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FACULDADE PITÁGORAS

EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO- NOTURNO

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE.

ALANA MOREIRA SANTOS DA SILVA

CAIQUE DE MORAES SANTOS

EMERSON OLIVEIRA AMORIM

KASSIO TULYAN DOS REIS DE SOUZA

PAULA TAMISA MARTINS GOMES

THIAGO MONTEIRO SILVA

YURY GUILHERME SOUZA LIMA

PARCIAL 2

SÃO LUIS

2018
ALANA MOREIRA SANTOS DA SILVA

CAIQUE DE MORAES SANTOS

EMERSON OLIVEIRA AMORIM

KASSIO TULYAN DOS REIS DE SOUZA

PAULA TAMISA MARTINS GOMES

THIAGO MONTEIRO SILVA

YURY GUILHERME SOUZA LIMA

PARCIAL 2

Trabalho apresentado ao curso de


Educação Física, professor Everaldo
Almeida, para nota da Avaliação Parcial 2

SÃO LUIS

2018
DESTAQUES DAS UNIDADES 3 E 4 DO LIVRO HOMEM, CULTURA E
SOCIEDADE

UNIDADE 3- A Consolidação da sociedade global

Seção 3.1 - Como chegamos à globalização

“Os povos da Terra viveram por muito e muito tempo isolados dos demais, já que os
continentes estavam separados por imensas e intransponíveis extensões de água e terra.
A consequência é que a maioria dos povos permanecia imersa em sua cultura de forma
autossuficiente. Isso quer dizer que nascia e morria no seu lugar de origem, sem ter
conhecimento da existência de outros grupos sociais.[...]”

“O primeiro deles foi que, no século XV, a produção agrícola não conseguia mais
atender à demanda dos centros urbanos. A produção feita de forma artesanal não
tinha mais mercados no campo. O comércio internacional escoava os poucos metais
preciosos da Europa para outras regiões. A solução encontrada era tentar ampliar a
Europa por meio da expansão marítima para alcançar novos comércios através de
produtos buscados e de alto valor, as especiarias. A produção deixara de ser artesanal,
no campo, e passava para as oficinas nas cidades, nos burgos.”

“O terceiro fator foi o avanço técnico e científico que propiciou o desenvolvimento


da astronomia e cartografia e a construção de equipamentos e instrumentos, tais
como bússola, astrolábio, sextante, caravela, dentre outros”
“O complexo fenômeno da globalização, iniciado na época das grandes navegações,
prosseguiu e se desenvolveu com a Revolução Industrial. A utilização de energias
provenientes do carvão, do vapor e, mais tarde, do petróleo acentua a melhoria do
nível de vida das populações ao propiciar máquinas, meios de transporte e meios de
comunicação muito mais eficientes.”

“O processo histórico que denominamos como “globalização” propriamente dito e


usado atualmente é recente, tendo como marco histórico desse “mundo sem fronteiras”
a queda do muro de Berlim, em 1989. Esse marco simboliza a queda do império
soviético – com o fim do socialismo real e da Guerra Fria e a expansão do capitalismo,
que se dava desde o final da Segunda Guerra Mundial. Esses fatores impulsionaram
como nunca o avanço da Comunidade Comum Europeia”

“[..] a implantação do capitalismo de forma ampla no mundo através de estreitas


relações internacionais de dependência econômica e política submete as nações a
centros hegemônicos, caracterizando o que conhecemos por imperialismo. Quando o
capitalismo se derrama por todo o mundo, invadindo os diversos continentes, promove
um forte e intenso processo de centralização, com a consequente formação de
impérios.”

“[...] Para Costa (2005), o desenvolvimento da informática e das telecomunicações é


fator decisivo na constituição da globalização.A comunicação em rede concretiza
formas inovadoras de cooperação e articulação por todo o planeta.[...]”
“[...]Ainda segundo Costa (2005), a consequência direta de alterações tão profundas
repercute no desemprego além de, claro, tornar obsoletas várias profissões que, da noite
para o dia, passaram a ser totalmente desnecessárias.”

Seção 3.2 - Aspectos gerais da globalização

“Os termos “economia global” e “globalização” têm sido usados para caracterizar o
processo atual de integração econômica, que agora se faz em escala planetária, com a
consequente perda de importância das economias nacionais. Perceba como uma das
decorrências desse processo é a forte divisão que se estabelece entre as nações que
pensam, idealizam, elaboram novos produtos daquelas que os produzem, que entregam
mão de obra barata na execução e que serão possíveis consumidores.”

“O aumento da exclusão social de grande contingente humano que fica à margem da


dinâmica capitalista é uma grave decorrência desse processo. Cria-se um sistema com
severos antagonismos: é capaz de produzir e de conviver simultaneamente com formas
de trabalho muito modernas e formas de exploração arcaicas e desumanas, tais como o
trabalho infantil, o trabalho análogo à escravidão, por exemplo.”

“Para Giddens (1991), a vida social sempre se organizou através do tempo e do espaço.
Porém, o que vemos na globalização é um afrouxamento do tempo-espaço como nunca
ocorreu antes. Vivenciamos atualmente relações entre formas sociais e eventos locais e
distantes que se tornam “alongadas”. A globalização se refere a esse processo de
longamento uma vez que as conexões entre diferentes regiões e contextos sociais se
alastraram através da Terra como um todo.”

“Os meios de comunicação quebraram fronteiras culturais, políticas, religiosas,


econômicas, compondo uma “aldeia global”. Temos um novo cenário no qual a
aproximação entre culturas distintas origina o surgimento de “uma cultura”,
uniformizada, homogênea, na qual as marcas culturais da tradição são cada vez mais
raras.”

“Dois fatores principais contribuíram fortemente para a integração mundial decorrente


do processo de globalização: o incremento nas relações comerciais mundiais e as
inovações tecnológicas. Você pode observar como as inovações tecnológicas
impulsionaram o processo de globalização, principalmente as inovações na informática
e nas telecomunicações. Graças à rede de telecomunicações foi possível, com eficiência,
ligar mercados do mundo inteiro, inclusive instituições financeiras, e difundir
informações entre as empresas.”

“A globalização cria uma cultura homogênea, igual, na qual as marcas culturais da


tradição são desvalorizadas; aspectos culturais são fortemente alterados com mudança
de costumes, dada a avalanche de novos padrões que as propagandas e os programas de
televisão veiculam.”

“Essa verdadeira revolução digital provoca constantes alterações. O fluxo de


informação e as formas como acessamos tais dados emergem das tecnologias e da
convergência das telecomunicações em redes mundiais. Não somos apenas os sujeitos
que começaram a usar walkman e controle remoto e agora estão com smartphones,
cartões inteligentes e tablets nas mãos. Mais do que isso: somos sujeitos inseridos na
cibercultura alterando a forma sociocultural, a forma como nos relacionamos e como
estabelecemos as bases de um novo arranjo social. Como bem destacou Giddens (2000),
passamos a estar “em contato regular com outros que pensam diferentemente e vivem
de forma distinta de nós”.”

Seção 3.3 - Efeitos da globalização

“Veja como podemos explicar parte dessa teia: nós fomos colonizados tendo o
território invadido diversas vezes por outras nações. Além disso, ao longo da história,
recebemos também povos de vários locais com as mais diversas culturas: os
japoneses fugindo da Segunda Guerra, os espanhóis e italianos precisando escapar da
severa situação econômica de seus países no início do século XX, os judeus buscando
abrigo longe da perseguição do nazismo, por exemplo. O Brasil foi se compondo por
culturas distintas, formando um mosaico imenso. Fica fácil compreender que uma
marca importante, que identifica o brasileiro, é a multiculturalidade, resultando nesse
grande caleidoscópio cultural’

“Multicultural é um termo qualificativo. Descreve as características sociais e os


problemas de governabilidade apresentados por qualquer sociedade na qual diferentes
comunidades culturais convivem e tentam construir uma vida em comum, ao mesmo
tempo em que retêm algo de sua identidade “original”. Em contrapartida, o termo
“multiculturalismo” é substantivo. Refere-se às estratégias e políticas adotadas para
governar ou administrar problemas de diversidade e multiplicidade gerados pelas
sociedades multiculturais (HALL, 2003, p. 52).”

“As culturas estão sempre em transformação, mesmo que não notemos. Quando uma
determinada cultura é exposta a outra, há uma adaptação. Essa adaptação é uma
exigência das necessidades sociais, daquele cenário específico em questão. Essa forma
de adaptação das culturas é particular a cada momento, já que a própria sociedade
também não é sempre a mesma”

Seção 3.4 - Globalização e meio ambiente

“Podemos considerar que, quando falamos “globalização”, em termos diretos e


concretos, nos referimos à homogeneização da economia mundial, ao processo que une
mercados no modelo capitalista de desenvolvimento. Nessa ótica é correto, portanto,
afirmarmos que a globalização é, essencialmente, econômico-financeira. Realiza-se no
amplo poder do capital, implantado em âmbito mundial e apoiado no avanço de
poderosas tecnologias. A globalização é um fenômeno com características basicamente
econômicas.”

“A globalização é essencialmente exclusivista e discriminadora: concentra o máximo de capital,


enriquece poucos com o trabalho de muitos. Uma das consequências drásticas é que
aprofunda o abismo entre ricos e pobres, em esfera mundial. Provoca e acentua a
marginalização e a exclusão social para grande parte da humanidade.”

“Quando a globalização concentra toda a complexidade do desenvolvimento em um só


aspecto – o econômico –, passa a implantar esse desenvolvimento de maneira linear: a
necessidade ilimitada de crescimento, de expansão do mercado mundial, reduz todos os
demais aspectos – como a globalização ecológica, os meios de comunicação social, a
diversidade cultural, a identidade nacional, a tecnologia, a informática e tantos outros –
subordinando-os à globalização econômica. Tudo passa a girar em torno do grande eixo
voltado a um projeto de uma “sociedade global de mercado”.”

“A sociedade globalizada assume outro desenho, transpondo os limites geográficos dos


países, interligando mercados financeiros numa rede global em que o capital circula de forma
livre, acelerada, e relegando a um segundo plano as políticas econômicas dos Estados. Ora, o
que temos como resultado é que o Estado perde sua autonomia com a exigência de criar
acordos de cooperação e integração para conseguir maior poder e possibilidade de
enfrentamento de dificuldades, especificamente as decorrentes do processo de globalização.
Tais dificuldades são de ampla abrangência, com repercussão mundial, como os diversos
problemas relacionados ao meio ambiente, às epidemias, à fome mundial, ao tráfico de
drogas, de armas e de pessoas, aos refugiados, ao crime organizado, ao terrorismo etc.”

“Frente aos desafios que esses problemas carregam, estabelece-se o conceito de


desenvolvimento econômico com a inclusão do sentido de sustentabilidade. Cria-se
um novo cenário levando-se em conta, além do crescimento econômico, a ampliação
do bem-estar social, a melhoria nos padrões de vida para a população. Não se trata
apenas de assegurar melhores e mais saudáveis possibilidades de alteração da realidade,
mas também de atingir maior equilíbrio na distribuição de renda, de bens materiais e
até mesmo avaliar o aumento da capacidade de consumo. A consequência, segundo
Derani (2001), se reverteria em condições materiais ao bem-estar da sociedade
(manutenção da sanidade física e psíquica dos indivíduos): acesso à alimentação sadia,
qualidade da água que se consome, disponibilidade para o lazer, índice de salubridade
do ambiente de trabalho, por exemplo. Vários autores e estudiosos indicam a
necessidade de um ecodesenvolvimento. É uma teoria que precede e prepara o
caminho para um “desenvolvimento sustentável”, carregando como metas principais:
a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente tanto no presente como para
as gerações futuras, a valorização das estruturas sociais, a satisfação das necessidades
básicas da população, a participação ativa da sociedade civil, a segurança social, o
investimento em políticas públicas relacionadas à infraestrutura, a elaboração de
sistemas sociais que assegurem emprego, respeito às culturas, e incluam programas
de educação.”

“A política intensa voltada ao objetivo de crescimento econômico envolvendo as


atividades do modo de produção capitalista, tem se revelado prejudicial. Basta
avaliarmos as consequências que o crescimento econômico desenfreado tem imputado
principalmente nas áreas ambiental e social.”

UNIDADE 4 - Sociedade, exclusão e direitos humanos

Seção 4.1 - Antropologia, cultura e identidade nacional

“Antropologia é uma ciência social. Ela se divide em diversos ramos, entre os quais
a antropologia biológica e a antropologia cultural. Há indícios de que os trabalhos feitos
pelos viajantes dos séculos XVIII e XIX podem ser considerados estudos
antropológicos; contudo, podemos dizer que, apenas no final do século XIX, a
Antropologia, como as demais ciências sociais, entre elas a Sociologia, adquire objeto e
método. Os estudos antropológicos são centrados no entendimento do homem enquanto
ser completo, formado pelas dimensões biológica, social e cultural, e do modo como
estas se interligam e influenciam a vida social seja das sociedades ditas primitivas, seja
das sociedades complexas.”

“Antropologia busca desnaturalizar algumas determinações de ordem social travestidas


de determinações biológicas. Algumas teorias consideravam aspectos próprios da
evolução biológica e genética do corpo humano como determinantes de nossa forma de
relacionarmos socialmente. Uma das teorias famosas é a de Cesare Lombroso, que
influenciou o pensamento de Nina Rodrigues – importante intelectual brasileiro do final
do século XIX. Lombroso, em publicação de 1893, acreditava que o crime deveria ser
considerado natural, em razão de ser hereditário. Contudo, como mostravam as teses
positivistas de Émile Durkheim ao final do século XIX, o crime não era socialmente
aceitável e, em razão disso, deveria ser punido. Todavia, naturalizava-se o crime. Por
mais que essa tese tenha sido superada, ela ainda influencia a construção do pensamento
do senso comum, naturalizando algumas práticas, consideradas oriundas da natureza
humana, e não resultados das relações dos homens em sociedade.”

“Assim, é preciso pensar como natureza e cultura têm influência em alguns


comportamentos existentes no Brasil os quais sustentam e reforçam desigualdades e
segregações. Nesse sentido, é preciso verificar de que forma natureza e cultura
constroem o pensamento do senso comum e orientam as ações cotidianas das pessoas.
Conforme vimos, o etnocentrismo impede que as culturas se misturem e ainda afirma as
diferenças, propondo uma “hierarquização” das culturas. Partindo dessa perspectiva, é
possível pensar se o Brasil é mesmo um país multicultural e em que medida natureza e
cultura influenciam a compreensão que o brasileiro tem sobre as culturas que aqui
existem e a maneira como elas se relacionam”

Seção 4.2 - O papel das populações negra e indígena na construção da


identidade nacional

“O que é ser brasileiro? O que nos define enquanto povo? Essa é uma pergunta
que todos nós fazemos, uma vez que, ao olharmos uns para os outros, verificamos
quanto somos diferentes entre nós. Há pessoas loiras de olhos claros, há pessoas
negras de olhos claros, há pessoas caboclas, com seus cabelos escorridos e seus olhos
levemente puxados. Há gente com sotaque caipira, gente com sotaque “arretado” e
aqueles que falam um “orra, meu” ao final de cada frase. Somos um país imenso, de
dimensões continentais, povoado por pessoas que têm biótipos diferentes, que falam
de forma diferente, mas que se sentem parte de um único país.”

“ Lemos constantemente nos livros de história que o Brasil foi descoberto. Os livros
relatam que em 22 de abril de 1500 a esquadra de Pedro Álvares Cabral aportou
em terras brasileiras, tornando este local conhecido do mundo. Mas quando os
portugueses aqui chegaram já havia um povo habitando estas terras. Um povo bonito,
que Pero Vaz de Caminha, em sua carta escrita em 1º de maio de 1500, caracterizou
como “pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes” (SILVA, 2010,
p. 27). Assim, podemos dizer que, no lugar de falarmos em descobrimento, podemos
falar em “achamento”. O Brasil foi achado, uma vez que aqui já existia um povo
avermelhado, de cabelos escorridos e que povoava esta terra com sua caça e coleta.”
“Nesse sentido, era preciso pensar em como explorar efetivamente essa terra
fértil, tirando dela aquilo que ela tinha de melhor, até esgotá-la. A escravidão negra
entra então para suprir a “falta” de mão de obra nas lavouras brasileiras. Estimulados
pelo tráfico negreiro ativo desde antes do descobrimento do Brasil, os portugueses
introduziram um novo povo nessa terra, contribuindo para a formação do povo
brasileiro. “Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor
português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros
aliciados como escravos” (RIBEIRO, 1995, p. 19).”

“Essa é a origem do nosso povo. Formado pela intersecção desses três povos, o
povo brasileiro surge como um povo novo. “Novo porque surge como uma etnia
nacional, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente
mestiçada, dinamizada por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de
traços culturais delas oriundos”. (RIBEIRO, 1995, p. 19).”

“Dessa forma, esse povo brasileiro foi sendo formado com traços dessas diversas
culturas, que nos legaram uma língua conhecida porém com palavras distintas,
formas de culto religioso próximas às do colonizador, mas que foram adaptadas pelas
influências indígena e africana, além de uma maneira de lidar com aquilo que é público
e coletivo de forma privada.”
“Como vimos, a origem do povo brasileiro é heterogênea. Trata-se de um povo
formado por três principais matrizes raciais – o negro, o branco e o índio – que nos
legaram traços distintos no corpo, na cultura e na sociedade. Podemos, por isso, dizer
que a identidade racial brasileira é diversa, dadas essas matrizes e a forma como elas
foram sendo incorporadas à cultura brasileira. No entanto, devemos lembrar que a
relação entre as três raças não era harmoniosa, pois a incorporação do negro e do
índio à cultura brasileira foi feita de maneira subalterna, seja pela escravidão, seja pelo
genocídio.”

Seção 4.3 - Preconceito e discriminação da população negra e indígena


e outros segmentos marginalizados

“Preconceito refere-se a uma atitude dos indivíduos. Ele não expressa efetivamente uma
ação, mas um pensamento, uma valoração sobre algo. Émile Durkheim, sociólogo
francês, dizia que os pré-conceitos são as valorações que os sujeitos constroem sobre a
sociedade a partir de sua relação com ela. Um exemplo são os estereótipos. Eles são
construções sociais que nos permitem reduzir o esforço de reconhecimento dos papéis
sociais. Contudo, a constituição dos estereótipos é feita a partir dos valores que
imputamos a um papel social. Os estereótipos tornam-se assim valorações e
julgamentos dos diversos tipos sociais. Construímos, por exemplo, o papel social da
mulher como pessoa amável, feminina, frágil, cuidadora, reprodutora da família. Esse
papel é resultado da forma como a sociedade vê a mulher e constitui uma preconcepção
do papel da mulher na sociedade. Contudo, é sabido que as mulheres possuem muitas
outras características. Elas são fortes, trabalhadoras, guerreiras. Dessa forma, essa
preconcepção sobre a mulher, quando reproduzida socialmente, pode
ser entendida como preconceito.”
“Essa composição da estrutura social deu origem a preconceitos e discriminações em
relação a essas classes mais baixas, compostas fortemente por negros e mestiços,
reforçando o mito da democracia racial. Se aquilo que motiva a atitude ou o
comportamento é a posição de classe e não as questões raciais, haveria um preconceito
de classe e não de cor. Esse foi um argumento muito usado por sociólogos nos anos
1930 e 1940, como Donald Pierson em Brancos e Pretos na Bahia (1971), mas que
posteriormente foi refutado inclusive por orientandos de Pierson, como Virgínia Leone
Bicudo que, em sua tese de mestrado, Atitudes Raciais de Pretos e Mulatos em São
Paulo (2010), verificou que a cor da pele era um elemento discriminador,
independentemente da posição de classe dos indivíduos, sendo o preconceito então de
raça e não de classe. Contudo, dada essa combinação, é possível dizer que no
Brasil há tanto a discriminação de cor/raça como de classe”.”

“O mesmo acontece com o público LGBT. Assumir uma orientação sexual diferente do
padrão de normalidade é assumir-se diferente em uma sociedade padronizada. Durante
décadas, a homossexualidade foi tratada como doença, chegando a figurar na
Classificação Internacional de Doenças (CID), com o título de homossexualismo.
Apenas em 1990 a Organização Mundial de Saúde retirou o homossexualismo da CID,
compreendendo a homossexualidade como uma orientação dos indivíduos e como uma
forma de gerir o seu próprio corpo.”

“Esses movimentos ressaltam o fundamento social e econômico, de origem cultural e


não natural, que boa parte dos preconceitos e discriminações em relação a esses grupos
possuía. Afinal de contas, ao reafirmar a posição de submissão e subalternidade das
mulheres, elas são mantidas fora do mercado de trabalho, e a concorrência entre os
homens nesse mercado é menor, permitindo-os alcançar postos de destaque. A mesma
coisa ocorre em relação aos negros. A presença desse grupo no mercado de trabalho
reduz a participação da população branca, ainda mais em um mercado de trabalho como
o brasileiro, no qual o emprego formal, em que são garantidos todos os direitos do
trabalho, é responsável apenas por pouco mais de 50% dos empregos disponíveis.”

Seção 4.4 - As políticas afirmativas no brasil no século xxi: uma tentativa


de garantir os direitos humanos dos povos negros, indígenas e em
vulnerabilidade social

“As políticas de ações afirmativas mudaram esse quadro, tanto nos Estados Unidos
como no Brasil. Essas políticas surgiram da luta de movimentos engajados na garantia
dos direitos aos públicos excluídos, como o movimento negro. Eles lutam e requerem,
junto às instituições cabíveis, a mudança de leis e a criação de políticas que permitam
a essas parcelas discriminadas da população terem acesso igual a direitos como
educação, saúde, emprego, entre outros.”

“As políticas afirmativas são consideradas políticas de discriminação positiva, pois elas
buscam afirmar a diferença para produção da igualdade, garantindo a essa parcela da
sociedade o acesso a esses bens materiais e imateriais. Um exemplo de política de ação
afirmativa são as cotas raciais nas universidades. Elas são voltadas para o acesso das
pessoas negras ou indígenas ao ensino superior. Para se beneficiar da política, é
necessário que a pessoa se afirme como negro ou indígena. Dessa forma, apenas pessoas
autoidentificadas como tal podem pleitear uma vaga nas universidades por meio das
cotas raciais. Ou seja, a política não é de acesso universal, mas focalizada em um
determinado público.”

“Essa condição foi reproduzida ao longo do tempo, pois o legado de pobreza acarretou
discriminação e a construção de um imaginário de que preto é pobre e pobre é bandido.
Expressões como “lista negra”, “fazer negrices”, entre outras, existentes no palavreado
cotidiano do brasileiro, demonstram a forma como o negro é visto pela sociedade
brasileira.”

“As mulheres ainda estão em menor número no mercado de trabalho, e, quando ocupam
postos de trabalhos, em boa parte estes não possuem cobertura previdenciáriae,
consequentemente, direitos do trabalho. Segundo dados da Pesquisa Nacional de mostra
por Domicílios (PNAD) para o ano de 2014, apenas, 31,3% das mulheres negras com
mais de 16 anos ocupadas estão empregadas com carteira assinada. Boa parte está em
empregos domésticos, considerados, junto com os demais serviços de asseio e
conservação, os de posição mais baixa no mercado de trabalho, em razão de suas
condições e do ciclo de reprodução da subserviência herdada do período escravocrata.”

“As questões de gênero e raça também devem ser pensadas em suas intersecções com a
classe. Classe é um fator de discriminação importante no Brasil. Como vimos nas
seções anteriores, o mito da democracia racial ratificou a permanência de um imaginário
no qual o preconceito de classe era predominante no Brasil. Sua presença se faz bastante
forte, no entanto vem acompanhada dos preconceitos de raça e gênero.”

“Nesse sentido, vão se definindo as diferenciações sociais que também se tornam


formas de desigualdade. Boa parte desse prestígio é atribuída a pessoas que ocupam
posições que só podem ser atingidas por aqueles que estão em classes superiores, que
por isso tiveram acesso à educação de qualidade, estudaram em universidades de ponta
e puderam estabelecer um círculo de relações sociais (um dos capitais pessoais) que os
possibilita ter acesso aos cargos de destaque e, consequentemente, reproduzir sua
posição de classe.”

“Por isso, também são importantes as políticas de ações afirmativas que visam reduzir
a desigualdade de classes. Políticas como as de transferência de renda, com o objetivo
de criar condições de emancipação com a melhoria das condições de vida, ou as cotas
sociais, que permitem que pessoas de baixa renda possam ter acesso ao ensino superior,
por exemplo, auxiliam na redução dessa desigualdade e na construção de condições
igualitárias de acesso aos direitos e aos capitais impessoais.”

“Por fim, vale lembrar das políticas afirmativas para pessoas com deficiência. Esse
grupo, cuja condição de vulnerabilidade decorre das diferenças físicas e da “crença” de
determinados grupos de que tais deficiências acarretam em incapacidades intelectuais,
tem dificuldade principalmente no acesso ao emprego. Cresce paulatinamente o número
de pessoas com deficiência que têm ensino superior completo e mesmo assim não
conseguem emprego. Para isso, os movimentos de luta pelos direitos das pessoas com
deficiência conseguiram a garantia da inclusão no mercado de trabalho pela subseção II
da Lei n. 8.213/1991. Segundo a lei, também conhecida como Lei de Cotas, as empresas
devem preencher um percentual de suas vagas com pessoas com deficiência.”
UNIDADE 3

Bom para compreendemos esta unidade devemos primeiramente entender como


surgiu? Quais são seus aspectos? Seus efeitos? E impactos no meio ambiente? Da
globalização, além dos fatores que contribuíram para o seu desenvolvimento em escala
mundial, por meio dela é possível de diferentes culturas, economias, políticas, religiões
e tudo aquilo que faz parte de um grupo social, interagirem e aprenderem com o
distinto. A ferramenta sem dúvida que se tornou necessária para a globalização foi os
avanços tecnológicos e os meios de comunicações.
Dentro da subunidade 3.1 iremos discorrer quais foram os aspectos que
contribuíram para a chegada desta globalização no mundo. Um dos pontos que podemos
apontar como pilar, foi a necessidade do homem de se desenvolver dentro do globo, o
inicio disso é quando o europeu rompe com o medievo e se lança para outros horizontes
na procura de conquistar terras desconhecidas. As consequências de tais expedições é a
formação de colônias. Tendo os Estados ricos aliado-se com a burguesia que viram
dentro do meio de exploração dos territórios conquistados como fonte de
enriquecimento que deu a oportunidade de desenvolver sua economia que facilitou e
melhorou a vida dos mais abastados da época. Com ao passar dos anos tais riquezas
surgiram às pequenas fábricas nas cidades ingleses que eclodiu na Revolução Industrial
o berço do capitalismo, no qual os lucros dependiam da produtividade e para realizar
maiores produções que superassem a força e a energia humana se criou máquinas que
pudessem substituir pessoas e fazer produtos mais rápidos. Com evolução dessa
indústria iniciou-se a necessidade de criar o mercado consumidor e agilizar as
exportações para que cada vez se ganhasse mais um cenário perfeito para o surgimento
da globalização. Porém com o contexto da Guerra fria ( EUA X URSS) o quesito
economia lançou-se livre os dogmas de capitalismo ou comunismo tendo a economia
sendo classificada como livre. No qual a importância tornou-se foi interação dessa
diversas culturas, no qual teve continuação das transições econômicas, culturas e dando
uma maior aberturas de acordo políticos e alianças entre países. Coma criação da
internet onde informações podem ser compartilhadas com um clique a globalização
chegou ao seu ápice do seu surgimento.
No 3.2 já nos aprofundamos sobre essa globalização em seus aspectos a partir do
usos do fatores econômicos, culturais e sociais que resultou neste mundo globalizado. O
capitulo nós mostra como estamos conectados com diferentes economias com um
simples produto que compramos que muitas vezes nem foi produzido em nosso país,
por exemplo como mercadoria da china é comum vermos “made in china” no qual esse
tênis ou outra coisa movimentou a economia de outro país assim como a nossa. A
globalização desta maneira também esta interligada com essa necessidade compras e
através puxamos esse contato com cultura e social deste outros países. Pensamos em
uma cultura conhecida mundialmente em nossa mente vêm a norte-americana com seus
tênis e estilo que jovens brasileiros tentam imitar isso e ligação e globalização
mostrando como diferentes hábitos podem se adotar em outro país. Pois
economicamente “o processo de globalização se estabelece e se desenvolve ao se
fixarem as regras pelas quais determinada moeda é reconhecida como referência comum
de valor.” (Homem, Cultura e Sociedade, Pag. 141). Um ponto importante que
precisamos discutir e a diferenciação dos países desenvolvidos e emergentes, nas quais
o primeiro consegue se adequar mais rapidamente nas mudanças recorrentes que ocorre
nesse mercado que sempre esta mudando devido os avanços tecnológicos. Quando
começamos a ver que todo esse processo global tem os seus pilares de desigualdade,
pois quem é mais rico consegue se adaptar melhor e cresceu com maior facilidade e
menos abastados tem dificuldade de acompanhar os avanços. Notamos que dentro
desses aspectos que já citamos da economia, cultural e social vão sendo modificados
por padrões implantados pelos meios de informações um exemplo é o sonho americano,
onde o dólar é dinheiro mais valorizado, as marcas, os celulares (iphone) social onde
nas série e filmes fazem com que as pessoas queiram viver naquela realidade.
Já na 3.3 os seus efeitos por exemplo A televisão desempenha um papel crucial
na circulação de idéias, em particular em nações em desenvolvimento com uma forte
tradição oral, como o Brasil,” disse o economista do BID Alberto Chong, um dos
autores dos estudos. “Os artigos sugerem que alguns programas de televisão podem ser
uma ferramenta para transmitir mensagens sociais muito importantes que ajudem, por
exemplo, a lutar contra a disseminação da epidemia de Aids e promover a proteção dos
direitos de minorias. Temos sempre a impressão de que as produções da televisão se
parecem muito. E isso é até uma verdade. Mas uma verdade bem relativa. As diferenças
regionais continuam se impondo, mesmo quando o assunto é a indústria cultural. Mas é
a massificação que torna possível que cidadãos do mundo inteiro vejam um seriado
americano e, apesar de serem totalmente estrangeiros, se identifiquem com ele. Os que
fazem sucesso mundial são aqueles que tocam em assuntos universais. Se tocar em
temas que fazem sucesso aqui e lá, pode correr o mundo. A influência global nas
culturas locais ocorre no âmbito da alimentação, vestimenta, música, idioma etc. São
mudanças nos nossos costumes atreladas ao fenômeno da globalização. Uma integração
da sociedade ao redor do globo, que mundializa nossos costumes.Hoje em dia todo o
mundo fala da Globalização, mesmo que não tenham um conceito complexo desta.
Todos vêem o lado positivo do fenómeno, sem darem conta da degradação cultural no
dia-a-dia, começando por nós jovens. A globalização, num conceito minimamente
resumido, é sinónimo de condição/ligação das várias partes do mundo a nível social,
cultural, econômico e político. No nosso país vemos os efeitos da globalização
sobretudo nos jovens, o que explícito, principalmente, no modo, de vestir e agir.
E por últimos a globalização e meio ambiente, nos permite inferir que
a globalização e suas consequências irão perdurar por muito tempo, já que esse
acontecimento promoveu muitos benefícios para a economia mundial. Assim, podemos
saber que o meio ambiente e tudo que o envolve têm sido e será continuamente afetado
pela globalização, pois os impactos que ela gera no ambiente são gigantescos e advém,
principalmente, dos hábitos de consumo e sistemas produtivos das populações.
Infelizmente, pouquíssimas empresas se importam com a conservação ambiental e
atuam sob as diretrizes de um desenvolvimento sustentável. A grande maioria polui,
desmata (e mata), queima, e acaba desencadeando várias implicações, que apesar de
muito conhecidos são pouco evitados e tratados. Felizmente, a globalização não trouxe
apenas desvantagens para o meio ambiente e, devido à conscientização de alguns, já
existem opções sustentáveis de manter o ambiente sempre à nossa disposição.
Atualmente existem carros que poluem menos ou quase nada, sacolas e copos
descartáveis que são degradados mais rapidamente pelo solo, bioenergias que evitam a
queima de combustíveis fósseis, etc. Ou seja, há solução, basta que cada ser humano
seja consciente dos seus atos e que preserve a natureza utilizando a globalização e o
meio ambiente de forma conjunta.

UNIDADE 4

Na unidade 4 iremos discorrer sobre o valor da conexão da natureza e cultura do


homem a partir da sua relação social. Além de fazer os parâmetros que constituem a
antropologia, formação do povo brasileiro e as dificuldades dessa composição e as
políticas do Brasil.
A 4.1 retrata sobre Suas descrições através dos fatos marcantes da história, como
também a construção dos símbolos nacionais através da culinária e da cultura, como a
feijoada e capoeira. Um exemplo dessa descrição do povo brasileiro feito ao longo das
gerações são literaturas como Casa Grande & Senzala e o livro Macunaíma. Ponto
interessante da construção de nossa identidade é a miscigenação de “raças”; negro,
branco e índio compondo uma multiplicidade de culturas, comportamentos e tabus
adquiridos de fusão de seres humanos com características distintas. Outra característica
que nos marca é com relação à culinária, transformada em identidade do povo
brasileiro, mais especificamente à feijoada: o feijão representando os negros, o arroz -
os brancos, a couve - nossas riquezas da flora e a laranja nosso ouro tão cobiçado. E
ainda tem a capoeira – luta negra disfarçada de dança para não despertar a curiosidade
dos senhores, que foi marginalizada e punida com rigor por uma época e exaltada como
dança típica do povo brasileiro, expressão corporal máxima da cultura miscigenada.
Portanto podemos dizer que a “identidade nacional pode ser definida como o conjunto
de atributos construídos historicamente do eu com o outro.

Seção 4.2 trabalha na compreensão do desenvolvimento da sociedade brasileira,


que fatores contribuíram para a formação do povo e que motivos fizeram com que o
Brasil fosse um país tão diversificado culturalmente e nos fenótipos. Somos a
miscigenação de europeus, africanos e nativos (indígena conceituação europeu que nem
sempre significou como compreendemos atualmente). Por mais que vivemos essa
mistura de etnias ainda somos programados a pensar como europeu como sendo ele o
único possuidor de cultura, fato equivocado quando estudamos sobre a África que por
muito tempo era pensado como um país e não como continente. Os indígenas vistos
como selvagens por terem práticas de canibalismo, quando na realidade era uma forma
de demonstrar o seu sagrado. Inicialmente sendo os nativos escravizados mais com as
passar do tempo o europeu percebeu que através deste contanto vários indígenas vieram
a morrer de doenças trazidas pelo branco até porque ocorreu também de maneira
violenta. Mas devido à necessidade foi trazida para o Brasil africanos com finalidade de
trabalhar nos açucareiros, tal escravidão que perdurou por 300 anos que tem impactos
até hoje por aqueles que são seus descentes, sendo o negro visto como algo ruim na
sociedade, quando na realidade é bom, pois graças a esses braços e esta exploração
desumana que o Brasil pode desenvolver sua economia desde colônia até império.
Então grande parte de quem somos não apenas resultado do branco, mais africanos e
indígenas que diferente do que a história eurocêntrica nos mostra é riquíssima em
cultura.
No 3.3 Pré-conceitos são as valorações que os sujeitos constroem sobre a
sociedade a partir de uma relação com ela, temos como exemplo os estereótipos. Eles
são construções sociais eles são construções sociais que nos permitem reduzir o esforço
de reconhecimento dos papéis sociais. De certa forma a pré-concepção sobre algo,
quando reduzida socialmente, pode ser entendida como preconceito. Quando esse
preconceito sai do plano de valoração da forma de entender os papéis, e parte para o
plano de ação, ele se torna discriminação. A discriminação é um comportamento do
indivíduo baseado em preconceitos. Então assim entendemos que preconceito tem a ver
com pensamentos e discriminação tem haver com prática. O preconceito e
discriminação com a população negra iniciou após a abolição, transformando a estrutura
social brasileira em uma estrutura formada por grande parte de brancos de origem
europeia e se grupos de classes mais baixas sendo formados por maior parte de negros
libertos da escravidão ou filhos de negros libertos. O mesmo acontece com o público
LGBT, assumir uma orientação sexual diferente do padrão é assumir ser diferente de
uma sociedade padronizada, logo isso lhes fazem virar alvo de preconceito e
discriminação por grupos sociais.
E por último o capitulo 4.4 as políticas afirmativas no Brasil no século XXI: uma
tentativa de garantir os direitos humanos dos povos negros, indígenas e em
vulnerabilidade social. Compreender que, para transpor determinadas barreiras sociais, é
necessário criar políticas públicas específicas, através da ação de movimentos sociais e
dos poderes constitucionais. Essas políticas surgiram da luta de movimentos engajados
na garantia dos direitos aos públicos excluídos, como por exemplo, homossexuais e
negros. Lutam e requerem, junto às instituições cabíveis, a mudança de lei e a criação de
políticas que permitam a essas parcelas discriminadas da população terem acesso igual a
direitos como educação, saúde, emprego. As políticas de ação afirmativa lutam pela
igualdade, como por exemplo, as cotas raciais nas universidades para indígenas e
negros. Tendo estes apenas como se afirmarem destas raças no ato da inscrição que
estarão concorrendo dentro da cota. Ou seja, a política não é de acesso universal, mas
focalizada em um determinado público. Esse tipo de política gera discriminação, uma
vez que esta destinada a um determinado alvo pôr é considerada uma discriminação
positiva e necessária, pois está garantindo um direito a educação. Além disso, algumas
expressões do cotidiano brasileiro como “lista negra”, “fazer negrices” demonstram a
forma como o negro é visto pela sociedade brasileira. As mulheres também fazem parte
dos grupos que sofrem discriminação e vivem numa situação de vulnerabilidade social,
em razão de suas diferenças. E ainda estão em menor numero no mercado de trabalho.
Porem no decorrer dos anos as mulheres foi ganhando seu espaço e adquirindo vitorias
legais a seu favor. Tendo como objetivo essa legalidade garantir à integridade física,
direitos trabalhistas a mulher. Classe social também é um fator de discriminação
importante no Brasil, onde renda, ocupação e prestigio são fatores de diferenciação e
indicam a posição ocupada na estrutura social. E por fim, o grupo de pessoas com
deficiências, cuja sua condição de vulnerabilidade decorre das diferenças físicas. Por
mais que venham buscando graus de escolaridade superior muitos ainda estão fora do
mercado de trabalho, mesmo as empresas sendo obrigadas a atingirem as cotas
estabelecidas. Ainda que nem todo o grupo tenha alcançado seu espaço foi uma vitória
das ações afirmativas políticas em busca de um melhor engajamento para todos.

REFERÊNCIAS

CIZOTO, Sonolise Auxiliadora; DIÉGUES, Carla Regina Mota Afonso; PINTO,


Rosangela de Oliveira. Homem, Cultura e Sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016.

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