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Em 2009, Roger ingressou como sócio da sociedade ABC Ltda.

Por possuir outro


emprego, Roger preferiu não participar da administração da sociedade.

Em janeiro de 2017, o Município de Chapecó, ao verificar que a empresa deixou de


pagar o IPTU lançado nos anos de 2009 a 2011, referente ao imóvel próprio em que
tem sede, inscreveu a sociedade em dívida ativa e ajuizou execução fiscal em face
desta, visando à cobrança do IPTU e dos acréscimos legais cabíveis.

Após a citação da pessoa jurídica, que não apresentou defesa e não garantiu a
execução, a Fazenda Municipal solicitou a inclusão de Roger no polo passivo da
execução fiscal, em razão de sua participação societária na executada, o que foi
deferido pelo Juiz.

Roger, citado há 15 dias, procura um advogado e explica que passa por grave situação
financeira e que não poderá garantir a execução, além de não possuir qualquer bem
passível de penhora.

Ao analisar a documentação trazida por Roger, o advogado verifica que há prova


documental inequívoca de seu direito. Assim, como advogado de Roger, elabore a
peça adequada à defesa de seu cliente nos próprios autos da execução fiscal.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE


CHAPECÓ/SC

(espaço de 5 linhas)

Execução Fiscal nº ...

Roger, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade RG nº


..., devidamente inscrito no CPF/MF sob o nº ..., residente e domiciliado na ..., bairro,
cidade, Estado, por meio de seu advogado, que esta subscreve (instrumento de
mandato incluso), com escritório na ..., bairro, cidade, Estado, onde receberá as
devidas intimações, nos termos do artigo 106, I, do Código de Processo Civil, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, XXXIV, “a” e
XXXV, da Constituição Federal, arguir EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE, em face da
Municipalidade de Chapecó/SC, pessoa jurídica de direito publico interno, já
devidamente qualificada, por meio de seu procurador, pelos motivos de fato e de
direito a seguir aduzidos:

I – DOS FATOS

O autor, no ano de 2009, ingressou como sócio da sociedade ABC Ltda, contudo optou
por não participar da administração da sociedade.
O Município de Chapecó, e, janeiro/2017, ao verificar que a empresa deixou de pagar o
IPTU lançado nos anos de 2009 a 2011, referente ao imóvel próprio em que tem sede,
inscreveu a sociedade em dívida ativa e ajuizou execução fiscal em face desta, visando
à cobrança do IPTU e dos acréscimos legais cabíveis.

Após citar a pessoa jurídica, e esta não ter apresentado defesa, bem não ter garantido
a execução, o Autor foi incluso no polo passivo da execução fiscal.

Contudo, Roger passa por grave situação financeira e não possui condições de garantir
a execução, além de não possuir qualquer bem passível de penhora.

II – DO DIREITO

a. Do cabimento da Exceção de Pré-Executividade

Nos termos da Súmula 393 do STJ, a Exceção de Pré-Executividade é admissível na


Execução Fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício, que não demandem
dilação probatória. Vê-se, claramente, que a situação fática, enseja o cabimento dessa
petição, motivo este que o Excipiente, requer que esta seja recebida e processada.

a. Do Direito propriamente dito

Conforme os fatos supracitados, o autor não deve constar no pólo passivo da


cobrança, posto que não está dentre os responsáveis relacionados no artigo 135, I,
II e III, do Código Tributário Nacional. O requerente trata-se de mero sócio-cotista,
que não exerce nenhuma função de gerência e/ou direção. Além disso, o mero
inadimplemento não causaria por si só a responsabilidade tributária, vide Súmula
430 do STJ.

Ademais, fundamental salientar, que o crédito tributário está prescrito, posto que
o ajuizamento da execução fiscal, bem como a citação, ocorreram após
transcorridos cinco anos da constituição definitiva do crédito tributário, que, por
sua vez, ocorreu de 2009 a 2011. Portanto, trata-se de causa extintiva do crédito
tributário, conforme artigo 156, V, Código Tributário Nacional.

a. Da Concessão do Efeito Suspensivo

Conforme estabelece o artigo 297 do Código de Processo Civil, poderá o juiz


determinar as medidas provisórias que julgar adequadas, quando houver fundado
receio de que uma parte, antes do julgamento da lide cause ao direito da outra,
lesão grave ou de difícil reparação. É cediço que o prosseguimento da Execução
Fiscal baseada em nulidade absoluta acarretará enormes prejuízos ao Excipiente
podendo, inclusive, pelo não pagamento, ter seus bens contristados judicialmente.
Outrossim, o autor não possui bens passíveis de penhora, devendo ser suspensa a
execução, conforme preleciona o artigo 921, III , do Código de Processo Civil.

Destarte, pelos motivos apresentados, requer a concessão do efeito suspensivo,


até a decisão final, por medida de inteira justiça.

III – DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer à Vossa Excelência:

a. Que a presente Exceção de Pré-Executividade seja recebida, concedendo o


efeito suspensivo imediato à Execução Fiscal nº ..., nos termos do artigos 297 e
921, III, ambos do Código de Processo Civil, até a decisão final;
b. A procedência do pedido para fins de anular o processo executivo, nos termos
do artigo 156, V, e artigo 135, ambos do Código Tributário Nacional, bem como
a Súmula 430 do STJ, com a consequente exclusão do executado da CDA;
c. A exclusão do Excipiente do pólo passivo da Execução Fiscal;
d. A intimação da Excepta para que apresente as razões de estilo, nos termos da
lei;
e. A condenação da Excepta ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, conforme o artigos 82, § 2º, 85 do CPC;
f. Informa não ter interesse na realização da audiência de conciliação e mediação,
de acordo com o artigo 319, VII, do CPC, sendo a Excepta intimada para
comparecer ao ato.

Termos em que,

pede deferimento.

Local e data

Advogado

OAB/... nº ...

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