considera-se área útil
aquela efetivamente utiliz.ada, excluídos depósitos, ·coiinhas, eira.dação de serviço e
similares.

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Art. 143. Para qualquer estacionamento <:o1etivo ·OU comercial., deverão ser previstos
vagas para os usuários portadores de deficiências na proteção de 2% (dois por ·cento) de sua
capacidade, comspondente o- minim.o !de uma, e espaçamento ;entre vagas de l,20m (um
metro e vinte centímetros).
Art. 144. As rampas de ·acesso de veícu1os. -não podetão ocupar mais de 0,50m
(cinqüenta centímetros) da largura do passeio.
§ 1º O acesso de veículos para .garagens -ou .área ,de estacionamento nãô deverá
interromper a continuidade do passeio inclusive ·quando houver desníveis.. caso em que serão
vencidos através de rampas longitudinais.
§2º Não serão permitidas rampas de acesso projetadas sobre a linha d' água ou leito da
via publica.
TITULOU
DA OCUPAÇÂO E USO DO SOLO
Capitulo I
Da Divisão Tenitorlal

Art 145. Para làcilitar -0 planejamento e -a ·execução dos serviços e obras necessários
ao bem estar da comunidade; o Município de Guarabll:a fica dividido em quatro áreas distintas
e integradas entre si, denoininadas:
1. Área Urbana- AU
Il. Área de Expansão Urbana - AEU
III. Área de Interesse Urbano - .AID
IV. Área Runíl - AR
§ 1º A delimitaçãb das ·áreas definídas neste attigo· será fixada em ·planta a ser
produzida e definida pela secretaria de fnfta'-Estnrtnra
§ 2º Para efeito de tributação, a legislação especifica nnmicipal poderá considerar
como área urbana as ánm de expansão m:bana e de interesse urbano.

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Art. 146. A :área mbana .compreende -os terrenos com ,e dificações e adjacências
diretamente atendidas,, no mínimo,, por dois sistemas de infra-estrutura básica
§ 1º Consideram-se como sistemas de infra-estrutura· bàsica, as redes de·
abastecimento de ãgua potãvel, esgotamento :Sanitário e .energia elétrica, ,além do transporte
público, coleta e tratamento deTesiduos sólidos,.. esc0Ja primária. e posto de saúde.
§ 2º Um imóvel sem considerado atendído por escola ou posto de saúde, quando
situadas a uma distancia máxima.de3 bn (três quilômetros).

Art. 147. A área de expansão urbana compreende os· terrenos loteados ôu não,
destinados ao crescitttenro .da área uTbana nos próximos 1O {dez) .anos, a partir da vigência
desta lei.

Art. 148. A área de interesse urbano compreende os terrenos situados além da áréâ de
expansão urbana, .cx:msid.erados para .fim de recreação~ !presel:vaçãO, industrial, núcleos
residenciais e outros fins especiais.

Art 149. A área rural compreende o restmte do território ão Município,, destinados às


atividades primárias e proteção dos recursos hídricos, podendo ser .destinada à expansão
urbana mediante lei especifica, ·na forma estabeleci.da no Plano Diretor.

Capitulo II
Do Sistema Viário
S~ol

Do Sistema de Estradas e aum..00s Mnniôpab

Art. 150. O sistema de .estradas :e .~os muriicipais é constituído pelas vias


existentes e previstm> localizadas nas áreas :rural e -de ,~ urbano, apresentadas em
planta oficial denominada. Sístema: Rodoviário Municipal, aprovada por legislação específica

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§1° A nomenclatura das estradas municipais será feita de .acordo com a legislação
estadual e federa) pertinente.
§ 2() Os caminhos. não ficani sujeitos à nomenclatura oficial.

Art. 151. Para integrar .o Sistema Rodoviário Muriicipal; as estradas e caminhos


existentes deverão ser destinados ao livre triiosrto :publico e atenderem ãs exigências técnicas
estabelecidas pelo Município_
§ 1º A oficiali:ração de estradas ou ·canrinbos em .áreas privadas somente será feita
mediante requerirnmto dos interessados e da doação à. ntunicipahd.ade da faixa de terreno
tecnicamente exigível.
§2º A doação da faixa da estrada ou caminho deverá ser feita, pelos próprietáriós das
glebas ou terrenos marginais, mediante documento público devidamente transcrito no registro
de imóveis.
§3º A doação oo mmücipio 'iia faixa de domínio, -das :estradas ou caminhos, Sêrá feita
sem que haja qualquer indenização pela Prefeitura.
§4º Fica reser \lado à municipalid.ade o direito de exercer fiscalização dos serviços e
obras de implantação ou pavimentação das .estradas i>U caminhos oficializados.

Art.152. As estradas <Jn ·caminhos dentro de estabelecimenro~ agrlcolas, pecuários ou


agro-industri~ abertas .ao trânsito público, além .de obedecerem às características técnicas
estabelecidas, deverão ser gravados p.eto pmprietário como servidão pública mediante
documento público transaito oo registro de imóveis.
Parágrafo :úni.ro. A .servidão pública de que: trata .este .artigo só poderá ser extinta,
cancelada ou alterada mediante anuência expressa daP.refeitura

Art. 153. As características técnicas para execuÇão de projetos. e obtas das estradas ôu
caminhos municipais serão ·estabelecidas pelo órgão competente do Municipio.
§ 1° Em nenhum caso, a largura da faixa de domínio poderá ser inferior a 20,00 m.
(vinte metros) nas estradas e a 15,00 m (quinze metros) nos caminlros.

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§ 2º Os proprietãrios dos terrenos margiruüs a estradas e -camll1hos, sãó obrigados a dar


saída às águas p'luviaís, não podendo obstruir ·o sistema feíto -para 'tal fim.

S~ãoD

Do Sistema Viário Urbano

Art. 154. O sistema viãrio uroano .é fonnado pelas 'rias·existentes nas áre~ urbanas e
de expansão urbana que estão :representadas.em planta-ofü::wintegrante do Plano Diretor.
§ l º As vias de circufação pública, constantes nos planos de urbanização e
parcelamento do solo, aprovados pela Prefeitura, passarão :a integrar a planta óficial dô
sistema viário urbano.
§ 2º Nas áreas mbanas e de eq:>ansãl:l Uibanas, a abertura de vias-de circulação deverá
ser .P recedida de autorização do órgão co~etente do Município.

Art.155. As vias wbanas destinadas à circulação públi~ -sãD-dassificadas de áCórdo


com suas funções no sistema em:·
1 - Via Arterial - VA
II - Via Coletora - VC
III - Via Local - VL
IV - Via de Pedestre - VP
§ 1º Consideram-se vias, .arteriais aquelas de maior importância rtô sistema,
caracterizadas por interseções em nível, ;ger.al'mente·controladas· por semáfcros, interligando
as vias coletoras e locais :às rodovias de .acesso ,e possibilitando ·<> trânsito entre regiões da
cidade, onde a velocidade máxima.permitida é de 60 km/h (sessentaqmlômetros por hora).
§ X' Consideram"-Se mm coletoras aquelas ,de- importância secundária no sistema, com
a função básica de coletar e distribuir o trânsito das :vias locais e :arteriais, -0nde a velocidade
máxima permitida é de.40 km/Ir (quarenta quilômetros por flora).
§ 3° Vias locais sãe aquelas de menor importância 110 si5tema; caracterizadas
interseções em nível não ®ntr<>ladas por semãfoT-Os; destinad115 principalmente ao acess

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local ou a áreas restritas, onde a -velocidade máxima permitida é de 30 kiil/h (trinta


quilômetros por hora).
§ 4° Consideram-« vias de pedestres aquelas destinadas. à cin:ulação de pedestres.
§ 5º As vias .arteriais 1e ooletor$, existentes .e previstas, constituem o sistema viário
urbano básico do Município, definidas através do :Plano 'Diretor.
§ 6º As características funcionais das vias urbanas serão ·est.âbe1ecidas pela Secretaria
de Infra-estrutura

Art. 156. As vias locais sem sai-da ( cul de sm;) serão permitidas, desde que providas de
retorno na sua extremidade, de forma que·petmita .a inscrição de um circulo com raio núnimo
igual à largura da nia

Art. 157. Qualquer plano de vias uibanas em~ ãreas ou terrenos a urbanizar, deverá
integrá-las às vias existentes, de forma a garantirieontinuídadedecin:ulação.

Seçãom
Do N'ftdamento e Alinhamento

Art. 158. Para impJantação de qualquer logradouro· púbfi.co,. deverá o interessado


submeter à aprovação pefo órgão competente· do Município~ projeto de alinhamento e
nivelarnento.
Parágrafo único. Considera-se logradouros públicos, todas .as.áreas não integtáiites dos
lotes, aprovados nos planos de ;parcelamento do rolo~ inclusive ;calçadas, prnças e áreas
remanescentes.

Art. 159. Nenhuma construção poderá ser iniciada sem que sejam aprovados, pelo
setor competente do Município; ·o · alinhamento ;e nivelamento da obra,, em função daquele
estabelecidos para-0 l~gradouro público conúguo.

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§ lº As cotas .do piso do .pavimento térreo ·serão no mínimo 0,50m (cinqüenta


centímetros) nas edificações residenciais e O?lOm (dez centímetros) em edificações comerciais
e industriais, acima do nível do meio-fio~
§ 2º A .cota do piso das d~dências de serviço e garagens das édifi cações
residenciais poderá ser reduzida a:té :0,30m (trinta amtímetros}, em relação ao nível
estabelecido para o pavimento térreo.
§ 3º Em edificações recuadas deverá ainda ser considerada uma declividadé mínima de
2% (dois por cento) entre o meio.fio e-qualquer ponto do piso do pavimento térreo.

Art. 160. Em terrenos atingidos por projeto .modificado de alinhamento do logradouro


público, aprovado pelo Município, ·o projeto de edifi.cação deverá atender as seguintes
condições:
1 - recuos estabelecidos .a partir do alinhamento modificado; e
n - nos avanços, o proprietário do imóvel solicitará à Prefeitura a investidura da área,
efetuando o pagamenlo correspondente ,quando aprovado~ ant.es de .~· concedida a licença
para edificar.

Capitulo III
Da Ocupação do Solo Urbano
Seção 1
Do Parcelamento do Solo

Art. 161. Considera-se ,parcclamento oo .solo, o ato pelo qual o poder público efetua a
divisão da terra em unídades j.uridícamente independentes,. cuja iniciativa poderá ser pública
ou privada.
§ l º A iniciativa é ,pública quando -0 poder pú'biioo, ao verificar a existência de área
não parcelada, promove a instituição de um plano mbaniStico disciptínador da forma como a
área deve ser urbaniz.ada.

b.
l4lhlhltilfb
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§ 2° A iniciativa é privada quando o proprietãrio da :área provoca o poder público,


apresentando plano mbanístico, solicitando sua aprovação.

Art.162. O Plano de Parcelamento do Solo de iniciativa .P rivada poderá ser aprovado,


rejeitado ou modificado, total ou~ pelo poder público, ·considerando:
I - O Plano Diretor e legislação pertinente~
a) O desenvolvimento mbano eeoonônúcodo Municípiô~
b) A defesa do meio ambiente;
e) As condições topográficas e .tisicas do solo; e
d) O interesse, paisagístico. histórico e artístico.

Art. 163. O parcelamento· do solo podera:. ser. ·efetuado· através dê Arr'uârtíento,


Loteamento, Rememhrarnent:o ou Desmemb1arnemo.
'§ l º Conside;ra.;se Anuament:o .a abertura de novas ·vias integrando o sistema viário
oficial.
§ 2° Considera-se Loteamento a subdivisão .do solo em quadras e lotes para fins de
ocupação urbana, mm a abertura da rede viãria de acessos.
§ 3º Considera-se Rememhramento,. a reu:nlão· de fotes contiguos, integrantes de
loteamento aprovado pel<> Município, sem modificação· do sistema viário:
§ 4º Consídera-se Desmembramento a subdivisão de lotes.. integrantes de loteamento
aprovado pelo Municipfo sem que haja ·qualquer alteração nos logradouros públicos
7

originalmente existentes ou previstos.

Art. 164. Nenhum proprietário de terra poderá efetuar o paroelamento do Sóló sem
prévio consentimento do Muníclpio~
§ l º As áreas destinadas aos h~gradouros públicos e outros ~uipamentos comunitários
constantes nos projetos de parrelam:ento do sofü aprovados~ passam a intégrar ó dómínio
público do Municipio, independentemente de qualquer indenização, a partir da data de
registro no Cartório de Registro de Imóveis.

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§ 2º O proprietário da terra é o principal responsàvel pela execução do Plano de


Parcelamento do So1o, inclusive dotação e transferência ao patrimônio ·publico das áreas de
uso público, respondendo civil e penaJmerrt:e· pela 1w> observância ,. na forma da legislação
pertinente.

Seção D
Dos Arruamentos e Loteamentos

Art. 165. Não poderão ser arruados ou loteados terrenos pantanosos ou sujeitos a

... inundações antes de executados os necessãrios serviços de aterro edreu:agem.


§ l º Qualquer curso d'.àgu.a só poderá ser aterrado ou desvia.do após prévia autorização
do órgão ambiental oompetente e do Município.
§ 2° Nos fundos de vale ou taivegnes, é ,obrigatória a reserva de uma faixa de
preservação natural, de for.ma .a atender .:à legislação ambiental, podendo ser destinada a
parques e equipamentos esportivos ao :ar· rrvre,. .a ·critério· do· óygão fiscali:zador dó meio
ambiente competente e da .Prefeitura municipal.

Art. 166. Da área lot.ead~ no mmimo de l0% (dez por cento) serão. d~os a praças
e jardins públicos e 5% (cinco porcento) para-equipamentos comwôtârios.
§ 1º As "vias projetadas devem ser :integradas ao sistema viário existente, de forma a
garantir o fácil acesso aos lotes..
§ 2º As áreas referidas neste.artigo~ nãiJ·poderau ficar-.entrefotes, nem ter declividade
acentuada, devendo .ainda tét~ pelo menos, 30o/.o(trinta por mtto) em um único bloco.

Art. 167. Os 1otesdestfuados a ooifica.ções de quâfquernatureza devem satisfazer às


seguintes condições:
I - fazer frente para qualquer logradouro público -0fícialmeme reconhecido; e
Il - ter uma testada ·e área míniina de·acon:lo' com a zorra onde se situa, conforme ô
Anexo n desta lei

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Parágrafo único_ Quando o lote estiver situado em esquina de logradouros públicos, a


testada deverá ser acrescida do afastamento, exigido para a zona em que·se situa, estabelecido
no Anexo II desta lei.

Seçãefil
Do Processo de Aprow~ do l>an=elamento

Art. 168. Para aprovação pelo Munidpio de parcelamento do solo, ó interessado


deverá cumprir as seguintes etapas:
1 - Consulta prévia;
II - Pré-Plano de parcelamento~
III - Plano de parcelamento; e
IV - Projetos executivos.

Art. 169. A consulta fprévia devem ser feita .mediante requerimento do interessado,
acompanhado de uma planta de·situação do terreno, 'SOOcítando as diretrizes para o traçado do
sistema viário e áreas para equipamentos commri:t.ári:os e :tipo de uso do so'lo permitido.
Parágrafo único. No prazo máximo de 30(trintaJ dias, deverá o ·setor competente do
Município fornecer ao interessado a planta-com as diretrizes estabelecidas.

Art 170. A segunda .etapa do pr-ocesso consiste na apr.esentaÇão de um Pré-Plano,


com plantas e memorial descritivo, assinados pelo proprietário e profissional habilitado e
registrado no CREAIPb, através de requerimento solici13nd0 sua :aprovação, acompanhados
dos seguintes documentos:
I - Título de domínio plm.o uu uso de posse dD terreno; e
II - Certidão Negativa de tributos nnmicipais, relativos ao imóvel
§ 1º O Pré-Plano deverã .ser elabor.ado de acordo com :as diretrizes estabelecidas pela
Prefeitura, contendo as informações necessárias sobre :o seguinte:
a) Indicação do traçado dO .siStema viário~.

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b) Disposição das quadras, lo1es e áreas destinadas ao uso público;


e) Dimensões dos lotes e áreas públicas;
d) Previsão do número de lotes e arcas destinadas .a-cada tipo de uso; e
e) Solução esquemá.tica-da tetraplaJlagem e drenagem do terreno.
§ 2° No prazo máUmo correspondente a. 30(trinta) dias, deverá o setor competente do
Município se pronunciará sobre a proposta
§ 3° Se no prazo de :06 (seis) meses nãô for :apresentado o .Plano definitivo de
parcelamento, ficara cancelado o processo.

Art. 171. O Plano definitivo de paroelamertto deverá ser elaborado de fortna a atender
às recomendações da Prefeitura;, ·COm base no Pré-Plano, e devidamente assinado pelo
interessado e profi~ional habilitado com registro no CRE.A/Pb, constando obrigatoriamente o
seguinte:
I - Plantas e memorial descritivo contendo todas as.info~ estabelecidas no§ 1º
do artigo anterior. oom indicações precisas e definitivas;
II - Identificação numérica das quadras e lotes, e especificação de usos;
Ili - Cálculo das áreas totais do terreno, do ·sistema víário, de preservação ambiental e
de equipamentos comunitários;
IV - Projetos de terrapl~ e drenagem, rommdo pedis longitudinài.s e
transversais, bem como locaÇAo topográfica; e
V - Termo de ro.mpronrisso ·do requerente, declarando ·execut;aT a urbaniução do
terreno em absolutà c:onfonnidade .com o Plano de parcelamento, e tramferit ao domínio
público mediante escritura pública,, ·sem qualquer ônus •p ara 'O Município, as ·áreas destinadas
ao uso público.
§ 1º No caso de localização do empreendimento .e tn áremi ,que rornprornetam a
segurança, áreas de preservação .ambiental, 'h istórica ou artística, bem como de salubridade
duvidosa, deverá ser ainda apresentado parecer técnico dos órgãos competentes.
§ 2º No prazo máximo 'Correspondente a 30 (trinta) .dl~ devera o setor competente do
Município se pronunciará sobre o assumo_

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Art. 172. Aprovado um Plano rle Loteamento -OU ArruamentQ o proprietário do terreno,
dentro do prazo de90(noventa) dias, d.everâ provídencia:r:aesaiturade doação, '3 0 Município,
das áreas que p$sarão a integrar o pa:trimhnio público~ onde d'eve constar:
I - Obrigações e encargos para oom a Prefeitura; relativa.:; às oh~ a executâI'; e
II - Obrigação do proprieüírio do imóvel de não ,efetuar a venda de lotes antes da
execução dos serviços mínimos; prev.iStos. nesta lei ·e a respectiva aceitação pelo setor
competente do Município.
§ lo -O Plano de Loteamel1to. <JU Amlament<> aprovado,, rara parte integrante da
escritura de doação.
§ 2º Se o terrm.o estiver gravado por hipoteca, será maispensâvél a ãrtuência do
hipotecário à doação.

Art. 173. Os serviços mínimos, aga .execução, pelo proprietário dó irnóvel, sem
qualquer ônus ao Município, neciessários para o reoorihecimento e aceitação de um
Loteamento pela Pref~ são:.
I - Locação de todas .as.iquadras e lotes com maroos imperecíveis;
II - Abertura das vias públicas com os serviços.de terraplanagem prevístos em projeto
de pavimentação;
III - Rede de drenagem .de águas pluviais superficiaiS;. inélusive meio fio e lirtha
d'água; e
IV - Rede de abas1eàmen!o: d' água potável e de energia elétrica, de acordo com as
exigências dos co~ionários.
§ 1° No caso de um plano apenas.de Arruamento,. não será .necessário atender ao inciso
§ 2° Poderãoset exigidos~ mediatm?Decreto MUnicipal, .a execuçãôde outros serviços
e obras, desde que comprovado sua necessidade tmdo em vista o .interesse público.
§ 3° Poderão -ser diSpensados. totalmente ou parciahner:rte, a critério da Prefeitura, os i
serviços e obr~ referidos. fX> capm d'est.e m!igo,. os,Jote.amentos populares situados nas áreas
de interesse social definidac; no Plano Diretor.

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Art 174. Para o inicio de execução :dos serviços e obra<i exigidos, o interessado deverá
requerer a devida licença da Prefeitura, acompanhado dos seguintes elementos:
1. Plano de Urbanização completo, :com :todôs ():S seus projetos executivos aprovados
pelos órgãos competentes;
Il. Cópia da esaitura referida no artigo l72 e Certidão de registro em Cartório do termo
de compromisso relativo à ulbaniz.ação do terreno;
III. Certidão negativa de tributos ·municipais do proprietário do imóvel e comprovante de
pagamento da taxa de licença para execução das ·obras;
IV. Cronograma de execução dos serviços e obras; e
V. Cópia do registro no CREA/Pb da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART dos
responsáveis pela execução ·dos serviços e obras.
§ l º Ficará automaticamente tev()gada a aprovação ·d o Plano de Loteamento ou
Arruamento, se o interessado não requerer :a licença para execução da urbanização após um
ano da aceitação correspondente.
§ 2º A licença para executar a~ podera vigorar por um período de um a três
anos, a critério do município.
§ 3° A licença,, de que trata este artigo, poderá ser revogada se não forem executados,
nos prazos fixados no cronogrm::na,, os serviços e"obi:m prev~~
§ 4º A -concessão da licença, referida neste .artigo~ não isenta o imóvel do imposto
territorial urbano no período de execução das obras-e servi~.

Art. 175. Para .efeito de fiscaliz.ação pela Prefeitura, deverão ser mantidós no locàl dos
serviços e obras de urbaniz.ação, c:ópia da li~ do Plano aprovado e respectivos projetos.
Parágrafo único. A fiscalização Municipal não exllnirá <>proprietário do imóvel e os
profissionãis responsáveis pela execução, das r~ilidades previstas no Código Civil e
dos danos que porventura possam acarretar a terceiros.

Art. 176. Concluídos os serviços e-0brm ,referidos no artigo anterior, e apresentados os


certificados de sua aprovação pelo Município e concessíooários competentes, o interessado
0

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deverá requerer ao Prefeito as providencias para promover \ .oficialização do loteamento ou


arruamento.

Art. 177. O reoonhecirnento oficial do loteamento ·Ou anuamento será feitó através de
Decreto do Prefeito Munici~ ~o em ·paRCer' técnico . do órgão de fiscalização
competente quanto ao atendimento às: exigências. estabelecidas nesta te~ com conseqüente
autorização de desvinculação dos lotes se for .o cCSSO.
§ 1º Para que o proprietário 4o imóvel possa efetuar o registro de um Loteamento no
Cartório de Registro de Imóveis e iniciar a venda de fotes, sera necessária a publicação do
Decteto Municipal de Reoonhecimento .dõ Loteamento.
§ 2° Não caberá â Prefeitura qualquer responsabilidade pelas diferenç~ que
porventura vierem a serem encontradas pelos. interessados na forma e·dimensões dos lotes, em
relação às constánles oo Plano aprovado.
§ 3° Não será expedida licença para alnstrução de qualquer natureza, em áreas
loteadas, sem que tenha sido aceitas na forma deste artigo..

Art.178. Os loteamentos .que, na data da publicaçãô desta lei, tiverem sido aprovados
pela Prefeitura Municipal, ·ficam isentos dli5 exigências estabelecidas nesta lei.

Art.179. A Prefeitura poderá. impedir ou fará demolir~ usando os instrumentos


previstos em lei, as edificações em lotes irregulares ou em loteamentos não reconhecido
promovendo judicialmente a respoosabilidad~civil' e criminal dos infratores.

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Capitu1om
Zoneamento de Uso do Selo

Seção I
Classificação de Usos

Art. 180. As áreas, utbana e ·de ,expansão urbana do município de Guarabira,


obedecerão a um zoneamento de·uso do solo, de forma a racionalizar a ocupação e permitir
um desenvolvimento mbano ordenado.
Parágrafo únic.o. Os terrenos, quadras, lotéS, edificaçõe.s e compartimentos somente
poderão ser utilizados 'para os usos previstos nesta Lei ·"" devendo ainda obedecer as
prescrições estabelecidas para cada zona onde eslivetemsi:tll3dos..

Art. 181. O uso do ·solo .Para efeit'(') de z..oneamento ,ôbedecerã à seguinte classificação:
1 - Residencial;
II - Comércio, Serviços e Institucional; e
III - Industrial
§ 1º Os tipos de edificações c.ontidos em <:ada um dos usos emabeJecidos neste artigo,
integràl11 o Anexo m.
§2º A regulamentaçãO complementar necessária para enquadrar determinada atividade
na classificação estabelecida, 1ieverá ser objeto de Decreto Municipal.

Seção II
Usos por Zona

Art. 182. Para disciplinar o uso do :solo, as área.$, w'bana e de expártSão urbana do
Município de Guarabira, ficam divididm em parcelas de terreno com usos restritos,
denominadas zonas, abajxo d~ com respectivas. siglas:
I - Zona Residencial Adensável - ZRA

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II - Zona Residencial Intensiva - ZRI


III - Zona Residencial Extensiva- ZRE
IV - Zona Especial Residencial - ZER
V - Zona Comercial Central - ZCC
VI - Zona de Preservação Ambiental - ZPA
VII - Zona de Interesse Turístico - ZIT
VIII - Zona Industrial - ZI
IX - Zona de Preservação Histórica -ZPH
X - Zona de Grandes F.quipamentos-ZGE
§ l º A delimitaÇão das zonas,. referid~ neste anigo, será definida e elaborada em ação
conjunta das Secretárias de Meio Ambiente e lnfra-.Estrutura denominada Planta de
Zoneamento do Uso do Sól<l ~Áreas, Uri>ana e de Expansão 'Urbana
§2º A zona de Interesse Turístico do Memorial Frei .Damião, integra a área de
Interesse Urbano.

Art. 183. Para cada uma das zonas, discriminadas no artigo anterior, serão fixados os
usos permitidos e tolerados, por parte da Secreta.ria de Infra-Estrutura
§ 1º Para expedição da licença de comtrução ou ftmci:onamento, das atividades de uso
tolerado, o órgão competente do Munidpío devera analisar a a>nveniênciã da instalação, em
função do impacto oom a vizinhança.
§2º Os usos não discriminadm romo peunitidog ou tolerados, são considerados
proibidos pata a zona em questão.

Art. 184. A instalação de posto de abastecimento--e de serviços de veículos, inclusive


oficinas mecânicas, somente sera pennitida .se situado a· uma distancia mínima de 200m
(duzentos metros) de equipamentos que mm::eut1e grande nwnero de pessoas, tais com
instalações culturais, esportivas e recreativas~ bem como unidades de educação e saúde.

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Art. 185. Qualquer estabelecimento que provoque poluição atmosférica acima dos
níveis aceitáveis, a critério do órgão de controle do meio ambiente competente, bem como
fábrica de explosivos ou inflamáveis, não poderá ficar localiz.ado a uma distância inferior a
600m(seiscentos metros) de edificações residenciais, culturais, esportivas, recreativas,
escolares, serviços de saúde, hospedagem e de abastecimento.
Parágrafo único. À distância de localização, referida neste artigo, poderá ser reduzida,
desde que comprovadas as condições de segurança, a critério do órgão público competente.

Seção IIl
Ocupação das Edificações nos Lotes

Art.186. As edificações deverão ocupar área e espaço, nos lotes, limitados pelos
seguintes fatores:
1 - Coeficiente de Aproveitamento~
II - Taxa de Ocupação; e
Ill - Afastamentos, frontaJ, laterais e de fundos, em relação às divisas do lote,
conforme Anexo II.
§1º Os valores máximos admitidos para Coeficiente de Aproveitamento e Taxa de
Ocupação, por zona, estão estabelecidos no Anexo supramencionado.
§2º Nos casos de lotes com mais de uma frente, todas deverão obedecer aos valores de
afastamento frontal, sendo os demais considerados laterais.
§3º Para efeito de afastamentos, não serão consideradas as áreas com pérgoJas ou
marquises e de subsolo com coberta igual ou inferior à cota do meio fio.
§4º Entre duas edificações, em um mesmo lote, deverá ser o dobro do afastamento
lateral estabelecido para cada um isoladamente.

Art 187. Considera-se Coeficiente de Aproveitamento, a divisão da soma das áreas Q


construídas de todos os pavimentos pela área total do lote. ~

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Parágrafo único. As áreas de construção no subsolo, em pilotis, destinadas a


equipamentos das instalações acima do último pavimento, toldos, pergolados e beirais, não
serão consideradas no calculo do coeficiente de aproveitamento.

Art. 188. Considera-se Taxa de Ocupação, a relação entre a área da projeção ortogonal
da edificação e a área total do lote.
Parágrafo único. As áreas de construção no subsolo, pergolados, marquises e beirais,
não são computados para efeito de taxa de ocupação.

Art. 189. Nas edificações multifamiliares, tipos R3 e R4, deverá ser destinado um
mínimo de 20%(vinte por cento) da área total dos afastamentos para ajardinamento.

Seção IV
Das Áreas de Preservação Ambiental

Art. 190. Além das zonas especificadas no art. 182 desta Lei, consideram-se áreas de
preservação ambiental, as seguintes:
I - Os terrenos marginais aos rios, riachos e córregos;
II - As áreas em tomo de lagoas, lagos, estação de tratamento de água e de esgotos,
reservatórios de água naturais ou artificiais, nascentes, inclusive olhos de água, seja qual for
sua localização; e
III - As encostas ou parte destas que tenham declividade superior a 45°(quarenta e
cinco graus), bordas de tabuleiros ou chapadas e .topos de morros, montanhas ou serras.
§1º Os limites das áreas referidas nos incisos 1 e Il, deste artigo, devem obedecer à
legislação ambiental vigente.
§2° Em todos os casos, referidos neste artigo, é proibida a derrubada, queima ou
devastação da vegetação, ficando as áreas destinadas para fins paisagísticos
§3º É obrigatório, ainda, a preservação permanente dos revestimentos vegetais
destinados a impedir ou atenuar erosões.

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Art. 192. As áreas destinadas a praças, jardins e paisagismos, em nenhuma hipótese


poderá ter mais de 10% (dez por cento) ocupados por edificação de qualquer natureza.

Seção V
Das Áreas de Interesse Histórico

Art. 193. Além da zona ZIH, são consideradas de preservaçãó histórica, áreas e
edificações isoladas, que por suas características construtivas ou de interesse histórico,
integram o patrimônio artístico e cultural do município.
Parágrafo único. As áreas e edificações, referidas neste artigo, serão definidas
mediante decreto do Poder Executivo Municipal.

Art. 194. Nas áreas de interesse histórico devem ser observados os seguintes aspectos:
1 - Não serão permitidas reformas que descaracterizem as edificações dignas de
preservação por sua arquitetura e valor artístico ou cultural~
II - Os volumes das edificações, citadas no inciso anterior, deverão ser mantidos,
conservando-se inclinações, alturas e materiais das cobertas; e
llI - As construções novas não deverão ultrapassar a altura de 8,00m(oito metros), e
ter cobertura em telha cerâmica ou similar.
§ l 0 A Prefeitura poderá incentivar a restauração arquitetônica das edificações
caracterizadas como de interesse histórico.
§2° Nas obras de restauração, total ou parcial, setá pemtitido, retirada de anexos sem
mérito arquitetônico e a realização de adaptações necessárias a uma melhor utilização do
imóvel, sem restrições para melhor ordenação dos espaços internos.
§3º As construções novas não poderão ser imitações da arquitetura objeto de
preservação, bem como reduzir ou impedir a visibilidade originária da área preservada.
Art. 195. Os projetos de obras, nas áreas de interesse histórico, de iniciativa pública ou
privada, devem ser submetidos à apreciação dos órgãos competentes.

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§1º No âmbito do municipal, considera-se competente para a apre.éiação referida neste


artigo, o Conselho de Desenvolvimento Urbano.
§2º O poder executivo poderá estabelecer, através de decreto, normas complementares
para intervenções nas áreas de interesse histórico, ouvido o órgão colegiado.

Capítulo V
Da Caracterização dos Imóveis
Seção 1
Nomenclatura dos Logradouros

Art. 196. Os logradouros públicos municipais receberão nomenclaturas oficial,


instituída por Lei, não sendo permitidos:
1 - Nome de pessoas vivas; e
II - Denominação que seja repetição de outra já existente;

Art. 197. A denominação oficial dos logradouros públicos deverá ser objeto de placas
indicativas, padronizadas mediante decreto municipal.
§1º Na padronização das placas devem ficar estabelecidas as dimensões, letras e cores~

atendendo aos requisitos técnicos de comunicabilidade e visibilidade.


§2º As placas, com a denominação dos logradouros, serão colocadas em postes
padronizados ou nas paredes das edificações, em local que permita ampla visibilidade.
§3º Em cada placa indicativa das vias urbanas, imediatamente abaixo da denominação,
deverão ser indicados os números limites das edificações existentes no trecho da quadra
§4º Nas vias urbanas continuas, desenvolvidas em direção que sofra variação de até
45°(quarenta e cinco graus), qualquer que seja a direção, deverá ter apenas uma denominação.
§5º A implantação, das placas dos logradouros públicos, é privativa da prefeitur
podendo ser executada pela iniciativa privada mediante autorização do poder legislativo.

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Seção II
Numeração dos Imóveis

Art. 198. Todos os imóveis situados em logradouros públicos deverão ter numeração,
em lugar visível, obedecendo ao estabelecido pela Prefeitura
§ 1º Competem ao proprietário do imóvel, a colocação e conservação da sua
numeração.
§2° A Prefeitura poderá determinar a substituição ou remoção da numeração dos
imóveis, desde que a mesma não atenda ao disposto na legislação vigente ou comprometa a
estética.

Art. 199. A numeração dos imóveis deve ser iniciáda na origem do logradouro,
correspondendo ao número mais próximo da distância, em metros, até o centro do lote.
§1º Considera-se origem do logradouro, a extremidade mais próxima no núcleo
histórico.
§2º A partir da origem do logradouro, aos imóveis situados à direita serão atribuídos
números pares e conseqüentes números ímpares à esquerda.
§3º A numeração de novas edificações será fornecida pela Prefeitura juntamente com
o habite-se.

Art. 200. A revisão da numeração dos imóveis existentes e que não atendam a
disposto nesta Lei, deverá ser efetuada pelo setor competente do município.

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TITULO III
DA FISCALIZAÇÂO, DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Capitulo 1
Da Fiscalização

Art. 201. A fiscalização das obras e do uso do solo será exercida pela Prefeitura
através de seus setores competentes.
§1º Os responsáveis pelos serviços e obras, a que se refere este artigo, ficam obrigados
a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal.
§2º O servidor, responsável pela fiscalização, deverá identificar-se perante os
responsáveis ou seus prepostos.

Capitulo II
Das Infrações

Art. 202. Constitui infração toda ação ou omissão que contraria as disposições deste
Código e demais legislação complementar pertinente.
§ 1º Qualquer infração levada ao conhecimento da autoridade municipal competente,
por servidor público ou pessoa fisica que venha a contatar, acompanhada de prova
documental ou devidamente testemunhada, dará moti,•o à lavratura de auto de infração.
§2º A comunicação, mencionada no parágrafo anterior, deverá ser feita por escrito,
devidamente assinada e com identificação e endereço do autor.
§3º Recebida à representação, a autoridade competente providenciará as diligências
necessárias e tomará as providências cabíveis.

Art. 203. Contatada a infração, será lavrado, pelo servidor municipal competente, o
respectivo auto de infração.
§1º Auto de infração é o instrumento no qual consta a descrição da ocorrência que
caracterize a inobservância da legislação, por pessoa fisica ou jurídica.

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§2º A notificação da infração deverá ser feita pessoalmente, podendo ser ainda por via
postal, com aviso de recebimento, ou por edital_
§3º A assinatura do infrator, no auto, não implica em confissão nem aceitação dos seus
termos.
§4º A recusa da assinatura, no auto, pelo infrator, não impedirá a tramitação normal do
processo.

Art 204. O auto de infração deverá ser lavrado com precisão e clareza, sem
entrelinhas, emendas ou rasuras, contendo as seguintes informações:
I - Localização da obra ou serviço;
Il - Nome do infrator ou preposto e respectivo endereço;
Ili - Data da ocorrência;
IV - Descrição sucinta da ocorrência e os dispositivos violados;
V - Penalidade cabível;
VI - Intimação e praz.o para apresentação de defesa; e
VII - Identificação e assinatura do servidor que autuou, do autuado e de testemunhas.
Parágrafo único. As omissões ou incorreções,, no Auto de Infração, não acarretarão
sua nulidade quando constarem do processo elementos suficientes para caracterização da
infração e do infrator.

Art. 205. O autuado terá um prazo de 15(quinze) dias para. apresentar defesa, a partir
da data de recebimento da notificação.
§1º A defesa far-se-â por requerimento dirigido ao Prefeito, instruído com a
documentação que for julgada necessária
§2º A apresentação de defesa no prazo legal, suspende a exigibilidade da multa
cabível, até a decisão da autoridade administrativa competente.
§3º O despaeho do Prefeito deverá tomar por base o relato da vistoria e a contestação
técnica do órgão responsável pela aplicação do auto às razões apresentadas pela defesa.

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Art. 206. Na ausência de defesa ou sendo esta julgada improcedente, serão impostas as
penalidades pelo órgão competente municipal.
Parágrafo único. No caso de despacho favorável ao recurso de defesa, cessará a
intimação.

Capitulo Ill
Das Penalidades
Seção 1
Disposições Preliminares

Art. 207. As infrações a qualquer dispositivo desta Lei ficam sujeitas às seguintes
penalidades:
1 -Multa;
II - Embargo;
III - Interdição; e
IV - Demolição.
§ 1º As infrações referidas neste artigo, poderão ser aplicadas ao responsável técnico,
ao proprietário ou a ambos simultaneamente, conforme o caso.
§2º A aplicação das penalidades não se sujeita à ordem em que estão relacionadas
§3º A aplicação de uma das penalidades não prejudica a aplicação de outra, se cabível.
§4º A aplicação de penalidade de qualquer natureza não exime o infrator do
cumprimento das obrigações a que esteja sujeito, nos termos desta Lei.

Seção Il
Das Multas

Art. 208. Imposta multa como penalidade, o infrator será notificado para efetuar o( l
pagamento no prazo de 15(quinze) dias. ~

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§1º A aplicação da multa poderá ser em qualquer época, durante ou depois de


constatada a infração.
§2° As multas não pagas, nos prazos legais, terão seus valores monetários atualizados
com base nos índices oficiais aplicáveis, serão inscritas em dívida ativa e o débito
correspondente judicialmente executado.
§3° Os infratores que estiverem em débito, relativo a multas municipais, não poderão
receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a prefeitura, participar de licitações,
celebrar contratos ou termos de qualquer nature1..a ou transacionar com a administração
municipal.

Art. 209. As multas previstas nesta Lei serão calculadas com base na Unidade Fiscal
do Município.
§ 1º As multas impostas serão aplicadas de forma gradual de acordo com a gravidade
da infração, as suas circunstancias e os antecedentes do infrator.
§2° As reincidências, quando o infrator repetir a mesma infração, mesmo que em outra
obra ou serviço, depois de transitado em julgado, terão o valor da multa multiplicado
progressivamente, de acordo com o número de vezes em que for verificada a infração.

Art. 210. As multas aplicávejs ao profissional ou firma responsável pelos projetos ou


planos e execução dos serviços ou obras, são as seguintes:
1 - 200% (duzentos por cento) da Unidade Fiscal, por apresentar projeto ou plano em
desacordo com o local, falseando, medidas, topografia, cursos de água, cálculos, memoriais
justificativos ou outros elementos relevantes, bem como inobservância de alinhamentos e
nivelamentos.
Il - 300% (trezentos por cento) da Unidade Fiscal, por assumir responsabilidade
técnica e entregar sua execução a terceiros, ou imperícia técnica de obras, serviços e
instalações, com prejuízos ao interesse público.

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Art. 211 . As multas aplicáveis ao proprietário, correspondentes a 300o/o(trezentos por


cento) da Unidade Fiscal, são por:
1 - Início da obra ou serviço sem responsável técnico habilitado segundo as prescrições
estabelecidas nesta lei;
II - Danos causados à coletividade ou ao interesse público, decorrente de má
conservação das fachad~, marquises ou balanços;
Ili - Ocupação da edificação sem habite-se;
IV - Utilização da edificação para fins diversos do declarado em projeto aprovado; e
V - Não atendimento à intimação para construção, reparação ou reconstrução de
vedações e passeios.
§1° Além da multa, caberá ainda o embargo pela infração descrita no inciso.
§2° Além da multa, caberá ainda a interdição pelas infrações descritas nos incisos II,
III e IV.

Art. 212. As multas aplicáveis simultaneamente aos profissionais ou firmas


responsáveis e aos proprietários, são as seguintes:
1 - Execução de obras ou serviços sem a licença exigida ou em desacordo com o
projeto ou plano aprovado, e ainda por alteração dos elementos geométricos essenciais;
II - Não cumprimento de intimação em virtude de vistoria ou determinação constante
no laudo de vistoria;
m - Construção ou instalação executada de maneira a pôr em risco a estabilidade da
obra ou a segurança desta, do pessoal empregado ou da coletividade;
IV - Inobservância das prescrições legais sobre equipamentos de segurança e proteção;
V - Ausência do projeto aprovado e demais documentos exigidos, no local da obra; e
VI - Colocação de materiais no passeio ou logradouro público.
§ 1° Às infrações descritas nos incisos 1, II, Ili e IV serão aplicadas multa no valor de
300% (trezentos por cento) da Unidade Fiscal, além da penalidade de embargo.
§2° Ás infrações constantes dos incisos V e VI serão aplicadas multas no valor de
200% (duzentos por cento) da Unidade Fiscal.

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Art. 213. Por infração a qualquer dispositivo desta lei, não especificado nos artigos
210 a 212, poderão ser aplicadas multas ao infrator entre lOOo/o(cem por cento) a
300%(trezentos por cento) da Unidade Fiscal, fixadas atrav~ de decreto municipal.

Seção Ili
Do Embargo

Art. 214. As obras em andamento sejam elas de reforma, construção ou demolição,


serão embargadas nos casos previstos no §1° do Art. 211 e §1° do Art. 212, bem como quando
não observados alinhamentos ou nivelamento estabelecidos.
§1° A verificação da infração será feita mediante vistoria realizada pelo órgão
competente municipal que emitirá notificação ao responsável pela obra.
§2º Verificada a procedência da infração, será determinado o embargo da obra,
mediante lavratura de termo, pela autoridade competente, no qual deverão ser relacionadas às
providencias exigidas para o seu prosseguimento.
§3º Os serviços ou obras que forem embargados, deverão ser imediatamente
paralisados.
§4° O embargo somente será suspenso quando forem eliminados as causas que o
detenninaram e pagamento das multas devidas.

Art. 215. Feito o embargo e lavrado o respectivo auto, o responsável pela obra ou
serviço, poderá apresentar defesa no prazo de 5(cinco) dias, a partir da data de recebimento do
termo.
Parágrafo único. O comprovante de entrega do termo de embargo ao responsável pe a
obra ou serviço, constituirá documento básico para ajuizamento da ação competente.

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Seção IV
Da Interdição

Art. 216. Compete ao Município, em qualquer época, declarar a interdição de uma


obra concluída ou de uma ou mais de suas dependências, quando constatar as infrações
descritas nos incisos II, III e IV do artigo 211, bem como se apresente em condições que
ofereça perigo e risco de caráter público.
§1º A interdição, referida neste artigo, dar-se-á após vistoria proce.dida pelo setor
competente, mediante emissão do auto de interdição.
§2º Tratando-se de edificação habitada ou com qualquer outro uso, os ocupantes
devem ser notificados da irregularidade e intimados a desocupar o imóvel.
§3° O município, através do órgão competente, deverá promover a desocupação
compulsória da edificação se houver insegurança manifesta, com risco de vida ou de saúde
para os ocupantes ou trabalhadores.
§4º Não atendida a intimação de desocupação, o município deverá tomar as
providencias legais cabíveis, com a urgência que se fizer necessária.
§5° A interdição só será suspensa quando forem eliminadas as causas que a
detenninaram.

Seção V
Da Demolição

Art. 217. O município poderá determinar a demolição de qualquer obra, quando


constatar uma ou mais infrações que se seguem, para as quais o infrator seja autuado e não
atenda às exigências legais, no prazo determinado.
I - Execução de obra sem a devida licença, para construção, que atenda ao disposto
nesta lei;
II - Inobservância de alinhamento ou nivelamento determinados pelo órgão
competente municipal, bem como flagrante desrespeito ao projeto aprovado; e

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III - Apresente risco que comprometa a segurança da comunidade.


§1º A demolição será imediata se for constatado risco iminente de caráter público.
§2° Constatada a infração, o setor competente do município, procederá a intimação ao
proprietário da obra para proceder à demolição ou atender às exigências necessárias, nos
prazos estabelecidos.
§3º Não sendo atendida a intimação para demolição, esta poderá ser efetuada pelo
Município, correndo por conta do proprietário as despesas decorrentes.
§4º A demolição poderá não ser imposta para a infração prevista no inciso I, deste
artigo, desde que a obra, embora clandestina, atenda às exigências deste Código e que seja
providenciada a sua regularização, com o pagamento das multas cabíveis.

Art. 218 É passível ainda de demolição, toda edificação que, pela deterioração natural
do tempo, seja ruinosa ou insegura, capaz de apresentar risco a segurança dos seus ocupantes
ou à coletividade.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o órgão competente do Município,
após vistoria, emitirá notificação ao proprietário e aos seus ocupantes, se for o caso, fixando
prazo para inicio e conclusão dos reparos necessários, sob pena de demolição.

Art. 219. Quando a obra estiver licenciada, a demolição dependerá da anulação,


cassação ou revogação da licença para construção emitida pelo Município.
Parágrafo único. A cassação da licença, para execução de obras ou serviços, dar~se~á
quando o projeto ou plano for modificado sem autorização do setor competente, ou quando
não forem atendidos aos dispositivos desta Lei.

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Capitulo IV
Disposições Finais e Transitórias

Art. 220. Para efeito de cobrança de taxas e impostos municipais, os imóveis urbanos
classificam-se, de acordo com suas localizações, materiais utilizados, estrutura, dimensões do
lote e área construída, em:
I - Padrão Baixo~

II - Padrão Normal;
III - Padrão Alto; e
IV - Padrão Luxo

Art. 221. Consideram-se imóveis de padrão baixo aqueles que atendam, pelo menos
duas, das seguintes condições:
1 - Localiz.ado em área de interesse social, em lote com testada inferior a 10,00m (dez
metros);
II - Estrutura de elevação em alvenaria, coberta com madeira e telha cerâmica;
III - Piso de cimento, revestimento com massa única e pintura a cal; e
IV - Área construída com até 60,00m2 (sessenta metros quadrados).

Art. 222. Os imóveis de padrão normal devem atender, pelo menos, duas das seguintes
condições:
1 - Localizado em zona urbana ou de expansão urbana, em lote com testada entre
10,00m (dez metros) e 13,00m (treze metros);
Il - Estrutura de elevação em alvenaria cintada e coberta com laje em, pelo menos,
uma de suas dependências;
III - Piso revestido com mosaico ou cerâmica comercial e pintura a cal; e
IV - Área construída com até l 80,00m2 (cento e oitenta metros quadrados).

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Art. 223. São considerados de padrão alto, os imóveis que atendam a, pelo menos, três
das características abaixo:
I - Localiz.ado em área urbana ou de expansão urbana, em lote com testada superior a
13,00m (treze metros);
II - Estrutura de elevação em alvenaria cintada e uso de concreto armado~

III - Cobertura com laje plana e madeiramento;


IV - Piso revestido com cerâmica ou similar, paredes revestidas com azulejo ou
cerâmica e pintura lavável; e
V - Área construída com até 250,00m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados).

Art. 224. Os imóveis considerados de padrão luxo, devem atender a, pelo menos, três
das seguintes condições:
1 - Localiz.ado em área urbana ou de expansão urbana, em lote com testada mínima de
15,00m (quinze metros);
II - Estrutura de elevação em alvenaria cintada e uso de concreto armado, alumínio ou
aço~

III - Utilização de laje plana na maioria de suas dependências;


IV - Pisos e paredes, revestidos com cerâmica de primeira, mármore ou granito, e
pintura lavável com aplicação de mass~
V - Possua piscina ou saun~ e
VI - Área construída acima de 250,00mi (duzentos e cinqüenta metros quadrados).

Art. 225. As taxas para emissão de licenças para construção, reconstrução e reforma,
serão cobradas em porcentagem da Unidade Fiscal do Município, aplicadas sobre a área
considerada, na forma abaixo:
1 - Padrão Baixo: 1%(um por cento) da Unidade Fiscal por metro quadrado;
II - Padrão Normal: 2%(dois por cento) da Unidade Fiscal por metro quadrado;
III - Padrão Alto: 4%(quatro por cento) da Unidade Fiscal por metro quadrado; e
IV - Padrão Luxo: 6%(seis por cento) da Unidade Fiscal por metro quadrado.

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§ 1º As taxas, referidas no caput deste artigo, serão cobradas em dobro, quando se


tratar de licença para regularização de imóveis.
§2º No caso de imóvel residencial com taipa e telha, a taxa será apenas 2%(dois por
cento) da Unidade Fiscal, seja qual for a área de construção.

Art. 226. Ficam estabelecidas as taxas, que se seguem, para licenciamento de obras e
outros serviços, em porcentagem da Unidade Fiscal.
1 - Obras isoladas de melhoramentos:
a) Execução de revestimentos de pisos ou paredes: 0,30%(três décimos por cento) por
metro quadrado;
b) Execução de cobertura e forros: lo/o(um por cento) por metro quadrado;
e) Lajeamento: 2%(dois por cento) por metro quadrado;
d) Construção de pergolados: 4%(quatro por cento) por metro quadrado; e
e) Outras obras não especificadas: 1%(um por cento) por metro quadrado.
II - Obras Especiais:
a) Construção de muros ou muralhas: 1%(um por cento) por metro linear;

b) Piscinas: 2% (dois por cento) por metro quadrado;


c) Caixa D' água: 10% (dez por cento) da Unidade Fiscal;
d) Execução de forros: 20%(vinte por cento) por metro quadrado;
e) Construção de chaminé: 30% (trinta por cento) por metro de altura; e
f) Instalação de bomba de combustível: 100% da Unidade Fiscal por cada
III - Parcelamento e Uso do Solo
a) Execução de arruamento ou calçadas: 0,30%(três décimos por cento)por metro
quadrado;
b) Loteamento: 3,0% (três por cento) da Unidade Fiscal por Jote; e
c) Desmembramento, Remembramento e Re-loteamento: 5% cinco por cento) por
lote.
IV - Outros Serviços
a) Demolição: 0,30% (trinta décimos por cento) por metro quadrado;

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b) Revalidação de alvará: 50% (cinqüenta por cento) da Unidade Fiscal; e


e) Habite-se: 10% (dez por cento) da Unidade Fiscal.

Art. 227. O Imposto Sobre Serviços das obras e serviços previstos neste Código
obedecerá a uma alíquota de 2% (dois por cento) do valor tributável
§1° Considera-se valor tributável, para efeito deste artigo, 50% (cinqüenta por cento)
do custo, por metro quadrado, da obra
§2º O valor, por metro quadrado da obra, será calculado anualmente pelo Município,
em função do mercado local.
§3º No caso de edificações, deve-se considerar o padrão da construção, conforme o
artigo 220, para efeito de composição de custos.
§4º Será admitido o valor do contrato de obra, feito através de instituição financeira,
mediante apresentação de cópia do contrato.

Art. 228. A Prefeitura poderá exigir, através de decreto, o registro de profissionais e


firmas legalmente habilitados para execução de projetos, planos, serviços e obras previstos
nesta lei.
Parágrafo único. Aos profissionais e firmas, referidos neste artigo, poderá ser
instituído um valor de Imposto Sobre Serviços único, atualiz.ado e cobrado anualmente, em
substituição ao previsto no artigo 227.

Art. 229. Os usos dos terrenos, lotes e edificações existentes até o inicio de vigência
desta lei, e devidamente licenciados pela Prefeitura, serão mantidos, sendo proibido:
1 - Ampliação ou reforma de edificação cujo uso ou condições contrariam as prescrições
deste Código; e
II - Expedir licenças, para edificação, localização e funcionamento, bem como
concessão para ocupação dos imóveis em desacordo com os dispositivos estabelecidos nest
lei.

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§ 1º Em edificações existentes que não atendam ao zoneamento de uso estabelecido por


esta lei, somente serão permitidas obras de reparos ou de conservação que não impliquem na
ampliação da ár,ea construída ou ocupada.
§2° A utilização de lote não construído, para fins não permitidos por este código, e
autorizado pela Prefeitura, deverá ser automatícamente extinta no prazo de um ano, a contar
do inicio da vigência desta lei.
§3° As proibições referidas neste artigo, são extensivas às solicitações encaminhadas à
Prefeitura e não aprovadas até o inicio de vigência desta leí, devendo os interessados
apresentar novos pedidos em conformidade com o disposto neste Código.
§4° As licenças para edificar, expedidas antes do inicio de vigência desta lei, serão
respeitadas nos casos em que a construção esteja em andamento e .obedecendo ao prazo de
estabelecido no alvará.

Art. 230. Os planos de arruamento e loteamento aprovados e licenças concedidas para


execução, considerar-se-ão automaticamente cancelados, se o interessado não executar no
prazo de um ano, a partir da data de vigência desta lei, os serviços e obras correspondentes.
Parágrafo único. No caso do cancelamento previsto no caput deste artigo, o
interessado deverá apresentar novos planos, atendendo ao disposto neste Código.

Art. 23 L Os casos omissos desta Lei serão regulados por Decretos expedidos pelo
Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 232. Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 233. Esta Lei entrará em vigor 30 (trinta) dias após da data de sua publicação.

Paço da Prefeita Municipal de Guarabira, em 23 de dezembro de 2008.

Maria de Fátima de Aquino Paulino


PREFEITA MUNICIPAL DE GUARABIRA

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CÓDIGO DE OBRAS 'E URBANISMO


TITULOl -DAS OBRAS E EDlFICAÇÔES
Capitulo 1 - Disposi~ões PrelimiuaI"eS Art. 1º a6º
Capitulo D - Dos Di:reims, Deveres e R:esponsabilidades.
Seção I - Disposições Gerais Art. 7°
Seção n - Do- Municipfo Art. 8° e 9°
Seção m - Do Proprietário Art. IOº a 12°
Seção IV - Da Responsabilidade Téaúea· Art. 13º e 14°
Capitulo m - Do Processo AdoiíniStrativo
Seção I- Do Alinha:mento e Nivelamento Art. 15º
Seção II- Das Licenças para Edificações e Demolições Art. 16º a 26º
Seção m - Da Mudança de Uso Art 27º
Seção lV - Do Habite-se Art. 28º a 30º
Capitulo IV - Da ApttSentafão elos Projetos Art. 31º a33º
Capitulo V - Do Preparo e Exemçâ9 das Ohras
Seção I - Disposições Gerais Art. 34º a 35º
Seção II - Do Canteiro de Obras e Equipamentos de Segmança Art. 36º a 41º
Capitulo VI - Da Classiiic.a(:ãO das Edif"'ICl(ÕeS
Seção 1- Das Disposições Gerais Art. 42º
Seção II - Das Edificações :Residenciais Art. 43º a 44º
Seção m - Das Edificações: Comerciaís Art. 45° a 47º
Subseção 1- Das Lojas e Salas Art. 48º
Subseção II- Dos SupennercadOs e Centros Comerciais Art. 49° a 52º
Subseção m - Das Farmácia.S Art. 53°
Subseção IV - Das Pada:r:ias e Confeitarias: Art. 54°
Subseção V - Dos.Bares. Restau:rantese: Lam::honetes Art. 55º e 56°
Subseção VI - Dos Açougues: eEntrepostos de Carnes: Art. 57º
Subseção VII - Das Edificações de Hospedagem Art. 5 8() a 60º
Subseção VIII - Dos Postos. de Abastecimento. e 8er:viço Art. 61º a 64°

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Subseção IX - Das Oficinas Mecânicas Art. 65º


Seção IV - Das Edificações Institucionais Art. 66º
Subseção 1- Dos Hospit.ais e Co~ênerer Art. 67º a 700
Subseção II - Da.s Unidades .de .Ensino Art. 71 º e 72º
Subseção m-DosEquípamentosCulturaís·e Recreativos Art. 73º a 76º
Subseção IV - ~ '.Edifi~ Religiosas Art. 77º
Subseção V -DÕs Cemitérios, Necro:térios·eCongêneres Art. 78º
Subseção VI~ Dos Equípamentos de ProteÇão á lnf'ancia,
Velhice e Excepcionais Art. 79° e 800
Seção V - Das Edificações Industriais
Subseção 1- Das Indústrias etn Gei:al Art. 81° a 85°
Subseção U- Dasinditstrias de Explosivos e Inflamáveis Art. 86º a 88°
Seção Vl-Uas Edificações Mistas Art. 89° e 900
Capitulo VII- Das Condições Gerais ·das E4ifi~es
Seção 1- Disposições GeraiS Art. 91 º e 92º
Seção II - Dos Passeios e das Vedações Art. 93º e 94º
Seção III - Do Terreno e das Fundações Art. 95° e 96º
Seção IV - D~ Estrutnns,. Paredes; Píso· e Cobertura Art. 97° a 99°
Seção V - Das Fachadas.e:Balanços Art. 100° a 102º
Seção VI - Dos Compartimentos Art. 103º a 105º
Seção VII - Da Iluminação, Ventilação e Acústica Art, l 06º a 112º
Seção VIII - Dos Vãos de Passagens e P-0~ Art. 113º
Seção IX - Das Ciradações Art. ll4º a 121º
Seção X- DaslnstalaçõesemGeral
Subseção 1 - Das Instalações Hidrãuli~ .e Sanitárias Art. 122º a 125º
Subseção II - Das Instalações Elétricas Art. 126°
Subseção lll- Das Instalações Especiais Art. 127º a 132º
Seção XI -- Das águas Pluviais Art. 133º a 135º
Seção XIl - Das Áreas de Estacionamento de Veículos. Art. 136° a 144º

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TITULOU-DAOCUPAÇÃOEUSODOSOW
Capitulo I - Da Divisão Territorial Art. I 45° a l 49°
Capitulo II- Do Sistema:V-Jári&
Seção 1- Do Sistema de Estradas e Caminhos Municipais Art. 1500 a 153º
Seção li - Do .Sistema Viário Urbano Art. 154° a 157°
Seção m- Do Nívei'ametrto e Alinhamento Art. 158°a1600
Capitulo m - Da Ocupação -do Solo Urbano
Seção I - Do Pan:eiamento do Solo Art.. 161º a 164º
Seção II - Dos Armamentos·e .Loteamentos Art 165°a167°
Seção m- Do Processo de Aprovação do Parcelamento Art. 168º a 179º
Capitulo IV - Do 7.oneammto de Uso cio Som
Seção l- Classificação de Usos Art 180º e 181º
Seção II - Usos por Zona Art. 182º a 185º
Seção III - Ocupação das &tificações nos Lotes Art 186°a189°
Seção IV - Da.5 Áreas de Preservação Ambientar Art. 190° a 192º
Seção V - Das Áreas de Interessellistórico Art 193º a 195º
Capitulo V - Da Caradftizaçã des Imóveis.
Seção 1- Nomenclaturadns Logradouros Art~ 196º e 197°
Seção Il - Numeração dos Imóveis Art. 198° a 200°
TITULO Ili- DA FISCALIZAÇÃOt DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Capitulo 1- Da F"ncali7.ação .Art. 201º
Capitulo II - Das Infrações Art. 202º a 206°
Capitulo m - Das Penalidades.
Seção I - Ois.posições Preliminares Art. 207º
Seção fi - Das Mult5 Art. 208º a 213º
Seção IIl - Do Embargo, Art. 214º e 215º
Seção IV-Dalnterdição Art. 216°
Seção V - Da Demolição Art. 217º a219°
Capitulo IV- DisposiçõesFimriseTramitórias· Art 220° a232º

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LEI Nº. 813/2008

CODIGO DE OBRAS E URBANISMO

.........
::-
~\
_,,,

ANEXOS

L VAGAS DE ESTACIONAMENTO E .GUARDA DE VEICUWS


11. TESTADA, ÁREA E AFASTAMENTO MINIMO
IIL TIPOSDEEDIFICAÇÕESPORUSO
IV. USODOSOWPORWNA

,..

-
. .

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ANEXOI
VAGAS DE ESTAOONAMENTO E GUARDA DE VEICULOS

USO PRIVATIVO
Edificação até l50m2 .• •• .•• • ••• • ..• • .•• • l(uma) vaga por unidade
Entre 150m2 e 250m2 .. . .. .. .. .. ......... 2(duas) vagas por unidade
Acima de 250m2 .......... . .... .. ....... 3(três) vagas por unidade

USO COLETIVO
Supermercado, centro comercial, restaurantes, churrascaria, bares e similares: l(wna)
vaga a cada 50m 2 de área útil, com um mínimo de 5 (cinco) vagas.
Hospital, clinicas e edificações similares: l(wna) vaga a cada 100m2 de área útil, com
um mínimo de 3(três) vagas.
Teatro, cinema, auditório, estádio, praça de esportes, templo, velório e similares: 1 (uma)
vaga para cada 20(vinte) lugares de capacidade.
Estabelecimentos de Ensino:
Ensino Básico: 1 (uma) vaga para cada 50(cinqüenta) alunos;
Ensino Médio: 1 (wna) vaga para cada 20(vinte) alunos;
Ensino Superior: l (uma) vaga para cada JO(dez) alunos.
Hotel, albergue e similares:> l(uma) vaga para cada 3 (três) alojamentos.
Motel : > l(uma) vaga para cada alojamento.

Observações:
a) As unidades residenciais unifamiliares, ocupando lotes com área inferior a
200m2 (duzentos metros quadrados) e testada igual ou inferior a 8,0m (oito metros), estão
dispensadas de área privativa para estacionamento e guarda de veículos.
As unidades escolares devem reservar espaço para estacionamento de ônibus escolares dentro
dos limites do lote, podendo utilizar os recuos previstos neste código.
O número de vagas, estabelecido para uso coletivo, deverá ser acrescido em Ol(uma) unidade
por fração que exceder os limites fixados.

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ANEXO II
TESTADAS, ÁREAS E AFASTAMENTOS MÍNIMOS

USO RESIDENCIAL

Tipo - Testada(m) - Area(mi) -Afast.Frontal(m) - Afast.Lateral(m) - Afast,Fundos(m)

Rl-R2 - 10,00 - 200,00 4,00 1,50 3,00


R3 15,00 - 450,00 5,00 1,50 4,00
R4 20,00 - 600,00 5,00 4,00 4,00
RE 8,00 - 150,00 3,00 1,00 3,00

Observação:
No pavimento térreo, em extensão não superior a Y2(metade) da dimensão divisa do
lote, poderá ser dispensado o afastamento previsto, desde que a altura da edificação não
ultrapasse a 3,20m(três metros e vinte centímetros). Afast. - Afastamentos

USO COMERCIAL, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E INSTITUCIONAL:

Para cada caso, deverá ser feito o estudo específico, considerando os mínimos
estabelecidos para o uso residencial, exceto quando se tratar do tipo Cl, em núcleos
comerc1rus e de serviços, onde poderá ser dispensado o afastamento lateral no pavimento
' térreo.

USO INDUSTRIAL

Para cada caso, deverá ser feito o estudo especifico, considerando os mínimo
estabeJecidos para o uso residencial e a preservação do meio ambiente.

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ANEXO III

TIPOS DE EDIFICAÇÕES POR USO

USO RESIDENCIAL

RI - Unifamiliar (uma ou duas unidades conjugadas por lote)


R2 - Unifamiliar (grupamento em condomínio)
R3 - Multifamiliar (edificação com até quatro pavimentos)
R4 -Multifamiliar (edificação com mais de quatro pavimentos)
RE - Unifamiliar (habitações populares)

USO COMERCIAL, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E INSTITUCIONAL

C 1 - Atividades compatíveis com o uso residencial tais como: padaria, mercearia, farmácia,
equipamento para alimentação, educação, saúde, laz.er e cultura, templos religiosos.
C2 - Atividades de atendimento a veículos tipo: oficinas, postos de abastecimento e serviços.
C3 - Comercio e serviços em geral
C4 - Comércio e serviços especiais (habitações de aluguel e turismo, comércio atacadista, serviços
de armazenagem e similares)
C5 - Grandes equipamentos (cemitério, circo, parques, estádio, centro de abastecimento, centro
educacional, cultural, esportivo e de saúde, garagem de ônibus, etc)

USO INDUSTRIAL

I 1 - Indústria de pequeno e médio porte, com produção para consumo direto, e de produção
artesanal, que não comprometem o meio ambiente.
12 - Indústria de grande porte, cujo processo produtivo cause impacto ao meio ambiente, possív
de controle.
13 - Indústrias perigosas ou nocivas que exigem estudos específicos.

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ANEXO IV

USO DO SOLO POR ZONA


ZONA - USO ADMITIDO - USO TOLERADO - TO CA
ZRA RI CI.C3,II 0,50 1,00
R3,R4 C4 0,40 4,00
ZRI RI Cl,C2,C3,Il 0,50 1,00

.. " ...!'
R3,R4 C4 0,40 2,00
ZRE Rl,R2,R3,R4 Cl,C2,C3,C4,Il 0,50 1,00

ZER Rl,RE R3,Cl 0,60 1,00


zcc Cl,C3 R3,C4 0,70 1,50
C2 0,20 0,20
RI n 0,50 1,00
ZPH RI 0,50 1,00
Cl C3,Il 0,70 1,50
ZPA ·········-········ *Cl O,IO 0,20
ZIT ................. **Cl,C3 0,10 0,20
ZI 11 Cl 0,50 1,00
12 C5 0,30 1,00
-~.,..) ZGE C5 ................ 0,30 0,60

··················· C4 0,40 2,00

Observações:
* Cl - Parques infantis, equipamentos esportivo ao a:r livre e lanchonetes.
** Cl, C3 - Parques infantis, lanchonete e comercio varejista de artesanato.
TO - Taxa de Ocupação
CA - Coeficiente de Aproveitamento.

111
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