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Nas infrações graves, ainda não se encontrou outro meio eficaz que possa
substituir a pena privativa de liberdade.
A) Prestação Pecuniária;
A) De ordem objetiva:
B.1 – Não ser o réu reincidente em crime doloso. Se entre a extinção da pena
do crime doloso anterior a prática do novo delito doloso tiverem decorridos mais de 05
(cinco) anos, o condenado fará jus a substituição.(prescrição quinquenal ou período
depurador).
- No que diz respeito ao crime de consumo de drogas, art. 28, da Lei 11.343/06,
o tempo de cumprimento será de 05 a 10 meses, sendo que, neste caso não tem a
natureza de pena substitutiva a pena privativa de liberdade, afastando, pois, as
disposições do art. 55, do CP.
- quando não há vítima da infração penal, poderá ser dirigida as entidades acima
referidas.
Obs: Não há necessidade de ter havido dano material, podendo ser aplicada na
hipótese de dano moral (art. 5º V e X da C.F)
Obs: o art. 17, da \lei 11.340 (Lei Maria da Penha) vedou a substituição da
pena privativa de liberdade por cestas básicas ou outras de prestação pecuniárias.
A perda de bens e valores visa impedir que o Réu obtenha qualquer benefício
em razão da prática do crime. Deve-se distinguir o confisco-efeito da
condenação do confisco-pena: o primeiro se refere a instrumentos e produtos
do crime (art. 91, II, a e b), enquanto o segundo relaciona-se com o patrimônio
do condenado, que perderá seus bens legítimos, que integram seu patrimônio
lícito.
Quando a lei fala que a perda de bens e valores não pode ultrapassar o limite
do montante do proveito do crime, gera uma sensação de impunidade, posto
que é preferível o agente correr o risco, praticando infrações penais que lhe
possam trazer muita lucratividade, pois que, se sua ação for descoberta, poderá a
Justiça Penal tão-somente compeli-lo a restituir aquilo que por ele fora havido
indevidamente.
O art. 5º, XLV, da CF, embora assevere que nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, ressalva a possibilidade de a obrigação de reparar o dano e a
decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio
transferido. A pena de prestação pecuniária também se inclui nessa exceção.
Deve, em regra, ter a mesma duração (CP., art.55) da pena privativa de liberdade
cominada (ex: pena de 9 meses de detenção = 9 meses de prestação de serviços à
comunidade), a regra é que o condenado trabalhe uma hora por dia. Contudo, se
a pena substituída for superior a 1 ano, poderá o condenado cumprir a pena
de prestação em menos tempo, nunca inferior à metade da pena privativa
de liberdade fixada. Isto é, quando a pena substituída for superior a 1 ano, o
agente pode trabalhar mais de 1 hora por dia, para cumprir a pena em menos
tempo, nunca inferior à metade do tempo da pena fixada. (art. 46, § 4º)
Obs: as duas espécies supra serão aplicadas a todo crime cometido no exercício
de profissão, atividade, ofício, cargo ou função, sempre que houver violação dos
deveres que lhe são inerentes (art. 56, do CP)
O CTB cominou no preceito secundário dos arts. 302 e 303, a pena de suspensão
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículos
automotor, cuja aplicação deverá ser cumulativa com a pena privativa de
liberdade.
Pela sua natureza, deve ser aplicada apenas aos delitos relacionados ao mau uso
do direito interditado.
11.5) LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA (art. 48) v. art. 151, parag. Único.
Consiste na obrigação de permanecer, aos fins-de-semana, por 05 (cinco) horas
diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado, no qual serão
ministrados cursos e tarefas educativas. É autêntica restrição de liberdade.
Tais penas podem ser convertidas em privativas de liberdade pelo tempo restante
(faz-se a detração), respeitado o saldo mínimo de 30 dias de detenção ou de
reclusão (art. 44, §4o, in fine).