Sie sind auf Seite 1von 4

Curso: Ciências Sociais

Disciplina: Antropologia II
Período: 2° segundo 2018/2
Professora: Dra. Fabiana Jordão Martinez
Aluno: Antonio Domingos Dias

Antropólogos e Antropologia
KUPER, Adam

Catalão
Setembro - 2018
I – Malinowski
Malinowski um forte pretendente ao titulo de fundador da disciplina de
Antropologia Social na Grã-Bretanha, pois estabeleceu o seu modo distinto de
aprendizado: intenso trabalho de campo numa comunidade e exótica. Durante
os quinze anos em que Lecionou na London School of Economics, ap6s o seu
regresso das ilhas Trobriand, foi único mestre de Etnografia em todos os pais,
e virtualmente todos quantos desejavam realizar trabalho de campo de acordo
com os métodos modernos iam estagiar com ele. (p. 11).

O objeto de estudo da Antropologia foi definido com razoável clareza no


inicio do século XX, embora lhe fossem dados nomes diversos: Antropologia
Social, Antropologia Cultural ou Etnologia, Etnografia e Sociologia. Sua
essência era o estudo do homem "primitivo", ou "selvagem", ou “primevo", e
por volta do ultimo quartel do século XIX o estudo da "cultura” no sentido que
lhe foi dado por Tylor, abrangendo a organização social ja se distinguia
claramente do estudo biológico do homem, Havia, portanto, o estudo especifico
relacionado com a “cultura primitiva". (p. 12).

Os etnólogos inclinavam para o difusionismo. As culturas consistiam em


miscelâneas de traços, tomados de outras, em que os traços superiores se
deslocam de um centro para fora, como as ondas produzidas pela a pedra que
se lança num lago, paro citarmos uma analogia favorita dos autores
difusionistas. (p. 13).

A influência reciproca dos vários aspectos de uma instituição, o estudo


do mecanismo social e psicológico no qual a instituição se baseia, constitui um
tipo de investigações teóricas que, ate ao presente, só se praticaram de um
modo conjetural. Mas arrisco-me a predizer que mais cedo ou mais tarde
adquirirão certa personalidade própria. (p. 14).

A exigência de trabalho profissional de campo foi à força


motivadora subjacente na expedição de Cambridge ao Estreito de Torres, em
1898-9, organizada por Haddon e incluindo Rivers, Seligman e Mayer. Apesar
desse inicio em tom empresarial e da avidez geral par mais expedições, o
seguimento não foi particularmente impressionante. (p. 15).

Os antropólogos devem concentrar-se nos processos que "podem ser,


observados em comunidades da Idade da Pedra atualmente existentes a fim de
proporcionarem uma base solida ao trabalho de reconstituição. Desde que
tenha entendido de que modo a cultura satisfaz as necessidades do homem, o
antropólogo esta apto a dizer algo sobre a evolução gradual das instituições em
resposta a crescente complexidade das sociedades derivadas. (p. 20).

Malinowski encontrou-se como desejo britânico de proporcionar apoio a


mais trabalhos etnográficos. Em 1912, Sehgman, que passara a ser o seu

2
patrono, pediu ao diretor da. L.S.E. A concessão de uma pequena balsa que
permitisse a Malinowski efetuar pesquisas durante quatro meses, entre as
tribos árabes do Sudão. Sendo este pedido não atendido. (p. 23).

A finalidade desta era compor uma serie de cartas sinópticas, nas quais
se registrava a gama de costumes associados a determinadas atividades. A
carta resumia os elementos dessa atividade e, simultaneamente, indicava a
conexão entre os seus aspectos. Os dados incluídos provinham das opiniões e
descrições oferecidas pelas pessoas, assim como da observação de casas
reais. (p. 27).

Considero, pois de suma importância, na atual conjuntura, que algum


antropólogo empreenda o trabalho suplementar de mostrar como, ate mesmo
quando e onde o regime consuetudinário reina absoluto, o individuo se adapta
constantemente as suas injunções, o melhor dito adapta essas injunções aos
seus propósitos pessoais, com discriminarão mais ou menos deliberada e
inteligente. A imobilidade do costume creio eu, é predominantemente o efeito a
distância. (p. 29).

Apesar da conclusão do seu trabalho de campo e do fim da guerra, o


regresso de Malinowski a London School of Economics foi retardado, primeiro
pelo seu casamento com a filha de um professor australiano e, depois, pela sua
saúde precária. Em 1920 e de novo em 1922, ele deu aulas na L.S.E. Durante
o período letivo de verão, e em 1923 foi reconhecido como professor de
Antropologia Social pela Universidade de Londres. Em 1924, assumiu o cargo
de Leiter na L.S.E. (p. 30).

Malinowski recrutava gente de toda a parte para assistir os seus


seminários e, talvez, para ser convertida; e aqueles estudantes que se lhe
dedicavam logo se convertiam em parte integrante do seu mundo Um
estudante chinês observou certa vez: "Malinowski e como um professo oriental:
e o pai de seus alunos. Leva-nos para sua casa; mandamos fazer recados para
ele; por vezes, ate cozinhar para ele. E nos gostamos de fazer-lhe essas
coisas". (p. 33).

Por palavras ligeiramente diferentes, Malinowski estava sempre


preocupado em expor a sua etnografia a fim de marcar pontos decisivos contra
o que ele considerava serem concepções errôneas acerca do "primitivo"
geralmente aceitas ou talvez meramente populares, mas, de qualquer forma
perigosas. O Homem Trobriandês era frequentemente colocado num contexto
institucional complexo, mas, com maior frequência, era chamado a desfilar para
contestar, graças a sua realidade d carne e osso, alguma teoria acadêmica.
(p. 37).

Esse senso de cultura como um todo que abrangia um jogo de


ferramentas levou-o a formular os seus outros axiomas. As crenças, ainda que

3
magicas tivessem de conter um núcleo utilitário; quanto ao mais cumpria
funções psicológicas. As regras e alguns ritos mágicos e religiosos serviam
para assegurar um mínimo de cooperação necessária e para fornecer um plano
que orientasse a realização de uma tarefa, mas a cooperação não era um fim
em si. (p.38).

Tanto em seus escritos sobre magia, ciência e religião como em meus


escritos sobre a família, a ênfase de Malinowski recaiu totalmente sobe o
individuo e suas metas. As vantagens dessa ênfase eram grandes, mas o
preço foi o seu fracasso em tratar as crenças ou o parentesco como sistemas
em si mesmos. Como foi mostrado por outros autores, o sistema de crenças e
de ritual formam, de fato, todos integrados (voltando a retórica de Malinowski
contra ele) não poderia ser compreendidos simplesmente se separando os
elementos e mostrando-se que tinham uma função. (p. 41).

A um nível teórico, e certo, ele não estava preocupado com os


problemas da Historia, exceto sob a capa de difusionismo ou evolucionismo.
Contudo, os seus anos subsequentes em Londres viram no engajar-se cada
vez mais nas questões politicas dos países coloniais, e boa parte de seus
escritos no final da década de 1920 e começo de 1930 ocupou-se do que
Malinowski chamou “a mudança cultural”. (p. 44).

O estudo de sociedades heterogêneas, a descrição e analise dos


processos de mudança que nelas ocorrem, e uma tarefa difícil e complexa. A
tentativa de simplifica-la, considerando o processo como um se em que duas
ou mais "culturas" interatuam (método este sugerido por Malinowski), é
simplesmente um meio de fugir a realidade. (p. 46).

Além disso, a sua teoria de mudança cultural era um pouco satisfaria


que o impulso que ele deu ao estudo das realidades coloniais foi gravemente
prejudicado. Malinowski poderia ter revolucionado a concepção do antropólogo
social britânico do que era o seu objeto de estudo apropriado, mas essa
mudança radical de paradigma não foi consumada. (p. 47).

Malinowski o primeiro a mostrar o caminho em que o principio de


reciprocidade poderia servir para vincular o individuo, em seus próprios
interesses, a comunidade. Argonauts of the Western Pacific explorou a
dinâmica de um sistema de trocas cerimoniais, e estimulou a analise de Mauss
em The Gift, a qual, por seu turno, proporcionou a inspiração central de Lévi-
Strauss. (p. 48).

Das könnte Ihnen auch gefallen