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Introdução
Catuinhos da Semiótica literária
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~ 1 mo como um outro,
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e o inscreve num longo diá logo com as textos literários e, a partir daí, propor prolongamentos e
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ciências da linguagem, principalmente com a pragmá tica lin-



discussões críticas para um estudo da literatura centrado,
guística e a semi ótica narrativa e textual.17 segundo nosso postulado inicial, na realidade textual e dis-
Esta contextualiza ção da semiótica, no seio das disci- cursiva. Esta inicia çã o está portanto inserida num campo
plinas que a inspiraram ou que ela acompanhou , deve ser de especialidade: a literatura. Isso n ã o deve ocultar a am-
entendida como um simples balizamento. Trata-se apenas plitude muito major dos dom ínios de investigação da se-
de mostrar aqui como, aqu é m de toda a singularidade teó- miótica: de um lado , a teoria da linguagem e sua incessan-
rica e metodol ógica que lhe é peculiar entre as ciê ncias da te busca epistemol ógica; de outro , os universos do discur-
linguagem , a semiótica é um produto interdisciplinar. Um so, verbais ou n ã o verbais ( notadamente visuais ) , dos quais
discurso “com voca çã o científica ” sobre o sentido tem ne- h á an á lises feitas por semioticistas de diversas especialida-
cessariamente liga çã o com a linguagem que o estrutura, _ des. A bibliografia proposta no final do volume apresenta
com as produ ções significantes e transculturais das socieda- esses trabalhos em toda sua variedade.
des que o modelam e com os postulados epistemológicos ,
Nosso m étodo consiste pois, inicialmente, em nos
que fundamentam as condições de sua análise. De resto , atermos ao texto propriamente dito, em reconhecer sua au-
essa contextualiza çã o visa também a sugerir aberturas para tonomia relativa de objeto significante. Ele considera o tex-
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numerosos textos que, embora não fazendo parte direta- to como um “ todo de significação” que produz em si mes-
mente do dom ínio da aná lise literá ria, sã o passíveis de es- - mo, ao menos parcialmente, as condições contextuais de sua
clarecer-lhe o m étodo e a pr á tica. leitura. Uma das propriedades sempre reconhecidas no tex-
to dito “literá rio” é que, diferentemente do conto oral, do ar-
tigo de imprensa ou outras formas de discurso, ele incorpora
14. RICCEUR, Paul. Ré flexion fatie. Autobiographie intellectuelle . Paris:
Éd. Esprit, 1995. p . 30.
seu contexto e contém em si mesmo o seu “código semâ nti-
15. Id., Tempo e narrativa .. Tradu çã o de Constança Marcondes Cesar.
co”: ele integra assim, atualizado por seu leitor e indepen-
Campinas: Papirus, 1994. t. II dente das intenções de seu autor , as condições suficientes
16. Id., O si mesmo como um outro . Tradu çã o de Lucy Moreira César. para sua legibilidade. P. Ricceur escreve: “Na medida em
* Campinas: Papirus, 1991. que o sentido de um texto se tomou autónomo em relação à
17. P. Ricceur manteve regularmente um debate com A. J . Greimas, so- intenção subjetiva de seu autor, a questão essencial não é
bre os problemas da narrativa e da paixão. O texto da discussão sobre as mais encontrar, por trás do texto, a intenção perdida, mas
paixões foi publicado por A. Hénault, no final de sua obra Le pouvoir •

comme passion. Paris: PUF, 1995. (Formes sémiotiques). desdobrar, de certo modo diante do texto, o 'mundo' que ele

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